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    Hipersensibilidade

    Prof. Leonardo

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    Quando uma resposta imune resulta em

    uma reao exagerada ou imprprio quedanifica o hospedeiro, usado o termohipersensibilidade ou alergia

    As manifestaes clinicas dessas reaesso tpicas em um determinado indivduohipersensvel

    O primeiro contato do indivduo com oantgeno o sensibiliza, isto , induz aproduo de anticorpo, e um contato

    subseqente induz uma resposta alrgica

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    As reaes de hipersensibilidade podemser subdivididas em quatro tiposprincipais,tipos I, II e III, e so mediadaspor anticorpos, enquanto ahipersensibilidade tipo IV mediada porclulas

    Reaes do tipo I so mediadas por IgE,enquanto as reaes dos tipos II e III somediadas por IgG

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    Hipersensibilidade Imediata(Anafilaxia)

    Uma reao de hipersensibilidadeimediata ocorre quando um antgeno liga-se IgE na superfcie de mastcitos, coma subsequente liberao de diversosmediadores

    O processo inicia quando o antgeno induz

    a formao de anticorpo IgE, o qual liga-se firmemente pela sua poro Fc aosbasfilos e mastcitos

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    Uma reexposio ao mesmo antgenoresulta na ligao cruzada (formao deuma ponte) da IgE ligada clula e na

    liberao dos mediadoresfarmacologicamente ativos, dentro deminutos (fase imediata)

    Sintomas como edema, eritema e coceirasurgem rapidamente, pois essesmediadores, por exemplo, histamina, sopr formados

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    A fase tardia da inflamao mediada porIgE ocorre aproximadamente seis horas

    aps a exposio do antgeno e devida amediadores, por exemplo, leucotrienos,que so sintetizados aps a degranulaoda clula

    Esses mediadores causam um influxo declulas inflamatrias, como os neutrfilos eeosinfilos, e ocorrem sintomas comoeritema e indurao

    O complemento no est envolvido comreaes imediatas ou tardias, pois IgE no

    ativa o complemento

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    Os alergenos envolvidos nas reaes de

    hipersensibilidade so substncias comoplens, plos de animais, alimentos(nozes, frutos do mar) e vrias drogas,

    para as quais a maioria das pessoas noexibe sintomas clnicos Entretanto, alguns indivduos respondem

    a essas substncias produzindo grandequantidade de IgE e, como resultado,manifestam vrios sintomas alrgicos

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    Indivduos no alrgicos respondem aomesmo antgeno produzindo IgG, que nocausa a liberao de mediadores demastcitos e basfios (no existereceptores para IgG nessas clulas).

    As manifestaes clnicas da

    hipersensibilidade do tipo I podemaparecer de vrias formas, por exemplo,urticria, eczema, rinite, conjuntivite e

    asma

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    A manifestao clnica que ocorredepende em grande parte da rota deentrada do alrgeno e da localizao dos

    mastcitos abrigando IgE especfica parao alrgeno

    A forma mais grave a anafilaxia

    sistmica, na qual ocorre severabrococontrio e hipotenso (choque) quepode ser fatal

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    Alguns indivduos expostos a plens no ar

    apresenta febre do feno, enquanto outrosque ingerem alergenos na comidaapresentam diarria.

    Alm disso, pessoas que respondem a umalergeno como urticria tm IgE especficapara o alergeno nos mastcitos da pele,enquanto que aqueles que respondemcom rinite possuem mastcitos alergeno-especfico no epitlio nasal

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    A IgE liga-se aos mastcitos por meio dos receptores de alta afinidade poro Fc de IgE, (e a outras clulas efetoras), sensibilizando-os

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    Histamina: encontrada pr formada nosgrnulos dos mastcitos e dos basfilos

    - Sua liberao causa vasodilatao,aumento da permeabilidade vascular econtrao do msculo liso

    - Clinicamente, podem ocorrer desordenscomo rinite alrgica e urticria

    - Atuam em clulas epiteliais da mucosaaumentando a produo de muco

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    Substncias de reao lenta da anafilaxia:consiste em vrios leucotrienos, os quaisno existem pr formados, mas so

    responsveis pelo efeito lento da SRLA- Os leucotrienos causam o aumento da

    permeabilidade vascular e contrao do

    msculo liso

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    - um tetrapepitdio pr formado dentrodos mastcitos

    - Quando liberado durante uma anafilaxia,atrai eosinfilos que so proeminentes nareao alrgica imediata

    - Os eosinfilos liberam histaminase earilsulfatase, o qual degrada doisimportantes mediadores, histamina e

    SRLA, portanto, reduzem a intensidade daresposta do tipo I

    Fator quimiosttico de eosinfilos da

    anafilaxia:

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    Serotonina:- uma pr formada nos mastcitos e nas

    plaquetas- Quando liberada durante uma anafilaxia,

    causa dilatao capilar, aumento dapermeabilidade vascular e contrao domsculo liso, mas tem menor importnciana anafilaxia humana

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    Os efeitos clnicos das reaes de hipersensibilidade tipo I, variam deacordo com o local de ativao dos mastcitos

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    Sinais e sintomas

    Corao e sistema vascular: Aumento dapermeabilidade capilar: edema tecidual,diminuio da presso arterial (choque

    anafiltico), diminui a oxigenao,batimentos cardacos irregulares e perdada conscincia.

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    Trato respiratrio: contrao de msculoslisos e constrio da garganta, dificuldadepara respirar e deglutir

    Trato gastrintestinal: contrao demsculos lisos: clicas estomacais,vmitos e diarria

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    Hipersensibilidade citotxica Tipo II

    So mediadas por anticorpos das classes IgGou IgM, que reconhecem molculas nasuperfcie de clulas ou tecidos especficos doprprioorganismo (ex. nas doenas auto-

    imunes). Ocorre quando um anticorpo dirigido contra um

    antgeno da membrana celular ativa ocomplemento

    Isso leva gerao do complexo de ataque amembrana (CAM), o qual danifica a membranacelular

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    O Anticorpo (IgG e IgM) liga-se ao antgeno naporo Fv e atua como uma ponte aocomplemento na poro Fc

    Como resultado, h uma lise celular mediadapelo complemento como na anemia hemoltica,reaes de transfuses ABO como na anemiahemoltica Rh

    Alm de causar lise, a ativao do complementoatrai os fagcitos para o local, os quais liberaroenzimas que danificam a membrana celular

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    Drogas (penicilina, fenacetina e quinidina)podem ligar-se a protenas de superfciecelular, causando hemlise

    Outras drogas (quinina) podem ligar-se aplaquetas e induzir a formao de auto-anticorpo que iro lis-las, produzindo

    trombocitopenia com tendncia asangramento

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    Anemia Hemoltica(mecanismo)

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    As hemcias modificadas pela droga (ex.penicilina) e recobertas pelo complementocomo efeito colateral da infeco

    bacteriana so fagocitadas pelosmacrfagos, usando seus receptores decomplemento

    Macrfagos apresentam peptdeos doconjugado penicilina-protena e ativam asclulas Th especficas, para tornarem-se

    Th2.

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    As clulas B so ativadas pelo antgeno epela ajuda das clulas Th2 ativadas ediferenciam-se em plasmcitos

    Os plasmcitos secretam IgG especficapara a penicilina modificada, que se ligas hemcias. A IgG especfica para a

    penicilina liga-se a protenas modificadaspor ela, na hemcia, ativando ocomplemento pela via clssica.

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    H ativao dos componentes docomplemento C1-C9 e a formao docomplexo de ataque da membrana,

    causando lise das hemcias Ativao dos componentes do

    complemento tambm leva ligao

    covalente de C3b facilitando a fagocitose

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    Sistema sanguneo - Glicoprotenas desuperfcie nas hemcias - Sistema ABO: AgA, B ou H (O) Os indivduos apresentam anticorpos contra

    antgenos A, B, mesmo sem exposio prvias hemcias estranhas, visto que estes

    coincidem com Ag de diversos microrganismos Transfuses de sangue no compatvel, vai

    desencadear aglutinao mediada por Ac comativao do complemento e lise dos eritrcitos

    A gravidade destas reaes depender daclasse e quantidades de Ac envolvidos

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    Sistema Rhesus (Rh)

    Anticorpos contra antgenos Rh soestimulados por contatos prvios

    Rh D + = 85% dos indivduosRh D - = 15% dos indivduosOs antgenos RhD esto envolvidos na

    Doena hemoltica do recm-nascido.

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    Doena Hemoltica do Recm-nascido

    As hemcias de um feto Rh + atingem acirculao materna RhD geralmente durante oparto, estimulando a produo de anticorpos da

    classe IgG anti RhD, no perodo ps-parto. Numa gravidez posterior, os anticorpos IgG

    especficos para RhD atravessam a placenta,atingindo o prximo filho. Se o feto for RhD+, as

    hemcia sero lisadas aps o reconhecimentopor Ac da me, pela ativao dos mecanismosde destruio celular.

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    Hipersensibilidade tipo III

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    Hipersensibilidade tipo IIIhipersensibilidade mediada por

    complexos imunes Os complexos imunes so formados pelaligao de Ac ao Ag especfico. A classe de Acmais envolvida nas reaes por complexos

    imunes a IgG Os complexos imunes so removidos pelo

    sistema fagoctico mononuclear aps a ativaodo complemento

    Nas infeces virais e bacterianas persistentes,os complexos imunes podem depositar-se emrgos como rim, danificando-os.

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    O dano mediado pelo complemento e pelas

    clulas efetoras conhecido com reao dehipersensibilidade tipo III Os imunocomplexos variam de tamanho. Este

    tamanho depende do nmero de eptopos dosAg e da concentrao Ag/Ac

    Seja qual for a localizao da deposio docomplexo imune, ele ativa o sistema

    complemento. Clulas polimorfonucleares so atradas ao local

    e ocorrem a inflamao e a leso do tecido.

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    Forma localizada - exemplo reao de

    Arthus1. A reao de hipersensibilidade tipo III pode ser

    induzida experimentalmente na pele, pelainjeo subcutnea do antgeno (reao deArthus)

    2. A IgG especfica ao antgeno injetado difunde-se do sangue para o tecido conjuntivo no local

    da injeo, combinando-se com o antgeno:formao de complexos imunes

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    3. Os complexos imunes ativam o complemento(C5a, C3a e C4a so liberados), criando umareao inflamatria, que atrai leuccitos e

    anticorpos para o local da injeo. C5a tambminduz a degranulao dos mastcitos

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    5. As plaquetas acumulam-se nos capilares,ocluindo e rompendo os vasos: eritemalocalizado (sem margem definida) e

    edema duro, mas desaparecem em umdia quando os complexos imunes soremovidos pelas clulas fagocticas

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    A manifestao clnica da reao deArthus a hipersensibilidade pneumoltica(alveolite alrgica) associada com a

    inalao de actinomicetos (pulmes defazendeiros) que cresce em material deplantas, como o feno.

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    A forma sistmica exemplo: doena dosoro

    Ex. a administrao de soro animal (cavalo)

    imunizado com bactrias ou com suas toxinasera utilizado para tratamento de infecesbacterianas como difteria e ttano

    Reaes colaterais deste tratamento incluemcalafrios, exantema, artrite, vasculite eglomerulonefrite

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    Isto ocorre devido deposio de complexosimunes nos tecidos, pela produo deanticorpos contra as diversas protenas

    estranhas do soro animal Com a alta concentrao de complexos imunes,

    ocorre ativao do sistema complemento,liberao de aminas vasoativas (histamina) e

    reao inflamatria A agregao plaquetria levar a formao de

    microtrombos nas paredes dos vasos

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    As reaes inflamatrias desaparecem quandoos complexos imunes so eliminados, pormpodem ocorrer respostas imunes subsequentes

    se novas doses de antgeno foremadministradas

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    Incio da reao quando da formaodo complexo imune (Ag + Ac).Aumento da permeabilidade vascular.

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    Deposio de complexos imunes nosvasos sanguneos pequenos, ativando ocomplemento e os fagcitos

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    Fatores associados ao acmulo decomplexos imunes (hipersensibilidade tipoIII): fatores associados exposio constante

    ao mesmo antgeno como:- infeco persistente- auto-imunidade

    - falha na remoo de complexos imunes dacirculao (deficincia do complemento)

    Remoo dos complexos imunes

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    Remoo dos complexos imunesOs complexos imunes so removidos da circulao

    pelo sistema fagoctico mononuclear no bao e fgado

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    Os complexos imunes so ligados aoseritrcitos atravs de receptores fixadosaos complexos imunes.

    Estes eritrcitos carregam os complexosimunes para serem destrudos porfagcitos do bao e fgado

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    Deficincia do sistema complemento:

    prejudica a ligao dos complexos imunesaos eritrcitos (baixa remoo doscomplexos). Assim, h remoo

    ineficiente dos complexos imunes no baoe fgado A ligao deficiente de complexos imunes

    aos eritrcitos tambm favorece o contatodestes complexos com a parede dosvasos e maiores chances de acmulonestes locais

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    Hipersensibilidade Tardia Tipo IV

    denominada tardia (manifesta-se dias apsexposio aos Ag).

    So mediadas por linfcitos T (Th1 ou Th2 ou

    Tc) Mecanismo da hipersensibilidade tipo IV as

    clulas T responsveis pela resposta tardiasofrem expanso clonal prviaem encontro

    prvio com o Ag (apresentado por clulasdendrticas ou outra APC).

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    Em uma exposio subsequente ao mesmo Ag,estes sero novamente apresentados pormacrfagos ou outras clulas dendrticas (ex.

    clulas de Languehans), ativando linfcitos Tcom receptores especficos os quais atingem olocal pela circulao.

    Este encontro demorado visto que sinais

    inflamatrios (favorecedores da migrao deleuccitos para o local) ainda no estopresentes.

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    Aps o reconhecimento pela clula T, esta ativada, diferencia-se em clula efetora (ex.Th1) e secreta citocinas que ativaro o processo

    inflamatrio. A principal linhagem de clulas T envolvidas so

    as Th1, as quais ativam fagcitos.

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    Diversas citocinas podem ser liberadas pelos

    linfcitos Th1:- quimiocinas: atrao de macrfagos;- INF: estimulam a produo de molculas de

    adeso de leuccitos pelas clulas endoteliaisaos vasos sanguneos; ativa macrfagos,induo de mediadores da inflamao.

    - TNF e TNF: molculas de adeso a fagcitos

    parede do vaso sanguneo, induo demediadores da inflamao e destruio tecidual.

    - IL-3/GM-CSF:estimulam a produo demoncitos na medula ssea.

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    Exemplos de hipersensibilidade tipo IV:

    Hipersensibilidade de contato: Verificada aps asensibilizao da pele com substnciasqumicas simples (nquel, cromo), cosmticos,

    sabes, plantas txicas. Os agentes sensibilizantes dessas substancias

    so pequenas molculas, denominadashaptenos, que conseguem penetrar na pele

    integra. A reao ocorre em cerca de 48 72 e

    caracterizado por eczema, eritema e prurido noponto de contato como o alrgeno.

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    Hipersensibilidade tipo tuberculina: quando seinocula subcutaneamente uma pequena dosede tuberculina, em pacientes previamente

    exposto ao Mycobacterium tuberculosis, verifica-se o desenvolvimento de uma reaoinflamatria local mediada por clulas T,caracterizada por ruboer, edema e

    endurecimento tecidual, que atinge o pontomximo em 48 72h.

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    hipersensibilidade tipo IV variantegranulomatosa: a de maior importnciaclnica.

    Resulta da persistncia de microrganismosinfecciosos resistentes fagocitose ou outraspartculas de difcil destruio pelos fagcitos(ex. slica).

    Clulas de defesa caracterstica do granuloma:clulas epiteliides (macrfagos grandes eachatados) e clulas gigantes (fuso de vriosmacrfagos

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    Mecanismos:

    Em infeces persistentes h ativao frequente delinfcitos Th1 os quais produzem citocinas que ativamos macrfagos (principalmente TNF e INF). Como os

    macrfagos no conseguem eliminar o patgeno (ou Agpersistente), h um aumento nos nveis de citocinasativadoras de macrfago (TNF e INF) com o aumentode Th. Estas citocinas acumuladas promovem a fuso

    de vrios macrfagos,formando as clulas gigantes(multinucleadas).

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    Desenvolvem-se tambm macrfagos detamanho aumentado e com formatosemelhante s clulas epiteliais. Estes

    macrfagos so por isto denominadosclulas epiteliides.

    Os granulomas so formados e promovem

    o isolamento dos Ag persistentes dorestante do organismo

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    As citocinas INF e TNFs so importantespara a formao de granulomas. Obloqueio destas citocinas em

    experimentos com animais prejudica aformao de granulomas em resposta aosagentes infecciosos resistentes

    fagocitose (ex. Mycobacteriumtuberculosis) e os animais morrem devido disseminao do agente infeccioso noorganismo.

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    Patologias com manifestaes dainflamao granulomatosa:

    Infeces especficas: micobactrias,

    Treponema pallidum (sfilis), fungos,parasitas (ex. Schistosoma);