HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO: REFLEXÕES SOBRE...

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HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO: REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO RECENTE Givaldo Santos de Jesus

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HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO: REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO RECENTE

Givaldo Santos de Jesus

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* O termo “urbanismo” é um neologismo inventado há

mais de um século. Este significado designa uma realidade

específica: o surgimento no final do séc. XIX de uma nova

disciplina que se apresenta como uma ciência e uma teoria

da cidade “distinguindo-se das artes urbanas anteriores pelo

seu caráter reflexivo e crítico e pela sua pretensão

científica”.

* O termo “urbanismo“ passou a englobar uma grande parte

do que diz respeito a cidade, obras públicas, morfologia

urbana, planos urbanos, práticas sociais e pensamento

urbano, legislação e direito relativo a cidade.

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• A palavra “urbanismo” nesta concepção

abrangente é comumente aplicada às sociedades

urbanas do passado. Fala-se frequentemente do

urbanismo chinês, babilônico, grego, romano

ou pré-colombiano para designar as formas

urbanas dessas diversas civilizações.

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Assim, a história do urbanismo começa com a

primeira cidade da qual se tem conhecimento e que

se prende ao estudo da arte urbana das diversas

civilizações. Contudo, nós limitar-nos-emos à aqui

à história do urbanismo ocidental, da Antiguidade

grega aos dias atuais.

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Essa escolha corresponde a uma realidade

fundamental: O pensamento urbanístico moderno,

é uma criação específica do espírito ocidental. É

portanto essencial reconstituir a evolução do

urbanismo ocidental, no final do qual nascerá o

urbanismo moderno. (HAROUEL, 2004, p. 08)

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1- O urbanismo na Grécia Antiga:

Para os gregos, a noção de “cidade” não se confunde com a de

“vila”. A cidade (pólis) é antes de tudo uma comunidade de

cidadãos, uma associação de caráter moral, político e

religioso.

A ideia de cidade surge numa sociedade rural com habitações

dispersas, e as associações políticas (Synoecismes) e logo

formaram os estabelecimentos urbanos que engloba também o

campo, final do século VII.

No pensamento grego fundar uma cidade é antes de tudo um

ato político e religioso.

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Hipócrates – Estudou os aspectos físicos e moral da

cidade.

Platão e Aristóteles – Expõe em críticas e leis os

princípios que devem comandar a instalação da cidade

ideal (organização física, moral, nº de habitantes

(5.040), vantagens econômicas, etc.).

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Ele aconselha a escolha de um sítio não somente

salubre, mas que permita fácil abastecimento e opta

pelas fortificações.

Na estrutura urbana defende uma espacialização dos

bairros segundo a sua função: comercial ou artesanal,

residencial, administrativo, religioso, ruas retas, etc.

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Elas se apresentam na forma de bairros habitacionais

com ruas estreitas e tortuosas, fechadas sobre si

mesmas, justapostas ou dispersas, estendendo-se ao pé

ou ao lado de uma colina íngreme onde se encontrava

uma acrópole (parte alta da cidade - função política e

religiosa).

Na cidade baixa se encontra uma outra estrutura urbana

essencial, a praça pública ou ágara, que vai, pouco a

pouco, roubar da acrópole seu papel político e

religioso.

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No final do século VII e do século VI ocorreram asprimeiras tentativas sistemáticas de planejamento emelhorias das cidades. Esses trabalhos são realizadossob as ordens de diversos tiranos – Melhorar as condiçõesde existência da cidade: água, esgoto, regularização dostraçados das ruas, construção de templos, etc.

Após a queda dos tiranos suas obras de melhoramentourbano não teve continuidade. Somente em Atenas comPéricles os melhoramentos continuaram em torno daAcrópole. Todavia, este período é muito importante paraa história do urbanismo devido ao aparecimento dostraçados ortogonais - Plano ortogonal ou hipodâmico –linhas retas e geométricas (Hipódomo de Mileto).

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Entre o urbanismo grego e o romano não há ruptura, mascontinuidade.

Os grandes princípios do urbanismo romano:

1 – O rito de fundação das cidades (ato sagrado);

2 – Plano das cidades (traçado ortogonal – O que corresponde apreocupação não mais religiosa, mas prática);

3 - Principais elementos urbanos: muralha, ruas pavimentadas ecercadas por calçadas, o fórum – ao mesmo tempo mercado,reúne edifícios públicos. É o centro da vida pública;

4 - Equipamentos públicos: teatros, circos, anfiteatro, termas;

5 – Habitações: domus (verdadeiros palácios) e insulae (edifícioscoletivos com vários andares – cortiços).

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Foi intitulado De architectura – É a obra mais completa quenos foi legada pela Antiguidade. Vitrúvio foicontemporâneo de Augusto. Sua preocupação maior é asalubridade (trata-se do sítio, da exposição do ar, da água,da localização dos edifícios públicos, das casas, traçado dasruas) e com a comodidade e a estética.

Regime administrativo e jurídico do urbanismo romano

a) As repartições competentes: existiam funcionários quecuidavam da limpeza pública e das construções - o tutordas águas e o procurador das ruas.

b) A legislação urbanística: Lei das Doze Tábuas.

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A contração urbana em função das invasões bárbaras.

As cidades e a construção precipitada de estreitas

muralhas.

No tempo das grandes invasões bárbaras é a igreja que

salva a vida urbana – certa vida artesanal e mercantil.

Do século IX ao X – as cidades transformam-se em

verdadeiras fortalezas (construção de grandes

muralhas).

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Começa no século XI e vai até o final da Idade Média.

Fatores: crescimento demográfico, viabilizado com o finaldas invasões bárbaras; Melhoramento das condições desegurança; Aperfeiçoamento das técnicas agrícolas ecrescimento da produção e do comércio.

O desenvolvimento das cidades existentes e a criação denovas cidades (burgos –séc. XIV);

A morfologia urbana na Idade Média: cidades fechadas pormuros, ruas tortuosas e estreitas nas cidades antigas e largase retas nas cidades novas – desenvolvimento linear.

As novas cidades surgiram por atração de um rio, castelo,monastério, igreja.

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A ruptura com o urbanismo medieval.

Os teóricos do século XV – o mais importante é Alberti

(De reaedificatoria), que inspirado em Vitrúvio e na

cultura antiga, retoma como arquiteto e urbanista o

problema platônico da cidade ideal. “A cidade deve ser

não somente cômoda, mas também bela”.

A contribuição dos engenheiros militares – melhores

sítios urbanos (planícies e até mesmo pântanos).

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Os arquitetos italianos do século XVI: Fra Giocondo

e Cesariano – Valorização estética.

A Utopia de Thomas More (séc. XVI) – Essa obra

caracteriza-se por uma “modelação espacial de uma

realidade futura desejada” – Transformação dos

espaços existentes, assegurando a passagem de

sociedades existentes não muito corrompidas a

sociedades virtuosas (54 cidades).

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Se a população mundial aumenta prodigiosamente nos

últimos dois séculos, o crescimento da população

vivendo nas cidades é mais rápido ainda. Enquanto a

população mundial quadruplica após 1850, a população

urbana se multiplica por dez. Este grande inchaço é

consequência dos progressos técnicos e científicos

realizados a partir da metade do séc. XVIII.

É a Europa ocidental que desencadeia o processo, logo

seguida e posteriormente ultrapassada pelos Estados

Unidos

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Enquanto no início do séc. XIX todas as nações ocupam80% de sua população no setor primário (agricultura), 8%no secundário (indústria) e 12% no terciário (serviços),assiste-se nos países industrializados a uma verdadeirafundição do primário em benefício do secundário e doterciário.

Assim, nos países desenvolvidos, um número restrito deagricultores (5 a 10%) é suficiente para alimentar oconjunto de habitantes. Ora, eles são 80% dois séculosantes. Isso significa que todos os excedentes, que exploramas terras menos rentáveis, são obrigados a partir. O êxodorural transforma-os, mesmo a contragosto, em citadinos. Odespovoamento do campo acarreta o aumento da populaçãonas cidades.

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A Revolução Industrial, que nasce na Inglaterra, lança todauma população operária nas cidades, que não estãopreparadas para acolhê-las. Resulta uma proliferação decortiços. As famílias operárias amontoam-se em locaisestreitos e sem conforto em Lille, Liverpool e Manchester.Aos olhos dos contemporâneos, é toda a cidade que estádoente. Balsac classifica Paris de “cancro“. Médicos,filantropos, sociólogos, economistas, romancistas, diantedas epidemias e da delinquência, vêem aí os frutosenvenenados dos cortiços, as infeções de uma cidade má,acusada de corromper a raça humana, de destilar o vício e ocrime. (Vídeo dos alunos de História)

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Uma série de pensadores repudia a noção tradicional decidade e elabora modelos que permitem reencontraruma ordem perturbada pelo maquinismo. É destapesquisa que nasce a principal corrente do urbanismomoderno, a corrente progressista.

Ela baseia-se numa concepção abstrata do homem,indivíduo mutável no tempo e no espaço. A ciênciadeve, portanto, permitir a definição exata de ummodelo urbano perfeito que convenha a todo grupohumano.

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Desde 1901, elabora um plano da cidade industrial,

onde se encontra quase tudo o que está na base do

urbanismo atual. Os “arquitetos racionalistas“

constituem, a partir de 1928 um movimento

internacional (CIAM - Congresso Internacional de

Arquitetura Moderna). Em 1933 os arquitetos do CIAM

elaboram um manifesto doutrinal : “A Carta de

Atenas“. Verdadeiro catecismo do urbanismo

progressista, este documento teve muitas ideias de Le

Corbousier.

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Exige construções altas, afastadas umas das outras, isoladasno verde e na luz. Há uma preocupação desvairada pelahigiene. Um outro teorema do urbanismo progressista é aabolição da rua, denunciada como barulhenta, perigosa,contrária aos imperativos de luminosidade e higiene. Osimóveis sejam implantados longe dos fluxos de circulação.

O modelo progressista fundamenta-se na análise dasfunções urbanas acompanhadas de zoneamento: habitação,trabalho, lazer. A circulação é concebida como uma funçãodistinta, independente em relação às edificações, comdiferenciação de vias segundo velocidades.

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O esquema urbano é concebido para o homem-padrão.

Em qualquer lugar do mundo. Tanto para as grandes

como para as pequenas cidades. Qualquer que seja o

regime político ou o nível de desenvolvimento

econômico. Deste volume de realizações, no Brasil,

temos Brasília, com os planos de Oscar Niemeyer e

Lúcio Costa. Encomendados pelo presidente JK, e

constitui uma grandiosa manifestação do urbanismo e

da estética progressistas.

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Edifícios públicos gigantescos que dominam imensos

espaços vazios constituem uma escultura urbana de

inspiração cubista, à base de volumes geométricos

simples. Em Brasília os bairros habitacionais não

diferem muito dos conjuntos habitacionais de

Singapura, Paris e Moscou. (Mostrar vídeo de Brasília)

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O modelo urbanístico dominante é hoje amplamente

contestado. Um urbanismo desumano. Esta é a

principal crítica endereçada ao modelo dominante.

“Em qualquer lugar do mundo. Tanto para as grandes

como para as pequenas cidades. Qualquer que seja o

regime político ou o nível de desenvolvimento

econômico”.

OBS.: Essa ideia não foi possível de ser

concretizada.

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O gigantismo das cidades: aumento exagerado da populaçãourbana;

A falta ou o não cumprimento da legislação (plano diretor);

Bairros ricos x favelas (Rio, São Paulo, Salvador, Aracaju);

A falta de saneamento básico;

A mobilidade urbana;

A insegurança pública?;

A falta de valores morais e éticos – A maior crise de todas.(Slides sobre países ricos e pobres)

Os modelos de cidades (Curitiba x Aracaju, Itabaiana,Ribeirópolis, etc).

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