História e Cultura Afro-Brasileira na Escola
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História e Cultura Afro-Brasileira na Escola
Um dos papéis fundamentais da instituição escolar é buscar romper com os estereótipos e refletir sobre nossas trajetórias, identidades e alternativas a fim de edificar uma escola pluricultural.
21/04/23 1Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
A pena da princesa tinha que ser d’ouroPara dar um
pouco de seriedade
Àquela farsa enojante.(D’ouro)
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A segunda maior nação negra depois da Nigéria.
Brasil,
21/04/233Professora Mestra, Rúbia Margareth
OFICINA/UNICEF/Rede Municipal Irecê
• Antes da travessia forçada por séculos de exploração colonial, a África experimentava intensa vida social, política e religiosa.
21/04/23 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
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Lei de Inclusão da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos Currículos Escolares
LEI 10639/03
POR UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA
A partir de 10/03/2008, a Lei 10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/08, com a inclusão da cultura indígena no currículo.
O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra.
21/04/23 5Professora Mestra, Rúbia Margareth -OFICINA/UNICEF
O melhor caminho para entender a história social e cultural deste país,
é o estudo de suas matrizes culturais: indígena, européia, africana e asiática.21/04/23 6Professora Mestra, Rúbia
Margareth - OFICINA/UNICEF
MOVIMENTO SOCIAL NEGRO E EDUCAÇÃO
É antiga a preocupação dos movimentos negros com a integração dos assuntos africanos e afro-brasileiros ao currículo escolar.
.Uma das razões estava e está nas conseqüências psicológicas para a criança afro-brasileira de um processo pedagógico que não reflete a sua face e de sua família, com sua história e cultura própria, impedindo-a de se identificar com o processo educativo.
21/04/23 7Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
Erroneamente, seus antepassados são
retratados apenas como escravos que nada
contribuíram ao processo histórico e civilizatório,
universal do ser humano.
Na maioria dos livros e materiais didáticos que
"conhecemos", as contribuições dos africanos
e seus descendentes brasileiros são geralmente
ausentes dos livros didáticos e quando são
presentes são apresentadas de um ponto de vista estereotipado e
preconceituoso.
21/04/23 8Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
Essa distorção resulta em complexos de inferioridade da criança negra, minando o desempenho e o desenvolvimento de sua personalidade criativa e capacidade de reflexão, contribuindo sensivelmente para os altos índices de evasão e repetência.
21/04/23 9Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
ÁFRICA
21/04/23 10Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
Os brasileiros de ascendência africana, contrariamente aos
de outras ascendências
(européia, árabe, asiática, judia, etc.) ficam privados da memória de seus
ancestrais no sistema do ensino público oficial, além de
acarretar uma baixa auto-estima e a
construção de uma identidade negativa.
21/04/23 11Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
Num país cujos donos do poder descendem de escravizadores, a influência nefasta da escola se traduz não apenas na legitimação da situação de inferioridade dos negros, como também na permanente recriação e justificação de atitudes e comportamentos racistas.
21/04/23 12Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
Por outro lado, a dominação de
imagens estereotipadas induz a criança negra a inibir
suas potencialidades,
limitar suas aspirações
profissionais e humanas e
bloquear o pleno desenvolvimento de sua identidade
racial. 21/04/23 13Professora Mestra, Rúbia Margareth -
OFICINA/UNICEF
Preconceitos...
• Colocar apelidos nas pessoas negras, como Pelé,
Mussum, tição, café, chocolate, buiu, branca de neve. Os apelidos pejorativos são uma forma
perversa de desumanizar e desqualificar seres humanos
Elogiar negros dizendo que são de “alma branca”.
Usar eufemismo como “moreninho”, “escurinho”, “pessoas de cor”, evitando a palavra negro ao se referir a pessoas negras.
Fazer comparação, usando a cor branca como símbolo de que é limpo, bom, puro e, em contrapartida, usar a cor preta representando o que é sujo, feio, ruim.
21/04/23 14Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
O que estudar? O estudo da África e
dos Africanos. A luta dos negros no
Brasil. A cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Resgate da contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil.
21/04/23 15Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
Como trabalhar com a referida temática?
01. Desconstrução;01. Desconstrução;
02. Heranças africanas;02. Heranças africanas;
03. Celebridades afro-brasileira;03. Celebridades afro-brasileira;
04. Manifestações artístico-culturais;04. Manifestações artístico-culturais;
05. Luta e Resistência;05. Luta e Resistência;
06. Mitologia afro-brasileira e africana;06. Mitologia afro-brasileira e africana;
07. Corpo e cabelo;07. Corpo e cabelo;
08. Arte08. Arte
09. Vestuário09. Vestuário
10. Adereços (turbantes...)10. Adereços (turbantes...)
21/04/23 16Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
21/04/23 17Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
21/04/23 18Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
• População negra total:
76.560.000 hab,45,3% da pop. total;
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“Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!“
Martin Luther King
Reflexão...
21/04/23 20Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
21/04/23 21Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF
Filmografia de Interesse.Amistad.
Quilombo.Quanto vale ou é por quilo?Quilombos da Bahia.(Documentário)Cor Púrpura.Chico ReiBesouroJardineiro Fiel.21/04/23 22Professora Mestra, Rúbia
Margareth - OFICINA/UNICEF