Manual Técnico Ambientes Explosivos

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Teoria indicando os procedimentos de ventilação para ambientes explosivos

Transcript of Manual Técnico Ambientes Explosivos

  • Solues em Materiais Eltricos

    Normas Tcnicas AplicadasIluminaoRecomendaes EletrotcnicasAtmosfera ExplosivaMetrologia... a cincia

    reas Explosivas

    www.navtech.com.br

  • ndice

    Normas Tcnicas Aplicadas

    Grau de Proteo/Produtos de Riscos/Tipos de roteo

    Iluminao

    Fontes de Luz Artificial

    Lmpadas Incandescentes

    Incandescente halgenas (IHT-LB)

    Lmpadas de descarga

    Lmpadas Fluorescentes (FL)

    Lmpadas Fluorescentes Compactas (FC)

    Lmpadas Mista (LME)

    Vapor de Mercrio de Alta Presso (VME)

    Multivapores Metlicos Halgenos (MME)

    Vapor de Sdio de Baixa Presso (VST-B)

    Vapor de Sdio de Alta Presso (VSE-E VST)

    Tabela Tcnica com Desenhos de Lmpadas

    Recomedaes Eletrotcnicas

    Proteo contra choque - Classes de Proteo

    Luminrias com Smbolo

    Graus de Proteo

    Atmosfera Explosiva

    O que uma atmosfera explosiva?

    Cuidados

    A Regulamentao das zonas com riscos de exploso

    O que uma zona de risco?

    Como determinar as zonas de riscos

    Como determinar a classe de exploso e a temperatura de inflamao

    segundo os locais

    Como proceder para a escolha de um aparelho para atmosfera explosiva

    Metrologia... a cincia

    Metrologia... a cincia

    Prefxos e smbolos internacionais

    Converses de unidades

    03

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  • Graus de Proteo

    IEC pubric. 529 / ABNT NBR-6146 / IEC 598-1

    Produtos de Risco

    ABNT NBR-5363

    Tipos de Proteo

    Tipo de Normas Tcnicas

    Classificao brasileira Europeia Americana

    Ex ABNT NBR-9518 EN 50014 IEC 79-0

    Exd ABNT NBR-5363 EN 50018 IEC 79-1

    Exe ABNT NBR-9883 EN 50019 IEC 79-7

    Exp ABNT NBR-5420 EN 50016 IEC 79-2

    Exi ABNT NBR-8447 EN 50020 IEC 79-11 ia ou ib

    Exo ABNT NBR-8601 EN 50015 IEC 79-5/6

    Exq ABNT NBR-8601 EN 50017 IEC 79-5

    Exm EN 3125 IEC 79-15

    Exn EN 3125 IEC 79-15

    Normas Tcnicas Aplicadas

    03

  • As lmpadas eltricas so agrupadas em dois tiposprincipais: incandescentes e de descargas.

    Em ambos os grupos, pesquisa e desenvolvimentocontnuos levaram a um aumento da eficincia de todos os tipos de lmpadas. As caractersticas e aplicaes das fontes de luz artificial so informadas pelos fabricantes em seus catlogos. Nesta informao sero comentados os aspectos que afetam seu desempenho e o conseqente consumo de energia, alm de recomendaes que permitem racionalizar o uso da energia eltrica.

    Devemos sempre que possvel utilizar as lmpadas de maior eficincia luminosa, para que o nosso projeto ou a instalao existente seja mais eficiente e conserve energia. Outro ponto que merece ateno especial a variao de voltagem da rede que pode afetar o consumo de energia de duas maneiras:- se a variao for acima da nominal, o consumo de energia ser maior com a emisso de luz, encurtando a vida das lmpadas e,conseqentemente, aumentando nosso estoque de reposio e os custos de manuteno.- se a variao for menor que a nominal, a potncia desenvolvida ser menor, perdendo luz e gerando a necessidade de aumentar o nmero de pontos instalados para recuperar esta perda o que aumentar o consumo de energia eltrica.

    A lmpada incandescente produz luz pelo aquecimento eltrico de um filamento a uma temperatura capaz de produzir uma radiao na parte visvel do espectro. Em geral no h maiores problemas com este tipo de lmpada, so as mais encontradas e fceis de instalar com soquete e dois bornes de ligao. A posio no crtica e a luminosidade pode ser facilmente controlada com um reostato. A tenso da rede influencia a vida de uma lmpada e seu fluxo luminoso so determinados pela temperatura de filamento,quanto maior a temperatura deste filamento maior eficincia da lmpada (lumes por Watt) e menor sua vida til aproximadamente1.000 horas.

    A lmpada incandescente a fonte de luz menos eficiente produzida atualmente. A economia energtica obtida no uso de lmpadas fluorescentes, com maior eficincia de um fator 5 (w/m), para obter um iluminamento ou iluminncia equivalente.

    04

    Fontes de Luz Artificial

    Lmpadas Incandescentes

  • Contm elementos halgenos (iodo, flor, bromo) em sua atmosfera interna que aquecidos iniciam o ciclo regenerativo do halgeno.

    - o filamento, que opera em alta temperatura, vai evaporando e depositando partculas de tungstnio na parede interna da ampola;

    - a ampola se aquece e o elemento halgeno se evapora, combinando quimicamente com as partculas de tungstnio evaporado, fazendo ento a limpeza da ampola;

    - devido s correntes de conveco dentro da ampola, a combinaohalgeno + tungstnio toca no filamento que est em alta temperaturae decomposta. O tungstnio retorna para o filamento e o elemento halgeno liberado para repetir o ciclo.

    Graas a este ciclo, as lmpadas halgenas possuem:- maior eficincia luminosa do que a lmpada incandescente comum para uma mesma potncia e vida maior temperatura de cor,proporcionando luz "mais brancas" e uma melhor reproduo de cores

    - menor depreciao do fluxo luminoso, j que o ciclo regenerativoevita o enegrecimento do bulbo que ocorre nas lmpadas comuns. Estas lmpadas podem funcionar ligadas diretamente a rede eltrica, dispensando o uso de reator ou transformador.

    Mesmo com 2.000 horas de vida til, o fluxo luminoso de 25LM/W permanece constante, podendo seu fluxo luminoso ser controlado atravs de dimmer. A lmpada tem uma vantagem em relao s lmpadas de descarga de maior capacidade, quando falta energia por perodo curto, a lmpada acende de imediato com toda sua capacidade, essencial em rea onde h risco de vida. A vida til da lmpada (IHT-LB) se reduz com trs fatores.

    a) Lmpadas para maiores tenses so sensveis para vibraes, neste caso use amortecedores fixao;

    b) Sobre-tenso igual para lmpada comum;

    c) Posio da lmpada, os tipos lapiseira com base bilateral,recomenda-se montagem horizontal na linha axial da lmpada com uma inclinao mxima de 4, porm existem normas que diferem

    05

    Incandescentes halgenas (IHT-LB)

  • conforme fabricante, em alguma permitida instalao em qualquer posio.

    As lmpadas halgenas (IHT) com bulbo duplo envelope e base E-40, tem uma boa aplicao em instalaes martimas, este tipo de bulbo poder ser instalado em qualquer posio e resistente, antivibratrio e o soquete menos sensvel para corroso em relao ao soquete tipo R7S (RSC).

    - lmpada incandescente halgenas de baixa tenso, tem altadurabilidade de at 2.000 horas de vida til, alto rendimento luminoso (at 25LM/W), fluxo luminoso constante durante toda a sua vida, excelente reproduo cromtica, construo robusta e compacta.

    - lmpada incandescente halgenas de baixa tenso (cool beam) com refletor dicrico, tem a propriedade de refletir somente a radiaovisvel, desviando o calor para trs, reduo de calor em 34%, seu

    A luz em uma lmpada de descarga produzida pela passagem da corrente eltrica em um gs ou vapor ionizado.

    A lmpada fluorescente uma lmpada de descarga de baixa uma de descarga de baixa presso onde a luz predominantemente produzida por p fluorescente ativado pelaradiao ultravioleta proveniente da descarga eltrica.

    O seu bulbo tubular contm um eletrodo em cadaextremidade e vapor de mercrio de baixa presso com uma pequena quantidade de um gs inerte para facilitar a partida. O p fluorescente que existe na superfcie interna do bulbo determina a qualidade e a quantidade da luz emitida.

    Comparada com as lmpadas incandescente, as lmpadas fluorescentes tm vida mdia muito mais longa em torno de7.500horas de funcionamento, aps 5.000 horas a lmpada tem ainda 80% da capacidade do fluxo luminoso LM/W. O fim de vida normal alcanado quando o material emissivo que permaneceu em um dos filamentos insuficiente para dar partida e sustentao ao arco.Durante o perodo inicial de uso (100 horas) a depreciao do fluxoluminoso emitido pela lmpada pode ser de at 10%, sendo menor durante o resto da vida til.

    06

    Lmpadas de Descarga

    Lmpadas Fluorescentes (FL)

  • As duas causas desta depreciao so a deterioraogradual do revestimento de fsforo e o escurecimento da superfcie interna do bulbo devido ao desprendimento de emissivo dosfilamentos.

    A manuteno do fluxo luminoso no muito afetada pelo nmero de horas de funcionamento por partida. Efeito dos perodos de funcionamento na vida da lmpada: Ciclos de funcionamento mais curtos (partidas mais freqentes) encurtam a vida das lmpadas fluorescentes e os ciclos de funcionamento mais longos (partidas menos freqentes) aumentam a vida.

    Embora a lmpada fluorescente no seja to sensvel s alteraes de tenso quanto lmpada incandescente, a tenso na luminria deve ser mantida dentro dos valores nominais especificados no rtulo do reator.Uma tenso muito alta ou muito baixa pode encurtar a vida e reduzir a eficincia. Uma regra prtica que 1% de ariao na tenso de alimentao altera a emisso de lumens em cerca d e 1 % .Lmpadas fluorescentes podem funcionar em corrente contnua desde que se use reatores eletrnicos.

    Efeito da temperatura: A produo de luz da lmpada fluorescente varia consideravelmente com a mudana na temperaturas doambiente so acompanhadas por mudanas similares na temperaturada parede do bulbo, a produo de luz afetada por variaes da temperatura ambiente. Instalaes com equipamentos que removemo calor gerado no interior da luminria melhoram a emisso der luz. Entretanto, as lmpadas em luminrias expostas ao frio excessivopodem ter seu fluxo luminoso reduzido.

    A lmpada fluorescente compacta uma lmpada de pequenas dimenses, com uma base especial. Necessita para o seu funcionamento de reatores e soquetes adequados conformecapacidade e tipo de lmpada e pode ser usada para substituir lmpadas incandescentes. Fornece o mesmo fluxo luminoso e uma boa reproduo de cores, porm consome 85% menos energia que uma lmpada incandescente e tem uma vida til de 8.000 horas (8 vezesmais que uma lmpada incandescente) sendo adequada para um grande nmero de aplicaes, como iluminao de emergncia, veculos, embarcaes, etc.

    07

    Lmpadas Fluorescentes Compactas (FC)

  • Apesar de ser lmpada de descarga, no usa reator podendo ser ligada diretamente rede. Isto significa que instalaes de iluminao j existentes com lmpadas incandescentes, podero ser modernizadas utilizando lmpadas de luz mista, que tem praticamenteduas vezes a eficincia, quase cinco vezes a vida daquelas, sem custo extra de reatores, fiao ou luminrias. Entretanto, preciso ter presente que as lmpadas de luz mista so muito eficientes que as de vapor de mercrio (menos da metade da eficincia) e que as de vaporde sdio de alta presso tem menos da quarta parte da eficincia. Paradecidir sobre o uso de lmpadas de luz mista, faa o clculo econmico-energtico para determinar sua eficincia e compare-o com o das lmpadas de vapor de mercrio, por exemplo.

    Lmpada Mista (LME)

    A lmpada de vapor de mercrio de alta presso contm no seu bulbo interior, eletrodos (principal e auxiliar) que no momentos de ligao produzem uma luminescncia, provocando assim a formao de ons e eltrons suficientes para iniciar a descarga, a lmpada no usa ignitor.

    A luminescncia limitada por um resistor, o bulbo externo contm um gs que mantm a temperatura da lmpada constante.Estas lmpadas so utilizadas normalmente para a iluminao de grandes reas, tem uma aparncia branca azulada, com uma emisso na regio visvel em comprimentos de onda amarelo, verde e azul, a posio da lmpada no crtica. Eficincia: Uma das vantagensenergticas deste tipo de lmpada sua grande emisso de luz. A eficincia inicial (a 100 horas de trabalho) varia entre 30 e 60 lumes por watt, conforme seja a wattagem e cor da lmpada.

    Vida da lmpada: a longa vida, em torno de 6.000 h, uma das caractersticas adicionais, contudo a vida real em servio depende das condies de operao e maior se ficar acesa constantemente. A vida da lmpada tambm afetada por outras condies defuncionamento, tais como temperatura ambiente extremamente alta, so sensveis corte e variaes de voltagem na linha, aps corte de energia instantnea, leva alguns minutos para acender na potencia nominal.

    08

    Vapor De Mercrio De Alta Presso (VME)

  • So lmpadas iodetos metlicos selecionados cujaconstruo similar lmpada de mercrio, forma elipsoidal com camada fluorescente (MME) ou em forma tubular, clara (MMT), estas lmpadas tem um timo fluxo luminoso (at 85lm/w), so as mais eficientes fontes de "luz branca", reproduo de cores e baixo custo operacional a lmpada acende por meio de reator, lmpada vapormetlico - halgeno (MMT-LB) com ligao bilateral, reacendimento imediato possvel com a lmpada quente, usando ignitor especial, alguns modelos/fabricantes tem restrio sobre a posio da lmpada (horizontal/vertical).

    Vapor De Sdio De Baixa Presso (VST-B)

    So lmpadas muito eficientes, produzindo at 200 lm/w e tornando o projeto muito mais econmico, esta lmpada tem o inconveniente de ter curva de distribuio espectral monocromtica na cor amarela, distorcendo totalmente as outras cores por esta razo,este tipo de lmpada encontra sua aplicao onde reproduo de cor menos importante e onde o reconhecimento por contraste predominante. Importante a posio da lmpada, uso de ignitor dispensvel, vida til 6.000 h.

    A caracterstica mais importante deste tipo de lmpada a sua grande eficincia luminosa, maior do que qualquer outro tipo de fonte luminosa policromtica para uso generalizado. Sua aparncia de cor branco-amarelada, agradvel, representando uma grande vida mdia 6.000h, sendo sua vida til maior quando se usa acendimento contnuo. Um excessivo aumento de voltagem causa reduo da vida da lmpada.

    Ver tabela a seguir >

    09

    Multivapores Metlicos Halgenos (MME)

    Vapor De Sdio De Alta Presso (VSE-E VST)

  • VST-LB

    Vapor De Sdio De Alta Presso (VSE-E VST)

    10

    Pot. (W) Nominal Soquete Fig.Max. 60 E14+B15 1Max. 100 E25+B22 1IncandescenteMax. 500 E40 1

    1

    300 - 1000 E40 7 IHT300 - 1500 R7S 8 IHT-LB

    IncandescenteHalgenas

    20 - 50 Gx5.3 9 IHR5, 7, 9 e 11 G23+2G7 2/4

    13 Gx-23 218, 26 2G11 4 FC-L

    FluorescenteCompacta

    18, 26 G24d 3 FC-D15, 18/20 G13 5

    36/40, 58/65 G13 5Fluorescente110 G13 5

    FL

    110-250 E27 6Luz Mista250-500 E40 650-125 E27 6Vapor Mercrio

    Alta Presso 250 400 E40 6VME

    50-70 E27 6150-1000 E40 6

    VSE

    250-1000 R40 7 VST70 150 R7S 13

    Vapor de SdioAlta Presso

    250-400 FC2 13Vapor de SdioBaixa Presso

    18-180 BY22d 10 BST

    400-1000 E40 6 MME400-1500 E40 12 MMT-LB

    1000 FC2 11 MMTMultivapores

    Metlicos2000-3500 E40 13 VST-LB

    Lmpada Cg.

    FC

    LME

    Ver tabela de lmpadas >

  • 12

    3

    4

    5

    6

    7 13

    12

    11

    10

    9

    8

    11

  • 12

    Fundamentos do Projeto de IluminaoClculo de Iluminao Geral (Mtodo das Eficincias)Seqncia de clculo:1 - Escolha da lmpada adequada2 - Escolha da luminria adequada3 - Clculo da quantidade de luminrias:Para o clculo da quantidade de luminrias, usa-se o seguinte mtodo,necessrio para se chegar Iluminncia Mdia (Em) exigida por norma.Sendo:n =quantidade de lmpadas =fluxo luminoso de uma lmpadalum =fluxo luminoso da luminria em funcionamento

    lum =somatria dos valores de fluxo luminoso de todas as lmpadas

    plano =fluxo luminoso incidente sobre a rea A (m ) no plano de trabalho consideradoFd =fator de depreciao (Fd = 1,25 para boa manuteno; Fd = 1,67para manuteno crtica)BF =fator de fluxo luminoso do reator (considerar apenas quando utilizado com lmpadas de descarga)

    A iluminncia mdia Em dada por:

    A eficincia do recinto corresponde a

    Resultando:

    E a eficincia da luminria :

    O fluxo luminoso emitido no recinto dado por:

    Multiplicando-se ambos os lados por , vem:

    Logo: Substituindo-se (a) em (b):

    Como , vem: onde resulta:

    2

    E= Aa

    =R plano

    =plano lum .R

    =Rlum

    plano

    plano

    .BF

    lum=R .BF.

    lum=R

    =

    .

    R lum = .R R . L .

    =plano R . L . b R . L . E =mA

    .n R . L . .BFn.E . =m A

    R . L . BF.

    E .m An=

    O nmero n de lmpadas precisa ainda levar em considerao o fatorde depreciao Fd, para compensar o desgaste e o tipo de manutenodos equipamentos ao longo do tempo. No caso da utilizao de lmpadas de descarga, deve-se levar em conta ainda o fator de fluxoluminoso do reator (BF).

  • 13

    R . L . BFE .m .A Fdn=

    . Fu . BFE .m .A Fdn=

    .

    Se a quantidade de luminrias resultantes do clculo no for compatvelcom sua distribuio desejada, recomenda-se sempre o acrscimo de luminrias e no a eliminao, para que no haja prejuzo do nvel de Iluminncia desejado.

    Clculo de Controle

    Definida a quantidade de luminrias desejada, pode-se calcular exatamente a Iluminncia Mdia alcanada.

    Definio dos Pontos de Iluminao

    Os pontos de iluminao devem preferencialmente ser distribudos uniformemente no recinto, levando-se em conta o layout do mobilirio,o direcionamento da luz para a mesa de trabalho e o prprio tamanho da luminria. Recomenda-se que a distncia a ou b entre asluminrias seja o dobro da distncia entre estas e as paredes laterais.

    Adequao dos Resultados ao Projeto

    a a a a2

    a2

    b2

    b2

    b

  • IP

    6

    7

    H0.3

    RecomedaesEletrotcnicas

    14

    O seguinte grau de proteo define queequipamentos eltricos protegidos contra contato acidental, objetos slidos e gua conforme NBR-6146.

    IP Cdigo.

    6 Primeiro nmero caracterstico.

    7 Segundo nmero caracterstico.

    H0.3 Imerso profundidadeem metros

  • Cada luminria tem uma isolao eltrica que protege as partes metlicas de tal maneira que no fiquem com tenso eltrica. Componente tem que ser isolados por exemplo: por uma tampa que d uma proteo durante o manuseio, alm desta isolao h protees adicionais que evitam que as partes metlicas remotas no fiquem com tenso eltricas em condies de falha na isolao eltrica.

    Luminrias protegidas contra choques eltricos tem as seguintes classificaes, conforme tabela:

    15

    I

    CLASSE DEPROTEO SMBOLO SIGNIFICADO

    Luminria com bornes de aterramento ligadospermanentemente na rede esterna conectadoscom as partes metlicas da luminria que temacesso e que podem receber uma carga eltrica

    na falha do isolamento dos componentes eltricos, evitando choque eltrico.

    INDICAO

    Ligao obrigatria do aterramento,colocando o smbolo nos bornesde ligao.

    II

    Luminria em material plstico onde as partesmetlicas no tem acesso devido ao isolamentoreforado, excetos a placa de identificao,parafusos etc. Os quais so montadosisoladamente dos componentes eltricos no provocando risco de vida. Luminria metlicas socomponentes eltricos construidos comisolamento duplo.

    As luminrias no podem ter ligaode aterramento ou ligados comproteo de rede.

    IIIAs luminrias no podem ter ligaode aterramento ou ligadas com aproteo de rede.

    Luminrias so protegidas contra perigo dechoque eltricos dos componentes eltricos que funcionam com tenso menor de 42V atravs deum transformador de segurana ou baterias.

    III

    F

    As exigncias conforme norma IEC 598-1 em relao ao smboloso aplicadas em luminrias como:

    1) com lmpada fluorescente ou outras lmpadas de descarga.

    2) so instaladas com reator indutivo ou com transformador.

    3) so construdas para serem instaladas diretamente na superfcie de material inflamvel.

    Luminrias com so to seguras que em condio de falha eltrica no provocam uma elevao de temperatura nas partes da fixao e no gera risco de incndio em ambiente onde se encontra p ou poeira e fibras inflamveis, por exemplo: rea onde se trabalha com papel, madeira, feno, junta, nestes locais recomendado o uso de luminrias que tenham um limite de temperatura na superfcie etc.

    F

    F

    Proteo Contra Choque - Classes De Proteo

    Luminrias com Smbolo

  • Graus de Proteo(IEC pubric. 529 / ABNT NBR-6146)

    16

    1 NUMERAL CARACTERSTICO

    Grau de proteo com respeitoa corpos e objetos slidos

    2 NUMERAL CARACTERSTICO

    Grau de proteo com respeito aoingresso prejudicial de gua

    0

    No protegido

    1

    Protegidocontra quedaverticais degotas d`gua

    2

    Protegidocontra quedaverticais degotas d`guapara umainclinaomxima de15 graus

    3

    Protegidocontra guaaspergida deum ngulode 69 graus

    4

    Protegidocontraprojeod`gua

    Tempo de teste10 min.

    Tempo de teste10 min.

    Tempo de teste10 min.

    Tempo de teste10 min.

    300

    200

    IP 00 IP 01

    300

    200

    15 graus

    IP 0210 1/min80 kn/m2

    10 1/min80 kn/m2No protegido

    Protegido contra objetosslidos com maiorque 50mm.

    1 IP 10 IP 11 IP 12 IP 13

    2Protegido contra objetosslidos com maiorque 12mm.

    IP 20 IP 21 IP 22 IP 23

    Protegido contra objetosslidos com maiorque 2,5mm.

    3 IP 30 IP 31 IP 32 IP 33 IP 34

    Protegido contra objetosslidos com maiorque 2,5mm.

    4 IP 40 IP 41 IP 34 IP 43 IP 44

    Protegido contra a poeiradepresso: 200mm de colunad`gua mxima aspiraode ar: 80 vezes o volume doinvlucro

    5 IP 54

    Totalmente protegido contrapoeira. Mesmo procedimentode teste

    6

  • Graus de Proteo( IEC pubric. 529 / ABNT NBR-6146)

    1317

    1 NUMERAL CARACTERSTICO

    Grau de proteo com respeitoa corpos e objetos slidos

    2 NUMERAL CARACTERSTICO

    Grau de proteo com respeito aoingresso prejudicial de gua

    5

    Protegido contrajatos d`gua

    6 7 8

    Tempo de teste 1min/m2

    No protegido

    Protegido contra objetosslidos com maiorque 50mm.

    1

    2Protegido contra objetosslidos com maiorque 12mm.

    Protegido contra objetosslidos com maiorque 2,5mm.

    3

    Protegido contra objetosslidos com maiorque 1mm.

    4 IP 45 IP 46

    Protegido contra a poeiradepresso: 200mm de colunad`gua mxima aspiraode ar: 80 vezes o volume doinvlucro

    5

    Totalmente protegido contrapoeira. Mesmo procedimentode teste

    6

    Protegido contraondas do marou jatos d`guapotentes

    Protegido contraimerso

    Protegido contrasubmerso

    Tempo de teste 1min/m2 Tempo de teste 30min Tempo de teste 30min

    12,5 1/min30 kN/m2

    100 1/min100 kN/m2

    IP 55 IP 56

    IP 65 IP 66 IP 67 IP 68

  • AtmosferaExplosiva

    1318

  • 1319

    O que Atmosfera Explosiva ?

    Uma atmosfera explosiva quando a proporo de gs, vapor ou p no ar tal que uma fasca proveniente de um circuito eltrico ou do aquecimento de um aparelho provoca a exploso. Quais condies preciso reunir para que se produza uma exploso?

    Para que se inicie uma exploso, trs elementos so necessrios:

    Combustvel+Oxignio+Faisca

    = Exploso

    Observa-se que o oxignio do ar estando sempre presente, falta apenas dois elementos para que se produza uma exploso... preciso saber que uma fasca ou uma chama no indispensvel paraque se produza uma exploso. Um aparelho pode, por elevao de temperatura em sua superfcie, atingir a temperatura de inflamao do gs e provocar a exploso. Que tipos de produtos podem produzir uma exploso ?

  • 1320

    Os produtos de risco so classificados pela ABNT (NBR-5363) em 4 grupos: I, IIA, IIB, IIC (designao dos produtos a seguir). Esses produtos so geralmente:

    *Gs de aquecimento*Hidrocarbonetos*Solventes de cola e de adesivos*Solventes e diluentes para pintura*Verniz e resinas*Aditivos de fabricao dos farmacuticos, dos corantes, dos sabores e perfumes artificiais**Agentes de fabricao dos materiais plsticos, borrachas,tecidos artificiais,e produtos qumicos de limpeza*Elementos de tratamento e fabricao dos lcoois ederivados.

    Esta lista no limitada a formas lquidas ou gasosas. preciso lembrar que certos produtos utilizados em forma de p ou poeira podem tambm se tornar em certas condies agentes ativosde uma exploso. So poeiras e p de:

    *Alumnio*Enxofre*Celulose*Amido de trigo*Resinas epxi*Poliestirenos*Carvo*Madeira*Trigo (farinhas)*Leite*Acar*Etc...

    Onde pode se formar uma atmosfera explosiva ?

    R: Todos os locais onde so fabricados, estocados , transformadosos produtos citados acima, esto predispostos a conter uma atmosfera explosiva. Para mais informaes consultar o quadro recapitulativo adiante.

    Cuidados...

  • A regulamentao das zonas com riscos de exploso

    O Que Uma Zona de Risco? R.: As regulamentaes internacionais distinguem as seguintes categorias de zonas perigosas: zona "0", zona "1", zona "2".Estas zonas so geogrficas, mas os limites entre cada uma delas no so nunca definidos. Uma zona pode se deslocarpor diversos motivo:

    *Aquecimento dos produtos,*Ventilao falha do local,*Variaes climticas,*Erro de manipulao.

    A ATMOSFERA EXPLOSIVAEST SEMPRE PRESENTE - ZONA 0

    Zona na qual uma mistura explosiva de gs, vaporou poeira est permanente presente (a fase gasosa,no interior de um recipiente ou de um reservatrioconstitui uma zona "0").

    A ATMOSFERA EXPLOSIVAEST FREQENTEMENTE PRESENTE - ZONA 1

    Zona na qual uma mistura explosiva de gs, vaporese poeiras, podem eventualmente se formar em servionormal de instalao.

    A ATMOSFERA EXPLOSIVAPODE ACIDENTALMENTE EST PRESENTE - ZONA 2

    Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecers em caso de funcionamento anormal da instalao(perdas ou uso negligente).

    1321

  • Como Determinar as Zonas de Riscos

    A essa pergunta permitido responder que no existe mtodo para definir as zonas, com efeito, qualquer instalao um caso para estudo. No existem casos clssicos. No entanto, possvel pegar um desses casos e estud-lo.

    Trata-se de uma oficina onde so misturados elementos que entram na fabricao de verniz.

    Os produtos utilizados so classificados como produtos de risco. A operao se faz em temperatura ambiente. Trs casos devem ser considerados:

    1) O recipiente de mistura est ao ar livre, o local no ventiladomecanicamente. Os produtos esto sempre presentes na oficina. Todas as operaes so manuais.

    1322

  • 2) O recipiente coberto com chamin. O local ventilado, os produtos estocados so separados do resto da oficina. Uma parte das manipulaes so manuais:

    3) O recipiente fechado, o local ventilado mecanicamente, osprodutos so estocados fora, todas as operaesso comandadas por uma mesa de comando colocada fora da zona. O nico risco a abertura do recipiente para inspeo e manuteno.

    1323

  • Como determinar a classe de exploso e a temperatura

    As diversas regulamentaes consideram um certo mero de gases mais comuns. O quadro abaixo cita os diversos grupos de gases classificados em funo da Norma NBR 5363. Colocamos neste mesmo quadro as Temperaturas de auto-inflamao de cada gs, o que permite determinar por tipo de local:

    *os gases que podem estar presentes*a classe de exploso*a temperatura mnima de inflamao*a classificao em temperatura (T1.....T6)

    Cuidados: Os gases so dados para local a ttulo de informao. necessrio antes de cada projeto, entrar em contato com os inspetores das instalaes classificadas em sua regio.

    1324

    450

    300

    280

    260

    230

    215

    200

    180

    165

    160

    135

    120

    100

    85

    > 450

    > 300

    > 280

    > 260

    > 230

    > 215

    > 200

    > 180

    > 165

    > 160

    > 135

    > 120

    > 100

    > 85

    NBR/IEC

    Classe de

    tempertura

    Temperatura

    mxima de

    superfcie (C)

    T1 450

    T2

    T3

    T4

    T5

    T6

    _