Hipertensão arterial

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Treinamento Desportivo e Personal Hipertensão Arterial Sistêmica Dr. Sandro Toledo Carvalho www.drtoledo.com.br [email protected] 2008

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Treinamento Desportivoe Personal

Hipertensão Arterial Sistêmica

Dr. Sandro Toledo Carvalho

[email protected] 2008

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Epidemiologia:

2003, 27,4% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares

37% quando são excluídos os óbitos por causas mal definidas e a violência

40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% daquelas por doença coronariana

mortalidade por doença cardiovascular aumenta a partir de 115/75 mmHg

Hipertensão Arterial Sistêmica

V Diretriz Bras Hipertensão, Hipert., vol 9, nº 4, 2006

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Epidemiologia:

Hipertensão Arterial Sistêmica

DataSUS, maio 2007

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Epidemiologia:

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Diagnóstico e Classificação:

Hipertensão Arterial Sistêmica

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Diagnóstico e Classificação:

Hipertensão Arterial Sistêmica

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Diagnóstico e Classificação:

Hipertensão Arterial Sistêmica

V Diretriz Bras Hipertensão, Hipert., vol 9, nº 4, 2006

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Etiologia:

Doença multifatorial

Associada a fatores genéticos e ambientais

Fatores de risco:

Idade Fatores socioeconômicos

Sexo e etnia Obesidade

Sedentarismo Sal e álcool

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Fisiopatologia:

PA = DC x RVP

DC= FC x VS

VS é dependente da pré-carga

FC, VS ou RVP = PA

Exercício Resistidos: RVP , pouco ef. DC e FC, PA

Exercício Dinâmico: FC, ret. venoso= pré-carga e

PA

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Fisiopatologia:

Exercício dinâmico agudo e hipert. arterial

Redução mantida por mais 24 horas

Nível inicial da PA (maior em hipertensos)

Intensidade do exercício (40 a 80% VO2 máx)

Influência do gênero: papel do estrógeno

Influência da idade: 41 a 60 anos maio efeito hipotensor

Influência da etnia: asiáticos maior que caucasianos

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Fisiopatologia:

Exercício dinâmico agudo e hipert. arterial

Mecanismos da redução da PA

Redução do DC e RVP pós esforço

Redução do DC por VS devido pré-carga

Redução pré-carga por RSV (vasodilatação)

Redução atividade simpática (Eysmann 1996, beta-

recep.)

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Fisiopatologia:

Exercício dinâmico crônico e hipert.

arterial

Mecanismos da redução da PA

Principal mecanismo: redução atividade simpática

Bradicardia e vasodilatação arterial

Melhora da função endotelial: shear stress

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Fisiopatologia:

Exercício resistido e hipertensão arterial

Definição

Contração muscular contra força oposta ao movimento

Sinônimos: exercícios de força, com pesos, localizado,

de resistência muscular localizada, musculação

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Fisiopatologia:

Exercício resistido agudo e hipertensão

arterial

Características

30-40% 1RM efeitos semelhantes a exercícios dinâmicos

(Vol)

70-80% 1RM maior aumento da PA que com 100% 1RM

Acima de 80% 1RM: Manobra Valsalva é obrigatória,

PA

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Fisiopatologia:

Exercício resistido agudo e hipertensão

arterial

Características

Elevação da PA pode chegar a 370x360 mmHg em

atletas halterofilista (Arch Phys Med Rehabl 1995;

76(5):457-62)

480x350 mmHg, leg press duplo a 90% 1RM (J Appl

Physiol 1985, 58:785-90)

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Fisiopatologia:

Exercício resistido agudo e hipertensão

arterial

Características

Treinamento força/hipertrofia estimula hipertrofia

cardíaca concêntrica (sobrecarga de pressão), >70% 1RM

Treinamento resistência muscular localizada estimula

hipertrofia cardíaca excêntrica (sobrecarga de volume),

<50% 1RM

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Fisiopatologia:

Exercício resistido agudo e hipertensão

arterial

Respostas pós exercícios

Estudos controversos quanto a redução da PA

Diferenças entre componentes isotônico e isométrico

Intensidade: < 40% maior redução

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Fisiopatologia:

Exercício resistido agudo e hipertensão

arterial

Respostas pós exercícios

FC permanece elevada no período de recuperação (até

90 min)

Mecanismo da redução da PA: queda do DC por redução

do VS

Sem consenso na literatura

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Fisiopatologia:

Exercício resistido crônico e hipertensão

arterial

Treinamento força/hipertrofia estimula hipertrofia

cardíaca concêntrica (sobrecarga de pressão), >70%

1RM

Treinamento resistência muscular localizada estimula

hipertrofia cardíaca excêntrica (sobrecarga de

volume), <50% 1RM

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Fisiopatologia:

Exercício resistido crônico e hipertensão

arterial

Hipertrofia concêntrica

Vol sistólico mantido ou reduzido

FC mantida ou reduzida

DC sem efeito

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Fisiopatologia:

Exercício resistido hipertensão arterial

Hipertensos

Risco do exercícios = Pico pressórico

Pico pressórico: rompimento de aneurismas preexistentes =

AVC

Exercício leve Exercício intenso

PAS e ou PAD PAS e PAD

Baixo risco Alto risco

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Estratificação risco:

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Estratificação risco:

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Estratificação risco:

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Recomendações: Pacientes

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Recomendações: Pacientes

Exercicios resistidos: baixa intensidade e em

complemento ao treinamento aeróbio, 8 a 10 exercícios

realizados com 1 a 3 séries de 20 a 25 repetições até

fadiga moderada com intensidade de 50% de 1RM, 2 a

3x semana

Exercicios aeróbios: 3 a 6x semana por 30 a 40 min.

Intensidade moderada 60 a 80% da FC máx em teste

ergométrico ou 50 a 70% do VO2 máx em

ergoespirometria

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Cardiologia do Exercício: do Atleta ao Cardiopatia, 2005

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Recomendações: Atletas

Atletas com HAS estágio I sem lesão orgão-alvo: sem

limitações, aferir PA a cada 4 meses - impacto do

exercício

Atletas com HAS estágio II ou III sem lesão em orgão-

alvo deve ter restrições para esportes com alto

componente estático (classe IIIA-IIIB) até controle da PA

Quando associado a outra doença cardiovascular a

elegibilidade será baseada de acordo com o tipo e

severidade da condição associada

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36Th Bethesta, JACC Vol. 45, No. 8, 2005

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Recomendações: Atletas

Hipertenso com risco global alto ou muito alto: não

elegível para nenhuma atividade física esportiva

competitiva

Hipertenso com baixo risco: elegível para todos esportes

se os valores de PA no teste ergométrico forem normais

Hipertenso com risco intermediário: elegível para

maioria dos esportes se os valores de PA no teste

ergométrico forem normais – análise individual, evitar

esforços extenuantes e alto componente isométrico

Hipertensão Arterial Sistêmica

Tratado Cardio. Exercício e Esporte, 2007

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Recomendações: Atletas

Hipertenso com baixo risco ou risco intermediário com

resposta pressórica anormal no teste ergométrico:

dependerá da resposta ao tratamento

Hipertenso não elegível para prática esportiva:

permitir atividade física não competitiva

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Tratado Cardio. Exercício e Esporte, 2007

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Recomendações: Medicação

Características do medicamento ideal do atleta hipertenso

Não deprimir a resposta cardíaca no exercício

Não apresentar efeito arritmogênico

Não prejudicar a distribuição de sangue aos músculos

quando solicitado

Não interferir negativamente na utilização de

substratos energéticos

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Tratado Cardio. Exercício e Esporte, 2007

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Recomendações: Medicação

Medicamentos de primeira linha para hipertensos:

inibidores da enzima conversora da angiotensina,

antagonistas dos receptores da angiotensina e alguns

bloqueadores de canais de cálcio

Alguns medicamentos são considerados dopping

(betabloqueadores, diuréticos)

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Tratado Cardio. Exercício e Esporte, 2007

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Sociedade Brasileira de Hipertensão

www.sbh.org.br

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Obrigado.

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