I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf ·...

8
. -. -»r"s Os Decahidos Querem Fazer do Interventor um Boneco! Vamos, mais uma vez, ao imbeci- Ussimo manifesto do bloco carnava- tesco UNIÃO REPUBLICANA DO parana;. Depois de adhcrirem escandalosa- mento ao snr. Getulio Vargas, joe- lhos no chão, cabeça baixa c mãos beatamente postas, os "magnanl- mos" perrepistas dizem: "Do gover- no.federal c do honrado Interventor do - Estado queremos e esperamos se conservem cm campo ncutral cqui- distantes das luetas políticas, corno o exige a magnitude das magistratu- ras <IUC exercem, não como represen- tantes de uma facção, senão como representantes de conectividades, das quaes os diversos partidos são ele- mentos integrativos". Não pôde haver maior cynismo, do que o cinismo dessas palavras. Des- graçados dos idealistas quando, ou pelo protesto da palavra, ou pelo pro testo do voto, ou pelo protesto das armas, algum dia, sob o império dos Tetrarchas sem entranhas que apu- nhalaram a dignidade desta terra, quizeram mostrar independência. O Presidente do Estado era a mói- Ia directora da camarilha qnc ga- moteava pensamento e energia, as inquictudes <•¦ os ideaes da.conscien- cia popular. O funecionario que cabia na lou- cure, do votar contra o governo, re- cebia demissão summaria c não era' chacinado porque havia um res- tos de Imprensa, de onde em onde, gritando como podia e como sabia. Vedavam-se os comícios., Persegula-se á pata de cavallo qualquer demonstração de altivez. E, para tanto, vamos aos túmulos de Sagy Naked e Osman Medeiros; va- mos á lembrança dos jornalistas on- de o perrepismo vae procurar ampa- ro c de extrahimos quadros ver- gonhosog como os' golpes desferidosí contra dois. matutinos e aggressões de agentes de policia para abafar na morte e no medo a vóz da indepen- dencia; vamos aos pobres funcciona- rios que discordavam, ao de leve, do rebanho e nos surprehendcm pa- ginas sofficientes para atirar á face dos ertnitõcs de memória curta, num solemne desprezo, a palavra can- dente da revolta e do protesto. O Perrepismo, agora, deseja tudo; aquillo que não tinha, nem a moral o nem o valor de fazer. , Correio do Par W Num. 659 Director: PAULO TACLA - Redactor-Chefe: ROMULO FARIA Anno III RUA IS DE NOVEMBRO, «15 CUKlXYJIiA, TERÇA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 1934 CAIXA POSTAL, S9H O Perrepismo reclama, no gover- no, os manequins inconscientes, de- seja no governo um Manoel Ribas transformado em boneco, em arle- quün, cm palhaço. Collocado pela Revolução no Pa- Iaclo da Liberdade, o Interventor, agora, principalmente agora, tem de accordar no fundo da sua conscien- cia, e dever dQ defender á Revolu- ção e garantir um pouco de paz e do felicidade para o futuro do seu Estado. Entregar-se, como (desejam, como esperam, como reclamam os perre- pistas, a elles perrepistas vale por suicidar-se, enxovalhando e des- graçando a communidadc paranaen- so. Não acreditamos que Manoel Ri- bas accelte a purulenta insinuação dos homens que até 1930 tinham o dinheiro do Thezouro, as bayonctas da Força Publica e o caudilhlsmo dos eoronelctes, para fazer politica com o tacao da bota, abusando da força e da generosidade do Povo! Dois altos funecionarios da- Companhia Força e Luz sãoíí-ruras de revelo do P. R.P. Os piutocratas se abraçam com os inimigos do Povo I ¦•/.•• \m m I. S. matheus pleiteia uma justissima causa i Como noticiámos, esteve em nos- sa capital uma delegação de commerciantes e industriaes de São Matheus, o rico Município que é ho- je um dos grandes centros produeto res do Estado. A delegação a que nos referimos í'oi portadora de um memorial das classes produetoras de São Matheus, documento que foi en tregue ao sr. Manoel Ribas e no qual os seus signatários expõe com clareza e eloqüência as mais urgen- O record britannico da altura LONDRES, 6 (H.) O aviador Pawills bateu o "record" britannico de altura para planadores e mono- planos, sendo registrada officialmen te a altura de 5.100 pés acima do ponto de partida e G.000 pés acima do nível do mar. tes necessidades do Município. Da delegação fazia parte o sr. Ar- naldo Prohmann, presidente do Cen tro de Defeza dos Interesses de São Matheus. Em palestra com o sr. Amoldo Prohmann por oceasião da visita que fez ao CORREIO DO PARANÁ', per guntamos ao nosso visitante: —-. Quaes as impressões que rece- beu de Curityba? Magníficas! responde-nos. E ac crescenta: "Pois, apessar da crise que atravessamos Curityba mantém o pul so da actividade, ve-se em toda pai-- te a marcha cadenciada de um pro- gresso firme, resoluto. E' o rythmo paranaense que aqui se concentra, nu'ma symphonia miraculosa, deste cenjuneto de bellezas e riquezas na-, turaes, que é o Paraná. O Paraná progride e bem se pode comparal-o com. um moço athleta que, em "trainings" proporcionados, deseu- volve as suas forças nativas. Curi- 0 florescente Município banhado pelo rio Iguassú deseja a sua ligação ferroviária aos grandes centros do Estado - fala ao «Correio do Paraná» o adean- tado commerciante sr. Arnaldo Prohmann Oswaldo WaÉf se ao «Correio do I lÉf ia Cosia encorpa io do Paraná» e «Critica» tyba, 0 semblante desse moço; espe- lha perfeitamente a energia é à es- perança.no seo porvir". Foi bem suecedida a commissão que se entendeu com o sr. Interven- tor Federal sobre assumptos de in- teresse de São Mathus? O sr. Arnôldo Prohmann assim responde a nossa pergunta: "O sr. Manoel Ribas, recebeu a commissão, como era de esperar de um homem, que deu sobejas pro- vas de seu alto descortino nas quês- toes de verdadeiro interesse para- Os Que se acrificam mação de rebeldia construetíva e de puradora. Elle irá emprestar á organização exemplarmente iniciada por Aeir Ca- ron Picanço, que, com grande pezar, teve de abandonar-nos, tudo o que se pede esperar ,-Je quem, como Os- waldo Wanderley, combate a ociosi- dade, repelle o riiarasmo e sabe vi- ver nos ambientes onde a fadiga hu- mana realiza as victorias do trabalho honrado. "A Batalha" Susten- ta Que os Intervento- res Não Podem Che- fiar Partidos Politi- cos ' O drama do ferroviário, existe. A dôr do ferroviário ninguém a pôde esconder. As tragédias mudas do ferroviário passam, como sombras ¦anonymas, porque anonymo é o seu tormento, anonymo o seu cruciante sacrifício, anonymo o golpe da fatalidade quando o imprensa entre vagões, no entrechoque brutal das locomotivas ou debaixo do espelho de aço das rodas lüzentes e inexoráveis ... Pôde ser que o feroviario não chore, mas ha muitos olhos junto delle, carne da sua carne, espirito do seu espirito, que derrubam la- grimas, pedindo pão, pedindo o calor para os corpos desnudos. phantasiados pelos andrajos. E' preciso viver junto ao ferroviário, junto ao proletário ferro- viário, junto ao trabalhador silencioso e resignado que o mundo vae esquecendo, que a vida vae deixando, que a sociedade vae gar- roteando ... E o ferroviário manual vê, dum modo geral, nessa triste pere- grinação da idéia, o seu cabal retrato. Um pouco mais alto, obrigado a indumentária de certo rigor, o ferroviário intellectual, "leader" e advogado e companheiro do fer- roviario mais rude, soffre injustiça e é alcançado, em cheio, pelas ingratidões, Fallo dos ferroviários do Paraná a quem defenderei com vehe- mencia e com intransigência, porque sou testemunha das promes- sas que lhes foram feitas, quantas e quantas vezes. Não lhes faço nenhum favor. Cumpro o meu dever, o dever de homem, o dever de jornalista, o dever de soldado da renovação social tempestade destruidora pa- ra uns, aurora soberbamente justa, generosamente nobre para mui- tos, hoje; para todos amanhã. PAULO TACLA. naense. Entregue o memorial, que trata das urgentes necessidades de São Matheus, memorial este que foi amplamente divulgado em seu conceituadíssimo jornal CORREIO DO PARANÁ' em palestra amistoza e repassada de lances de profunda con vicção patriótica o chefe do gover- no nos assegurou, que o povo de São Mautheus pedia contar com o jeu apoio absoluto nas justas aspirações que tão dignamente pleitea, e que, si não é, no momento, possível, de- vido ás difficuldades de ordem fi- nanceira dotar são Matheus de uma via férrea ao menos ligal-o-ia a ou- tres centros, por meio de uma boa estrada de rodagem, para assim pro ver a mais urgente necessidade des- te povo composto de 20 mil almas". Indagamos, então, se o nosso en- .tr.eyístado não feçeiava que essa pro messa. fosse -protelada ém razão das difficuldades para finánceamento dessa utilissima iniciativa e o sr. Ar Assume, hoje, as funções de geren te do CORREIO DO PARANÁ' e CRITICA o nosso velho companhei- ro e amigo, Oswaldo Wanderley da Costa. A incorporação do infatigavel ba- talhador da escola da energia e do caracter, ao sector de luetas onde todas as inquietudes e todos os an- ceios da terra paranaense se reflec- tem com desassombro, com elevação e com nobreza, vale por mais uma conquista nossa. Oswaldo Wanderley da Costa, sem exagero, é um dos nomes que a van- guarda das idéias, do sentimento e da altivez deste Paraná de cabeça erguida, apresenta como uma affir- t ~-~-:-:~-~-^ik RIO, 6 (C. P.) "A Batalha", examinando a. situação politica, publica longo artigo no qual diz: "Ainda que a hermenêutica ~o- vernamental manipulasse uma for mula conchavada, pela qual os ac- tuaes interventores permaneces- sem á frente dos Governos, quasi todos elles perderiam os cargos, de accordo com a Constituição, po- mo chefes e fundadores que o são de Partidos Politicos, nos Estados. No artigo 170, numero 9, determi- na a Constituição: "O funecionario que se valer da sua autoridade em favor de parti- do político, ou exercer pressão par tidaria sobre os seus subordinados, será punido com a perda do car- go, quando provado o abuso em processo jurídico." São Paulo Actual Alguns momentos de palestra com o Dr, Manoel de Macedo Souza Encontra-se nesta capital, onde veio rever os seus parentes e abra- çar os seus amigos, o nosso prezado conterrâneo dr. Manoel de Macedo Souza, que ha tempos fixou resi7 dencia em São Paulo. O dr. Macedo Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de e de coragem, que desde a Alliança Li- beral vem combatendo com desas- sombro e galhardia em.favor de um Brasil emancipado da politicagem que tolhe os melhores surtos do pro- gresso e vem atrazando o paiz om mais de um sceulo na sua evolução. Hontem á tarde o nosso joven pa- tricío veio trazer-nos o seu abraço amigo. Após longa e amistosa palestra com os seus amigos do CORREIO DO PARANÁ', Manoel de Macedo Souza assim resumiu, a pedido.nos- •so, as suas suas impressões sobn. São Paulo actual: "CORREIO DO PARANÁ', trin cheira inexpugnável defendida pelí idealismo sadio ae Paulo Tacla t (continua noutro local) noldo Prohmann retruca-nos: "Não! O tempo das promessas vãs tende a desapparecer, sobrevive ainda nos espíritos tacanhos e o nos so Manoel Ribas não é desta íei- ção, ahi está escripto em caracteres luminosos. As cooperativas ferrovia- rias de Santa Maria, um pedestal de honra, que por si é uma altisonan te epopéa do caracter do nosso inter venter. Ademais, São Matheus não (continua noutro local) OMATTE BUENOS AIRES, <5>(Hí) A nuncia-se que será pedida ao gover no a adopção de medidas para evi- i tar. que commerciantes ínescrupulo sos rotulem o matte ordinário como procedente do Brasil e Paraguay. D Secretario da ms do Perrepis Fazenda ieenía os Cri- O snr. Flávio Guimarães que co- meçou o seu discurso de Paranaguá dum modo infeliz, porque não pon- de encobrir certo jacobinismo into- leravel, apontou cs crimes, os roubes, os assaltes do Perrepismo contra os cofres públicos. O Secretario da Fazenda demons- iionlra o Paraná O presidente Roose- velt falou ao paiz NOVA YORK, 6 (H.) Pela pri- meira vez, depois da sua viagem ás ilhas de Havvai, o sr. Franklin Ro- osevelt, presidente da Republica, fa lou ao paiz. O presidente Roosevelt, falando no National Park de Monta na, limiteu-se a expor em linhas ge raes a situação nacional, accentuan do: "O governo apenas iniciou a luc- ta em que tinha de se empenhar. Estamos, de facto, em vésperas de importante batalha para salvar os recursos da agricultura e da indus- tria contra o egoísmo de indivíduos". (otucadas 'ift^ BHmMW&ffijfejji'^Sav ' (Os "unionistas" estão en contrando muita difficuldade em obter adhesões no elemen- to sertanejo). Nem mesmo o caboclo "manja" As promessas dos "piranhas": Têm delles queixas tamanhas, Que o seu voto não é "canja". Ouve a "cantatà" sorrindo, E, prompto, o "vôo" lhes corta: "— Quando MECÊS VINHA vindo, Que tempo eu TA VA de VÓRTA !... IGNACIO. trou que nos imiteis caixões de ei mento o governo Camargo justifi- cou uma bandalheira de vinte mil contos ! O sr. Flávio Guimarães, depois de combater quaes<iuer ligações com< os decahidos, por considerai-os autores, réus impunes da fallencia financeira . do Estado, desenhou, a fogo, o pa- norama sinistro dos annos em que governaram Munhoz da Rocha e o sogro do seu filho. Vê-se que-o suecessor do snr. Ri- vadavia Macedo cahiu em si, sentiu o vácuo, depois de ter collocado a mão sobre os hombros dos geudar- mes alquebrados da Republica Velha entre os quaes figura o seu illusrte companheiro de esçriptorio... t Ferroviários do Paraná é ponira de e strda OS FERROVIÁRIOS GAÚCHOS VÃO OBTER UM AUGMENTO DE 20 T NOS SEUS VENCIMENTOS, EMQUANTO 0 RIO GRAN^ DE TUDO CONSEGUE, 0 PARANÁ' QUE CONDUZIU OS GRÃ0-SENH0RES DA REPUBLICA AO FASTIG10 DO PODER, RECEBE A HOMEM- GEM DO DESPREZO EDO SILENCIO. C0MTUD0, A NOSSA VOZ SE LEVANTA E HA-DE SER OUVIDA, CUSTE 0 QUE CUSTAR ! ¦ ' 'V..VÍS

Transcript of I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf ·...

Page 1: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

. -.-»r"s

Os Decahidos Querem Fazer do Interventor um Boneco!Vamos, mais uma vez, ao imbeci-

Ussimo manifesto do bloco carnava-tesco — UNIÃO REPUBLICANADO parana;.

Depois de adhcrirem escandalosa-mento ao snr. Getulio Vargas, joe-lhos no chão, cabeça baixa c mãosbeatamente postas, os "magnanl-mos" perrepistas dizem: "Do gover-no.federal c do honrado Interventordo - Estado queremos e esperamos seconservem cm campo ncutral cqui-distantes das luetas políticas, cornoo exige a magnitude das magistratu-ras <IUC exercem, não como represen-tantes de uma facção, senão comorepresentantes de conectividades, dasquaes os diversos partidos são ele-mentos integrativos".

Não pôde haver maior cynismo, doque o cinismo dessas palavras. Des-graçados dos idealistas quando, oupelo protesto da palavra, ou pelo protesto do voto, ou pelo protesto dasarmas, algum dia, sob o império dosTetrarchas sem entranhas que apu-nhalaram a dignidade desta terra,

quizeram mostrar independência.O Presidente do Estado era a mói-

Ia directora da camarilha qnc ga-moteava pensamento e energia, asinquictudes <•¦ os ideaes da.conscien-cia popular.

O funecionario que cabia na lou-cure, do votar contra o governo, re-cebia demissão summaria c só não

era' chacinado porque havia um res-tos de Imprensa, de onde em onde,gritando como podia e como sabia.

Vedavam-se os comícios.,Persegula-se á pata de cavallo

qualquer demonstração de altivez.E, para tanto, vamos aos túmulos deSagy Naked e Osman Medeiros; va-

mos á lembrança dos jornalistas on-de o perrepismo vae procurar ampa-ro c de lã extrahimos quadros ver-gonhosog como os' golpes desferidosícontra dois. matutinos e aggressõesde agentes de policia para abafar namorte e no medo a vóz da indepen-dencia; vamos aos pobres funcciona-

rios que discordavam, ao de leve, dorebanho e lá nos surprehendcm pa-ginas sofficientes para atirar á facedos ertnitõcs de memória curta, numsolemne desprezo, a palavra can-dente da revolta e do protesto.

O Perrepismo, agora, deseja tudo;aquillo que não tinha, nem a moralo nem o valor de fazer. ,

Correio do Par W

Num. 659 Director: PAULO TACLA - Redactor-Chefe: ROMULO FARIA Anno IIIRUA IS DE NOVEMBRO, «15 CUKlXYJIiA, TERÇA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 1934 CAIXA POSTAL, S9H

O Perrepismo reclama, no gover-no, os manequins inconscientes, de-seja no governo um Manoel Ribastransformado em boneco, em arle-quün, cm palhaço.

Collocado pela Revolução no Pa-Iaclo da Liberdade, o Interventor,agora, principalmente agora, tem deaccordar no fundo da sua conscien-cia, e dever dQ defender á Revolu-ção e garantir um pouco de paz edo felicidade para o futuro do seuEstado.

Entregar-se, como (desejam, comoesperam, como reclamam os perre-pistas, a elles — perrepistas — valepor suicidar-se, enxovalhando e des-graçando a communidadc paranaen-so.

Não acreditamos que Manoel Ri-bas accelte a purulenta insinuaçãodos homens que até 1930 tinham odinheiro do Thezouro, as bayonctasda Força Publica e o caudilhlsmo doseoronelctes, para fazer politica como tacao da bota, abusando da forçae da generosidade do Povo!

Dois altos funecionarios da- Companhia Força e Luz sãoíí-rurasde revelo do P. R.P. Os piutocratas só se abraçam com os

inimigos do Povo I

¦•/.••

\m

m

I.

S. matheus pleiteia uma justissima causa iComo noticiámos, esteve em nos-

sa capital uma delegação decommerciantes e industriaes de SãoMatheus, o rico Município que é ho-je um dos grandes centros produetores do Estado. A delegação a quenos referimos í'oi portadora de ummemorial das classes produetoras deSão Matheus, documento que foi entregue ao sr. Manoel Ribas e noqual os seus signatários expõe comclareza e eloqüência as mais urgen-

O record britannicoda altura

LONDRES, 6 (H.) — O aviadorPawills bateu o "record" britannicode altura para planadores e mono-planos, sendo registrada officialmente a altura de 5.100 pés acima doponto de partida e G.000 pés acimado nível do mar.

tes necessidades do Município.Da delegação fazia parte o sr. Ar-naldo Prohmann, presidente do Centro de Defeza dos Interesses de SãoMatheus.

Em palestra com o sr. AmoldoProhmann por oceasião da visita quefez ao CORREIO DO PARANÁ', perguntamos ao nosso visitante:

—-. Quaes as impressões que rece-beu de Curityba?

Magníficas! — responde-nos. E accrescenta: "Pois, apessar da crise queatravessamos Curityba mantém o pulso da actividade, ve-se em toda pai--te a marcha cadenciada de um pro-gresso firme, resoluto. E' o rythmoparanaense que aqui se concentra,nu'ma symphonia miraculosa, destecenjuneto de bellezas e riquezas na-,turaes, que é o Paraná. O Paranáprogride e bem se pode comparal-ocom. um moço athleta que, em"trainings" proporcionados, deseu-volve as suas forças nativas. Curi-

0 florescente Município banhado pelo rio Iguassúdeseja a sua ligação ferroviária aos grandes centrosdo Estado - fala ao «Correio do Paraná» o adean-

tado commerciante sr. Arnaldo Prohmann

Oswaldo WaÉfse ao «Correio do I

lÉf ia Cosia encorpaio do Paraná» e «Critica»

tyba, 0 semblante desse moço; espe-lha perfeitamente a energia é à es-perança.no seo porvir".

— Foi bem suecedida a commissãoque se entendeu com o sr. Interven-tor Federal sobre assumptos de in-teresse de São Mathus?

O sr. Arnôldo Prohmann assimresponde a nossa pergunta:

— "O sr. Manoel Ribas, recebeu acommissão, como era de esperar deum homem, que já deu sobejas pro-vas de seu alto descortino nas quês-toes de verdadeiro interesse para-

Os Que se acrificam

mação de rebeldia construetíva e depuradora.

Elle irá emprestar á organizaçãoexemplarmente iniciada por Aeir Ca-ron Picanço, que, com grande pezar,teve de abandonar-nos, tudo o quese pede esperar ,-Je quem, como Os-waldo Wanderley, combate a ociosi-dade, repelle o riiarasmo e só sabe vi-ver nos ambientes onde a fadiga hu-mana realiza as victorias do trabalhohonrado.

"A Batalha" Susten-ta Que os Intervento-res Não Podem Che-fiar Partidos Politi-

cos

' O drama do ferroviário, existe. A dôr do ferroviário ninguém apôde esconder. As tragédias mudas do ferroviário passam, comosombras ¦anonymas, porque anonymo é o seu tormento, anonymo oseu cruciante sacrifício, anonymo o golpe da fatalidade quando oimprensa entre vagões, no entrechoque brutal das locomotivas oudebaixo do espelho de aço das rodas lüzentes e inexoráveis ... •

Pôde ser que o feroviario não chore, mas ha muitos olhos juntodelle, carne da sua carne, espirito do seu espirito, que derrubam la-grimas, pedindo pão, pedindo o calor para os corpos desnudos.phantasiados pelos andrajos.

E' preciso viver junto ao ferroviário, junto ao proletário ferro-viário, junto ao trabalhador silencioso e resignado que o mundovae esquecendo, que a vida vae deixando, que a sociedade vae gar-roteando ...

E o ferroviário manual vê, dum modo geral, nessa triste pere-grinação da idéia, o seu cabal retrato.

Um pouco mais alto, obrigado a indumentária de certo rigor, oferroviário intellectual, "leader" e advogado e companheiro do fer-roviario mais rude, soffre injustiça e é alcançado, em cheio, pelasingratidões,

Fallo dos ferroviários do Paraná a quem defenderei com vehe-mencia e com intransigência, porque sou testemunha das promes-sas que lhes foram feitas, quantas e quantas vezes.

Não lhes faço nenhum favor.Cumpro o meu dever, o dever de homem, o dever de jornalista,

o dever de soldado da renovação social tempestade destruidora pa-ra uns, aurora soberbamente justa, generosamente nobre para mui-tos, hoje; para todos amanhã.

PAULO TACLA.

naense. Entregue o memorial, quetrata das urgentes necessidades deSão Matheus, memorial este que jáfoi amplamente divulgado em seuconceituadíssimo jornal CORREIODO PARANÁ' em palestra amistoza erepassada de lances de profunda convicção patriótica o chefe do gover-no nos assegurou, que o povo de SãoMautheus pedia contar com o jeuapoio absoluto nas justas aspiraçõesque tão dignamente pleitea, e que,si não é, no momento, possível, de-vido ás difficuldades de ordem fi-nanceira dotar são Matheus de umavia férrea ao menos ligal-o-ia a ou-tres centros, por meio de uma boaestrada de rodagem, para assim prover a mais urgente necessidade des-te povo composto de 20 mil almas".

Indagamos, então, se o nosso en-.tr.eyístado não feçeiava que essa promessa. fosse -protelada ém razão das

difficuldades para finánceamentodessa utilissima iniciativa e o sr. Ar

Assume, hoje, as funções de gerente do CORREIO DO PARANÁ' eCRITICA o nosso velho companhei-ro e amigo, Oswaldo Wanderley daCosta.

A incorporação do infatigavel ba-talhador da escola da energia e docaracter, ao sector de luetas ondetodas as inquietudes e todos os an-ceios da terra paranaense se reflec-tem com desassombro, com elevaçãoe com nobreza, vale por mais umaconquista nossa.

Oswaldo Wanderley da Costa, semexagero, é um dos nomes que a van-guarda das idéias, do sentimento eda altivez deste Paraná de cabeçaerguida, apresenta como uma affir-

t

~-~-:-:~-~-^ik

RIO, 6 (C. P.) — "A Batalha",examinando a. situação politica,publica longo artigo no qual diz:

"Ainda que a hermenêutica ~o-vernamental manipulasse uma formula conchavada, pela qual os ac-tuaes interventores permaneces-sem á frente dos Governos, quasitodos elles perderiam os cargos, deaccordo com a Constituição, po-mo chefes e fundadores que o sãode Partidos Politicos, nos Estados.No artigo 170, numero 9, determi-na a Constituição:"O funecionario que se valer dasua autoridade em favor de parti-do político, ou exercer pressão partidaria sobre os seus subordinados,será punido com a perda do car-go, quando provado o abuso emprocesso jurídico."

São Paulo ActualAlguns momentos de palestra com o Dr, Manoel

de Macedo SouzaEncontra-se nesta capital, onde

veio rever os seus parentes e abra-çar os seus amigos, o nosso prezadoconterrâneo dr. Manoel de MacedoSouza, que já ha tempos fixou resi7dencia em São Paulo. O dr. Macedo

Souza é batalhador antigo, umdesses centauros cheios de fé e decoragem, que desde a Alliança Li-beral vem combatendo com desas-sombro e galhardia em.favor de umBrasil emancipado da politicagemque tolhe os melhores surtos do pro-gresso e vem atrazando o paiz om

mais de um sceulo na sua evolução.Hontem á tarde o nosso joven pa-

tricío veio trazer-nos o seu abraçoamigo.

Após longa e amistosa palestracom os seus amigos do CORREIODO PARANÁ', Manoel de MacedoSouza assim resumiu, a pedido.nos-•so, as suas suas impressões sobn.São Paulo actual:"CORREIO DO PARANÁ', trincheira inexpugnável defendida pelíidealismo sadio ae Paulo Tacla t

(continua noutro local)

noldo Prohmann retruca-nos:"Não! O tempo das promessas vãstende a desapparecer, só sobreviveainda nos espíritos tacanhos e o nosso Manoel Ribas não é desta íei-ção, ahi está escripto em caracteresluminosos. As cooperativas ferrovia-rias de Santa Maria, um pedestal dehonra, que por si só é uma altisonante epopéa do caracter do nosso interventer. Ademais, São Matheus não

(continua noutro local)

OMATTE

BUENOS AIRES, <5>(Hí) — Anuncia-se que será pedida ao governo a adopção de medidas para evi-

i tar. que commerciantes ínescrupulosos rotulem o matte ordinário comoprocedente do Brasil e Paraguay.

D Secretario dams do Perrepis

Fazenda ieenía os Cri-O snr. Flávio Guimarães que co-

meçou o seu discurso de Paranaguádum modo infeliz, porque não pon-de encobrir certo jacobinismo into-leravel, apontou cs crimes, os roubes,os assaltes do Perrepismo contra oscofres públicos.

O Secretario da Fazenda demons-

iionlra o Paraná

O presidente Roose-velt falou ao paiz

NOVA YORK, 6 (H.) — Pela pri-meira vez, depois da sua viagem ásilhas de Havvai, o sr. Franklin Ro-osevelt, presidente da Republica, falou ao paiz. O presidente Roosevelt,falando no National Park de Montana, limiteu-se a expor em linhas geraes a situação nacional, accentuando:"O governo apenas iniciou a luc-ta em que tinha de se empenhar.Estamos, de facto, em vésperas deimportante batalha para salvar osrecursos da agricultura e da indus-tria contra o egoísmo de indivíduos".

(otucadas

'ift^ BHmMW&ffijfejji'^Sav '

(Os "unionistas" estão encontrando muita difficuldadeem obter adhesões no elemen-to sertanejo).

Nem mesmo o caboclo "manja"As promessas dos "piranhas":Têm delles queixas tamanhas,Que o seu voto não é "canja".Ouve a "cantatà" sorrindo,E, prompto, o "vôo" lhes corta:"— Quando MECÊS VINHA vindo,Que tempo eu TA VA de VÓRTA !...

IGNACIO.

trou que só nos imiteis caixões de eimento o governo Camargo justifi-cou uma bandalheira de vinte milcontos !

O sr. Flávio Guimarães, depois decombater quaes<iuer ligações com< osdecahidos, por considerai-os autores,réus impunes da fallencia financeira .do Estado, desenhou, a fogo, o pa-norama sinistro dos annos em quegovernaram Munhoz da Rocha e osogro do seu filho.

Vê-se que-o suecessor do snr. Ri-vadavia Macedo cahiu em si, sentiuo vácuo, depois de ter collocado amão sobre os hombros dos geudar-mes alquebrados da Republica Velhaentre os quaes figura o seu illusrtecompanheiro de esçriptorio...

t

Ferroviários do Paraná é ponira de estrdaOS FERROVIÁRIOS GAÚCHOS VÃO OBTER UM AUGMENTO DE 20 T NOS SEUS VENCIMENTOS, EMQUANTO 0 RIO GRAN^DE TUDO CONSEGUE, 0 PARANÁ' QUE CONDUZIU OS GRÃ0-SENH0RES DA REPUBLICA AO FASTIG10 DO PODER, RECEBE A HOMEM-GEM DO DESPREZO EDO SILENCIO. C0MTUD0, A NOSSA VOZ SE LEVANTA E HA-DE SER OUVIDA, CUSTE 0 QUE CUSTAR !

¦ ''V..VÍS

Page 2: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

¦O:',

ÍO

ff!P!mm

ft»j

Í£m.WÈ*Z'üC':.:

¦ ¦

¦

- ?.J^^"m^,m^?XZGZZ3Zíz cBaygo^a^--..,.'..,. .^AvmufeBjgum

"¦¦>

SEGUNDA PAGINA Correio do

*4*$£k^4

' O'070..7, 0.,j

Paraná 7 DÈ AGOSTO DB ÍBJ4

Correio do Paraná i(DIÁRIO MATUTINO)

DIRECTORPAULO TACLA

REDACTOR-CHEFEROMULO FARIA

GERENTEOSWALDO WANDERLEY

Red. Adm. e Off.Rua 15 de Novembro, 615

Caixa Postal, 295End. Telegraphico: — CorreioCurityba — Paraná — Brasil.

Tel. 2.2859 — Tel. Alair —Rio — Caixa oostal — 33!

SLCCURSAL NO RIO DE JA-NEIRO

Praça Floriano 19-4.

EXPEDIENTE:ASSIGNATURAS

BRASILAnno 5OSO0.OSemestre 30$.-00Numero avulso $200Numero atrazado .... $400

EXTERIORAnno 100S000

SU""7URSAES EM:Ponta Grossa R. 15 de Novem-bro, 21; Paranaguá, Antonina,

e Rio Negro.Agentes e Correspondentesem todas as localidades do

Estado.

A Direcção não assume a res-ponsabilidade dos escriptos de-vidamente assignados, nem en-dossa os conceitos em os mes-

mos emittidos.

NOTAS E INFQRMACOEvPHARMACIAS DE PLANTÃO. —Durante esta semana estão deplantão as seguintes pharmacias:

AVENIDA — Avenida João Pessôa, 68. Phone 875.

BRASIL — Praça Tiradentes, 390Phone 904.

GUAYRA — Rua Marechal Deo-doro, 740. Phone 675.

• CURSO PRE-CHIMICO. — NaFaculdade de Engenharia acha-seaberta até o próximo dia 14 do corrente a inscripção para o CursoPre-chimico.

Os candidatos a matricula, de-verão apresentar documentos comprovantes a conclusão do CursoGymnasial, matricula no 5o annoou diploma de Normallsta, aforaattestados de boa conducta, idade,saúde ,etc.

O candidato approvado no Curso Pre-Chimico ficará dispensadodo exame vestibular para a matricuia do Curso Superior de Chimica Industrial.

INSCRIPÇÃO PRORROGADA. —O Conselho Universitário da Uni-Tersidade do Rio de Janeiro pror-rogou até 31 do corrente o prazopara inscripção dos professoresque desejem ir a Paris, lecionarem cursos do Instituto Franco-Brasileiro de Alta Cutura.

Modificações na pauta de mercadorias — De accordo com a auto-rização do ministro da Viação, apartir de 15 do corrente, serão in-troduzidos na pauta de mercado-rias em vigor, na Viação Férrea,as seguintes modificações:

l.a) — desdobramento do con-secutivo n°. 1864:

"Mausoléus de mármore ou gra.nito, lustrado ou desarmados, Cl".

Para mensoléus de mármore polido ou lustrado, armados ou de-sarmados. C 1".

Mausoléus de granito polido nulustrado, armados ou desarmados,C2B.P. 45".

2.a) — desdobramento do conse-cutivo n.° 2745;

Túmulos de mármore ou grani-to polido ou lustrado, armados oudesarmados. Cl".

Para túmulos de mármore poh-.do ou lustrado armados ou des&r-mados, C 2, B. P. 45.

3.a ) — Substituição de C 2 pa-;/ra C 3, nos itens correspondentes

ás expressões:Mausoléos de grés ou gra nito

í não polido, armados ou desarma-dos".

Túmulos de grés ou granito nãopolido, armados ou desarmados".

4a.) —Inclusão da seguinte d-signação:

"Granito polido ou lustrado, C3, B. P. 45".

PARA REGULARIZAR OS DE-posrros em moeda nacionalDAS COBRANÇAS NO EXTERIOR— O Banco dò Brasil afíixou o se-guinte aviso:. "A partir de 6 do corrente os nedidos de cambio para liquidaoçãode saques èm cobrança* -"âéVèfão;ger acompanhados do documen-to fornecido pela secção de cobrança do exterior, por occasião de serleito o deposito exigido pelo de-creto numero 24.038.

Na falta da referida prova o pe-dido será classificado na catego-ria "D" e o cambio somente seráfornecido quando não existir ne-ròT"rm pedido das outras categoriasa ser satisfeito ou quando o per-mittirem as disponibilidades domercado cambial."*

Terra, presidente do Uruguay. peroccasião da sua próxima visita, aoBrasil, o introduetor diplomático,sr. Rubens Ferreira de Mello.

O VOTO DOS UNIVERSITA-RIOS. — Sob p titulo acima o grande diário carioca "O Jornal doBrasil" publica o seguinte:"Os universitários cariocas re-solveram organizar directorios para o alistamento eleitoral dos

associação Brasileiraarmaceutieosde

RIO (Via postal) A AssoclaçãrBrasileira de Pharmaceuticos estevi

alumnos das escolas superiores reunida tendo na presidência o phaibeneficiados com as novas dispo-! maceutico Germano Stylita Cardososições legaes, que concedem o di- e José Zagury.reito de voto aos maiores de 13 an | Após a leitura da acta da sessãonos. í anterior, lido o expediente quinzenal

Foi, realmente, uma excellente cartas, offlcios e telegrammas, pas-medida, essa que os universitários sou-se a ordem do dia, constante dacariocas combinaram. E essa me apreciação do recente decreto regu-dida já devia ter sido tomada des nientandp a profissão de chimico.de que á classe foi concedido o di ° pharmaceutico e chimico indusreito de voto. k^1 arlindo de Araujo Vianna teve

Não ha duvida que do suffragio B. Palavra para falar sobre o "Exer-

dos universitários ha muito que cicio da Chlmica". No Theatío Guayra haverá naesperar para o Brasil. Desinteres- I ° orador desenvolveu com superio quinta feira proxima „,„ concerto desados, enthusiastas, cheios de fé ridade, e por longo espaço de tempo, piano em beneficio do ^.^ sàonos seus ideiaes e de amor ás suas ° thj?ma. a qu^ se. ¦°fi«BXa-' demons

|Luiz Apresentar-se-á ante a pia-convicções, os estudantes saberão trand0 de modo irrefutável que a té& curitykana 0 insigne maestro hesvotar, livres de injunções subalter chlmica no Brasil nasceu na pharma panhol_ Juan Venturjli que ora Fenas e tendo como único critério a cia e íoi

carregada ate agora pelos encontra nesta capital.

sua própria consciência. .pharmaceuticos, que a conduziram áE! isso o que o Brasil espera dêl- alta Plan,a de Progresso em que ella

les. E foi convictos da verdade dis f encontra, num trabalho intelligen

so que aqui dissemos que os legis fe e Pertmaz.

O presidente encerrou depois a sessão, a que compareceu vultuosa as-sistência composta de pharmaceuti-

cos, médicos, estudantes e chimlcos,todos manifestando desejos de vermodificado o decreto focalizado, queveio ferir fundamente legítimos direitos de milharesde profisslonaes.

emflsjflo São Luiz

Juan Ventura que tem o seu nomeintimamente ligado ao desenvolvi-mento musical chileno irá apresen-tar interessante e atrahente program

ladores brasileiros concederam o °s ,s

*. Carl°* H,T fq^„™ S ma n0 <lual íazem Parte os maiores

direito de voto aos universitários. -T Deoclecian° PegadoJalaram '^ compositores modernos e grande nuEm toda parte, a hora que sôa e bem> Passf*d° S™£ "J*^. e S mero de suas próprias composições,

dos^òçòs.^ão: êlles^que orientam ,^ A directorià do Asylo São Luiz jae dirigem o pensamento e a acção ,lhada pel° farmacêutico

no paiz. distribuição dos bilhetes

que servem de modelo e de inspiração ao nosso.

Justo é, pois, que os universita1-rios brasileiros se façam alistai.-como eleitores, com enthusiasmoe com ardor. E venham a fazertriumphar nas urnas as suas opi-niões".

_ publicn que se acha avidamente inmaceutico Majella Rijos e J. Somem teressado em conhecer um dos maio

ro. os estudantes Lima Filho pelo res compositores sul americanos daDirectorio Acadêmico da Universidade do Rio de Janeiro,da Silveira.

actualidade. As pessoas que desejaingressos poderão dirie Leo Octavio nm fid irh.

do curso de pharmacia, & directorià do Asvlo que se-sr. Julio Serpa, pela imprensa scientí _-_ promptamente attendidos.fica, e Paulo Seabra, da AcademiaNacional de Medicina.

O presidente deu conta de quantoNOMEAÇÕES E DESIGNAÇÕES _ Dlrectorla tem feito na defesa das

NOS CORPOS DIPLOMÁTICO E | prerogativas do pharmaceutico, di-CONSULAR BRASILEIRO. — Por i zendo que, confortado por tantasdecretos de 31 de julho ultimo, pr0vas de solidariedade, o quadro dina pasta das Relações Exr.eriores, rector continuará a agir com ener-foi designado o ministro plunipo- gja e decisão, observado o devido restenciario de Ia classe Pedro de Mo pejto ás autoridades, na certeza deraes Barros para exercer as suas qu^ 0 decreto em apreço venha a serfuneções na legação nos Paizes modificado, como de direito e justi-Baixos. Esse acto, na fôrma pres- ça.cripta pela Constituição Federal, j Foi designada, para coordenar oserá submettido á approvação do movimento reparador, uma comissãoPoder Legislativo; foi promovido, constituída dos pharmaceuticos Cav-por antigüidade, o cônsul de 3a los Henrique Liberalli, Oswaldo Cosclasse Ignacio Soares de Bulhõe3 a ta, Majella Bijos e chimico industricônsul de 2a classe, e nomeada Bea ai Arlindo Vianna.ta Vettori para o cargo de cônsulde 3Bclasse.

Foram designados auxiliaresda secretaria geral o cônsul JoséLavrador e o secretario Pedro Eu- gESSAO RECORDgenio^Soares. mmm„ Amanhã terá logar no Odeon umaFoi nomeado oi» secretona daa memmea m^ sensacionaeS Sesda legaçao do Brasil na Suec ^ a_Themistocles da Graça Aranha pa darepresentar o Brasü, sem ônus ua *Q

pt0Kan)ma formldavel da Sesra o Thesouro Nacional no 25° Con O. ^-^ de nhâ> se destacam:gresso Universal dei Esperando, a „Víver na Morte„ (A vlda de Jimmyrealizar-se em Stockolmo no mez Dolan) ^^ Iüm ^g. ^ e para ch0corren^e-m^^t_mm<^mmamimm^^m^^mm rar, da Warner First, com Douglas*~ |Fairbanks Jor. e Loretta Young

Até debaixo d'Agua" — uma gosadissima super comedia, com JocBrown — o incomparavel bocca lar

lií'll|lti...iLiiliJhiill...».|iil)llluliiil£l»ijll.lll

A PROXIMA VISITA DO PKE-SIDENTE DO UBUGUAT. — Foidesignado pelo ministro do Exte-rior para chefe da commissão defesteje, e reccp.ãc zo r. Gabriel

São P.ulo Vae Agora Ter aEstação doe Precisava

SAO PAULO, (Via postal) —Com a inauguração do novo transmissor da Radio Record — "á vózde São Paulo", transmissor, esse,que, pelas suas características principaes, particularmente pela suapotência, vae ser dos primeiros daAmerica do Sul, fica a "vóz dc SãoPaulo" com sua instalação technica completa e, alem disso, dá o SãoPaulo e ao Brasil uma estação quenosso Estado e nosso Paiz precisa-vam ter.

Terminada a installação nova emodernissima de Villa Helena, eraSanto Amaro, installação que tarto pelo aspecto technico quanto visuai é completa, a Radio Recordvae tratar com o mais efficioatecarinho de seu broadeasting. Umareforma total será levada a effel-to em todos os seus systemas detransmissão que, tão bons prova-ram ser, até hoje, que têm sidocopiados pelas demais estações doPaiz. (Como sejam: — program-mas de quartoe de hora; Hora X;momentos de bom humor mododifferente de annunciar produc-tos.). Além do grupo de artistas èxclusivoç que será augmentado j emelhorado com a acquisição denovos elementos, a Record tem eintoura e Baptista Luzardo, de Ca-mente um studio novo que se^aconstruído :na praça da Republic|iS,mesmo, studio .esse que iserá spfjtodos os pontos de vista impeccli-Tel. |

Já começa este mas parte da rsmodelação do broadeasting da Pe^.cord com o inicio, a 26 p. p., fioprogramma IDA E^ VOLTA,_ pen-sado e^executado em commum pccôrdo com a.Radío^Spçiedade.Mayrinlc Veiga, aPRAO do Rio de Ja-neiro. E' um programma differen-té e tfiuito interessante, que serátransmittido diariamente de 22 .'30ás 23.30, sendo meia hora trans-mittida de São Paulo para o Rioe vice-versa, na seguinte meia hora. Q programma IDA E VOLTA,além de novo e muito inteerssan-te, é mais uma das victorias da Record, com a qual collabóra a esfusiante mocidadè que brilhantemente dirige a Mayrink Veiga, do Rio.

: XE,.assim,:sempre .tendo em conta os méritos de seus ouvintes econsiderando que elles precisamter ò MÁXIMO de divertimentoem seus lares, a Radio Record -"a svóz da ,.São Paulo", que nãomediu, não,mede nem medirá esfòrços pelos ràdio-ouvintes brasi*lelros, continu' sendo, de toda jus-tisà. á SUA ESTAÇÃO.

ga.A HORA DO ÇQCKTAIL

E' um lindo e empolgante roman-ce çhei0 dos maiores attrativos, nu-ma estupenda super - pelliculà da Columbia producção de 1934, com o desempenho de Bebê Daniels,. RandalphScott e Jessie Ralph, que estrearáhoje, no Palácio.

Venham Recebero Que lhes Nr-

tenc^. Á Loteria do Paranárealisará a 9 e 16 deAgosto duas extra-ções pelo já conhecido plano de dois sor-feios de 25 contos ca-da um.

Dessa forma espa-lhará dinheiro nova-mente, afugentandoo espectro da crise.7S000 um bilhete in-teiro para cada ex-tração, nas casas dogênero^Gaté Hflafumiiii

* IE* FORMIDÁVEL j

Fabrica: Rua Visconde deGuarapuava, n.* 1275. Phone

— 699 —

A Politica Brasileira á Margem de Va-=rios pronunciamentos=

niNaufrágio dos Sacrifícios

O cemitério de Ia Gaiba reco-lheu avaramente os derradeirosmartyres da peregrinação de ...24-26.

Clevelandia, terra maldicta dodegredo, amortalhou aquelles bravos da rendição de Catanduvas.Quatrocentos e tantos homens e ospróprios guardas, soldados do martyrio que as auetoridades escala-ram para aquella missão de des-graça e de infortúnio, — lá fica-ram, em a sua maioria, immobili-sados para sempre, victlmas defebres Innominaveis e da leprahorripilante dos jacarés!

Como sempre, mais que os con-duetores do movimento, humildes

soldados e proletários soffreramagruras indescriptiveis e virtuo-samente tombaram. Alguns òffJ-ciaes povoaram sepultura» ao Io*go do território brasileirí*.

Foi em vão tanta penúria. Osofírimerito de nossos homens eque tanto trabalhou a alma dasmães brasileiras, devera coroar-s«nas horas edíficadoras.

Não o quiz, porém, o determinismo.

Outras luetas e outros entre-choques deveriam sueceder-se pa-ra Imprimir, quiçá provisoriamen-te, sentido negativlsta aos pruri-dos de revolta que se agitavam.

Surgia claramente o momentomarcante do materialismo hiato-rico.

Carlos Vladimir

i Maior Descoberta I1

Pará ã Mulher.A mulher não soltrerá dores

CURA AS COLICAS UTERINAS EM 2 HORAS

;§t|s^_7\\ \ í/j2L«^-llllP:r

Reeularlza as suspensões. Corta aierandes hemorrhaRlas. Combate a»Piores Brancas. Evita o Rbeumatl»-mo e o« tumores na edade critea. E'norteroso calmante e Rpenlaflnr nosPartoa evita Dilres, Hemorrhaglas enuasl nulllflca os accldentes de mor-te que sâo de 1 por cento. Men'nas

ri*. 19 o -i* onw todas devem usar aEJI^UXO-SEDATINA, que se vende<»m todo o Rrasil. RersUnda porÍ9.000 médicos. FLTTXO-SEDATINAencontra-se em toda parte.

IPn

Üil

1I1

LOTERIA DO ESTADO DO PARANÁ'PLANO INSUPERÁVEL

50:0001000Em dois sorteios, nos dias 9 e 16 de Agosto

Comprar bilhetes da Loteria do Paraná, que distribue sempre

(75 °|o em prêmios, não é só revelar intelligencia como aproveitar op-

portunidade de assegurar o bem estar, a felicidade e o futuro de aenlar.

Indicador ProfissionalMÉDICOS

OR. ÁLVARO PINTO — Medico oHospital de Crianças. Clinica em 0e•ai. Doenças de crianças. Consultoio: Rua Marechal Floriano 794 M

<ts 7 horas). Telephona 440. Resi-ciência: Rua André de Barros. 895

Estabelecida em 1836THE

i iiirnnflfíLi 1 LI Ir li 11L . LONDON. BJE

Insurance Company Limited

1 il^za 1 üfifluro. lia li•UNDOS ACGUMULADOS EXCEDEM DE

Rs. .. o 1.5OO.Ò00:O00SC00,3im^JMQS J^MkQS EXCEDEM DE

Rs 6.600.000:0005000CAPITAL DECLARADO NO BRASIL

Rs. ... . 1:500:0005000Sede: - LIVERPOOL, INGLATERRA

Agentes Geraes e Procuradores para o Es-tado do Paraná

Leão Júnior & Cia.Avenida Ivahy — Caixa postal, 116

Telephone, 1-6-1. — Telegrammas LeãoCurityba

OR. MÁXIMO PINHEIRO LIMA —Ex-interno por 3 annos do Serviço-ir Cirurgia da Santa Casa. Clinicageral, cirurgia de urgência, e viasurinarias Syphilis e doenças venereasTratamento da gonorrhéa e suascomplicações por methodo moderno.Mithroscopia e diathermia. Cônsul-torio: Rua Mal. Floriano n. 106. TeIpphone n. 607. Altos da PharmaciaS. Luiz. Consultas das 3 1|2 ás 7 datarde. Residência: Rua Marechal

Deodoro n. 37 (sobrado). Attendechamados á noite.

OR. JORGE MEYER FILHO — ComMoléstias de senhoras, partos, viasurinarias, operações. Raios X — raiMuencher e Nurenberg (Allemanha)nratlfa df 7 annos nos hn<mlt.ap<: flos ultra-vloletas — Diathermia. Ita-tamento electrlco. Consultas em suaCasa de Saúde, rua São Francisco

Renidencia: — Traça Zacarias, 7RS5: il 112-r 4-6:

DR. JOÃO ALFREDO SILVAMedico da Maternidade e do Hw

oital de Creanças."'TSoonnns de senhoras e de creançaePARTOS.

Consultório: — altos da Farmacls\ndré dè Barros, das 13 ás 16 horaB

Aos sabbados: 10 11251*2; .8-'.

DR. ISAACSON — Prof da Façulda-de de Medicina do Paraná. Molestl.-js das Senhoras, Operações, PartosTuberculose, Mol. do apparelho resp'ràtorio, Diathermia, Ralos Ultm-Virletas. Consultas: Rua 15 de Novem-bro 26, 2q andar! Das.... "TeY1163. Res. JoAo Gualberto 221. *fe-lqphone — Curityba —

DR. DANTE ROMANO — OperadorPirtpirn. Professor do operacõpR daFaculdade de Medicina. Syphilis.mie nrinnrias p cltnipo de Spnhoras.ppnsultas: Altos da Pharmacia Mi-nervá. de 1 is 3. Residência: Pra-ça Senador Correia n. 4.

DR. PEREIRA DA CUNHA — Metil-ro. Consultório e Resldpncia- RnnJosé Loureiro. 288. Das 9 ás 11 e dasR. - O-Jl. Aron«- «lg.

DOENÇAS DO CORAÇÃO, PUL-MÕES. ESTÔMAGO. INTESTINOS.FÍGADO, RINS, NERVOSAS S

MENTAES, TUBERCULOSE.(Adultos e Crianças)

Ir. Rocha UimOperações — Partos — Mosles-

tias de Senhoras e Doenças vene-reas.

Com pratica nos principaes Hos-pitaes do Rio de Janeiro.

Consultório ao lado Pharmacia Steilfeld. — Consultas: 10 ás 11 e 3 emeia ás 5 e meia horas. Residência:Avenida Iguassu', 1848 Phone SS.

DR. GINE'S GEBRANMEDICO

Clinica Geral, Sifilis, Doenças Ve-néreas e Doenças de Crianças.

Consultório: _ Rua Barão do RioBianco, 485, da 1 ás 3 1|2 horas datarde.

Fone: — 418.Residência: — Rua Visconde de

Guarapuava, 1166.Atende chamados a qualquer hora

da noite.

ADVOGADOSnn. ARMANDO STMONE PEREIRA-Advogado. Es. Rua 15 de Novem-

bro n* 257 Ir andar Telephone 402

Ofi. MANOEL DE OLIVEIRA FRAíVCO — Prof. Cathedratico da Facul-

dade "de Direito do Paraná elíR. JOÃO DE OLIVEIRA FRANCO

ADVOGADOSEsc. — Rua Aquidaban, 68

Telephone, 623

OR. OSCAR MARTINS GOMES —Advogado. Escriptorio e residência:Rua Marechal Deodoro, 536 (em frente á rua Garibaldl). Telephone: 933Curityba.

OR. ARTHUR JUVENCIO MENDESRes. R, Mal. Floriano Peixoto 265 —2 andar — Phone: 1190.

O Elixir de NogueiraE' conhecido ha Ü5 annos como o

melhor dppurativo. contra aSyphilis !

Feridas, espinhas, manchas, nlee-ras. vprrtjifipir»» pcpecifico do

rheumatismo ?Só elixir d** Ncsrueira

âí@_^c&!-ã-*_0—9H_fe_M——¦ a» ' é^M ...

Page 3: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

loacã— Uikr =

Penetrando nos mistérios dás revelações sensaclonaes da estranhapersonalidade do Sr. Carlos MirabeliVffV*

__^JípiC3Em artigo ha dias escripto nestas

mesmas columnas, dissemos que naU. R. S. S. havia sido estatuido deum modo pratico a verdadeira emancipação da mulher.

E' muito commum ouvir-sedo_ feministas da necessidade pre-

mente da- emancipação do sexo fra-gil. Mas, nunca sahiu do terrenotheorico.

Emancipar a mulher quer dizereducal-a. Educar num sentido am-pio e completo. Fornecer-lhe meiaspropícios, com os quaes poderá en-,frentar o

'trabalho material ou espi

ritual. Esmancipar a mulher é adoptal-a convenientemente de accordocom o progresso e civilização. O homem precisa deixar o egoísmo toscoe prejudicial de trancar as portasdos templos scientificos. A mulhertem o direito e deve arcar com elleafi mde caminhar ao par do desen-volvimento cultural da humanidade.

Não sei quem chegou a interessante argumentação: diz-se arrogantemente que o trabalho enobrece aspessoas. Um indivíduo, lançando-seas labutas da vida, subjugando to-dos os impecilhos, e á poder do trabalho serio e honesto consegue subnacima do plano medíocre em que seacha metade da humanidade, é tidooom0 um valoroso admirável. Se otrabalho é nobre e digno para o homem, porque impedil-o á mulher depratical-pV Porque difficultar a vi-da econômica da mulher, retirando-lhe a vontade com a qual poderia entrai- na "Struggle for Life"?

Já é tempo de libertar-se a mulherdos preconceitos sociaes e religiosos,coUoncando-a ao lado do seu companheiro e semelhante. Ella ganhandcom seu próprio trabalho, natural-mente agirá melhor e de accordocom sua própria consciência. A mulher formaria o que lhe falta: a personalidade.

C. Moura, em Portugal, lançou obrado de alarme: "Tornemos a mulher tão bôa que nos suavise as torturas da vida, tão intelligente que com

prehenda a grandeza da sociedade.Façamol-a livre para livremente t:scolher o companheiro de sua vida".

Pode-se affirmar que o appelo fezouvir-se na Rússia. O governo com

munista não esperou pela iniciativaparticular, poz logo em execução officialmente a educação ampla, gra-tuita e obrigatória á toda mulher.AUi, ella se mune de todos os conhecimentos profissionaes e intellectuaes e se envereda ao trabalho dignificant.

O homem no nosso paiz defende amulher contra a educação mental,

porque suppõe que " o estado actunldelia é o melhor e o mais conveniente para elle. Desde que ha distinçãoentre trabalho "digno e indigno", ohomem tem considerado a mulher incapaz de exercer os primeiros".

Ahi é que está o erro. Não existenenhum trabalho digno para o ho-mem e indigno para a mulher... seriaabsurdo e sophistico admittir umamoral para cada sexo. Um acto se éimmoral á mulher também o é parao homem. Antes, dizia-se que a mulher não devia estudar medicina por-que esta orofissão era incompatívelpor lhe ofender o pudor. Puro

engano. Hoje, milhares de mulhe-res são médicas sem que tenham perd.ído o pudor e a moral.

CYRO SANS DURO.

Porque o «médium»é um laboratório -

Sapatos que mudamde logar - Uma me-

j| nina de além túmulo-Á mão invisível ar-

ij"*wH"—

MMJkmmMA giujuuuL JO "Jornal do Brasil" edicção de

27 de Fevereiro do corrente anno publicou o seguinte:

"O sr. Canos Mirabeli é um ho-mem de-quem muito se fala. Sobrea sua misteriosa personalidade já Ioram escritos muitos livros e artigosde Jornal. Isso eqüivale a dizer queele é um homem elogiado e combatido. Os qüe;o elogiam afirmam queo sr. Carlos Mirabeli é o maior "medium" do mundo. Os que o atacamdizem que ele é um grande mistifl-cador.

Eu não sou partidário nem de umahnem de cutra corrente. Quero ope

nas conhecer esse homem de fama.O mais interessante é que o procuroem a menor prevenção. Nem si-

quer me passa pelo espirito duvidarde qualquer cousa sobrenatural queme aparecesse diante dos olhos. E'que estou cançado de ler atas assi-nadas por médicos e outras pessoasde idoneidade, todas afirmando aautenticidade dos fenômenos produzldos por intermédio das faculdadespsiquicas do sr. Mirabeli. Confessoaliás, que acho bastante rediculo o

fato de andarem homens de ciênciaalgemando e quasi engaiolando o"médium", para se convencerem ounão das suas faculdades. Na minhaopinião, a ciência nada tem a vercom a mediunidade, porque aindanão pôde explical-a. Que se sirva do

sobrenatural, como a gente se serve,por exemplo da radiotelefonia!...Eis ai porque me compadeço do Sr.Mirabeli. Os cientistas o tem colo-cado dentro de verdadeiras jaulas.Para que não se perca nenhuma impressão desse grande martírio, to-mam-lhe, friamente, o pulso e a temperatura. Presenciam, então, as cousas mais fantásticas. Não podem terduvidas em assinar ás atas. Mas aciência continua duvidando...

dar inicio aos trabalhos. Trajava,ao invés de paletó, um avental Igualaos que usam os médicos em servi-ço. Na sala contígua um vasto aposente, com varias janelas abertas para o mar, o publico o aguardava. Amaior parte dos assistentes era composta de senhoras.

Passei para a sala de sessões,ram-me um lugar de destaquefrente, ao lado do dr. ThadeuMedeiros. z

Enquanto se esperava o "médium"

palestrei com o conhecido clinico e

Por WAI/TER PRESTESfazem ouvir sobre uma mesa situada na sala e uma voz infantil cha-ma "Papae! O dr. Ganimedes deSouza, um dos presentes, mal teveforças para declarar que reconhece-ra a voz de sua filhinha, falecida naCapital Federal, por cocasíão da epidemia de gripe. Estavam todos numcrescendo de espanto, quando, den-tro do circulo, ao lado do "médium"

de sem que se pudesse explicar como sedera, apareceu uma menina. O dr.Ganimedes, aos soluços, duvidandodos seus sentidos, abandonou o cir-

Dena

<<«

<<<<<«C<«I Ij

rançou a planta e ar-remesse u-a ao chãoObjécíos que-voam do

Rio para Nitheroy -- Uma vòz do aiémconua um repórter...

Livros Novos'ENTRE A SCIENCIA E A ARTE"— A. Piccarolo — Edição da "Uni-

tas". — Trata-se da importanteobra do conhecido prof. A. Piccarolonome por demais conhecido nas li-des intellectuaes de paiz. Ha mais

Ide trinta annos que vem labutandoI na imprensa como jornalista e es-crlptor. No magistério tem oecupa-do cadeiras importantissimas na Escola Normal de S. Paulo, FaculdadeSciencias e Letras. E e muitos ou-tros ramos de actividade mentalEm certa altura dos trabalhos, o

sr. Mirabeli anuncia que está vendo tem sido acatado como personalidauma mão mover-se no espaço, junto de das mais eruditas e competentes.

destacado colaborador da Saude^ Pu- culo e foi ao fflcSrtlnS1*° fíorr° do .aposento. Pede aos pre Alem do mais, quem como nós acom

bnca O dr. Thadeu de Medeiros,. chamando-a dé( filha, e estreitou-a ?entes_.«..?i estab.?eÇam...uma corr!n- P.anh7^,a..lÍd!:=intf-lífcU„aÍ„„d_0 S"como se sabe, está realizando inte- longamente nos braços. E passou-seressantes trabalhos com o sr. Mira- uma cena comovente, que confran-beli. Para o medico, o "médium", geu o coração de todos os presentes.fora das hipóteses do espiritismo, é O pae, aos soluços, reavivada toda aum vasto laboratório. Acha o dr. | dor daquela perda inestimável,

te e convida a Dra. VValker, o Dr. tre professor não pode negar a suaTadeu de Medeiros, uma senhora

'excellente qualidade de batalhador

que servia de interprete e mais um 'dos ideaes da mocidade, encorajadòrcavalheiro da diretoria do Instituto dos valores novos.

Thadeu que o si-. Mirabeli, tendo suas faculades exaltadas pelo magno-tismo, pôde ver o interior do corpohumano, estabelecendo, com precisãoos diagnósticos.

SAPATOS QUE SE MOVEMSOZINHOS

O meu interlocutor fez uma pausaprolongada. Compreendi que não estava achando o ambiente próprio para a palestra. Abri, então, um doslivros que o "médium" me oferecera. "O espiritismo cientifico e asextraordinárias mediunidades do sr.Carlos Mirabeli", do dr. Carlos Pe-reira de Castro.

Ao referir-se á vida do "médium",

o autor conta como se produziramnele as primeiras manifestações psiqui,cas. O sr. Mirabeli, depois de terexercido vários empregos, era sub-gerente de uma das seções de vendda Companhia de Calçados Clark,nesta Capital. Um dia, começam a^e manifestar na casa certos fenomenos, que acabam por incompatibili-zar o empregado com os patrões. Ascaixas de sapato, sem que ninguémas tocasse, andavam a mover-se roespaço. Mirabeli, tido como culpa-do por isso, foi despedido. Dirigiu-se para S. Paulo e tentou trabalharno mesmo ramo de negocio. Admitiram-no na Companhia de CalçadosVilaça, á rua Direita. Em breve.perém, os mesmos fenômenos come-çaram a se manifestar nesse outroestabelecimento. Os sapatos se cho

abandona-Pobre Mirabeli! Ha vinte -anos cavam nos aimanos ou

dP pasto ao apetitel voraz vam as prateleiras. Caiam ao chão,ae Pdsio ao aptui ^.

ficarem QU voltarem aos seuslogares. A's vezes, atravessavam oespaço rapidamente, e assim muda-vam de uma para outra prateleira,desorganizando, por completo, a ar-rumação. Receiosos da presença daquele homem tão misterioso, os pro-prietarios da sapataria apontaram-lhe a porta da rua... Em consequencia disso, o ex-empregado foi submetido a uma observação de dozoito dias, no manicômio de Juqueri pelosdrs. Felipe Acheé, Franco da Rochae outros, ficando, então constatadotratar-se de fenome nos verídicos.UMA MENINA DE ALEM TÚMULO

Faz muito calor. A assistência a-bana-se impaciente, e continua esperando a entrada do "médium". A-bro outro livro, de Miguel Karl. Leioao acaso uma ata de sessão da Academia de Estudos Psíquicos CesareLombroso, em Santos. A ata está

que servedos que se lhe aproximam com duvidas e prevenções!

O MEDICO E O "MÉDIUM"Eu disse ao sr. Carlos Mirabeli, ko

apertar-lhe a mão, no Instituto deEstudos Psiquicos de Niterói:

Que imensa satisfação em co-nhece-lo pessoalmente

Expressava-me com a maior sinceridade. Levava, porém, no rosto, nasvestes, nos gestos, em toda a aparencia, enfim, a expressão dos homens.

Notei que o "médium" não se im-

pressionara com minhas palavras. Deviam ser iguais a todas as outras...Talvez fingidas, maliciosas, perver-

sas...Tentei faze-lo falar de sua vida.

Limitou-se a admito-me como participante das sessões publicas e ofereceu-me alguns livros sobre a sua

pessoa.Já escrevi artigos em favor dos

seus fenômenos — disse-lhe, citandolhe dois jornais.

Não os lí. E, por coincidênciasão jornais que sempre me ataca-

O sr. Mirabeli estava pronto para

tatava, com os olhos embaciados delagrimas e a voz entrecortada, queera mesmo sua filha que ele tinhancs braços e que o vestido era tambem o próprio com que ela fora sepultada".

Eis o que está descrito noutro trecho da ata:

"A assistência se mantinha comatenção tensa, como em momentossupremos. A vida de cada qual parecia estar concentrada toda nosclhos, e, nesse afan, nessa sede domistério, de gravar bem na retinaesse sonho, até o arfar da respira-ção se continha. O Coronel OctavioVianna, excitado e decidido, levan-teu-se e quis pessoalmente, ver oinacreditável. Tocou a criança nosb^fns, tnmou-lhe o puso, viu-lhe oolhar profundo e triste, falou-lhe eobteve respostas melancólicas, cheiasde. bem senso de grande sinceridade "Inteiramente estatelado, voltouio lugar, confirmando tratar-se realmente de uma criatura humana".A MAO QUE ANDAVA PELA CASA

O sr. Carlos Mirabeli aparece afinal. Vinha mediunisado. Seus olhosclaros estavam abertos. Sorria, co-

que possuído de grande satisfa-çao. Toma lugar na mesa da presidencia, entre os diretores do Insti-tuto, e começa a falar em italianocorreto. Faz uma saudação aos pre-sentes, que ali estavam para comemo

rar mais um anniversario dos seusdons mediunicos.

Nessa saudação, tem palavras demais gratidão para com a Dra. Walker, presidente do Instituto Metapsiquico de Londres, ali presente; Dr.Thadeu de Medeiros, para com o autor desta reportagem.

A Dra. VValker tinha vindo da Inglaterra especialmente para convi-

dar o sr. Mirabeli para ir trabalharno Instituto de Londres. Estava impressionada com certos fenômenosque presenciara, dias antes, junto do"médium". Vira cair ao chão, semque ninguém tocasse nesses objetos,o seu leque, arrancado da mão, trêsvezes, e uma maquina fotográfica,que estava sobre uma mesa. Já declarara por escrito, á margem da atade uma das sessões, que o sr. Mirabeli era o maior "médium" do mundo, tendo excedido toda a sua espectativa.

A entidade que falava em italianodiz varias cousas sobre a personali-dade do sr. Mirabeli. Depois este,

para ,com ele, passarem á outra salacontígua, cuja porta conservaram aberta.UMA PLANTA ARRANCADA VIO-

LENTAMENTEEu ouvia a voz do sr. Mirabeli:

Está ali a mão! Estão vendo?!A Dra. VValker dava gritos de ad

miração.Súbito o barulho redobra.

Pronto! — gritava o senhor Mirabell. Arrancou a planta!

Não poude conter a curiosidade.Levantei-me da cadeira e espiei pelaporta. Vi um arbusto atirado aochão, com a respectiva raiz ainda hnpregnada de terra. Era uma plan-ta que, momentos antes, eu vira, muito viçosa, na jardineira da janeladaquele aposento. A Dra. VValker,falando á interprete, confirmava tervisto a mão misteriosa arrrancar violentamente o arbusto e arremessa-Io ao chão.

Pedi permissão para permanecerno gabinete onde se verificavam osfenômenos. A entidade que falava pe

Ia boca do senhor Mirabeli interro-gou-me:

Para que?Para ver.Ah! —• exclamou, dirigindo-se

"Entre a Sciencia e a Arte" é umapequena amostra da larga e profun-da capacidade de trabalho. Encerrade tudo um pouco ahi, o leitor amante de leituras instruetivas encontra-rá de maneira clara e comprehençi-vel optimos estudos sobre questõesde real interesse como sejam o ensino publico, as sciencias sociaes e bistoricas.

São conferências, proferidas emépocas diversas, nas quaes os assum-ptos focalizados foram esmiuçadoscom extraordinária profundeza e cp>

tüno bom senso. Tudo que Piccaroloescreve tem 0 dom de agradar. Talvez, devido a forma pela qual é apresentada: synthetico e claro.

Neste livro, chamamos a attençãodo leitor e dos estudiosos para os capitulos "Sociologia P< Socialismo","Sombras e o Espiritismo", "Factor

artístico na Evolução Social" e'•Psychologia e Espiritismo", quena nossa opinião são pequenos sn-

saios onde são esclarecidas. taes quêstoes com analyse profunda e criticaserena.

BIBLIOTHECA DE CULTURASCIENTIFICA: A Editora Guanabara teve ha tempos a feliz idea depublicar serie de livros de cunho es

aos presentes, em voz muito alta. Es (sencialmente scientifico, afim de suptá explicada a razão das dificulda- ;Prir a lacuna existente nos meios culdes com que se obtém, hoje, os feno ;turaes, como seja a falta de livros

menos. Foi por isso que não conse Para os cursos superiores. Mais feguimos o transporte da.planta até a liz ainda foi em escolher ° iUu?<*esala das sessões. P">f. de Hygiene, dr. Afranio Pei-

Voltei, contrafeito, para o meu lu !xoto Para dirigir e orientar esta sec

gar. A assistência parecia castigar jção. .me com seu olhar de reorovação. Lá Innumeras são as obras já publicadentro, no gabinete, ainda, em voz das desta serie. -Dentre eUas destabaixa- icaremos

"Novos Rumos da Mediei-- Pois foi o que nos prejudicou o na Legal" , "Criminologia" de A-

trabalho Espirito malicioso. Ha pes,franlo Peixoto, "As Raças Humanassoas assim... Vêm a esta casa, tra,e a Responsabilidade Pessoal no Brazidas unicamente pela duvida e pe-.,

" "" M",n w"ri™,f-fi" As novlIa maldade! !

assinada por algumas dezenas de pes parece que atuado por nova entida'soas, entre as quais médicos, advo-gados, jornalistas, comerciantes emilitares. Descreve-se ai o estadodo "médium", durante o transe. E

de, redige uma saudação em dinamarques, dirigida á Dra. VValker.Em seguida verte-a para o inglês tudo com uma facilidade espantosa, ao

narra-se: "Nisto tres batidas secorrer da pena.

Ergui-me da cadeira e falei:— Dá licença que me retire, para

não mais prejudicar os seus traba-lhos?

UM OBJETO QUE VEIO DELONGE

Não me permitiram sair. A personalidade que falava através ós lábiosdo sr. Mirabeli dirige-me algumas palavras carinhosas e faz-me mudarde lugar, colocando-me na mesa dapresidência entre dois cavalheiros tidos ccmo excelentes reforçadores da

corrente.Sinto-me ainda mais contrafeito

com essa nova situação. Dir-se-laque, naquele meio, eu era um indesejavel.

Momentos depois, de dentro do gabinete, o sr. Mirabeli, acompanhadodas mesmas pessoas, exclama:

Continua noutro local)..

sil" de Nina Rodrigues", "As no vidades da Cardiologia" de MiguelCouto, "Problema Actual da Lepra"de Eduardo Rabello.

Com0 se verifica, são todos assumptos de grande interesse e de cere-bros de maior 'nomeada. Dahi a razão destes livros serem açceitos em.todos os centros de cultura do Brazfl. j

Duro

Corso íeliiÉ&W roí StliillProf inglês, londrmoi dijilimadd

coto honra em Unlyersdade de I/>n«dres, leciona inglês pratico e teorlcd

Aulas individuais ou em pequena»turmas. ,

Prepara-se altmos para cnriiS á4raadureza, vestibularea, ginásio etc.

Turma, diurnas e noturnas.Ensina também matemática.

ÍÜI

W

nJpwm

m

1 Já sabe porque foi quebrada a vitrine da *

C SASi não

I IVÇV v •' v . 1-. .

¦ II;

sabe vá lá veja L_SsC_Ç

mmsi__S|

Rua 15 de

Page 4: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

• •¦.¦¦¦,¦.¦¦,

.¦ ::

-

•¦ ¦

¦¦¦.'.

.¦'.¦¦.-

UUüat'i_. t-*u4iN„

H ;3

m

dd

:S;

d is

Corrói», d o Para o & 7 DE AGOSTO DB 1934

1 Representação Diploma===== pão no Brasil

fica do la-tSB_B__a_Cffli-KSaHSTi*_í_2rtxa_a

Não têm fundamento as noticias da 525b iitukâo doembaixador Hayashi

. RIO, 6 — Despachos telegraphtcos procedentes de Toklo, e que fo-ram publicados ha dias na impren-sa carioca, deram a noticia de quecá principes Kaya, membros de umdos ramos collateraes da familia im-perlal do Japão e que tinham ja marcado sua visita ao Brasil, não maisrealizarão essa viagem, adiantando-' ee que os motivos desse propósito a-cham-se ligados a attitude dos po-deres do nosso paiz, fazendo restri-cções a immigração japoneza.

Vieram, agora, da capital do paizdo sol levante, noticias que foramdivulgadas hontem pelos yesperti-nos, segundo as quaes haverá transformação na representação diplomatica do Japão no Brasil sendo subs-tituido o embaixador Kinjiro Hay-ashi pelo sr. Seskzo Sawada, dire-ctor dos serviços dos negócios estrangeiros do Japão.

Num encontro casual que hontemtivemos, á tarde, no gabinete do sr.Antônio Carlos, presidente da Cama-ra dos Deputados com o sr. RvojiNoda 1" secretario da embaixada ja-poneza, que, acompanhado de doisoutros altos funecionarios da repre-Bentação diplomática do seu paiz, seachava em visita de cumprimentosao chefe daquella casa legislativa —interpellamos o amável diplomatasohre o qué havia de verdadeiro emtorno daquella noticia: a substitui-«jfio do embaixador Hayashi e a via-gem dos principes Kaya ao Brasil.

— "Não tem fundamento as noti-cias de que me fez referencia. Nemmesmo se sabe qual é sua fonte equaes os objectlvos que visam.

S. excia. o- embaixador Kinjiro

Hayashi está bam rs:;te admirávelpaiz, radicado, á sua seriedade e acostumado aos hábitos, amabilidades ehospitalidade do seu nobre povo.Não ha, pois, motivo algum para ques. excia. seja tran-fcrWo. e, se us-sim o nosso governo tivesse delibe-rado, nós da embaixada, teríamos conheclmento antes das agencias tele-graphicas ".

Sobre a viagem dos principesKaya, disse-nos o sr. Ryoli Noda:

-— "Igualmente, com relação a annunclada viagem de S. S. A. A. «;-spríncipes Kaya ao Brasil podemos Informar que se os nossos reaes e no-bres patrícios nã0 effectuam mais pssa visita não são movidos pelos mo-tivos divulgados pelas agencias tele-graphicas estrangeiras. Os princi-pães Kaya que se acham presente-mente na Allemanha, estão reaiizando uma viagem de recreio pelo mundo, a qual não tem nenhum cara-cter offieial. Naturalmente, foi con-venlencia do roteiro ou qualquer outro motivo particular. S. S. A. A.decidiram deixar para outra ocea-sião sua visita ao Brasil, paiz quetêm todos muito desejo de conhecer,pelas suas bellezas e pela hospital!-dade do seu povo".

Concluindo acerescentou o 1.° se-eretario da embaixada japoneza:— "As relações entre 0 Brasil e oJapão sempre foram as mais estrei-tas e eordiaes e assim continuarão,no sentido de nos comprehendermos-iada vez mais e melhor em benefi-cio do desenvolvimento sempre crêscente dos interesses mútuos de am-bos os paizes".

São Matheus Pleiteia...(Continuação da 1" Pagina)

é um municipio que mendiga favo-res, São Matheus exige, por sua propria natureza a attenção do Paranáinteiro, já por suas riquezas natu-raes, ja por sua população laboriosaque não se curva nem perante osdesfavores da sorte. Supposto mes-mo que todas as cordas venham romper-se, temos por fim ainda a altl-vez deste povo, que saberá corresponder na altura ao menosprezo da suabrilhante e inconcussa collaboraçãona grandeza de nosso Estado".

Interpellamos depois o sr. ArnoldoProchmann sobre as finalidades doCentro de que esse commerciante épresidente:"O centro de defeza dos interessesdo municipio de São Matheus — responde-nos o sr. Prohmann — tempor finalidade unir todos os elemen-tos aproveitáveis numa força concen

PHYMATOSAH-/%<f:Ü& i'/^/COM SEGURANÇA M

BRohchite. TosseVIDRO POPULAR 2t300 NO RIO

n i TEMI INI?Botões de osso caixa c| 80 bo-toes S400

Escovas para dentes cabo ce-luloide, cada . 1SO0O

Lenços barrados dúzia 4S000Ligas seda para homens, par 1$500Pano para cortinas, metro . . . 1S200

Colletes de lã para homens . 10$OCOMeias grossas para homenspar . . . $800

Pullower para senhoras, par . 3S000Kashás fenissimos de 4S500,Por . 2S800

Travesseiros de flor de capim 1$500Toalhas para rosto $900Espelhos para bolso, cada . . . $200Zefir superior, metro 1 $0°0Morim extra fino, peça ...... Ô$800Seda listada para camisas . . . 7$500Rendas linho branco e cores

peça $500 .Cuecas de zefir 1$500Pelúcia floreada, metro 1$800Meias para creança, par .... S6n0Voil de lã liso, metro 2SC00

OASAA&&0Praça Generoso Marques — 28

Caixa Postal - 532. - Fone - 643.

d3S0*iHpZiJ**KP<$^^wísflm IIP*\?*^ -=^\!UI K*llljj|fc

ti ada em beneficio do nosso munici-pio, o cujo "plvot" é,. em primeirolinha, conseguir uma ligação por es-trada de ferro aos grandes centrosde nosso Estado, questão esta, queé de vida ou morte para essa grandee laboriosa população. Sem uma viado transporte efficaz são Matheuscahirá num marasmo extenuante, doqual dlfficilmente haverá cura maistarde, si não forem desde Ja applicados remédios adequados. A base fundamental, até hoje, da economia s&ómatheuense, foram os grandes e f?oberbos hervaes, que cobrem com asua assombrosa exhuberancla todo oterritório do municipio, mas como esta colümna econômica e financeirado nosso Estado foi roida no correrdos annos, pelas ratazanas governa-mentaes politicas e pseudo-indus-triaes do Paraná e acha-se prestes a

%ft nminctpf nri pb"smo, necessáriose torna que levantemos outras prohabilidades de existência. E como anatureza dotou o munlíipio de São^ÍWjpús e convisinhos com incal-cuiâveis riquezas florestnes e mine-raes, lógico é, que o centro tem umavasta missão a cunmrir isto é nlen-tar e vivificar as iniciativas partteu-"Tes e pleitear lunto ao eoverno»mvprol de um futuro ememneoso erlsonho de um povo sedento de pro-rrresT>. E'sta 6 a finalidade nlt,ruisM-ca do nosso Ont.ro e pode dizer aosipitores do CORRETO DO PARANÁ*que em São Matheus, um dos peque-nos Municípios do Paraná, vive umnovo forte e cheio de esperanças nofuturo".

Opportunidades;0 «eu chapéo ficará

novo

por t|5MLt-C-o â CHAPELARIA FRANCI-

NKTTE, Trave**» ZMhu/m*.

Urgente

Compra-se uma casa a rlinhel-ro, sendo de recente construção,próximo ao centro da cidade, es-pecialmente nas Imediações daUniversidade do Paraná, com ins-talações electricas e sanitárias,até a importância de 14:00031)00mais ou menos, sem intermedia-rio.

Informações a Praça GeneralOzorio n° 163.

Compra-sepelo» melhores preços da K-ruja,qualquer quantidade de cera deabelha.

Procurar por WAlTOEIsLMY DACOSTA á rua Saldanha Marinhen° 1.064. Telephone numero 2-9.ou na gerencia desta folha.

Não se acceita intermediartoe..

CHEVROLETVende-se um automóvel Chevro-

let, 6 cylindros, com bôa apparen-cia e bem conservado. Grande vantagem. Vêr e tratar á rua Salda-nha Marinho, 857.

Vende-»eRADIO-ELECTROLA

Por 1JBMÇWIVende-se, de grande volume •

em perfeito estado. Vêr e tratarcom Costa, At. Vicente Machado,595, das 16 horas em diante.

COSINHEIRAPrecisa-se de uma c«maiiihet»

que durma no aluguel, á rua Cos»-mendador Araujo, 406.

DACTYOLGRAPHAPrecJsa-se, com urgência, duma

dactilographa que contida o hea-panhol.

Tratar na gerencia desta iolna.

MANTEIGA MIMOSAA MANTEIGA MIMOSA de nata doce pela sua pureea, pela ffxcellen-cia do seu paladar especial, é cens*derada o melhor produeto da «on*celtuada Cia. Jensen, de BLUMENAU

A' venda nesta capital, em todos os estabelecimentos de primeiraordem.

Depositários e destribnldorec em Curityba: — CIA JENSEN — ii-liai — Rua Riachüelo, 285 — Telephone, 353.

250 dúzias de coposde crystal, gratuita-

mente, por mês fA CASA ABDO distribue, como re-gio brinde copos de crystal, lapi-dados e bellissimos desde que ocliente compre anenas 20SOO) reisna sua liquidação demoníaca !

Aos que elevarem as suas com-pras até 1003000 serão of fer tados6 copos, meif\ diizia ! forram á'.'.•SI '.BDH '.nau i-.it-> é ,em«... !

Freguezes, Ápproveitem osMeus Novos Contractos

Ma

Metropol Hotel(O MAIS CENTRAL)

Estabelecimento de 1"'ordemSob a direcção do proprietário

ABIB JABUH,Diárias a partir de 14Ç000

CURITYBA — PARANÁ'

Impureza do San-«gue ?.

SO' O AFAMADOELIXIR DE

NOGUEIRAMILHARES DE ATESTADOS MEDICOS E DE CURADOS PROVAM

ESSA GRANDE VERDADE jUSAE: E* UM CONSELHO UTIL. -

tdd

Estou vendendo, continuo a vender, posso vender

terial Elétricoa preços excepcionalmente reduzidos

Especialidade em: MOTORES E GERA-DORES

Para ligação de força e luz (monophasicos)Completo material para installações electricas: fios e cordões isolados

de cobre nu' de qualquer qualidade.Tubos, chaves, boccaes, fuziveis, rosetas etc

Lâmpadas Campanhias e todosos Pertences

(garantidas pelo Convênio)

Fogareiros e ferros de engommar (Cônsul-tem as minhas cotações antes de comprar)

Rolamentos de esphera, para machinas e transmissões.

Engenheiro J. Kopenhagenüua 15 de Novembro, 543

Telephone: 820.¦-Si,;\\t*nfi#£ •"

——

mpresa CiMmaiograpliio.a ü, Kaf! m ÂsferodoTHEATRO AVEiMDA

(O Cinema por excellencia do mundo elegante apresentando nm ma-ravilhoso progranvn?. ' l.\ i *

HOJE — Espectaculo ás 8,30 — HOJEi . Continuação do estupendo suecesso da temporada da mais bemorganisada

Companhia Nacional de Revistas e Opereltasfi/ MARGARIDA MAX

j Elenco composto das mais destacadas figuras do theatro nacional.

Quinto espectaculo com a revista hilariante em 2 actos e 23 qua-dros de Victor Pujol,

Numero, faz favorPreços — Frisas — 25$Q00 — Platea e Foyers — 5$000 — Baleis —

1$500. — N. B. — Bilhetes a vendas das 10 ás 12 e das 2 horas da tardeem deante na bilheteria do theatro.

THEATRO PALÁCIOHOJE — Sessão Corrida ás 7,30 — HOJE

GRANDIOSO PROGRAMMA DUPLOMETROTONE NEVVS — Actualidades,O romance palpitantissimo, vibrante ,a historia de uma mulher

super-moderna que vive por si própria e qué responde pelos seus actos,

A Hora do Cock-TaillCom Bebe Daniels, Randolph Scott e Jesse Ralph — "Columbia".

E o film de enredo empolgantissimo dá "Metro G. Mayer",

MULHER INFIELCom a fascinante Tallulah Bankhead e Robert Montgomery.

BREVEMENTE. — Os cinemas "Leaders-i da cidade, "AVENIDA**,"PALÁCIO" e "ODEON". Iniciarão ás exhlbições do formidável pro-gramma da "Fox Movietone de 1934" — què constituíram a phase maisgloriosa da grande fabrica. Em primeiro logar será apresentada a su-

prema maravilha — "Eu fiou Zuzanna", com Liliam Harvey.aaeHOOC etaoin etaoin

CINE ODEONHOJE — Sessão Única ás 7,30 — HOJE

METROTONE NEWS — ActualidadesMYSTERIOSO PASSARINHO — Desenhos.O romance de lectrlsantes emoçõse e aventuras loucas desempe-nhado pelo querido astro Buck Jones,

0 Guardião do TexasCorridas desenfreadas, luctas de arrojo e perigo .

E o romance de enredo empolgantissimo da "Metro Goldvvy»

MÜLHERINFIEL^Com

a seduetora Tallulah Bankhead.e Robert Montgomery.QUINTA-FEIRA, No THEATRO AVENIDA — QTJINTA-FEIRÃ~Única matinée da grande companhia, Nacional dê Òperetas e Re-vistes.

Margarida MaxDedicada á juventude elegante desta capital, denominando-se es-sa grandiosa vesperal —MATINE*E DAS MOÇAS. ""-"««-ms

en-

¦ .; „-.-.¦¦. y.-.y. ;>-ríy.y,.¦¦¦¦¦; ,;,-,•. }-..,• '.¦..-. _¦¦ -..;.¦;¦..- :_y:í ¦.¦;.- .* ¦•¦a ¦.-.¦,' %

' ¦- :.xj. ;, •..:-¦• ¦¦-,; viJãiaSBaa

v....-._-..U. ....................... .^.. ....... ......'. .W8w«wMMiPWp^^^P^J^PH«B||wqi»w^^

Page 5: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

C o ir reio do,. Pa raná

|fc desastrada e perni-ciosa administraçãoHo Departamento Na>I cional do CaféH' geral a estranheza causada pe-

Ia decisão do ministro ArthurCosta, mantendo á frente doD. N. C. a directoria presididapelo sr. Armando Vidal.

RIO, (Via aérea) — A repercus-,4&o que teve na praça, especialmente nos meios cafeeiros, o nosso edi*orial de hontem a propósito dnpermanência dos srs. Armando Vidal e Alcebiades de Oliveira á frente do Departamento Nacional doCafé, deu-nos mais- um ensejo pa-ra verificar o quanto era espera-do, desde que o sr. Arthur Cos';aassumiu as funeções de ministroda Fazenda, o afastamento da di-rectoria nomeada pelo sr. Osvallo

NA POLICIA £ NAS IMSPRENDERAM OS "POMBINHOS"

Foram hontem presos em São Paulo por Inspectores do Serviço da Segurança e Investigação Edith Fer-reira de Castra o Oliverlo OliveiraPires.

O motivo: simples caso de amor.Oliveiro Pires conheceu Edith Fer

reira de Castro, na cidade de Pa-ranaguá, ficando loucamente apaixonado e como os modernos conquistadores raptou a menor, levando-a para São Paulo.

A policia de Paranaguá, recebendo queixa dos paes pediu immediá-tamente providencias á policia paulista, que agora acaba de encerraro epilogo do amor.

Os dois pomblnhos, voltarão paraseus ninhos, isto é, Edith Ferreirade Castro para casa de seus paes e

Aranha para o grande órgão de j Oliveira Pires para a cadela, onde"controle" da producção cafeeira' esperará 0 andamento do processodo Brasil

Encerrado o cyclo da adminis-tração dictatorlal, que tanto com-prometteu os créditos do paiz etanto sacrificou a sua já precáriasituação econômica e financeira,acreditava-se que um dos primo'.-ros actos do novo ministro da Fa-zenda dada a sua incontestávelrespeitabilidade, fosse afastar doX>. N. C, ao quai está confiada asorte de mais da metade da pro-«lucção exportável do paiz, os ad-ministradores que se não tinhamrevelado á altura dos seus cargos,nem pela capacidade, nem peladedicação ao estudo dos proble-mas submetidos ao seu exame,nem pela situação moral a queconduziram o grande órgão da ad-ministração federal."O Diário de Noticias" commen-tando esses factos, reflectiu, coma mais rigorosa precisão, a impressão generalizada em todos os meiosligados aos negócios cafeeiros, csmais habilitados, aliás" para umjulgamento seguro da acção pro-duzida pelos actuaes directoresdo Departamento, em pre juizo dalavoura, do commercio exportadore da economia nacional.

que lhe será movido.AGGREDIU A UMA SEPTUAGE-NARIA, FERINDO-A BASTANTE

Theophilo Pereira, barbeiro casa-do, residente á Rua 7 de Setembro, éum deshumano.

Hontem, pela manhã, tendo a proprietaria da casa em que o mesmoreside e mal paga, exigido o pagament0 dos alugueres, esse aggrediusua senhoria, uma pobr» velhinha de72 annos de idade, uma anciã rcu-mathica, que mal fala e se mantémde pé, produzindo-lbe ferimentos pelo rosto.

Na Repartição Central de Policia,onde a septuagenária apresentouqueixa e foi medicada pelo academico de serviço, seu aggressor o "feroz"Theophilo Pereira, perdido na suaincommensuravel ignorância, decla-

rou ter sido o aggredido, esquesendo que levantai- cs braços é para aindefesa velhinha um gesto quasi impossivel, tão fraca ella é.

O aggressor ficou detido na Cen-trai de Policia á disposição do dele-gado de serviço e provavelmente se-rá processado por tão revoltante acto.

FERIDO A NAVALHADASDeu entrada hontem na Santa Ca

sa de Misericórdia, onde se acha intornado, Valentino Costa Rodrigues,procedente de Antonina, onde foi

victima de uma aggressão, recebendo a golpes de navalha, ferimentospelo corpo.

A victima depois de soecorrida pelo dr. Abdon do Nascimento, foitransportada pára esta capital, sendo preso o seu aggressor, Manoel Santiago.

UM PILEÍQUE BEM AMARRADO...A's 2 horas da tarde de domingo

foi conduzido em carro forte á Repartição Central de Policia, HelluthEgg, que em completa estado de embriaguez se achava cabido, no Pas-seio Publico, sendo soecorrido peloacadêmico Pioli, de serviço por se encontrar em estado quasi de coma.

Correspondência re-tida

Nos Correios, na Posta Restante,acham-se retidas cartas para: Be-nevimenta A. Bueno; Helena K.Dias; Adelaide Domingos; Concei-ção Santos; Admira C. Modesto;Nelson Gubert; Carlos Okner;Christovam Walekah; BernardoVelllan; Francisco Assis; Wenceslau Uchaki; Rdolfo Klovvski; Tte-cio Pasternaki; Maria S. Moreira;João Baranski; Jovina Marochí;Hermes F. Fagundes; Rodolfo Fa-rinhaki; Alice A. Ferreira; ÂngeloBerezovvski; Maria R. Silva; ledaC. Velosso; Ernesto Bigovvai!;;Sruno Gosse; Antônio Z. Silva;Guilherma Peits; Otávio Ferreira;João P. Xavier; Luiz G. Ferreira;Antônio M.-Fernandes; João Sa-polori; Moisés Anad; José A. Be-lem; José M. Ribas e as expressa:Francisco Menezes Pimenta eHans Schrvvbke.

VIOLENTO CHOQUE DE VEHICULOSO omnibus estava com freios que não obde-ciam ao controle do chauffeur e foi de encon-tro a uma baratinha

Fazenda em ParanaguáAlugà-se por 120$000 mensaes a Fazenda São João, com 130 alque-

res de terras, sita a estrada de Leste e distante quatro kilometros daquelIa cidade, com 3 portos no rio Itiberê, boa casa grande de dois anda-«•es para moradia, installação sanitária, carroça, dois burros bons, ai-guma mobília, engenho para o fabrico de farinha, optima água e emabundância, muitas arvores fruetiferas, capella, paiol e cocheira; ou-tra boa casa a margem da mesma estrada, consistindo uma chácarade 19 alqueres com arvores fruetiferas, que poderá ser sublocada porbom aluguel. Pcrmitte-se o corte de lenha para o consumo, sm devas-tação das mattas. O exclusivo motivo é a conservação e reparação dasbemfeitorias. Exige-se fiador. Para tratar, á rua Conselheiro Barradas.«03, dás 16 ás 20 horas todos os dias.

Na avenida Vicente Machado, es-qu niada rua Visconde de Nacar, oc'-.orreu domingo uma. colisão de ve-hiculos, motivada exclusivamente pe'o pouco caso em que a CompanhiaForça e Luz tem a segurança dostranseuntes e conduetores de carrosque trafegam pelas ruas e bem assima segurança dos passageiros que via-jam em seus omnibus.

O encontro de vehlculos deu-se daseguinte maneira:

A barata "Auburn" de placa l._!nndirigida pelo seu proprietário Capi-tão Edgard Freitas, do 5." Regimento de Aviação, tendo como passageiro a sua esposa, marchava em velocidade normal, obdecendo á mão, narua Visconde de Nacar.

Ao atravessar - ""¦,nida Vicentetachado, a barata businou, de ac-

cordo com a i.___0 _.._,.__. _i.fa___amentar.O omnibus de placa n° 1.507 da

Cia. Força e Luz do Paraná, dirigiHo pelo motorista Antônio Cruz, su-bia a Avenida Vicente Machado, nãotendo buzinado ao atravessar a ruaVisconde de Nacar, fazendo aindaum trajecto condemnado pelo regulamento do transito, trajecto esteque foi uma das causas principaespara o accidente oceorrido.

O outr0 motivo do accidente ori-ginou-se no facto do omnibus nãoobdecer ao freio, sendo disso culpadaa Companhia proprietária desse carro.

A Inspectoria de Vehlculos, representada pelo chefe dessa repartição,ar. Alcides Therezio ds Carvalho efiscal Eduardo Neves, compareceuao local, tendo ficado plenamenteconstada a nenhuma culpabilidadede que dirigia a barata "Auburn".

A principal culpada do desastre como já dissemos, foi a Cia. Força eLuz do Paraná, por deixar transitaina já bem movimentada cidade deCurityba, um carro pesado, como éo omnibus em questão, sem que omesmo estivesse com os seus freiorfunecionando, transgredindo assimas disposições sobre transito e emcompleto desinteresse pelas vidas ebens de quem atravessam a rua áfrente desses pesados carros que jásão o terror da população curityba-na.

**«*^^*^"^"™^""»™«^»'»ri____^nwMnT_rTr___TWiiiii___iii !__¦¦_¦ i^^^^m^M^^^M^M^^M^m^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ ¦.„-__¦

Desafia o comercio inteiro a vender por estes pr ecos! On nós escaifgalhamos com a crise ou a crise escangalha comnosco!!!Luizine §800Zefir p. camisa bem forte $800Chita art. sup. bem forte $900Brim listado p. calça $900Opaline bem boa 1$500Voil linda padronagem 80 c. largura l$5üüLinon floreado art. bom 1$30(.Luizine ingleza .. .. 1S200Pano p. colchão, largo e forte 1$200Etamine 5/ü.ra cortiina 1$4007efir, imitação de tricoline 1$500Idem, idem, 80 cm. larg 1S600Idem, idem, art. supierior 2S000Merinó preto e marron 2$600Setim Roial, art. 4$500 por 3$500Filo fino para vestido 2$000Organdi bem .bom e largo 2$i30üBrim bom e forte, de 3$000 por 2$0U0laem, idem, idem de 3$500 por 2S300Brim gabardine, de 4$000 por '. 3$000Idem imitação de casimira, fabricação ,

Fabril do Rio, de 5$500 por 4$000Brim imitação casemira, fabricação Fa-

bril do Rio, de 6Ç500 5$300Toalhas para rosto, cada S8Í*0Toalhas p. banho boã qaul. a ...... 5$000Grinalda p. noiva moderna, de 7$ por 4$Ü00Grinalda p. noiva, tipo mderno de 1$000

por .. 7$000Idem, idem, idem, de 15$000 por 9$000Véus bordados com seda, de 18$000 por .. 100000Idem pura seda de 35$ por • • 23$000Colcha de fustão para casal 103000Algodão índio 1|2 linho, cada 14$üü0Algodão alvejado bem ene. larg. 80 c. .... 0$5t)0Morin art. bem bom, 20 yds. .. 20$000Novelos de barbante 1|2 quilo, cada •¦ 9$?u0

Pelúcia branca 1$500Pelúcia em cores asentinada de 2$000 por .. 1$500Idem, idem floreado p. kimono 1$500Cobertores para criança 2$600Casaqulnho para criança 2$500jogo com paletó, gorro e sapatinho 6$000Blusa de malha para senhora 2$8ü.Casacos p. sra. de malha, cada 10S00LCasacos de crepe para sra., cada 9$000Idem, idem, idem, idem 9$0Ò0JCasacos de chepe para sra., cada IOSOuKashá de pura lã larg. 1,50 9$500Idem, idem larg. 1,50, de 15$000 por 12$0Ü0Idem, idem, larg. 1,50, de 18$ por 14Ç000mem, idem, larg. 1,50, de 20$ por ,.' l5$0GuDrap Setim de pura lã, larg. 1,60, 16$00üMeias de lã para homem, par 1$000Cretone p. lençol 2$t>00^alça de malha para senhora 2$oü0Lenço para bolso $300Lenço para cabeça '.;. l$000Acolchoado p. casal de pano sup. ...... 23$0U0Idem de solteiro de pano superior .... 15$000

SECÇÃO DE ROUPAS FEITASCuecas imitação de tricoline 2$500Cuecas brancas de tricoline 4$50üCuecas de flanela 4$000Cuecas de tricoline, art. superior a 5$00üCamisas imitação de tricoline, 9$f)00Camisas imitação de tricoline, melhor 10$00Uua_nisas de tricoline superior, ' 15$000Camisas de pura seda, cada 40$000Pijamas de zefir, cada 10$000Pijamas de pelúcia lavrada, boa qual. .. 18S000Pijamas de Kashá, cada 25$000

O Café do ParanáE' o melhor do mundo

O "Café Amur"E' o melhor do Brasil

O Café do BrasiE' o melhor do Paraná

1

1<1

1:111

! 1S. Amnr Ferreira do Ama~al |Rua Ivahy, 930 — Tel. (103 i

Hitler Fala ao Representante do''Daily Maü"BERLIM, ff (H) — O sr. Adolph Hitler fez declarações ao repre-

sentante do "Daily Mail" em Berlim, aífirmando o seu desejo de pa» •accentuando que a guerra somento poderia causar a rttfna geral. Bü-feriu-se em seguida ás forças aéreas do Rfiich, tendo oceasiâo de àl-ludlr também á declaração do sr. Stanley Baldvvin segundo aqual asfronteiras da Inglaterra estavam nas margens do Rheno.

Terminando, o sr. Hitler insistiu sobre a decisão da Allemanha em.tornar-se independente do resto do mundo no tocante ás matériaprimas.

Desastre de um avião da Air de FranceS. SAVADOR, 6 (H) — O apparelho da Companhia Air de Franca

que o piloto Victor Etienne realizava o vôo de esperiencia para esperaro avião de carreira que vinha do Rio de Janeiro transportava umamala do norte cahiu nesta capital, incendiando-se.

O piloto Etienne ficou carbonizado. O radio telegraphista HenryBondei e demais pessoas foram encontradas gravemente feridas.

P EIBISMargarida Iviax

Foi levada hontem em scena arevista, em dois actos de MarquesPorto e Ary Pavão, musicada porChristobal, "Comidas, Meu San-to".

A peça agradou de modo geral,fazendo desprehender innumerasgargalhadas. Sem destacar este ouaquel elemento, pode-se dizer queo conjuneto da companhia se fir-ma cada vez mais. Merece desta-que o actor Manoel Klas, que se a-presentou com voz mais vocalizadae de melhor timbre.

Esteve excellente no quadro"Rehabilitação de Pierrot" no qualaproveitou cantar com melodia esentimento. Margarida Max, An-nibal, Lara Aguiar, J. Figueiredoforam dos mais destacados no de-sempenho de seus papeis. Conti-nuamos a detestar os bailados, quefaltam vida, movimento e arte

0 TEMPOA Estação Climatologica de Curl-

tyba, communica-nos que as tempo-raturas extremas oceorridas hontemno Estado e outros pontos foram asseguintes •

Curityba, Max. 20°9 Min. 12»0;Castro, Max. 24-0 Min. 9"8; Ivahy,Max. 21"8 Min 0U0; Jaguariahyva,Max. 25°0 Min. llu4; Guarapuava,Max, 20"2. Min. 7"8; P. Grossa,Max. 18"6 Min. 1101; Paranaguá,Max. 23"3 Min. 14°0; Rio Negro, ..Max. 24"0 Min. 9"0; Rio, Max25*8. Min. 19°0; Santos, Max26°1 Min. 16"2; Florianópolis, Max.22°0. Min. 16-1.

Associação Comme- •ciai do Paraná Posta

EleitoralAttendendo a solicitação de asso-

ciados, para fim de intensificar oalistamento eleitoral, terá desde ho-je instalado no hall da sua sede so-ciai, um posto, para qualificação de

Dos quadros que agradaram, des 1 todos aqueles que, pertencentes atinguimos "Cheiro das Comidas" j classe — Commerciantes, Indus-"Tinturaria Relâmpago" "Viuva, triaes, Lavradores e seus auxiliaresInconsolavel", "Radio Mania", I queiram se qualificar."Praça dos Caboclos", e "Budoirde Chincha".

A orchestra esteve como semprecontrolada pela serena da batutado maestro Lago.

Dr. Armando PetrelliMEDICO ADJ. DA STA CASA DE MISERICÓRDIAChefe de clinica da Faculdade de Medicina

PARTOS — MOLÉSTIAS DE SENHORAS — SIFILISTratamento das moléstias d senhoras por método modem*.Vacinoterapia pelvica (Injeções no colo do utero)

CONSULTÓRIO: Altos da Farmácia Tiradentes — Das 10 ás 1.horas e das 13,30 ás 15,30 noras. — Fone 1084.RESIDÊNCIA: R. 15 de Novembro. 1552 — Fone, 1465.

APEZAR DA BOA ALIMENTAÇÃOV. S. está sempre adoentad* • ai* conhece o mal que o

afligeDeve continuar a alimentar-se bem e adicionar a cadarefeição uma colher de Elixir de Santo Expedito,

panto Expedito produz a transladação das substancias ali-mentidas ao sangue. V. S. ficará forte e sadio

Laboratório Santo Expedito —Santa Cruz

Depositários para o Estado do Paraná e Sta. Catharina, SJgel,Etzel & Cia, Drogaria Suissa, Curityba, Paraná

No referido posto está organisadoo serviço de photographlas, etc, fa-cilitando inteiramente aos qualifica-dos.

| Esse posto funcionará: 19,30 as 211 horas todos os dias, sob a direção de

pessoal competente.

Correspondentes noParaná do "Escripto-rio Penteado", de S.

Paulo

Grande to IIIEMPREZA: — NICOLAU PETRELLI

nc g^ $$

Rua fliaeli^relo"|i. 2©4

; HOJE — AS 8,45 — HOJE

0 MAIOR PRCGRAHHA PELE MENOR PREÇO*wmÊmÊmmmemmmmmmi*mmmmmmm*mmm—\*\\ mui mim..-»

AttençãoEstando a empreza recebendo diariamente,innumeras cartas, suggerindo a baixa depreços nos ingressos para os espectaculosdesta grande companhia, fundamentando asolicitação no periodo de crise pelo qual vi-mos atravessando actuaimente, resolveu aalludida empreza, de accordo com a direc-ção desse extraordinário conjuneto, attenderás Centenas de pedidos, estabelecendo parade boje em deante, afim de que todos possamassistir ás funeções da maior e melhor com-panhia de attrações e variedades até hoje vin

da a esta capital, os seguintes

PREÇOS:

Frisas numeradas c| 4 logaresCadeiras numeradas Cadeiras não numeradas . . .Geral , . ... — y2 geral até 8 annos

15S0009$0002$00015000$500

Communicam-nos dos escriptorlos"Procurial", installados á rua Ma-rechal Floriano, 49, nesta capital,que essa organisação acaba de sernomeado agente-c.orrespondente pa-ra o Estado do Paraná do conhecido"Escriptorio Penteado", de São Paulo, organisação quu ha longos annosmantém naquelle grande Estado omais perfeito serviço de cobrançasparticulates e commerciaes.

Assim, informa-nos a "Procurial",estão agora os seus escriptorlos per-feitamente habilitados a promovertoda e qualquer cobrança em quaes-quer praças do Estado de São Paulo.

Casas e terrenos ávenda

O escriptorio PROCURIAL está au-torlsado a promover a venda imme-diata das casas e terrenos abaixo,prestando-se, aos interessados, todasas informações no escriptorio daquel

Ia organisação, áRua Marechal Floriano Peixoto, 49TERKENOSAv. Vicente Machado — 11 x 60F"">. r>»".f} Carneiro (div. lotes)Villa Guahyra — (div. lotes)Planta ParolinPortão (dois alqueires)Colônia Abranches (2 alqueires)CASASRua Com. Araújo (duas juntas)125 contosPraça Ozorio — palacete — 8-* con-tosRua Mal. Deodoro — colonial —45 contosRua Saldanha Marinho — moder-na — 38 contosVilla Marina — madeira — 11 contosRua Vsde. Guarapuava, moderna— 45 contos.

Alem destas outras casas de mate-rial, construcções recentes, situadas

nas ruas Dr. Muricy, Carlos deCarvalho, Duque de Caxias,

etc., etc.PROCUKIAI.

Incumbimo-nos da venda de casas,bungalòws, palacetes, terrenos, char-

caras e fazendasRua Marechal Floriano, 49

Curityba

V. S. TEM TOSSE ?Está FRACO e D-^ATTP^TUDO ?

TTsí o '"•fleroso tomic*Vinho Creosotado

Attenção

N.B.;wniiiiiimanHmf ¦¦™-v

Bilhetes á venda das 2 horas da tarde em deante na bilheteriadò Circo — Reservem suas localidades em tempo

wvwí-SH BOI» PARREIRAS DEB ATíW!.

AVENIDA ST^TTETRA CAMPOS1 (?¦»¦>

NECOCfO IM5 OCCARIAO

v y/¦/iiW M

III

Ü

J .-: .

¦•b»'-__bI' fl

-'A.- , :•.:.-.. ATA -..,.,y ••-•• :v •

'v.v ,¦¦¦¦¦•¦ '¦.;. ¦¦-¦'.,y ¦¦¦-¦-'-. ¦¦. ¦: i..-'--1 >•:,;...'(. ¦¦¦f..yy.y. ¦••-> -.•-•-'. y,.<, ¦ :-,.-¦ . ¦>... ..>¦¦•¦¦.•'¦ .•••¦.. . • .•¦¦:. .-¦ . :. .a-, y , ...y y-y..,.- >» - / . •* u < .-.--¦/¦...yy,-- . _v„ „ a yy.v ' ¦. ;/..!',;:¦

. , <..n •>. ''%^ljfff|fffW^M-___MM_p-*. 1 _______k y' i-L^'^-T,^"'^^iÍ!_in__W iiiii'ii.iiiii;i liiififiiiiíi.Wíi mi i'

Page 6: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

SEXTA PAGINA

• 1

Correio

A' Mirgeíü Dos: . í/jés»¦fa-íít^ «irvtisS: vslrí.i-ia .ii ob < .:r.-.isb;j à ra3dn:al ••( ,m . ¦

A Infâmia assacada contra a dignidade do pa-vo paranaense í

O asqueroso manifesto da U. R. P.Representante da mocidade, li

com verdadeira repugnância un:njanl^esto cínico da u. R. P. diri-

.do ao povo paranaense no qual se/convocava a mocidade.

Esquecidos. das patlfárias que

"(f) incentivar e amparar a cultura do trigo".

. R— Matar duma vez a culturado trigo. .

"(g) organizar um plano ferro-viário e rodoviário; cohstuir no-vas vias.de communicação e auxl

praticaram durante o regime-de . liar a construcção de ferrovias cquatro anos aliás idesmemorlados' dós trapiches, Matadouros Mo-delo.da pádralhada que sufocavao sentimento de liberdade do nos-,so povo; esquecidos das orgias quepromoveram com os dlnheiros pu-blicos em banquetes, construçõesasf altos, ainda têm o desassombrodo cinismo de cantar feitos jamaisrealizados, zombam da revoluçãode 30, dizendo ^que "essas Idéasnão foram criadas pela revoluçãode Outubro, como se apregoa emtodas as soltas", e finalmente têmo descaramento de dizer que "fl-car á margem desse acontechnento (sensacional acontecimento, patifes. quererem zombar do Para-ná!).„ é renunciar a... personall-dade política", por Isso, "mocida-de, ponde a democracia em mar-chá!".

Não, cínicos, não vos afoltels; amocidade porá a democracia emmarcha,mandando-vos ás estru-meiras de onde saistcs !Antes, porém, tendo ás mãos o Vosso muindo e cínico manifesto, ela1tos dará as respostas necessárias.

Esquecidos da magnimidade darevolução de 30,- que, triunfantevos poupou a vida, tendes a cora-gem, agora, de a achincalhar, e dea dirimir! Porque o não fizestesquando ela triumfou ? Tivestes medo, porque sabieis que os vossosdesmandos, as vossas iniquídades,vingadas!as vossas patifarias seriam, então

E zombando, agora, da bondadeda nossa gente, tendes o descala-bro de falar em altruismos, bonda ide, justiça e amor que "tivestes"durante vosso malfadado gover-no.

Basta!E, para que não haja ingênuos

que se inflamem com vossas pa-lavras, transcrevemos vosso pro-/ grama, e, a seguir, damos a res-posta, ria qual se encerram vossas

• intenções e o vosso nefasto gover-no do tempo do P. R. P."... (a) munlcipalização das in-dustrias de luz e energia electri-ca.

Resposta: — Escandalosos con-tratos com poderosas companhias

< estrangeiras que sufocarão o po-vo com suas taxas absurdas."(b) distribuição gratuita dasterras devolutas áquelles que nãopossuem terras e queiram dedi-car-se a agricultura preferente-mente aos nacionaes" .

R — Distribuição gratuita dasterras devolutas aos apadrinhadosaos asseclas de tão nefasta oli-garquia que, fendalescamente, su-focarão o agricultor."(C) facilitar a acquisição e defesa da pequena propriedade agricola, do pequeno commercio, dapequena industria".

R — Sufocar, quanto fôr possi-vel com exorbitantes impostos apequena industria, o pequeno commercio, a pequena propriedadeagrícola."(d) promover a organização dotrabalho, por meio de providenciasapropriadas que progressivamen-te estabeleçam um regime de jus-tiça social, comprehendendo o jus

.to salário vital, a protecção ásgrandes famílias, habitações ope-rárias, seguros-sociaes, creação decooperativas de producção, con-sumo, credito é protecção aos ne-cessitados".

r.. R — Desorganizar o trabalho ea classe operaria por meio de pro-videncias atrabiliárias que sufoca-rão as classes-trabalhadoras, deste modo, aumentando os despro-tegidos da sorte e o numero dossem trabalho."(e) desenvolvimento da polycultura"' R — Sufocação da policulturapor meio de medidas indignas.

.'--.'.¦¦ ;

'¦'.''' '' ::

do Paraná! 7 de agosto de 1934"**"*" «, M *~""i ¦ ¦ ' ————————————————————_—II———_—¦—Ml———————————i_________________^ |gMNH—MM—MM—« ' ———¦"¦——-——•—¦—»¦ I I M ¦ i. Ml i ¦iiii_______m_—< -f

_^_ »«_L_I _J_ _¦_ ^ itíft IMimrin Q/lnwlíi rfoo Çnmhpfío__#_3_P_rl_ffl_ffkf ill • VIlãlãllll ilfllli ifiS llilfl ísIeSSIlIi íihroí liflOSllü mm mm mmmm->(Continuação da 3" pag.)

0 P. R. P., Leão de Circo

rodoviasR — Aquilo" e mais isto:1.'.. aliin

de que possamos embolar gordasquantias para dissepar em orgiase bacanais.

"(h) estimular e auxiliar a ex-ploração das fontes radiovactivase promover a formação de estãn-cias de repouso" '•¦¦''¦

B — Vide resposta anterior."(i) reducpção dos impostos que

recahem sobre gêneros de primei-ra necessidade" ' v: . •

R — Aumento decomunal de impostos para quaisquer artigos devenda."(j) promover a solução do problema demográfico com o povoa-mento racional das terras por elementos engenjcos e com medidasrestrictivas dós latifúndios.

.Pica sem. resposta porque a mocidade de hoje não entende logo-grifos: quer coisas mais claras.

"k) diffundlr o ensino primárioprofissional e technico e incenti-'var a cultura moral, espiritual ephysíca;

1) promover a federalização daUniversidade do Paraná;

(m) velar pelas theses espiritu-aps consagradas na constituiçãoda Republica, em ordem a ser respeitada a consciência religiosa dopovo" .

R — Sufocar o lusino leigo comps métodos inqúisitoriais dos pa-dres, asfixiando a consciência re-ligiosa do povo, que terá de su-:jeitar-sè ás imundicies clericaisentão predominantes."(n) reorganizar a força mili-tar e organizações congêneres, para que possamrcurnprir, com maiorefficiencia, a sua missão e ampa-rar-lhes as justas pretenções; (o)manutenção da unidade nacionalem todos os seus aspectos; emfim.(p) promoção intensiva do bemcommum politico e humano."

R — Reorganizar mllicias poderosas para .que amparem patifa-rias e desmandos, distribuindo oterror, a desorganização da uni-dade nacional e.:. destruir o bemcomum da coletividade.

Eis em resumo as pretensões es-candalosas da U. R. P., que, cini-camerite,

' tenta" veridart-rios' .osí

olhos !Porém, estamos alertas, e, se a

imprensa do cambalacho protes-tar contra estas verdades, ela quese afunda no lamaçal de suas mi-:serias e de sua insignificancia: nós,representamos a consciência re-belionariá do povo paranaense u'trajado em seus brios e sua honra.

Está escalpelada a U. R. P. enossa missão começou agora: pro-testar sempre contra os sufocadores de nossa liberdade !OSWALDO DE ALMEIDA PEREIRA(Do Centro de Letras Novo Cenaculo).

lia fe tristezasiiifs

O Vigor e a Juventudevoltarão

FRAQUEZA SEXUALNeurasthenia, perda de phosphato, Esgotamento iphysicoe intellcctual e fraquesa ge-rai. Distúrbios nervosos. Pe-çam hoje mesmo que íorüe-cemos grátis v.m libreto so-bre o tratamento. Pedi

dos ao

INSTITUTOSAVOIACaixa Postal VS3S —

Rio de Janeiro.

WU^iímQÜETRMDIA, ;:PARA SUA ESPOSA QÜE BORDA^ PÁRA SEUS FILHOS QUE ESTODAM;

O conjuneto "RENIOVALUZ" é indispensávelpela sua luz ciara e bem distribuída.

Aproveite !Vendas a prazo. Preço até 32$009completo com suporte e lâmpada.

CIA. FORÇA E LUZ DO PARANÁ'

,,., ^^jam yy mZmi fl

Pedem-nos a transcripão doseguinte artigo publicado na "Fo-lha da Noite", de São Paulo:

¦"0.| P. R. P. serztndo- ps própriosfarrapos .de idéas uitramontanascom a linha de um; liberalismo defarça, surge na.axeria política .vestindo esse dominó còmicò

"de rege-

nerado. Se, effectivaménte, nadamais conseguiu senão despertar aiguris sorrisos de pen» — poisseu liberalismo e nas.suas promessas de regeneração ninguém maisacredita — podia, ao menos, poruma sóbria attitude de victlma,despertar algumas sympathias.Mas o P. R. P. é incorrigivel.

Mal a policia lhe soltou os pul-sos, o demônio da sua cobiça e dasua truculência começou a virar-lhe a cabeça. O seu primeiro in-tento, inda no tempo da- oçcupaçaomilitar, quando* os paulistas mor-diam os pulsos ;_e indignação con-tra o Invasor, foi tentar tratüy S.Paulo, parlamentando com o ml-migo. Não respeitou nossa dor.Cuidou apenas do seu interesse.Desfeito seu sonho de felonia, ga-rantida já a liberdade de todos pspaulistas pelo governo civil dadoao nosso Estado pelos paulistas,mudou de tactica e, lembrando astruculencias do seu passado, poz-se no papel de valente, a desafiarcéos e terras.

Mas esses roncos, essas valen-tias não recommendam muito op R P. Todos o vimos atocaiadoe

"quietinho nos instantes de peri-

go Nesse tempo não ousava iun-dar o seu "cemitério" para, na ad-versidade da nossa gente, defen-der-lhe os direitos e reclamar contra os abusos. Enquanto, livido, op R P. estava na moita, muitosjornalistas de São Paulo. E naoeram perrepistas esses cpraJo&Oofilhos da nossa terra. Os perrep.stas andavam de pico encolhido,cochichando na sombra, nao tra-mando' uma "révanche" contra oinvasor, mas conluiando-se com eile Esse é um facto de conhecunento publico que até hoje enche devergonha e de horror a gente uanossa terra.

Mas quando o sr. Armando sai-les Oliveira, paulista e civil, aç-ceitou o posto de sacrific o.des Irgarantir todas as nossas liberda-des e, ainda num governo de for-

ça, assegurar-nos a expansão livrede nosso pensamento, abi p P. íc.p virou valente e surgiu na arenaroncando... Não soube siquer, naodigamos ser grato, mas ser cortezcom aquelle que, apesar de insul-

ítado e até calumniado pelos pei-'repistas, continuava indomitamente a assegurar-lhes a liberdade,corri um escudo frechado pelosseus próprios protegidos. •

O P R P- confirma o velho adaeio de que se não deve «deixar ovilão com a vara na mão, Quem osviu e quem os vê...

São Paulo, se encontrou no F.B P o cacique despotico, que, apoiado na força armada, era capazde todas as arbitrariedades, en-chendo os calabouços de martyrese tratando o operariado a patasde cavallo, na adversidade encon-trou um P. R. P. murcho, sem ousar crear um jornal mesmo clan-destino para defender, nao diga-mos os direitos do povo, pois o P.r p jamais cuidaria disso, masa situação dos seus companheiros.Foram os seus adversários de hon-tem que, condoidos da sua miséria,esqueceram velhos rancores e^pn-zeram suas pennas na defesa des-sa grejr dispersa e apavorada, in-capaz dé outra reacçao que a deir bajular os próprios carrascos.

Mas é essa, sem tirar nem por,a psychologia dos prepotentes. Nolles não ha na realidade o que sechama coragem. Ha truculência.Se o P. R. P-. po1' um absurdo,i-esuscitasse no esplendor da suanefasta potência, os paulistas seriam novamente reduzidos a umatriste manada de escravos. E tan-to isso é.verdade, que ao único a

quem reaímerite não repugnou cestado de servidão a que nos re-duziram os que se aboletaram emSão Paulo após 32, anfcéa que um!governo paulista defendesse osnossos interesses, foi o P.* R. jçç,pois entre os processos usados pe-los invasores e o que usavam osperrepistas, não havia differençaalguma. Dahi os almoços em què'se fartaram perrepistas e sèrilio-res da situação. Dahi alguns dosmembros de seu B&rttdOj— e mem-brôs dós mais'destacados, dos-quejá haviam ambicionado a' presidencia do' Estado — irem fortalecer edirigir os.órgãos políticos impro-cisados pelos que se haviam após-sado de São Paulo.

Por tudo isso o povo vae jülgan-¦do o P. R. P. E vae cada vez seri-tlndo mais repulsa. Vae tomandoas medidas de seu bifrontismo eda sua insinceridade. . L

O P. R. P. hoje ronca. Roncaporque lhe foi assegurada a ga-rantla legal da Constituição con-tra a qual tramou sempre, aspi-rando a uma dictadura violenta,assegurada pela espada e guiadapela sua cobiça. Ronca porque umpaulista restituiu a S. Paulo, en:pleno dominio do poder dlscricio-nario, todas ás .garantias para amais absoluta expansão do pensa

mento. -

Antes, porém, não roncava. Co-chichos pelos cantos, Rastejav.ipor baixo das barracas das forçasacampadas em nosso Estado. Eseus cochichos eram suaves suspiros destinados a commover e aseduzir os que se haviam apossadode São Paulo.

Hoje, ronca. Só elle cuidou dobrio dos paulistas! Só elle deíen-de sua dignidade! Só elle é o CidCampeador da altivez bandeiran-te!...

Bello campeã, não ha duvida ...O que o P. R. P. é, e isso todo omundo está vendo, é leão de circo.Ruge para as platéas mas quandona jaula entra o domador, lá vae,de cauda entre as pernas, deitar-se humilde a seus pés...

li!Escrevem-nos:"Os partidos já iniciaram o tra-

balho de sapa, procurando, cadaum por seu turno, desmoronar oprestigio do outro. E' o que esta-mos vendo em Ponta Grossa emque um caé e sobe outro e, assim,os cabos eleitoraes vão sendo as-sediados, incansalvemente, cempromessas as mais risonhas possi-veis.

Mas não é só Ponta Grossa. Sou-bemos que um representante deum dos maiores collegios eleite-raes do septeoitrlão paranaensevem sendo trabalhado pelos par-tidos U. N. R e P. S. N., que tudotêm feito para obterem a adhe-são de tão valioso contigente devotos. Porém .parece, até agora osesforços nesse sentido foram ma-logrados. Ao que. soubemos ha umgrande obstáculo a vencer: a gratidão daquelle redueto ao Snr. Manoel Ribas, que por elle muito setem interessado.

Como vemos a lueta já está in-tensa e, neste andar, não será aese admirar que haja grandes re-viravoltas impostas por essa megéra: a politica.

Ninguém pôde contar com aspromessas dos partidos, porémnem estes poderão contar comasprovas de fidelidade partidária.

O terreno é inseguro e a amhi-ção maior ainda".

DAMOS TODAS AS GA-RANTIAS QUE TBEM OSMELHORES AOOUMULA-

DORES. AGENCIA POR»

Creolina, latagrande1Ç50Ü

Casa Abdo

Passou uma coisa por aqui!Olhem! Vai cair!

Todos ouvimos o forte ruido deum objeto que cai sobro o soalho.

O ruido vinha do lado do patamarda escada do sobrado. £ esse localestava deserto no Instante da quédsiHa uma porta que comunica o gabinete do "médium" com o patamar,mas esta estava rigorosamente fechada.

Levantei-me da cadeira e fui a primeira pessoa que se aproximou do ob

jéto. Tomelo-o nas mãos. Ao meulado, o dr. Thadeu de Medeiros, olhando-o, reconheceu-o logo como sendouma peça do fonendoscopio de seuconsutorlo medico, á rua S. José n."100 nesta Capital.

Não estranho mais essas coisas— disse-me. Constantemente, durante as sessões, os aparelhos de meuconsultório, apesar de fechados emarmários, desmaterializam-se e vem-cair aqui.UMA VOZ DO ALE'M CONTRA O

, REPÓRTERO sr. Carlos Mirabeli ocupou o lu

gar da presidência, entre os mem-bros da diretoria do Instituto. Eume achava sentado numa cadeira,junto a uma parede lateral, de mo-do a receber, em cheio, os olharesde toda a assistência.

Uma voz doce, em italiano, foi sefiltrando, suavemente, através os Iabios do "médium". Desublto, en-crespando-se como as ondas sacudidas por um vendaval, a voz se avolümou:

Mas existem as almas perversascheias de desconfiança e maldade!

piOÂ|0

I Iix-pole--Cí£-

Cia Franceza de Transportes Ac-reos de Passageiros, Correspon-

dencia e Pequenas CargasAIR FRANCEA mala fecha:

QUINTAS — para o SUL até Por-to Alegre — Pelotas — Rio Gran-de — Montevidéo — Buenos Ay-

res — Chile e Peru'.SEXTAS — para o NORTE até Na-tal e EUROPA (Directamente porvia aérea, com escala em Fernan-do Noronha e Ilhas do Cabo Ver-

de).Acceitamos a correspondência

até sa 18 horas na Agencia Geral,e no Correio, até as 20 horas.Para qualquer informações,

queira dirigir-se ao Agente Geralno Estado do Paraná:Theophilo G. Vidal

Rua Barão do Rio Branco n° 195a 209 — Phone 536.

teorrftaiG-S meirüe fionorma?(Sem operagã» e sem (atar* u_U_ado) (em ambos o»,

dôr) (fcem ofperae&o) («exos) DR. FOO. S. GUERSoe

- Consultório Rna C_rib_dl _• 61. Consulta* He 1 ia 6. horú.

CIA COSTEIRA

Kaè?

Agencia de Antonina___. COSTEIRA. - FONE, 47. - C. POSTAI, 15.

JULHO »84

PARA O NORTEITABERA', sae dia 10> á tarde, para: — Paranaguá, Santos, Rio.

Victoria, Bahia, Maceió;. Recife e Cabedello.

PARA O SULITAPURA, sae dia 8, á tarde, para: — Paraguá, S. Francisc», Ita-

jahy, Imbituba, Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.

ITÀQUÁTLV', sae dia 11, á tarde, para: — Paranaguá, Florianopo-lis, Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.

NORTE |I

. I

SOI'

Para fretes, ordens de embarque, passagens e mais Informa-«ações, no escriptorio da Companhia, Rua 15 de Novembro n°2|4, com o Agente José Thomaz do Nascimento. — Fone Part. 33

Essas só sabem perturbar os trab»lhos.

Senti os olhares ¦ caírem em mim e*mo estiletes em brasa.-

A voz prosseguiu:E almas fortes, diabólicas, ca-

pazes de anular uma corrente! B' «hipocrisia, no mais alto-gráu.

Nessa altura, não pude conter u*aparte:

-- Tenho necessidade da falai-!-.— Sim? — Interrogou-me a estru-

nha entidade italiana. Apenas o aenhor sentiu necessidade de falar!...Quer dizer que a carapuça lhe coi-be...

Não coube! Meteram-rri'a â força, na cabeça! Eu tive a coragemde não ser hipócrita, quando me, le-vantel e pedi que me deixassem —ro que se passava.no gabinete. Souum repórter Precisava ver.

Quando terminou a sessão, fui &«pedir-me do sr. Carlos Mirabeli. a-braçou -me.. cordialmente, pomo mnada tivesse havido. Tratou-me coraas mais intimas e enternecedoras palavras.PARA QUEM ERA A CARAPUÇA?,..

No convez da barca, alta madrugada, quando regressava ao Rio, o*,homem interrompeu meus pensamatitos. Reconheci-o como um dos asaistentes da sessão.

. — Estava pensando no incidend»dos trabalhos? — perguntou-_»,com voz amiga.

Sentou-se ao meu lado e deacaai-çou uma das mãos nos meus ho_-bros.

Não.Mas então, ficou maguado com

Mirabeli?Não. Ao contrario, esse homem

me inspirou uma grande simpatia.Vou voltar ás suas sessões, se ele p«rmitir-me.

Sinceramente?— Eu lhe juro

E' estranhoPois não é Escute O senhor

já cuvlu dizer alguma vez que Mirabeli fizesse mal a alguém?

Que tem feito Mirabeli na sua vida, até hoje? Deixar-se alemar eengaiolar por médicos. Mostra-sequasi no ultimo estertor da morte,com um esculapio p med'r-lhe o pnl

so, para provar o «flW fl« jula grande verdade, e depois ver-se d«sacreditado e tido como um demea-te pela própria medicina. Fluidifi-car água para enfermos, sem co-brar um real, para se ver perseguidopela policia acusado como charlatãoFazer o triunfo de jornais que o fo-ram descobrir no hospício e depoisver-se apupado por esses mesmos jornais Escute mais, meu amigo. Osenhor sabe que Mirabeli reside, bs.maior pobresa, na sede do Instituto,em favor do qual sacrifica sua pro-pria saúde, sem nenhuma compensação? Sabe que nã0 existe ali ne-nhum empregado, nem sequer par*a limpesa, que é feita pelo "médiume sua esposa? Olhe. Escute outracoisa. Eu admiro esse homem extraordinário. Acho que ele, ou quem falou pelos seus lábios, ainda me descompoz muito pouco. Devia é ter-me corrido porta a fora com umatranca. O senhor não vê que eu usogravata? Não vê que estou vestidode homem?...

Agora, nesse pedaço de noite, re-compondo na memória as impres-soes daqueles momentos que vivi naminha cadeira de réo, ante o olharabrazador da assistência veio-me ámente uma exclamação que saiu, *errivel dos lábios da entidade que falava.

E' preciso expulsar, a chicotadasos vendilhões do templo!

Eu a ouvi como se fosse para mimQ sangue me subiu ** cabeça. Comofui injusto e tolo em ter pretendidoaceitar a carapuça...

E soam-me agora, ao ouvido cia-ras como o que ha,de mais claro, aquelas palavras imensamente ironi-cas, cortantes como navalhas;Apenas o senhor sentiu necessidade de falar..."

Empreza Japoneza depesca

PESCADO FRESCOtodos os dias

Entrega a domicilioPraça Zacharias, 8

Phone

Não Sofffra MahTSeus males são todos curavels.Tenha fé e escreva hoje mo*-mo, enviando seu nome, edade e

endereço ã Caixa Postal 2.538 —Rio de JaneiroMande $300 em sellos para reapos-

Alugueis GarantidosOs senhores proprietárias p«4erã«recebei-os no dia 1.» de «ada _m»sejam ou nã» pagos pelos in«_iH_M>confiando a sita administrada. á

PROCURIAL, rua Marechal Floria-no, 49. Escreva-nos ob vmMo--**hoje n.esBio priindo btfonoaçõea.

— DB tS. AMUR FERREIRA DO j

AJ_ARAL |

G pi-odneto mais oeeco » ro-comi_6_davel da praça porpr«ço ara» compotiçfio. E;n-

traga ã âoraUiiio.Ru« Ivahy numero 930 —

— Telephone 1037. —

,_^PP-~-_W~W«S» ...,,,,...,;;.,,

MÍfâ£_£<£ OTiíiiiii'iiiiii'iii[Vriiíiiin'r:iV w_aj__e_gi

Page 7: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

j ^1. ,j.t

j DH AOOSÍt) DH 1984—*..•• ssamsssCòf feio do Paraná SÉTIMA PAGINA

RECEITASPUDIM DE ABACAXI .. ..

X abacaxi de tamanho médio; 100-r de Sagu" Pérola; 1 pitada de salTssucar conforme o gosto.

Bíoe-se o abacaxi descascado na«achina e junta-se tanta água até-ue o liquido preencher 1 litro. Es-ti massa ferve-se com o assucar e o

gal mais ou menos 10 minutos. Acres

centa-se o Sagu' Perola e deixa-seferver mais 15 minutos, mexendogampre. Depois despeja-se a massabb! uma forma bem lavada e, esfria

do derrama-se o pudim em um pratj/para servil-o com um molho debaunilha.

ja The contaram esta ?NAO TINHA CULPA!...

professor — Porque está chorando?Zezinho — O Antonico deu-me um

pontapé no estômago.professor — Antonico, então deste

um pontapé no estômago do Zezi-»ho? !_ Antonico — Não era para o esto

mago; mas elle virou...DELICIAS CONJUGAES

O marido — A vida é injusta.nas conseguem tudo quanto é bom;a outros só cabem por sorte, desgra-çeus.

A mulher — Para prova aqui es-tomos nós. Tu me tens a mim e eutenho que te aturar.

,-irii ——v— ¦^¦^^^^^^l^^'^«*!.«^.*«.PlT!''^¦^^'^'^^"^'"*.iMiirhfTi.íiy^^*--*^^^*^1*^1*^^1*^**^****1 *****

Nos lares e Salões «••

Quer, de presenteum copo lapidado de

crystal ?Então compre 20.00 réis em mcr-

cadorias na tremenda liquidaçãoda

CASA ABDONota importante:este annuncio !

Leve comsigo

Casas á vendar

Rna Marechal DeodoroSeminárioRua Saldanha MarinhoRna Carlos de CarvalhoRna Duque de CaxiasRna Commendador AraújoRna Dr. MurlcyRua V. GuarapuavaInformações na PROCURIAL, ru»

Marechal Floriano, 49.

dosDr. L. ZacariasSantos

ADVOGADOcível e commercio

Trata de assuntos referentes AJbci do Reajustamento EconômicoEscriptorio: 7 de Setembro, 80. Fo-

nr- 813. PONTA GROSSAMB—

9i'wa>&mV9Gwww:wwwjww

ANNIVERSARIOSFAZEM ANNOS HOJE:As senhoras:

D. Elvira de Quadros Munhoz, es-posa do dr. Laertez Munhoz, promo-tor publico da capital.

D. Cecília Gomes de Sá Schafíer,esposa do commerciante José Schsti'fer.

D. Maria Quaesque, filha do sr.Aceto Quasque, residente em Castro,

s D. Cecília Schosser, esposa do sr.João schosser, do commerci^ destapraça.

D. Alice Sanson Orlandi, consortedo sr. Cicero Orlandi, estimado commerciante desta praça.

•D. Emilia Monastler, esposa do srArthur Monastier.

As senhoritas:Amélia, filha do sr. Francisco Har

tmánn,Angélica S. Colle

Completa hoje mais um anniversario natalicio a gentil senhorita Ange-lica S. Colle, ornamento do nosso"set" social e filha dilecta do sr. Sylvio Colle, do commercio desta praça.

Celmira, filha do Ten. Argemíropereira França.

Os senhores:Ten. Alfredo Bond.Acacio de Paula Xavier.João Anderson.'Affonso Guimarães, fazendeiro e

industrial residente em Campo Lar

go.As meninas:

Edith, neta do capitão FranciscoJosé de Moura.

Linie, filha do sr. José Paulino daSilva. .

— Completa hoje o seu 1: anno deexistência a travessa Rosy, filha dosr. Matheus Pereira de Carvalho eD. Dallla Velioso de Carvalho.

| O menino:Dorizon, filho da exma. viuva

sra. d. Eudocia Maria Alves.FIZERAM ANNOS HONTEM:

As senhoras:D. Elvira Arinelli de Freitas, espo-

Ba do sr. Edgard de Souza Freitas.D. Ondina Braz de Britto, esposa

do sr. Felizardo Toscano de Britto.D. Maria da Costa Ribas, esposa

do sr. José Ferreira Ribas.As senhoritas:

Laura, filha do sr. Gino Zanchiet-ta.

Carmen, filha do sr. J- Onken.Os jovens:

Manoel Figueira.Orlando de Carvalho.Olavo Borio.Francisco Toblas Pinto.João Pedro Ribas.Astromar Brandão

As meninas:Gilda Riograndina, filha do dr.

Manoel Linhares de Lacerda

I Nelde, filha do sr. Ademar Rocha

Guima-de Oliveira.

Lé», filha do sr. Elisiamrães.' '

Rosaria, filha do sr. GuilhermeHerrera I

Flor, filha db sr. Osvvaldo Bauer. ,Os meninos: '

Nercival, filho da exma. viuva snra.d. Cidalia B. da Silva, funecionariado Abrigo de Menores.

Antônio Moreno, filho do sr. An-tonío Silva.

NOIVADOSCom a graciosa senhorita Rosalina

Lamanczak, filha dilecta do sr. JoséLamanczak e de sua consorte a ex-ma. sra. d. Catharina Lamanczak,contrahiu nupeias, nesta capital, ojoven Julio Bordgnon.

NASCIMENTOSLuhnir

O lar do sr. Miraud Amorim e desua consorte d. Luiza H. Amorin, foiegalanado com o nascimento de umaencantadora menina que recebeu onome de Luimir.

CASAMENTOSConsorciaram-se sabbado ultimo,

4 de Agosto, nesta capital, as seguintes pessoas: O ir. Celestino GuedesAcamphorado com d. Delorme dosSantos.

O sr. Stanislau Cursurovviscz comd Irene Klembokovvska.

O sr. Nelson C. Szubcorski com d.Leonor Rosário. .

O sr. Ludy Ludovvig com d. Irminia Bernnett.

I^ÍlWÍ»»«>W»«l»lMM«t»»ÍÍ»»»lÍ*>jVIAJANTES

Para o Ri0 Grande do Sul seguiudomingo ultimo a senhorita LulaNascimento, filha do saudoso paranaense Major Domingos Nascimento.

— Para Antonina seguiu o sr. Octavio Secundino.

HUKU1II.U i aMAo I

¦I....I,.'..»1, '_, ~'y,-.'¦ *?"""S*t*""""l

WÊÈm

Inertòl*«&¦•.•.¦:•£*

LIQÜIDO BETUM/N0S0J-&-. Preto luslroso WÊ!*¦deseecagemrãpidã m$' * * •* 4jAnlicorrosivo tiyàrofügòi

PROTEGE FERROCONTRA FERRUGEM

. t ímpermeabüisa ta cimento e concretoarmado ;iA conüd humidade e imiUracões ,iifc.Vi.1...i>^.r..„..., >.4«s^.MimmS

E. A. KIMMELTelefone/'ílSi — Caixa Pwtal 8»8

RTTA PjEDRO IVO. 218 :

PARACREANÇAS

Durante o periodo de desenvol-vimento toda a ereança necessitade alimento que contenha oselementos, necessários para tor-nw os seus ossos mais (ortes,fortificar os seus dente* e gen-givas e garantir sua saúde e bemestar.Encontram-se estes elementos in-dispensáveis na afamada

MAIZEMADURYEA

lêe, apreciada pelas creanças erecomendada pelos médicos es-pecialistas.Nosso livro de "Receitas" con-Um sugestões paia o preparo depratos deliciosos, tanto sopas emolho; como pudins e doces.

PEÇA-MOSUM

EXEMPLARGRÁTIS

1— ;r AFORES BB SANTOS PARA DE SANTO.'

*M8N09 AIRE8 PARA BR. YW>MADRID 8 goatoSIERRA SALVADA 10 AStsto ' 28 AgostoSIERRA NEVADA 7 8«*abro 26 AgostoMADRID .1 O<ubro 20 OutubroSIERRA SALVADA 19 Outu,ro 6 NovembroATERRA NEVaDA 16 Nover^ro 4 DezembroMADRID , 9 Deserroro 26 DezembroSIERRA SALVADA . 19 Deeemlir»SIERRA NEVADA¦ -.. :V-

Com referencia ás partidas deSAO IpANCISCO peçam lníorjmações a Agencia.

Em todos vapores do Lloyd, a^ comodiiades de terceira classisão excelentes

Vende-se passagens dè chamadade qualquer pato da Europa.

Agencia para o ítado do Paraná.MARTE COMPANHIA DE RElWgENTAÇOES LTD

Rua 15 de Novembro n° 257 Wcio do Comercio__ curitybaV.

Caixa Postal 286 — Telef. 461 — Bd, Telegr. — MARTE.

Dr. Vicí ordo AfflSkr ai FilhoDOCENTE LIVRE »A PA CUL DADE D*W>I«*INA DO PARANÁ'

CHEFE DE CLJ.KI CA DA MWrmdaDB

CLIhTCA GERAL — Moleatla» das Senhoí— Parto».Dlatlitírmia Medica o Cirúrgica. ICONSULTÓRIOS; — Altos «ia Pharmacia \Lnla w Maroch»!

Floriano, 110. Dá- 15 ás 17 hora» rho-n*, 6-OA

Junto á Pharmacia 8. Joio. rua áaidanh* J^j^ Dos i? ** ;^horas. — Phon» «7*.

BBb^p-O»' — PW«a Çarloe Qomm, 186.

m\rarow

I1IIIIMII

REFINAÇÕES DE MILHO, BRAZIL S. A.Caixa Penal 2972 - São Paulo

Rtmeta.m» GRÁTIS MU Uno604 |f?

NO ME ¦RUA - .CIDADE '¦-ESTADOsmmmmmmmsmmssmmmmwsm

Phono: 3-«-6.

Í/W35S5SB! mwtssmoigfè

Gahinete Dentro8. GONÇALVES PHREERA

CIRURGIÃO - DENTISTAiXKCUTA BOB GARANTIA QUALQUER TRABALW,OM_CBRNBNTB A SUA PROÍT3 aiO. — LONGA PRA.

Tratamento rápido som dfirPBJECOâi RASOAVBJB.

CONSULTÓRIO E RESIDEN CIA; — Rna Barão do anco;N» 3»9

Em virtudeISO

. •' "¦% «•« -¦¦'•-. I

' *

e suecesso alcançadoíWJiJ&ÍSiflJSS

m m sfP^ b a m

nas «Lou tendendo âs numerosas socuras de Julho»,

licitações da nossa íormidavel clientella, resolvemos

m

i¦ ¦ '¦¦

í

>M<

tml

i

i

ter, rigorosamente, OS MESMOS PREGOS que tant

ma fizeram, também no decorrer do mez de3 M Am^nSm. WÊ FM P^l

,., Praça Dr, Gera®rcisio

mem mm |Ê| }

a^eseu- IAgosto \f

/ rjjffipji-.s-- -¦¦ N ) yji'. ;

/ '#• -¦ fíH/ IAA; j ' má

Il^.a.irc|i4ies^. €3fTT .M« ~~~,/ /¦.¦¦¦ v fl

Page 8: I. Correio do Paro nem o valor de fazer.memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00659.pdf · 2017-10-09 · Souza é batalhador antigo, um desses centauros cheios de fé e de coragem,

^^'^^^^S)~~~~k~mi~~-i~-m

| Os Secretários do governo estão pro-

¦—^zèm cKllYluaUC DailIQâno ™se™—vmwwAtM&zssm-t-t-m^jm^m ^— -^ ^s» v — ~mwm -~wm ~~-~m ~-~w mmw -mmm *mm ^mm "WE* m ¦ TOH mmwmmmimsmmmmmmm

j uT~ ~~ BIGORNA

aVW W**eSMÜ — ~- Ktum. f*JA EB jOS*. áBtM *t%. M H jê**. tm^. satã. n^n. xcs* ° Cura' em p,eno scrma<>ffl ^ £-& 'WrÈ Vn í ¦ ¦ MB ¦« BB H^Jl ¦!¦ OT Uni Uni BPSl Disse aos íieis em voz mansa

II f1 I %M 111 liai W* Jm Wm Jk H 1 Vi "Tende' fUh0S' esperança:

UUlJplU UU Tfll (Jà\tV'~'~Z— PARTIDOS!li Paleira tom o Iperftittíe da Rede Viação Paraná

Depois de ter sido'™? <lue° -Al f\ |f

sr. Marques dos Rr mmistr° fl,da Wft » #f| fl. ft \ L ft -f *» ^

IP I' Viação. havia solici10 ao sr. Ale- \ JB

111 «I 8 ú I ||

Q I) I ffl fjxandre Guttierrez,e ,Pe™anecesse Ouiilfl

UflllIO» lllUá frente da SupèrWer^;"a "e"de Viação Paranf"^ Catharina,CORERIO DO I^A' "ao tiveraainda occasião ,°uvu-o com reíe-rencia ao3 serv* hd°

^portantodepartamento rsob a sua direcção,e por isso qu110! obter Informa-jaçao do operoso enções sobre agenheiro no co que ora occupa.

Á Estrada de Ferro Vae Iniciar o Transporte de Carvão paranaense pôra o litoral

%

..os o illustre conter-

— Encont , ,,raneo na srneza de.trabalho coma attenção 6" a Problemas da suaRepartição .

Dpno's -"eceber os nossos eum-

primentoflsse-nos ° sr' Me™n'

dre Gutfez- ,, ._ "Pu' muito Srato a vocês, da

i nren^Gste niovimento expon-lmp 'mprensa do Estado em tortaneo t ,

.era apenas tem procuradon0 cora o seu dever, tem mecumpj^ timülo para melhor corspectativa de todos.sua impressão quan-telegramma do Minis-

c-darido-o a permanecer áfntef Superintendência da Es-feada/ Perguntamos.

Re^uend0 á nossa pergunta, assim expressa o director da Rede |de \io:

, confiança em mim deposi-tadf11" s- excia. confesso que medesceu muito e prometto correspor-a integralmente.

(•araná também não espera ou-tra>usa — acerescentamos. E ajuntaó ainda: — "Pôde nos infor-mqual a situação da Rede?

servicrVrèspoe7rV

j .deV1 Cdo rr

E' precária. O trafego intensi-vo que nos forçaram as revoluçõesde 30 e 32, deixou o material rodanto e de tracção cm péssimas condi-ções que ora Se encontram.

E' difficiente para attender ás ne-cessidades do serviço normal da Es-trada, pois estamos com muitas re-quisições atrazadas sem poder attendel-as com a presteza que deseja-mes".

Realmente o problema é ingra-to. E o que tenciona fazer para at-tenuar esse estado de cousas?

"Não tencionamos, mas esta-mos tomando medidas de extremo rigor nos diversos departamentos, principalmente na Unha e na locomo-ção, onde os trabalhes são mais in-tensos, pois, sem linha não ha tra-fego e sem material rodante não hárendas. Estamos vivamente empe-

nhades na mudança de dormentes,para maior segurança da linha.Aliás ja conseguimos o "record" nasse sentido e temos intensificado, mr-smo com ingente sacrifício a, recons-trucção do material rodante".

Confessamos que tem feito ai-gump. ecusa e o m?ritn está no ro-

t

wÊS:mé<t-

BERLIM, 6 (H) — Esta capital amanheceu hoje enlutada. Por to-Ia a parte via-se o pavilhão do Reich e a bandeira gammada hasteada

i meio páo, cobertos de crépe. Uma casa de flores expoz duas enormescoroas de lyrios com a seguinte inscripção: "Homenagem do governofrancez ao presidente da Republica Allemã".

Os combustores de illuminação publica também foram cobertos decrépe.

: A! hora marcada para a cererhonia, no Reichstag, em homenagemá memória de Hindemburgo, a multidão comprimia-se em todo o per-curso da sede do Parlamento. Nas imirTediações da Opera formaramuma companhia do Reichsvvehr e uma companhia da Policia.

A CEREMONIA NO REICHSTAGW- BERLIM, 6 (H) — Iniciou-se ao meio dia, precisamente, a cere-

mania no Reichstag, em homenagem á memória do marechal Hindem-'buiço.

, .0 sr. Adolph Hitler foi recebido no edifício, da Opera Kroll ás11 hõlijs e 55 minutos, com as honras do estylo.

Enfce a numerosa assistência notava-se o exkromprinz em unifor-me do Tbd Grau, antigo regimento allemão. O sr. von Pappen, quetambém esava presente, oecupou p logar reservado ao vice-chancel-

j ler. A's 11 ht-as e 10 minutos o sr. Hitler subiu á tribuna, começando^

a orar, ern voz*enta e emocionada, num commovente elogio a Hindem-burgo. Chancellt, ,j0 Reich diz que desde ha mezes toda a Allemanhavivia angustiada,<,ceian(i0 peia v^& ,j0 homem "que era mais do queum chefe, pois sym-jUsava a yida do povo allemão." O fuehrer evocaos primeiros annos d..marechal Hindemburgo, retroçando a uma car-reira até o momento e.^ que reformou-se. "Porem — diz o sr. Hitler

¦~~Y-iarrebenta a Buera e *«ademburgo torna-se o commandante em ebeie «««.«cite que operá^m no sector da Prussia oriental. Oito diasdepois, o povo ancm|o;scieivificava.se da vIctorla da Tarmenberg",lli rZSl* nT

^^ e% a ac5ão de Hindemburgo, terminan-dp^pedindo a Deus para qüe.Ihé^, a eile, orador, forças para continuaia obra de paz desejada ardente pelo grande extineto._ A orchestra executou depW o..Crepusculo dos Deuses" e ao ter-

TiTínJ-- °ue -g' preSÍdenV dOReichstag, apresentou condolen-cias a nação allema, encerrandoW Sb?Uida a sessâo.

-o^uTmZmt «S^Sf Par\toda? amanha e retransmittidaparais estações italianas,. dmama^uezáí,. norte-americanas e argen

sultado conseguido sem dispor de apparelhamento que seriam necessáriosao bom êxito do trabalho.

— "De facto assim é, mas a bòavontade, a dedicação do pessoal sempre suprem até certo ponto a def-ficiencia de recursos. Bôa vontadenão nos falta nem amor ao trabalhoe reatando a nossa exposição, temoso prazer de informar que na nossaadministração não esquecemos a conservação das estações, casas de tur-mas e outros edifícios, que estão to-dos convenientemente pintados, ebem assim as pontes, pontilhões eto.Temos também cuidado com parti-cular interesse das condições hygie-nicas das estações e casas de tur-mss, desprovidas até então desse re-qulsito indispensável á saúde e á vi-da do homem.

As obras actualmente effectuadasnesse sentido, são todas de caracterrigorosamente hygienicos e definiti-vos".

E o pessoal?O nosso pessoal é bom e desci-plinade, dedicad0 até ao sacrifício,devemos á elle os apreciáveis resul-tados colhidos em nosso programmade acção".

Sem o seu concurso, como tem si-do, leal e decedido, nada teríamosconseguido e nada poderíamos fazer.Rendemcs-lhe essa homenagem, aliásbem merecida, da nossa gratidão.Posso lhe asseverar — informa-noso sr. Alexandre Guittierrez — queentre esta Superintendência e o pes-soai em geral, ha a mais perfeita harmonia".

Pelo que se vê as suas disposiçpes são as melhores quanto ao pessoai, justo portanto que procure melhorar a sua também precária situação.

Sempre foi esse o meu desejoe o farei na medida do possível. Ede accordo com as nossas forças, iremos attendendo e melhorando à suasituação, como vê, vontade não nosfalta.Diga-nos agora, sr. Superinten

dente, o movimento de transportetem augmentado?

"Dia a dia se accentüá* "tf au-gmento. A propósito temos uma grata noticia a dar: Vamos iniciar otransporte do nosso carvão para olitoral. Este anno ja iniciámos o

transporte do algodão em rama, produzido no Norte do Estado, cuja sa-fra é calculada em 250 mil arrobas.Diante desta perspectiva não pode-mos deixar de ser optimistas".

Continuando, declara-nos o sr.Alexande Guittierrez:

— "Pretendo ir brevemente ao Riopara, de viva vez, expor ao Sr. Mi-nistro da Viação a situação da Rê-de e pleitear os meios para appa-relhal-a de modo a bem servir o publico e ao mesmo tempo procurar osmeios para dar andamento aos pro-jectos que já se encontram no Ministerio para as construcções das esta-ções de Palmeira e Jaguariahyva. Jádeterminamos que fosse estudado eorganisado o projecto para a cons-trucção da Estação de Iraty, que re-presenta uma necessidade de ha muito reclamada, não só pela importanTcia dessa cidade, como pelo volumeda renda da sua estação actual quenão está de accordo com o desenvolvimento daquella florescente e pit-toresca cidade.

A nossa palestra já se alongaramulto, demol-a então, por finda, pois,,1á havíamos conseguido o nosso ob-jectivo, que era o de saber as novidades na Rede Viação Paraná-Santa Catharina.

OS FUNCCIONARIOS PÚBLICOS NÃOTRABALHAR 0STENSIVAM1

PODEMDE

A Caravana Politicado P. S. N.

JACARESINHO, 6 — Domingo vitimo, Ribeirão Claro esteve num dosseus grandes dias. Com a chegadada Caravana do Partido Social Na-cionalista, mais de mil e quinhentaspessoas estiveram reunidas no Thea-tro da cidade afim de homenagearcs excursionistas.

Os drs. Lúcio Corrêa e Enéas Marquês pronunciaram vehementes ais-curses politicos, focalizando as principaes questões sociaes e administrativas do Estado. Os oradores foramvivafente ovasionados pelos effeitosemocionaes que produziram no seiodo povo.

Em seguida, foi dada a posse aosmembros do Directorio, que ficou

constituído dos srs. Lúcio CorreiaCBenedicto Rocha Pilho, PrancilianoLyvlo Nogueira, João Nunes Matta,Sebastião Fogaça Leite, Antônio Augusto Pereira, Francisco Alves Car-valho, Antônio Belulo Ferreira, Joa-quim Pereira Campos, Alarico Ro-drigues, João Baptista Silva, AdolphoMoreira Castilho, Hernando Brasil,Sylvio Faro, Maurício Tavora.

PORTO ALEGRE, 6 (C. P.) — Ao presidente do Superior TribunalEleitoral foi enviado o seguinte telegramma:

"Para maior segurança naviabilidade das urnas, solicito de v. exe.que entre as instrucções para o preparo das próximas eleições se con-signe esta: "E' permittido aos delegados de partidos, fiscaes e cândida-tos authenticar com sua assignatura o sello da fachada das urnas, an-tes de serem estas remettidas ás mesas receptoras ou depois das vota-ções. Respeitosas saudações. — Osvaldo Vergara, pela comissão centraldo Partido Republicano".

A uma consulta feita pelo sr. Hermes Affonso, de Jaguarão, porintermédio do sr. Osvaldo Vergara, prsidente da ala republicana daFrente Única, foi dada a seguinte resposta pelo Superior Tribunal Elei-toral:

"No código eleitoral não ha incompatibilidade á nomeação de funccionarios para delegados de partidos politicos. Penso, porém, que, noespirito do artigo 17 numero 9 da Constituição está implícita a prohi-bicão a funecionarios públicos de trabalharem ostensivamente a favorde partidos. Verificada esta hypothese, deveis representar ao juiz elei-toral e caso não seja attendido ao Tribunal Eleitoral, pedindo providen-cias para a cessação da actividade politica do funecionario".

Recebimentos noThezouro

Compra-se cautelas, apólices onpromissórias. Negeeíoe directamentecom os portadores, na PROCITRIAL,

—¦ ~-~" ^^~~-~- -~-~~~- "HF- -~-*~y ,->lfl» -r^w-i '«!(í--*;»i'"'(.,h,.- - ¦..-.j.im

[O Maior Sortimentode Meias

NEIAS

Tavares fiiiV& m

5 ¦¦-¦¦¦

ENGS. CIVIS^Construções,

reformas, reconstruções, projetos e orçamentosCtílculo e construção em concreto armado. wmenios.AQUIDARAN, 187

de todos os typos,de todas as qualidades,

de todas as cores,de todos os preços

para homens, senhoras e criançasArtigos para abastados e operáriosEspecialidade em meias de lã para o

Inverno.Rua 15 de Novembro, 27

Curityba.-nnnnjwh nnapj-uuLJ

(Continuação da Ia pagina)Romulo Faria, pediu-me algumasimpressões sobre São Paulo actual, omaravilhoso S. Paulo de tardes cin-zentas que nós aprendemos a amarcomo o nosso próprio torrão natal.

Fora das competições políticas, comamizades sinceras dentro do Esta-do e na sua imprensa direi algumaecusa de São Paulo, para que COR-REIO DO PARANÁ', não tenha aimpressão de uma recusa.

Deixei no meu Estado amigos ecempanheires sinceros nas pugnas|ibertarias da Alliança Liberal e daRevolução de 30. Sob a orientaçãodo meu presado tiò Cel. JoaquimMacedo e em Ponta Grossa ao ladode Jorge Becher, c do saudoso cem-panheiro Venino Pombo e de tantosoutres aliancistas e revolucionáriossinceros, dei o melhor da minhasenergias pela victoria da revoluçãoque nes hr.via de redimir. Tão grande é a lista, dos nue se bateram, quePcnta Grossa foi cogneminada, a Cidade Cívica do Paraná e brilhousempre como estrella de primeiragrandeza. Todos concorreram paraa revolução e para a victoria. Den-tro do exercito, Ayrton Plaisant, OI-demar Freire e a maioria da officia-lidade do glorioso 13." R. I. Poviidelle, Jcrge Becher, Venino Pombo,Alipio Ribas, Latino Bravo, Correiae Castro, Astolpho Souza, João Buss,Nestor Dechand.t Ernesto Villela,Ossian Madureira, Lysandro Antu-'nes, Paula Soares, Michel Mattar,Brasil Pinheiro, Augusto Justus, Leopoldo Roedel, Oscar Borges, Elias 3acarias, Vicente Mctti e outros cujosnomes não me oceorrem no momen-to.

Ao rever a minha terra, tive amais triste das disillusões ao ver aindifferença e as luetas pessoaes nafamilia revolucionaria, g' portantoo momento de comprehender-mosas responsabilidades que nos pesam.Principalmente Ponta Grossa tem:compromissos a cumprir com a revo-lução que ella tanto ajudou. PontaGrossa heróica continua, ao lado doParaná, francamente revoluciona-ria; Ponta Grossa jamais deixou-seesmagar; é soberana e guia victorío-samente o seu destino. Confie por-tanto 0 Paraná que Ponta, Grossanão esquece os seus heroes e os seusmartyres.

Deixando de lado as recordaçõesdo que passou,, falemos do presen-te:

São Paulo: Jóia engastada no co-ração do Brasil, não podemos evocareste nome sem uma reverencia á suabravura, ao seu valor cultural e asua pujança econômica e ao laborhonesto de sua população. Colmeiade trabalho de estudo e de acçãonós queremos o S. Paulo brasileiro,p S. Paulo de nossos avós que tan-to enaltecemos.

Queriam os paulistas um- governopaulista e civil e essa justíssima as-piraçao foi attendida pelo GovernoCentral. Recaiu a nomeação numbandeirante digno, acatado e hones-to Encarna neste momento os an-seios do povo bandeirante a figura£COo?nf6l de *«»«>«'¦ ^ Ia -les Oliveira. E ninguém melhor 0que esse moço bandeirante, compr,-hendeu a realidade paulista. Semódios, sem violências e sem berateScoes, vem cumprindo rigSoffiS'

São Paulo Actual Io prcgramma revolucionário. Admi-nistração honesta e sábia, vem S.Exa. procurando imprimir os verda-deiros rumos ,'administrativos pelosquats a revolução se bateu. E paramostrar o seu amor pelo Brasil, asua dedicação pela Pátria unida, tem.o dr. Armando de Salles Oliveirademonstrado ao povo de S. Paulo,pelas suas estações diffusoras, ondeestão encastellados os inimigos daNação. A sua palavra quente e cheiade fé vem causticando duramente ostatus que na sombra no desmante-lader, bastiões do PRP, pregam adesagregação e o enfraquecimentodo Brasil. E tem ido mais longe odr. Armando Salles. Vem approxi-mando cs laços de cordialidade comcs demais Estados da Federação,mau grado toda a propaganda con-traria dos pregadores do S. Paulo"só".

E tanto assim é, que o Paraná desfruta de especial carinho por partedo Governo Paulista. A colônia pa-ranaense com cerca de 800 membrossente-se bem na paulicéa e quasi tocies esta0 integrados no PartidoÇonstitucionalista. Um dos grandesamigos do Paraná, cujo nome nãoposso oceultar, é o do dr. CarlosMagalhães Duarte um dos esteios doPartido Çonstitucionalista e em torno do qual se aggregaram os para-naenses.

Este nob.á amigo da nossa terra,tem demonstrado o maior interessePer tudo que se refere ao Paraná eagora mfluio para que num dos Directenos fossem incluídos nada me-nos de 3 paranaenses. Ha em SS,

a "lais afas°luta confiança navictoria Çonstitucionalista mercê dotrabalho honesto e profícuo dos seusdirigentes o PRP perde terreno todos os dias e está claro ainda nafunda das masmorras do Cambucy.E o que eu invejo nos paulistas éo desassombro das suas mulheres.AI nao se destaca sexos; todos tra-balham por s. Paulo, todos querema grandeza do Brasil. Foi ha algumtempo nomeada, prefeito de Limeirao maior centro exportador de laran-jas da America do Sul, a Sra DThereza B. Penteado, illustre rio,™

E é ja tempo para que o nossofurandêPut rfflrm^a ™"íher Parn^

l0gm' de honra & Mu-rSorToTfP^6' 01*anls™do os Dinha o LIT

nÍn°S Para 1ue e»a *e-tírtn«r U° qUe lhe aESiste de par-Sa s&jr*» * «*-InSta»!" nUnCa a vict°rla «A

eumjlhenía\Tuberculose

rraqueaa geral(iwffl ss IlIllFraqueaó. geral 1

XOUCAS DE LA PARACRIANÇAS

De 3$00 por I$500Casa Abdo

¦:¦' '¦•-yy,-.':y^ ¦'¦¦.'';.-., ,

•"¦'¦'• '-¦^¦¦ff'- r"> -"!':'' ','¦'-' i \í7-'5'}.: '"~ ¦-'¦:" ¦'¦: '"-¦•':, ivi^íí ¦'.¦:':' ':'¦' ¦¦¦':' /'> ¦ .¦''"'.'-; '.¦¦'¦.¦!•

:J - . __ ._