Francisco Pacheco - Arte de La Pintura

660

Transcript of Francisco Pacheco - Arte de La Pintura

auido
en e l l r , a s s i antiguos corao mftdernosj del dibu-
jo,y colorjdo;del pintaral templè.al olio.de l a iluminacion,
y eíìofadoj del pint a r al
frescojde l a s encamaciones,
de poli-
el
modo
pinturas
sagradas,
• * I
Faxardojmprejsor de l i l r o s ,
a U
LicenciadclOdinavio.
O
c l Licenciado don Christoualde Matilla P r o u i s o r , '
I v Vicario General de Sc u i l l a , y s u Arçobispado.Porla
presente,y por lo
que fe
pueda imprimir, y
imprimad libro i n t i t u l a d o , Antiruedád,
jgrandevas de la p i n t a r a ,Compuestopor Francisco Pacheco»
atento
nos
nuestra
c e n s u r a s , y parecer
que han da
dopersonas Dcctaft,a quien
lohemosremitido.Dada en Se
24.de Diz
jembrc,de 1541.años.
cisco Pacheco,para poderimprimir e s t e
íibro,por
tiem
libro aqüa-
tro marauedis
cada pliego.
IBRO RIMERO '
CA i . Qu.e cosa s e a pintura , y comoe s a r t e l i b e r a l , y
fu difi n i c i o n.y explicación. f o l i o i .
Cap. 2 .
Del origen,y
antigüedad de
entre l a p i n t u r a ,
y
la
e s c u l t u r a ¿ y l a s
razones
preferida, s o l . 1
9.
Cap. 4 * . n que fe prosiguen l a s respuestas en fauor déla pin-
t u r a.f o l.30.
Cap. y . Deo t r a s razones s u e l t a s en que l a pintura fe auentaja
alaefcultura,foI.48.
fauores, que han recebido l o s samo-
' pintores, l o s
do.fol.62.
Cap.7.En que fe l l e n a a delante l a materia
de l
defcriue el túmulo he choa Micael Angel.fbl.77.
Cap. 8. Deotros famosos pintores de s t e tiempo , fauoreci-
dos
con p a r t i c u l a r e s
honras
Cap.ç.Delosnobles,
y santos que exercitaron l a pintura , y
de algunos efectos marauíUofos procedidos de l l a sol. 1 1
o .
Cap.
10. Del as diferentes maneras de nobleza,qu acompa
ña a l a pint u r a , y déla \ t i l id ad
v n i u e r f a l que t r a e ,
sol. 128.
Cap.i 1 . Del a pintura, y de l a s
Imagenes,y
de fu fruto, y l a
autoridad que tienen en l a Igle si a C a t o l i c a i f o l .
139.
Cap. 1 2. Det r e s estados de p i n t o r e s , que comiêçan,median,
yllcganalfin.fol.ií^.
LIBRO
decoro
guardar
en l a i n u e n c i o r » . rol. 180.
Cap. 3 .En
decoro,
C
ip-4-En que s e concluye la a prouacion déla pintura del jui-
zio, y
la materia
Cap.
6 . En que
íé prosigue l a s partes del debuxo,s o l . 245.
Cap. 7. E que s e concluyen l a s proporciones prometidas^
• sol. 26 x .
partes pertene
.
1
materia delcolorido^fol. 302.'
Cap. 1 1. Quedeclara entre v a r i a s maneras de pintura qual
'   fe deuc
sin cuidadomuchospintores,y po
niéndolo no consiguen fu i n t e n tó. £¡A. 3 23,
IBRO ERCERO
-
fu
antigüedad,
fu primer muent -r;fo .3Í8.
Cap.v.Delmododepintara
38 2.
a olio sobre otras mate,
r i a s
 
r i a s , y de l a s encarnacíones , de polimcnto . y de mate,
fol.
v a r i a s materias.y
delapinrura e f l o r e s . f r u t a s . y pai s c s.foI.41 2.
Cap.S.Dela pinrura de aniniales,y aues,y pefcaderias.y b©-
degon:s , y de l a ingeniofa inuencion de l o s r e t r a t o s de In a
turaI.fol.437.
f u r o r , y durezadel animo , haze alhombre
blando.y comunicatiuo.y de la d i s içu l t ad de ccnocerla , y
juzgarla,fol.44 3.
concluve la
y l a s r a -
zones deíunobleza.y fu mayoralabança, fol. 459.
Cap.Ji. De
fagradasacerca de fa verdad
Cap.i2.Enquefeprosi^uenlas aduertencias a l a s pinturas
ja e l a s h i s t o r i a s íagradasJfol.4P4.
Cap. 1 3 .En
en el acierto de l a s fagradas
pinturas,fol.j2?.
mas conocidos,fol. jyo.
que

\V e N d ode t r a t a r de
l a
Pint u r a , es c o f a convemen-
te para mayor
de l o
e s t e
c a p i t u l o : para que
sirva deFundamento à l a
grandeza de
fu s
el animo
de fu s a f i c i o n a d o s ,
a l a atenta có
s i d e r a c i ó n de l o que
en
e s t e d i s c u r s o
s e t r a t a r e. Iporque e l
Ma
estro
hue
l a s l e t r a s gran parte defuv a l o r ] no hallándose s a t i s f e c h o de nia
. .
mia,
e f c r i v i o u n a , con
fu efp l i c a c i o n , mepareció ju s t a
c o s a po
n e r l a aqui: poronrar e s t e di s c ur s o con l a autoridad de varón t a r i
docto,
i por
el gusto q s u e l e c a u s a r la d ife r e n c i a , dizedestama
nera.
Tintura e s À'rte que con variedad de l i n e a s , i colores repre- \jM*
lènta perfetamentè a l a vista , l o que ella puede percebirde l o s
cuerpos.
La
vista
percibe
de l o s cuerpos el tamaño, la proporción , h tffüuuH
d i s t a n c i a , l o s perfile s, l o s c o l o r e s , sombras, iluzes : el relie vo ,
l a s figuras,i p oft u r a sji l o s v a r i o s
gestoSsademaneSjisemblantes,
-
queaparecen ; según son v a r i o s l o s movimientos, acciones, i
pafsio o.es del cuerpo, i de 1 ' alma,
» . A
Los
cuyas imagines representa íaPintü^íbttde
t r e s géneros, n a t u r a l e s , artificiales, oformados c o ae speôflìfflô
to , i
Los
n a t u r a l e s fon l o s
que
crió Dios aí p r i n c i p i o
del mundo,o
l o s que l a
Naturaleza produze en l a universidad del, con l a fuer
ça
que
Dios l e
d aj l o s a r t ifi c i a l e s.íbn c a s i
infinitos, según es c a si
infinita la muched
forman.
ma: Sueños,
devaneos,
de g r u t e s c o s , i de
fautasiai de pin t o r e s.
I ion alsimeímo l o s que figura el entendimiento , con s abi a
con
s i d e r a c i ó n .
Angeles, vi r t ude s , p o t e n c i a s , emprelTas,HierogU-
ficos, Emblemas, a e s t e
ultimo genero s e reducen lab
v i s i o n e s i -
maginarias , o i n t e l e c t u a l e s , que percibieron , i revelaron lo s
Profetas,
i suelen l o s Pintores
r e p r e s e n t a r l a s con fu a r te.
Hasta aqui el Maestro Medina.
Estadifinicion
no e s diferê-
tede l a mia
en l o e s e n c i a l :pero l o s qtuviere gustoen l a s l e t r a s
yeran facilme nteque el
Maestro
Medina descr i ve a n t e s el a r t e
de l a Pintura que l a difine: la difiniciou que yo hago parece mas
tíi » . i* ^ular. Parte dé l i a e ferivo de la opinion de PauloLomazo, de
nmur*, quienme
è valido
me
apartocomoveremos.
DifiakitB- Pintura f i s Arte que enseña a imitar con l i n e a s ,
y c o l o r e s ,
i . Esta e s l a
difiniciou. Para e s p l i c a c i o n
de l a c u a l íe
à
de
toda difinicion deve constarde genero, i diferenci a. El genero
¡ í  * f> • /¿gUU
de
muchos
diferentçsen efpe c i e:dife r e n c i a , e s
todo
na eípeciese
distinguede cualefquier
delmifmogenero.
Esto s up u e s t o ,' la difinicion déla Pintura consta de genero,
i di
fe r e n c i a. Arte e s el genero: razóncomúnen que convienecoa
l a s dsmás Artes , diferentes
de l l a en eípecie. Ladiferencia
por l a c u a l disierede
las demás es , que enseña a imitarcó l i n e a s
i colores todas l a s
c o f a s imitables
del' Arte,
i de
la imagina
e s t o en todas
íuperficies , pero mas de ordinario en superficie llana.Adi s e r é-
cia
t) É< L  PlNTVRA. i
c ía de la Escultura,que f i bien imita l o s efetos de Naturaleza,
no alómenoscomó l a Pintura en superficie l l a n a con l i n e a s , i co
l o r e s.
Masporqüe podria alguno
,
quierocon l ad ifi n i c i o u de l a mesma
Arte,
breuemcte / ' * ' , , J Í
p r o v a r l o , poreftarya doctamente d i l a t a d o (comodiximos)en c i l l * t H l r i , ' t
nuestralengua. Ane,según e l Filosofo e s tm a b i t o que obra có dtu ¿r .
c i e r t a ,
i verdadera
r azón.
fuvemt. comodize Séneca.Nos Arte la
que a c a s o l l e g a a íu 4. '
efèt o. Pruevafíè también porque todas
las
n a t u r a l e s
sou . ^
l a r e g l a , i la medida
de
l a mayorparte
de las c i e n c i a s , i .
Artes * *
todas
e s e n c i a l e s
que convino
t u vie Sen obras de t a l e s
manos : i por
es
to
pueden
s er r e g l a del a s c o l a s
artificiales.
claramente
que
l a Pintura e s Arte,pues t i e n e porexemplar ob
jetiuo , i por r e g l a de us obras a
l a
mesmaNaturaleza; procura
siempre i m i t a r l a , en
l a
i
va,
i
Filo s ofía n a t u r a l ,
có infalible, i c i e r t a r azó. Mas
porq
de
l a s Artes algunas son Liberales , i algunas Mecánicas , no s e r a
fuera de proposito tocar brevemente a c u a l e s déli a s deva sera
numerada
Esta question
s i con
autoridad u v i e s s e de L¡i ,
1erdecididapresto
Panphilo Pintor
dize, que en Cicyon(ciudad pr i n c ip a l del Pe
loponeso ,
en
Grecia
1 '
Arte
estavaentóces
del
cubierta)vino a r e c e b i r s e en el pr i mer grado de las
Artes
Libe
e s t a onra,de
que l o s nobles
l a exercitafloa
edito
perpetuo
que
no s o enseñase a e s c l a v o s .
I a d v i é r t a s e , que esto
no
ros, sinoporLei, entre
s i e n t e
Platon , i A r i s t ó t e l e s muestra cía- p
ramenteq e eu fu tiempo l * Arte deldebuxo fe t e n i a por Libe ¡£¿ír
jal , i otros muchos Autores sondestaopinion ; i también con *
.
-
puede facilméteprovar.
conseguir s u
fi n s i n o obrando raano„ipinzel;cIaro e s t a
q
t a n
poco t r a b a j o , i fatiga
corporal que
noagrade i de l e i t e; comos e
c»t.». ^e e de muchos Principes
,
assi antiguos,como
modernos que
l a
e x e r c i t a r ó . (como se dira en fu l u g a r ) porque vian que en s e r n e
jante
mecánico; mas
libre, i noble. I a l a verdadquien avraenelmundoqueiio to
megusto de imitar con el pinzel a la Naturaleza , i al mesino
Dios ,
en cuanto e s p o s s i b l e ? También
vemos que
aunque el
Geómetraocupabas manos tirando l i n e a s , formando c i r c u i o s ,
triángulos
: ninguno
por
Arte
mecánica,
i
Porqueaquellaobrade
manos é$ t a n p:>ca, i ligera, que no seria justo dezir
que e s
exer
c i c i o servil. ím razón corre en la Pintura/ Ademas, que
e l l a t i e n e
c i e r t a s
conclusiones, l as cualesprueva con p r i n c i p i o s
mediatos e inmediatos : mediatos,porque l a s cantidades,tama:
ños , i
c o l a s
las toma
de la
Matemática, i o t r a s Artes: inmediatos, porque
t i e n e tam.
bien
proprios
tal forma,sea en debuxo, s e a
en colores : co
men
çando
por
l a s p a r t e s , una boca,
un
por
e s t a s , i o t r a s razones
deve
nios concluirque e s Arte Liberal , que grado de Arte Liberal
tenga íepodra entender
fu s
c i r c u n s t a n c i a s , Ia<íeserivieremos algo
mas esten-
fuéremos
eíplicando en pa r t i c u l a r
cada
una
délias.
Dixe
pues,
que
. l i
n e a s , i colores l o s efetos de Naturaleza ,
de
V Arte, i de l a ima
g i n a c i ó n : pero a s e
de entender ,
que la s l i n e a s an de s er
propor
i
l o s
colores semejantes a l a propriedadde l a s c o l a s c j
imita Denaviera que siguiendo l a
fuz
perípeti vanoíólorepre
fente en ei l l a n o la grocelá, i
e l
moui~
movimiento
: i muestre a nuestros ojos l o s af eí o s , i paf s i o n e s
delaaimo. Lacorpulencia, i
r e l i e v o dé l a s c o f a s manifiefta,no
ecetandoalguna, fe a n a t u r a l ,.o artificial , n i
de
la
imaginación
de
q fu
i n c l i n a c i ó n n a t u r a l s in
Maef
trodebuxan) viene a hazercaudal suyo, de f u e r t e que inventa
v a r i a s c o f a s , muchas de l a s c u a l e s no a visto: comodiversidad
de v a s o s , de tarjas, de ornatos
de Arquitetura,,
Grutescos,
con
variedadde Sierpe5,de S i r e n a s de Mascarones, de Animales,
compuestos
de
;
quimeras
, e
infinitas
c o f a s ,i pensamientos formados primero en la imaginación,
que
ni
t abricò< De1 Arte,porque
e l Pintor pinta Edificio s, i Templos, todas las obras de Arqui
tetura,ide E s c u l t u r a , de piedra ,
pl a c a ,
todas las Proteísioius obran
hombres con
fu s mano?, i por Arte ,q referirlas feria l a r g o cjento.DeNatu
r a l ez a , como vera ea.todo
e s t e
en
muchas
partes
destos Libros,porque ella.es el p r i n c ip a l exemplar objetivo de
la P i n t u r a: repreíencandola
figura en el l l a n o .
I
a s si
s e distingue
de l a E s c u l t u r a , comoemos dicho, por l a diversidadde a mate
ria. Demuestra
también a
tanta
verdad
. que
l o s
v a l i e n t e s ombres , enesti A r t e .^ Porque. c u a l movimiento
puede hazsrun cuerpo,ien que modofe
pueae
entla
* ¡ ¡ ¡ f j ¿ ' t V A
v e r s a l de
l a manodel
Santos, ,
de vera Cri s ,
to airado contratos malos, c a s i encubrirse , por no ver fu fazte-
r r i b l e ,
i toda encendida
Condenados, que o
grutas,
j u s t o s , que en
cierto modopare
cequeacaban;embaces de r e s u c i t a r , i que van subiendo por
r .
P
intvra.
e l a ir e a s e nt a r s e a la manoderecha de C r i s t o . Enloalto s e vetf
unosAngelesdecédirdelCielocó el estâdartedela Sâta Cruz
i en otra p a r t e otros l l e n a r la s almas bienaventuradas allugar
pue ft o a la derech a manodel Señor. Enconclusion , noaimo
,
d i e s t r o ,o( i
n i e i t r o , a r r i b a , o abaxo, que
uo fe
ía, i admirable
o b r a . Pues f i rebolvemos a l o s a f e c t o s , i paf s i o-
• nes del animo, con nomenorartificio, i m a r a v i l l a , s e ven
de l a
mefrna manera executados
en el n i e s i n o juizio --efpe c i a l n iêt e
en
en
enojo que parece
que todo l o quiere a c a b a r , i
con
l o s Santos , i en l o s condenados ,
en l o s cuales [to
dos palidos,i
del
Iuezairado (aunque con c a u l a s dife r e n t e s]
en
mo, s e ven en e s t a profunda
pint u r a:
i en las del excelente Ra
fael de Vrbino, i de otros famosos Pintores antiguos , i moder
nos
: afsi
i de
dixe haze la
advertir, que elPintor debuxando
no forma e s t a s l i n e a s sin r a
zon,proporcion,
razón. Porque s i bien
i»u. Oraciodize; queel Pintor, i el Poeta tienen ig u a l l i c e n c i a de
hazercon l i b e r t ad l o que quiereh. esto s e entiende cuanto a
l a
d i s p o s i c i ó n de
las
figur a s oistorias, con el modo, i proporcio n
que quieren, raostrandofpongo exemplo] a Iu l i o Ceíàr en U.
gueriaFarsalicaenunacto, que por ventura no hizo, ocosJs
deste genero ; pero fuera desto e s obligado el Pintora proce- ;
der
en
proporción
, i
arte.
Porque antes de
l i n e a r , i debuxarunombree s n e c e i T a r i o , s e p a fu cantidad, i es .
tarara : que seria grande errorhazerun ombre
que a de s er de i
diez r o s t r o s , que s e a deonze o doze: i que proporción t i e n e la
frètecon
l a n a r i z
, i l a n a r i z có l a boca
, i
7
Con e l cuello : i assi en todo  o demás. I en fuma ade procurar
labe r ía proporción de todas l a s
c oíàs
n a t u r a l e s , i
artificiales.
I
c a si
impofsib'e que un ombre s o l o pueda fat>er
todo eftojs o li a el Prudentifsimo Apeles después
que
avia
g j .
c u a l
quería que fueíîè perfèta,
ponerla en pu jí-C*/.
cion,
i a r t e de l a pi n t u r a: i íègun que cada
uno
aque
t e n i a
conocimiento,
i prati c a, assi la i va r e f o r
mando: i por e l contrario r e f u t a v a el juizio de aquellos
qque
que no
perteneciana fu
p r o f e s s i o n ;
co
aver
d i s c u r r i d o cerca
del c * a l çado
de
una figura, queria hazer
juizio de o t r a s c o f a s , di
ziendole; Ne
c repidem. El
çado. De
e s t a s l i
neas proporcionadas conciertomodo, i r e g l a ; la cual no eso
t r a que aquella que ufa, i
có que procede Ja meíma Naturaleza
en hazer un compuesto,
ro preíùpone l a materia,
que
informée i ndife r e n t e ,
i después introduze en e l l a la forma, que la
determina a l fer
des
teode aquel compuesto. Assihaze el Pintor , el c u a l toma una
t a b l a ol i e n ço
que en la hazno muestra s i n o una
s up e rfi c i e , o
unl l a n o ,
informe
e
i ndife r e n t e a r e c e b i r
e s t a
o a q u e l l a formaj i
con eiyeíb
o carbón l a determina, l i n e a d o , debuxando en e l l a
un ombre, un c a v a l l o , una coluna
¡ formando,
s o s par
tes,i contornos. I en fuma imitando con la s l i n c a s la naturaleza
de
las
c o f a s que pint a ; assi en la largueza , comoen a
anchura,
corpulencia, i g r o s e z a . Iproísiguiendoen nuestra descripción,
r e s t a
aquella parte que que la Pintura representa
con
colores
semejantes
a
las
c o í i s n a t u r a l e s .
En
que
siendo el Pintor c u a l conviene à de proceder(co-
nio
l a Naturaleza, q presupone la
materia, i después de l a forma. Masporqoeelhazer, i c r i a r l a
fu s ta a c ia dé la s c o fa s procede
de
potencia
infinitaos
neceíTario
que
mts propriedad , i
di s t i ngu i r e l debuxo
de l a Pi a
tora de
(s e rá
buxo
, e pape , lienço , ot a b l a , o pared ; i
e l carbón , lápiz,
se debuxa. I a diferencia del de-
buxo , s e r á materia de l a Pintura de colores , l o s me mo
¿olores , l a t a b l a , pared , o lienço : i l a forma en e l de
buxo s e r á l a queiutroduze
el ingenio
l i n e a s
proporcionadas. I en la Pintura de c o l o r e s , la continuación des
t*hU.
ta
mesma
forma, imitando l o n a t u r a l
en l o
i en
las coíài. I
,
que
ion las l i n e a s proporcionadas , era materia
¡
antes l o
llamo forma s u s t a n c i a l , spor
esto desta p r o f e s s i o n , qu
cuando
i milagrosos en c o l o r i r , s i n o tienen debuxo , notienen
l a
forma
de l a P i n t u r a : i consiguientemente fon privado i de l a parte fus
t a n c i a l della. Noé niega que
no
grandísima l a fuetea del
. colorido: porque assi comol o s ombres p a r t i c u l a r e s s i n o costas
sen de otra cosa que
de
el cual to
dos convienen, sin añadir l a variedad en l o s lineamentosde l o s
r o s t r o s
)no
fe
el mundoaquella dife r e n c i a
t a n
agrada
ble: assi s i el Pintor debu xa s s e orabre proporcionado i g u a l
al n a t u r a l , por
cuanto fe h a l l a n machos ovnbres iguales
en
dad , c i e r t o e; qie
por
no feria aquelombre
te, entonces
hize que
l a
vé d i c i e r n a mas fácilmente
de
que
ômbre
e s t udi o ,
s er v a l i e n t e c o l o r i d o r , pues
en esto c o n s i s t e
l a
Arte. Vltimamente dize l a descripsion,que
e l p i n t o r s ig u e laluzpe r spet iv a porque cuando quiere pint a r i-
mitando l o s
cuerpor n a t u r a l e s
, que comunmentes o n redódos
r i en l o redondo ib recibe
U
DeLaPìktyra. 9
ra , i mas afta parce h i e r e mas l a l uz , i assi queda mas realçadaq
;
c a s i muertas
por esto
con
como
Masno s e à de entenderque siempre e s
neceslà
>
r i o que donde a l e a n ça mas luz se pin t e mas cerca de n o s o t r o s ,
porque muchas
vezes la
,
l a
parte mas di s t a n t e a nuestra vista I simedizeaIguno; que co
mo p a r t e que
menos
parecerá ;
que la P e r spe t i va haze , que estando la figura
de
\¿ p a r t e mas cerca de nosotros con
l i neas mas grades : i por
e
sin de
i ma
yor ángulo , i la que estámas a p a r t a d a , có l i n c a s mas pequeñas
i ángulo mas agudo. Demas desto,có l o s coloresdeclara
el
Pin»'
tordo s c oíâ s , l a primera,
el colorde l o n a t u r a l , o artificial: l a o
tra,
luzdel
So l , odeo t r a l u z . - el colorsemejante de c l ar a , di
gamos, el colorazu l de una ropa ,
con
otro
que
no
c l a r a
en
el Aún,
cuerpo opaco ; o la estremidadde l o c l a r o en el cuerpo termina
doj no
s e
puede
ver
fnvluz por e s t o e s impórtame que e l Pin- c » f ,
torque afpi
r a a fe r exceléteColoridor s ea p e r i t i s s i m o en l o s efe-
tos que
colores
. Porque
aunque
el azu l en u n a - r o p a s ea en
toda
eHa^ual el c o l o r , cuando e s
i l u s
trada haze un efeto en la p a r t e donde l a luz h i e r e con mas fue r-
ç a , i otro
para
imitar
de
toda
la
ropa
b a s t a que s e haga un color igual, mas para el
azul
donde da l a l u z e s nece ífario meselartanto de color c l a r o cuan
t a ai
de l u z en a q u e l l a
pa rte, i
luzamortiguadoÀs si l o oseuro proporcionalmete. Enl a cual
obiervacion.de l o s diversos
efetos
Antonio Corregió, i Ticiano; l o s
c u a l e s
con tanta Arte, i pru
dencia,imitarô L»
l u z, i l o s
c o l o r e s , que fu s fi gu r a s
parece
antes
que
man
chas, i tintasque l o s imperitos no alcançan: i entre e s t o s (por
sentencia
ma-i
yor g l o r i a , a querido engañar l o s ojos de l o s m o r t a l e s . . I afsi co
moMicael Angel para
de
la
Anatomía,quiso
un
poco
vando algo
Natu
r a l e z a l o s mostró con mas dulçura , i suavidad , como
en
man
cebos, i ombres d e l i c a d o s ,
iorros semejantesj aísi Ticiano por
mostrarcó l o s colores la gradeza
de fu
en l a
parte de l
cuerpo donde hiere l a luzcon mayor fcuerça , solía mezclar un .+
poco mas
mostrava l a luz,i alla dôde e s t a
va ofusca
da un poco mas de oscuro:lo c u a l haze r e l e v a r muchouna figu
ra. I cuando l a s primeras p a r t e s
del
cuerpo
s a l e n a f u e r a ,
i
mashuyen a dentro
admirablemente el
fi n
que pretende : i quedasconforme a n u e s t r a s fuerçasjdada a en
tender , i declarada nuestra difinicion. Conel c u a l fundamêto
daremos pri n c ipi o a
l a s p a r t e s ,
i grandezas
de
l a s c u a l e s hallándole cercado Pablo de Céspedes , i dudado por
cual
¡principio
del
l i b r o de fu pintura , en l a s dos e s t á n çás primeras . conej damos
fi n a e s t e Capitulo.
... Mueve
alma un desseo que l a in c lin a
?(nlm- as e g u i r dejigual a t r evimi e n t o:
a r d o r , que no s pareces e r divina
inspiración,
de pretendido i u t c n t o j
Si el de spi e r t o vigo r , dondes e asna
en mi a v iv a s s e elfugitivo atiento,
diría el artificio Soberano
s in par , dò
a l a n oble Artes
el debuxo, que el
solo r e p r e s e n t a
Caninas l ' n e a s q u e r e d u b l a ,
i p a r t e f
 
DsLaPintvras. fl
. '   fuanto el a i r e% la tierra, i mars u s t e n t a }
el c o n c i e r t o de mú s c u l o s f
i
parte
a c r e c i e n t as
elbello colorido, i los mejores
modos c o n qüe florece? o los c o l o r e s ?
I.
DEL
guedad
dela
primera
invención.
DOSo l a s ( e n t r e o t r a s j son l a s
que
i l u s t r a n , i ennoblece
al ombre,l a nobleza, i c l a r i d a d de fu s progenitores,
ju
Asá
son tanto
mas
,
cuanto mas i l u s t r e s i antiguos
ion fu s inventores . Por e s t a
c a u s a
e s mu a proposito t r a t a r a l
principio deste libr o (después de s udifi n i c i o nj déla antigüe
dad i origen
no nos
valdremos en
i
ion
del
favorque l e haze LeónB a t i s t a Alberto en f u . libro,cuando
dize; yo
ra fuef
según s e n t e n c i a de Poetas
) aquel hermoso Narciso, que
flor : porque siendo l a pintura la flor de
todas
toda l a Fabula
sola. Porque que
pi n t a r
,
l a fuente?
poéticos , aviendo de
de
l a Escul
tura: porque quieren algunosde s i i sp r of e s s o r e s s er en esto pre
feridos , i
íù origê no
primer en el que
fue
la
primera E s e u l t u r a . -p u e s de a q u e l l a
massa
figura redonda
condecendiendo con e l l o s enesta consideración , de
B¿
que
que
meentiendo v a l e r , meparece a mij que puestoqne Dios
hizo al ombrede barro no imitô el t r a b aj o , i fatiga del Escultor
cuyo
derivado de
trumentos de
i golpes
de martillo
en
maderos,
marmo
les,
i o t r a s pi e dr a s du r a s ; comol o hizierqw l o s
antiguos inven
de
la
E s t a t u a r i a .
Adeinas,que e l l a b r a r
, i
de barro
que
do de barro con
gafo , fueron celebrados en
l a b r a r de barro , i en l a
p i n t u r a ,
co-
I pertenece
l a
in
C*P. i x . vención que l o s Griegos llama,
Plástica,
que e s
avernosdicho: que
según
opinion
L;t.J4. del mesiuo Plinio, fijeprimeroque la E s t a t u a r i a . Antesconeí-
c*p,
Artes i rnitâ
que claroesqueenlos cinco dias antesde lacreaciódeLom bre
* con una oenzillamueftra de fu voluntad,hizo Dios el c i e l o , la
t ie r r a ,
las
aguas
todas la s
densas c o f a s ladornandoel c i e l o de
So l ,
Luna,
i E s t r e l l a s , l a t i e r r a deyervas , i
f l o r e s , l o s arboles
de hojas, i
crio
aves
dividiendo l a luzde l a sombra ; EtAivifit l u c e r n a tenebris tappel-
l a v i t q-J u o e m dt e m ¡e t
tenebfcirnoñé^n
qparece mas
vi -
vamente representada la P i n t u r a. Porque mediante l a variedad
de l o s colores se dividen l a s c o f a s entre f i . 1
noavrâquië
grande obra : pues s i todas
e s t a s
c o l a s c r i a d a s fueran de
s o l o
v a r i ed ad, i
dis ti n c ión de tantos c o l o r e s . Cone s t e mesmos e n t i
miento
despuésde
qued' el
corifajamaos -tenebroso
e n el primero , t
elfegundo
di a
d' elrepofò
a
lu^Jafa^ a l e g r o d' elpr ojundos
i e l celefiial
c o n t a n t o
refplandor
Con que
fe
adorna
e l à e l o depurpureas tint a s *
i
el t r a n s l u c id o e f m a l t ef o b e r a n o ,
c o n inflamadas
lu^esidiftinta s:
mu efi r a s t u dieftra i pade r of a mano
cuandu c o n t a n t a marauillapintai
los
grandes Signos
d' e l E t b e r e o c l a u f l r »
dela parte d'
el E l i c e t id'£ l A ujt r o.
jtlufano Pavon,a / a s , i fa Ida
de
o r o b o rd af l ej de
mati^diutno,
do vive
elrojìcler,do4a efmeralda
i
fiuo
a l fiera Pardo l a liflada ejj/aldas
l a piel a l Tigreye n modoperegrino:
i la tie r r a amenissima, qu' e [m a l t
a
fysa
*T od o
va
diverfi
e n c o l o r d' el v a r i o vélos
t odo bo lan t e gênera
a t r evid o
qu el a it e iniebl a
biendem
prejlo
i elque
de ti> mi tncultoÀngeniOy ensermo> ipocq,
Juerias,alcancejy* a tijolo invec*.
DizeirtaraviUoíàmente,
porque
imita
côpef
pues l o s coloresíônlavida delrelieva
i vesse
claramente, pues
el s o p l o del Señordâdo
l e vida l o
pintó,
negro, l o
una perfetissima encatnacion
mate, i
abriendo divinamente
íu s
o j o s : dando el colorde la ba rbj,i o a b e l l o , con tanto l u s t r e i de
coro que
todo juntp
hiziefle
una c r i a t u r a comocifra, i fuma de
todo l o que avi a criado a n t e s . Casi e s t o
mesmo

e s t i l o , ornato po é t i c o ,) dixoel
mesmo
Vnmundo e n br e veforma
reducido,
p r op r i o r e t r a t o de la mente eterna.,
hi^p D i o s , qu
es
el o m b r e , ya efeogid»
morador defuJ{cgia s e mp i t e r n a ,
i Vauras i t i p l e de immortalsentido
inspiró dentr o e n l a
mansión
que
exterior p a r t e avive, i mueva
los miembrosf r i o s de l a i rv ag e n nueva»
Vifiólo de una ropa que compufo
en extremo bien h e c h a i ajujlada, *
de
un
que
m u e j l r e
c o l o r a d a ,
comos i a l g u n o e n t r e Acúcenospufo
l a fyfa, e n bella confuso n m ez c l a d a s
-ode'llndio
marfil
i pinta
l a l impi a t e^ c o n l a Sydonia tinta.   •
Conque dueda amparada bien
i que
divino s e c r i ójúntame
t e, cuando íe infudio i ' aima que e s vida del
cuerpo. Masatodo
e s t e díícuríb pucdê respôder l o i
Escultores;
me
nos pintar sobre la Escultura que hazerla : i . q t i e n e muchome
nor parte el P
en ella:
i no
no
es
este el p r i n c ip a l estudio
de
la p i n r u r a . Pero t a n poco le
negará
e s t á l a figura ne
c e s i i r a d a d e l l a , para conseguir a verdadera imitación de l o na
turas i
e l
P i n t o r a s s i
ayuda

MasnilosEseultoresni-Pintores
es
justo
s i
delta obra que
e s Arte
que imitaron l i n e a s ,1 c o l o r e s .
Pero
de
a l o s que tan de
atrás
quieren ennoblecer fu Arte,digamos
l o que haze
anuestro p r o *
pofítO; tomando laantiguedad de lasAte s désele que l a s exer--
citarononibres,queesmas conforme
En l o s
antiguos ai d i v e r s a s
opiniones cerca
deste l u g a r )
porque no a fa l t ad o entre e l l o s
quien afirmase
Reyes.i
Empera
c»t.tl
dores la cxercitaron. Pero l o s Egkios,comotestifica Plini o, a
f i rman que e s t a Arte fe inuentòentre ello?, ieis mil años antes t i l » , j r .
quesepafialeaGrecia
: i
con c *t' ¡¿
Swj?. -
en
parientede
i«úw|(
Dédalo,según A r i s t o t e l e s j i según Teofrasto,P.olignoto Ate- »-
n i e n s e . I puso bien
primero a l Egicio,i
que l a s mas de las Artes
aprendieron l o s
de l o s w*1. » / # / .
I i g i c i o s , eomodizeDiodoroeníu B i b l i o t e c a . Principalmente
¿¡.'¿¡/l'
«ju e e l l o s hazian demostración de fu s p r i n c i p a l e s sentimientos cunü»
i misterios cô l a P i n t u r a G e r o g l i f i c a .
Pero
,
 
a la opinion
de Atenagora?, aunque
hi c ' r i / t i J t
n> i >
mirado
u o ¡ . a lalu/¿delS j 1 . l a Piutura(estoe>los perfiles) inventó Çratou
Brimer»
[ meau<j0 en una bsáca t a b l a l a lómbra de un ombre, i de uuamu
Adumfra-
, i distinción. I l a
Coroplastica(que es I
t u r * .
i aviendoíe de parti r la noche antes de
zmar, buxô la sombra que cauíâva del, l a l uz del c a nd i l , en l a
pared
; i
de a q u e l l a s
lineas,hinchòet
c o z i o . I luego
r»ni
î/ M/ iTr i* t 0S» e i '
.
e s deste Autor. La Pintu-
tib. i i . c a f xa que llama Plinio primera , i podemos[sègn
fe à dicho) l l a m a r
* • segunda, fu e
que t u e ePperfil
de
o
formandò
el
to
t u r » .
mayor aumento , fue formar o t r a s line a s dentro de l o s perfiles,
determinando
las
p a r t e s del cuerpo umano. La c u a l invención
exercitaron l o s
en
el
s i g u i e n t e i
cuarto capitu
Cmstts f i n que l a cuarta invención,
fu e pin t a r de s o l o un c o l o r ¿ que devio
^onuhn e
mtttn, cno » bañarla toda
¿ de
mane
r a que i m i t a s s e a lapiedra
, o bronze fpero sin son b r a s i mani-,
flettos
el s in ab a ri s , que según dize
ub. jj.ts} Plinio,- e r a la s a n gr e de l Dragon
mezclada con l a d e l Elefante,
otra:> de s o l o blanco, corno refiere en otra parte, qiieháziael
famoso Z c u s i s . Aesta p i n t u r a llamaron Monochraraotonfesto
Ub.} y . t*p es)de s o l o un c o l o r . Vltimamente s e fue l a mesmaArta distin-
* ' guieudo,ihallòIuzisombras;i l o s colores
fe
primera
qu e
segü Aratho l o s h a l l ó fue
Clephauto Çorintho.
l o s
Autores l e H a l l a , dexádo v a r i a s
op i u i o n e s. Por
donde l e ve claramente cuanto primero
suela
Pintura
que
la E s c u l t u r a . Mas
s i pareciere
a alguno,que aüque
estos , i otros
e s c r i t o r e s
hizieró
memoria
de l a s c o í a s que paflà
r o n a n t e s
d e l l o s ,
no
délia s con t a n t a certeza . • i
que
también el primero de l o s Poetas por consentimiento co
múndizen
a n t e s
del no iiviesse alguno,
la s
Griegos,
las
a n t i g u a s n u e s t r a s . Di
go,- que todos 16?varones doctos veneran 1 ' antigüedad, a quië
justamente sigo, añadiendo a e s te di s c ur s o
o t r a s
firmes conge-
de
l
que
fe adicho. Porque píenlo yo
,
e l principio de aquesta Arte la'mefma
Naturaleza . - i
0modelo l a
b e l l if s im a r u b r i c a
delmundo
primera
luzinfudida
por
g r a c i a s i n g u l a r en nuestroentédimic
t o . J L a c u a l haze
a l ombre
massemejante a l mefmoDios. I s i vemos en nuestros
tiempos
muchachoSji rústicamente c r i a d o s
en l o s boíques,cô el exëplo
solo de aquesta agradable Pinturade l a Naturaleza, có l a vive
za de fus
moe cuenta de Andrea Mantgña , que fue excelente Pintor) ehrpts*
cu
anto
1 demas
aventajados i n g e n i o s . I que
e s t o s
por
por Maestro
elentendimiéto, por
a l u z e s t a
riobiliísima pequeño p r i n c i p i o
conduzidola
finalmë
tea p e r f e c i o n . I
que aya sido ella el p r i n c ipi o i origen de
todas
i principalmente de l a Esculturajcomo e
mosprovado con razó i autoridadde l o s antiguos. Pues fuero
q pinto- •
P
rime&©
piotores quie h a l l o l o s pe r fi'e s , las sobras ,
i l o s
c o l o r e s : i a es
t o s
sucedió el Ubrardebarroiultirmraenrela E s t a t u a r i a o Es
c u l t u r a . Pero,
s i
l è â
cxcelëtes Autoridades de S.Epitanio l o s e r a ,
para dir fi n a e l t e'
tfìf.fëntt
wpitûlo
g l o r i o s a m e n t e .- Pues tratando
del p r i n c i p i o de l a Idola
l i b . i tria dizcj Phaleg engendro a Ragau, i Ragau a Sarug ; en cuyo
tiempo
t u a s , i Escultura de
piedra,
por
imagines
este tiempo començaron
a l a b r a r s e las Estatuas de barro en l a
ArteFigular, porindustriadeste Thare.
do
ir Dio
prin c ipi o
merecedores de onra .
e l mefmo
e r r o r ,
por l a adoración de l a s E s t a t u a s ,
onrando
côe
Uas
que antes avian fallecido, lesten-
diendose mas las Artes labravau figur a s de piedra } de madera,
Oro, iotros metales. • •
con mas autoridad
t á s r f h * t i l 'bridaddeclarasenVantigüedad de
la
estos
des-
Sauto? a mi ve r , no por
c i e r t o . Puesfe
'
4 * a t e n t o s , i vein t e , i dos años
después del
cío el meíinoAbrahamdozientosi noventa i dos añosdespués
del
Diluvio.
tiempo de Sarug , .en
que
Éue4a Pintura , h a s t a el de Thare s u nieto que dioprincípio a la
Escultura s e coligen , por l o s nacimientos. 8 r años dediferêciá
iMthTi-
riM#MM.
el computo
*/• « qfegü la
cujEU[qda
el año présete xs34 .
e edad Sarug . Finalmente quedando cíìo t a n bien
provado,
t r a t a r e en el hguíentc c a p i t u l o , l a que f t ion antigua entrehpiu
t u r a , i l a
E í c u l c u r a .
CA II.
KjOncs co queçadaunaprétende
de Rafaël
Borginijdarcmos p r i n c i p i o a este c ap i t u t o.
WM.A
Dize
ber
Ha començò côFidiasenla
,^*^.|*
cho a n t e s desto que Candaule Rei de Lidia.comprò por
tanto
a
f.òp.is
orocuâtopelâva
demanode
Bularco
Pintoríàmoíô,
guerrade
que e s t e Rei
murio
Artc de l a pintura
estavayacn s u persecion i porque s u s principios fueron
nus
antiguos.
Con
l o s aficionados

fer
meta de
l a
Pintu-
ra ; por l o que íè a dicho enel Capitulo pasiado - i por è i testimo
rio de nno de l o s mas extelêres e í c u l t o r e s
que tuvo l a antigue
dad que foe
P r a x i r e l e s , d e
quien dezia
mos
vifto
e s hija
de l a P i n t u r a . Presupuesto
pues
e l t a n e s t r e - * *
cho
deudo d e l t a s dos Artes uo fera
apafsionada
a
que
daremos e s t e c ap i t u l o.Nos mi intento en e
I , di
finir o
de las
do s
i excelente: ni mi presumcion
l l e g a a s e n t e n c i a r c of a que ti
t o s ,
i
t a n doctos ombres (pue s t o , que an dado vivas razones
de
ambâ$
Knìtì* p t e n t a r
con l a difinició que
atribuye
a
s e deve
varónjen
que i -
.}.c*f.\. gualo l a E s c u l t u r a , pintura,
i Arquitctura , con t r e s
c i r c u i o s í *
g u a l e s , que
tocavan en
un punto. Porque e s mui puesto en r a
zón
mostrar
como
s e rp r efe r id a. Ademasque
mecorre obligación a defender e s t a vez s o
causa
comohij a su
yo. Pero porque no p a r e s c a que
juego las armas fblo,
fin acêder
a repararme , pondre a la vista de todos l a s razones que e ha l l a
doen favorde
la E s c u l t u r a , eu l o s Autores que
yoe
visto,
i l a s
que é oido a e s c ul t o r e s va l ie nt es , contendiendo con p i n t o r e s
en.defêíâ de s o
fa cu lt ad.
l a
r e s p u e s t a délias manifestará l a grá
deza
de nuestra Arte,con l a brevedad po s s ib l e ,
p
fes mayores.
favor
s u r i prtme • »/-*, • « r
ffMttt. en el Proemio de fu s o b r a s , i ponen otros Autores,paraprovar
s o nobleza i antigüedad,es dezu-j que Dios fu e el primero que
ía exercito, formando
a l primer
pitulopafiado emos respondido a
téque
Dios
Escultor ni pintor ; mas como
_ c r i a d o r , pastaremosaotras razones, i íea
en
chomenornumero,
excelétesmas
r i o s
;
reípeto
del
infinito
numero
de
pintores ;
que>
son p a s a uno c i e n t o , porque l o s ombreseminentes desta p rofe
ísion s o n
tan únicos en la
tie r r a
s e e cl ipl à por
una ora
Siglo.
que proressa
vemos l o s Reinos,
las ciudades, i
-
en todo l o descubierto íe
h a l l a
unombreo
dos famosos   e r i e s t a fa cu lt ad. Porque dizé que requiére l a Es
cultura una c i e r t a , i
aventajada
de
ani
vezesse halla
dificultad.
Iqnela
pintara
contenta
de
c u a l q u i e r a débil ,iumildesûgeto •
i por
e st o t an to s s e a p l i c a n a
ej e r c i t a r l a . Concluyeédodestoserde
mas
precióla Lseultu-
r a , poralgunos c a s o s sucedidos,que particularmête cuêta
Pli-
n i o , del amor
causado de l a m a r a v i l l o s a b e l l ez a de algunas
e s t a
juizio
del
que
hizo la e s t a t u a de l a Eseulturade Oro, i l a qne rcprefëtava
l a pinturade
i puso a q u e l l a a
l a manodie s t r a , comomas
priucipal, i e s t a a la siniestra: denotando el mayor p r e c i o , i
va
E s c u l t u r a .
2 .
Alegan
h a l l a r
la materia sugeta
i el mayorprecio della, comol as
maderas.rnarfi rua-mol, metales, i o t r a s piedr a s
p r e c i o s a s
rdu
ras. I por e l contrario l a faci lidad cen que halla e l Pintor l a s ta
blas,
l i e n t o s , muros, i c o ' o r e s ; con poco p r e c i o ,
i en cualquier
después
madera,el mar
metal o pied r a; pos l a gravedad?
i dureza s u y a , i
de
de
en l a Escultu
r a se fatiga el animo có rodas l a s p a r t e s del cuerpo ; i e s u c o s a gra
vi
animo
, i
del P i n t o r .
I que d e s t a facilidad nace poder Ios-pinto res
copiar las
de
l o ¿p e r f t l e s , q u e
es
modoufado
poco debuxo, l o
puede
hazer en
l a
E s c u l t u r a . Porque el contrahazerde relievo tiene
muchamas
i
Escultura copiadas
, como
vemos

comunmente se h a l l a n de pintura Todolo-cual procede de l a
mucha difi c u l t ad que
1 ' Arte de l a Escultura tiene
deponer
3
La
que la Escultura e s machomas di
ficultosaque l a pintura ,
porque el yerro que
sepuedeemendar i
facilidad,
el m a r f i l , marmol, bronze , i
o t r a s
piedras
 
s i
e s menefter Iiaze r o r r a
de uneva I s i e s f o r ç o í l b , potlabrevedadoporocra c a a i â , q u e
e s ta fi gu r a
de marinol íè l a b r e íìn
hazer
primero
modelo,
i pr o n t a .
reíôluçion
e s t o s verros
no
emiêdan
ovU. \.ù ' . fi n
de
íàna como
4. Dizentambien,quclaEfculturaabraçaitienemuchasmas.
coíàs f i l e t a s assi , quela pintura , como
el
l a b r a t
de b n r r o , i
l a
i
r e t r a t a r cô cera de
.
s e imitan
l a s c o î t s n a t u r a l e s ; el l a b r a r de e s t u c o , de yeíb,enm»
dera,enmarfil,enmarmol, en bronze, en oro, enplata:
el va-
ziar de
de
r e l e v a r
en las p i ed r a s
fi na s , i s to r ia s , i
figuras,
i cd tfi c i o s. c i e l t K
ìIolOS. Que
iòloíaber manejartanta
negocio demuchadificult ad e i ng e nio. Demasdestoabraça tï
bien l a verdadera
i estudio de la buena
, i hermoía
mane
r a del debuxo, de las r e g l a s de la perfpetiva p r a t i c a , d e la Arqui
t e t u r a ,
dcíûsordenes, 1 proporcioncs
i'otras muchas
queennuracro ,
i
maestria
dexan
a t r a s l a s de la Pintu
r a.
f.
Otra razon, que haze f u e r ç a , tocante a íû duracion: i eternì
dad^cí,
la
memoria de las c o s a s p a s s ad a s , la
Eícultura
conserva
mas ,
en l e r v i c i o , i beneficio
de l o s
de s er estimada,puesguarda
en s i c l nombre de quien es ce
lebradodella. I quatido íucedieraotro gênerai di l uvi o , en
que
perecieranlas demas obras de l o s ombres, l o s íìmulacros,i
est*
tuas
marmol, i
vivieranenonradcius Aitifíccs:co
rao em cu 1ns rçliquia s de l a antigucdad en Roma, i en o t t a s
partes
del mund^. Qjedeípuesde tâtos s i g l o s d u r a n , i seiuftê
t a u , contralas injurias
del
piutu
ta, que potsi sin ad.lentes de s u e r a , bien que dure a gâ tiempo
perece, i s e a c a b a . en l a ma s íêgura í gtiardada parte. í-
1 passaadoadeiance,alamaspoderoíaraz jn , di*en;
qimi-
tandoeltasdos Artes a Naturaleza , ia l ìí c u l t u r a e s mas no
ble, porque haze e s t o mas p e r f e t a r n e n r e , íâcando de l o n a t u r a l
cou
maci-
ços
con
todas.par.tes
; i portodos
cuatro pe r f i l e s : i eítolohazeaun tiempo i t ì
una
a l a pin.
Eícnlturaredonda,manifíestaio qL'efccíiêtade Berruguete fa
igualrnente por rodas par re=,
i dâdo/èlo a
cuatro
co/â e r a , acudir a e s t a
tan grâde t i t i * ¥
obligacion.
Pero
en u-
•nâ superficie Uana ; manifestandoa una luz un s o l o lado , o apa-
jriencia, i con
simples,
i
colores
vistaJacuaino
e&el mas c i e r t o íêntido; antes cuâdo
vernosalguna coíâ, i duda
e
o no,nos f c r v i œ o s , p a r a c e r t i f i c a r n o s , del
ta&oi cuyo
deíênganono se puede
corno cxclamó Lucrecio. I íabe intrAfo •
mosqiieeítehallaen una ef t a t u a todo l o queven iosojo^, l o
cual fàlta enla r n n t u r a . Pixrque de dos c oíà s que ai en toJos l o s
cuerpos que
ion ia íûftanci a , i l o s accidentes , l o s e s e u l t o r e s i -
tnitan.màsIaíûstanC a,iIospintores ío s a c c i d e n t e s . Pordôde
la figura de r e l i e v o tiezieioasdelo naturalcuantoalosustâcial ff .
i afsi
íêr
, i la pintura el pareccr. - - p o r - q u e s e B s r q J . * '
Uega
con
mas
P
RIER
pazde
movimientos vidafsi f u e r a p o s s ib l e) i e st a ría a
cargo de l
de
acciones
i
del Pin to r . I por esto l o s
Idolos
délos
antiguos
engañar
quilo ha -
zer creer q hablavan , fe aprovechó de la e s c u l t u r a , comose
vio en
l a ultima, que
e s c u l t o r e s
modernos dan,
sétima , porque en todo esforcemos fu
p a r t e , p a r a q u i t a r toda sospechade p a s s i o n . J L a e íc u l t ur a di ze a :
es o r i g i n a l
de
s i todos
l o s l i b r o s que o i
a i e s c r i t o s
faltaflen, i l a n o t i c i a de l o s buenos e
dificios, ea ana
el
quiere
se
àde ha l l a r: i con e l l a
s e
a de reduzir e s tá pi ofe s s ió,
c o '
(a
e s t o
respondan l o s A r'qui t e t o s) por e l mesmo
camino
quiere
que vaya la pintura : i que s s e perdie s se la buena manera del de
buxo con la e í c u l t u r a s e avi a de bolvera
reformar
están l a s buenas medidas, la verdad
e l desnudo, l o s escóreos,
l a s luzes, i í o r a b r a s :
i
aísi e s la fuente de s t a s p r o f e s s i o n e s ; i pac
ticularmëte de la pintur a. Comos e vé en las
Academias deRo
r a a j i de o t r a s p a r t e s , donde an sálidoorabresfamosos.que des
pués de elegida na be l l a figura de e s c u l t u r a cercádola todosen
torno, s e
a i m i t a r l a . I
siendo e s t a verdad,
averiguada
co
s a e s que e l p r i n c ip a l exemplar objetivode l a
pinturaes la eícul
desta manera
s e r a el verdadero
o r i g i n a l , i la pintura l a co
pia. A
demás que
hazen primero modelos
de
b u l t o * i l o s i m i t a n , i ponen en pintu
r a. Micael Angel e s c o f a mui s a b id a que h a s t a edad de cinquen
t a años l a b r ó
e s c u l t u r a ,
i l a
tuvo
por pr i n c ipa l pr o fe s s i o n : i
con
l a muchafuerça deíüs estudios i fatigas luego que s e puso a pin
ta r
que en
que fué el debu-
I deste divino varó
hazë regla para facilitar
que
tf
qneel que pint a r e l ev a r . Otras muchas razonesañaden a
estas,1
pero en l o
e s e n c i a l las que hazë fuer ça ion
l a s
a quesera tiempo reíponder por orden , con la templança,i bre
vedad ue e s justo . Aunque
responden l o s pintores I t a l i a n o s G,,rt„
gM
comod i ¿e el Basari . / * r » - 1 *»
i
A
*,'sl¡%£
engrandece l a e s c u l t u r a , i haze la pintura mas vulgar , i deme- ' * ni
ños estima, íe
numero,
comode
Médi
mui umildes, i baxos íüe
l e avej: pocos , i no por ef lb dexan de s er estimados aquellos , î
tenidos
al u s o
iacomodadaal adorno de
nobles, i
Tetaplos, i a infinit o s menesteres -mas v i s t o
ía , i alegre , i no de tanto t r a ba jo c o r po r a l , porelfo e s apetecí»
da de
tâtos t
I
por
e s t a c a u í â tambien(como fe dira en p a r t i c u l a r c a p i t u l o ) l o s Filo
fofos,
, Emperadores
, i
Monarcas del tsp.t .tu»
mnndo[dequien no íè
Ie è que aprendieíïèn l a e s c u l t u r a ) exerci dis
táronla pintura en todas l a s edades , por l a quietud í f c l animo,
limpieza,
i
deléite,que h a l l a r o n en ella:
i
Además , que no
d . e
l o s muchos o pocos, s i n o
de l o s
r a r o s co
mo o s Escultores v a l i e n t e s . I acontecerá (no
digo
en
una c i u
dad, n i una Provincia, pero en un Reino(no h a l l a r l e seis
c ¡
me
v a l i e n t e s . I
l a
g a l l a rd i a ,d iípo
íicion,ifùerçascorporalesnosontarfapropositoalas Arteslibc . ;
ralescomoa l a s mecánicas . feomo sintiere» l o s s a b i o s antiguos^ Xm»f. t*
Antes
entendimiento,l a
l o
p r i n c ip a l /«r¿c*r.
délias fe e x e r c i t a con la especulación de las
potencias de 1 ' alma
h a l l a antes en
fugetos d e l i c a d o s , qen robustos. Cmnes;
D a r t t t
 
VA, a r t e s
tn
m e d i t a t t o n e ' c o n f i f t e r e . Todas las a r te s
coq
medí
» . cafii, l i c i ó n , dixodivinamente Vegio.I l o s c a f o ; sucedidos en fav o r
de l a e l c u l t u r a son pocos(com j veremosjrespeto de l o iftume-
r a b l e s
que favorecen la p i n t u r a. I l o s que
vieron
iiìnMit
e s t a t u a s fexemptas indignos,} comollevados de desordenada pa
C4M*
de
toda
de
l a e s c u l t u r a de oro,
i
la
de
plata, dando el mejor ín
gar a la Elcultura, era escultor,que a s er de o t r a f a c u l t a d t r o c a
r a l o s lugares , i l o s metales.
I
razones h a s t a aora
ion aparentes, passemos a responder a l a s demás,
a
La
qse
de
preciosos r a a t e r i a t e s , i d e l a
dificul
taddel
obraren
la dureza de l l o s , no ennoblece la e s c u l t u r a - por
que
la materia faunqueVea p r e c i o s a Jnodâalabança
a l ' arte,que
l o recibe déla Naturaleza.
I'el
m
yor
cuerpo (como
íê a dicho)a n t e s la haze mas lêrvil.
Porque pregíi
ma rfil,
marmol,o otra
piedra d u r a , ometal p r e c i o s o , que el que l a b r a s e madera,cera,o
barro?claro e s que
l o
n a t u r a l ,f e r i a
mayorEs
cultor
: porque es tanto mas noble l a forma que la materia cuan
to l o ei 1 ' alma respeto del cuerpo.
Lindo
íela sòalBicho Bandinelo a e s t e proposito , en
un Adami
Evade
TífsíM. r a a rmol: de quien preguntando a una d i s c r e t a Señora, que l e
p a r e c í a
de
diajuzgar, pero
de
que
era
i
admira
de l a s cuatro
p o s t r i m e r i a s , i
Tor-
barro
Okrgk
, i
de íu
nombre : i s e r á n valentísimos Eseultores en la memoria
délos
ombres
dura.
Po:qne«lingemo,iperfecion de fu s formas vence a l o s que la
bwroninfcüccúiente
Como
aoseránwvor
rPint o r el que
p i n t a s e en laminas de bronze,plota, i oro:o g a s t a -
e o l t ramarino,
i
sobre
basa
r r a s ,
de poco
p r e c i o . Tambiénl a l i g e r ez a ,
i
en e l obrar
, i uruildad de , l a p r o f e s s i o n de
l a pintara , i mas semejante a Dios que de nada haze c o f a s pre- n¡n. ta.
ciólas. Díganlo t a n t a s
obrasdeantiguos,
i
entre
he- ' G*t'tm
zimos mención a r r i b a) quepagoel Reí de Lidia a l ramoflbBu
l a r c o
pesándola a
largamente
c 'f
si o n,U acabemos,con que también fe s a c a n ,
i
antigua , i moderna , i
pe
queños ,
que
corren por el mundo. I s e vazian in finitas c o f a s ,
que e s mastacil modo
de c o p i a r , i
de menos ingenio,
que las co
que
s i s e co pi a muchoe s por s o r mas acornó
dado para
adornar v a r i o s l u g a r e s ,
comol o
t a antes de s t a; tratando de
l o s muchos P i n t o r e s .
5
A
$ qoe no e r r a r
l o s
s e
,
i eícuíaramos l a r e sp u e s t a .
Mas
en
mos
dificultad, en
e l
do
s e
idesto s i r v e n l s cartones
del tamaño de
l o que
s e
pinta. I s e rv i rá n al Eseultor l o s
modelos, i la s medidas , i
cua
parano e r r a r. Ademas
ue
que
bronze.no
admite pieç a s: pues vemos en todas M,r^
estas materias excelentes r e p a r o s . Porvéturanoestimuchas
¿ l e l a s e s t a t u a s antiguas de l a c afâ
del
Duquede Alcalá repara
das con dife rête s pieças de marmol? l o s seis Reyes g/ 'j*
quehizo
luán B a t i s t a Monegroen el Atrio de San Loreuço e l £,//. ™*£
Real,figuras valentísimas, de diez
de
a l t o con fu Q t r M s c . %
çoc o l ó , cuyas cabe ç as , i carnes sonde blanquifsimomarmol , i
todo
de o t r a
piedra ?
I
que
el B a í a r i en mu-
chas
pa r t e s
de fu istoria, particularmente en la vidadel Bacho, s u r i .
<jue emêdava
fu s e s t a t u a s con
pieças :
grade
Da
de
estâ ea Florencia , anadiò
* * * * * Iaefpalcb,#ûapieroad2otr6 mirmat( ? Pues de l o s v a l i e n t e s
Eí c i i l t o r e s q
l e íc an conocido , t que merecio por-
e lïò
^
diesseun a b i t o
60.1. de Santiago. Idelosantiguos s e cuentaque eníâblavan en l a s
pie
de
o t r a s rormas,que parecian de unapieça.
Bueno
que l o s que
an
l a b r a io en b a r r o , i c e r a , i
l o s
que labraron raade
, i l o s de nuestro
tiempo, que son
pieças
en
su e s c u l c u r a no
taerecieflèníer côtadosentre
l o s
va l L -n te s Es e ul c o r e s .
Pues
nimo
Sevilla,ensoIoelbra
ço
pusotantas
pieças
cipaí. I s i
de
en l a c e r a , b a r r o , o
raaderaf
mejòresescúltores losquelabran elmaríìl,
marmol, o bron
l a
de
sepodia bazerun l i b r o , i no pequeûo.
Pero
deseubramos
con
brevedad algo eu e s t a r e íp u e s t a cuarta . (i dexemos l o del
baxo relievo para mejorocafiouj la invention de l a s istorias co
piosií simas, cercos
de ciudades
, d i s p o s i t i o n de campo, i exer-
c i t o s de
escuadrones
de gêteapie,iacavallo.de b a t a l l a s
eumar
de gl o r i a s ,
que s e r i a nuncaaca-
bà*r . c o í a s de
que uíâpocas vezes la
e s e u l t u r a . Luegol a difi-
cultaldeloseícorços, figuras eiftonas de l aire, que vuelaUisu
4 benobaxai, que e s t e r r i b l e JLanoticiadetodosloscuerpos
de l a Arquiretu r a
,
s i i s
dife r e n t i a s de ornatos, i
tarjas. El
nerlosiuelos, encasamentos, iedificios, t a n t o s , itanvariosen
# > , perspetira.co&dificultosiísima . de que c a s i íìempre e s t a r a tf-
«uûdj«l J B i c u l c o r . £1 colonr o temple
i que e s de pocos, el l a -
brar
ladulcifíma invención depiutarao
lío, en l i e n c o s , tabla?; i pied r a s , i laminas de codos merales. El
iluminar sobre
parecerseparado,
de l o s demás : l a pintura agradabledc l o s paiks : l a ingeniosa , i - .
utü es e l o s mapas: el estoíado s o b r e oro , con t a n t a diversidad
de
Caprichos :
l a s l a b o r e s gravadas ,en variedadde c of a s. Las •
pintorasde vid r i e r a s ,
tan vist o s a s
: , e l
eígr fiar

,
debuxandograndesistorias(comose
ve
en
nuestro Alcaçar./ e l n ie la r , el c r a sf l o r , de qufan l o s pl a
teros, i
el esmaltar.
pintura Mosiicadc piedr a s de colores
L o s Damascos, i l a bo r e s c e xi da s délas s e d a s te l a s , i brocados.
£1 talla r en todos metales ,
i en cobre
agua fuerte:
las l a b o r e s , i pi nt ur a s de l
gua
dameci,el debuxarfobreínadera, tnarfil,i o t r a s pi edr a s . Lapir»
tura de l o s
azu l ej o s ,
i vasos debarro, i vidrio, con i storias , i f i
g u r a s , , i otras c ofasí l a belli fsima invención de l o s paños de Coc
te, dondecon taiitapropriedad fe imitan
las
obras masperfecas
de la Naturaleza: i coo-tantarcomodidad, i grandeza s e lleva s e
mejanteadorno a cualquieracuidad,ocaíáde
dados
r i q u i f s i m o 5 de seda , ioromatizado»
; t a n t a
l a b o r , tanta •
figura, o istoria, en l o s costososornamentos,con t a n t a viveza;
rperfecion,como fe enene l
I finalmente
deftegeneroqueabraça l a pintura , i fon
miem
bros,o
en
la
e s c u l t u r a
dcceradecoloreSyadvierto.que l o s v a l i e n t e s que
tenemos
Àlodéldebu Ntf^
que
espropriode] Pin t o r , i de 1 l o aa
tomadotodas l a s demás Artes.Loprimero , porqcomoemos
|>rovado{c5autoridad
de Atenagoras i P l i n í o j r u e r o r j Pintores c »% %
los queprimero hallaron l o s perfiles ,
i
fe Uamava
pintura, comov i r a o s ; c | i t s t
c o n s t i -
 
constituyeron l o s antiguos en
e l numerode l a s Ar t e s liberales?
Lotercero,porque de dos p a r t e s que tiene la
pintura
1 a mas principaliporque el
colorido no haze mas que
acrecêtar
• con
accidentes
ro : i de ninguna s a e r t e
puede aver
ayadcbuxo.
Pero e l Escultorpuede començar relebando, fu o b r a ; ohazien
do modelos en b u l t o ,
comoházia
:
hazen
* * * * *
quédense
que las
ex e r c i t a r r
íìempre. I porque no cansemos al curioso , ni perdamos l o mu
cho
proposito , acabe
l o , i
s i g u i e n t e íe
responderá
a
la s
t r e s razones u l t i m a s , que son
l a s mas f u e r t e s * i pido que fe lean^ i consideren con aten
c ión.
e s t a razón quintaque las deí capi
t u l o pastado , a que íe reípjndiò b a s t a n t e mente. I
aísi
nuestra
obligaciónMe
mas
perfeto e s l o eterno que l o temporal, quien l o duda?
pero
Mas
s i l a durado en l a s c o fa s n a tu r a le s
o a r t i
riciales a q u i s t a r a mayor
nobleza,
las piedra s,
l o s a r b o l e s , i l o s animales l o s edificios , i
Simulacros
,
, de
una colima
l o muestran
MacC
sagrada E s c r i t u r a . ' . '
Cuanta
' 4 -
dtpo l v o ,q t en t e r r e n a e af a Oiora,
qu e l o c io l e e nt er pc c e , i g a s t a elufo
Sinenace
i
marchita defparece,
de
de
la r o a t e r i a . Pero s i
yo provasse que
la pintu
r a
e s tandurable comol a e f c u l t u r a ; i no íòl o e l t o , pero que he- •
cha en materia mas fragil
e s mai perpétua: i
haze que la mesina
e í c u l c u r a se cóferve mas t i ë p o , no a v r i a andado m a l . Pues prue
volo
t r a e r doè Racioncro Pablo
de Ceípedes
l a
duracioude l a s pin- c»rt» i *
t u r a s que e l c i t a ; Plinio r efiere de algunas p i n t u r a s de un t e r a -
plo de heiudadde Ardea, que
suer
tiempo
vas,irecienpintadas.
TambieneoLanubiociudad
Roma,estava
Atlantes Helena pintados demudos,de e x c e l e i »
. ti ssima forma , i s e manteniau freícas , aunque e l templo e s t a va
arruinado. I de
t a b l a s pintadashaze memoria , mucho
mas
antiguas
aun duravan. I mas-adelantedize^ Fabio M%Lií.
i l u s t r i s s i m o Romano.elprimeroquedioíòbrenombrede Pin- }ì'c*t-4
toresasusdescendientes, pintòeltemplodelaSaluden Ro
ma , i
fus p i n t u r a s duraron 450.
anos
imperio de Clau
déli a s.
1 dize Cespedes
,
bien
l a b r a d a , porque yo è
visto alguna de
I
otni
t r at ada.
debuxodelpintor, abiertaporquieníepacortar l a piedra, / è r à fui.*.}*
tan durablecomol a
c l valorque no t i e n c la
materia;Algunos
pieníàn
i pint a r sobre pied r a;
Pues dize
Plinio'
j $ •
cs
f . t que preguntando.a Pr axi t e l e s , que obras íuyasde marmol a p r #
vava> refpondiaique a q u c l l a s en quien Niciasffamoso
Piuto r
íû
i s pintava
, o retocava l a e s c u l t u r a
de
dize ; paííb a l o s Romanos la ihvencion de
p i n t a r sobre piedra,
rsehállòenelprincipadode Claudio. Estoclaro esqsenadu-
t able. Lapintura del
particularmë
gen
de
S.
Sébastian
Patron de Roma fcuva autoridad t r a e por
nsuMar exemploalos PintoreseLdoctisiimoBaronioJtestifíca cono»
£n ro C<tf
l a Cartuxa de Sevilla, que
t r s x o
el
A
piifsimoMarques deTarira a l a C a p i l l a
de s e e n t i e r r o : it l di a de
todos Santos del aíío 1631 vide en un camarin del Duquede
Alcala
San Fran*
trìmtr* c^co en lin P3^ » 1 k° * r a uu PaPagay°ent r e unas c e r e z a s , i flo-
pAr.itGi res. Idéstegenerode pinturatratael B a í â r i
largamente
enìu
durable en materia
fragilí*.
f i e s en pared,o l o b r c barro,o
madera
estâ,que
que el
bron«e,o piedr a s d u r a s . Pues en Roma en tiê
de sigufù
deVr-
f* l , b - * • b i n o , entraron en las Grutas de >an Pedro , i h a l l a r o n algunos
pedaços de pintura que
j i . e l ticpo
no u v i e s s e quitado
el
luíhe, i viveza a l o s co ores(de£-
to s e hablarâ mas l a r g o en-íh
l u g a r .
Estava en
pared sobre
t a n
durablecomo
las
e l t a t ù a s . Trasestolas p^irurasde
Mcrida
en
vieja,o
.
Zeusisque
riempo
J
j
f i s cuido
P l i n i o e l c r i v i ò. Añadoaesto una pintura nuevarnete
h a l l a d a euRoma,que
s o l o bastava por i l u s t r e exeraplo de dura
cion.
Cuyadescripcion
me
envió
lipo-f
venios
r a arrimado
de
las
bodas,
coronado
de
.
; Aa parte i sq u i e rd a e f t a n l o s que ofrecen el i n c i e n s o para e l
S a c r if i c i o de Ci
t a r i
s t r i a s . Aa
parte derecha e s t á n calentando el agua lustral
para
e s p o s a .
La
pintura
e s de colores al f r e s e o en una pared. Hallosseen
Roma
t o s
el Cardenal Aldobridino
en un jardin,
t i e n e cer
ca del Palaciode MonteCaballo. I sacando la pa rt d e n t e r a , s e a
comodò en un cernedor de l mismoja rdin donde o i esta,defen-
dido
cubi 10, estavan
t a n vivoscomol o s que s e pudieran aora poner.
La copia d e s t a pi n t u r a , que tendra de ancho casi t r e s v a r a s , i
dos de
hazer e l Duquede
hallâdose en
Ro
in a el año 1 6 2 y . i l a truxo a fus c a fa s
de
Sevilla.

c i e r n a no puede tener menos que mil, i t r e z i e n t o s años de a n t i
fuedad. Antes que
descaecieflencon el Imperio : que
s e passòa
Cons t a n t i n op l a , h a s t a que Micael Angel
, i
Rafael r e s u c i t a r o n Iapintura^no
se h a l l a de aquehnedio tiempo
cosa
de pintur a.i
e s c u l t u r a .
Puessobre b a r r o , ya s e vé la invención de l o s azulejos
, i va
sos de Pifa, de Talavera, i China , que también usaron l o s a n t i
guos: comor efiere Céspedes,diziendo ¡ Tal
fue r t e de
pintura J ¡ * ¡
 
V i
yo en el estudiodè Totnio del Cavallero , i lu s t r e Romano
en un vasoantiguode b a r r o , bien grande , labrado el vientre de
s o l l a g e s
,
en figura
de una
grave Matrona
s por orden aquello» Héroes q a s i stie-
ron e i a q u e l l a guerra,', con unas l e t r a s Griegas en que
cada
uno
tenia
pared,
o tabla, que por
s er va en
l a Igle si a , pordemanodel g l o r i o s o Evangelista
San
Lucas(de
imagé .
Quio
turaes ,
ideigualantiguedadalosdiripulosdeCristo.
ideíu
Resta
quelapnKura preserve a í a e s e u l t u r a , pues clara e s t a c (
f i
l a
con
V a g u a , i r e s i s t a n a las inclemencias del
tic
po, sepintan, i dan de color la s r exas, s o s balcones , ventanas , i
puertas :
que
e s e u l t u r a , i
l a defiende , i
magines antiguas de devoción a i en España,
como
l a de Guada
l upe, hechas demaJera, que con l a encarnación de polimento,
i muchomejor con l a de mate , fe conservan ; i aquella t e l a l a s
defiende , estando pordedentro
polvo:
coa l a Eseultu
SrtM. r a , pero l a vence. Pues sobrebronze también s e pi n t av a , que a
l a s monedas
a n t i g u a s , comonota Antonio Agustino, s e l es da-
pS rs*8de verde o de otros
c o l o r e s , que s e vén
en algunas.en
virtud
dt
Umt- de laquai fe s u s t e n t a n , estando interiormente el metalhecb^>
n $ i * t . c e n i z a . •* • m
Perootromas'altomodode conservarse t i e n e la pintura , a
imitado de las I s t o r i a s antiguas , i E s e r i t u r a Sagra
da : que e s e l cuidado de renovar, i t r a s l ada r, e imitarlas
pinto
deltiëpo , i del olvido ; i algunas
vezes
DeLaPítï 3/
vezes este cuidadosucle s er con v e n t a j a s , porqnecó-mejorluz
de
a r te fe r e s t a u r a ,
i
renueva
laantiguadevociô.
Comocreo
yo
q sea hecho en alguna?Imagines a n t i g u a s de pinturaen Eípa-
ñ
ginal, i antiguapintada en l a pareden el Sagrarioantiguo.aven.
tajadamente t r a s l a d a d a a
la que pintó
en t a b l a
luán fiatií
l a Yrazqucz i n s i g n e Escultor, i Pintor. I cuando a todoesto fe
opu s i e r a
que
ria de l a s gentes, fier do mala, i
dañosacomo
quemen»
duxo la Id o l a t r ia , seria p e r n i c i o s a por fu excmploa l o s venide
r o s : pueslo
fue
en fus p r i n c ipi o s , i o i l o e s entre Japones, i
Chí
nos,erederos de l a ciega Gentilidad. I aunque le uviera ayuda
do l a
por l a mayor
parteJhizier a menosdaño: pero todo l o a c a ba , i consume e l t i5
po
desta r e s p u e s t a
propusimos. I
p a l a b r a de Dios
depor medio, que no puede faltar. Gnut.**t
Deia poca duración , i fin de l a s c o f a s umnnas, ( argumento
común
l o que
eso i vio
de Céspedes ,
dad de
l a
tinta ; de
, . ».
ampolla de
vidrio Cristalina
qu e l p e r f e t o b a r n i sguarde, distinta
de o t r a , dofe c o n s e r v a ^ tdofe afina
e h o , c o n quemat cómodos e pinta,
te n efias o t r a , que a l a par
disima
a l a l e t r a , i debuxo, o s c u r a tinta,
de
Caparrosa hecha, Agalla,i Gomal
t o n e l licor que dálafértil S o r n a. - -
Tiene
umorpor
figlot
infinitos:
Ea
 
o ro, o elbrm^e, n i ornamento
Pa r io , n i e n l o s c o l o r e s esquìfitos:
l a vaga Fama c o n r obu s te slientot
en
los
c a n e r o s g r ì t o s ,
.
l a ciudadde A l cides.
f(uesuera,\fibien
sue fegu r a estrella
- i el Hadoensusavor c o n s t a nte, i cierto)
<on l a s o b e r v i a
§ e p u l t u r a ,
i
bella,
de l a s c e n iç a; a el Espofo muerto: • ' • >
l a magnamma
quel l a
n o c h e o s c u t a d e o l v i d o , i~desconciertOí
l a
tint a la
dexara, i l o s c o l o r e s
de ver s o s ,
i
erudito s efiritoresf
,

montes
Anfiteatrosyi Arcos l e v a n t ados
de poderoja mano,
n oble %elo, ,
portiena dejparsjdos, i a s o l a d e s ,
finpolvoya, que c u b r e
elyermo
fuel»;
de
vtve, ie l nombre depajsadag l o r i a .
J )e Priamo inselices o l o un dia
deshiqpelfyinOy tantemidvisuerte:
t r e c e l a i nc u l ta ye r va , do c r e c i a
lagran Ciudad, g o u i e r n o ,
i
alta
suer
te:
vient e s p a n t o s a con
igualporfia.
marmeles,
l legae lfinte st rimer o, i elolvid»
c ub r e e n o s c a r o j e n o cuanto
afido.
W**kit tyk
Humoembu e l t o e n las nuhlas , sombra van*
f o m o s ,
qmaimn o
deudaùer
ta
mos i tribut.» \
Todofe anegaen
e l a n th o imper
iô de
fus
Efpantofif i t nombres u e , efpantofo • . » * , .
el bierro
agudoy a
faber
ondofi,,
. qu'enf»
fi a ng r ebe.viá departe a p a r t é .
Caverna aoradel Leon velloso, . •
f i e
y
ado n»umano a c e n t o mas br amido s
de fieras r é s o n a n t e s[on
oidos.
Vos fentifies tambien menos amigos -
l o s trïftes Hadosxon diseurf o e f t r a n o y
no tantapor
lo s
- , ,
t n a s p o r v u e f i r o v a l o r u l t im o
dano:
quìtò vueftra vengança
te> a l v e n c t d o r l a
palmait
RO ri
Que > J i l a edadbambrt e n t a l l e v c t
l a s penas
e n r i s c a d a s , t
lubidasì
el
fier
ceva
de piedr asarrancadas, i e s p a rqdatì
íts a l ta s t o r t e s c o n ejlranaprueva
a l trempa
s
biendeje, i a b r e el duro lado e n t a nt »
t l m a r m o l l í f o , el Simulacre
Santo*.
D* elgranSenor l a o m n i p o t e n t e man»
que lasruedasformóa'elancho mundo% .
cuanto adorna elpavimento umano,
i elmart i c u a n t o a s c o nd e en e l p r o s u n d tz
no vemos que r e f r é n a o va a l a mano
de l a Natura elgranpoderfegttnd».
pues todo c u a n t o a lu^Jacar l e plaise ,
a c a b a , i c o n morirsueurfo baqe.
Cuantas o b r a s l a t i e r r a avara afcottde
que ya cenivp,
dmîde el b r o n \e
l a b r ad o , i o r o ,
i donde
gr a ci a s d'
el Afshio templo?
dealt a memoriapcregrinoexemplo.
s o l o el dec o r o qu e l t n g e n i o a i q u i t r »
felibra d' e lm o r i r t of edifi e r e.
Noc r e o que otrofuejse el Sacro ri»
que alvencedor A q u i l e s , i
liger»
le biq> t l c u e r p o c o n fatal r o c t o
impéné t r ab l e
alomicida
a ^ e r o
que a q u e i l a trompa t ijbno r ofo b rio
a el c l a r o v e r s o d' el e t e r n o Homero
que vtviendo
e n
l a
l o s
 
c o n
e l v e r s o Marón
divino,
cuando con.pafsoauda\de ilustre intenta
de l ' Aurea e t e r n i d a d ha l l o el c tm i ng.
pusoen
el
d' e l
purpureo a [siento
t a noble
de l
Eneas; no el inica
pajsage. i 1% c r e c ie n te de Numico>
* Aa razón
de
refp53«
que e s verdad queambas a r t e s finge ,
i ambas
A r t e.fi-
cose
l âr que el Escultor , i Pintorobran en superficie, cada c u a l coa 1
ius instrumentos díferêtes. El
fu figura
en super
fìcie redonda: i la materia redóda que tomano e i obra de 1 ' Ar
te,,
l o s doctbs]
bieriloeslaíúperfiaeIlana,enqueforraíetm¿dio, ibaxore- Zrivn *^
lievo,iaquellaenque el Píntorhize f u s o b r a s . Elcual líio ha-
zeenuna figura
cuatro
perfiles aun tiëpj, no e s parque l o s ig
nora
„ni
por
defeco
del'
Arte,
mas porque noescapazdello l a
íuperficie l l a n a j ( i estoe; de parte de
l a
la
perfiles)
i
que
cuerpo
demudo,
a
mi ver e s mas difícil que luzcrlos l a escultu
a udidoseoan cuerpo
que
enma
t e r i á l l a n a r i Ufa e s t é en manodel Pintor -poner una
figura por ^
ae se
con
e l artificio de l a s íbm m i , jyiMÍq
bras el
engañe-i
t i n $ .
do - l o que la vista n a t u r a l puede vér
de
tiempo
yer s i n o
en cuatro
Escultor
bazer
en uamarmol dos o t r e s figuras redondas , i l o 3 pi ntore s l i a z e n
muchaseuuna c a b l a
,
coa
tan
que pu è
nt'òdiU.u e mostrar el E s c u l t o r , reconpensádo con la variedad de poftu
f * r t * .
ras,escorços, i acciones delt a s e l trabajode andará
la r ed o nd a
i aun
pudo en
semejante contienda,
-u n va l i e nt e P i n t o r , v e n c e r
e s t a
dificultad a r t i f i c i o s a m e n t e :que por c e l e b r a r l o t a n t o s escri
ahrjUBM
t o r e s de Italia , e s c a s o digno de que yo lo r efie r a , efcrivenl o
l á .
' i i
/ 7 j
. de s t a fu e r t e j Contendiendo con
Escultorcsde (u tiempo e l er
í * r t i . celenre maestro de Ticiano, Giorgio de Castelfranco,mostró
M*f*titêr íerde opinion queuna i s t o r i a de p i n t u r a s comofe àdichoJm*-
iù/mdÌ
lútestavadeuna
s o l a vista todas l a s s u e r t e s de perfiles cj u epu e-
Mhf. de
hazerun ombre.
Coía
quea
l a e s c u l t u r a redouda no espoisi»
ble fino mudando
el
l i t i o . Demasdesto,propuso a l o s e s c u l t o
r e s
que en tina
yii/íFíwP0 todos cuatro perfiles. 1 hi/olo deftamanera j pintó unom-
vuiog.
¡ t e
bredesr ndo ( olegun otros,un San Iorge) buelto de e sp a ld a s a
TmtHr *. -qnjc n ]e ,nira va , delante del c u a l en l a t ie r r a singo una fuenteo
estanque de clarissitna agua
la cual f e via - l a parte
f r o n t e r a
del pechnjdeun lado t e n i a un bruñido coselete de que pa r e cí a
averie
despojado
, donde fe mostrava el lado isquierdo j i de l a
otra p a r t e e t t a v a un hermosoespejo ,
dentro
qualaparecia
elotro lado de 1 1 figura. Mostrando con e s t a ga l l a r da inveció
l a e x e l c n c i a , i poder
de
l a p i n t u r a I
encarece
e
'oiata,
è admirataper
ingègfiofà è bel la . Quef i l e grandemëte a l a b a d a , i admirada e s t a
obra,por fu i n g n i o , 1
hermosura.
A
,
aque
llas parte 5 qué fe eícorçâ, i diminuyen a proporción de la vi sta,
con
l a verdadera ra/on de Iape rípetiv a , (de que
e s t a e s c ufado
e l E s e u l t o r J l a c u a l porla tuerca d é l a s
line a s
proporcionadas,de
l a s l uzes, i sombras , demuestra en un l l a n o las c o f a s redondas a
p a r t a d a s mas o menoscomo
le a g r a d a .
I
l a
tengatá
t a f u e rç a , que con l a
bondad
aquella parte que
muestra, supla l o r e s t a n t e que no
s e
vé,i que
l a s lineas. Que(a mi ve r ) c s
Io
que
di ze Pl i ni o , ( i quedara entendido e s t e lugar , bien dificultólo s
Hazer l o s perfiles de
a f u e r a ,
e i n c l u i r en e l l o s el fin
de
l a figura o *
que e s todo ín r e l i ev o)
e s c o f a
r a r a en Y a r t e , porque
l a
ven
: i
muestre
lasque encubre. Esta g l o r i a concedieronAntigono, Sanocra-
tesfqueescrivierondepiuturajaParrasio.
Mas;
que l a e s c u l t u r a haga l a ventaja que la
verdada
s er al p a r e c e r ,
contradize fu
que s i e nd o Arte que im
ira a la Naturalezas de p a r e c e r . i no se r
a
l a forma umana:
cs muerta, i no con l a vidaque la p i n t u r a: comoveremos. I el e
scplo de Berruguete e s en nuestro favor : porque s i có vn bué
lado o perfil, íuple el
Pintor
dicho)
mayor
grádeza
s e a n
el
Laverdad de Anatomía
en
músculos, nervios, i v e n a s , i l a ju s t a medida, i proporción, t o
doanda estampado en debuxo, que es parte e s e n c i a l de lapintu
r a ,
Alberto Durero, doctisimamente. Por
manera que no le pueden ignorar l o s buenos P i n t o r e s . Pero
en
razón
Escultores
aesto/ que no l o e h a l l a d o
en
ningún
i
s e r a g a l l a rd a c o f a
convencerlos con fu mesmaArte] por ventura merece mayor
gloria
de v a l i e n t e Escultor
aquel
que
istoria de
medior e l i e v o r ' c o n mucha variedad
de
figuras,
Arquiterura ,
i
lexos, con c'e pe rfpe t iva , idifi c u l t o íbs 1
doclotro manifiestacuatroperfilesmanifestasseelcuatrocien
e s
i
capaz
tocan
te a l' arte:daro e s t a que todos l o s Escultores confiessan(como
alguno* de l o s mejores me o an manifestado) s er mas dificult o
í o , i reqaerir mas ingenio l a istoria, que l a figura
s u e l t a , porque
aun
me-
P rimero
dio r e l i ev o , e s porque obra en materia llana:
pero no i g n o r a
los
perfile s de l o redondo: pues con t a n t a
varied vi ,
diferêcia los
exécuta en fu istoria. Pues e s t e medio, ibaxorelievo, esmai
i nf e r i o r a la
pintur a,
r u i s
inegro, oalíblodebuxo del Pintor
,
o de o t r o
do de c l a r o ,
i
de l a de medio relievo.
Ene s t a s e manifiestan
l a s
no
formadas de l E s c u l t o r )
con t a n t a s impl eza, i desmayo , que no es n e c e s i a r i o de zi r cuan
t© r e l i e v o t i e n e
cada figura, porque
de una
c u a r t a , o de un dedo, o
mas
, s ino tie
t a n
es de r a u i cerca no fe
puedenjuzgar.Demanera que aun teniendo l a materia r e l i ev o
deíuyo
, no
consigue
el
l o
que
i n t e rv a l o ,
opuesta a l a pin t u r a. La c u a l
con l o s
c o í a s
n a t u r a l e s , manifestando
l o que no
D' fjlcs ìflorins
de l a s c u a t r o
ermanar,
Co n colores matizadas
l a s hz.es de las sombras vanas
mofiravan a
o s ojos r e l e v a d a s
h)
cofas,
i
t a nt o,
que a l p a r e c e r el cuerpovano
fudieras e r tomado c a n la mano.
I escorçandolas con t a n t a verdad
que
de l
papel , &
cuadro, l a s figuras, o parte», a f t i
escoriadas
de
l a perspetivaaísimefmo s e a p a r t a n , todo l o que quiere
el Pintor
con no
que téga
fuerça
arte.
I
fien l o mai a r tifici o s o de la e s c u l t u r a qe s e l medio
relievo
sucede
43
sucede e s t