História da arte oficina de pintura 20 e 21 maio 2010
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INTRODUO ARTE PR-HISTRICA ESCULTURA A escultura da pr-histria corresponde chamada arte mvel e abrangem tanto os objetos religiosos e artsticos quanto os utenslios. A temtica dessa disciplina no fugiu dos conceitos pictricos: animais e figuras humanas. Os gneros desenvolvidos foram estatueta e a gravao, tanto em pedras calcrias quanto em argila ou madeira queimada. Os utenslios utilizados na tarefa de modelagem eram de pedra, sendo muitos deles decorados com asas modeladas como se fossem estatuetas. As figuras femininas foram mais numerosas, sem dvida devido sua clara relao com o culto fecundidade. Todos os objetos encontrados, a maior parte pertencente ao perodo paleoltico (25000 a.C. - 8000 a.C.), mostram uma desproporo deliberada entre os genitais e as demais partes do corpo, o que refora a teoria de mulher-me-natureza. Essas estatuetas so conhecidas entre os especialistas como Vnus Esteatopgeas. Entre elas, as mais famosas so a Vnus de Lespugne, na Frana, e a Vnus de Willendorf, na ustria. As gravaes repetem os esquemas e motivos da modelagem, ressalvando-se, entretanto, que as representaes costumam ser de tamanho maior. Uma das caractersticas mais evidentes dessas manifestaes paleolticas que as figuras representadas so verdadeiras adaptaes das formas naturais da pedra, fato que deve ter desafiado a imaginao do artista, mas que com certeza lhe poupou trabalho na etapa de modelagem. No perodo neoltico (5000 a.C. -3000 a.C.), o homem j conhece o fogo e especializa-se na combinao de materiais. A comprovao desse fato so as peas de cermica cozida, em forma de vasos e conchas, com cercaduras decorativas de motivos geomtricos gravadas na superfcie. A partir da idade do bronze alcanou-se uma diversificao muito grande na arte da cermica, em razo da importncia que esses artefatos tinham como utenslios domsticos e recipientes para o transporte de alimentos.
INEC
HISTRIA DA PINTURA
OFICINA DE PINTURASEDE DO INEC ANTENOR LAGO20 E 21 MAIO 2010
A arte rupestre ou parietal foi desenvolvida em paredes de pedra,
no interior de cavernas e grutas.
As pinturas do paleoltico (25.000 a.C.- 8.000 a.C.) concentraram-se
em trs temas principais: a representao de animais, cavalos e bises
e, em menor nmero, cervos, lees, mamutes e touros; a figura humana,
tanto masculina quanto feminina, ou em combinao com formas
animais.
O homem pr-histrico no s pintava com os dedos, mas tambm com pincis
e esptulas, alm de empregar um sistema de nebulizao para obter os
sombreados de mo em negativo.
PINTURA NA PR-HISTRICA
A arte tinha uma funo religiosa. As figuras dos murais egpcios, de
perfil, mas com os braos e o corpo de frente, so produto da
utilizao da perspectiva da aparncia levando em considerao a posio
de onde melhor se observasse cada uma das partes: o nariz e o
toucado aparecem de perfil, que a posio em que eles mais se
destacam; os olhos, braos e tronco so mostrados de frente.
Um sistema de mais de 600 smbolos grficos, denominados hierglifos,
desenvolveu-se a partir do ano 3300 a.C. e seu estudo e fixao nos
papiros foi tarefa dos escribas. Nas paredes os hierglifos eram
associados as figuras que contavam a histria do Fara.
PINTURA EGPCIA
Na decorao de nforas, pratos e utenslios que a arte da pintura pde
se desenvolver. Nos sculos IX e VIII a.C os desenhos eram
simplesmente formas geomtricas elementares cuja denominao era
perodo geomtrico. Com o tempo surgiram os primeiros desenhos de
plantas e animais guarnecidos por adornos chamados de meandros. No
perodo arcaico, sculos VII e VI a.C., a figura humana apresentava
um grafismo estilizado e passou a ser utilizada nas representaes
mitolgicas.
As cenas eram apresentadas em faixas horizontais paralelas que
podiam ser visualizadas ao se girar a pea de cermica.
PINTURA GREGA
A pintura romana era ligada arquitetura, sua finalidade era
decorativa. No sculo II a.C., disseminou-se entre as famlias
patrcias, o costume de fazer imitaes de decorao de templos e
palcios nas paredes das casas. Um efeito tico simulava portas
entreabertas que davam acesso a aposentos inexistentes, cenas da
mitologia grega, vista de cidades ou praas pblicas e buclicas
paisagens tipicamente romanas.
O mosaico foi o outro grande favorito na decorao de interiores
romana. Os temas eram o retrato, cenas mitolgicas, paisagens
rurais,marinhas, com sua fauna e flora.
PINTURA ROMANA
A finalidade da pintura da Idade Mdia era ensinar a criao divina,
narrar as Escrituras para o maior nmero de pessoas, quase sempre
analfabetas. Os temas eram religiosos, alm das histrias da Bblia,
representava-se tambm a vida dos santos e a iconografia de
Cristo.
Em contato com a iconografia crist, a linguagem das cores era
definida: o azul era a cor da Virgem Maria, o marrom de So Joo
Batista. A manifestao da idia de um espao sagrado e atemporal,
alheio vida mundana, foi conseguida com a substituio da luz por
fundos dourados.
PINTURA IDADE MDIA
Os pintores renascentistas usam a perspectiva para criar: espaos
reais em trs dimenses, altura, largura, profundidade, sobre uma
superfcie plana.
O tema religioso, com a incluso da burguesia, que queria ser
protagonista da histria do cristianismo. As pessoas eram retratadas
junto com a famlia numa cena do nascimento de Cristo, ou ajoelhadas
ao p da cruz, ao lado de Maria Madalena e da Virgem Maria.
Os mestres de Flandres, recorrendo cmara escura, conseguem criar
espaos reais no plano. So os os primeiros a usar tinta leo na
reproduo de rostos, paisagens, fauna e flora.
PINTURA RENASCENTISTA
As obras pictricas barrocas caracterizaram-se pela composio radial,
em que os personagens e os objetos pareciam disparar de um ponto
central para as diagonais. As formas so voluptuosas e exageradas.
As figuras adquirem expressividade e, envoltas em tecidos, em
atitudes dramticas como numa cena teatral.
As diagonais se cruzam indefinidamente em planos diferentes,
criando a sensao de que os personagens vo escapar do quadro. Os
contornos se esfumam em rpidas pinceladas. O espao criado pelo
contraste extremo do claro-escuro. Os temas favoritos devem ser
procurados na Bblia ou na mitologia greco-romana.
PINTURA BARROCA
A pintura neoclssica foi baseada na antiguidade greco-romana. As
figuras eram desenhadas numa posio fixa. Na pureza das linhas e na
simplificao da composio, buscava-se uma beleza deliberadamente
estaturia. Os contornos eram claros e bem delineados, as cores,
puras e realistas, e a iluminao, lmpida.
As figuras eram rgidas, sem vida, e os rostos, sem expresso,
simulavam mscaras das antigas tragdias gregas. Um enquadramento
arquitetnico fechava a composio atrs e nos lados.
Em certos momentos, quando compartilham o gosto pelos temas exticos
e Patriticos.
PINTURA NEOCLSSICA
Foram trs os conceitos bsicos dessa nova pintura: a fuso da luz e
das sombras, a ambio
de obter figuras visveis a partir do maior nmero possvel de ngulos
e a obra inacabada, como exemplo ideal do processo criativo do
artista.
Perto da tela, uma pintura impressionista vista como uma mancha de
tinta, ao passo que distncia as cores se organizam e criam formas e
efeitos luminosos.
Os temas da pintura impressionista, surgiram do ambiente cotidiano
e da literatura clssica em voga na poca.
PINTURA IMPRESSIONISTA
A pintura cubista se caracterizou pela reduo a rgidas formas
geomtricas de tudo o que fosse representvel. Foi assim que se
pintaram casas sem portas e sem janelas e pessoas com uma s mo ou
apenas um olho. As figuras se superpem e se projetam umas sobre as
outras. Nem a luz tem uma fonte definida e muda constantemente de
direo.
As figuras se tornaram planas e tensas. As cores se perderam em
transparncias, chegando quase monocromia. Diferentes texturas e
materiais, produzindo colagens originais, de cores muito vivas.
Volume e espao so apenas insinuados com pequenos e leves traos de
sombra.
PINTURA CUBISTA
A teoria freudiana do automatismo verbal (livre associao de
palavras), como o automatismo grfico (livre associao de imagens),
dois processos que o Surrealismo aceitava.
H dois mtodos surrealistas: o automatismo rtmico ou impulso grfico
e o automatismo simblico, fixao das imagens onricas ou
subconscientes de maneira natural. Nela se representaram as mais
extravagantes combinaes, produto das associaes inconscientes de
seus autores, to simples que eram em sua composio, enquanto outros
se mantinham dentro de um hermetismo simblico potico.
PINTURA SURREALISMO
A Arte POP uma imitao burlesca da nova cultura grfica
publicitria.
O pop britnico era um verdadeiro mostrurio do cotidiano ingls,
refletiam uma certa nostalgia das tradies e, num sentido mais
crtico e irnico, quase em tom de humor, faziam uma imitao dos
hbitos consumistas da sociedade na forma de verdadeiros horror
vacuii [horror ao vazio] de objetos e aparelhos. Eram uma reproduo
grotesca da arte publicitria dos tempos modernos.
PINTURA ARTE POP
De um lado a pintura abstrata lrica, de contedo simblico e gestual,
com uma atitude totalmente animista e subjetiva diante da obra, que
parte de Kandinski e evolui na obra dos expressionistas americanos:
Pollock, Kline, De Kooning e Motherwell, entre outros.
De outro lado, desenvolve-se a pintura abstrata geomtrica,
totalmente independente da viso subjetiva, que a partir do cubismo
evoluiu para um racionalismo matemtico, representado pelas formas e
cores puras.
PINTURA ABSTRATA
HISTRIA DA PINTURA
OFICINA DE PINTURASEDE DO INEC ANTENOR LAGO20 E 21 MAIO 2010
PARCEIROS