HIDROLOGIAv11
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HIDROLOGIA
Luiz Alberto Arend Filho
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SNTESE DO CURSO
Introduo Precipitao Escoamento Superficial Infiltrao Evaporao e Transpirao Manipulao de dados e Medies de vazo Noes de Probabilidade e Estatstica Modelos Hidrolgicos
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Bibliografia utilizada
Hidrologia bsica, Nelson L. de Souza Pintoet al.
Notas de aula do professor Paulo Renato Curso ministrado pelo professor Tucci aos
recm contratados pela ANA.
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Bibliografia Recomendada
Hidrologia bsica, Nelson L. de Souza Pintoet al.
Hidrologia Cincia e Aplicao, Carlos E.M. Tucci
Hidrologia Aplicada, Swami Marconde
Villela
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INTRODUO
Hidrologia
Aplicaes da Hidrologia
Ciclo Hidrolgico
Bacia Hidrogrfica
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HIDROLOGIA
Definio:Hidrologia a cincia que trata doestudo da gua na natureza. parteda Geografia Fsica e abrange, emespecial, propriedades, fenmenos
e distribuio da gua naatmosfera, na superfcie da Terra eno subsolo.
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APLICAES DAHIDROLOGIA
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Planejamento e gerenciamento
da bacia hidrogrfica o desenvolvimento das principais
bacias quanto ao planejamento econtrole do uso dos recursos naturaisrequer uma ao pblica e privadacoordenada;
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guas Urbanas
Atualmente cerca de 80% dapopulao do Brasil ocupa oespao urbano. Enchentes,
produo de sedimentos equalidade da gua so problemassrios encontrados em grande
parte das cidades brasileiras;
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Energia
a produo de energia hidreltricarepresenta 92% de toda a energia produzida
no pas. O potencial hidreltrico aindaexistente significativo. Esta energiadepende da disponibilidade de gua, da sua
regularizao por obras hidrulicas e oimpacto das mesmas sobre o meioambiente;
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Uso do solo rural
a expanso das fronteiras agrcolase o intenso uso agrcola tmgerado impacto significativos na
produo de sedimentos enutrientes nas bacias rurais,resultando em perda de solo frtil eassoreamento dos rios;
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Abastecimento de gua
a disponibilidade de gua, que apesar defarta em grande parte do pas, apresenta
limitaes nas regies ridas e semi-ridasdo nordeste brasileiro. A reduo daqualidade da gua dos rios e as grandes
concentraes urbanas tm apresentadolimitaes quanto disponibilidade de guapara o abastecimento;
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Irrigao
a produo agrcola nas regies ridase semi-ridas depende essencialmente
da disponibilidade de gua. No sul,culturas como o arroz utilizamquantidade significativa de gua. O
aumento da produtividade passa peloaumento da irrigao em grande partedo pas;
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Navegao a navegao interior ainda pequena, mas com
grande potencial de transporte, principalmentenos rios Jacu, Tiet/Paran, So Francisco e na
Amaznia. A navegao pode ter um pesosignificativo no desenvolvimento nacional. Os
principais aspectos hidrolgicos so:disponibilidade hdrica para calado, previso denveis e planejamento e operao de obrashidrulicas para navegao.
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Qualidade da gua e meio
ambiente o meio ambiente aqutico
(oceanos, rios, lagos, reservatriose aqferos) sofre com a falta detratamento dos despejosdomsticos e industriais e decargas de pesticidas de usoagrcola;
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CICLO HIDROLGICO
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Representao
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Precipitao
Definio
Entende-se porprecipitaoa gua
proveniente do vapor de gua da atmosferadepositada na superfcie terrestre dequalquer forma, como chuva, granizo,
orvalho, neblina, neve ou geada.
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Escoamento Superficial
Definio:O escoamento superf icial o segmento do ciclo
hidrolgico que estuda o deslocamento das guasna superfcie da Terra.Esse estudo considera o movimento da gua partirda menor poro de chuva que, caindo sobre um
solo saturado de umidade ou impermevel, escoapela sua superfcie, formando sucessivamenteenxurradas ou torrentes, crregos, ribeires, rios elagos ou reservatrios de acumulao.
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Infiltrao
Definio:
Defini-se inf i l traoao fenmeno de
penetrao da gua nas camadas do soloprximas a superfcie do terreno, movendo-se para baixo, atravs dos vazios, sob a ao
da gravidade, at atingir uma camadasuporte, que a retm, formando ento a guado solo.
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Evaporao e transpiraoDefinies:Evaporao o conjunto dos fenmenos danatureza fsica que transformam em vapor a guada superfcie do solo, a dos cursos de gua, lagos,reservatrios de acumulao e mares.Transpirao a evaporao devida aofisiolgica dos vegetais. As plantas, atravs desuas razes, retiram do solo a gua para as suasatividades vitais. Parte dessa gua cedida a
atmosfera, sob a forma de vapor, na superfcie dasfolhasAo conjunto das duas aes denomina-seevapotranspi rao.
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Mtodos de estudo
Em sntese, o estudo da Hidrologia compreende acoleta da dados bsicos como, por exemplo, a
quantidade de gua precipitada ou evaporada e avazo dos rios; a analise desses dados para oestabelecimento de suas relaes mtuas e oentendimento de cada possvel fator e, finalmente,
a aplicao dos conhecimentos alcanados para asoluo de inmeros problemas prticos.
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Mtodos de estudo (2)
Compreende-se como Hidrologia Paramtrica odesenvolvimento e analise das relaes entre os
parmetros fsicos em jogo nos acontecimentoshidrulicos e o uso dessas relaes para gerar ousintetizar eventos hidrolgicos. Caractersticosdessa classificao so os processos para obteno
de hidrogramas unitrio sintticos e os mtodos dereconstituio de hidrogramas em funo de dadosclimticos e parmetros fsicos das bacias.
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Mtodos de estudo (3)
Na Hidrologia Estocstica, inclui-se amanipulao das caractersticas estatsticas dasvariveis hidrolgicas para resolver problemas,com base nas propriedades estocsticas daquelasvariveis. So exemplos desse tipo de analise oestudo estatstico de um numero limitado devariveis com a finalidade de estender e ampliar a
amostra disponvel ou a considerao das leisestatsticas na previso do regime dos rios para ofuturo.
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BACIA HIDROGRFICA
Definio:
Bacia hidrogrfica ou bacia de contribuio
de uma seo de um curso de gua a reageogrfica coletora de gua de chuva que,escoando pela superfcie do solo, atinge a
seo considerada.
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Delimitao da bacia
hidrogrfica
A
A - seo principal
Delimitao dabacia
Sistemafluvial
Delimitao grfica ou
atravs degeoprocessamento
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Caractersticas das declividades
da Bacias HidrogrficasTrecho mdio
Trecho inferior
Trecho superior
Distncia a partir da cabeceira
nvel
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Consideraes sobre a bacia
hidrogrfica Definida por uma seo de rio
Representa toda a rea de contribuio
superficial que a gua escoa por gravidadeat a seo do rio;
Delimitao grfica ou atravs de
geoprocessamento;
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PRECIPITAO
Tipos de precipitaes
Pluviometria
Processamento de dados pluviomtricos
Precipitao mdia em uma bacia
Freqncia
Chuvas Intensas
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Tipos de precipitaes Convectiva: o ar mido aquecido na vizinhana do solo
sobe, condensa e precipita. Formaes locais com pequenaabrangncia espacial e alta intensidade. Atinge
principalmente pequenas bacias;
Orogrficas: ventos quentes e midos provenientes dooceano encontram barreiras fsicas, sobem condensam eprecipitam sobre reas montanhosas. O vento queultrapassa a barreira seco, retirando umidade doambiente, podendo gerar reas desrticas;Atua sobre bacias
pequenas com intensidade varivel. Frontais:interao de massas de ar quente e frias. O ar
quente, mais leve sobe pela penetrao do ar frio. Subindoo ar condensa e precipita. Atua sobre grandes bacias comintensidade varivel. Processos frontais de grande extensoe durao so os que produzem inundaes em grandes
bacias.
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Pluviometria
A medida das precipitaes feita atravsde aparelhos medidores cilndricos (com
rea que pode variar de 100, 200, 400 ou1000 cm2) colocado de 1 a 1,5 m do solo,livre de obstrues. Valores com preciso
de dcimo de milmetro obtidos por P = 10V/A onde V o volume em cm3 A a reacm2.
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Pluvimetro
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Pluviografo
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Processamento de dados
pluviomtricos Deteco de erros grosseiros
Preenchimento de falhas
Verificao da homogeneidade dos dados
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Deteco de erros grosseiros
Erros acidentais; dia 3/Fev; 31/abril
preciso maior que a escala valores absurdos
vento forte
Erros sistemticos. vazamento ou entupimento
equipamento fora das especificaes
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Preenchimento de falhas
P a,b,c - precipitao nas estaes a, b e c;
M a,b,c - mdia nas estaes a, b e c
M x - mdia na estao em questo P x - precipitao na estao em questo
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Verificao da homogeneidade
dos dados Constri-se uma curva dupla acumulativa, na qual
so relacionados os totais anuais (mensais)
acumulados em determinado posto e a mdiaacumulada dos totais anuais (mensais) de todos ospostos da regio considerada homognea sob oponto de vista meteorolgico
Caso seja possvel ajustar uma reta entro datolerncia o ponto em questo homogneo aosoutros pontos da regio.
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Precipitao mdia em uma
bacia Mdia aritmtica
Mtodo de Thiessen
Mtodo das isoietas
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Mtodo de Thiessen
Pm a precipitaomdia na bacia
Ai rea de
influncia de cadaposto;
Pi a precipitao decada posto
Ai
AiPiPm
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Mtodo de Thiessen (2)
1) une-se os postos adjacentes por linhasretas
2) Traam-se perpendiculares a essas linhasa partir das distncias mdias entre ospostos e obtm-se polgonos limitados pela
rea da bacia A rea de cada polgono o peso que se
dar precipitao registrada no aparelho
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Mtodo das isoietas
Traa as isoietas que solinhas de mesma
precipitao com base
nos postos existentes; Calcula a rea entre
isoietas, onde adota-seque esta a precipitao
da rea Equao igual do
mtodo anterior
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Freqncia dos totais
precipitados Em engenharia nem sempre interessa
construir uma obra que seja adequada para
escoar qualquer vazo possvel de ocorrer. Pode-se correr um risco. Para isso analisam-
se estatisticamente as observaes
realizadas nos postos hidromtricos,verificando-se com que freqncia elasassumiram dada magnitude.
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Mtodos de calculo da freqncia
de totais precipitados Mtodo da Califrnia Mtodo de Kimbal
M = nmero de ordemN = Nmero de observaes
Distribuies estatsticas Perodo de recorrncia (Tr) ou tempo de retorno
(Tr)
Tr = 1/F , Tr = 1/P
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Chuvas intensas
A intensidade de uma precipitao variainversamente com a amplitude do tempo ediretamente com sua raridade.
Tr = tempo de retorno em anos; t = durao em minutos a,b,c e d = parmetros relativos ao regime
pluviomtrico local
d
b
)ct(
Tr.a)h/mm(I
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Chuvas intensas (2)
Mtodo do professor OTTO PAFAFSTETTER
Pmax = Precipitao mxima, em mm t = durao da precipitao, em horas a,b e c = constantes para cada posto R = fator de ajuste
Tr = tempo de recorrncia, em anos Alfa e beta = valores que dependem da durao da
precipitao Gama = constante, adotada como 0,25 para todos os
pontos
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ESCOAMENTO
SUPERFICIAL Componentes do Escoamento Superficial
Classificao dos cursos de gua
Grandezas Caractersticas Fatores intervenientes
Hidrograma
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ESCOAMENTO
SUPERFICIAL O escoamento superficial tem origem, fundamentalmente, nasprecipitaes.
Parte da gua interceptada pela vegetao e outros obstculos, deonde evapora posteriormente. Do volume que atinge a superfcie do
solo, parte retida em depresses do terreno, parte se infiltra e orestante escoa pela superfcie logo que a intensidade da precipitaosupere a capacidade de infiltrao no solo e os espaos nas superfciesretentoras tenham sido preenchidos
Formam-se as torrentes, cuja durao esta associada, praticamente, aprecipitao; a partir delas, formam-se os cursos de gua propriamenteditos, com regime de escoamento dependendo da gua superficial e dacontribuio do lenol subterrneo
Chame-se rede de drenagem ao conjunto dos cursos de gua desde ospequenos crregos formadores at o rio principal
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Componentes do escoamento
Superficial A) escoamento superficial
B) escoamento subsuperfficial
C) escoamento subterrneo D) precipitao direta sobre a superfcie
livre
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Classificao dos cursos de
gua A) Perenes: tm gua o tempo todo, a cota do
lenol de gua sempre superior a cota dotalvegue.
B) Intermitentes: em determinadas pocas a cotado lenol de gua fica abaixo da cota do talvegue.
C) Efmeros: s tm gua quando chove,
dependem do escoamento superficial da bacia.
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GRANDEZAS
CARACTERSTICAS Vazo
Freqncia
Coeficiente de deflvio Tempo de concentrao
Nvel de gua
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VAZO
o volume de gua escoado por unidade detempo em uma determinada seo do curso
de gua. comumente expressa em litrospor segundo ou metros cbicos porsegundo.
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FREQUENCIA
o nmero de ocorrncias de uma mesmavazo em um dado intervalo de tempo.
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COEFICIENTE DE DEFLUVIO
a relao entre a quantidade total de guaescoada pela seo e a quantidade total de
gua precipitada na bacia hidrogrfica; podereferir-se a uma dada precipitao ou atodas que ocorreram em um determinado
intervalo de tempo.
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EXERCICIO
Provo 2003 Questo 7
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TEMPO DE CONCENTRAO
o intervalo de tempo contado a partir doinicio da precipitao para que toda a bacia
hidrogrfica correspondente passe acontribuir na seo em estudo. Corresponde durao da trajetria da partcula de gua
que demore mais tempo para atingir aseo.
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NVEL DE GUA
a altura atingida pela gua na seo emrelao a uma determinada referencia. Pode
ser instantneo ou a mdia em umdeterminado intervalo de tempo (dia, ms,ano).
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FATORES
INTERVENIENTES Fatores que presidem a quantidade de gua
precipitada
Fatores que presidem o afluxo da gua seo em estudo
FATORES QUE PRESIDEM A
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FATORES QUE PRESIDEM AQUANTIDADE DE GUA
PRECIPITADA A) quantidade de vapor de gua na atmosfera
B) condies meteorolgicas e topogrficasfavorveis a evaporao favorveis a evaporao,a movimentao de massas de ar e a condensaodo vapor de gua Temperatura Ventos Presso baromtrica Acidentes topogrficos
FATORES QUE PRESIDEM O
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FATORES QUE PRESIDEM OAFLUXO DA GUA SEO
DE ESTUDO
A) rea da bacia hidrogrfica
B) conformao topogrfica da bacia Declividades
Depresses/acumuladores e retentores de gua
FATORES QUE PRESIDEM O
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FATORES QUE PRESIDEM OAFLUXO DA GUA SEO
DE ESTUDO(2) C) condies da superfcie do solo;
Intercepo infiltrao
D) Obras de controle e utilizao da gua amontante da seo
Irrigao ou drenagem Canalizao ou retificao e cursos de gua Derivao de gua da bacia ou para a bacia Construo de barragens
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Hidrograma
Curva de vazo registrada em um seo deum curso de gua devida a uma precipitao
ocorrida na bacia hidrogrficacorrespondente
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Hidrogramas caractersticos
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Consideraes sobre a
urbanizao aumento das vazes mdias de cheia (em at 7 vezes,Leopold,1968) devido ao aumento da capacidade deescoamento atravs de condutos e canais e
impermeabilizao das superfcies; aumento da produo de sedimentos devido desproteo
das superfcies e produo de resduos slidos (lixo); deteriorao da qualidade da gua superficial e
subterrnea, devido lavagem das ruas, ao transporte de
material slido, s ligaes clandestinas de esgoto cloacal epluvial, e contaminao direta de aqferos;
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INFILTRAO
Fases da infiltrao
Grandezas Caractersticas
Fatores intervenientes Determinao da capacidade de infiltrao
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OBSERVAO
Duas foras sevem ser consideradas na entendimento da infiltrao emmeios porosos: a fora gravitacional e a fora de atrao capilar.
A primeira atua no sentido vertical, fazendo com que a gua infiltre decima para baixo no perfil do solo. J a fora capilar atua em todas as
direes, principalmente quando o solo se encontra com baixaumidade. Do ponto de vista fsico a altura de ascenso capilar (hc) em um tubo
pode ser calculada atravs da equao:
Hc = 2.Ts / w . R
Onde:Ts = tenso superficial referente interao qumica da gua com o
material do tubow = peso especfico da gua
R = raio do tubo
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FASES DA INFILTRAO
A) fase de intercambio
B) fase de descida
C) fase de circulao
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FASE DE INTERCAMBIO
Nesta fase a gua esta prxima a superfciedo terreno, sujeita a retornar a atmosfera por
uma aspirao capilar, provocada pela aoda evaporao ou absorvida pelas razes dasplantas e em seguida transpirada pelovegetal.
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FASE DE DESCIDA
Nesta fase d-se o deslocamento vertical dagua quando a ao de seu peso prprio
supera a adeso e a capilaridade. Essemovimento se efetua at atingir umacamada suporte de solo impermevel.
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FASE DE CIRCULAO
Nesta fase, devido ao acumulo da gua soconstitudos os lenis subterrneos, cujomovimento se deve tambm a ao da gravidade,
obedecendo s leis de escoamento subterrneo. Dois tipos de lenis podem ser definidos
Lenol fretico: quando a sua superfcie livre e estasujeita a presso atmosfrica
Lenol cativo (artesiano): quando confinado entre duascamadas impermeveis, sendo a presso na superfciesuperior diferente da atmosfrica
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GRANDEZAS
CARACTERSTICAS Capacidade de infiltrao
Distribuio granulomtrica
Porosidade Velocidade de infiltrao
Coeficiente de permeabilidade
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CAPACIDADE DE
INFILTRAO quantidade mxima de gua que um solo pode
absorver na unidade de tempo por unidade de reahorizontal.
A penetrao da gua no solo, na razo da suacapacidade de infiltrao, verifica-se somentequando a intensidade da precipitao excede acapacidade do solo em absorver a gua, isto ,
quando a precipitao excedente. A capacidade de infiltrao pode ser expressa em
milmetros por hora, milmetros por dia ou emmetros cbicos por metro quadrado e por dia.
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DISTRIBUIO
GRANULOMTRICA a distribuio das partculas constituintes
do solo em funo das suas dimenses,
representada pela curva da distribuiogranulomtrica curva das percentagensacumuladas, em peso, em funo dotamanho dos gros (abertura das malhas depeneiras)
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POROSIDADE
a relao entre o volume de vazios de umsolo e o seu volume total, expressa
geralmente em porcentagem.
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VELOCIDADE DE
INFILTRAO a velocidade mdia de escoamento da
gua atravs de um solo saturado,
determinada pela relao entre a quantidadede gua que atravessa a unidade de rea domaterial do solo e o tempo. Pode serexpressa em metros cbicos por segundo,metros por dia ou metros cbicos por metroquadrado e por dia.
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COEFICIENTE DE
PERMEABILIDADE a velocidade de filtrao da gua em um
solo saturado com perda de carga unitria.
O coeficiente de permeabilidade varia coma temperatura, pois esta influi naviscosidade da gua. Pode ser expresso nasmesmas unidades e velocidade de filtrao.
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FATORES
INTERVENIENTES Tipo de solo Grau de umidade do solo
Ao da precipitao sobre o solo
Compactao devida ao homem e aos animais
Macroestrutura do terreno
Cobertura vegetal
Temperatura
Presena do ar
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GRAU DE UMIDADE DO
SOLO Parte da gua que se precipita sobre o solo
seco absorvida por ao da gravidade que
se soma a ao da capilaridade. Se o solo,no inicio da precipitao j apresenta umacerta umidade, tem capacidade deinfiltrao menor do que a que teria seestivesse seco.
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TIPO DE SOLO
A capacidade de infiltrao no variadiretamente com a porosidade, o tamanho
das partculas do solo e o estado defissurao das rochas.
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AO DA PECIPITAO
SOBRE O SOLO As guas da chuva chocando-se contra o solo promovem acompactao de sua superfcie, diminuindo a capacidadede infiltrao, destacam e transportam os materiais finos
que, pela sua sedimentao posterior, tendero a diminuir aporosidade da superfcie; umedecem a superfcie do solo,saturando as camadas prximas, aumentando a resistncia penetrao da gua; e atuam sobre as partculas desubstancias coloidais que, ao intumescerem, reduzem adimenso dos espaos intergranulares.
A intensidade dessa ao varia com a granulometria dossolos, sendo mais importante nos solos finos. A presenade vegetao atenua ou elimina esse efeito.
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COMPACTAO DEVIDA AO
HOMEM E AOS ANIMAIS Em locais onde h trafego constante de
homens ou veculos ou em reas e utilizao
intensa por animais (pastagens), a superfcie submetida a uma compactao que a tornarelativamente impermevel.
AC O S A O
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MACROESTRUTURA DO
TERRENO A capacidade de infiltrao pode ser
elevada pela atuao de fenmenos naturais
que provocam o aumento da permeabilidadecomo por exemplo, Escavaes feitas por animais e insetos;
Decomposio das razes e dos vegetais; Ao da geada e do sol;
Aradura e cultivo da terra.
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COBERTURA VEGETAL
A presena de vegetao atenua ou eliminaa ao da compactao da gua da chuva e
permite o estabelecimento de uma camadade matria orgnica em decomposio quefavorece a atividade escavadora de insetosou animais.
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TEMPERATURA
A temperatura influindo na viscosidade dagua faz com que a capacidade de
infiltrao nos meses frios seja mais baixado que nos meses quentes.
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PRESENA DO AR
O ar presente nos vazios do solo pode ficarretido temporariamente, comprimido pela
gua que penetra no solo, tendendo aretardar a infiltrao.
DETERMINAO DA
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DETERMINAO DACAPACIDADE DE
INFILTRAO Infiltrmetros
Mtodos
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Infiltrmetros
So aparelhos para determinao direta dacapacidade de infiltrao local dos solos.
Existem dois tipos Infiltrmetros com aplicao de gua por
inundao, ou simplesmente infiltrmetros;
Infiltrmetros com aplicao Da gua porasperso ou simuladores de chuva.
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Infiltrmetro
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MTODOS
Mtodo de Horner e Lloyd
MTODO DE HORNER E
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MTODO DE HORNER E
LLOYD Baseado na medida direta da precipitao e
do escoamento superficial, o que possibilita
a determinao da curva de capacidade deinfiltrao em funo do tempo.
EVAPORAO E
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EVAPORAO E
TRANSPIRAO Grandezas caractersticas
Fatores intervenientes
Medida da evaporao
GRANDEZAS
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GRANDEZAS
CARACTERSTICAS Perda por evaporao
Intensidade de evaporao
Fatores intervenientes
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PERDA POR EVAPORAO
a quantidade de gua evaporada porunidade de rea horizontal durante um certo
intervalo de tempo. Essa grandeza comumente medida em altura de liquidoque se evaporou, suposto distribudouniformemente pela rea planimtrica eexpressa, entre ns, em milmetros.
INTENSIDADE DE
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INTENSIDADE DE
EVAPORAO a velocidade com que se processam as
perdas por evaporao. Pode ser expressa
em mm/hora ou em mm/dia.
FATORES
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FATORES
INTERVENIENTES Grau de umidade relativa do ar atmosfrico
Temperatura
Vento Radiao Solar
Presso Baromtrica
Salinidade da gua Evaporao na superfcie do solo
Transpirao
Evaporao da superfcie das guas
GRAU DE UMIDADE DO AR
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GRAU DE UMIDADE DO AR
ATMOSFRICO O grau de umidade relativa do ar atmosfrico a relaoentre a quantidade de vapor de gua a presente e aquantidade de vapor de gua no mesmo volume de ar seestivesse saturado de umidade. Essa grandeza expressaem porcentagem.
Quanto maior for a quantidade de vapor de gua no aratmosfrico, tanto maior o grau de umidade e menor aintensidade da evaporao.
A intensidade da evaporao funo direta da diferenaentre a presso de saturao do vapor de gua no aratmosfrico e a presso atual do vapor de gua.
GRAU DE UMIDADE DO AR
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GRAU DE UMIDADE DO AR
ATMOSFRICO (2) Segundo a Lei de Dalton, tem-se:
E = C.(po-pa)E = intensidade da evaporaoC = constante dependente dos diversos fatores que intervem
na evaporao
Po = presso de saturao do vapor de gua a temperatura dagua;
Pa = presso do vapor de gua presente no ar atmosfrico
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TEMPERATURA
A elevao da temperatura tem influenciadireta na evaporao porque eleva o valor
da presso de saturao do vapor de gua,permitindo que maiores quantidades devapor de gua possam estar presentes nomesmo volume de ar, para o estado desaturao.
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VENTO
O vento atua no fenmeno da evaporaorenovando o ar em contato com as massas
de gua ou com a vegetao, afastando dolocal as massas de ar que j tenham grau deumidade elevado.
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RADIAO SOLAR
O calor radiante fornecido pelo Sol constituia energia motora para o prprio ciclo
hidrolgico. A potncia mdia anual da radiao solar
incidente sobre a superfcie da Terra de
0,1 a 0,2 kW/m2, valor suficiente paraevaporar uma lamina de gua de 1,30 a 2,60m de altura.
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PRESSO BAROMTRICA
A influencia da presso baromtrica pequena , s sendo apreciada para grandes
variaes de altitude. Quanto maior aaltitude, menor a presso baromtrica emaior a intensidade de evaporao.
A influencia da presso baromtrica no considerada na maioria dos fenmenoshidrolgicos.
EVAPORAO NA
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EVAPORAO NA
SUPERFICIE DO SOLO Alm dos fatores j mencionados, a evaporao dasuperfcie do solo depende do tipo do prprio solo e dograu de umidade presente neste.
Em solos arenosos saturados, a intensidade da evaporaopode ser superior da superfcie das guas; em solosargilosos saturados pode reduzir-se a 75% daquele valor.
A existncia de vegetao diminui as perdas por
evaporao da superfcie do solo. Essa diminuio compensada pela a ao da transpirao vegetal, podendomesmo aumentar a perda total por evaporao do solo
provido de vegetao.
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TRANSPIRAO
A vegetao retira gua do solo e a transmite atmosfera por ao detranspirao das suas folhas. Esse fenmeno funo da capacidade deevaporao da atmosfera, dependendo, portanto,do grau de umidaderelativa do ar, da temperatura e da velocidade do vento.
A luz, o calor e a maior umidade do ar abrem os poros das folhas einfluem diretamente sobre a transpirao.
As condies do solo tambm exercem influencia na transpirao. Anatureza do solo, o seu grau de umidade e a posio do nvel do lenolfretico influenciam a umidade de solo na zona ocupada pelas razes
dos vegetais. A umidade do solo por sua vez esta na dependncia doregime das precipitaes.
Todas as outras condies sendo as mesmas, a transpirao vegetaldepende do tipo de planta, do seu estagio de desenvolvimento e dodesenvolvimento de suas folhas.
EVAPORAO DA
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EVAPORAO DA
SUPERFCIE DAS GUAS A evaporao da superfcie das guas, alm
dos outros fatores, tambm influenciada
pela profundidade de massa de gua; quantomais profunda a massa de gua, maior adiferena entre a temperatura do ar e a dagua devido maior demora nahomogeneizao da temperatura do liquido.
Os obstculos naturais podem tambmatenuar a influencia da ao do vento.
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MEDIDA DA EVAPORAO
Medida da evaporao da superfcie dasguas
Medida da evaporao da superfcie do solo Medida da transpirao
MEDIDA DA EVAPORAO
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MEDIDA DA EVAPORAO
DA SUPERFCIE DAS GUAS Evapormetros
Coeficientes de correlao
Frmulas empricas
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EVAPORMETROS A medida da evaporao da superfcie das guas
realizada com o emprego de evapormetros, que do asindicaes referentes a pequenas superfcies de guacalma. So recipientes achatados, em forma de bandeja, de
seo quadrada ou circular, com gua no seu interior einstalados sobre o solo nas proximidades da massa de guacuja intensidade de evaporao se quer medir ou sobre a
prpria massa de gua (medidores flutuantes). A estao medidora de evaporao realiza ao mesmo
tempo a medida de grandezas que tm influencia nofenmeno. No equipamento da estao so includosaparelhos para a determinao da temperatura, vento eumidade. Para a correo dos indicadores de nvel faz-setambm a medida da precipitao.
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EVAPORMETROS (2)
COEFICIENTES DE
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COEFICIENTES DE
CORRELAO O coeficiente de um evapormetro o
nmero pelo qual se multiplicam as
indicaes dadas por esses aparelhos para seobter a intensidade da evaporao da massalquida no mesmo local.
~ 0,6
0,8, usualmente adotado 0,7 (Tucci).
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FRMULAS EMPRICAS
A avaliao da intensidade da evaporao pode serfeita por frmulas empricas, a maioria das quaisse baseia na frmula de Dalton
Frmula de RohwerE = 0,771 (1,4650,0186.B).(0,44 + 0,118.W).(popa)
E = intensidade da evaporao
B = presso baromtrica
W = velocidade do ventoPo = presso mxima de vapor a temperatura da gua
Pa = presso efetiva do vapor de gua no ar atmosfrico
MEDIDA DA EVAPORAO
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MEDIDA DA EVAPORAO
DA SUPERCIE DO SOLO Aparelhos medidores
Frmulas empricas
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APARELHOS MEDIDORES
Lismetros
Caixas cobertas de vidro
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Lismetro
O lsimetro constitudo por uma caixa estanque,enterrada no solo, aberta na parte superior econtendo o terreno que se quer estudar.
A amostra de solo recebe as precipitaes do localque so medidas em um ponto na vizinhana. Osolo contido no lsimetro drenado no fundo doaparelho; a gua recolhida medida.
E = P I + RE = Evaporao do solo, durante um certo perodo de tempo;P = PrecipitaoI = Quantidade de gua drenadaR = Variao devida aos fatores intervenientes
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Caixas cobertas de vidro
So constitudas por uma caixa metlicasem fundo com uma coberta inclinada de
vidro. A gua evaporada condensa-se nasuperfcie inferior da placa de vidro e escoapor uma pingadeira para o recipiente demedio.
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FRMULAS EMPRICAS
Nos terrenos no saturados de umidade astaxas de evaporao variam pouco com as
caractersticas do solo. Essa caracterstica possibilita o estudo de
expresses que permitem avaliar a
evaporao de solos desprovidos devegetao, sem a interferncia de lenol degua.
MEDIDA DA
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MEDIDA DA
TRANSPIRAO Fitmetro
Estudo em bacias hidrogrficas
Dficit de escoamento
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FITMETRO O mtodo de maior aceitao o que emprega o fitmetrofechado. Esse aparelho consiste em um recipiente estanque
contendo terra para alimentar a planta. A tampa dofitmetro evita a entrada da gua existente no solo, s
permitindo a perda pela transpirao do vegetal. Na experincia est prevista a adio de quantidades de
gua conhecidas. As perdas por transpirao, para um determinado perodo
de tempo, determinam-se pela diferena entre o pesoinicial do conjunto mais o da gua adicionada e o pesofinal
Este mtodo obviamente s pode ser realizado para plantasde pequeno porte
ESTUDO EM BACIAS
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ESTUDO EM BACIAS
HIDROGRFICAS A determinao da transpirao medianteestudo da bacia hidrogrfica foi realizada
em dois estudos da U S Forest Service.
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DFICIT DE ESCOAMENTO A avaliao da evapotranspirao de uma bacia
hidrogrfica, para um longo perodo de tempo,pode ser feita pelo dficit de escoamento naequao
P + R = Q + E + (R + R)Onde:P = precipitao mdia anual sobre a bacia hidrogrfica, em mmQ = volume de gua escoado pela seo S convertido em altura mdia
anual de lmina de gua uniformemente distribuda sobre a reaplanimtrica da bacia, em mm
E = evapotranspirao no perodo considerado, em mmR = reserva de gua subterrnea no incio do perodoR + R = reserva de gua subterrnea no fim do perodo
DFICIT DE ESCOAMENTO
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DFICIT DE ESCOAMENTO(2)
Chama-se dficit de escoamento (D) diferena P Q
Constata-se queD = E = P Q se R = 0
O que ocorre quando as reservas no inicio e no fim
do perodo so iguais, ou quando R muitopequeno face aos valores de P e Q, caso em que operodo de observao muito longo
Exerccio - Engenharia
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Exerccio EngenhariaHidrolgica
Em uma bacia hidrogrfica o totalprecipitado em um dado ano foi de 1326
mm. Avalie a evapotranspirao total nesteano na bacia hidrogrfica, considerando quea vazo mdia anual na sua exutria foi de14,3 l/s/Km2. Despreze a diferena novolume de armazenamento na bacia.
EVAPORAO
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EVAPORAO
Etotal = Esl + ET
Onde:Etotal = Evaporao total
Esl = Evaporao da superfcie lquida
ET = Evapotranspirao
E i
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Exerccio
DADOS
Evaporao do tanque = 2700 mm/ano
K = 0,7 rea da bacia = 15 Km2
Evaporao Total = 261.10E6 m3/ano
CALCULAR
Evaporao na Superfcie Liquida
Volume de Evapotranspirao