I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS … II.pdf · instabilidade hemodinâmica...

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I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012 01/06/2012 1 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM

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I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS

INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará

Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência

FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012

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Paciente internado apresentou dor

precordial:

qual a conduta médica inicial?

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Abordagem da

Síndrome Coronária Aguda

Palestrante: Dr. João Luiz A.A.Falcão

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1.SUSPEITA DE SÍNDROME CORONÁRIA AGUDA:

ATENDIMENTO PRIORITÁRIO

2. HISTÓRIA CLÍNICA DIRECIONADA PARA A DOR TORÁCICA:

a)TEMPO DO INÍCIO DOS SINTOMAS (<6h/ >6h/ >48h/ >2sem?)

b)PADRÃO (Aperto/peso/queimação/pontada?)

c)LOCALIZAÇÃO (Precordio E/retroesternal/epigástrica/localizada/difusa?)

d)INTENSIDADE DA DOR (leve/moderada/intensa)

e)DURAÇÃO DA DOR (segundos/minutos/horas?)

f)IRRADIAÇÕES (pescoço/mandibula/dorso/ombros/braços)

g)DESENCADEANTES

(esforço/estresse/respiração/alimentação/movimentação/palpação

rebordo costal/ palpação do esterno…)

h)FATORES DE MELHORA (repouso/posição antálgica?)

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3.EXAME FÍSICO DIRECIONADO:

a) OBTER PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA, FREQUÊNCIA

RESPIRATÓRIA

b) REALIZAR AUSCULTA CARDÍACA (RITMO/GALOPE/SOPROS?) E

PULMONAR (CREPITAÇÕES/SIBILOS?)

c) PALPAR PULSOS ARTERIAIS NAS EXTREMIDADES

4. AVALIAR RISCO DE DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA:

a) IDADE

b) SEXO

c) FATORES DE RISCO (HAS, DM, DISLIPIDEMIA, TABAGISMO, ANT.

FAMILIAR)

d) INFARTO PRÉVIO

e) CIRURGIA CARDÍACA PRÉVIA

f) ANGIOPLASTIA PRÉVIA

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5. REALIZAR ELETROCARDIOGRAMA RAPIDAMENTE (<10 MINUTOS):

Conforme ECG, classificar indivíduo em:

a) Infarto agudo do miocárdio com supradesnível do

segmento ST

b) Síndrome coronária Aguda sem supradesnível do

segmento ST

c) Síndrome coronária aguda improvável (pesar História,

exame físico e ECG normal/quase normal)

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SCA sem supra-ST

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SCA improvável (considerar História,

exame físico e ECG)

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6.INICIAR TRATAMENTO COM MEDIDAS UNIVERSAIS PARA SCA:

a) ONITORAR O PACIENTE (De preferência em monitor-desfibrilador com cabo de

oxímetro)

b) FORNECER XIGÊNIO CONFORME INDICADO (4-8l/min, se sat O2<90%)

c) OBTER ACESSO ENOSO E COLHER EXAMES

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7.EXAMES OBRIGATÓRIOS – DEVEM ESTAR

DISPONÍVEIS PRECOCEMENTE (60 MINUTOS), em

especial SE FIBRINÓLISE :

• Hemograma completo

• Creatinina

• Glicose

• Coagulograma

• Bioquímica (Na, K)

• CKMB

• Troponina T ou I

Ao fim da avaliação inicial,

classificar o paciente em:

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a) Infarto Agudo do Miocárdio com supra-ST

• Seguir condutas para IAM com supra-ST

OU

b) Possível Síndrome coronária aguda sem

supra-ST

• Seguir condutas para SCA sem supra

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1) IAM com supra-ST: conduta

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- Se início dos sintomas <12 horas: abrir a artéria assim

que possível !!! Caso contrário procurar especialista,

provável cateterismo eletivo

Fibrinolíticos

Angioplastia

30 minutos

90 minutos

TEMPO É MÚSCULO!!!

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IAM com supra-ST

A) Trabalho em hospital com Hemodinâmica: o que

fazer? -- Angioplastia (se disponível todos os dias da semana, e tempo

esperado para realizar procedimento<120min). Motivos: menos

risco de sangramento/AVC hemorrágico e maior chance de reabrir

o vaso (>90%).

B)Trabalho em hospital sem Hemodinâmica: o que

fazer? - Fibrinolítico se tempo esperado para realizar

angioplastia>120min.

- Caso contrário, transferir para hospital com hemodinâmica para

realizar angioplastia primária.

Fibrinolíticos • Estreptoquinase

• Dose: 1.500.000 UI ev em 30-60minutos

• Alteplase (r-tPA) • Dose:15mg ev em bolus + 0,75mg/kg ev em 30

min+0,5mg/kg em 60 min (dose total <100mg)

• Reteplase (r-PA) • Dose: 10ui+10ui ev em bolus com intervalo de 30min

• Tenecteplase (TNK-tPA) • Dose única ev em bolus conforme peso: 30 a 50mg

** Usar Heparina, Enoxaparina ou Fondaparinux (se estreptoquinase)

**Checar contra-indicações/ pesar risco de sangramento

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Medicações a serem administradas pré-

angioplastia no IAM com supra-ST

Aspirina

(fazer assim que possível)

150-325mg vo (rotina:200mg)

Inibidor P2Y12

(fazer assim que possível)

Clopidogrel: 600mg vo ou

Prasugrel: 60mg vo ou

Ticagrelor: 180mg vo

Anticogulante Fondaparinux 2,5mg sc ou

Enoxaparina 1mg/kg sc ou

Heparina 60-70ui/kg ev ou

Bivalirrudina (Nào tem no Brasil)

Inibidor da glicoproteína

Iib/IIIa

Iniciar somente se paciente de

alto risco (p.ex.:choque)

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Cuidados após abertura da

artéria – IAM com supra-ST

• Internação em Unidade coronária (UTI)

• Monitorização ECG e oximétria contínua

• Repouso relativo no leito no 1o dia, sentar assim que

possível.

• ECG pós-procedimento (avaliar resolução do supra-ST)

• Curva de marcadores para avaliar extensão do IAM

(CKMB/troponina)

• Ecocardiograma para avaliar extensão do IAM e

possível complicação mecânica (rotina no 1o dia e se

piora clínica)

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Cuidados após abertura da

artéria – IAM com supra-ST • Medicações adicionais importantes:

• IECA ou BRA, iniciar assim que possível: sugestão Captopril/Losartan 12,5 ou 25mg vo 6/6h.

• Enoxaparina profilática: Clexane 40mg sc 1xd

• Estatina: Sinvastatina 20mg ou Rosuvastatina/Atorvastatina 10mg

• Acompanhar sinais de disfunção ventricular, congestão pulmonar e complicações mecânicas. Se estável por 1-2 dias Alta da UTI

• Tempo total previsto para internação:

• IAM anterior: 5-7 dias

• IAM inferior: 3-5 dias

• Se lesões graves adicionais ao cateterismo, considerar angioplastia complementar após pelo menos 5-7 dias do quadro inicial

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2) SCA sem supra: Confirmar diagnóstico e estratificar risco

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ENQUANTO AGUARDA RESULTADO DE EXAMES DE SANGUE/CURVA DE

MARCADORES, INICIAR MEDICAMENTOS ABAIXO:

Aspirina não-entérica

(fazer assim que possível)

150-325mg vo (rotina:200mg),

Após isto 100mg/d

Inibidor P2Y12

(dose de ataque fazer assim

que possível, depois

manutenção)

Clopidogrel: 600mg, depois 75mg vo

Prasugrel: 60mg, depois 10mg vo

Ticagrelor: 180mg, depois 90mg 2xd vo

Anticogulante Fondaparinux 2,5mg sc ou

Enoxaparina 1mg/kg sc ou

Heparina 60-70ui/kg ev ou

Bivalirrudina (Nào tem no Brasil)

Betabloqueador oral Propranolol 40mg ou Atenolol 25mg

Ou Metoprololo 50mg

2) SCA sem supra: Confirmar diagnóstico e estratificar risco

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• Avaliar responsividade do tratamento – alívio

dos sintomas anginosos

• Checar curva de marcadores: troponina e

CKMB – colher na chegada e entre 6-9h após .

• Considerar coleta de outros marcadores para

diag. diferencial: D-Dímero, BNP..)

• Monitorização ECG contínua (idealmente)

2) SCA sem supra: Confirmar diagnóstico e estratificar risco

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• Avaliar escore de risco: posicionar o paciente em alto,

moderado ou baixo risco para complicações

cardiovasculares (Escore de Grace ou TIMI risk)

• Solicitar ecocardiograma

• Considerar: Rx tórax, TC tórax, Cintilografia

(diagnósticos diferenciais).

• Estratificar risco de sangramentos

2) SCA sem supra: Estratégia invasiva precoce (CATE+ATC)

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• Nas SCA, a estratégia invasiva precoce (<72h) tem se

mostrado a melhor estratégia em muitos estudos e centros,

por prevenir angina recorrente, infarto e morte. Em alguns

casos é necessário acelerar a realização do procedimento:

• Estratégia invasiva de urgência ( CATE<120

minutos): Angina refratária, angina recorrente,

instabilidade hemodinâmica (Choque/EAP) e

arritmias potencialmente fatais (TV/FV)

• Estratégia invasiva precoce (CATE<24h): Elevação

significativa de marcadores, alts. ECG ST-T, DM, IRC,

FEVE<40%, Angina pós-IAM, ATC recente, RM prévia,

Escore de risco mod/alto (GRACE/TIMI)

2) SCA sem supra: Estratégia conservadora (CATE dependendo de

clínica e resultado de exames não-invasivos)

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• Nas SCA de baixo risco, pode ser empregada a estratégia

conservadora (só realizar cateterismo conforme achados de

exames não-invasivos)

• Teste de esforço/Eco-stress/Cintilografia

• TC coronárias

• Em que é seguro usar esta estratégia?

• Pacientes sem novos episódios de dor

• Pacientes sem sinais de insuficiência cardíaca

• Pacientes sem alterações de marcadores ou de ECG

2) SCA sem supra: Modalidades de revascularização

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• Opções após o CATETERISMO:

1. Tratamento medicamentoso

2. Angioplastia com stent (opção mais recomendada no

contexto de SCA, pacientes triarteriais considerar cirurgia

ou Angioplastia)

3. Cirurgia de revascularização

2)SCA sem supra: Alta hospitalar e manejo pós-alta

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• Após a revascularização (Angioplastia) o paciente pode ter

alta em 24-48 horas, com baixo risco de complicações.

• Condutas / Medicações de alta:

• AAS para toda a vida (81-100mg/d)

• Inibidor P2Y12 por 12 meses (Clopidogrel 75mg/d,

Prasugrel 10mg/d ou Ticagrelor 90mg 2xd)

• Betabloqueador (se isquemia presente ou disfunção VE)

• IECA ou BRA (se disfunção de VE)

• Aldosterona ou Eplerenone (se FEVE<35% + DM ou ICC,

sem problemas renais)

• Estatina (objetivo: LDL<70mg/dl)

• Mudança de estilo de vida (parar o cigarro, perder peso,

atividade física, dieta, stress)