História dos Explosivos

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Uma breve apresentação da história dos explosivos

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  • HistriadosExplosivosHistriadosExplosivos

    BertholdSchwartztrabalhandocomPlvoraNegra

  • HistriadosExplosivos Fogo grego (668 A.C.) usado por uma frota

    bizantina contra os rabes.

    Tratava-se de um lquido, provavelmente, a base de nafta, cal virgem e enxofre. Inflamvel, no misturava-se com a gua e gerava uma chama difcil de apagar. Os bizantinos, do imprio, combatiam lanando o lquido inflamado sobre os navios inimigos, usando presso. Os turcos (incio do Sculo XI) tiveram muita dificuldade em tomar Constantinopla devido ao uso do fogo grego, mas na stima tentativa a cidade caiu; eles eram mais evoludos tecnologicamente, tendo usado arma mais poderosa, provavelmente com o emprego de plvora.

  • HistriadosExplosivosAt em torno de 1225, o nitrato de potssio (salitre) era pouco conhecido. Provavelmente, por volta de 1250, os rabes passaram a conhec-lo e por isto misturaram algumas pores ao fogo grego para causar mais intensidade ao mesmo. Os chineses devem ter conhecido as propriedades do salitre, possivelmente, um pouco antes de 1218.

    A preparao da plvora negra foi descrita primeiramente por Roger Bacon (1214-1292). mas, seu verdadeiro desenvolvimento teve que aguardar pela inveno da arma de fogo por Berthold Schwartz, um lendrio monge de Friburgo, Alemanha, que viveu em fins do Sculo 13 ou incio do Sculo 14.

  • HistriadosExplosivos Por volta de 1544, Sebastian Munster, um

    monge franciscano alemo, escreveu a frmula detalhada da plvora e a produziu baseado no trabalho de Schwartz.

    No incio dos anos 1600, o fsico francs Franois Thybourel comps o seguinte epitfio para Berthold Schwartz: Aqui jaz Berthold o Negro, o mais abominvel e desumano ser que com sua inveno trouxe a misria para o resto da humanidade.

  • HistriadosExplosivos Em 1346, na Batalha de Crecy, empregou-se

    armas de fogo. Por cerca de 300 anos, a plvora negra foi usada exclusivamente para confeco de munies e propelentes de foguetes.

    A minerao empregava um sistema primitivo para afrouxamento da rocha. Consistia no emprego de paredes de fogo feito com troncos de rvores. Devido lentido e ao custo ecolgico, a plvora negra substituiu tal mtodo.

  • HistriadosExplosivos Em fins do Sculo XVII, a indstria de

    minerao europeia aceitou rapidamente a mudana do mtodo at ento empregado pelo da plvora negra para afrouxamento de rochas.

    Por volta deste sculo a construo passou a empregar largamente a plvora negra.

    Na Amrica, a primeira notcia do uso da plvora negra data de 1773, na transformao da mina de cobre de Simsbury Connecticut no presdio de Newgate.

  • HistriadosExplosivos Em 1802, Eleuthere Irenee duPont deNemours

    implementou, em um moinho s margens da enseada de Brandywine prximo a Wilmington, Delawere, a primeira fbrica de plvora negra da Amrica para atender crescente demanda comercial.

    Com o aumento do consumo de plvora negra, cresceu o nmero de acidentes, levando procura de mtodos de ignio mais segura.

  • HistriadosExplosivos Os rastilhos de plvora eram feitos com plvora

    fina em penas de ganso, palhas, varas de junco, papis ou tubos de madeira. Este mtodo levava determinao do intervalo entre a ignio e a exploso um processo meramente especulativo.

    O ingls William Bickford de Cornwall desenvolveu o primeiro mtodo de ignio significativamente seguro. O estopim consistia de um fio de juta impregnado de plvora e envolto por uma fita.

  • HistriadosExplosivos Richard Bacon, superintendente da mina

    Copper Hill, em Simsbury, Connecticut, trouxe alguns estopins Bickford para a Amrica.

    Em 1836, uma fbrica de estopins instalada e, atualmente, trata-se da Companhia Ensign-Bickford de Simsbury, Connecticut.

    Trs nomes formam a base da indstria de explosivos, tal como hoje se conhece: Edward Howard, Christian Friedrich Schnbein e Ascanio Sobrero.

  • HistriadosExplosivos As descobertas da dinamite ocorreram na

    primeira metade do Sculo 19.

    Eward Howard, em 1800, preparou o fulminato de mercrio - Hg(CNO)2

    Trata-se de um explosivo primrio, muito sensvel frico e ao impacto.

  • HistriadosExplosivos Christian Friedrich Schnbain, em 1846, nitrou

    a celulose (C6H10O5)n e produziu o algodo explosivo ou nitrocelulose C6H8(NO2)2O5

    Trata-se de um explosivo primrio, muito sensvel frico e ao impacto.

  • HistriadosExplosivos Ascanio Sobrero, em 1846, descobriu a

    nitroglicerina (NG) C3H5N3O9

    Trata-se de um explosivo primrio, base para a produo da dinamite.

  • HistriadosExplosivosOs explosivos so classificados como primrios ou secundrios.Um explosivo primrio aquele extremamente sensvel ao estmulo (impacto, frico, calor ou fontes eletrostticas de inicializao) de sua detonao.Um explosivo secundrio menos sensvel e, por causa disso, mais empregado em uma variedade de aplicaes.O ponto de referncia para caracterizar a sensibilidade e, por consequncia, a classificao de um explosivo como primrio ou secundrio, sua comparao com o PETN (C

    5H

    8N

    4O

    12).

  • HistriadosExplosivosExemplos de explosivos primrios:

    Hexametileno-triperxido-diamina (HMTD); Azida de chumbo; Estifinato de chumbo; Picrato de chumbo; Fulminato de mercrio; Tricloreto de nitrognio; Tri-iodeto de nitrognio; Azida de prata; Acetileto de prata; Triperxido de triacetona; Diazodinitrofenol.

  • HistriadosExplosivosExemplos de explosivos secundrios:

    Trinitrotolueno (TNT); Ciclotrimetilenotrinitramina (RDX); Ciclotetrametilenotetranitramina(HMX) Composio A (RDX e cera): Composio B (RDX e TNT); Composio C (RDX, explosivos outros e

    plastificantes); Composio D (RDX, TNT, alumnio em p, cera

    e cloreto de clcio); Tritonal (TNT e alumnio em p); Torpex (RDX, TNT e alumnio em p).

  • HistriadosExplosivosEm 1862, Alfred Nobel, um dos filhos de Emmanuel Nobel, assumiu o controle das operaes de seu pai na produo da nitroglicerina. A NG, em sua forma lquida e semi-pura, era despachada por Nobel em contineres para todo o mundo; seu nome comercial era leo Glonion. Seu uso como explosivo, poca, dava-se pelo escoamento do lquido diretamente nas furaes e, depois, efetuava-se a detonao.

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