HISTÓRICO CIDADES COSTA DO CACAU
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HISTÓRICO DOS MUNICÍPIOS COSTA DO CACAU
Histórico: * * * * *
Canavieiras
Bahia - BA
Histórico
Nos primeiros anos do século XVIII, iniciou-se a colonização do
território do futuro município de Canavieiras, que àquela época,
pertencia a Capitania de São Jorge dos Ilhéus. Um grupo de
aventureiros brasileiros e portugueses, não se sabe se a procura de
ouro, de terras melhores para a expansão de suas lavouras ou
simplesmente fugindo dos índios Pataxós, chegou a um local próximo à
Costa, ao sul da Capitania, onde se fixou.
O local era denominado "Puxim", termo brasílico que, segundo os
estudiosos, significa "coisa feia e ruim". Ali ergueram uma capela sob a
invocação de São Boaventura, atual padroeiro do município, cuja
imagem, conta a lenda, fora encontrada por pescadores na praia.
Com a chegada de novos habitantes, o pequeno núcleo ampliou-se, de
forma que, em 11 de abril de 1718, foi elevado à categoria de Freguesia
de São Boaventura do Puxim, o que estimulou ainda mais o
crescimento acelerado, tanto nos aspectos populacionais quanto nos
econômicos, uma vez que as terras eram excelentes para o cultivo da
cana-de-açucar.
A origem do seu nome do município é incerta. Contudo acredita-se que
houve um "aportuguesamento" da palavra francesa "Canneviere",
espécie de bambu fino que crescia em abundância na foz do Rio Patipe,
um dos rios que cortam o município, onde corsários e contrabandistas
franceses, ainda no século XVII, se escondiam para atacar navios
mercantes que passavam, ou para contrabandear o Pau Brasil.
Gentílico:
Formação Administrativa
Em 13 de dezembro de 1832, a Freguesia de São Boaventura do Puxim
passou à categoria de Vila, sob o título de "Imperial Vila de
Canavieiras", visto que a sua população atingia a quase três mil
pessoas. A Vila conquistou o foro de cidade em 25 de maio de 1891, por
Ato Estadual assinado pelo Governador José Gonçalves da Silva.
A composição territorial do município permaneceu inalterada até 06 de
março de 1953, em decorrência da Lei Estadual nº 544, quando foi
desmembrado do seu território o Distrito de Potiraguá. A composição
interna, entretanto, passou por várias modificações estruturais, tendo
sido emancipados Camacan, Pau Brasil e Mascote, que se constituíram
municípios, e que se instalaram em 7 de abril de 1963, além dos
municípios de Una e Santa Luzia. Desta forma, atualmente o município
está reduzido a três distritos: o Distrito Sede, o de Ouricana e o de
Puxim do Sul.
Por ser um município antigo, a origem do seu nome é incerta. Contudo
acredita-se que houve um "aportuguesamento" da palavra francesa
"Canneviere", espécie de bambu fino que crescia em abundância na foz
do RioPatipe, um dos rios que cortam o município, onde corsários e
contrabandistas franceses, ainda no século XVII, se escondiam para
atacar navios mercantes que passavam ou para contrabandearem o
Pau Brasil.
Fonte: Canavieiras. Secretaria de Educação.
Autor do Histórico: KÁTIA REGINA LOPES DOURADO
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* * * * * ITABUNA
Histórico: * * * * *
ITABUNA - BA
O povoamento começou quando a região servia como principal ponto
de passagem de tropeiros que se dirigiam a Vitória da Conquista. Na
região cortada pelo rio Cachoeira, surgiu o Arraial de Tabocas em 1857,
em meio à mata que então era desbravada.
O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá,
de cuja derrubada fora feita uma disputa, sendo aquele o "pau da
taboca", ou seja, da roça que se abria.
O povoamento deu-se apenas a partir de 1867, feito principalmente por
migrantes sergipanos, dentre os quais José Firmino Alves, vindo de
Chapada dos Índios, atual Cristinápolis - SE, a quem se atribui a
fundação da futura cidade de Itabuna.
Em trinta anos o crescimento foi tanto que, em 1897 os moradores
pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita,
junto ao governo estadual, em 1906, comprometendo-se Firmino Alves
a doar os terrenos para que fossem erguidas as sedes administrativas.
Fundado em 1910, atraves da Lei n° 807, de 28 de Julho, o município
de Itabuna tem sua cronologia confundida com a própria origem do seu
perímetro urbano, a partir de meados do século XIX, reduzindo-se a
importância da centenária Ferradas, que foi a primeira Vila - com o
nome de D. Pedro de Alcântara, três décadas antes de Tabocas -, e o
primeiro povoamento urbano no território daquele que viria a ser o
município de Itabuna.
Itabuna tem uma área de 444,8 km2, e faz limite com os municípios de
Ilhéus, Itapé, Itajuípe, Buerarema, Barro Preto e Jussari.
O espaço geográfico delimitado pelo Município de Itabuna, integra a
Microregião Ilhéus-Itabuna, a qual faz parte da Mesorregião Sul
Baiana.É demarcado pelo paralelo 14º 48' de Latitude Sul e pelo
meridiano 39º 18' Longitude Oeste.
Com base no sistema de classificação de Koeppen, as caracteristicas
atmosféricas de Itabuna enquadram-se no grupo climático Af.Clima de
florestas tropicais (Mata Atlântica), quente e úmido, sem estação
definida, com pluviosidade superior a 1300 mm/ano. A temperatura
média situa-se entre 24º e 25º C e a umidade relativa do ar supera os
80%.
Fonte:
Autor do Histórico: LUIS MAFRA DE SANTANA
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Histórico: * * * * *
Itacaré Bahia - BA
Histórico
A cidade de Itacaré teve origem numa aldeia de índios, onde o insigne
padre jesuíta, Luís da Grã, erigiu uma capela sob a invocação de São
Miguel, batizando a povoação com
o topônimo São Miguel da Barra do Rio das Contas. Em 1718, o
arcebispo primaz, Dom Sebastião Monteiro da Vide, elevou aquela
capela à categoria de freguesia, com a mesma denominação.
Em 1732, a povoação de São Miguel da Barra do Rio das Contas foi
elevada à categoria de vila e a município, em 27 de janeiro, por ordem
de D. Ana Maria Ataíde e Castro, condessa de Resende e donatária da
capitania de Ilhéus, à qual pertenciam as terras de Itacaré.
Gentílico: itacareense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Barra do Rio de Contas, em 1718.
Elevada à categoria de vila com a denominação de Barra do Rio de
Contas, em 2701-1732. Sede na antiga povoação de Barra do Rio de
Contas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município
aparece constituído de 2 distritos: Barra do Rio de Contas e Faisqueira.
Pelos decretos estaduais nºs 7455, de 23-06-1931 e 7479, de 08-07-
1931, transfere a sede de Barra do Rio de Contas para a povoação de
Itapira, tomando esta denominação.
Pelo decreto estadual nº 7850, de 16-12-1931, a sede do município do
distrito de Itapira para o de Itacaré.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é
constituído de 2 distritos: Itacaré e Catulé. Não figurando o distrito de
Faisqueira.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o
município aparece constituído de 3 distritos: Itacaré, Coronel Soares e
São Miguel. Não figurando o distrito de Catulé.
Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de São
Miguel passou a denominar-se Itaipava e o de Coronel Soares a
denominar-se Poço Central.
Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo
decreto-lei estadual nº 12.978, o distrito de Itaipava passou a
denominar-se Poiri.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é
constituído de 3 distritos: Itacaré, Itaipava e Poço Central.
Em divisão territorial datada 1-VII-1950, o município é constituído de 3
distritos: Itacaré, Poço Central e Poiri ex-Itaipava.
Pela lei estadual nº 628, de 301-2-1953, é criado o distrito de Lage do
Banco expovoado, criado com terras desmembrada do distrito de Poiri
e anexado ao município de Itacaré. Sob o mesma lei é criado o distrito
de Taboquinhas ex-povoado e anexado ao município de Itacaré.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído
de 5 distritos: Itacaré, Laje do Banco, Poço Central, Poiri e Taboquinhas
Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1579, de 15-12-1961, desmembra do município de
Itacaré os distritos de Poiri, Laje do Branco e Poço Central, para formar
o novo município com a denominação de Aurelino Leal ex-Poiri.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído
de 2 distritos: Itacaré e Taboquinhas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: IBGE
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PAU BRASIL
Histórico: * * * * *
PAU-BRASIL BA
O povoado de Santa Rosa hoje Pau-Brasil foi fundado por Alfredo
Santos e Antônio Alves de Souza em 1936, em terras de Valentim
Rodrigues dos Santos, pertencente ao município de Canavieiras.
Apesar das dificuldades dos primeiros tempos, apenas um ano depois
de sua fundação Santa Rosa já tinha 5 casas de taipa, com piso no chão
e cobertura de tabuinhas. A ocupação das terras - caracterizada como
primária ? gerou muitos conflitos. Mesmo assim, os primeiros levaram
seu trabalho adiante: em 1939 Santa Rosa via nascer sua primeira feira
livre, atestando o vigor da lavoura de cacau e da pecuária local.
Também existiu em Santa Rosa um posto indígena (Paraguaçu) de 84
km2 , que abrangia o município vizinho de Itaju do Colônia. Sua
medição foi encerrada em 1933, quando havia 475 indígenas habitando
a área.
Era de Alfredo Santos a primeira casa comercial do povoado, que fazia
inclusive compras de cacau. O primeiro médico de Santa Rosa foi o Dr.
Lessa. Sóstenes Pereira de Almeida foi o administrador nomeado pelo
prefeito Edson Lopes de Castro, de Canavieiras. Daniel Cardoso dos
Santos foi o primeiro vereador de Santa Rosa junto à Câmara Municipal
de Canavieiras.
Em 1951, Santa Rosa é elevado à categoria de Distrito. Onze anos
depois (18-04-1962) passa a Município através da Lei Estadual n.º
1.681, recebendo o nome de Pau-Brasil por ter, na ocasião, grande
reserva dessa essência florestal em suas terras.
O primeiro prefeito de Pau-Brasil ? José Veloso Viana ? foi eleito em
07-10-1962.
O município de Pau-Brasil está situado na Microrregião Homogênea,
conhecida com Microrregião Cacaueira, ao sul do estado da Bahia. Sua
área total é de 611,7 km2 e faz limite com os municípios de Itajú do
Colônia, Camacã, Potiraguá e Itapetinga.
Fonte:
Autor do Histórico: LUIS MAFRA DE SANTANA
Histórico: * * * * *
Santa Luzia
Bahia - BA
Histórico
Os primeiros ocupantes do território de Santa Luzia, foram imigrantes
oriundos do Distrito de Jacarandá, pertencente ao município de
Canavieiras, por volta de 1914.
Com a chegada destes imigrantes, surgiu o Povoado de Santa Luzia, na
década de 1950.
Gentílico: santaluziense
Formação Administrativa
Por volta de 1953, o Povoado passa a ser subordinado
administrativamente ao município de Canavieiras.
Por força da Lei Estadual nº 4.443, de 09 de maio de 1985, publicada
no Diário Oficial de 10 de maio de 1985, foi desmembrado do município
de Canavieiras e elevado à categoria de município.
Fonte: Prefeitura Municipal
Autor do Histórico: LUIS MAFRA DE SANTANA
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Histórico: * * * * *
Ilhéus Bahia - BA
Histórico
Carta Régia de 25 de abril de 1534, confirmada pelo Foral de 26 de
agosto do mesmo ano, de D. João III, institui a Capitania de Ilhéus,
com 50 léguas de costa e a "mesma largura pelo sertão e terra firme a
dentro". Sua sede se localiza na foz do rio Cachoeira, onde as primeiras
edificações se erguem no morro de São Sebastião e se espraiam, mais
tarde, pelas baixadas de Cachoeira, Itaípe e Itacaucera, até atingirem a
lagoa de Itaípe, bem ao norte.
A vila de São Jorge de Ilhéus sofre ataques constantes dos aborígenes,
havendo ainda divergências entre os próprios colonos. Em 1552, inicia-
se a catequese dos íncolas com a chegada do Padre Nóbrega .
A Lucas Giraldes, se deve, anos depois, a construção dos 8 primeiros
engenhos de açúcar. Em fins do século XVI, Ilhéus sofre ataque de
corsários, repelidos pelos nativos e, em 1638, assediam os holandeses
a Vila, a mando de Nassau, sendo igualmente repelidos. Nestes
episódios, destaca-se a figura de Antônio Fernandes, o "Catuçadas".
Em 1723 os jesuítas constróem uma igreja e um colégio.
Criada a Comarca de Ilhéus, torna-se a Vila sua sede, em 1760. Onze
anos depois, fazem-se os primeiros estudos para a construção da
ferrovia Ilhéus-Conquista. Mais 5 anos e inaugura-se o Serviço de
Telégrafo e a primeira Estação Arrecadadora da Província
Em 1835 o homem introduz ali profunda modificação na paisagem com
a abertura de um canal ligando as águas do Itaípe às do Fundão, obra
que esteve a cargo de um notável engenheiro, Przswodowsky,
contratado pelo governo imperial para aquele fim. O objetivo prático da
ligação resumia-se em contornar a barra impraticável do Itaípe, o qual,
depois de correr na direção norte-sul paralelamente ao litoral, despeja
as suas águas a 6 quilômetros ao norte de Ilhéus. Daí por diante toda a
produção da próspera várzea poderia ser diretamente levada a Ilhéus.
A segunda grande modificação foi o desvio ulterior de parte das águas
do Fundão, através de outro canal, para a entrada do estuário, em
conseqüência do que veio Ilhéus a perder o seu caráter continental.
A 28 de junho de 1881, o Conselheiro João Lustosa da Cunha
Paranaguá sancionou a Lei provincial n.° 2.187, que deu a Ilhéus a
categoria de Cidade ainda sob a denominação de São Jorge de Ilhéus.
Gentílico: ilheuense
Formação Administrativa
Elevada à categoria de vila com a denominação de Ilhéus, em 1535.
Distrito criado com a denominação de Ilhéus, em 1556 e por lei
estadual nº 905, de 06-111912.
Elevada à condição de cidade e sede do município com a denominação
de Ilhéus, pela lei provincial nº 2187 de 28-06-1881. Instalada em 14-
08-1881.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é
constituído do distrito sede.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral I-IX-1920, o
município é constituído de 2 distritos: Ilhéus e Banco do Pedro.
Pelo decreto estadual nº 8678, de 13-10-1933, são criados os
seguintes distritos: Água Preta, Aritaguá, Banco Central, Cachoeira de
Itabuna, Castelo Novo, Limoeiro, Itacaré, Itapitanga, Japú, Olivença,
Pimenteira, Pirangi, Pontal, Rio do Braço e União Queimada. Todos
anexado ao município de Ilhéus.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é
constituído de 15 distritos:Ilhéus, Água Preta, Aritaguá, Banco Central,
Cachoeira de Itabuna, Castelo Novo, Itacaré, Itapitanga, Japu,
Olivença, Pimenteira, Pirangi, Pontal, Rio do Braço e União Queimada.
Não figurando o distrito de Banco do Pedro.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e
31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de
Cachoeira de Itabuna passou a denominar-se Primavera, Limoeiro a
denominar-se Morro Redondo e Itacaré a denominar-se Guarací.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é
constituído de 16distritos: Ilhéus, Água Preta, Aritaguá, Banco Central,
Castelo Novo, Guaraci ex-Itacaré, Itapitanga, Japu, Morro Redondo ex-
Limoeiro, Olivença, Pimenteira, Pirangi, Pontal, Primavera ex-Cachoeira
de Itabuna, Rio do Braço e União Queimada.
Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo
decreto-lei estadual nº 12978de 01-06-1944, o distrito de Água Preta
passou a denominar-se Uruçuca, Primavera a denominar-se Banco da
Vitória, Morro Redondo a denominar-se Barro Preto, Pirangi a
denominar-se Itajuípe, Pontal a denominar-se Pontal dos Ilhéus e
Guarací a denominar-se Coaraci.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído
de 16 distritos: Ilhéus, Aritaguá, Banco Central, Banco da Vitória ex-
Primavera, Barro Preto ex-Morro Redondo, Castelo Novo, Coaraci ex-
Guaraci, Itajuípe ex-Pirangi, Itapitanga, Japu, Olivença, Pimenteira,
Pontal de Ilhéusex-Pontal, Rio do Braço, União Queimada e Urucuça ex-
Água Preta.
Pela lei estadual nº 507, de 12-12-1952, desmembra do município de
Ilhéus os distritos de Itajuípe e Barro Preto, para formar o novo
município de Itajuípe.
Pela lei estadual nº 515, de 12-12-1952, desmembra do município de
Ilhéus o distrito de Coaraci. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 516, de 12-12-1952, desmembra do município de
Ilhéus o distrito de Uruçuca. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Coutos
ex-povoado com terras desmembradas do distrito de Pontal e anexado
ao município de Ilhéus. Sob a mesma lei é criado o distrito de Inema
ex-povoado, com terras desmembrada do distrito de Pimenteiras e
anexado ao município de Ilhéus, sendo extinto o distrito de Pontal dos
Ilhéus e seu território anexado ao distrito sede do município de Ilhéus
e ainda foi transferido o distrito de Bandeira do Almada ex-União
Queimada do município de Ilhéus para o de Itajuípe.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído
de 12 distritos: Ilhéus, Aritaguá, Banco Central, Banco da Vitória,
Castelo Novo, Coutos, Inema, Itapitanga, Japu, Olivença, Pimenteira e
Rio do Braço.
Pela lei estadual nº 1359, de 21-12-1960, desmembra do município de
Ihéus o distrito de Itapitanga. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído
de 11 distritos: Ilhéus, Aritaguá, Banco Central, Banco da Vitória,
Castelo Novo, Coutos, Inema, Japu, Olivença, Pimenteira e Rio do
Braço.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Pela lei estadual nº 4050, de 14-05-1982, é criado o distrito de
Sambaituba ex-povoado e anexado ao município de Ilhéus.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído
de 12 distritos: Ilhéus, Aritaguá, Banco Central, Banco da Vitória,
Castelo Novo, Coutos, Inema, Japu, Olivença, Pimenteira, Rio do Braço
e Sambaituba.
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de
10 distritos: Ilhéus, Aritaguá, Banco Central, Castelo Novo, Coutos,
Inema, Japu, Olivença, Pimenteira e Rio do Braço.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: IBGE
Histórico:
Una
Bahia - BA
História
Os primeiros desbravadores do território que atualmente integra o
município de Una foram D. Maria Clementina Henriqueta e seus
familiares que ocuparam as terras no ano de 1770, requerendo a
sesmaria a D. Rodrigues José de Menezes, então governador e Capitão
Geral da Província da Bahia. Em 26 de julho de 1787, a sesmaria foi-
lhes concedida pela rainha de Portugal, com três léguas de frente e
uma de fundo, situada na confluência dos rios Una e Cachoeira (atual
Sapucaeira).
A fazenda recebeu o nome de São José e em 18 de setembro de 1809,
as terras foram arrematadas por Manuel Vasconcelos de Souza, em
virtude de execução imperial.
Logo depois, foram chegando colonos alemães, austríacos, poloneses,
teuto-russos, que formaram nova povoação na embocadura do Rio
Maruim, afluente do Rio Una pela margem esquerda e próximo à foz.
Em virtude das águas escuras do rio, o povoado recebeu a
denominação de Una, nome de origem tupi-guarani.
Tempos depois, a área foi tragada pelo mar, obrigando seus habitantes
a recuarem para 4 milhas em direção ao interior, conservando a mesma
denominação, por força da Resolução Provincial nº 842, em 21 de julho
de 1860.
Cabe a Manoel Pereira de Almeida o titulo de desbravador, pois lutou
duramente pela emancipação política e levou agricultura pelo interior
do município, doando terras, não só para a área da cidade, como
também para a instalação da Estação Experimental de Una.
O município possui colônia de japoneses que vieram em busca de
riquezas e trouxeram técnicas modernas de agricultura, com ela o
cultivo do mangostin (década de 1950), fruto de origem asiática,
introduzido na América em 1880. Considerada a rainha das frutas,
título dado pela Rainha Vitória (1819-1901), tem um alto valor de
comercialização, sendo Una o maior produtor do Brasil.
Gentílico:
Formação Administrativa
Em 2 de agosto de 1890, foi desmembrada de Canavieiras. Sua sede
ficou num lugar denominado Pedras, começando a funcionar no mesmo
mês e ano. Como o ato não lhe delimitava a área territorial, foi
reanexado ao município de Canavieiras pela Lei Estadual nº 1326, de
23 de agosto de 1923, com o nome de Cachoeirinha.
Todavia, em 2 de agosto de 1924, a Lei Estadual 1718, restaurou o
município. O convênio de limites foi assinado pelos intendentes
Francisco Muniz Barreto e Antonio de Melo, em 9 de novembro de 1926
e publicado no Diário Oficial de Canavieiras de 11 de dezembro de
1926.
Em 1º de janeiro de 1939, a Vila de Cachoeirinha foi elevada à
categoria de cidade, com a denominação de Una, pelo Decreto Lei
Federal 311, ratificada pelo Decreto Estadual 11.087. A sede da cidade
ficou localizada na Fazenda São José, de propriedade de Manoel Pereira
de Almeida e irmãos, que fizeram doação de 5.600 m2.
Fonte: Una. Prefeitura Municipal
Autor do Histórico: KÁTIA REGINA LOPES DOURADO
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