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2 O que a câmara mortuária revela

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Voltemos à câmara mortuária

Ela revela muito sobre a cultura dos saxões e também sobre o contato que esse e outros povos tiveram com os

romanos.

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Atividade

Observe novamente a ilustração feita pela equipe de Arqueologia do Museu de Londres.

Ele registra a disposição dos objetos na câmara mortuária.

Agora, veja o que você consegue identificar ou compreender sobre esses povos pela análise da imagem. Escreva sua resposta no caderno.

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Um dos primeiros aspectos a chamar a atenção dos arqueólogos foi o excelente estado de conservação do conjunto de

funerário.

Essa conservação só foi possível porque a câmara mortuária foi sistematicamente coberta ao longo dos séculos pela areia

proveniente dos canais marítimos existentes nas proximidades.

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Com o tempo, parte do teto apodreceu, abrindo buracos na madeira.

A areia atravessou esses buracos, caio no interior da câmara funerária e cobriu tudo o que se

encontrava em seu interior.

Dessa forma, soterrados pela areia, os objetos se mantiveram nos lugares em que foram colocados

no passado.

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A acidez da areia provocou a destruição da maior parte dos restos

mortais da pessoas enterrada.

Sobraram apenas alguns minúsculos pedaços de dente.

Apesar disso, ao analisar tudo o que encontraram na câmara, os pesquisadores conseguiram várias informações a respeito

da pessoa ali enterrada e dos hábitos e costumes de seu povo.

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Segundo os estudiosos, a presença de uma espada e de fivelas de sapatos

masculinos sugere que o morto era um homem.

Se fosse mulher, o mais provável, de acordo com os costumes da época, seria

encontrar conchas, broches e outros objetos de uso feminino.

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Além disso,

O tamanha do sala, a quantidade de objetos e a riqueza das peças no interior

da câmara levaram os arqueólogos a pensar que a pessoa enterrada deveria ser alguém poderoso, provavelmente um rei

saxão.

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FIM

AZEVEDO, Gislane Campos. Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. p. 197-200.