Hidráulica e Pneumática I

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  • HIDRULICA E PNEUMTICA ICelso Evangelista

  • EMENTA

    1- Mquinas hidrulicas

    2- Bombas

    3- Hidrulica ou oleohidrulica

    4- Eletrohidrulica

  • Bibliografia para Bombas:

    CARVALHO, Djalma Francisco. Instalaes elevatrias. Bombas. 3.ed. Contagem/MG: Fundao Mariana Resende Costa, 1984. 353p.MATTOS, Edson Ezequiel De; FALCO, Reinaldo De. Bombas industriais. Editora Tcnica Ltda, Rio de Janeiro: 1989. 474p.

  • Avaliao

    Subjetiva

    Objetiva

  • MQUINAS HIDRULICAS

  • 1.0- Mquina Hidrulica:

    todo equipamento mecnico que recebe ou fornece energia aos lquidos.

  • 1.1- Classificao geral das mquinas hidrulicas: Geratrizes ou operatrizes

    Motrizes

    Mistas

  • Mquinas Hidrulicas Geratrizes:

    So mquinas que convertem energia mecnica fornecida por um motor em energia hidrulica. Exemplos: todas as bombas

  • Mquinas Hidrulicas Motrizes:So mquinas que convertem a energia hidrulica advinda de um reservatrio elevado ou da energia de rios em energia mecnica (potncia mecnica) e esta em energia eltrica.

    So empregadas para o acionamento de outras mquinas, tais como geradores, moinhos e engenhos de serra.

  • Turbinas hidrulicas:

  • Mquinas Hidrulicas Mistas:So mquinas que transformam a energia hidrulica que recebem para o seu funcionamento, em outra modalidade de energia hidrulica. Ex.: Carneiro hidrulico

  • BOMBAS

  • 2.0- Bombas hidrulicas:2.1- Definio:

    So mquinas hidrulicas geratrizes ou operatrizes que conferem energia ao lquido com a finalidade de transport-lo de um ponto ao outro.

    Recebem energia de um motor e transferem parte desta ao fluido sob a forma de energia cintica e de presso.

  • 2.2- Classificao geral das bombas hidrulicas:

    a) Turbobombas

    b) Bombas volumtricas ou de deslocamento positivo

  • Princpio de funcionamento de uma bomba centrfuga:

    - Fora centrfuga

  • Princpio de funcionamento de uma bomba axial: - Fora de sustentao

  • b) Bombas volumtricas: - Possuem cmaras, que pela ao do rgo propulsor, variam de volume, provocando alteraes na PRESSO, responsvel pela aspirao e o recalque do lquido.

    Obedecem a equao:

    P1 V1 = P2 V2 = cte

  • 2.3- Componentes de uma turbobomba:

  • 1) ROTOR:

    - uma roda dotada de ps ou palhetas que gira ao ser acionada pelo motor, tendo a finalidade de succionar o lquido (depresso) na sua parte central e recalc-lo (sobrepresso) na sua periferia.

  • Tipos de rotores:a) ROTOR FECHADO:

    - Usado para o bombeamento de lquidos limpos e de baixa viscosidade.

  • Olhal de sucoDisco dianteiroPalhetasDisco traseiro

  • b) ROTOR SEMI-ABERTO:

    - Usado para o bombeamento de fluidos pastosos ou com slidos em suspenso.

  • Disco traseiroPalhetas

  • c) ROTOR ABERTO:

    - Usado para o bombeamento de lquidos com abrasivos.

  • PalhetasCubo

  • Fechado Semi-aberto AbertoTipos de rotores:

  • Fechado Semi-aberto Aberto

  • SENTIDO DE ROTAO DE UM ROTOR:

  • 2)DIFUSOR:

    - um canal de seo transversal crescente, que envolve o rotor.

    - Tem por funo coletar o lquido que expelido pelo rotor e direcion-lo tubulao de descarga.

    - Transforma parte da energia cintica em energia de presso necessria ao bombeamento.

  • Tipos de difusores:a) DIFUSOR DE CAIXA ESPIRAL OU VOLUTA - De simples voluta

    - De dupla voluta

  • SIMPLES VOLUTA:

    - Com esse tipo de difusor, quando se opera fora da vazo de projeto, aparece um esforo radial que transmitido ao eixo, e, consequentemente, aos mancais e ao sistema de selagem.

  • - empregada quando o dimetro do rotor e a altura manomtrica so muito grandes.- A caixa espiral de dupla voluta possui uma parede divisria, que divide o canal em duas partes, igualando as presses e eliminando a fora radial sobre o rotor.

    DUPLA VOLUTA:

  • Distribuio de presso:

  • DIFUSOR DE PS DIRETRIZES:

    - Nas bombas de simples estgio (um s rotor) tem como funes transformar energia cintica em presso e evitar que o lquido se choque perpendicularmente parte interna da carcaa, quando expelido pelo rotor;

    - Quando usados nas bombas de mltiplos estgios (mais de um rotor), encaminham o lquido de um rotor para o outro a baixas velocidades com o mnimo de perdas de energia.

  • BOMBAS DE MLTIPLOS ESTGIOSDifusor Diafragma

  • Inconvenientes:- A transferncia do lquido das ps do rotor para as do difusor s sem choque quando a bomba opera com a vazo de projeto.

    - O campo de emprego da bomba reduzido, pois a reduo do dimetro do rotor por torneamento no pode exceder a 10%, pois as perdas hidrulicas (recirculaes internas entre o rotor e o difusor) so muito altas.

  • DIFUSOR TRONCO-CNICO:

  • 3) EIXO:

    - Suportar o rotor;

    - Transmitir potncia do motor.

  • 4) LUVA DE EIXO: Tem a funo de proteger o eixo da ao corrosiva do lquido bombeado.

    - Quando aplicadas em bombas de mltiplos estgios, tm a funo de fazer o espaamento correto entre os vrios rotores. Neste caso, so chamadas de luvas espaadoras ou distanciadoras.

  • 5) ANIS DE DESGASTE:

    - So anis ou juntas metlicas de vedao utilizadas na carcaa e/ou no rotor.

    - Evitam o desgaste do rotor e/ou da carcaa.

  • 6) CAIXA DE GAXETAS:

    - Cavidade que envolve o eixo no prolongamento traseiro do interior da bomba, cuja funo alojar as GAXETAS ou o SELO MECNICO.

  • 7) GAXETAS OU SELO MECNICO:

    - So elementos utilizados como vedadores do interior da bomba, que minimizam ou evitam o vazamento do lquido na regio onde o eixo penetra na carcaa e impedem a entrada de ar para dentro da bomba, quando esta tem suco positiva.

  • 8) CADEADO HIDRULICO , ANEL DE LANTERNA OU CASTANHA BIPARTIDA:

    - um perfil em H dobrado circularmente e furado radialmente que pode ser instalado entre as gaxetas para impedir a entrada de ar para o interior da bomba. Sua ao de selagem conseguida pela criao de uma coroa circular lquida ( fonte de abastecimento externa ou interna).

  • 9) SOBREPOSTA DA GAXETA:

    - Tem a funo de controlar os vazamentos na regio da caixa de gaxetas.

  • 10) FUROS DE COMPENSAO:- Os furos de compensao fazem a comunicao da cmara traseira do rotor com o seu interior, produzindo o alvio da presso a um valor quase igual presso da suco, reinante na sua parte central.

    - A desvantagem deste sistema que o retorno de lquido pelos furos de compensao se ope ao fluxo principal, gerando turbulncias.

  • 11) ROLAMENTOS:

    - Evitam o desalinhamento do eixo;

    - Absorvem os esforos axiais e radiais do conjunto rotativo.

  • 12) ACOPLAMENTO:

    - Fazem a ligao do eixo do motor com o da bomba.

    Tipos:Rgidos

    - No permitem qualquer movimento relativo entre os eixos das mquinas acionada e motora. usado em bombas verticais onde a escora suportada pelo acionador.

  • b) Flexveis:Permitem pequenos desalinhamentos entre os eixos. Contrariamente ao que se fala, no devem suportar erros de montagem.

    O desalinhamento aceitvel para absorver os desajustes da operao e no para cobrir falhas de instalao ou montagem.

    - Os eixo devem ser perfeitamente alinhados.

  • 2.4- Classificao das Turbobombas:1) Segundo a trajetria do lquido no rotor:

    a) Bombas radiais ou centrfugas:- Entrada axial - Sada radial- Uso: pequenas vazes e grandes alturas- Funcionamento: fora centrfuga

  • b) Bombas axiais:

    - Entrada axial- Sada axial- Uso: grandes vazes e pequenas alturas- Funcionamento: fora de sustentao

  • c) Bombas diagonais ou de fluxo misto:

    - Entrada axial- Sada diagonal- Uso: mdias vazes e mdias alturas- Funcionamento: foras centrfuga e de sustentao

  • 2) Segundo o nmero de bocas para aspirao:

    a) Bombas de simples suco ou unilaterais:

  • b) Bombas de dupla suco ou bilaterais:

  • - So dois rotores de simples suco justapostos pelas costas.

    - A vazo recalcada aproximadamente duas vezes a do rotor de simples suco com as mesmas caractersticas geomtricas.

  • 3) Segundo o nmero de rotores empregados:

    a) Bomba unicelular ou de simples estgio:- Um nico rotor na carcaa.

  • b) Bomba multicelular ou de mltiplos estgios:

    - Vrios rotores na mesma carcaa fixados ao mesmo eixo.

    - O primeiro rotor aspira o lquido e encaminha aos demais para ser energizado, sendo recalcado a grandes alturas.

  • 4) Segundo o posicionamento do eixo:

    a) Horizontal:- A maioria das bombas.

  • b) Vertical:

  • 5) Segundo s presses desenvolvidas:

    a) Baixa presso: at 15 m

    b) Mdia presso: 15 a 50 m

    c) Alta presso: acima de 50 m

  • 6) Segundo o modo de se conseguir a transformao de energia cintica em presso:

    a) Bombas com difusor de caixa coletiva ou caracol:

  • b) Bombas com difusor de ps guias:

  • 2.5- Escorva de uma bomba:- a operao de enchimento do interior da bomba e da linha de suco com o lquido bombeado.

  • 2.6- Curvas caractersticas das bombas:- Quando se projeta uma bomba, deseja-se deslocar uma determinada vazo de lquido a uma certa altura manomtrica, de modo que se obtenha o mximo rendimento possvel.

    - A bomba pode recalcar vazes maiores ou menores de que aquela que foi projetada.

    - Com isso, h mudana - na presso, - potncia - e rendimento.

  • Cada bomba tem um campo ou faixa de aplicao em termos de grandezas que interferem no seu funcionamento, sendo importante delimit-lo, dentro de um intervalo de rendimentos econmicos.

    O objetivo atingido, inicialmente, atravs dos grficos de seleo, e depois, pelas curvas caractersticas da bomba.

  • Altura manomtrica da bomba:- a quantidade de energia absorvida pelo lquido ao passar pela bomba, sendo funo da rotao de acionamento, das dimenses da bomba e do seu acabamento superficial interno.

    Altura manomtrica do sistema:

    - a quantidade de energia que o lquido precisa absorver para vencer o desnvel da instalao, a diferena de presso entre os reservatrios e a perda de carga.

  • 60 m30 m3/hModelo32-200

  • - As curvas caractersticas de uma bomba retratam o comportamento de uma bomba, mostrando como interagem suas principais grandezas operacionais.

    - So obtidas em bancadas de ensaios pelos fabricantes.Altura manomtrica x Vazo

    Rendimento x Vazo

    Potncia x Vazo

    NPSH requerido x VazoPrincipais curvas:

  • 12 m2,4 m1,0 HP45 %Exemplo: Rotor 100 mm

  • Ponto operacional:- o ponto de interseo entre as curvas Hman X Q da bomba e Hman X Q do sistema.

  • NPSH (Net Positive Suction Head)NPSH disponvel: a carga energtica lquida e disponvel na instalao para permitir a suco do lquido.

    NPSH requerido: a carga energtica lquida que a bomba precisa para ser capaz de succionar o lquido.

  • Bernoulli entre O e 1: 01(PR)

  • Assim:Para perda de carga muito grande na suco, pode haver o estrangulamento da tubulao por ar, pois pode haver uma queda de presso generalizada, fazendo com que a vazo seja nula.

  • Quando o lquido entra no olhal do rotor e se encaminha para a sua periferia, h uma mudana brusca de direo do fluxo (direo axial para radial), com variao da velocidade. Os filetes juntos ao raio interno (tampa dianteira do rotor) se aceleram, causando queda de presso.

    Devido espessura das ps, o lquido forado a um desvio para contorn-las, havendo acelerao do lquido com queda de presso.

  • Em funo do nmero finito de ps, h um canal entre duas ps consecutivas. Entre a face da p que acelera o lquido e o dorso da seguinte, h uma diferena de presso, sendo a presso no lado de ataque do lquido positiva e negativa no dorso da p seguinte.

    A superposio destes efeitos, pode acarretar uma queda de presso, que se for menor que a presso de vapor do lquido, causa a sua vaporizao, sendo as bolhas carregadas para regies de maior presso (sada do rotor) onde ocorrem a recondensao e imploso.

    O fenmeno acima conhecido por CAVITAO, que ocasiona corroso no rotor e carcaa, queda de rendimento, altura manomtrica e vazo, assim como rudo e vibraes mecnicas.

  • Da expresso da altura de colocao da bomba, devemos acrescentar estas perdas internas no rotor.

  • Passando os termos que dependem das condies locais e da instalao para o primeiro membro da desigualdade e os que dependem das condies particulares da entrada da bomba para o segundo membro, vem:NPSH disponvel NPSH requerido (calculado) (curvas caractersticas)Para P1 = Pv :

  • Logo:

    NPSH disponvel: a soma algbrica de todas as grandezas que facilitam (sinal positivo) e que dificultam (sinal negativo) a suco da bomba.

    H +: bomba afogada

    Se o NPSHdisponvel NPSHrequerido a bomba no CAVITAR.

  • 2.7- Instalao de bombeamento tpica:

  • Tubulao de suco:

  • Tubulao de recalque:

  • Componentes de uma instalao de bombeamento e suas funes1) Vlvula de p e crivo:- Filtrar o lquido que entra na linha de suco (crivo).

    - Reter o lquido na tubulao, evitando perda de escorva (vlvula de reteno).

  • 2) Reduo excntrica (d> 100 mm):

  • 3) Reduo concntrica:

  • 4) Vlvula de reteno:- Sustentar o peso da coluna lquida aps a bomba.

    - Impedir o refluxo do lquido, evitando que a bomba trabalhe como turbina.

    - Com a introduo de um by-pass, possibilita a escorva automtica.

  • 5) Registro de gaveta:

    - Controlar a vazo bombeada.- Paradas e partidas.

  • 2.8.1- Partida de uma bomba centrfugaAbrir a vlvula de suco;Fechar a vlvula de descarga;Escorvar a bomba;Acionar o sistema de refrigerao dos mancais e caixa de selagem;Acionar o sistema de lubrificao;Dar partida no motor;Abrir a vlvula de descarga at a vazo desejada;Verificar vazamentos pelas gaxetas;Verificar temperatura dos mancais (< 65 C);Observar a operao do conjunto motor/bomba: rudo, vibraes, aquecimentos.

  • 2.8.2- Parada de uma bomba centrfugaFechar a vlvula de descarga;Parar o motor;Fechar o sistema de refrigerao dos mancais e da caixa de selagem;Fechar a vlvula de suco;Parar a bomba de leo.

  • 2.8- Bombas de deslocamento positivo

  • Suco:

    Descarga:

  • 2.9- Classificao da bombas de deslocamento positivo: de simples efeitoAlternativas de dupla efeito de dentes externos de engrenagens de dentes internos/gerotor de lbulos - Rotativas no balanceadas de palhetas balanceadas

    axial de pisto radial

  • - Na automao hidrulica se empregam as bombas rotativas por fornecerem vazo praticamente constante e independente da presso.

  • 2.10- Principais bombas rotativas: a) Bomba de engrenagens de dentes externos

  • b) Bomba de engrenagens de dentes internos

  • c) Bomba de excntrico interno (Gerotor)

  • d) Bomba de palhetas no balanceadas

  • e) Bomba de palhetas balanceadas

  • f) Bomba de palhetas de deslocamento varivel ou de presso compensada

  • Funcionamento:

  • g) Bomba de pistes radiais

  • Introduo Hidrulica, Oleohidrulica ou Oleodinmica

  • Bibliografia:

    PARKER TRAINNING. Tecnologia Hidrulica Industrial. Apostila M2001-1 BR. Julho, 1999. 157 p.

  • 3.1- Presso:

  • F: fora normal superfcie, N;A: rea da seo transversal, m2;P: presso, Pa.

  • Presso segundoHidrosttica gerada pelo peso que uma coluna lquida exerce sobre uma dada superfcie.Hidrodinmica gerada pelas resistncias que o lquido encontra ao se movimentar, podendo ser interna e/ou externa.

  • Converso:

  • 3.2- Transmisso de fora:

    F1F2P

  • 3.3- Transmisso de presso:

    P1P2A1A2F1F2

  • Exerccio: Um cilindro hidrulico de dupla ao est submetido, no lado do mbolo a uma presso de 140 bar. Sabendo que a relao entre a rea do mbolo e a rea da coroa circular de 2:1, calcule o valor da presso no lado da haste.P1P2A1A2

  • Exerccio:Um cilindro de dupla ao tem um pisto com 8 cm2 e recebe sobre o mesmo uma presso P1= 10.105 Pa. Sabendo que a rea anular do lado da haste de 4,2 cm2, calcule a presso neste lado.

  • 3.4- Vazo:

    a relao entre o volume escoado e o tempo transcorrido para a passagem deste volume.

    V: volume escoadot: tempo do escoamento

  • - A condio mais comum na hidrulica o escoamento atravs de tubulaes de seo circular. v: velocidade mdia A: rea da tubulao

  • Exerccio:Uma bomba utilizada para o preenchimento de um reservatrio de 10.000 l de volume. Sabendo que ela leva 6 min para ench-lo completamente, determine a vazo da bomba.

  • Exerccio:No exerccio anterior, sabendo que a velocidade recomendvel para a tubulao de descarga da bomba de 2,5 m/s, calcule o dimetro da tubulao.

  • 3.5- Equao da continuidade:

    Se o fluido incompressvel e o escoamento permanente, a vazo que passa em uma tubulao constante. Ou seja:

  • v1 A1 = v2 A2

    v2 > v1

  • Exerccio:leo escoa atravs de um duto de 50 mm de dimetro com velocidade igual a 1 m/s, sendo obrigado a passar por uma reduo cujo dimetro final de 25 mm. Calcule a velocidade no tubo de 25 mm.

  • 3.6- Esquema de um sistema hidrulico: Reservatrio, filtros, bombas, motores, acumuladores, intensificadores de presso

    Vlvulas direcionais, de vazo, de bloqueio e de presso

    Cilindros, motores hidrulicos e osciladoresSistema geradorSistema de controleAtuadores

  • 3.7- Fluidos hidrulicos:Na maioria das aplicaes so produtos destilados do petrleo.3.7.1- Funes:Transmitir pressoLubrificar as partes mveis da instalaoRefrigerarAmortecer oscilaes de pressesProteger contra a corrosoRemover impurezas

  • 3.7.2- Tipos de fluidos empregados:

    leo mineral: cumprem todos os requisitos na maioria das aplicaes Fluidos resistentes ao fogo - Fosfato de steres - Cloridratos de hidrocarbonos - gua glicis - gua em leoSintticos

  • 3.7.3- Exigncias que devem ter o lquido sob presso:

    Transmisso de presso:Determinada viscosidade;Bom comportamento com a temperatura e presso.b) Lubrificao:- Boa ao lubrificante mesmo sob severas condies de temperatura e presso.c) Resistncia ao envelhecimento: Boa resistncia qumica ao oxignio; No deve engrossar, decompor-se nem formar sedimentos.

  • d) No deve existir formao de espumas: Envelhecimento Compressibilidadee) Capacidade de drenar guaCalor especfico altoQuimicamente neutroNo prejudicar a sade do homemElevado ponto de inflamao

  • 3.7.4- Propriedades do leo Mineral:

    Viscosidade:- a resistncia interna, intermolecular, oferecida pelo leo para escoar.Evita o contato metal-metal e efetua a formao de uma fina camada de lubrificante, evitando desgastes. Maior viscosidade: maior dificuldade na suco das bombas (cavitao); maior perda de carga; reao retardada nos acionamentos; dificuldade de eliminao de bolhas de ar; pequenos vazamentos.

  • Menor viscosidade: - maior desgaste, diminuio da ao lubrificante melhor facilidade ao escoamento maior vazamento boa resposta aos acionamentosb) Viscosidade cinemtica:- Pela ASTM (American Society for Testing Materials) dada em SSU (Segund Saybolt Universal)

    - A DIN e a ISO especificam em mm2/s e uma temperatura de 40 C.

  • Limites de viscosidade cinemtica para os leos hidrulicos: 15 a 100 mm2/s

    c) ndice de viscosidade: Estabelece a variao da viscosidade do leo com a temperatura. Alto IV: pouca variao da viscosidade com a temperatura. Baixo IV: grande variao.

    IV mnimo recomendvel: 95

  • d) Anti-emulsificao: a capacidade que o leo tem de separar-se da gua, que pode entrar no circuito por: Condensao Vazamentos em trocadores de calorProblemas da gua no circuito: diminui a capacidade de lubrificao, aumentando os desgastes (altera a viscosidade);

    diminui a proteo contra a corroso.

  • e) Nmero de neutralizao:

    a medida de acidez do leo, que causa: corroso nos metais ataque aos elementos de vedaesf) Ponto de anilina: a temperatura na qual o leo e a anilina, em soluo bifsica, assumem uma s cor, formando uma nica soluo.PA baixo: borrachas macias e de fcil dissoluo (ao solvente sobre as borrachas). PA altos: borrachas duras e quebradias.

    Valor de referncia: 93,3 C

  • 3.7.5- Aditivos:- Melhoram ou adicionam caractersticas especiais aos leos.a) Antioxidante: Oxidao: reao entre o oxignio e o leo, que produz cido e borra. Catalizadores da oxidao: impurezas e temperaturas altas.b) Antiespumante: Falta de vedao nas unies; Falta de leo no reservatrio; Turbulncia no leo de retorno.

  • c) Antidesgastante:- Diminuem o desgaste em bombas, motores e outros equipamentos, quando operam em condies adversas.

    d) Detergentes: No so recomendados, pois dissolvem e mantm as impurezas dispersas no leo, dificultando sua eliminao por filtros, magnetos e por gravidade.

  • 3.7.6- Classificao dos leos hidrulicos minerais segundo a DIN 51.524 e 51.525:H, H-L e H-L-P mais numeral representativo da viscosidade cinemticaH: leo mineral resistente ao envelhecimento, sem aditivos

    L: substncia ativa para aumentar a proteo contra corroso e/ou envelhecimento

    P: substncia ativa para diminuir o desgaste e/ou aumentar a capacidade de carga (extrema presso)

  • H: instalaes sem exigncia especfica de presso do leo H-L: instalaes que operam sob altas condies trmicas e devido a entrada de gua, podem desenvolver corroso H-L-P: instalaes onde est presente altas temperaturas, a gua pode causar corroso e cujas bombas e motores exigem proteo contra desgasteAplicaes dos leos minerais:

  • 3.7.7- Uso dos leos Resistentes ao Fogo:

    So empregados em situaes de perigo ou incndio por fuga ou rompimento de duto, entrando em contato com partes mecnicas quentes ou eltricas: Minerao Mquinas de fundio Prensas de forja Sistemas de regulagem de turbinas eltricas Aviao Plantas siderrgicas e em laminadores

  • Caractersticas especiais dos leos resistentes ao fogo: Aumento do desgaste quando usado base aquosa. Elevado custo. Ataque a pinturas (reservatrios), vedaes, metais, isolantes trmicos e eltricos. Reduo da viscosidade em uso normal. Separao da base aquosa atravs de partes mveis dos componentes do sistema. Prejuzo ao meio ambiente, pois so compostos por substncias txicas no degradveis.

  • 3.8- Grupo de Acionamento: Composio:BombaAcoplamento mecnicoMotorReservatrioVlvula de alvio de pressoFiltroManmetro

  • 3.9- Bombas: So equipamentos que recebem energia mecnica de um motor e transferem parte desta energia ao lquido sob a forma de energia hidrulica, com o objetivo de transport-lo de um lugar a outro.

    As bombas empregadas na oleohidrulica so do tipo de deslocamento positivo, pois a vazo se mantem constante independente das presses desenvolvidas pelo sistema.

  • Curva P X Q de uma bomba de deslocamento positivo

  • 3.10- ReservatrioSucoChicanaRetornoIndicador de nvelDuto de retornoRespiroBocal de enchimentoBombaMagnetoPs elevados

  • 3.11- Filtro

  • Localizao do filtro:Tela com 74-150 mcrons3-238 mcronsSuco:

  • 3-40 mcrons5-40 mcrons Presso: Retorno:

  • 3.12- Mangueiras e conexes

  • Partes de uma mangueiras:

    Tubo interno ou alma da mangueira;Reforo ou carcaa;Cobertura ou capa.

  • Conexes para mangueiras:Tipos:a) Reusveis- Por interferncia - Por capa roscvelSem descascar a extremidadeDescascando a extremidade

  • b) Conexes permanentes:

  • 3.13- Vlvula limitadora de presso direta:

  • 3.14- Vlvula limitadora de presso servopilotada:

  • 3.15- Atuadores hidrulicos: de simples ao Cilindros de dupla ao

    - Motores

  • Cilindros de simples ao com retorno por mola:

  • Cilindros de simples ao com retorno pelo peso da haste:

  • Cilindros de dupla ao:Cilindros de dupla ao com amortecimento regulvel nos fins-de-curso:

  • 1- Fundo 2- Tubo3- Cabeote4- mbolo5- Haste6- Bucha guia7- Tampa de fundo8- Cmara do mbolo9- Cmara da haste10- Vedaes

  • Cilindros de dupla ao com amortecimento regulvel nos fins-de-curso e mbolo magntico:

  • Cilindro de haste passante:

  • Oscilador de palheta ou cilindro de aleta giratria:

  • 3.16. Vlvulas:

    Tipos:

    Direcionais:BloqueioFluxoPressoFechamento

  • 3.17- Vlvulas de controle direcionais:

  • Caracterizao ou identificao:

    NA Nmero de vias / Nmero de posies VIAS NF

    Representao das vias: Setas (ligaes):

    Ts (bloqueio): Representao das posies:

    Quadrados:

  • Observaes:

    a) Quando uma vlvula tiver 2 posies, o quadrado da direita representar a posio de repouso e o da esquerda a posio de acionamento.

    b) Quando uma vlvula tiver 3 posies, o quadrado central representar a posio de repouso, o da esquerda a posio de avano do cilindro e o da direita a posio de retorno do cilindro.

    c) Vlvulas de 3/2 vias: cilindros de simples ao, motores unidirecionais e comandar outras vlvulas.

    d) Vlvulas de 4/2 e 5/2 via: cilindros de dupla ao e motores bidirecionais.

  • Simbologia das vlvulas direcionais:AcionadorDesacionador

  • Tipos de acionamentos nas vlvulas direcionais:

  • Tipos de acionamentos nas vlvulas direcionais:

  • Posicionamento do acionamento:

  • Identificao das vias de uma vlvula direcional:

    NormaViasDIN 24300ISO 1219PressoP1UtilizaesA, B, C, D2, 4, 6EscapesR, S, T3, 5, 7PilotagemZ, Y, X12, 14, 16

  • Tipos construtivos: Corredia AssentoUsada at 300 barUsada acima 300 bar

  • 3.17.1- Vlvula de 2/2 vias:

  • 3.17.2- Vlvula de 3/2 vias:

  • 3.17.3- Vlvula de 4/2 vias:

  • 3.17.4- Vlvula de 5/2 vias:

  • 3.17.5- Vlvula de 4/3 vias centro tandem:

  • 3.18- Vlvulas de bloqueio:3.18.1- Reteno simples:

  • 3.18.2- Reteno hidraulicamente pilotada:

  • 3.19- Vlvulas reguladoras de fluxo:3.19.1- Reguladoras de fluxo bidirecional:

  • 3.19.2Vlvula reguladora de fluxo unidirecional:

  • Reguladoras de fluxo Unidirecional:

  • 3.19.3- Reguladoras de fluxo de 2 vias (tipo A):

  • 3.19.4- Reguladoras de fluxo de 2 vias (tipo B):

  • 3.20- Reguladoras presso :3.20.1- Reguladoras presso de 2 vias

  • 3.20.2- Reguladoras presso de 3 vias

  • 3.21- Acumulador:

  • 12. Cadeia de comando:

  • 15. Movimentos sequenciais:a) Sequncia algbrica+ : avano do cilindro: recuo do cilindro( ) : movimentos simultneosEx.: A+ B+ A- B- A+ (B+ A-) B-b)Diagrama trajeto-passo

  • Introduo Eletrohidrulica

  • Elementos de Introduo de Sinal Eltrico

  • Introduo EletrohidrulicaBoto Liso Tipo PulsadorBoto Pulsador Tipo Cogumelo

  • Boto Giratrio ContrrioBoto tipo Cogumelo com Trava (Boto de Emergncia)Introduo Eletrohidrulica

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  • Chave Fim de Curso Tipo RoleteChave Fim de Curso Tipo GatilhoIntroduo Eletrohidrulica

  • Introduo Eletrohidrulica

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  • Sensores:Introduo Eletrohidrulica

  • Sensor CapacitivoSensor IndutivoSensor Optico por Barreira FotoeltricaIntroduo Eletrohidrulica

  • Introduo Eletrohidrulica

  • Introduo Eletrohidrulica

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  • Elementos de Processamentos de Sinais Eltricos

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  • Rel AuxiliarRel Auxiliar com Contatos ComutadoresRel Auxiliar com 3 Contatos NA e 1 NFIntroduo Eletrohidrulica

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  • Rel Temporizador com Retardo na EnergizaoIntroduo Eletrohidrulica

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  • S1S1S2S2Y1Y2Circuito 04Soluo AIntroduo Eletrohidrulica

  • S1S2Y1Y2Circuito 04Soluo BIntroduo Eletrohidrulica

  • Circuito 04Soluo CS1S2K1K1K1Y1Introduo Eletrohidrulica

  • Circuito 04Soluo DS1S2K1K1Y1K1Introduo Eletrohidrulica

    ***Figura de uma bomba centrfuga em corte

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