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I " e e la c FLORIANÓPOLIS, JUNHO DE .1994. "Luz. Uma mulher acaba de dar à luz. O pedacinho de dentro toma forma aqui fora. E forte, no mesmo momento, a vida sorri, enquanto o rebento chora". A partir do momento da concepção o corpo da mulher passa a ser um templo gerador de vida. A vida que começa de uma pequena semente. A gravidez é um processo novo e cheio de surpresas, principalmente para as mães de primeira viagem. A mulher grávida é um poço de curiosidades. Alguém sempre disposta a saber mais informações sobre ela mesma, sobre as mudanças que ocorrem com o corpo, sobre o bebê e os cuidados necessários. a mulher tem o privilégio de dar à luz. ela pode ser mãe. A chegada do bebê exige muita dedicação, carinho e amor. A mãe estará envolvida em diversas situações. Algumas serão de muita alegria, outras serão dificeis e outras surpreendentes. Confiança em si própria, calma e paciência são fundamentais para que ela possa superar os momentos dificeis. Sendo assim, certamente a mãe conseguirá cumprir sua tarefa: preparar mais um habitante para o mundo. Ser mãe é isso! Produção e Execução: Karina Manarin Textos Fotos e Edição: Karina manarin Editoração Eletrônica: Sérgiú Severino e Jaime Luccas Colaboradores: Wallace Lehnemann, Alexandre Gonçalves e Paulo de Tarso Consultores: Dr. Ubiratan Cunha Barbosa (Ginecologista e Obstetra); Dr. Roque Luiz Sant'ana (Pediatra); Dr. Amaldo Marcon (Pediatra): Ora. Marinês Araújo Garcia (Psicóloga); 'I -----_.---_._ -- Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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FLORIANÓPOLIS, JUNHO DE .1994.

"Luz. Uma mulher acaba de dar à luz. Opedacinho lá de dentro toma forma aquifora. E forte, no mesmo momento, a vida

sorri, enquanto o rebento chora".A partir do momento da concepção o

corpo da mulher passa a ser um templogerador de vida. A vida que começa de

uma pequena semente.A gravidez é um processo novo e cheiode surpresas, principalmente para as

mães de primeira viagem. A mulhergrávida é um poço de curiosidades.Alguém sempre disposta a saber maisinformações sobre ela mesma, sobre as

mudanças que ocorrem com o corpo,sobre o bebê e os cuidados necessários.Só a mulher tem o privilégio de dar à

luz. Só ela pode ser mãe.A chegada do bebê exige muita

dedicação, carinho e amor. A mãe estaráenvolvida em diversas situações.

Algumas serão de muita alegria, outrasserão dificeis e outras surpreendentes.Confiança em si própria, calma e

paciência são fundamentais para queela possa superar os momentos dificeis.

Sendo assim, certamente a mãe

conseguirá cumprir sua tarefa: prepararmais um habitante para o mundo.

Ser mãe é isso!

Produção e Execução:Karina Manarin

Textos Fotos e Edição:Karina manarin

EditoraçãoEletrônica:Sérgiú Severino e Jaime Luccas

Colaboradores:Wallace Lehnemann, Alexandre

Gonçalves e Paulo de TarsoConsultores:

Dr. Ubiratan Cunha Barbosa(Ginecologista e Obstetra);

Dr. Roque Luiz Sant'ana (Pediatra);Dr. Amaldo Marcon (Pediatra):

Ora. Marinês Araújo Garcia(Psicóloga);'I

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-----_.---_._ - -- -- - -- _.Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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casos em que a cesárea se faznecessáriaA operação dura em média

umahora. E feito um cortehori­zontal deaproximadamentedozecentímetros naparte inferior doabdômem na altura do púbisSão usadostrês tipos deanestesia:a raquidiana, a peridural ou a

geral. A escolha é feita peloobstetra e pelo anestesista. Asmais usadas são a peridural e araquidiana. Ambas são aplica­das na coluna e adormecem doponto emque aseringafoi injeta­daaté os pés, porém são diferen­tes, tanto nadrogausadaquantonoseuvolume. Araquidianaatin­geumaregiãomais profundaqueaperidural.Ageral só seráusadase houver complicações na salade partoi ou se a gestante já temhistórico de crises convulsivas eepilepsias.

Após a retirada da criança o

médico fechao corte compontosque deverão ser retirados oitodias após a cirurgia.Terminadaaoperação, vema

partemais dificil. Arecuperaçãovai sedarcomo emqualquertipode cirurgia No começo o corte

dóimuitoeamãetemproblemaspara evacuar, se mexer e tossir.

,

TA CHEGANDO A HORADepois de uma longa espera o bebê finalmente se prepara para nascer. Você

por certo já pensou no tipo de parto que mais the agrada. E importante que seu

médico a ajude na escolha porque ele sabe tanto das condições fisicas e

psicológicas suas, quanto do desenvolvimento e posição do bebê. Mas não se

decepcione se na última hora, o médico vir a constatar, que seu bebê não poderánascer naturalmente, por algum motivo específico. O interessante é que tudo vai

dar certo e que esse novo ser tão importante está chegando.

ZERO - JUNHO 94

Partonormal:O parto normal pode ocorrer

tanto com a mulher deitada na

posição ginecológica como decócoras.

O trabalho de parto iniciacom contrações, que aprincípiotêm um intervalo de trinta a ses­

sentaminutos. À medida que o

tempo passa, as contrações tor­nam-semais frequentes, até queo intervalo diminui para cincominutos. E hora de procurar amaternidade. Aparturiente podeoptar por receber ou não a

anestesia Passadaa fase de dila­tação as contrações cessam tem­porariamente, e amulher senteum incontrolável desejo de se

esforçar para expulsar o bebê.Podeserfeitoum cortenoperinea(região que ligao ânus avagina)para direcieãar a laceração dotecido e evitar que ela ocorra deforrnaespontâneaedesordenadaQuando sair a cabeçado bebê, oobstetra ajuda com as mãos a

retirar o resto do corpo.Após cortar o cordão umbili­

cal e entregar a criança ao pedi­atra, omédico procuraextraira

placenta pressionando-lhe o

abdômemparaajudarno deslo­camento.

Pílula e AmamentaçãoA amamentação diminui a possibilidade de umanovagravidez

sobretudo quando for a única fonte de alimentação do bebê. Masapenas amamentar não é suficiente para evitar nova gestação. Epreciso termuito cuidado. Paraevitar agravidez, osmétodos maisindicados nesseperíodo são os de barreiracomo o diafragma,DIUoumesmo a camisinha.As pílulas anticoncepcionais que contêm ohormônio estrogênio

não devem serusadas pois podemdiminuiraquantidade do leiteoumesmo secá-lo porcompleto.As pílulas anticoncepcionais de ação lenta, que são fabricadas a

base de progesterona podem ser tomadas sem medo porque nãointerferemna lactação.

o que levar para a maternidade?A mala da mamãe:

3 camisolasI par de chinelos6calcinhasI robeI sabonete neutroIxampuEscova e pasta de dentesEscovade cabeloAbsorventes (tamanho super)Imuda de roupaDocumentosFicha com informações sobresuagravidez

Cócoras:O parto normalnaposição de

cócoras representaumamaneiramais fácil de expulsar o bebê.Além da gravidade, que puxa o

peso do bebêpara baixo, aposi­ção possibilita umamaior aber­tura da vagina e da bacia óssea,deixando o canal do parto desim­pedido. O fluxo de sangue na

pelvis aumenta, facilitando adis­tribuição daendorfina, urn anal­gésico produzido pelo própriocorpo dispensandomuitas vezesa anestesiaQuando a cabeçaaponta, a parturiente faz muitaforçaexpulsando o bebê. Depoisde cortar o cordão umbilical, omédico puxa aplacenta, que cainaturalmente.No parto natural amulher se

recupecommais rapidez, o quepermite uma maior integraçãodela com a criança

Cesariana:O parto cesário, ou cesariana,

ocorre quando a passagem dacriança pelo canal de parto re­

presentarisco paraelaou para amãe. Mães com a bacia muito

pequena, bebês muito grandes,sentados, oucomo cordãoumbi­lical enrolado no pescoço,são os

A mala do bebê:

6 camisinhas de pagão4macacões4 pijaminhas de algodãoFraldas descartáveis ( dois atrêspacotes)Fraldas de pano (seis a dez)2 pares de sapatinho2 pares demeiaslmantinhaI saboneteneutrocotonetes

cueiros

"MfU fillro represoua tudopara mim. Elf Iminlra vida,me« sorriso. Sem fie fU não

saberia viver. Sermãf Iacima de tudo crescimento. A

cria"fO ensina muito. Elaensina aprestarattn(ão nas

coisas, cuidardo futuro. MfUfilho me ensinou tombEm a ter

respeito pelo mundo infantil,conlrfce-Io f olhar as criançascom carinlro. Allm disso flfdeu sentido a cada coisa qUfexiStf dentro ffora de mim.

Eu amo meu fillro mas sei qUffie não Imeu. Sei quf devocriá-lo para o mundo f não

para mim e desde que fienasceu tento me educarparaisso. Tendo nu desprender do

meu sentinunto dePOSSf. Amaior dificuldadepara mim I

quando fiefica doent«. Paramim o mais important« I quf

fie seja uma criança saudável.Se fie adoece eu adoeço

junto."(Maria Eduarda Santos, 32anos, fiscalda Prefeitura deFlorianópolis, mãe de Atlros

Paulo, 2anos.)2L_ � �==================================� �

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Todos os dias a história se

repete: um balde de fraldinhasparalavar.

Apesar denão constituirumatarefa dificil esse ato muitas ve­zes toma-secansativo paraamãe.Afinal, quando ele vai deixar afraldinha?

Quando a criança começa a

andar e falar está na hora decomeçaradeixar as fraldas. Comaintrodução decódigos comunsao bebê e à mãe fica mais fácilensiná-la a pedir e, com a segu­rançanas pernas, ficamais fácilo controle dos esfincter, ou seja,amusculaturado ânus e daureta

Claro que essa fase varia deacordo com cada criança, masgeralmente isso acontece apósum ano. Antes disso, a criançanão está preparada tanto tisicaquantoemocionalmentenemparase controlarnemparapedirparair ao banheiro.

Colocar acriançano troninhosem que ela esteja preparada,pode ocasionarproblemas futu­ros que dizem respeito atémes­mo a sua vida sexual. Além dis-

Para quem usa...

IR'Mudarafralda sempre quepossível, logo que o bebê a sujetanto de urina quanto de fezes.

IR'Secar o bebê com cuidadoantes decolocar afralda. Aumi­dade facilita o aparecimento deassaduras.

IR'Não deixeque seu bebêusefraldas de outra criança nem

empreste as dele.

so, problemas como o horror aevacuaroufazerpipino troninhoretardando ao máximo, a horade deixar as fraldas, tambémpodemocorrer.

Apaciênciae a compreensãosãoelementos fundamentaisnes­se processo. É importante dei­xar a criança bem a vontade e

confortável.Paraisso seriaide­al o troninho e não o vaso sani­táriocomum.No trono, elapo­deráse acomodar com os pés nochão o que transmite uma sen­sação de segurança

O controledeve começarpelamusculaturado ânus. A criançaaprende a pedir para evacuar

por volta dos dois anos , en­

quanto o controle do xixi ocorreporvoltados dois anos emeio a

três.Vale lembrar que esses pra­

zos variam conformeacriançaeque estajamais deve ser casti­gada quando não consegue se

controlar. Esse é um processonovo e importante na vida dobebê e quando estiver pronto,com certeza deixará a fralda.

IR'Aumente a acidez do teci­do da fraldaparaevitar aproli­feração de germes e bactérias.Veja a receita: Dissolva uma

xícarade vinagrenamáquinadelavar cheia até a metade. Lavebem as fraldas, enxague e dei­xe-as de molho nesta misturapormeiahora torcendo em se­

guida. Nobaldeuseumacolherde sopa de vinagre para cadalitro de água

"Mtufilno veio quando tuquis. Com ele iniciou-se uma

fase de novos experiêncios emminha vida. Talvez a melhor

fase. Acno ati que sou um

pouquinho egofsta porque sou

mãe solteirapor opção e sintomeu filho como só meu. Definoo casamenta como uma

instituição complicada e

falida. Penso que quando um

homem procura uma mulher

para se casar elejápensa em

passarpara ela os afazeresdomésticos. Não querocompromisso com atividadesdomésticas e quero ensinarmeu filho a ser independentecomeçando pela lavagem dasua própria cueca. Conversomuito com meu filho. Temosuma "loção muito aberta.Ele conhece opai sóporfotose não pergunta muito sob"ele. Eu conto alguma coisarelacionada ao pai porquequero qUt ele perceõa que nãoédifertnlt dos outros e não

quero que ele tenha uma

imagem negativa de quem me

ajudou a concebê-Io. Talvez a

Imagem negativa se forme apartir da ausência do pai. Atéagora não senti dificuldadesem criá-lo. Valeu a

experiência com o Felipe.Pode ati acontecer novamente,eu converso com ele sob" umirmão ou irmã. "

(ExpeditaMaria de Moraes,funcionária pública, 35 anos

mãe de Felipe 5 anos.)

o TEMPO CERTOQuando meu bebê vai deixar a fraldinha? Essa é uma pergunta

comum entre as mães que convivem com fraldas todos os dias. Conheçaagora a época certa para deixá-la.

Carlinhos não para de chorar. Ele está

irritado, inquieto e os pais não sabem o quefazer.

Mas o que será que tem esse menino?Quem sabe a chupeta o acalme.

- Viu? Parou, se não fosse a bendita chu­

petal. ..

Tal procedimento é muito comum na

vida de uma família e a

chupeta tornou-se um

objeto tão usado que as

vezes não nos damosconta dela.Afinal o usoda chupeta é positivoou negativo? Existe ummomento certo para a

criança largá-la?Quando nasce a cri­

ança sente-se o centro

do mundo. Sempre queela chora tem que ser

prontamente atendida.A realidade de uma

mãe, que tem outros

afazeres além de cui­dar do filho, é bem ou­

tra e nem sempre podeatendê-lo no momento

em que ele solicita.Além disso, nem sem­

pre a mãe entende o

que a criança sente,principalmente nos primeirosmeses de vida ..

O uso da chupeta como forma de lidarcom a ansiedade da criança enquanto seu

desejo não pode ser atendido demonstra-se

positivo na medida em que alivie momenta­neamente suas tensões até que estas possam

IR' Se a criança costuma ter ser devidamente supridas. A sensação deassaduras passe suas fraldas de IR'Sempre que possível dei- sucção constitui um prazer oral que pode serpano aferro emambos os lados. xe a pele do bebê pegar sol na visto como uma forma do bebê reportar-se à

O objetivo é matar as bactérias região das assaduras. Antes das segurança do seio materno.

saprófitas, o que alavagem co- dezdamanhãedepoisdasqua- À medida que a criança crescee descobremum não faz. tro da tarde. o mundo precisa menos da chupeta. Não se

�------------------------------------------------------------ �3

A assadura é um problema queacontece com freqüência nos bebês.Anote as dicaspara preveni-la:

Quando a

criançacomeça a

andar efalar estána hora dedeixar asfraldas.

==�.......J

Bendita chupetaJUNHO 94 �ZERO

deve usar tal objeto para impedir por exem­plo que a criança leve objetos à boca. Deve­se dar liberdade ao indivíduo para descobriro mundo a seu modo. No caso de um tomboa chupeta não deve substituir o carinho queum pai ou uma mãe podem oferecer.

Mais tarde , a criança vai perceber seu

próprio espaço.Nessa época ela descobre quetem vontade própria,tem condições de fazerescolhas, enfim prepa­ra-se para a realidade.Éo processo de indivi­

duação que ocorre porvolta dos três anos de

idade, ou seja, mais ou

menos a época certa

para deixar a chupeta.A perda da chupeta

representa para a cri­

ança sinal de indepen­dência. É um processoque deve ocorrer demaneira espontânea.Histórias de que o sapolevou a chupeta paranunca mais devolvê-laformam no universo da

criança uma distorçãoda realidade colocan-do-a em contato com a

mentira.Acriançadeveser incentivada a viver dentro do real, do

possível. Por isso, esse tipo de procedimentonão é aconselhável.

Nenhuma criança é igual a outra. Por issonão existe a época ideal para que ela deixe a

chupeta. Pode-se dizer que o uso desse objetoé aceitável até aproximadamente três anos deidade. Se muito além dessa época ela nega­se a deixar a chupeta, é preciso prestaratenção. A chupeta pode estar sendo usada

para suprir algum tipo de carência como a

falta de afeto.

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VÍRUS E BACTÉRIASA resistência orgânica de uma criançaé muito frágil. Por mais cuidados que

se possa ter ela está propensa a

doenças infecto-contagiosas. As maiscomuns são as originadaspor vírus e

bactérias, mas nada de sustos. com os

cuidados necessários tudo ficará bemOsmicroorganismos denomi­

nados vírus e bactérias são dife­rentes quanto ao tamanho,agressividade, tempodeincuba­ção no organismo e capacidadede mutação. Enquanto os vírustêm umaestruturasimples e pre­cisampenetrarna célulahumanapara se reproduzir, as bactériasdispõemdemetabolismoprópriocom esquema de reprodução e

nutrição. As doenças causadaspor vírus têm uma conotaçãoinicial mais benigna porque o

vírus é umhospedeiro transitóriono serhumano. Quando comple­ta seu ciclo ele vai embora.A bactéria do ponto de vista

clínico constitui umadoençamaisgrave porque ela pode se tornarum hospedeiro definitivo. Paraamenizaraagressão das bactéri-

as a ciência descobriu os antibi-

:!�:�:��ri:;��::: . ,idade entre dezmeses e dois anosde idade. Isto acontece porque osistemaimunológicodo bebêain­daestáemdesenvolvimentotor­nanda o suscetível aesse tipo dedoença.

As infecções viraisgeralmen­te iniciam-se com um resfriado.Em se tratando apenas de uma

gripe simples os sintomas costu­mam regredir após o quarto ou

quintodia Dependendodo casooresfriadopodearrastar-seumpou­comais.

Quandosetratadeumadoençaviral comsintomas e sinais especí-ficoscornooslli-ampo,acachumba,a rubéola ou a catapora, os sinto-

,.----'_�-=-�-=_��� ��======_ mascomeçarnaaparecerdoterceiroao quintodia Geral­mente sete dias depois quesurge o inchaço dacachumba, as lesões típicasdacatapora, oua vermelhi­dãodo sarampo ou rubéola,ainfecção começaaregredir.

As infecçõesbacterianas,muitas vezes, estão relacio­nadas como aparelho respi­ratório, principalmente no

inverno.Uma gripe que se

prolongue pormuito temposemregressão, as vezes compiorados sintomas edo esta­dogeral do paciente, émoti­vo para suspeita sobre umapossívelinfecçãobacterianaAexistênciade febre altadedificil controle ou que per­sistepordiasmesmo baixa éoutro sintomasuspeito.

As infecçõesbacterianas

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NebulizaçãoA nebulização é indicada

para situações de crise deasma e bronquite. Ela levaomedicamentodiretamente aos pulmõespara se obter resultadoimediato.

O líquido utilizado no

aparelho de nebulização éágua destilada ou soro

fisiológico associado a um

bróncodilatador. As duassoluções são empregadasnuma quantidade de doisa cinco mililitros e o

broncodilatador numa

proporção de uma gota'para cada três a quatroquilos da criança. A

nebulização não deve serfeita com a criança deitadaporque dificulta a absorçãodo remédio.

Do leite aos sólidoslaranja lima e limão, depois em

forma de papinhas. Dar frutas ao

bebê é muito importante porqueelas contém vitaminas e sais

mineraisindispensáveis para o seu

desenvolvimento.O segundo alimento é a sopa de

verduras. A sopa pode conter bata­ta, cenoura, abóbora e chuchu quesão as mais toleradas pelos bebês.

O objetivo principal é conseguircom que a criança se alimente com

o mesmo tipo de comida que o restoda família. Para isso é preciso intro­duzir os alimentos gradativamente.No sétimo mês pode ser oferecido ocaldo de feijão. No nono é a vez da

gema de ovo cozida, carne trituradaou peito desfiado e assim sucessiva­mente.

A introdução de alimentos sóli­dos constitui uma nova etapa na

vida do bebê. Através dela, a crian­ça descobre novos alimentos com

diferentes gostos e texturas. Umadas preocupações da mãe é quantoao tempo certo para introduzir ali­mentos sólidos na dieta �o bebê.

"M�u filllo I um pedaço d� A criança que mama no peito sómim. Tudo qu� �u pud�rfour deve começar com alimentos sóli­por de til farei com certeza. dos aos seis meses de idade. O leite

Sermãe Iacima tk ludo matemo contém todos os nutrientesresponsabil;dad� e d

amadurecimento. M�u fillloe que ela precisa, além de protegê-

me ajudoll a perceõermilitala contra doenças.

coisa qll� aeues m não O bebê que não recebe o leite da

perc�bia. Para mim o mais mãe aos três meses de idade já podedi/leilati agora foi o parto, a experimentar o suco de frutas.

dordo parto," Normalmente as frutas constitu-

(Oristine Farias Conti, 18 em o primeiro alimento sólido dadoanos, estudante, mã� tk Lsis aos bebês. Primeiro na forma de

Felipe, 2 meses) sucos não muito ácidos como de4� �

geralmente alteram o estado ge­ral da criança deixando-a abati­da, irritada e namaioria das ve­zes com febre alta.

As infecções bacterianas,com raras exceções, são tratadascom antibióticos. Assim que se

inicieo tratamento comesse tipodemedicação adoença começa­rá a regredir. Nas diarréiasbacterianas e lesões leves dapele,onde o uso do antibiótico nãoestáindicado, aregressão depen­derá de cada caso.

O pediatra deve ser chamadosempre que o estado de saúde dacriança sejapreocupante. Se eleconstatar a infecção bacterianacertamente receitaráumantibió­tico de acordo com a idade dacriança, o tipo de infecção e a

provável bactériaem questão. Omedicamento deve serusado res­peitando-se intervalos específi­cos, permitindo-se no máximo,

um atraso ou adiantamento deumahora. Nenhum antibióticodeveser dado semaindicação dopediatra

Quando está doente, geral­mente acriança ficadesanimadae diminui seu ritmo de vidanormal.Durante a febre esse es­tado é frequente. Mas semesmoentre um pico de temperatura e

outro ela continuar apáticaseriaaconselhávelprocurarnovamenteo pediatra para novas avalia­ções, O apetite também se alteradurante um quadro infecciosom� voltaráao normal tão logo acnança se recupere.No caso deumacriançadoen­

te o primeiro passo a ser dado éprocurar o pediatra. Caso issonão sejapossível imediatamentea criança deve ser conveniente­mente agasalhada, ter sua tem­peratura controlada e aumentara ingestão de líquidos.

lAcervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina