I P - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00114.pdf · A grande greve que havia...

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t\^mtii«il^j^^&i RIO dl JANEIRO. —ANNO II. - N. 114 ASSIGNATURAS «ÕBTI I MITHBBOBT Por novb mezes pob 8bis mezes POB TBBS UBZBS 200000 180000 12S000 íflOOO 7|000 ¦1 M Todas as assignaturas sSo pagas adiantadas. O assignante i nio tam direito ás folhas anteriores ao dia da sua iüficripçSo. li \ I P li } li TERÇA-FEIKA 27 J)l ABRIL Í875 ASSIGNATURAS fBOViNaiiuij 5SI PO 'ANNO POB SEIS MEZES. ,«•••¦•v eo o WJOOO 14|000 TnriM M asBignaturas Bão pagas adiantadas. O assignanti 7íioifm direito úláU anterior» ao da sua inacnpçío. íffi: T-'\':"! Órgão cLedicacLo aos interesses do,. Commcsroip, Lavoura e Indnstria PEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIYEIEA & C. i EU ' 3ZÍJT-Z jrT-r~ -, —¦ W" >***-—*. LIBERDADE, PLENA DE ENDNCIAÇÂÜ DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EFPEOTITA DO SED AUTOR. ^a.X.KT* NBUTBAI.roApB NA; LUTA POS FÉTIDOS yQIJTIOOS •OÍFEllTA GRATUITA DAS SÜAS^OLUMNA^A T0DAW5 .i^= TODAS AS INTELLIGENOIAS QUE QU1ZEREM 00LLAB0RA& P 1:1 TELE6BAMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER POLÍTICOS Londres, »6 de Abril A grande greve que havia deixado sem trabalho para mais de 120,000 operários mi- neiros das minas de carvão de pedra do sul do principado de Galles, acaba emfim de terminar depois de haver durado perto de quatro mezes. Os operários viram-se por fim constrangidos a acceitar as con- dições que primeiramente haviam recu- sad.o, mas é immenso o prejuízo que re- sulta do longo abandono das minas de carvâo/de pedra.. . , . Nápoles, 26 de Abril O príncipe Frederico acaba de chegar a «Bta cidade, onde o vei Victor Manoel o es- perava. Como o príncipe viaja incógnito nao houve grande recepção omcial,mas a entrfe- vista do príncipe da Allemanha e do. rei da Itália loi das mais cordiaes. Venderam-se 32 acçSes do Banco do Brazil a 230$ a dinheiro. Fretou-se um navio para o Canal á or- dem, café, a 40, um dito para o Canal via Santos, caie, a 45, e um dito para a Bahia e Bremen, fumo em folha a 45, todos com 5 de capa. As vendas de cafó foram pequenas. Rendas publicas AXFANDEGA. Rendimento do dia 1 a 24. ªdo dia 26...» 2.S76:'Tfff70171 171:4983206 Somma 3.048:2850377 RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 24 . 536:513g534 do dia 26. 22:889$504 Aladrid, 25 de Abril . (retardado na transmissão) A Qacéta Official que desde ulgum tempo guardara silencio sobre ns operações do theatro da guerra, antiuncia hoje*Que os carlistas acabam de soffrer sérias derrotas em diversos pontos da Catalunha e das províncias de Bisca-ya e de Santander. Somma..... 559:403íJ038 MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a 24.. 22l:505j?546 ªdo dia 26I:004g590 Somma. 222:510j?136 DrogaBí 10 vols. á ordem, 3 a L. Lau- re.VSi Farinha: 7 bar. a Hamann.—Ferragens: 8 vol. a A. Moss, 2 a Santos Barata. 0,... Livros : 4 caixas a F. Ç. Soares da Silva —Lonas: 3 fardos a Freitas & Riedy. Machinas costuras: 32 volumes a C. % JOúrval & C, 22 a J. M. Wright, 8 a Van Deusen, 5 a Companhia de machinas de Howe, 3 a Milford. Machinismo ; 3 volu^ mes a H. Aigneaus. Objéctos diversos: 28 volumes á ordem, 27 a Moniz &. Kóhii, 17 à Rohe, 13 a G. Johnson, 13 á feèneroso Estrélla & Queiroz, ti a Grèenoch, 3 ao Dr. Hartinga, 3 a Souza Irmão &Rocha, 2 a J. M. Wright,l a Mattos Meira. Relojoaria : 2 caixas a J. M. "Wright. Sementes : 3 vols. a F. A. Vaz. Tintas: 4 vols. a L. Laureys. De S. Thomaz Charutos': Í caixa a J. F. Ortigó & C BRIGUE INGLEZ—GUAM—DE SAIG0N (CHIKA) {Franquia) Arroz: 7,460 saccas a E. J. Albert & C. COM3IERCIAES . i ¦ - i. i '; :ó-i.. i: ¦ i.- Londres, 26 de Abril Mercado de café, calmo, mantendo-se os preços sem alteração. Mercado do assucar, regular, preços firmes. Movimento da aguardente era 26 do corrente TRAPICHE DA ORDEM Pipas Barr. Garr. 4,165 80 121 Liverpool, 26 de Abril- Mercado de assucar, calmo, preços bem sustentados. , Mercado de algodão, hoje, calmo, man- tendo-se os preços sem alteração. Vènderam-sehoje, 10,000 fardos de algo- dão de todas as procedências, sendo 1,200 fardos de algodão do Brazil. Pariz, 26 de Abril 5 «]» títulos rente franoaise 103 1/4. Existiam em 24... Entraram hontem De Paraty Somma4,165 Sahiram hontem Pipas Barr. Para consumo 42 2 » provincia. 46 Existência4,119 1 81 2 79 Barca americana «Lorena», Lisboa: sal (em frente ao cães da Imperatriz). ., . „'. Barca sueca «.Sveap. Cardiff-- carvão: Patashò inglez «Era», Boulogne : cimento aes- pachado para o trapiche Mauá.* Brigue inRlez « Countess of Dudley » : New- Castle : carvão (Gamboa). Barca ingleza «Alice Tainter», Cadix; sal (L.ni- chona)*, .... Barca ingleza oNevado»» Gardiff: carvão (Una das. Enxadas); ,, , -,.-•¦ _ Uálérâ ingiézá «África», New Castle; carvão para a E. F. D. P. H(Gambôa). PEDIRAM VISITAi " »"- Brigue inglez «FerrYhill», do Rosário. Brigue austríaco «Die Zwei Brudero, de Trieste. Brigue allemão aGine», de Vâlparalzo. Barca norueguense «Albatros», de Liverpool. Campos, .— 2. ás. pai, Silva, 2,„Í&? fe^lt* m. Antônio Rodrigues dos Santos Louro; êquip. 8: c; vários gêneros a Joaquim Francisco Torres. .. Cabo Frio—1 d. pat. Conde II, 139 tons.v m. Antônio José dos Santos, equip. 7: c. milho a José Joaquim Peixoto. —•2dB. hiate Paquete Gabo Friense, 39 tons., m. Óiiáltér. equip. 4: c. café è milho á Cl&rvslíio &l "Pires*" . . * —1 d. hiate Nossa Senhora da Assumpção, 39 tons., m. Antônio Jorge Ferreira, equip. 4: c. cal a José Joaquim Peixoto. 121 121 Havre, 26 de Abril ,/Mercado de café, calmo, mantendo-se os preços sem alteração f Café do Rio good ordinary 95 frs. por 50 xilogrammas. Cafó de Santos good ordinary, 50 cents. por libra. Antuérpia, 26 de Abril Mercado de café, calmo, sustentando-se os preços inalterados. Babia, 26 de Abril Cambio sobre Londres : bancário 26 5(£ d; particular 26 7/8 d. Geueros entrados pela estrada de Ferro D. Pedro II NO DIA 26 Café431,183 kilogs. Fumo8,383 » Toucinho'•1.692 » Queijos320 » Diversos41,857 » POR CABOTAGEM No dia 26 Algodão : 441 fardos.—Amendoim : 189 saccos. Assucar: 1,545 saccos.—Banha: 80 latas.—Carne secca: 45,339 kilogrammas. —Chá: 18 caixas. —Farinha: 270 saccos.— Feijão: 500 snecos. Fumo : 30 vols.— Meios de solla: 100 rolos.—Milho: 4,374 snecos.—Toucinho: 6,981 kilogrammas.— Cafó: 204,900 kilogrammas. Gêneros estrangeiros Peixe: 30 caixas. Toucinho : 44 barris. IMPORTAÇÃO manifestos Santos, 26 de Abril Preço do café Buperior, noje, 6$200 a6$400 midt, 40 a E. Jobnston. por 10* kilogrammas. Chegaram hontem do interior 3,000 sac- cas de café. Mercado de café, hoje, calmo, manten- do-se os preços sem alteração. Venderam-se hoje 3,000 saccas de café. Rio, 26 de Abril Cotações officiacs DA JUNTA DOS CORRETORES Cambio.—Sobre Londres, 26 7/8 d. po 1$, particular, a 90 d/v. O presidente, J. P. de S. Meirelles. O secretario, Alfredo de Sarros. Realizaram-se transacções menos quer iregulares no mercado de cambio. Sobre Londres a 26 3/4 d, papel bancário e a 26 7/6 d, papel particular. No mercado de fundos operou-se movi- mento regular para as apólices geraes de 6 O/o. Vários lotee foram vendidos de 1:038$ a 1:041$, a dinheiro. Vendeu-se um pequeno lote das do em- prestimo nacional de 1868 a 1:045$, a di- nheiro. ( "No mercado de ouro houve, pequeno mo- vimento em soberanos. Algiins lotes que se venderam foram pagos de 9$380 a 9jJ400 por cada um. VAPOR INGLEZ,-^ ei}1(3oftA ^ £Ê GLASGOW E ESCALAS De Glasgoio Baunilha : 30 barricas a J. Áíoore. Canhamaco : 30 volniües nP. S. Nicolson, 25 a A. Steeíe, 23 á ordem, 20 a Watson, 10 . I a Newland, 10 a Phipps.—Carvão: 259 tons. ia "Watson.— Cerveja: 150 barricas a Scli- midt, 40 a E. Jobnston. Fazendas de algodão : 83 vols. a "Watson, 49 a Dalglish, 33 a E,..Pecher, 26 a E. Ashworth, 24 a Wilíe, 23 á ordem, 18 a J. P. Bessa, 16 a Phipps, 12 a Samuel, 6 a Newlands. Fazendas de lã: 16 vols. a Dalglish, 14 a Ashworth. Fazendas de linho: 32 vols. a Watson, 7 a P. S. Nicol- son, 3 a Newlands, 3 a O. Philip, 2 a J. P. Bessa. Ferragens: 37 vols. á ordem.— Ferro: 100 tons. a Watson. Fogareiros: 503 a S. Monteiro & C. Línhâ: 37 vols. á ordem, 27 a Brandes, 20 a Durham, 14 a F. M. Brandon, 10 a Riechers, 6 a A. Fry, 5 a Samuel, 3 a C. Machado & Fritz,3 a J. V. da Costa Silva, 2 a J. M. Ribeiro, 1 a M. A. da Costa Pe- reira. Lonas: 6 fardos a Watson. Machinismo: 155 vols. a Oliveira Gui- marães, 10 a Milfort, 6 á ordem. Panellas de ferro: 2,928 a S.Monteiro & Ç., 2,500 a Oliveira Guimarães & Fran- co^ 2,500 a Soares de Oliveira & C, 650 á ordem. Pelles preparadas : 4 fardos a Watson. De Lisboa Amêndoas : 6 vols. a H. da Costa & Sá. —Azeite de palma: 10 pipas á ordem. Figos : 20 caixas a Pires Branco. Toucinho : 100 barris a J. Miranda Leon- ne, 5 a Leite Bastos & C, 50 a B. D. A. Pollereg. Vinho: 14 pipas, 65 barris a M. B. de Faria, 10 pipas a Portilho & C, 2 pipas e 5 barris a M. da Costa Talhão, 27 barris a Casimiro Costa & C, 25 barris e 4 caixas a J. G. de Mello, 5 barris a R. Priestley, 1 a J. A. da Costa Carvalho, 50 caixas a Phipps 25 a B. T. Pinto. VAPOR AMERICANO ONTARIO DE NEW- TORK E ESCALAS De Neu>-Yorh Charutos: 1 caixi a Schwind. Embarcações em descarga no dia 2* ATilACADAS A' TRAPICHES Barca ingleza «Ocean Express». Londres: (Pedra do Sal) diversos gêneros e objéctos para o City Improvement Company despachados. Brigue inglez oLeander», Liverpool: (Portas) diversos gêneros inüammaveis para despacho e para a Alfândega í volumes.. Barca franceza aTijuca», Liverpool: (Ferreira) diversos gêneros e para o trapiche Damião la- drilhos.. , Barca portugueza, «ClaUdinao, Porto ; (Saúde) diversos gêneros e para despacho sobre água. Lugar russo aUrho», Tarragona : (Saúde; vi- nho._ , Brigue portuguez «Paquete New York», Forto. (Saúde) diversos gêneros (do Porto). Patacho allemão «CatharineD, Buenos-Ayres : (Lazareto) alfafa. Barca portugueza «Margarida», Porto : (treitas) diversos generOí-, NO ANCORADOURO DA DESCARGA Lugar americano «Ruth Robinson», New-York, madeira despachada, kerosene para o trapiche Lazareto e para despacho. Barca ingleza «Espriegle», Marseille: telhas e ladrühos despachados> Vapor portuguez «Júlio Dinia», Porto e escalas : gêneros para a Alfândega (Saúde e Ordem;. Vapor inglez «Cincora»,Glasgow: gêneros para a Alfândega e para o trapiche Freitas. Brigue inglez « Willie », Glasgow : canos para o Gaz.,.u Vapor inglez «Boynè», Rio da Prata : gêneros para a Alfândega. Barca franceza «Franciscopolis», Havre: resto de volumes para a Alfândega. Brigue dinamarquez aGreve Fries» Barcelona : vinhos para despacho sobre água. NO AHOORADOURO DA PRAIA DO PEIXE Patacho hespanhol «Amalia», Gualeguay: carne secca. Patacho portuguez «Saphon.da Conceição: idem. Patacho nacional «Lauriano»> Buenos-Ayres: dum. Brigue portuguez «Nóvn Paquete», Montevidéo: dem. Patacho nacional «Fortuna», Paysandil : idem. Patacho argentino «Annita», Montevidéo: idem. . Brigue or'[Bil[al aXres Marias», Montevidéo: t&cnn..A.. Palacho aüettiSo «Ventas». Rosário: idem. Barca nacional «Favorita». Paysandü : idem. Brigue hespanhol « Loreto » > Montevidéo : Patacho hespanhol «Cdrmen», Montevidéo: ' Patacho portuguez «Silva I». Paysandii: idem. Brigue hespanhol « Príncipe», Montevidéo : idem,. Patacho nacional «Josephina», Tuyií: idem. Bi-i°ue nacional «Rio Douro». Tuyu: idem. Patacho argentino «Bahia Blanca», Buenos- Ayres-. idem..¦'•*,, Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon- tevidéo idem. Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres: idem.., Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem. Escuna allemã «Albertus», Montevidéo: idem e línguas seccas. Brigue portuguez «Lopes e Silva». Buenos- ÊXPOÈTAÇÁO Embarcações despachadas no dia 26 de Abril New-York—Esc. ing. Christina, 371 tons., consigs. Companhia do Gaz: manifestou 6,687 saccas de café.;-' , . . FaLMOutô á ordena—Lug. ali. Brxgttta, 345 tons., consigs. Grdss Eohler & L-.: manifestou 3,818 saccas de café. . S TkoMAZ—Lúg. amer. Eannah t. oaner, '354 tons., consigs. A. Moss & C: segue em lastro., n~K Portos do Sul —Bar. ing. Anreola, 255 tons., consigs. Phipps, Irmãos & C: se- gue em lastro. ,., . Vapores esperado*. Rttí Giunub do Sut:(inglez), do Rio Grande, por Santos^ á todo o momento. Corcovàdò dnglezj, do Pacifico; por Montevi- déo, até 2 de Maio.. . :,,^ Illimam (inglez). de Liverpool e escalas, ate o fim do mez. Douro (inglez), de Southampton e escalas, até o flmdotnez. Hkvelius (inglez), do Rio da Prata, ale o fim do mez.. . . . Paulista (nacional), de Santos, hoje. Arijcos (nacional), de Montevidéo, pelo Rjo Despachos de exportação no Udia 26, Havre—Ná gah franc. Berihe: B. J. Al- bert & C, 21,000 chifres no valor de 1688000-,• t -p _ Na barca franc; .FVa«ciscopolis J. V- Ortigé & C 500, couros salgados no va- lor 3:750g000.;.. Estàdos-Unídos—No vap. mg. Smeora. J M Wright & C. 10,000 saccas com café no valor de 316:800g000. Vianna do Castello No lug. port Mentor II: Francisco A. Moreira 1 bar- rica com café no valor de ,30g09Q 2 ditas com assucar no valor de 30g7d0, l aica com arroz no valor de 10J?560, e 1 caixa com goiabada no valor de 28j?800 ; Alipio Barboza 2 barricas com assucar no valor de 35$, 2 caichas com aguardente no valor de 20S, 1 caixa com doce no valor- de^ôü» e 1 barrica com café no valor de 40güUO. Êmbardues de café no dia 23 e 24 W. Schmihinsky & C. (Canal.)... Albert & C (Estados-Unidos)....... J. M. "Wright & C. (Hamburgoj... F. & TaVolafa (Estados-tlnidos.».. Hamann & C. (Hamburgo)...:;..: J. S. Zenha & C. (PernãuabucO): j : D. Prado & C. (Máceiój Müir & C. (New-York). saccas 3,818 2,521 1,265 1,127 700 507 3S0 100 Gi-áüde; Santa Catharina e Paranagüà< alô 28 do Copebnicus (inglez), do Rio da Prata; hoje; Gironde (francez), do Rio da Prata, até 3 de Maio.T., Bieia (ingleza),- de Liverpool por .Lisboa e Bahia, amanhã.'. Delamare (inglez), de Londres por Antuérpia e Havre. até 28 do corrente, Viixe de Bahia (francez). do Havre por Lisboa Pernambuco e Bahiáy amanhã. Vapores & sahir Rio Grande no Sul (inglez), para Hamburgo, por Londres. Antuérpia e Lisboa, logo que chegue. CiNCOiU (inglez)> para Baltimore, hrevemente. CoRcovAtío (inglezl. para Liverpool, por Bor- dèadx, Lisboa; Pernambuco c Bahia, logo qüe IÜimani (ina\ez). para o Pacifico por Montevi- déo, logo que chegue...' , , Douro (inglez), para o Rio da Prata, logo que chpgue..'. Hevelius (inglez), para Liverpool e escalas, loao que.chegue.., . Itajahy (nacional), para Montevidéo e escalas pelos portos intermediários, no dia 29 do corrente, ás 10 horas. T Copbrnicus (inglez), para Antuérpia, por Lon- dres, logo que chegue. GtRdsOK ffrancei); pata Bordeaux e escalas, no dia 5, ás 8 horas máníiá.,; ... .. Cerrs (nacional), para Uapemirihl, Victoria, Santa Cruz e S. Matheus, no dia 30, ás 8 horas. Presidkste ( nacional) para S. Jo5o da Barra %%lttnSctonaíTpara Santos, amanha. á^lwinglez) pau 0' W é- FWkf Ç)?GW7áàcIõnai; para os portos do nortójjf cando na Victoria, no dia 1- de M^io. as5 daí^. Govatacaz (nacional) para Santos, no dia 30 as ^nSBRB (ingl.z; para o Rio da Prata, logo que ^vIllede íaiUa (tvzncet) parao ttío da Praia rior Santos, logo que chegue -•- *.v» ¦¦ '¦' -' ' sas conjunetas, dôu§ pákéâ hfáfü w»>». ; raimènta ievacíòs à uni estado de pftü aí- mada, tao ruinoso para o Brazií cotíid pura a Confederação Argentina. Seriamos dous povos insensatos si nos accommodassemos por muito tempo com semelhante situação. A guerra seria preferível, si a guerra fosse uma solução. Sel-o-hia? Sel-o-ha? Deixamos que a sabedoria dos dous governos e dos dous povos responda á essa interrogação. Por parte da Confederação Argentina, o mál estar, proveniente dessa situação ano- mala, aggravou-se consideravelmente por effeito da commoção política que abaloin momentanêaníetíte o seu organismo consti- tucional e cujas conseqüências ainda não se desenrolaram de todo. A confederação, é certo, levantou um exercito j mas vio levantar-se também uma tremenda crise financeira, da qual não convalescerá tão promptamente como fora para desejar. O prestigio governamental robuste- ceu-se; mas os recursos da confederação mingoaram. O credito, impotente para fomentar na desejada proporção Os elementos da sua riqueza e do seü progresso,ttão forneceria, sem duvida, ao governo argentino os rüeios indispensáveis para provocar e sustentar uma guerra dilatada com um vizinho da nossa estatura.•• Além disso qual poderia ser õ objeotivo real dessa Campanha insensata? A conquis- ta de um deserto para quem não pôde ain- da, a algumas léguas da sua mais civilisáda provincia, crear uma barreira efíicaz ás in.curs.Qes vandalicas dos selvagens do +u- f A illustração do povo argentino .tâo per- feitariiÇnte representada na pessoa do Sr. Dr Tejedoi*, protesta contra o intuito que se julga ver 'transparecer das palavras do seu enviado'. Nem anos, neni áConfederação Argen- Pampa,, Diversos (Diflerentes portos) 254 10,672 Desdeodial- «ES 0 GLOBO Ayres : carne secca. Brigue nacional «Theresinha». Paysandü, idem. Patacho hespanhol «Vencedoro.Paysandil.idem. Polaca hespanhola «Tereza», Tuyd, idem. GÊNEROS A GRANEL DBSPACHADÓS Galera ingleza «Fredorick», Liverpool: carvSo (Enxadas). Barca ingleza «Elizabeth», Suansea (Ilha das Enxadas).. Barca russa « Amphitnte » , Liverpool: vão (Ilha das Enxadas).-l..a^ Galera americana «Fnedlander», (arribada) parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas)- Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão (Ilha das Enxadas). Barca ingleza «Lehamann», Cardiff- carvão (Ilha das Enxadas). Galera ingleza aMargarite» carvão car- (Idem. Galera ingleza Cardiff: Cardiff: carvão carvSo « Cavalier », GaTera ingleza aGeorge A. Hott», Greenock: carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia tor- mGalera ingleza «Plantagenet», Liverpool: car- vão (Ilha das Euxadas). Lugar americano «Benjamin Courtney», Bruns- ¦wick": madeira (Saúde). Barca allemã oHugo &c OU», New-Castle: car- vão (Nitherohy).:• . ,_ .. Barca portugueza aAdamastor», Porto: (bal) em frente ao Becco das Canoas Barca ingleza «Faery Belle», Cadix : sal (em frente ao Becco das Canoas). Barca hespanhola «Clotilde», New-Orleans: ma- deira (Sacco do Alferes). Galera portugueza oJoaquma», Lisboa: bal Ldsar amerieano oJessie Elizabeth», Fernandi- ria "(Florida) madeira (Ilha dos Ralos), Patacho norueguense «Rask», Leith: carvão ^BarcíalíemãaHeros», Setúbal: sal (em frente ao Becco das Canoas,). FOLHETIM DO GLOBO 1 0 SEGREDO DE JAYOTTE CONTO POR ALFREDO DE MUSSET I MOVIMENTO DO PORTO SAHlD/VS NO DIA 26 Porto Alegre—Pat. PromptidÈo, 211 tons., m. José Francisco de Oliveira, equip. 10: c. vários gêneros ; passag. portuguezes Manoel Ferreira Netto. Eio de S. JoXo-Hiat. Tres Irmãos, 4o tons m. Joaquim Rodrigues Lapa, equip. O: em lastro de arêa e gêneros; passag. Francisco Solano Lopes. ImbetIba—Vap.rebocador Vencedor, comm. B. Richardson. (Vai buscar o lugar inglez Florence o.ndMargareth, que alli se acha com água aberta. ItabapoAna e Limeira—Hiate Leal II, ido tons., m. Manoel Viegas Vaz Júnior, equip. 8 : c. vários gêneros. Aracaju'—Esc. suec. Ernblem, 210 tons., m. J. P. Almgrem, equiq. 6 : em lastro de pedra.Bahia—Esc. ali. Gazelle, 230 tons., m. W. Korff, equip. 8 : em lastro de pedra. ENTRADAS NO DIA 26 Baltimore—40 ds., barca americ. Ade- laide, 391 tons., m. Thomaz Baeley, equip. 13: c. farinha a Phipps Irmão & C. Liverpool—43 ds., lúg. ing. Mary Frost, 30õ tons., m. W. H. Neil, equip. 8- c. vários gêneros a Burnett Wright de Castro & C. 52 ds., barca ing. Imogene, 481 tons., m. Carl Bolin, equip. 12: c. carvão e trilhos a Thomaz Hudson._ Montevidéo—20 ds., pat. Liberal, 16o tons., m. Manoel Dingee, equip 9: c. carne, a Souza Irmão & Bocha. Laguna.—4 ds., pat. Cabral, 218 tons., m. Antônio Carlos Pereira dos Santos, equip. 9: c. mantimentos a João Mon- teiro Cabral; passags. Paulo Ferreira Alves e sua mulher. D. Regina Angélica de Oliveira Alves, 2 filhos e 4 escravas, e 1 escravo a entregar. Itaguahy. 3 ds. Esc. Flor d'0livetra,5õ tons. m. Bento José Lourenço; equip. 5: c. café e aguardente a Moreira & Gen- ro; passags. Ezequiel Joaquim de Al- meida. Itabapoana. —4 ds. hiate Themis 125 tons., m. Luiz Francisco Valentim ; equip. 7: c. café e madeira ao mestre. Campos..—2 ds. pat. Santa Ritta, 148 tons. m. Vicente José de Puga ; equip. 8 : c. vários gêneros a José Maria Alves Pi- nheiro &• C. Rio, 27 de Abril Aut nune aut nuBiquam Não ha sinao duas diplomacias e doüs es- tylos diplomáticos : a diplomacia da Rússia e a dds Èstado-Ünidosda America; o esty- lo de Nesselrode e o de Seward. A diplomaciarussiana é finae astuciosa: a americana é singela e recta. Sob a penna do primeiro o estylo é o véo que serve para encobrir o pensamento. Sob a penna do segundo o estylo é a transparência da idéa. A qual dos dous gêneros pertencem a diploa acia e o estylo do novo enviado ar- gentino, o Sr. Dr. Tejedor? Tal é a duvida que hoje se levanta no espirito publico, após as reflexões feitas hontem na tribuna do senado por um il- lustre representante do paiz. O discurso com que o illustrado diplo- mata argentino apresentou ás suas cre- denciaes pôde ser considerado um modelo de concisão. E a nós pareceu-nos igualmente—um mo- delo de precisão.->1^ Soube dizer em poucas palavras, e o mais claramente que era possível, o que elle que- ria dizer. Mas o que quiz elle dizer ? Tal é a divergência que na apreciação dos seus intuitos e das suas phrases resulta hoje da confrontação entre a imprensa e a tribuna do Senado, entre nós e o honrado senador pela provincia de Goyaz. Depois de indicar o único obstáculo que, segundo a opinião do governo argentino, talvez impede a união da política dos dous povos, disse o Sr. Dr. Tejedor que o seu governo o nomeara para aplainar a9 diffi- culdades que a isso se oppõem, removen- do-as de modo definitivo e immediato. O pensamento pareceu-nos tio claro, quanto 'incisiva a phrase. E' fora de duvida que, pela permanência dessas difftculdades e talvez por outras cau- No outomno passado, pelas 8 horas da noite, dous mocos, voltando da caca, seguiam a cavallo a estrada de Noisv, alguma distancia de Luzar- chesf Atra* delles caminliava um pa- ™m coftdu/ándo os cães. O sol desap- parecia e dourava ao longe a bel a tloresta de Carenelle, onde o finado Duque de Bourbon gostava de caçar. Einquwto p mais moco dos dous cavai- uS oa* tevte uw uíí* vinte # &w*> Si, s diverti»-** mn mim' Tvvwtmpiâí,, Om estava o mmWi l Kvü wm imfadmete, ©ra p»= mim, eom ate®?™ mmenim, Av*®*»* úegfêzAô mmmim >tm. ti amh Vêlõ Pedro, volta e vai para Clignets pela aldeia; eu e meu irmão vamos pela coelheira, porque estou vendo que a Gitana hoje nao está muito boa ; era capaz de prégar-me alguma, si encon- trassemos na estrada alguma boiada voltando para a fazenda. O pagem obedeceu e tomou com os cães uma trilha que seguia pelas ro- chás. Vendo isto, o moço Armando de Berville, que assim se chamava o mais moço dos dous irmãos, soltou uma es- trepitosa gargalhada. Com effeito, meu caro Tristao, disse, está.s de uma prudência admira- vel esta noite. Não tens medo que Gi- tana seja devorada por algum cameí- ro ? Mas, por mais que faças, sou capaz de apertar que, apezar de todas as tuas precauções, o mísero animal, de ordinário tãó tranquillo, vai fazer-te alguma daqui a uma meia hora, = Porque então? perguntou Tris- tao, breve e (i\m$í irritado, = Porque é fófft de duvida, res- poíwleu Amvrn&Q ftppw»ÍBiftMâ»=«e âo mnfU) í porque mmmfmmf por AUm- ftvímidft de lltmmwtü, e » ínn -•mm etinUimn, mwwm? timinâo stnàm de Uvm. Vúwmmiw, nmf@§= (íefitòti fínâtM® eftíift vez ttiftks, 14 êãtè, Do nosso lado não teria a guerra melhor justificação; nem tão prospero éo estado econômico do nosso paiz que possamos, por mero quixotismo, emprehender uma guerra-, de-que nos resulte a perda de mais cerA m^ Tidas e de mais seiscentos mil contos. O interesse reciproco dos dous paizes está'. pois, em remover pela diplomacia as diffi- culdades que se têm opposto ao accordo dos doüs governos, e iaso de modo definitivo e imtHedidtÓ. Para nós o pensamenítf dòilíüstre diplo- mata argentino foi este: tanto o nieu paiz (a Confederação Argentina) como o Brazi1 devem de estar convencidos do mal que sr fazem, prolongando este estado de incer- teia, que fatiga a opinião e exhaure os seus thesoüros : o meü governo prefere n paz á guerra; mas julga qüe & guerra e preferivei ápâz armada que lhe impõe taü- tos sacrifícios. À minha missão tem pór flm procurar, pólos meios pacíficos é honrosos, a prompta solução das difficuldades qüe nos arrastaram á esta incommoda posição- Tal foi, tal ê, para nó*, a interpretação legitimadas palavras do Sr. Dr. Tejedor. Não foi essa, pSrém, a interpretação que lhes deu o illustrado senador que hontem se oecupou com este assumpto. As palavras do diplomata argentino pa- reçeram-lhe arrogantes e intimativas; e o seu intuito aberto— o desejo de uma guerra definitiva e ímütediata. Para nós o sentimento do patriotismo é sempre respeitável, ainda mesmo nas suas hallucinações ; e muito mais se impõe elle á nossa sympathia quando as considera- ções, suggeridas pelo exaltamento dessa nobre paixão, partem de um senador tão illustrado e provecto como aquelle a quem nos refirimos. E', porém, sob a influencia desse mesmo sentimento que, inspirando-nos em um le- gitimo orgulho nacional, não acceitamos a interpretação dada ás palavras do Sr. Dr. Tejedor. Faríamos injuria á illustração e á cortezia do diplomata argentino, tanto quanto a nós mesmos, si preuumissemos que elle se podia permittir a liberdade de pôr em du- vida o patriotismo e a decisão do povo bra- zileiro em presença de um ultraje descom- medido, tomo fora esse—de intimar-se um ullimatum ao representante da soberania do paiz, no momento de lhe apresentar a carta credencial, que o autorisa a tratar de assumptos que interessam á honra e á tran- quillidade de quatro povos. tina convém a guerra. Tal é o facto. podem contrariar esse facto, a ceguei- ra a a provocação do governo argentino. Não ousamos, porém, attribuir essa in- tenção a um poder americano, civilisfldo e digno de reger, a sorte de utn povo, cuja prosperidade e cuja gloria podem ter por fundamento a paz e o trabalho. E' tempo de descortinar o horizonte da nossa política internacional no Rio da Prata. A missão confiada ao Sr. Dr. Tejedor (nem precisava elle dizel-o) estava, pelos próprios acontecimentos, marcada com o sello de um acto decisivo.^' Dessa missão, ninguém o duvida, ha de resultar necessariameute ou a paz ou a guerra.Uma e outra com caracter definitivo e immediato. O governo e o povo do Brazil querem a paz. Resta ao Sr. Dr. Tejedor, no desenvolvi- mento dasuamissão.confirmar ou infírmar a interpretação que lealmente demos ás suas palavras, fazendo justiça aos elevados princípios e aos nobres santimentos que devem inspirar á politica argentina. A Deus não praza que a America tenha de presenciar mais uma scena de destrui- cão edeinsanía. Si, porém, essa hora fatídica soar para os dous povoa, estamos seguros do que o povo brazileiro não recuará diante de nenhum sacrifício para manter bem alto o estan- darte da sua soberania, symbolo da sua honra e da aua grandeza. Para liquidar esse ponto controvertido, o nobre senador offereceu um critério : a comparação da moeda metallica com 0 valor do meio circulante. O orador acceitou o critério proposto* mas não o aebou nem o acha applicavel ás- nossas circumstancias. Ouvio com espanto o nobre senador dizer que esse critério pôde servir nos paizes meio circulante fôr de papel incon- i.í ASSEMBM u á^Uâo, ornai*™ eém § mi *$$&\eam hrnn atalho, m & GiUma qw=> Ttm mmmi &*& ^gf^fe brnr-^ mm puni*. ²língua, rtmpútiAeu Trístão àorrindo por sua vez um tanto contra- ríado, quando te deixarás de teus mãos gracejos 1 ²Não estou gracejando, replicou Armando; e que mal ha nisso? A raarqueza tem espirito ; gosta dos ga- lOes, é próprio da sua idade. Não tens a honra de estar ao serviço do rei no Sg5 pS'e£.rS- 2S a uma encruzilhada, apeou, e Idríntando-se para a beara^ de um fosso apanhou um rammho de sal LueSo que estava bem profundamente fnterra^o na areia; arrancou uma folha enterrai. metteu-a &&SS& no^io; depois, tomando íogo a montar a cavallo, disse para o pagem: caça, e si acha que a tua trompa faz bonito effeito ao sol sobre a tua vès- te vermelha, será isso um peccado mortal1? Escuta, desmiolado. Que brm- quês assim entre nós, si isso te agra- da, esta muito bom ; mas pensa se- riamente no que dizes, quando houver um terceiro que ouça. A Sra. de Ver- nage é amiga de nossa mãi; sua casa é um dos únicos recursos que temos no lugar para amenisarmos esta vida monótona que te diverte a ti, advoga- do sem causas, mas que me mataria si eu a levasse por muito tempo. Amar- queza é, entre as raras pessoas do nosso conhecimento, a única mulher Mais agradável, acerescentou Armando. —, Como queiras. Tu mesmo não desgostas muito de ir a^ Eenonval, quando nos convidam. Não seria de muito espirito de nossa parte malquis- tarmo-nos com essa gmUi, e os teus ditos acabarão for mfào, §í eouti- nuas a papaguear a t»rí» e a direito, baixes muito hma mie nm tenho yremmv tágmm de ngvnâüf h Srá, deVerflage,,, i- Toiiia sentido mm a íjtUmn l e%c](immn Afinando, Qlím emno ella levanta m (míhn-y d%o=te qm j>re- sente a muvqmzfi a trnrn legita, i mm. Basta âit gracejo, UiitmmHe ao que (*Mon te n',ommeiiàjtnâof e tmta de pensai' seriamente nisso, -^ Penso, e muito seriamente, que a marquezaíica muito bem com man- o-as lizas, e que o preto assenta-lhe ma- ravilhosamente. x\ que propósito vem isso agora V A propósito de mangas. Tu pen- sas que os outros são cegos $ Outro dia, conversando do bote, não te ouvi queza, com esta declaração, não teve a delicadeza de, chegando â casa, subir ao seu quarto e descer depois galan- temente com o mais preto de todos os seus vestidos? ²O que ha nisso de admirável? pois não é muito simples mudar de roupa para jantar % ²Toma sentido com a Gitana, di- go-te eu; é capaz de tomar o freio, e levar-te direitinho, máo grado teu, â estrebaria de Renonval. E a semana passada, na festa, essa mesma mar- queza, sempre vestida de preto, não achou natural metter-me na grande caleça com o meu cão e o Sr. cura, para" subir ao teu tilbury, em risco de mostrar a perna'? ²O que prova isso % era necessa- rio que um de nós dous tomasse o incommodo. ²Sim, mas esse um sou sempre eu, Não me queixo, não tenho eiu- mes; mas ainda hontem, na partida para a eaça, nao m lembrou ella de sahir âo seu carro e tomar=me o meu próprio eavallo, que eu lhe eedi eom mn desinteresse admirável, para jpoâêr mâoptir no hosqne, ao hião âo &r, oi= leíaí? Anda, queíxa-te de rním, qne geu a tua Provídeneía} em vez de te encerrarei nas tuas denegaeôes, de= vías-me, seriamente Mlando, a tua confiança e os teus segredos,. I -" Que confiança queres que se de= posíte em um estouvado como tu, e que segredos queres que eu te conte, si não ha verdade nenhuma no que estás para ahi a dizer-? ²Toma sentido com a Gitana, meu Senado 16* SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM 26 DE ABÍÍfí. t)B 1OT5 Presidência âo Sr. Visconde de Jagnary A's 11 horas da manhã' fez-se a chamada, e, achando-se presente numero legal d'1 Srs. senadores, o Sr. presidente «brio a sessão. " Leram-se as 'netas do 23 a 24 do corrente, e, não- havendo quem sobre ellas fizesse observações, foram dadas por approvadas. Não houve expediente. ORDEM DO DIA Começando-se pede apresentação'de pro- jectos, requerimentos e indicações. O Sr. Figueira de Mello pede que sejam dados para a ordem do dia um projecto seu, relativo á aposentadoria de. magistra- dos, e outros anteriores ao seu, todos rnfe- rentes ao mesmo assumpto. O Sr. Presidente diz que é necessário que o Sr. senador requeira'urgencia para esses projectos., O Sr. Figueira de Mello requer a ur- gencia. Proseguio a discussão do projecto de res- posta á falia do throno, com a emenda do Sr. Jobim. O Sr. Visconde do Rio-Branco, {Pre- Mente do Conselho), diz que é forçado a occüpár- de novo a attenção do Senado, porque o cnatüa á tribuna o ultimo discar- so do nobre senador pela Bahia. O orador julgava ter dito anteriormente ¦ quanto era bastante para satisfazer aos no- bres membros da opposição, posto não ti- vesse a pretenção de os convencer. Demais a presente sessão extraordinária approxima-se de seu termo. O nobre senador pela Bahia entend«u dever discutir vários alvitres que a im- prensa tem suggerido na que-tão finan- ceira, e fèl-o dirigmdo-se ao ministro da fazenda. O orador não acompanhará o nobre se- nador ponto por ponto nesse debate tra- vado entre o nobre senador e a imprensa. Tratará, porém, de alguns delles e d* questões aventadas por S. Ex. Dentre todas, a questão principal é a do meio circulante. Ha insuficiência de meio circulante 1 O nobre senador não responde pela nega- tiva, como diz quehasuperabundancia. cujo vertivel. . Quando o papel é inconvertivel como o nosso e exclue completa mente da circula- cão a moeda metallica, que o ouro não- pôde servir para se verificar si ha ou não escassez de meio circulante, porque aqui o ouro circula como mercadoria. E' dito por todas as autoridades que é; precisamente nos paizes em que hahnoeda metallica e papel, mas papel convertivel, que o critério indicado se verifica. O orador ponderou anteriormente que alóm do critério proposto, havia outro : estado do cambio.I O orador faz a distineção entre camb nominal e cambio real, e diz que onde 1 uma situação normal, o cambio não ba| de certos limites; desde que a queii-, considerável, o metal deixa de ser im- portado. Assim, o cambio nominal entre o Brazü1 e a Inglaterra, isto é, a relação entre as moedas dos dous paizes, não pôde deixar de nos ser desfavorável, quendo ha dppre- ciação do nossj meio circulante. O meio circulante tem pois no cambio* um criteríj- O orador lembrou também o estado geral dos preços, de que o nobre senador tirou argumento. O estado dos preços pôde ser indicador da escassez ou abundância do meio cir- culante, quando fôr um estado geral. Dá-se uma alta ; cumpre investigar si a alta é geral e si outras causas não in- fluem nelía. Nós não temos uma alta geral. Pelo con- trario, o nosso café baixa; o anno passado esteve cotado por maior preço. í,ogo não ha uma elevação gerat a que se deva attribuir a depreciação do meio circulante. O orador offerecendo o meio de conhecer àí ha escassez ou superabundancio de meio [circulante, nadadecidio por si. A questão é difncil. Quem o diz são as autoridades mais competentes na matéria. No Report of the Mdlioncommilteede 1810 se lè: « O mais minuciosa conhecimento do commercio actual de um paiz, combinado com o mais profundo saber de todos os prin- ei pios da moeda e da circulação, não habi- litaa nenhum homem, ou conselho.; ura adaptar e conservar sempre adaptada a justa proporção do meio circulante ás ne- cessidades do commercio. » No emtanto o nobre senador pela Bahia- aceusou o orador de enunciar uma propo- sicão decisiva. a*; ti '¦¦ i •M i si- ¦m O orador disseque não se animava a aflàr- mar que o meio circulante em sua tetah- dade fosse sufíicicnte, mas qua acreditava que houvesse escassez relativa O nobre senador exaltou a lógica e a; franqueza do nobre senador pelo Pará, que; enunciou proposições absolutas. O nobre senador disse também que não lhe consta que em paiz algum o meia cir- culante seja distribuído com igualdade por toda a parte, que para modificai-a basta ás vuzes umatransacção; mas qu<% como o li- quido, a moeda procura o seu nivel. O Sr. Zacarias :—Si é metallica.',' O orador acha a comparação bonita em theoria, mas não na pratica. Na pratica a moeda não se derrama com essa facüi- dade. O Sr. Zacarias' í- V. Ex. manda-a vir regimento dos hussards negros ? Si, j muito claramente dizer que o preto por outro lado, ella gosta também da | era a tua côr predilecta, e a boa mar- irmão.. .... Estás me impacientando com o teu estribilho. E quando fosse certo que eu tivesse a phantasia de ir esta Teria porventura necessidade de um pretexto para pedir-te que viesses com- migo ou que voltasses sósinho para casa? Não, de certo; da mesma sorte que si viéssemos a encontrar a Sra. de Vernage passeiando diante da sua avenid°a, nada também haveria de sorprendente. O caminho por que nos levas é claramente o mais longo, é certo; mas o que é um quarto de légua em comparação com a eterni- dade? A marqueza, sem duvida, ou- vio-nos tocar a trompa; seria bem ra- zoavel que estivesse tomando a fresca na estrada, em companhia do seu in- evitavel adorador e visinho, o Sr. de Ia Bretonnière. Confesso, disse Tristão, bem sa- tisfeito por mudar de conversa, que o tal Sr. de Ia Bretonnière aborrece-me extraordinariamente. Póde-se con- ceber que uma mulher de tanto espi- rito, como a Sra,de Vernage, deixe-se. monopolisar por um parvo, -g. arpíe por toda a parte semelhante somhra? = %' certo, respondeu Armando, mm o snjeito é pesado e in^if estof 1 um verdadeiro fidalgote, na éxiensgo da palavra, crendo e posto neimundo para o papel'de visinho, 'Sefvísmno % d seu fim í é q.uasíaté a sua scieu- cíá, pote sahe ser vísínlio come nm= guení, Nunca vi um homem imwh vontade do que elle fora da soítcasa, Si vaí-se antar em casa da Sra. Jle ge, está elle na poata da mesa, üo meio das creanças.Cochicha com a.ama, cozido ás creanças; e nota beinv.qüe não é um papa-jantares ordinário é clássico quesejulga obrigado a rir si ^a dona da casa diz uma graça; éstana antes .disposto, si ousasse a censurar e contra- cita uma aneedota, ou falia de uma curiosidade, elle vio cousa muito melhor; mas não se digna de dizer o quê, e contenta-se com abanar a ca- beca, com uma modéstia que von- tade de dar-lhe pancada. Implicante creatura! Não sei, realmente, si é possivel conversar durante um quarto de hora com a Sra. de Vernage, quan- do elle está, sem que a sua cabeça inquieta e assanhada venha intromet- ter-se entre a gente e ella. Certamen- te não é bonito, nem tem espirito ; tres quartas partes do tempo leva sem dizer palavra, e, por um favor espe- ciai da Providencia, tem a habilidade de, estando calado, ser mais massante que um fallador, pelo modo com que olha os outros. Mas o que lhe importa ? Elle não vive7 assiste á vida, e trata de incommodar, de des- animar e de impacientar os vivos. Apezar de tudo isso, a marqueza o supporta; tem a caridade de o escu=- tar, de o animar', ereio, -seriamente, que ella o ama e que nunca se âeth embaraçará delle,; a O que queres tu âv/m' eom jsso í perguntoa Tristao, um tonto perfcur- nado com estas ultimas palavras. Acre» ditas oue se yoem amar um homem dan uefles?, . Com amor, mio, respondeu Ar- mando com um moâo de zomfcf teira índífierenea, Mas, emfim, o coitado não é também um monstro, E* moço, e não está mal de fortuna, Tem, como nós, um pequeno castello, pagam cães e uma gmude traquitana, Tem sobre qualquer outro, junto da marqueza, a incomparavel superioridade resultante de um habito de dez annos e de uma perseguição de todos os dias. Outro que venha, um official. com licença, até de Inglaterra para o Rio da Prata, a tantas milhas por hora ! O orador insiste em dizer que essa dis- tribuição não se faz com tanta segurança.. Em seguida mostra como a desconfiança e o pânico, que é o peior inimigo de uma praça, impede essa distribuição.; A* quantidade de moeda necessária ás transacções de um paiz depend" do meeba- nismo do credito mais ou menos aperfei- coa^o. E'assim que menor quantidade pódte ás vezes supprir a maiores necessidades. riar tudo. Si se trata de um passeio- fossira noite fazer uma visita a Renonval, o ao campo, nunca deixa de achar que \^^^m$^^ de passí que haveria nisso de extraordinário?!o tempo não está seguro. Si alguém|pôde deslumhrar e agraciar üe passa o-em ; mas quem está todos os dias leva sempre a melhor. Assim conversando, os dous irmãos tinham deixado para traz os bosques e começavam a entrar nas vinhas. avistavam no outeiro o campanário da aldeia de Renonval. A Sra. de Vernage, continuou Armando, tem bellas qualidades ; mas é uma namoradeira. Passa por devota, e tem um rosário bento pendurado ao consolo ;. mas gosta bastante de ga- lanteios. Sem querer desgostar-te, digo-te que é, na minha opinião, unia mulher difncil de adivinhar-se e soffri- velmente perigosa. ²Isso é possivel, disse Tristão. ²E até provável, acerescentou o irmão. Estimo que penses como eu, e de bom grado te direi por minha vez : Fallemos seriamente. Tenho tido desde muito oceasião de conliecel-a e de es- tudal-a de perto. Tu apenas vens pas- sar aqui alguns dias; és moco e bonito rapaz, ella é uma mulher bella e es- pirítuosa; im sabes o que fazer, ella te agrada, isso mesmo lh'o dizes, e ella deixa que o digas, Eu, que a veja de inverno como de estío,- em Parfz, como no campo, confio menos, e ella bem o sahe $ por isso éque me toma o mmt cavallo e deí*a=u*e em compa- nhia do cura, 0s seus grandes olhos negros, que ahaíxa eom ema modéstia ás vezes tão severa, estou bem certo que sabem levantar-se parati, quando corres na floresta, e devo convir que essa mulher possue grande encanto. Transtornou 0 juízo ã tres? ou qua- tro míseros rapazes meus conhecidos, que por pouco não perderam a razão ; mas queres que te exprima o meu pen- samento"? Dír-te-hei, em estylo cle Scudéry, que se penetra muito fácil- mente até á antecamara do seu cora- cão, mas o aposento está sempre fe- chado, talvez porque não ha ninguém; dentro,Y ' ²Si não estivesses enganado, disse Tristao, seria esse um caracter bem vil. ²Não na sua própria opinião; o que têm a censurar-lhe"? E' culpa sua si se apaixonam por ella? Posto que não tenha mais de trinta annos, diz a quem quer ouvir que renunciou, desde que enviuvou, aos prazeres do mundo, que quer viver em paz, na sua terra, montar a cavallo e orar a Düus. esmolas e confessa-se; ora, toda a mulher que tem um canfessor, e que não é sincerae verdadeiramente religiosa, é a peior casta cle casquilha a civilisacão inventou. Uma tal m i 1 i que mulher, confiada em si, bella ainda e gozando de bom grado dos pequeninos privilégios da bslleza, sabá accommo- dar-se incessantemente, não com asna consciência, mns com a sua próxima, confissão, Nos próprios momentos em que parece render=-se, com o mais gra- cioso abandono, aos gaianteíos que a<lora secretamente, repara si está com a ponta dopésuMcíentomento oceulta embaixo Ao vestido, e calcula q Uignr em que pôde deixar dar, sem peccado, um beijo mt luva de renda, Para/ «pie, perguntaras tu? Bi não tom fé, por- que não lia de ser francamente nação- rodeíra1? Si, pelo contrario, crê, por que selia de expô? átontação 1 Por4tie a arrosta e se diverte com Um. 15, realmente, não se pôde âímr que seja sincera nem hypocríta; é assim e agrada; as suas víctímas passam e desapparecem. La Bretonnière,' o si- lencioso, ficará até á morte, mui pro- vavelmente, no limiar do templo em que essa esphynge de olhos grandes, oráculos e respira incenso. . - ' - Z.]':àM^0 ' '(Continua). •lEv \ . ¦ ••- J ¦/. Êfèí ;:{- ¦'•!--'¦ fr-faAfc-**-* m ^^T^s3Bmmmmm\\ - -;"<-V '- ¦'. ----- - . _" 9-, ..„.'¦- .--.ti,.*-. '.Péjijpàw?, .&*.¦¦>>>¦ >•'•'-,•-•¦. '-.' jíi" ¦ ¦:'"¦ , s^

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RIO dl JANEIRO. —ANNO II. - N. 114ASSIGNATURAS

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Todas as assignaturas sSo pagas adiantadas. O assignantei nio tam direito ás folhas anteriores ao dia

da sua iüficripçSo.

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TERÇA-FEIKA 27 J)l ABRIL DÍ Í875ASSIGNATURAS

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TnriM M asBignaturas Bão pagas adiantadas. O assignantiíioifm direito úláU anterior» ao d»

da sua inacnpçío. íffi:

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Órgão cLedicacLo aos interesses do,. Commcsroip, Lavoura e Indnstria

PEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIYEIEA & C.iEU

' 3ZÍJT-Z jrT-r~ -, —¦ W" >***-—*.

LIBERDADE, PLENA DE ENDNCIAÇÂÜ DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EFPEOTITADO SED AUTOR. ^a.X.KT* NBUTBAI.roApB NA; LUTA POS FÉTIDOS yQIJTIOOS•OÍFEllTA

GRATUITA DAS SÜAS^OLUMNA^A T0DAW5 .i^=TODAS AS INTELLIGENOIAS QUE QU1ZEREM 00LLAB0RA& P1:1

TELE6BAMMASAGENCIA HAVAS-REUTER

POLÍTICOS

Londres, »6 de Abril

A grande greve que havia deixado semtrabalho para mais de 120,000 operários mi-neiros das minas de carvão de pedra dosul do principado de Galles, acaba emfimde terminar depois de haver durado pertode quatro mezes. Os operários viram-sepor fim constrangidos a acceitar as con-dições que primeiramente haviam recu-sad.o, mas é immenso o prejuízo que re-sulta do longo abandono das minas decarvâo/de pedra. . . , .

Nápoles, 26 de AbrilO príncipe Frederico acaba de chegar a

«Bta cidade, onde o vei Victor Manoel o es-perava.

Como o príncipe viaja incógnito naohouve grande recepção omcial,mas a entrfe-vista do príncipe da Allemanha e do. reida Itália loi das mais cordiaes.

Venderam-se 32 acçSes do Banco doBrazil a 230$ a dinheiro.

Fretou-se um navio para o Canal á or-dem, café, a 40, um dito para o Canal viaSantos, caie, a 45, e um dito para a Bahiae Bremen, fumo em folha a 45, todos com5 de capa.

As vendas de cafó foram pequenas.

Rendas publicasAXFANDEGA.

Rendimento do dia 1 a 24.do dia 26...»

2.S76:'Tfff70171171:4983206

Somma 3.048:2850377RECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 24 . 536:513g534do dia 26. 22:889$504

Aladrid, 25 de Abril

. (retardado na transmissão)

A Qacéta Official que desde ulgum tempoguardara silencio sobre ns operações dotheatro da guerra, antiuncia hoje*Que oscarlistas acabam de soffrer sérias derrotasem diversos pontos da Catalunha e dasprovíncias de Bisca-ya e de Santander.

Somma..... 559:403íJ038MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 24.. 22l:505j?546do dia 26 I:004g590

Somma. 222:510j?136

DrogaBí 10 vols. á ordem, 3 a L. Lau-re.VSi

Farinha: 7 bar. a Hamann.—Ferragens:8 vol. a A. Moss, 2 a Santos Barata. 0,...

Livros : 4 caixas a F. Ç. Soares da Silva—Lonas: 3 fardos a Freitas & Riedy.

Machinas dè costuras: 32 volumes a C.% JOúrval & C, 22 a J. M. Wright, 8 a VanDeusen, 5 a Companhia de machinas deHowe, 3 a Milford. — Machinismo ; 3 volu^mes a H. Aigneaus.

Objéctos diversos: 28 volumes á ordem,27 a Moniz &. Kóhii, 17 à Rohe, 13 a G.Johnson, 13 á feèneroso Estrélla & Queiroz,ti a Grèenoch, 3 ao Dr. Hartinga, 3 a SouzaIrmão &Rocha, 2 a J. M. Wright,l a MattosMeira.

Relojoaria : 2 caixas a J. M. "Wright.

Sementes : 3 vols. a F. A. Vaz.Tintas: 4 vols. a L. Laureys.

De S. ThomazCharutos': Í caixa a J. F. Ortigó & C

BRIGUE INGLEZ—GUAM—DE SAIG0N (CHIKA){Franquia)

Arroz: 7,460 saccas a E. J. Albert & C.

COM3IERCIAES. i ¦ - i. i

'; :ó-i.. i: ¦ i.-Londres, 26 de Abril

Mercado de café, calmo, mantendo-se ospreços sem alteração.

Mercado do assucar, regular, preçosfirmes.

Movimento da aguardente era26 do corrente

TRAPICHE DA ORDEM

Pipas Barr. Garr.4,165 80 121

Liverpool, 26 de Abril-

Mercado de assucar, calmo, preços bemsustentados., Mercado de algodão, hoje, calmo, man-tendo-se os preços sem alteração.

Vènderam-sehoje, 10,000 fardos de algo-dão de todas as procedências, sendo 1,200fardos de algodão do Brazil.

Pariz, 26 de Abril

5 «]» títulos rente franoaise 103 1/4.

Existiam em 24...Entraram hontem

De Paraty

Somma 4,165Sahiram hontem

Pipas Barr.Para consumo 42 2

» provincia. 46

Existência 4,119

1

81

2

79

Barca americana «Lorena», Lisboa: sal (emfrente ao cães da Imperatriz). ., . „'.

Barca sueca «.Sveap. Cardiff-- carvão:Patashò inglez «Era», Boulogne : cimento aes-

pachado para o trapiche Mauá. *Brigue inRlez « Countess of Dudley » : New-

Castle : carvão (Gamboa).Barca ingleza «Alice Tainter», Cadix; sal (L.ni-chona)* , ....

Barca ingleza oNevado»» Gardiff: carvão (Unadas. Enxadas); ,, , -,.- •¦ „ _

Uálérâ ingiézá «África», New Castle; carvãopara a E. F. D. P. H(Gambôa). •

PEDIRAM VISITA i " »"-

Brigue inglez «FerrYhill», do Rosário.Brigue austríaco «Die Zwei Brudero, de Trieste.Brigue allemão aGine», de Vâlparalzo.

Barca norueguense «Albatros», de Liverpool.

Campos, .— 2. ás. pai, Silva, 2,„Í&? fe^lt*m. Antônio Rodrigues dos Santos Louro;êquip. 8: c; vários gêneros a JoaquimFrancisco Torres. ..

Cabo Frio—1 d. pat. Conde II, 139 tons.vm. Antônio José dos Santos, equip. 7:c. milho a José Joaquim Peixoto.

—•2dB. hiate Paquete Gabo Friense, 39 tons.,m. Óiiáltér. equip. 4: c. café è milho áCl&rvslíio &l "Pires *" . . *

—1 d. hiate Nossa Senhora da Assumpção,39 tons., m. Antônio Jorge Ferreira,equip. 4: c. cal a José Joaquim Peixoto.

121

121

Havre, 26 de Abril,/Mercado de café, calmo, mantendo-se os

preços sem alteraçãof Café do Rio good ordinary 95 frs. por 50

xilogrammas.Cafó de Santos good ordinary, 50 cents.

por libra.

Antuérpia, 26 de Abril

Mercado de café, calmo, sustentando-seos preços inalterados.

Babia, 26 de Abril

Cambio sobre Londres : bancário 26 5(£ d;particular 26 7/8 d.

Geueros entrados pela estradade Ferro D. Pedro II

NO DIA 26Café 431,183 kilogs.Fumo 8,383 »Toucinho '• 1.692 »Queijos 320 »Diversos 41,857 »

POR CABOTAGEM

No dia 26

Algodão : 441 fardos.—Amendoim : 189saccos. — Assucar: 1,545 saccos.—Banha:80 latas.—Carne secca: 45,339 kilogrammas.—Chá: 18 caixas. —Farinha: 270 saccos.—Feijão: 500 snecos. — Fumo : 30 vols.—Meios de solla: 100 rolos.—Milho: 4,374snecos.—Toucinho: 6,981 kilogrammas.—Cafó: 204,900 kilogrammas.

Gêneros estrangeirosPeixe: 30 caixas. — Toucinho : 44 barris.

IMPORTAÇÃOmanifestos

Santos, 26 de Abril

Preço do café Buperior, noje, 6$200 a6$400 midt, 40 a E. Jobnston.

por 10* kilogrammas.Chegaram hontem do interior 3,000 sac-

cas de café.Mercado de café, hoje, calmo, manten-

do-se os preços sem alteração.Venderam-se hoje 3,000 saccas de café.

Rio, 26 de Abril

Cotações officiacsDA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio.—Sobre Londres, 26 7/8 d. po1$, particular, a 90 d/v.

O presidente, J. P. de S. Meirelles.O secretario, Alfredo de Sarros.

Realizaram-se transacções menos queriregulares no mercado de cambio.

Sobre Londres a 26 3/4 d, papel bancário

e a 26 7/6 d, papel particular.No mercado de fundos operou-se movi-

mento regular para as apólices geraes de

6 O/o. Vários lotee foram vendidos de

1:038$ a 1:041$, a dinheiro.Vendeu-se um pequeno lote das do em-

prestimo nacional de 1868 a 1:045$, a di-

nheiro. ("No mercado de ouro houve, pequeno mo-

vimento em soberanos. Algiins lotes quese venderam foram pagos de 9$380 a 9jJ400

por cada um.

VAPOR INGLEZ,-^ ei}1(3oftA ^ £Ê GLASGOW EESCALAS

De GlasgoioBaunilha : 30 barricas a J. Áíoore.Canhamaco : 30 volniües nP. S. Nicolson,

25 a A. Steeíe, 23 á ordem, 20 a Watson, 10. I a Newland, 10 a Phipps.—Carvão: 259 tons.ia "Watson.— Cerveja: 150 barricas a Scli-

midt, 40 a E. Jobnston.Fazendas de algodão : 83 vols. a

"Watson,

49 a Dalglish, 33 a E,..Pecher, 26 a E.Ashworth, 24 a Wilíe, 23 á ordem, 18 a J.P. Bessa, 16 a Phipps, 12 a Samuel, 6 aNewlands. — Fazendas de lã: 16 vols. aDalglish, 14 a Ashworth. — Fazendas delinho: 32 vols. a Watson, 7 a P. S. Nicol-son, 3 a Newlands, 3 a O. Philip, 2 a J. P.Bessa. — Ferragens: 37 vols. á ordem.—Ferro: 100 tons. a Watson. — Fogareiros:503 a S. Monteiro & C.

Línhâ: 37 vols. á ordem, 27 a Brandes,20 a Durham, 14 a F. M. Brandon, 10 aRiechers, 6 a A. Fry, 5 a Samuel, 3 a C.Machado & Fritz,3 a J. V. da Costa Silva,2 a J. M. Ribeiro, 1 a M. A. da Costa Pe-reira.

Lonas: 6 fardos a Watson.Machinismo: 155 vols. a Oliveira Gui-

marães, 10 a Milfort, 6 á ordem.Panellas de ferro: 2,928 a S.Monteiro

& Ç., 2,500 a Oliveira Guimarães & Fran-co^ 2,500 a Soares de Oliveira & C, 650 áordem.

Pelles preparadas : 4 fardos a Watson.De Lisboa

Amêndoas : 6 vols. a H. da Costa & Sá.—Azeite de palma: 10 pipas á ordem.

Figos : 20 caixas a Pires Branco.Toucinho : 100 barris a J. Miranda Leon-

ne, 5 a Leite Bastos & C, 50 a B. D. A.Pollereg.

Vinho: 14 pipas, 65 barris a M. B. deFaria, 10 pipas a Portilho & C, 2 pipas e 5barris a M. da Costa Talhão, 27 barris aCasimiro Costa & C, 25 barris e 4 caixas aJ. G. de Mello, 5 barris a R. Priestley, 1 aJ. A. da Costa Carvalho, 50 caixas a Phipps25 a B. T. Pinto.VAPOR AMERICANO — ONTARIO — DE NEW-

TORK E ESCALAS

De Neu>-YorhCharutos: 1 caixi a Schwind.

Embarcações em descarga no

dia 2*ATilACADAS A' TRAPICHES

Barca ingleza «Ocean Express». Londres: (Pedrado Sal) diversos gêneros e objéctos para o CityImprovement Company despachados.

Brigue inglez oLeander», Liverpool: (Portas)diversos gêneros inüammaveis para despacho epara a Alfândega í volumes. .

Barca franceza aTijuca», Liverpool: (Ferreira)diversos gêneros e para o trapiche Damião la-drilhos. . ,

Barca portugueza, «ClaUdinao, Porto ; (Saúde)diversos gêneros e para despacho sobre água.

Lugar russo aUrho», Tarragona : (Saúde; vi-nho. _ ,

Brigue portuguez «Paquete New York», Forto.(Saúde) diversos gêneros (do Porto).

Patacho allemão «CatharineD, Buenos-Ayres :(Lazareto) alfafa.

Barca portugueza «Margarida», Porto : (treitas)diversos generOí-,

NO ANCORADOURO DA DESCARGA

Lugar americano «Ruth Robinson», New-York,madeira despachada, kerosene para o trapicheLazareto e para despacho.

Barca ingleza «Espriegle», Marseille: telhase ladrühos despachados>

Vapor portuguez «Júlio Dinia», Porto e escalas :gêneros para a Alfândega (Saúde e Ordem;.

Vapor inglez «Cincora»,Glasgow: gêneros para aAlfândega e para o trapiche Freitas.

Brigue inglez « Willie », Glasgow : canos parao Gaz. ,. u

Vapor inglez «Boynè», Rio da Prata : gênerospara a Alfândega.

Barca franceza «Franciscopolis», Havre: restode volumes para a Alfândega.

Brigue dinamarquez aGreve Fries» Barcelona :vinhos para despacho sobre água.

NO AHOORADOURO DA PRAIA DO PEIXE

Patacho hespanhol «Amalia», Gualeguay:carne secca.

Patacho portuguez «Saphon.da Conceição: idem.Patacho nacional «Lauriano»> Buenos-Ayres:

dum.Brigue portuguez «Nóvn Paquete», Montevidéo:

dem.Patacho nacional «Fortuna», Paysandil : idem.Patacho argentino «Annita», Montevidéo:

idem.. Brigue or'[Bil[al aXres Marias», Montevidéo:t&cnn .. ..

Palacho aüettiSo «Ventas». Rosário: idem.Barca nacional «Favorita». Paysandü : idem.Brigue hespanhol « Loreto » > Montevidéo :

Patacho hespanhol «Cdrmen», Montevidéo:'

Patacho portuguez «Silva I». Paysandii: idem.Brigue hespanhol « Príncipe», Montevidéo :idem, .

Patacho nacional «Josephina», Tuyií: idem.Bi-i°ue nacional «Rio Douro». Tuyu: idem.Patacho argentino «Bahia Blanca», Buenos-

Ayres-. idem. .¦'•* ,,Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon-

tevidéo idem.Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres:

idem. „ .,Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem.Escuna allemã «Albertus», Montevidéo: idem e

línguas seccas.Brigue portuguez «Lopes e Silva». Buenos-

ÊXPOÈTAÇÁOEmbarcações despachadas no

dia 26 de Abril

New-York—Esc. ing. Christina, 371 tons.,consigs. Companhia do Gaz: manifestou6,687 saccas de café.;- ' , . .

FaLMOutô á ordena—Lug. ali. Brxgttta,345 tons., consigs. Grdss Eohler & L-.:manifestou 3,818 saccas de café. .

S TkoMAZ—Lúg. amer. Eannah t. oaner,'354 tons., consigs. A. Moss & C: segue

em lastro. , n~KPortos do Sul —Bar. ing. Anreola, 255

tons., consigs. Phipps, Irmãos & C: se-

gue em lastro.

,., . Vapores esperado*.

Rttí Giunub do Sut:(inglez), do Rio Grande, porSantos^ á todo o momento.

Corcovàdò dnglezj, do Pacifico; por Montevi-déo, até 2 de Maio. . • . :,,^

Illimam (inglez). de Liverpool e escalas, ate ofim do mez.

Douro (inglez), de Southampton e escalas, atéo flmdotnez.

Hkvelius (inglez), do Rio da Prata, ale o fimdo mez. . . . .

Paulista (nacional), de Santos, hoje.Arijcos (nacional), de Montevidéo, pelo Rjo

Despachos de exportação nodia 26,

Havre—Ná gah franc. Berihe: B. J. Al-bert & C, 21,000 chifres no valor de1688000- „ ,• t -p

_ Na barca franc; .FVa«ciscopolis • J. V-Ortigé & C 500, couros salgados no va-lor dó 3:750g000.;. .

Estàdos-Unídos—No vap. mg. Smeora.J M Wright & C. 10,000 saccas comcafé no valor de 316:800g000.

Vianna do Castello — No lug. portMentor II: Francisco A. Moreira 1 bar-rica com café no valor de ,30g09Q 2 ditascom assucar no valor de 30g7d0, l aicacom arroz no valor de 10J?560, e 1 caixacom goiabada no valor de 28j?800 ; AlipioBarboza 2 barricas com assucar no valorde 35$, 2 caichas com aguardente no valorde 20S, 1 caixa com doce no valor- de^ôü»e 1 barrica com café no valor de 40güUO.

Êmbardues de caféno dia 23 e 24

W. Schmihinsky & C. (Canal.)...Albert & C (Estados-Unidos).......J. M.

"Wright & C. (Hamburgoj...F. & TaVolafa (Estados-tlnidos.»..Hamann & C. (Hamburgo)...:;..:J. S. Zenha & C. (PernãuabucO): j :D. Prado & C. (MáceiójMüir & C. (New-York).

saccas3,8182,5211,2651,127

7005073S0100

Gi-áüde; Santa Catharina e Paranagüà< alô 28 do

Copebnicus (inglez), do Rio da Prata; hoje;Gironde (francez), do Rio da Prata, até 3 deMaio. T.,

Bieia (ingleza),- de Liverpool por .Lisboa eBahia, amanhã. '.

Delamare (inglez), de Londres por Antuérpia eHavre. até 28 do corrente,

Viixe de Bahia (francez). do Havre por LisboaPernambuco e Bahiáy amanhã.

Vapores & sahirRio Grande no Sul (inglez), para Hamburgo,

por Londres. Antuérpia e Lisboa, logo que chegue.CiNCOiU (inglez)> para Baltimore, hrevemente.CoRcovAtío (inglezl. para Liverpool, por Bor-

dèadx, Lisboa; Pernambuco c Bahia, logo qüe

IÜimani (ina\ez). para o Pacifico por Montevi-déo, logo que chegue. ..' , ,

Douro (inglez), para o Rio da Prata, logo quechpgue. .' .

Hevelius (inglez), para Liverpool e escalas,loao que.chegue. ., .

Itajahy (nacional), para Montevidéo e escalaspelos portos intermediários, no dia 29 do corrente,ás 10 horas. T

Copbrnicus (inglez), para Antuérpia, por Lon-dres, logo que chegue.

GtRdsOK ffrancei); pata Bordeaux e escalas, nodia 5, ás 8 horas dá máníiá. ,; ... ..

Cerrs (nacional), para Uapemirihl, Victoria,Santa Cruz e S. Matheus, no dia 30, ás 8 horas.

Presidkste ( nacional) para S. Jo5o da Barra

%%lttnSctonaíTpara Santos, amanha.á^lwinglez)

pau 0' W é- FWkf V»

Ç)?GW7áàcIõnai; para os portos do nortójjf

cando na Victoria, no dia 1- de M^io. as5 daí^.Govatacaz (nacional) para Santos, no dia 30 as

^nSBRB (ingl.z; para o Rio da Prata, logo que

^vIllede íaiUa (tvzncet) parao ttío da Praia

rior Santos, logo que chegue-•- *.v» ¦¦ '¦' ií -' • '

sas conjunetas, Oã dôu§ pákéâ hfáfü w»>». ;raimènta ievacíòs à uni estado de pftü aí-

mada, tao ruinoso para o Brazií cotíid pura

a Confederação Argentina.Seriamos dous povos insensatos si nos

accommodassemos por muito tempo com

semelhante situação.A guerra seria preferível, si a guerra

fosse uma solução.Sel-o-hia? Sel-o-ha? Deixamos que a

sabedoria dos dous governos e dos dous

povos responda á essa interrogação.

Por parte da Confederação Argentina, o

mál estar, proveniente dessa situação ano-

mala, aggravou-se consideravelmente por

effeito da commoção política que abaloin

momentanêaníetíte o seu organismo consti-

tucional e cujas conseqüências ainda não

se desenrolaram de todo.

A confederação, é certo, levantou um

exercito j mas vio levantar-se também uma

tremenda crise financeira, da qual não

convalescerá tão promptamente como fora

para desejar.O prestigio governamental robuste-

ceu-se; mas os recursos da confederação

mingoaram.O credito, impotente para fomentar na

desejada proporção Os elementos da sua

riqueza e do seü progresso,ttão forneceria,

sem duvida, ao governo argentino os rüeios

indispensáveis para provocar e sustentar

uma guerra dilatada com um vizinho da

nossa estatura. ••Além disso qual poderia ser õ objeotivo

real dessa Campanha insensata? A conquis-ta de um deserto para quem não pôde ain-

da, a algumas léguas da sua mais civilisáda

provincia, crear uma barreira efíicaz ás

in.curs.Qes vandalicas dos selvagens do

+u- f A illustração do povo argentino .tâo per-

feitariiÇnte representada na pessoa do Sr.

Dr Tejedoi*, protesta contra o intuito que

se julga ver 'transparecer

das palavras do

seu enviado'.Nem anos, neni áConfederação Argen-

Pampa,,

Diversos (Diflerentes portos) 254

10,672

Desdeodial- «ES

0 GLOBO

Ayres : carne secca.Brigue nacional «Theresinha». Paysandü, idem.Patacho hespanhol «Vencedoro.Paysandil.idem.Polaca hespanhola «Tereza», Tuyd, idem.

GÊNEROS A GRANEL JÁ DBSPACHADÓS

Galera ingleza «Fredorick», Liverpool: carvSo(Enxadas).

Barca ingleza «Elizabeth», Suansea(Ilha das Enxadas). .

Barca russa « Amphitnte » , Liverpool:vão (Ilha das Enxadas). -l..a^

Galera americana «Fnedlander», (arribada)parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas)-

Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão(Ilha das Enxadas).

Barca ingleza «Lehamann», Cardiff- carvão(Ilha das Enxadas).

Galera ingleza aMargarite»

carvão

car-

(Idem.Galera ingleza

Cardiff:

Cardiff:

carvão

carvSo« Cavalier »,

GaTera ingleza aGeorge A. Hott», Greenock:carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia tor-mGalera

ingleza «Plantagenet», Liverpool: car-vão (Ilha das Euxadas).

Lugar americano «Benjamin Courtney», Bruns-¦wick": madeira (Saúde).

Barca allemã oHugo &c OU», New-Castle: car-vão (Nitherohy). :• . ,_ ..

Barca portugueza aAdamastor», Porto: (bal)em frente ao Becco das Canoas

Barca ingleza «Faery Belle», Cadix : sal (emfrente ao Becco das Canoas).

Barca hespanhola «Clotilde», New-Orleans: ma-deira (Sacco do Alferes).

Galera portugueza oJoaquma», Lisboa: bal

Ldsar amerieano oJessie Elizabeth», Fernandi-ria • "(Florida) madeira (Ilha dos Ralos),

Patacho norueguense «Rask», Leith: carvão^BarcíalíemãaHeros», Setúbal: sal (em frenteao Becco das Canoas,).

FOLHETIM DO GLOBO 1

0 SEGREDO DE JAYOTTECONTO

POR

ALFREDO DE MUSSET

I

MOVIMENTO DO PORTOSAHlD/VS NO DIA 26

Porto Alegre—Pat. PromptidÈo, 211 tons.,m. José Francisco de Oliveira, equip. 10:c. vários gêneros ; passag. portuguezesManoel Ferreira Netto.

Eio de S. JoXo-Hiat. Tres Irmãos, 4o tonsm. Joaquim Rodrigues Lapa, equip. O:em lastro de arêa e gêneros; passag.Francisco Solano Lopes.

ImbetIba—Vap.rebocador Vencedor, comm.B. Richardson. (Vai buscar o lugar inglezFlorence o.ndMargareth, que alli se achacom água aberta.

ItabapoAna e Limeira—Hiate Leal II, idotons., m. Manoel Viegas Vaz Júnior,equip. 8 : c. vários gêneros.

Aracaju'—Esc. suec. Ernblem, 210 tons.,m. J. P. Almgrem, equiq. 6 : em lastrode pedra. •

Bahia—Esc. ali. Gazelle, 230 tons., m. W.Korff, equip. 8 : em lastro de pedra.

ENTRADAS NO DIA 26

Baltimore—40 ds., barca americ. Ade-laide, 391 tons., m. Thomaz Baeley,equip. 13: c. farinha a Phipps Irmão& C.

Liverpool—43 ds., lúg. ing. Mary Frost,30õ tons., m. W. H. Neil, equip. 8- c.vários gêneros a Burnett Wright deCastro & C.

— 52 ds., barca ing. Imogene, 481 tons.,m. Carl Bolin, equip. 12: c. carvão etrilhos a Thomaz Hudson. _

Montevidéo—20 ds., pat. Liberal, 16otons., m. Manoel Dingee, equip 9: c.carne, a Souza Irmão & Bocha.

Laguna.—4 ds., pat. Cabral, 218 tons., m.Antônio Carlos Pereira dos Santos,equip. 9: c. mantimentos a João Mon-teiro Cabral; passags. Paulo FerreiraAlves e sua mulher. D. Regina Angélicade Oliveira Alves, 2 filhos e 4 escravas,e 1 escravo a entregar.

Itaguahy. — 3 ds. Esc. Flor d'0livetra,5õtons. m. Bento José Lourenço; equip.5: c. café e aguardente a Moreira & Gen-ro; passags. Ezequiel Joaquim de Al-meida.

Itabapoana. —4 ds. hiate Themis 125 tons.,m. Luiz Francisco Valentim ; equip. 7:c. café e madeira ao mestre.

Campos..—2 ds. pat. Santa Ritta, 148 tons.m. Vicente José de Puga ; equip. 8 : c.vários gêneros a José Maria Alves Pi-nheiro &• C.

Rio, 27 de Abril

Aut nune aut nuBiquam

Não ha sinao duas diplomacias e doüs es-

tylos diplomáticos : a diplomacia da Rússia

e a dds Èstado-Ünidosda America; o esty-

lo de Nesselrode e o de Seward.

A diplomaciarussiana é finae astuciosa:

a americana é singela e recta.Sob a penna do primeiro o estylo é o véo

que serve para encobrir o pensamento.Sob a penna do segundo o estylo é a

transparência da idéa.A qual dos dous gêneros pertencem a

diploa acia e o estylo do novo enviado ar-

gentino, o Sr. Dr. Tejedor?Tal é a duvida que hoje se levanta no

espirito publico, após as reflexões feitas

hontem na tribuna do senado por um il-

lustre representante do paiz.O discurso com que o illustrado diplo-

mata argentino apresentou ás suas cre-

denciaes pôde ser considerado um modelo

de concisão.E a nós pareceu-nos igualmente—um mo-

delo de precisão. ->1^Soube dizer em poucas palavras, e o mais

claramente que era possível, o que elle que-ria dizer.

Mas o que quiz elle dizer ?

Tal é a divergência que na apreciação dos

seus intuitos e das suas phrases resulta

hoje da confrontação entre a imprensa e a

tribuna do Senado, entre nós e o honrado

senador pela provincia de Goyaz.

Depois de indicar o único obstáculo que,segundo a opinião do governo argentino,

talvez impede a união da política dos dous

povos, disse o Sr. Dr. Tejedor que o seu

governo o nomeara para aplainar a9 diffi-culdades que a isso se oppõem, removen-

do-as de modo definitivo e immediato.

O pensamento pareceu-nos tio claro,

quanto 'incisiva a phrase.

E' fora de duvida que, pela permanênciadessas difftculdades e talvez por outras cau-

No outomno passado, pelas 8 horasda noite, dous mocos, voltando dacaca, seguiam a cavallo a estrada deNoisv, alguma distancia de Luzar-chesf Atra* delles caminliava um pa-™m coftdu/ándo os cães. O sol desap-

parecia e dourava ao longe a bel a

tloresta de Carenelle, onde o finadoDuque de Bourbon gostava de caçar.Einquwto p mais moco dos dous cavai-uS oa* tevte uw uíí* vinte # &w*>

Si, s diverti»-** mn mim'

Tvvwtmpiâí,, Om estava o mmWil Kvü wm imfadmete, ©ra p»=

mim, eom ate®?™mmenim, Av*®*»*úegfêzAô mmmim>tm. ti amh Vêlõ

— Pedro, volta e vai para Clignetspela aldeia; eu e meu irmão vamospela coelheira, porque estou vendo quea Gitana hoje nao está muito boa ; eracapaz de prégar-me alguma, si encon-trassemos na estrada alguma boiadavoltando para a fazenda.

O pagem obedeceu e tomou com oscães uma trilha que seguia pelas ro-chás. Vendo isto, o moço Armando deBerville, que assim se chamava o maismoço dos dous irmãos, soltou uma es-trepitosa gargalhada.

— Com effeito, meu caro Tristao,disse, está.s de uma prudência admira-vel esta noite. Não tens medo que Gi-tana seja devorada por algum cameí-ro ? Mas, por mais que faças, sou capazde apertar que, apezar de todas astuas precauções, o mísero animal, deordinário tãó tranquillo, vai fazer-tealguma daqui a uma meia hora,

= Porque então? perguntou Tris-tao, breve e (i\m$í irritado,

= Porque é fófft de duvida, res-poíwleu Amvrn&Q ftppw»ÍBiftMâ»=«e âomnfU) í porque mmmfmmf por AUm-iê d» ftvímidft de lltmmwtü, e » ínn-•mm etinUimn, mwwm? timinâo vêstnàm de Uvm. Vúwmmiw, nmf@§=(íefitòti fínâtM® eftíift vez ttiftks, 14 êãtè,

Do nosso lado não teria a guerra melhor

justificação; nem tão prospero éo estado

econômico do nosso paiz que possamos,

por mero quixotismo, emprehender uma

guerra-, de-que nos resulte a perda de mais

cerA m^ Tidas e de mais seiscentos mil

contos.O interesse reciproco dos dous paizes está'.

pois, em remover pela diplomacia as diffi-

culdades que se têm opposto ao accordo

dos doüs governos, e iaso de modo definitivo

e imtHedidtÓ.

Para nós o pensamenítf dòilíüstre diplo-

mata argentino foi este: tanto o nieu paiz

(a Confederação Argentina) como o Brazi1

devem de estar convencidos do mal que sr

fazem, prolongando este estado de incer-

teia, que fatiga a opinião e exhaure os

seus thesoüros : o meü governo prefere n

paz á guerra; mas julga qüe & guerra e

preferivei ápâz armada que lhe impõe taü-

tos sacrifícios. À minha missão tem pór flm

procurar, pólos meios pacíficos é honrosos,

a prompta solução das difficuldades qüe

nos arrastaram á esta incommoda posição-

Tal foi, tal ê, para nó*, a interpretação

legitimadas palavras do Sr. Dr. Tejedor.

Não foi essa, pSrém, a interpretação que

lhes deu o illustrado senador que hontem

se oecupou com este assumpto.

As palavras do diplomata argentino pa-

reçeram-lhe arrogantes e intimativas; e o

seu intuito aberto— o desejo de uma

guerra definitiva e ímütediata.

Para nós o sentimento do patriotismo é

sempre respeitável, ainda mesmo nas suas

hallucinações ; e muito mais se impõe elle

á nossa sympathia quando as considera-

ções, suggeridas pelo exaltamento dessa

nobre paixão, partem de um senador tão

illustrado e provecto como aquelle a quemnos refirimos.

E', porém, sob a influencia desse mesmo

sentimento que, inspirando-nos em um le-

gitimo orgulho nacional, não acceitamos a

interpretação dada ás palavras do Sr. Dr.

Tejedor.Faríamos injuria á illustração e á cortezia

do diplomata argentino, tanto quanto a nós

mesmos, si preuumissemos que elle se

podia permittir a liberdade de pôr em du-

vida o patriotismo e a decisão do povo bra-

zileiro em presença de um ultraje descom-

medido, tomo fora esse—de intimar-se um

ullimatum ao representante da soberania

do paiz, no momento de lhe apresentar a

carta credencial, que o autorisa a tratar de

assumptos que interessam á honra e á tran-

quillidade de quatro povos.

tina convém a guerra.Tal é o facto.Só podem contrariar esse facto, a ceguei-

ra a a provocação do governo argentino.

Não ousamos, porém, attribuir essa in-

tenção a um poder americano, civilisfldo e

digno de reger, a sorte de utn povo, cuja

prosperidade e cuja gloria só podem ter

por fundamento — a paz e o trabalho.

E' tempo de descortinar o horizonte

da nossa política internacional no Rio da

Prata.A missão confiada ao Sr. Dr. Tejedor

(nem precisava elle dizel-o) estava, pelos

próprios acontecimentos, marcada com o

sello de um acto decisivo. ^'Dessa missão, ninguém o duvida, ha de

resultar necessariameute ou a paz ou a

guerra. •Uma e outra com caracter definitivo e

immediato.O governo e o povo do Brazil querem a

paz.Resta ao Sr. Dr. Tejedor, no desenvolvi-

mento dasuamissão.confirmar ou infírmar

a interpretação que lealmente demos ás

suas palavras, fazendo justiça aos elevados

princípios e aos nobres santimentos quedevem inspirar á politica argentina.

A Deus não praza que a America tenha

de presenciar mais uma scena de destrui-

cão edeinsanía.Si, porém, essa hora fatídica soar para os

dous povoa, estamos seguros do que o povo

brazileiro não recuará diante de nenhum

sacrifício para manter bem alto o estan-

darte da sua soberania, symbolo da sua

honra e da aua grandeza.

Para liquidar esse ponto controvertido,

o nobre senador offereceu um critério : a

comparação da moeda metallica com 0

valor do meio circulante.O orador já acceitou o critério proposto*

mas não o aebou nem o acha applicavel ás-

nossas circumstancias.Ouvio com espanto o nobre senador dizer

que esse critério só pôde servir nos paizesmeio circulante fôr de papel incon-

i.í

ASSEMBM u

á^Uâo, ornai*™ eém § mi *$$&\eam hrnn atalho, m & GiUma qw=>Ttm mmmi &*& ^gf^fe brnr-^ mm puni*.

Má língua, rtmpútiAeu Trístãoàorrindo por sua vez um tanto contra-ríado, quando te deixarás de teusmãos gracejos 1

Não estou gracejando, replicouArmando; e que mal ha nisso? Araarqueza tem espirito ; gosta dos ga-lOes, é próprio da sua idade. Não tensa honra de estar ao serviço do rei no

Sg5 pS'e£.rS-2S a uma encruzilhada, apeou, e

Idríntando-se para a beara^ de um

fosso apanhou um rammho de sal

LueSo que estava bem profundamentefnterra^o na areia; arrancou uma folhaenterrai . metteu-a&&SS& no^io; depois, tomando

íogo a montar a cavallo, disse para o

pagem:

caça, e si acha que a tua trompa fazbonito effeito ao sol sobre a tua vès-te vermelha, será isso um peccadomortal1?

Escuta, desmiolado. Que brm-

quês assim entre nós, si isso te agra-

da, esta muito bom ; mas pensa se-

riamente no que dizes, quando houver

um terceiro que ouça. A Sra. de Ver-

nage é amiga de nossa mãi; sua casa

é um dos únicos recursos que temos

no lugar para amenisarmos esta vida

monótona que te diverte a ti, advoga-

do sem causas, mas que me mataria si

eu a levasse por muito tempo. Amar-

queza é, entre as raras pessoas do nosso

conhecimento, a única mulher Mais agradável, acerescentou

Armando.—, Como queiras. Tu mesmo não

desgostas muito de ir a^ Eenonval,

quando nos convidam. Não seria de

muito espirito de nossa parte malquis-tarmo-nos com essa gmUi, e os teusditos acabarão for mfào, §í eouti-nuas a papaguear a t»rí» e a direito,baixes muito hma mie e» nm tenhoyremmv tágmm de ngvnâüf h Srá,deVerflage,,,

i- Toiiia sentido mm a íjtUmn le%c](immn Afinando, Qlím emno ellalevanta m (míhn-y d%o=te qm j>re-sente a muvqmzfi a trnrn legita, i

mm. Basta âit gracejo, UiitmmHe ao

que (*Mon te n',ommeiiàjtnâof e tmtade pensai' seriamente nisso,

-^ Penso, e muito seriamente, quea marquezaíica muito bem com man-o-as lizas, e que o preto assenta-lhe ma-ravilhosamente.

x\ que propósito vem isso agora V A propósito de mangas. Tu pen-

sas que os outros são cegos $ Outrodia, conversando do bote, não te ouvi

queza, com esta declaração, não teve adelicadeza de, chegando â casa, subirao seu quarto e descer depois galan-temente com o mais preto de todos osseus vestidos?

O que ha nisso de admirável?pois não é muito simples mudar deroupa para jantar %

Toma sentido com a Gitana, di-go-te eu; é capaz de tomar o freio, elevar-te direitinho, máo grado teu,â estrebaria de Renonval. E a semanapassada, na festa, essa mesma mar-queza, sempre vestida de preto, nãoachou natural metter-me na grandecaleça com o meu cão e o Sr. cura,para" subir ao teu tilbury, em risco demostrar a perna'?

O que prova isso % era necessa-rio que um de nós dous tomasse oincommodo.

Sim, mas esse um sou sempreeu, Não me queixo, não tenho eiu-mes; mas ainda hontem, na partidapara a eaça, nao m lembrou ella desahir âo seu carro e tomar=me o meupróprio eavallo, que eu lhe eedi eommn desinteresse admirável, para jpoâêrmâoptir no hosqne, ao hião âo &r, oi=leíaí? Anda, queíxa-te de rním, qnegeu a tua Provídeneía} em vez de teencerrarei nas tuas denegaeôes, de=vías-me, seriamente Mlando, a tuaconfiança e os teus segredos, . I

-" Que confiança queres que se de=posíte em um estouvado como tu, eque segredos queres que eu te conte,si não ha verdade nenhuma no queestás para ahi a dizer-?

Toma sentido com a Gitana, meu

Senado16* SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM 26 DE ABÍÍfí.

t)B 1OT5Presidência âo Sr. Visconde de Jagnary

A's 11 horas da manhã' fez-se a chamada,

e, achando-se presente numero legal d'1

Srs. senadores, o Sr. presidente «brio a

sessão."

Leram-se as 'netas

do 23 a 24 do corrente,

e, não- havendo quem sobre ellas fizesse

observações, foram dadas por approvadas.

Não houve expediente.ORDEM DO DIA

Começando-se pede apresentação'de pro-

jectos, requerimentos e indicações.

O Sr. Figueira de Mello pede que sejam

dados para a ordem do dia um projectoseu, relativo á aposentadoria de. magistra-

dos, e outros anteriores ao seu, todos rnfe-

rentes ao mesmo assumpto.

O Sr. Presidente diz que é necessário

que o Sr. senador requeira'urgencia paraesses projectos. ,

O Sr. Figueira de Mello requer a ur-

gencia.Proseguio a discussão do projecto de res-

posta á falia do throno, com a emenda do

Sr. Jobim.O Sr. Visconde do Rio-Branco, {Pre-

Mente do Conselho), diz que é forçado a

occüpár- de novo a attenção do Senado,

porque o cnatüa á tribuna o ultimo discar-

so do nobre senador pela Bahia.

O orador julgava ter dito anteriormente ¦

quanto era bastante para satisfazer aos no-

bres membros da opposição, posto não ti-

vesse a pretenção de os convencer.

Demais a presente sessão extraordinária

approxima-se de seu termo.

O nobre senador pela Bahia entend«u

dever discutir vários alvitres que a im-

prensa tem suggerido na que-tão finan-

ceira, e fèl-o dirigmdo-se ao ministro da

fazenda.O orador não acompanhará o nobre se-

nador ponto por ponto nesse debate tra-

vado entre o nobre senador e a imprensa.

Tratará, porém, de alguns delles e d*

questões aventadas por S. Ex.

Dentre todas, a questão principal é a do

meio circulante.Ha insuficiência de meio circulante 1 O

nobre senador não só responde pela nega-

tiva, como diz quehasuperabundancia.

cujovertivel. .

Quando o papel é inconvertivel como o

nosso e exclue completa mente da circula-

cão a moeda metallica, Lé que o ouro não-

pôde servir para se verificar si ha ou não

escassez de meio circulante, porque aqui o

ouro circula como mercadoria.E' dito por todas as autoridades que é;

precisamente nos paizes em que hahnoeda

metallica e papel, mas papel convertivel,

que o critério indicado se verifica.

O orador ponderou anteriormente que

alóm do critério proposto, havia outro :

estado do cambio. IO orador faz a distineção entre camb

nominal e cambio real, e diz que onde 1

uma situação normal, o cambio não ba|

de certos limites; desde que a queii-,considerável, o metal deixa de ser im-

portado.Assim, o cambio nominal entre o Brazü1

e a Inglaterra, isto é, a relação entre as

moedas dos dous paizes, não pôde deixar

de nos ser desfavorável, quendo ha dppre-

ciação do nossj meio circulante.O meio circulante tem pois no cambio*

um criteríj-O orador lembrou também o estado geral

dos preços, de que o nobre senador tirou

argumento.O estado dos preços pôde ser indicador

da escassez ou abundância do meio cir-

culante, quando fôr um estado geral.Dá-se uma alta ; cumpre investigar si

a alta é geral e si outras causas não in-

fluem nelía.Nós não temos uma alta geral. Pelo con-

trario, o nosso café baixa; o anno passado

esteve cotado por maior preço.í,ogo não ha uma elevação gerat a que

se deva attribuir a depreciação do meio

circulante.O orador offerecendo o meio de conhecer

àí ha escassez ou superabundancio de meio

[circulante, nadadecidio por si. A questão

é difncil. Quem o diz são as autoridades

mais competentes na matéria.

No Report of the Mdlioncommilteede 1810

se lè:« O mais minuciosa conhecimento do

commercio actual de um paiz, combinado

com o mais profundo saber de todos os prin-

ei pios da moeda e da circulação, não habi-

litaa nenhum homem, ou conselho.; ura

adaptar e conservar sempre adaptada a

justa proporção do meio circulante ás ne-

cessidades do commercio. »

No emtanto o nobre senador pela Bahia-

aceusou o orador de enunciar uma propo-sicão decisiva.

a*;ti'¦¦

i•M

isi-

¦m

O orador disseque não se animava a aflàr-

mar que o meio circulante em sua tetah-

dade fosse sufíicicnte, mas qua acreditava

que houvesse escassez relativa

O nobre senador exaltou a lógica e a;

franqueza do nobre senador pelo Pará, que;enunciou proposições absolutas.

O nobre senador disse também que não

lhe consta que em paiz algum o meia cir-

culante seja distribuído com igualdade portoda a parte, que para modificai-a basta ás

vuzes umatransacção; mas qu<% como o li-

quido, a moeda procura o seu nivel.

O Sr. Zacarias :—Si é metallica.','

O orador acha a comparação bonita em

theoria, mas não na pratica. Na pratica a

moeda não se derrama com essa facüi-

dade.O Sr. Zacarias' í- V. Ex. manda-a vir

regimento dos hussards negros ? Si, j muito claramente dizer que o pretopor outro lado, ella gosta também da | era a tua côr predilecta, e a boa mar-

irmão. . ....— Estás me impacientando com o

teu estribilho. E quando fosse certoque eu tivesse a phantasia de ir esta

Teria porventura necessidade de umpretexto para pedir-te que viesses com-migo ou que voltasses sósinho paracasa?

Não, de certo; da mesma sorteque si viéssemos a encontrar a Sra. deVernage passeiando diante da suaavenid°a, nada também haveria desorprendente. O caminho por que noslevas é claramente o mais longo, écerto; mas o que é lá um quarto delégua em comparação com a eterni-dade? A marqueza, sem duvida, ou-vio-nos tocar a trompa; seria bem ra-zoavel que estivesse tomando a frescana estrada, em companhia do seu in-evitavel adorador e visinho, o Sr. de IaBretonnière.

— Confesso, disse Tristão, bem sa-tisfeito por mudar de conversa, que otal Sr. de Ia Bretonnière aborrece-meextraordinariamente. Póde-se lá con-ceber que uma mulher de tanto espi-rito, como a Sra,de Vernage, deixe-se.monopolisar por um parvo,

-g. arpíepor toda a parte semelhante somhra?

= %' certo, respondeu Armando,mm o snjeito é pesado e in^if estof 1um verdadeiro fidalgote, na éxiensgoda palavra, crendo e posto neimundopara o papel'de visinho, 'Sefvísmno

% d seu fim í é q.uasíaté a sua scieu-cíá, pote sahe ser vísínlio come nm=guení, Nunca vi um homem imwhvontade do que elle fora da soítcasa, Sivaí-se antar em casa da Sra. Jle Y»ge, está elle na poata da mesa, üo meiodas creanças.Cochicha com a.ama, dácozido ás creanças; e nota beinv.qüe nãoé um papa-jantares ordinário é clássicoquesejulga obrigado a rir si ^a donada casa diz uma graça; éstana antes.disposto, si ousasse a censurar e contra-

cita uma aneedota, ou falia de umacuriosidade, elle já vio cousa muitomelhor; mas não se digna de dizer oquê, e contenta-se com abanar a ca-beca, com uma modéstia que dá von-tade de dar-lhe pancada. Implicantecreatura! Não sei, realmente, si épossivel conversar durante um quartode hora com a Sra. de Vernage, quan-do elle lá está, sem que a sua cabeçainquieta e assanhada venha intromet-ter-se entre a gente e ella. Certamen-te não é bonito, nem tem espirito ;tres quartas partes do tempo leva semdizer palavra, e, por um favor espe-ciai da Providencia, tem a habilidadede, estando calado, ser mais massanteque um fallador, só pelo modo comque olha os outros. Mas o que lheimporta ? Elle não vive7 assiste ávida, e trata de incommodar, de des-animar e de impacientar os vivos.Apezar de tudo isso, a marqueza osupporta; tem a caridade de o escu=-tar, de o animar', ereio, -seriamente,que ella o ama e que nunca se âethembaraçará delle, ;

a O que queres tu âv/m' eom jsso íperguntoa Tristao, um tonto perfcur-nado com estas ultimas palavras. Acre»ditas oue se yoem amar um homemdan uefles? , .

— Com amor, mio, respondeu Ar-mando com um moâo de zomfcf teiraíndífierenea, Mas, emfim, o coitado nãoé também um monstro, E* moço, enão está mal de fortuna, Tem, comonós, um pequeno castello, pagam cãese uma gmude traquitana, Tem sobrequalquer outro, junto da marqueza, aincomparavel superioridade resultantede um habito de dez annos e de umaperseguição de todos os dias. Outroque venha, um official. com licença,

até de Inglaterra para o Rio da Prata, a

tantas milhas por hora !

O orador insiste em dizer que essa dis-

tribuição não se faz com tanta segurança..

Em seguida mostra como a desconfiança

e o pânico, que é o peior inimigo de uma

praça, impede essa distribuição.;

A* quantidade de moeda necessária ás

transacções de um paiz depend" do meeba-

nismo do credito mais ou menos aperfei-

coa^o. E'assim que menor quantidade pódteás vezes supprir a maiores necessidades.

riar tudo. Si se trata de um passeio - fossiranoite fazer uma visita a Renonval, o ao campo, nunca deixa de achar que \^^^m$^^ de passíque haveria nisso de extraordinário?!o tempo não está seguro. Si alguém|pôde deslumhrar e agraciar üe passa

o-em ; mas quem lá está todos os diasleva sempre a melhor.

Assim conversando, os dous irmãostinham deixado para traz os bosquese começavam a entrar nas vinhas. Jáavistavam no outeiro o campanário daaldeia de Renonval.

A Sra. de Vernage, continuouArmando, tem bellas qualidades ; masé uma namoradeira. Passa por devota,e tem um rosário bento pendurado aoconsolo ;. mas gosta bastante de ga-lanteios. Sem querer desgostar-te,digo-te que é, na minha opinião, uniamulher difncil de adivinhar-se e soffri-velmente perigosa.

Isso é possivel, disse Tristão.E até provável, acerescentou o

irmão. Estimo que penses como eu, ede bom grado te direi por minha vez :Fallemos seriamente. Tenho tido desdemuito oceasião de conliecel-a e de es-tudal-a de perto. Tu apenas vens pas-sar aqui alguns dias; és moco e bonitorapaz, ella é uma mulher bella e es-pirítuosa; im sabes o que fazer, ellate agrada, isso mesmo lh'o dizes, eella deixa que o digas, Eu, que a vejade inverno como de estío,- em Parfz,como no campo, confio menos, e ellabem o sahe $ por isso éque me toma ommt cavallo e deí*a=u*e em compa-nhia do cura, 0s seus grandes olhosnegros, que ahaíxa eom ema modéstiaás vezes tão severa, estou bem certoque sabem levantar-se parati, quandocorres na floresta, e devo convir queessa mulher possue grande encanto.Transtornou 0 juízo ã tres? ou qua-tro míseros rapazes meus conhecidos,que por pouco não perderam a razão ;mas queres que te exprima o meu pen-samento"? Dír-te-hei, em estylo cleScudéry, que se penetra muito fácil-mente até á antecamara do seu cora-cão, mas o aposento está sempre fe-

chado, talvez porque não ha ninguém;dentro, Y '

Si não estivesses enganado,disse Tristao, seria esse um caracterbem vil.

Não na sua própria opinião; oque têm a censurar-lhe"? E' culpa suasi se apaixonam por ella? Posto quenão tenha mais de trinta annos, diza quem quer ouvir que renunciou,desde que enviuvou, aos prazeres domundo, que quer viver em paz, nasua terra, montar a cavallo e orar aDüus. Dá esmolas e confessa-se; ora,toda a mulher que tem um canfessor,e que não é sincerae verdadeiramentereligiosa, é a peior casta cle casquilha

a civilisacão inventou. Uma tal

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quemulher, confiada em si, bella ainda egozando de bom grado dos pequeninosprivilégios da bslleza, sabá accommo-dar-se incessantemente, não com asnaconsciência, mns com a sua próxima,confissão, Nos próprios momentos emque parece render=-se, com o mais gra-cioso abandono, aos gaianteíos quea<lora secretamente, repara si está coma ponta dopésuMcíentomento oceultaembaixo Ao vestido, e calcula q Uignrem que pôde deixar dar, sem peccado,um beijo mt luva de renda, Para/ «pie,perguntaras tu? Bi não tom fé, por-que não lia de ser francamente nação-rodeíra1? Si, pelo contrario, crê, porque selia de expô? átontação 1 Por4tiea arrosta e se diverte com Um. 15,realmente, não se pôde âímr que sejasincera nem hypocríta; é assim eagrada; as suas víctímas passam edesapparecem. La Bretonnière,' o si-lencioso, ficará até á morte, mui pro-vavelmente, no limiar do templo emque essa esphynge de olhos grandes,dá oráculos e respira incenso.

. - ' - Z.]':àM^0 ''(Continua).

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Page 2: I P - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00114.pdf · A grande greve que havia deixado sem trabalho para mais de 120,000 operários mi-neiros das minas de carvão

:-Í----J

¦WM5? O

Por isso diz Stuart Mill que o valor damoeda sague a razão inversa de sua quan-tidade multiplicada pela sua velocidadede circulação.

O orador já ponderou que a França temmaior somma de moeda que a Inglaterra,mas esta faz mais transacções, graças aomaior aperfeiçoamento do séumechanismoeconômico.

Quando homens práticos dizem que nadaó mais difficil do que solver a questão deescassez ou superabundancia de meio cir-culante, diz o nobre senador que a questãoé simples.

O Sr. Zacarias. — V. Ex., em seus rela-torios, diz que ha superabundancia.

O orador diz que o nobre senador citou osseus relatórios para achal-o em contra-dicção. As circumstancias mudam, e si onobre senador não precisa aprender, o ora-dor procura sempre estudar c attenderaquillo que o estudo lhe revela.

Já em 1872 á pagina 10 do seu relatóriofallou o orador na escassez: já notava afalta.

No relatório de 1814 á paginas 21 disseclaramente:

« A"s considerações expostas accresceque, avultada como é a quantidade damoeda circulante, nem por i=so, pelos rle

a ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^~^f^"*"^^^^^^-

>£'

feitos inherentes á sua natureza,"deixa deescassear periodicamente em uma ou outrapraça do império, causando detrimento aocommercio e á população em geral. »

Vê-se, pois, que ahi está a escassez rela-tiva que o orador acredita haver.

O orador não affirma que a totalidade donosso meio circulante seja insuíficiente.

O Sr. Zacarias.—E' o que me basta.Mas, continua o orador, a falta relativa

existe, difficulta-as transacções e embaraçao progresso e desenvolvimento nacional.

O nobre senador ha de ter lido os es-criptos deBagehot: elle refere que, em cir-camstancias idênticas ás nossas, espalhou-se o pânico.

Ora, as próprias apólices e notas do the-souro não servem actualmente de cauçãopara se levantar dinheiro.

O Sr. Zacarias. — Para certas transac-ções, para certas especulações, não servem.

O orador ao dizer que, nem sempre o cri-terio pôde |lar certeza da escassez ou suf-iiciencia do meio circulante, não q-riz daropinião sua; sabe que precisa autorizal-acom a opinião dos liomen» da seiencia.

O Sr. Zacarias. — Está V. Ex. agoracomo o deputado novel que falia na suaignorância para quo lhe dera não apoiadosOlhe que eu passo a dar também não apoia-dos a V. Ex.f*VA opinião que o orador emittio é a opi-nião de Richard Horner Mills.

Diz este :« A quantidade do meio circulante pôde

ser augmentada ou diminuída, sem que ospreços subam ou desçam na mesma pro-porção. Seu valor depende nãn só da quan-tidade, mas também dos differentes grãosde velocidade com que elle se move em pe-riodos de tempo diversos. »

Tem o orador também por si a opiniãode Tooke.

Diz este:« Em quasi todos os casos de importan-

tes alterações de preços, a alteração dopreço tem precedido a alteração na sommado meio circulante; e, portanto, não sepôde ligar estreitamente uma cousa com aoutra, como alguns pretendem. »

O nobre senador pelo Pará, usando daautoridade que tem nestas matérias, dizque ha falta de meio circulante absoluta-mente fallando, ao passo que o nobre so-nador pela Bahia, nem a escassez relativaquer admittir.

O Sr. Zacarias.—Não a neguei ; pódtexistir, mas não carece do remédio que stlhe quer dar.

O nobre senador polo Pará, continua oorador, diz que o remédio t-ão os bancosde emissão.

Pela sua parte o orador entende que onosso mechanismo de circulação está im-perfeito.

Não se trata agoi a de crear bancos de cir-culação, nem a discussão é opportuna.

O nobre senador pela Bahia diz que nãoha outro remédio sinão resgatar papelmoeda ; disse até que, sendo a emissão umdireito mag-statico, só poderia ser feitapor um banco nacional sob as vistas im-mediatas do governo.

presume S. Ex. que só o resgate do pa-pel-moeda 6 bnstante, para sanar as dif-íiculdades em que nos achamos.

Quererá o nobre senador manter umacirculação metallica em grande escala n» =circumstancias em que se acha o paiz?

Diminuída consideravelmente a quan-tidade de papel-moeda no intuito de sub-stituil-a por moeda metallica, dar-sp-hauma grande crise nas praças do Brazil

Já se reduziram mais de 10.000:000,^000na emissão.

O orador sempre entendeu que o rosgüb:do pa pel-moeda devia ser lento e gradual

Só o resgate sem outra providencia, semamparar a lavoura e o commercio, será osignal de crise mais tremenda.

Dada umadesconriançae um., contracçãode credito, manifesta-se a falta de meiocirculante.

Como remedial-a, sem tomar uma pro-videncia ?

Ahi está a historia das crises na Ingla-terra.

Qual foi o remédio? Foi a suspensão em1825 dos pagamentos em metal, e nas crises, posteriores a suspensão do bill Aber-deen. Foi consultando as regras da pru-dencia que se combateu o pânico.

Têm-se feito grandes elogios ao acto doSir Robert Peel de 1844 que regulou o meiocirculante da Inglaterra; o orador não podoconcordar de boamente nelles ; em todas.ascrises porque tem passado alnglaterra esseacto tem sido suspenso. Eat-i é que é a ver-dade.

O governo inglez tem reconhecido que oremédio nessas oceasiões não é dizer ao

publico isto ou aquillo; mas tomar provi-dencias.

O Sr. Zacarias.— Também se tem sus

pendido o habeas-corpus, e ninguém dirá

que elle não ó a garantia da liberdade.O orador não deseja aggravar o estado

do nosso commercio, cujo maior inimigo,assim como do commercio de qualquerparte, é o pânico.

O nobre senador pela Bahia, para con-vencer ao orador de que está em opposição

com os saus próprios relatórios, observou

que, tendo o Sr. Visconde de Itaborahy

proposto que se applicassem ao resgate do

papel^moeda apenas as sobras do orça-mento, o orador fora adiante e propuzera4 a 5 000:000g000 para esse fim.

A lei actual do orçamento ainda applica,

não só o excesso da renda, mas também

o deposito liquido das caixas econômicas,,

ao resgate da emissão ou da divida fundada;De passagem dirá quenão ha uma pala-

vra do orador, que autorize a hypòthese de

que a divida fundada sirva de base a baq-

cos de emissão. .''_

Quando se tratasse de crear taes bancos,não seria por essa fórma.

Crê mesmo que áquelles que o. têm pro-posto, querem antes o resgate da divida.

A organização do meio circulante ame-ricano não é normal; mas cinda assimesses bancos dos Estados Unidos não' ti-nham por base de emissão os bonds outítulos do Estado ,* eram obrigados a terfundo metallico para o resgate. Os seusbilhetes só eram recebidos nas repartiçõesfiscaes para pagamento de direitos de ex-portaçâo.

O nobre senador disse que em econominpolítica não ha verdade absoluta. Umapelo menos tem o orador como absoluta :a lei da offerta e procura.

O sr. Silveira da motta. — Esta é ma-thematicamente exacta.

O orador nessa proposição do nobre se-nador vio o homem pratico, e espera queS. Ex. terá de modificar muito as outrasproposições absolutas, que tem enunciadona tribuna.

Tem-se insistido em que os bancos danossa praça não tém reserva sufficientepara os seus pagamentos. O orador já an-teriormente se oecupou com esse ponto.Citou então uma autoridade para provarque não era obrigatória a reserva do terçodos depósitos.

Passará a ler agora os algarismos forne-cidos por Bagohot, que mostram a relaçãodos depósitos com as reservas em 1872 nosprimeirr-s bancos do mundo.

E' assim que nesse anno o Banco de In-glaterra e London Joint Stock Banks ti-nham a responsabilidade para com o pu-blico de £ 120,000.000, ao passo que sótinha uma reserva de £ 13,500.000, isto é11,2%.

O Banco de França tinha a respon-sabilidade de 125.000.000 e a reserva de32,000.000, ou 25 •/„.

03 bancos da Allemanha tinham a res-ponsabilidade de 88,000.000 e á reserva de41,000 000, ou 47 o/'.

Os Bancos Nacionaes dos Estados-Unidostinham a responsabilidade de 212,000.000e a reserva de 26,000.000, ou 12.3 „/<*.

Vò-se que as reservas não guardam pro-porção com a responsabilidade. O Oradornão diz que ieso se dê no estado normal,mas o que é certo é que os bancos aindanão puderam estabelecer essa relação.

Vê-se também pelos algarismos citadosque não parece fundado o que disse o no-bre senador com referencia aos bancos ai-lemães.

Como S. Ex. parecia ao principio umtanto opposto aos bancos de circulação, oorador se tinha prevenido com a opiniãode Victor Bonnet. Mas agora vê que S. Ex.não lhe é totalmente infenso.

Entretanto, como o nobre senador sóacredita nos capitães já creados e poucoacredita no credito, não tem remédio sinãocitar Bonnet.

Bonnet está agora autorizado, depois queo nobre senador o citou.

Os capitães já creados são a verdadeirariqueza, mas o credito os move e des-envolve.

Diz Bonnet:« O bilhete ao portador é, diz-se, uina

antecipação sobre o futuro, o desconto deuma esperança; isto é exacto, mas, si ocommercio está em boas condições, a espe-rança se realisará com certeza. Acaso éprohibido descontar o futuro? Todos osdias se contratam operações que só terãoresultado mais tarde. As sociedades in-dustriaes, que pedem capitães empres-tados para construir caminhos de f:-rro,a fabrica que se estabelece por. meio deacções ou obrigações, não fazem outracousa que não seja empenhar o futuro.Todo o trabalho das sociedades á funda-do sobre esperanças. Semeia-se para co-lher mais tarde, de outro modo não lia-veria progresso na riqueza publica. .O bi-lhete ao portador é perigoso, sié muito con-sideravel, e dá lugar a especulações teme-rarias: mas, si é contido em prudentes limi-tos.si não anima sinão operações regulares ecurto prazo, presta serviços incontestáveis.O que se tem passado depois, que se esta-beleceram bancos de emissão ? O dinheiroantes era raro, e custava muito caro ; logodepois tornou-se abundante e barato. Eisto porque ? Porque houve estabelecimen-tos que tiveram a faculdade de descontar ofuturo por meio de bilhetes acecitos comoum capital, que, comquanto factício, pres-ta momentânea conte os mesmos serviçosque um capital real. »

O Sr. Visconde dis Souza Franco.—Apoiado !

O orador diz que esta ca lição da pratica.O nobre senador tocou em uma das opi-

niões enunciadas pela imprensa relativa-mente áidéa da conversão da divida funda-da. Essa idéa não pôde ser condemnada semmais detido exame. Mais de um.governo atêm praticado, como por exemplo a Ingla-terra e a França.

Mas quem diz conversão, da divida, nãodiz resgate de toda a-divida, mas sim deuma certa s,omma.

Podem dar-se circumstancias em que aconversão dá divida seja uma operaçãovantajosa.

Quanto á crise da lavoura, de que tra-taram os nobres senadores pela Bahia nestamesma discussão, pudera o orador repor-tar-se ao que já disse antes. Reconhece oestado melindroso em que a, lavoura seacha; entende que deve ser auxiliado. Osnobres senadores offerecem um remédioúnico : a reducção de impostos.

O Sr. Saraiva . —Único, não ; prompto.O orador diz que a reducção de direitos

de exportação já está proposta. Si a queremmaior, si é que é preferível a extineção dei-les para alguns productos, pôde ser maistarde discutido.

Quanto ao augmento de 2 % feito em1867, o governo não tomou compromisso deacabar com elle, porque esse augmento nãofoi só para attender ás despezas de oceasiãoque a guerra impunha, mas ainda para fa-zer face ás despezas supervenientes.

A questão dos direitos de exportaçãotem outras faces pelas quaes deve ser con-siderada. Não se pode asseverar que a re-ducção aproveite antes aos produetores queaos compradores, nem que as assembléasprovinciaes, vendo os impostos geraes re-duzidos em larga escala.não onerem os pro-duetos com impostos seus.

O Sr. Saraiva. — Façamos pela nossapaTte o que nos cumpre; ás assembléasprovinciaes fique a responsabilidade do quefizerem.

O orador offereceu o anno passado umaproposta para o estabelecimento do creditoreal; essa proposta tem sido discutida su-perficialmante e tem sido duramente ata-cada; não era isso de esperar da. prudênciadós nobres senadorefe.

Essai proposta nada mais é que.a appli-cação ás outras províncias dos favores feitosá lavoura do Rio de Janeiro, Minas &S. Paulo por intermédio do- Banco doBrazil.

O auxilio não merece ser assim desde-nhado. O orador respeita muito a opiniãode quantos tomaram parte na reunião dáBahia; não crê que enxergassem logo todoo alcance da proposta do governo, nem temessa opinião como infallivel, a propostad'essa reunião é que é inaceitável. O que oorador acha singular é que áquelles que oí^fereceram um remédio que õnÓBre senadorcondemna, sejam na opinião do mesmonobre senador os juizes mais autorizadosda opinião do governo.

O.nobre senador mostrou desejo de sa-ber si o orador estava adiantado nos seusestudos ; dir-lhe-ha' qué tem- perisado" èmoutras medidas. O orador ha de entender-se com a commissão da outra câmara-, ê'então o nobre senador saberá si o governo*tem mais alguma idéa. No entanto pede asidéas novas do nobre seiráonr•: não se Kmiteá d# diminuição do.imposto,.

A,lavoura tem falta de capitães,:, é pre-ciso dar-lh'os.

Passando a outra ordem de idéas, res-ponde ao tópico relativo á extineção daagencia de Montevidéo, que já hão

"podia

prestar os mesmos serviços que anterior-• ? .. . j '.mente prestava. - -;*'-"Relativamente a questão da protecção

dada á casa Mauá, sentio o orador qué o,nobre senador, não conhecendo bem osfactos, censurasse esse apoio:

O que o governo procurou foi que nãohouvesse pressão; não foi fazer pressãoalguma. Demais,os navios eram necessáriosno Rio da Prata.

O governo prestou a protecção que deviaprestar, e eom a maior prudência.

Nesse ponto-o nobre senador éstabeleceoum simile pouco feliz : o da esquadra do.Santo Padre, a propósito dó julgamentodos bispos.

O governo nunca influio na opinião dostribunaes brazileiros; mas si no Brazil hou-vesse denegação de justiça, o nobre senador,sabe que o governo teria meio de sanar o.mal.

O Sr. Zacarias. — A theoria da inter-venção é que é damnosa.

O Sr. Silveira Lobo. — E*só applieavela nações fracas.

O orador assevera que a protecção dadaao estabelecimento Mauá foi uma protecçãolegitima; o governo não devia esperar quese desse a injustiça.

O Sr. Zacarias.—Reclamasse depois.O orador diz que os embaixadores diri-

geni se aos governos estrangeiros em taesoceasiões, sem que a sua intervenção pareça-menos legitima.

O nobre senador quando foi governo nãodisse aos representantes das outras na-ções que esperassem para depois.

O Sr. Zacarias.—Sempre. Não dissenunca outra couBa; não podia admitticpressão sobre, o poder judiciário-.:

O orador diz que o governo fez o quepodia e o oue devia, fazer.,

O Sr. Saraiva. — Cuidado com os in-glezes !

O Sr. Silveira da motta.—Sim cuidadocom esta theoria..

Cuidado deve tomar a opposição, diz oorador, com essas suas proposições, quebem podem acoroçoar novas offensas aoscidadãos brazileiros no exterior.

O orador passa á questão religiosa. Al-guma cou3a tem o governo feito, cami-nhando com moderação, sem deixar-se ar-rastar pelas opiniões extremas. Si o oradortem procedido nestes negócios com grandeconstrangimento, também não podia au-torizar o procedimento de dous preladoscontra a lei do paiz.

O Sr. Silveira Lobo—O governo é queestá contra a lei.

O orador diz que a historia ha de regis-trar, como justa compensação desta cen-sura e resposta a taes aecusações, que amagistratura soube cumprir o seu dever.

O Sr. Zacarias.—E. não nps. diz si aIgreja precisa de chefe visível.

O orador nunca o negou.O Sr. Silveira da motta. — diz que se

tem abstido de tomar a palavra nas duasdiscussões importantes que se. tem levan-tado na casa, porque, apezar de entenderque a discussão do voto de graças é amphe tudo admitto, entende também que emuma sessão ordinária essa discussão nãoestá sujeita á mesma regra: não ha agorarelatórios nem dados para argumentar comos actos officiaes da administração.

Portanto, assim como nessa falia dr>throno, se apontaram dous pontos únicos,sobre cs quaes versassem os trabalhos par-lamentares, assim também o Senado devialimitar-3e á discussão das matérias' indi-cadas.

Essa é a razão por que não tem tomadoparte em debates importantes-como o duquestão financeira, que deixa* para- maistarde, afim de não parecer divagadór da'falia do throno; então mostrará que-a crisenão é monetária, mas uma crise econômicamedonha, na qual a opposição terá- ate deser solidaria com o governo por espiritodupatriotismo.

Demais, o orador já anda comi medo defallar.

Ha poucos dias, assignalandb as-causasda degeneraçâo do systema representativo,-entre.nós, deucomo; causa; prioçoigals qjífl. opaiz não lê nem vê o que se passa no Sc-nado e o que se deixa de passar.

O orador já uma. vez. prbpôz que se dóssepublicidade aos passos com qua tínhamoschegado á convenção de 19 de. Novembro,esse novello de teias- dearanha.

O orador então, pelo relatório do,Sn, Dr.Tejedor, refarioao-Senado.o queo.Sr. Mitrrmandou para lá dizer do que se passavaaqui : e teve de referil-o com prejuízo dequalquer prct.cnção oratoriaj pois levouduas sessões a ler.

Já sabe, pois, que lhe cabe a censura defazer discursos longos ; mas tem conscien-cia deque.prestou então um.ser-v.iço.aopáiz.O valor desse serviço cresceu de.ponto,desdeque as relações entre o Brazil e o, Rio. daPrata chegaram ao.ponto a-que- chegaram.

E não só pelo- medo de fazer longos: dis-cursos tem o orador receio de fallar; ama oseu paiz e não deseja crearJhe embaraços;.

Não pôde no entanto resistir ao desejode oecupar-se com os assumptos interna-cionaes.

Deseja que o governo soja o, mais. cioso

que fôr possivel da. dignidade nacional,porque o. orador deseja estar aQ. lado. do.

Por mais que se procure acalmar a opi-nião publica, a opinião mostra-se susce-

ptivel, e ella tem o direito de ter suscep-tibilidades.

O ministro argentino, o mesmo que,agora veio em missão especial, escreveuuma nota qüe o governo brazileiro chamou

quasi insultuosa, e a respeito da. qual che-

gou a haver questão de retirada ou nãoretirada. ,..:.•-.,--

Ahi começam as susceptibilidades.'i E continuam ealimentamrsein© faGto-deserem as próprias explicações de palavra,

dadas pelo general Mitre, sempre ad refe-rendum.

A situação diplomática é muito melin-drosa; más como as câmaras estão abertas,fariam uma abdicação do seu papel, si fi-cassem á espera de tudo e de nada se mos-trassem curiosas, depois da recepção doSr. Tejedor.

No estado melindroso da questão, quan-do se falia em guerra, a vinda exactamentede um diplomata como o Sr. Tejedor des-perta receios. E' Uni dos homens mais dis-tinetos de seu paiz; o orador acreditamuito no patriotismo delle e deseja tam-bèia ióuva-r rhriito o papel do governo dtfBrazil.

No entanto não se sabia bem ao que vi-nha o* embaixador. Depois da recepção opaiz ficou sabendo que elle vem tratar dasquestões, do Paraguay.

A convenção de 19 de Novembro que oorador, d^sse,

1ovut**'o**a, que ourada era. ou

era o cavallo de Tcoja, fica sendo agoraverdadeiro, novello. de teias de aranha.- -

4 n^issjfíq. da Sr. Tejedor. veio, confirmarquanto o orador dissera.

À convenção de 19 de Novembro não foiratificada, e como ella declarava em plenovigor p. tratado Cotegipe, também esteii,ada vale^ de.s.t'ai*te t*3,1^0,?, de retroceder,temos de annullar os Srs. Cotegipe e S. Vi-cente.

Quando o Sr. Araguaya foi dizer ao Sr.Tejedor que fizesse o accordo com o Para-

guay, pcusque as. bazos seriam açce^tas.pelo,B.razil, o. Sr Tejedor pedio-lhe a procu-ração.

Agora nada impede que a Republica A1*-gentina trate com o Paraguay.

Todas as questões do Brazil com, Q Para-

guay estão liquidadas.Como é que se vem agora procurar o

Brazil?E' oceasião de dizer ao embaixador :—

Vá V. Ex., trate com o Paraguay, e traga-ma depois o seu tratado para eu ajudar a

garantil-o.Vir aqui um ministro tratar negócios do

Paraguay é quebra de. autonomia destarepublica.

Isto, porém, não é o mais importante.O que principalmente merece o» reparosdo orador é.ter o governo ppsto na boce*do chefe do Estado as palavras que poz.O que é que o chefe do Estado agradece?Nos archivos diplomáticos do Brazil nãoha exemplo de cousa semelhante.

Agradeceu porventura a.fórma?No discurso do plenipotenciario nem

uma vez se: dá ao chefe do Estado o trata-mento de Mágestade; não ha um adjectivqagradável, desses que cortezmente se dãoem taes documentos.

Entretanto o governo aconselhou áO Im-

perador. que agradecesse.Não fazendo já questão da fórma, não

devia a'resposta ser contraria á gramma-tica, que quer que, pelp easo, por. que se faza pergunta, se d§..a rejposta.

Diz o discurso do plenipotenciario : Si—

puãessem.Si pudessem ? que política então é esta

irreconçiliavel quando se almeja a paz ?

pois não se podem unir c vão tratar jun-tos ? quaes os pontos que tornam difficil aunião.

Por parte do Birazil, si ha peccado, temsido o de uma política demasiado inter-ventora e demasiado generosa.

O Sr. Silveira Lobo.—Isso é até demais;deixemol-os lá e vivamos |nós cá.

Ò Sr. Saraiva.—Fazemos benefícios a

quem não os pede.Na opinião do OTador o discurso argen-

tino é um ultimatum; o plenepotenciarioquer o negocio decidido e já.

Pois já não está tudo decidido 1 Está.TeremÒB de fazer o tratado da Repu-

blica Argentina com o Paraguay ? Isso- não;respondamos mais ou menos como se- resr

pondeu ao Sr. Araguaya : — Não t»mos

procuração para isso.Ha vinte annos aconselhou o orador, da

tribuna da outra câmara, que abandonas-

sem a política da intervenção. Depois desse

conselho a intervenção tem continuado ;temos gasto o que precisávamos para o

nosso desenvolvimento interno. E o quetemos conseguido? O que se está vendo.

Trata-se da desoecupação ? Mas esta-está

reguláchyielo tratado Cotegipe e pela con-

venção &. Vicente.Qual é pois o intuito da missão especial ?

O «quero e já» do ministro argentino ha

de repercutir no paiz, ha de influir no

commercio.O orador não veio fazer estas observai

ções. para. crear. d,ifficuldades ao governo ;não.q,faria em assumpto diplomático.

Nos paizes livros os parlamentos ajudammuito., Si as câmaras estivessem fechadas,far-se-hia novo novello. Maa estando aber-tas o paiz perguntará.:—Porque senadorese deputados, não. perguntavam ao governo.

Ainda não se sabe quem é desta vez o ne--gociadoir por parte do Brazil. O orador que-ria ver. o Marquez de S. Vicente agora comonegociador, tratar com este plenipotenciar-rio que pôz a ferros o outro com" quem S.Ex. fez o novello.

Com o seu discurso não quero orador re-vellações, nem indiscripções. A palavra doorador em nada compromette o governo:o orador ê o único que responde pelas suas,opiniões perante o paiz; ao passo que ogoverno pôde utilisar as vozes do parla-mento que se não mostra indifferente di-ante de tão ponderosa questão.

Demais, está convencido de que ambosos governos estão também convencidos deque têm) interesse pela paz. Que. ella. sefaça, é o que deseja o, orador.

— Ficou encerrada a discussão.O Spí presidente deu para ordem do.

dia 2T-:Votação do projecto de resposta á falia

do throno-:2.* discussão dás proposições da Câmara

dos Deputados, de 18T3, sobre pensões con-cedidas, com o, parecer da respectiva eona-missão.:

N..57. ao. soldado José da Silva Cardozo; e outros», n.. 186, ao. anspeçada Manoel José.ida. Crua. ,n> 188 ao, soldado Sabino Estevão,da Silva,.n. 190- ao soldado Antônio Fran-ciscos dá" Silva.

2a dita-dá proposição da mesma Câmara,n. 523 de 1873, sobre a aposentadoria dos-empregados das casas de Correcçâo e De-.tenção da côrte.

^f dita da mesma Câmara, n. 592 de 1873, relativa á, escola de pharmacia dô Minas."2.»

idem da mesma. Camarai n. 257 de1869vper,mittindo.q,ue os brazileiros- formados em medicina por faculdades estranageiras possam entrar em coucurso par-oppositores e lentes.

Ia dita do projecto dó Senado, d*e 1874,"mandando, que. fitiue em effeito o deereto

n. "6,(518,

de 2" de. Maio de 1874, que dánovo ,r.egnlamen.to. ás-Reláções do Impériocom Q parecei—J,—da c.ini.missão de legis-•%ção.. V ::., ^ li

":35 diedu^são da pçoyosi^ão da Câmara

dos Deputados, n. 78, de .1874, autorizandoa aposentadoria de Pedro Òrlandini, com oparecer da respectiva commissão.

Levantou-se a sessão ás 2 horas e 25 mi-nutos da tarde.

Câmara dos Srs. DeputadosSESSÃO EM 2§ DB ABRIL DS l87p

Presidência do Sr. conselJieiro CorrêaA's 11 horas e 55 minutos, havendo nu-

mèrò legal, abré-se a sessão.Lidas e approvadas as actas das sessões

anteriores, o Sr. 2o secretario lê o seguinteEXPEDIENTE.

Um officio do Ministério da Marinharemettendo cópia dos contratos feitos naEuropa para a eonstrucçâo dos navios cou^raçados e transportes encommendados pelogoverno imperial.—A quem fez a requi-sição.

Requerimentos :De Francisco Alves Barboza, pedindo

para fazer exame de pharmacia na Facul-dade da Bahia.—A' Comrnissão de Instruc-cão Publica.

Da dír.ectoria da sociedade Commercioda Bahia pedindo providencias para quepossa satisfazer as necessidades do com-mercio e da lavoura.— A' Commissão deFazenda. . .

O Sr. Cotrim, manda á mesa uma repre-sentação dos habitantes da comarca deS. Francisco, na provincia de Santa Catha-rina, pedindo providencias que ponhamtermo aos vexames que soffrem, em virtudeda incerteza a respeito de limites com aprovíncia do Paraná.

Aproveita,pqis,o ensejo para pedir ao Sr.presidente, que attendendo á urgência queha dé quanto antes fixar áquelles limites,para evitar os conflictos que se repetem,se sirva fazer entrar na ordem dos traba-lhos o projecto n. 89 de 1866, apresentadoá esta augusta câmara pela illustrada com-missão de estatística.—A' Commissão deEstatística.

O Sr. presidente nomêa para a deputaçãoque tem de saber de S. M. o Imperador odia do encerramento da presente sessão, oda missa do Espirito Santo e o da aberturada sessão ordinária, os mesmos senhoresque compõem a commissão que tem daapresentar a resposta á falia do throno.

ORDEM DO DIASão approvados os projectos cuja dis-

çussão ficou encerrada nas sessões ante-riores.

Entra em 2a discussão, sendo dispensadoo interstício,, o requerimento do Sr. Perei-ra da Silva, o projecto que manda contarmais dous annos de antigüidade para ajubilação do Dr. Francisco Ferreira deAbreu.

O Sr. Pereira da Silva, manda á mesauma emenda estendendo o mesmo favor aoDr. Pertence.

O Sr. Pereira da Silva, pede e a ca-mara concede dispensa do interstício paraque o projecto entre, já em 2a discussãoconjunetamente com a emenda.

O Sr. Euphrasio Corrêa, acha o nobredeputado pelo Rio de. Janeiro contradi-ctorio com o que expôz na sessão pas-sada, impugnando um favor menos yanta-joso do que o de que se trata. S. Ex. nessasessão estabeleceu os verdadeiros princi-pios que regem as aposentadorias, ficandobem consignado que. não ó possivel conce-der favores desta natureza, sem que hajaserviços relevantes e prestados em virtudede nomeação do Poder Executivo. Não subequal é a vantagem deste projecto. Acabamesmo de ouvir dizer que a pessoa aquémse refere,, morreu na Europa.

0:Sr. Pereira da Silva, não é exe.cto.O'Sr. Euphrasio Corrêa, diz que si

assim fosse o projecto só traria beneficio deencaixar-se alguma emenda.

Deseja que a illustrada commissão lhediga-, Qt motivo por que, limitou, o, pedidofeito pelo Dr. Francisco Ferreira de Abreu.Si o serviços do mesmo Dr. são de tal or-

"dem que levaram a illustrada commissão a

desconhecer os princípios que rogem a ma-teria,, é preciso que.a commissão lhe dê es-clarecimentos a. respeito;. e tendo o peti-cionario servindo tres. annos,, como.cirur-gião no Hospital Militar da Côrte não com-preliende a razão por que a commissão querque lhe sejam.contados apenas dous annos.

O Sr. Pereira da Rocha dará, na au-sencia dos dignos membros da commissão,alguns esclarecimentos a respeito, da ma-teria. O Sr. Dr. Francisco Ferreira de Abreué. uma das glorias do Império Brazileiro,que não. foi nem pôde ser offuscado porninguém. Seus serviços são relevantissLmos, não.sá como lente de medicina legal,

•mas ainda como autor. Já antes de serlen-te o insigne professor fi*zera na Europa tãobrilhante papel, que seu. nome foi citadocomo autoridade nas obras, dos' melhoresmestres. Chegando aqui entendeu que cre^via. repartir suas luzes com seus patrícios.

¦Foi o primeiro que sustentou um curso dechimica com,muitps.sacrifícios. As. pessoasde mais alta posição social se aproveitaramdesses serviços, sem mesmo excluir o pri-meiro cidadão do Império.

Depois, foi nomeado cirurgião do Hospi-tal Militar da Côrte, onde prestou impor-tantissimos serviços, até ser nomeadolente da escola. Conta 23 annos de magis-terio e pede que lhe levem em conta para.suaaposentadoriao tempo que servio.como.cirurgião do HospitaL Militar, o. que tam-bem é um cargo publico de nomeação dogoverno.

Entende, pois, que é de toda justiça con-ceder ao iliustre professor o que elle pede,e a câmara decidirá como entender maisj,usto.

O Sn.. Pereira da Silva, em, resposta aonobre aeputado pelo Paraná observa quenãaestáem contradicçãocom o que ha pou-

icos dias sustentara sobre outro projectod& aposentadoria, pedindo hoje, a respeito!daquelle que se acha em discussão, ape-nas dispensa de interstício, para que: en-trassejá em 2.» discussão. No projecto queha dias veio á discussão propunharseacerescentamento de aposentadoria, nãovia prova de. serviços extraordinários, e por'isso se oppôz.

Não eatáypois, em contradicgao.com o queentão expendeu. pedindo hoje apenas dis-pensa de interstício, para que este projecto.entre já em2.a discussão, dandolugara quea câmara se pronuncie depois de esclare-cida.

Assim, pois, nem o fácto, nem o principioestão em contradicção.

Acha que o nobre deputado pelo Paranátem. toda a razão ; pelas leis existentes nãosa conta o tempo para aposentadoria sinãoinnejenteniente.ao.S!cargpade.que,se trata :exceptua-se; aEscolaPolytechnica,.em yii>tude de seu ultimo- regulamento.! A questão ó si em uma hypòthese comoesta o corpo legislativo não pôde fázsrumaexcepção.na lei. A questão e si este cidla-dão. merece por seus talentos, seus servir-

ços, e,attas-q,Uáíidadr-s, uma.excapão na-lei.

Para si tem em grande conta os serviços T da nobre commissão ou do honrado mi-i: científicos e litterarios; entende que anação que mais os distinguir, é a quemarchará melhor. Um medico tão distinctocomo o Sr. Dr. Ferreira de Àbréu, quercomo clinico, quer como escriptor, que naEuropa tanto honrou o nome brazileiro,como honrou a Escola de Medicina daCôrte, deve ter direito á alguma còhsi-deração de nossa parte. Não trepida emconceder este favor a cidadão tão distincto.

Apresentou uma emenda relativa ao nãomenos distincto professor da mesma Fa-culdade, Dr. Praxedes Pertence, na qualpede que se lhe conte para jubilação o tem-po em que servio como preparador naquellaescola, servindo muitas vezes como lentena ausência do ca.tbedrat.ico e gratuita-mente.

Considera o Dr. Pertence tão merecerdor desta graça como o Dr. Abreu. Por^tanto será um acto de grande justiça queesta augusta câmara praticará para comáquelles que tanto têm honrado o nomebrazileiro.

O Sr. Euphrasio Corrêa, julga difficilcombater um projecto que tem somentepor fim um interesse particular e que dazrespeito a um brazileiro que tão alto elevoupnome da pátria já no Império, já por todaa Europa.'.-]jía's.si este facto em si é dolo-roso para áquelles que, acostumados aosprincípios réctós de direito, tém de afãs-tar-se delles, mais doloroso é vêr que osnobres deputados, que defendem o projecto,longe de esclarecerem a opinião para a tor-nar favorável á obtensao que se tem emvista, agarram-se aos serviços prestadospôr esse cidadão e á sua grande gloria querComo lente, quer como litterato brazileiro.

Ainda está convencido de que não sepôde conceder aposentadoria a um empre*gado sem que elle prove ter exercido o em-prego,durante um certo numero de annos.Está convencido de que sem ter sido pornomeação do governo não pôde ser con-tado para aposentadoria o tempo de servi-ços á humanidade.

Outra é a recompensa devida áquellesque, como o nobre deputado pelo Rio deJaneiro, em conferências publicas, procu-ram elevar o espirito da moeidade.

Nutre ainda duvida e julga que os nobresdeputados defensores do projecto não opodem esclarecer por isso.

Manda á mesa um requerimento de adia-mento por tres dias.

O Sr. Teixkira da Rocha, oppõe-se aoadiamento^ porque pôde ser nocivo ao pe-ticionario, que achando-se na Europa, ebastante doente, pôde vêr expirar a licençade que está gozando, e achar-se em em-baraço. Entende que a câmara deve estarsufficientemente esclarecida e portanto nãodeve permittir a passagem do requeri-mentq.

Trata-se de um funecionario que temprestado os maiores serviços e não é só-mente attender a interesses particulares,ó também attender ao serviço publico,por-que favores destes devem ser consideradoscomo um estimulo para todos desempe-nharem seus deveres de modo a mereceremestas consideraçõos.

Foi approvado o requerimento de adia-mento.

Entra em, 3a discussão e fica adiado oprojecto sobre limites entre o Império doBrazil-e o Peru,

O Sr. Deiró, desejasaber si este projectofoi apresentado em virtude de deliberaçãode uma commissão, cu por- iniciativa do

nistro.O Sr. Costa Pereira (ministro da agri-

eultúm)* em poucas palavras dará explica-ções que poderão satisfazer o nobre depu-tado. A lei de 29 de Agosto de 1831, queregula á matéria, estabelece duas hypothe-ses: uma que autorisa o governo à conce-def privilégios por inventos; a outra auto-risa aconferir prêmios aos introduetores deindustria estrangeira no paiz.

Para tornar effectiva a concessão do pre-mio, ha necessidade de votação de fundos.Nunca foi consignada no orçamento quan-tia para estes prêmios e o governo julgan-do conveniente tem seguido a pratica deconverter o prêmio em privilegio por tantotempo quanto seja, sufiâçiente para. com-]

pensar o prêmio.Sujeitando sempre o seu aetp ao poder

legislativo, que, no longo período de cercade 40 ánhos, tem sàncciòuàdp esta pratica.Deste modo o governo evita um ônus parao Estado.

O Sr. Araújo Lima, apezar das expli-cações do nobre ministro, insiste nas suasopiniões. A questão se reduz ao seguintedilemma : para inventos a lei manda con-ceder privilégios ; para introducção de in-dustria nova manda conceder prêmios.

Esta questão de privilégios merece estu-do especial; e ha de tratar desta matériaem oceasião opportuna, porque o governotem concedido tantos privilégios que nãopôde deixar de se sorprender com seme-lhantes concessões. Ahi estão os privilégiosconcedidos aos bonds, que em sua opi-nião todos estão funecionando illegalmen-te; e nem podem admittir que lhes sejaapplieavel alei de 1851, que regula a viaçãoférrea, e como tal não pôde ser comprehen^dida a viação urbana.

Entra em 2a discussão o projecto queconcede ao Or. Ubatub.a, privilegio para aexploração do extracto de carne, e isençãode direitos dos materiaes necessários ámesma industria.

O Sr. Cunha Figueiredo , convencidohoje da utilidade desta industria julgasufficiente conceder-se ao seu inventor oprivilegio para o fabrico; mas manda ámesa uma emenda suppressiva na parterelativa á isenção de direitos.

Ficam encerrados os projectosjdados paraordem do dia de hoje.

A ordem do dia, 27 do corrente é a se-guinte:

Votação dos projectos cujas discussõesficaram encerradas.

Continuação da 3.a discussão do projecton. 67 de 1874 approvando o accordo ceie-brado pelo governo do Brazil com o Peru,sobre limites.

Ia discussão dos projectos ns. 99, 9876, 56, 37 A e 81 de 1874.

Ia dita do de n. 7 de 1875 sobre lapso detempo>aD. Antonia Cândida Montaury.

Ia dita do de.n. 537 de 1873 sobre lei pro-vincial do Rio-Grande do Sul.

Ia dita do de n. 89 de 1866 sobre limiteBda provincia de Santa Catharina

INTERIOR**v>.»^/ws*

O Sr. Pereira da Silva,, diz que foi offe-recido pela commissão de diplomacia, eestá. prompto a dar as informações neces-sarias;

O Sr. Deiró, senta-se para ouvir essasinformações.

O-Sr. Pereira da Silva, diz que a quês-tão limita-se a ter sido admittido pelos go-vernos do Brazil e do Peru, o, rio como li-roite ; e isto porque, depois de estabelecidaa linha divisoria.seria preciso para seguil-aque em alguns ponios as duas margens dorio pertencessem a uma das nações, o quede modo nenhum podia convir- a ambas.E' questão antiquissima mui estudada e.historiada em diversos, relatórios do Minis-terio dos Negócios Estrangeiros.

O Sr. Deiró' entende que é matéria gra-ve, porque se trata.de cessão de território.Além disso houve no saio dn commissãorestricções nestes^termos, pois julga queseria conveniente um adiamento até queo Sr. ministro dos negócios estrangeirosvenha esclarecer a câmara.

O Sr. Perbira da Silva não se oppõeao adiamento, porque não o julga real-mente necessário. Não houve na commis-são divergencia.alguma. Cornpôz-se ella de3 membros que estão perfeitamente de ac-cordo. Dos 3 membros que são : os Srs. Ro-drigo Silva, Paranhos, e o orador; declarouo Sr. Rodrigo Silva que- assignava comresiricçEo,. não por divergir dé seus col-legas, mas por entender que governos maisremotos, tinham errado na linha divisóriaque tinham admittido. Era uma declaração,que entendia dever fazer, para na discussão.ter oceasião de censurar certos e determi-nados ministérios.

O Sr. Araújo Lima—entenda quenesfceprojecto ha mais de uma irregularidade,principiando, por ser apresentado por umacommissão, sem para isso ter lesitimidade.Ha uma cessão de terrenos e não sabemos

;qual a sua importância. Si o governo en-tende queé necessaiüosolver este assumptoporque nãó: apresenta por si o.u por. seusamigos uma proposta ?:

Em questões destas, não se pôde argu-mentar com os relatoriosj porque as cir-cumstaneias variam dè instante a instante.E' o governo, que está á frente dos nego-cios, o competente, para propor as medidasnecessárias. Assim, pois, crê, que o adia-manto; não só é conveniente, mas de reco-nhecida vantagem.

Ficou encerrada' a. discussão-

NOTICIAS DO SULMinas-Geraes.— Lê-se no Monitor

Sul Mineiro de 17do corrente:« Fallecêra quasi repentinamente na fre-

guezia de Lambary o estimado cidadãoLuiz Augusto Carlos de Meirell^s.

o No dia 13 em Baependy o Sr. tenente-coronelJoão Evangelistadn Souza Guerrní,collector daquella cidade

« Pela inspectoria da Instrucção Publica,foi adaptada para as aulas publicas a Iltsi-torta Bíblica, escripta pelo Sr. Bispo doPará.

«No dia 30- do. mez passado recebo iordem de su.bdiacono, na cidade de Mr ¦-rianna., o Sr. João de Almeida Ferrão e navéspera ordenaram-se 4 pr-esbyte.ros, 9 dif-canos e 12 subdiaconos. ».

; EXTERIOR

"Hfe'

Não havendo casa, ficou a matéria a-diada até se resolver o requerimento.

Sègundadiscussão do projecto n .21 desteanno, approvando o decreto n. 5,740 de 3 deSetembro de 1874, que concede privilegiopor. dez annos a Alexandre, Gasparoni e J.Pablo. Ramon Poch, para~introduzirem noImpério, a. poi vora inexplos.iva, inventadapelo segundo agraciado

O Sr. Araújo Lima, diz que pela- lei de29 de Agosto de 1830; o goveno sé pôdeconceder privilégios por invenções,- e pre-rmios por introducção de-industria nova no-paiz. Fora disto, não ha explicação para aautorisação concedida neste projecto, sinãona omnipotencia dp governo, que a tudose estende; resultando., destas, autorisa-ções». destas, confiessõ.es; de priyileglost.questões e prejuízos^ para o Estado, comoaconteceu com a lei sobre estradas; de? forrade 1840.quedeu em resultado.ser indemnisa-do um individual com cerca de 300:099"j!000:

Pôde ser que dê o seu- voto ao^projecto,depende isso das. informações quo obtiver

Os cíiíns na CalifórniaE' sabido que, na actualidade, emigram

os chins em. grande numero, para os Es-tados-Unidos, principalmente como traba-lhadores; e essa grande. nffluencia temchegado a, inspirar cuidados á população eao próprio governo.

A Califórnia principalmente recebe umgrande numero delles. Será curioso dar aconhecer os seus costumes e as suas oceu-pações nesse; paiz.

Bem que não sejam os chins bem rece-bidos e tratados, nem por isso deixam deaffiuir para S. Francisco, aonde prestammuitos serviços, já pelo seu ardor no tra-balho, já pela sua habilidade nas industriase nos negócios-.

Si elles não. fossem, os mercados não se-riam abastecidos de peixes e legumes sinãopelos i-alianos, que exerceriam assim- omonopólio: sem elles, a maior parte dasfabricas fechar-se.-hiam e a eonstrucçâo dasestradas de ferro-flcaria paralysada-

A elles se. deve. igualmente o inesti-maveL beneficio da serem desconhecidasas folgas {greves) entre asclassesoperarias

Do outro modo- não- estariam- tão^-flores-centes as industrias; pelo menos, as que sereferem aos armadores e á eonstrucçâo na-vai soffreriam grande atrazo. Em S'. Fran-cisco o salário regula, actualmente, de-2 a2 1/2 dollars para os operários, eommuns:de. 5 dollars para os marceneiros; deõja7.1/2;dollars,paxá, os carpinteiro»;, e.assimpor diante.

Sem- ellesninguém poderiasabsr até. ondeChegariam aspretenções das criadas Man-dezas, apezar dè que são. pagas á razão de25 e 30 dollars mensaes. !

No quarteirão .chinez, todos osofficios.etodos òs gêneros de fabricas estão repre-sentados.Occupa oprincipal-lu'rar.a indus-tria da fabricação de charutos.e de sapatos.Até meia-nouta vè-se o chim activo, labo-rioso, cozendo, forjando ou.escrevendo. Emcertos, logares da cidade,, durante toda anoute os lavandeiros estão-am aetividadeiersóseiouve q rúido do:ferro.de engommar,qur*r é de fórma.particular, e que contém,no seu pequeno recepiente de carvão, o fogoque conserva o calor.

Uma das industrias especiaes a qne se en-tregam os chins e a da fabricação de, ca-deirasde junco, cestas e varinhas, destina-das estiis a suspender os saccos de viagem.A matéria prima empregada nestes artèfá-ctos não é.o hambú,,mas umvime especial*das ilhas Malucas, do, qual se importa maisde 6, milhões, de libras annualmentei desdeque se desenvolveu nesta. região o. gostopelos-moveis-de junco.

No maio dessa, população chineza hamuitos charlatães, advinhoa, mágicos, as-trplogos e outros que especulam: corna cre-dnlidade, publica., -

Onumero doa.médicos,cihinezes esínbe-,Iecidos em S. Francisco, eleva-3e apenas %18. Seis delles já adopt&ram. as- praticas eos modos inglezes» Oi mais conhecida deu-tre elles é uin.de nome.Li-Potai, cujo* gabi-netc de consultas está ordinariamente cheio

;de uma dúzia de pacientes da raça branca

esperando a sua vez, emquanto seis faju-dantes preparam os remédios qua elle

prescreve.O medico chinez começa por tomar o

pulso aos enfermos e encarandoros fixa-mente sobre os olhos dá o exame por con-cluido e o diagnostico está feito.

Os remédios que empregam não passamdas vegetaes : gencianá, íhuibarbo, cam-

phora etc. além de uma grande quantidadede raízes, cascas de arvores, folhas ejse-mentes. A sua ignorância em chimica nãolhes permitte applicar os reactivos nem osácidos : do mercúrio usam ás vezes erapoucos preparados.

O principio da medicina chineza pareceser procurar curar não peloB meios homo-geneos, mas pado contraste. Quanto, á artepositiva por excellencia—a anatomia, a jul-g»j>*e pelos china da C^i&mia, £¦¦ essapara elles uma seiencia inteiramente des-conhecida.

Elles acreditam que a língua é a origemda voz humana, o estômago a sede de to-dos os movimentos da sensibilidade e docoração, o fígado o receptaculo d'almat, obaço o foco da razão que,de accordo com ocoração, produz os pensamentos.

O fel ó a fonte dá coragem, razão pelaqual considerani'no um dos mais energi-cos medicamentos.

Eutretanto, parece certo que oa chins

possuem um grande remédio contra as be-xigas; pois que, no dizer de um corrospon-dente, quando esta moléstia prqronipeucom caracter epidêmica, os chins foram

preservados apezar de nenhum delles servaccinado, ao menos segundo o nosso pro-cesso de inoculação.

As mesmas singularidadas que se observaquanto á medicina dos chins, observa-seigualmente quanto á sua cozinha.

Em S. Francisco ha mais de vinte resiau-ranls chinezes. O mais freqüentado é oCar-Kook-Sin, dirigido por um certo Cun*~Kook, que passa por sdr ò Vatel da cidade.

Além da sua clientella de 1,500 fregue-zes chins, pouco mais ou menos, contaigualmente com alguns freguezes da raçabranca.

E' nesse restauram que se efifectuam osbanquetes de ceremonias. Quando a colo-nia chineza ou o corpo do commorcio querobsequiar as autoridades, ó lá que lhes fa-zem travar conhecimento com as iguariaschinezas.

Nessas oceasiões solemnes os preçoB ele-vam-se consideravelmente e os ninhos depassarinhos e outros' bocheehos semelhantesfazem subir a cotação. Nesses dias, por co-remonia, usa-se- de facas c garfos cm vezdos celebres chopsichs (palitos).

A bebida commum é naturalmente o»chá, e algumas vezes também o café' bem.como- differentes sortes de vinhos, e o sam-sçhoo, espécie de aguardente feita de arroz.

Para que se deleitem cora esta ultimabebida, 6 obvio que os chins são dotadosde um particularissimo apparelho diges-tivo; pois que é esse terrível liquido tãoforte como o vitriolo.

A' mesa do restaurant não figuram oscães nem os ratos, alimento commum dagente pobre: em compensação aprecia-seem alto gráo o assado de gata, que dizemser delicioso.

Da China importam muitas cousas, taescomo, legumes seccos, caracóes e outro3moluscos conhecidos por chom chom e deque uma boa parte é exportada para oPeru e para a Habana, afim de regalar asfamílias chinezas que lá existem.

A China exporta igualmente grandequantidade de ovos envolvidos ou cobertospor uma argaraaea composta de cimento oareia, que os conserva por muito tempo.

Quanto á baixa classe, essa come em pe-quenas estalagens, que suatunta os fre-guezes á razão de quatro mil reis; por se-mana. O repasto compõe-se ordinariamentede arroz et zido e dos restos das, iguariasdos grandes hotéis e doa gêneros dos mer-cados.

A bordo dos navios onde os chins sãotransportados, recebem elles apenas umaração de arroz. Dárse-lhes fogo e água ecada um prepara a sua frugal comida domodo que. melhor lhe parece.

mm :mm2& de abril d'B'1875

Tribunal do Commercio

Requerimentos. Foram deferidos os dosSrs. J. J. Marti, pedindo para ser admittidoá matricula de commerciantes.—João Ber-nardo Alves, pedindo baixa do termo, deresponsabilidade pelo bergantim,.Ç. Fran-cisco de Paula, que naufragou.—CustodioBorges & C, pe<iindo que seja archi vado oseu contrato em commandita. — ManoelJoaquim Dias, José da Cunha Santos, Ma-noel"José Espinola Bárbuzar, Barreto, Vüz& C'.T pedindo; no vos termos nosseuijlivr-os.

No requerimento, de Augusto MauooldeOliveira,, pedindo para ser nomeado agentede leilões na cidade de Pelotas.'—Mandou-seprestar fiança-.

No de Manoel Esteves de Assis, pedindobaixa do termo de responsabilidade pelopatacho Roí',. — Mandou-se juntar docu-mento authentico.

Segunda^ Vara Givel!

ESCREVXOíO SRÍ. ArlJBUQUBRQUE

Acção summaria. A. Pires & Fróes R.Dn. JoséiMartins da Cruz Jobim.. Condem-nado-oyróoi

Acção de ãrpqsito. A. Feliciana, parda,por seu curador o Dr. Eduardo Luiz Valde-taro. R. o espolio do Dr. José Antônio daSilva Maia. Julgada livre a autora.*

Acção ãe reconhecime.Uo. A. José de Car-valho & Cr R. Joaquina de Souza Reis.Condemnado o réo.

Notificações. N. Raymundo José Soares.N. Felippe José Cahen. Julgado por sen-tença o lançamento, expeça-se-guia-.— N.Jos.êpbina' Honqrata de.Fig.ueiredJD Cardozo.N- o Barão dè Maracanã, por seu," procura-'dor. Julgado por sentença a lançamento.

Embargos. E. Manoel Portilho. da Silva,E. João Pinto Monteiro. -Julgado subsia-tente 0 embargo á vista da justificação.

¦ Penhora. A. o Barão de Maracanã. R„Dr.José Euciano*Pereira e ÒutrOsi Diga a partesobre-o-requerido por D. Josephina'..

.' Execução. EI Rita Mathilde da Silva. EMnuá* <Sr C: e outros. Julgados- cs embargos^improcedentes; • •

i, : - ESCRIVÃO O. SRi SILVA JUHIplJ.

Acções summarias. A. Dhó 'Baptista. R.E. Barreira?—^Regeifeadá a excepção*1! — A.Antônio Auguato.da Silva Carvalho. Ri. Dr.

:Miguel.M, de-Noronha,-- Viste ás partes.Notificação. Nv Cândido Lopes Moitinho.Ni Francisco.José Fernandes Eiopes: Estan-dp; cumprida a diligencia ordenada, subamos autos á; instância superior citadas as

partes".\r^iaff°ir A- Joaquim Ribeiro. R'. RosaMarur de Jesus; Indeferida' a- petição- doembârgante, á^v.Lsta daa;allegacõy.8.e^con-tJ^Pj; jujge^plj^s^n^

EaiilitaçSo.S. Maria do; AmpjirQ:Ribeiro.

pXí FlSU«redo esuamuaeV^steas

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Jggigmg diárioEphemerida histórica do Bra-

ZU.—Dia 27 de abril.—E' datado destedia e do anno de 1829 o decreto que revo-gou os de 27 de Fevereiro do mesmo anno,dos quaes um suspendia as:garántias con-stitucionaes na província de. Pernambuco;e outro créava uma commissão militar en-?carregada de j ulgar os suspeitos de rebelliãòna mesma província.

No dia 1 de Fevereiro de 1829 um grupo,de desatinados ou desordeiros, sem chefeconhecido, reunia-se na povoação dos Afo-gados, em Pernambuco, deu vivas á repu-blica, chamou o povo ás armas, e ven-io que!a ninguém attrahia. foi repetir a mesmascena em Ipojuca, onde também não houvequem ao sério tomasse tal pronunciamentoe a elle quizesse ligar-se.

O bando de desatinados fugio, dispor-sou-se, mettendo-se os perturbadores dajordem pelas máttas sem que mais delles sesoubesse.

O presidente da província deu parte desteacontecimento ao governo geral, exnge-rando as proporções, e presõntindo liga-ções e planos de" conspiração republicanae o governo imperial immediatamente ex-pedia'os decretos de 27 de Fevereiro queprovocaram grande irritação entre os li-beraes. ;

Debaixo 'estes tristes auspícios abrio-seextraordinariamente a assembléa geral le-gislativa no dia 2 de Abril, o na cornaratompovarir ,logo depois ria discussão do votode graças, u deputado Hollanda Cavalcantipropòz*a aceusação formal dos ministros dajustiça e da guerra, pelos decretos de 27de Fevereiro. A câmara votou que antes detudo se pedissem esclarecimentos ao go-verno ; os ministros aceusados responde-ram que somente em sessão ordinária lhescumpria explicar seu procedimento ; mas,foi approvado um parecer da commissão deconstituição propondo que se exigisse dogoverno o cumprimento da sua delibera-ção.

Diante deste revez e da attitudeda maio-ria liberal do parlamento, o ministério re-cuou, e foi publicado o decreto de 27 deAbril, revogando os dous que serviam dobase á aceusação proposta.

Nem assim*a câmara se satisfez: a pro-

Tosta de aceusação dos dous ministros deu

ugar a discussões animadíssimas e doconsiderável gravidade política, de que setratará no dia competente.

Ephemerida histórica univer-sal.—Dia 27 de abril.— 1404. Morte dePhilippe o Ousado, Duque de Borgonha:

1530. Morte de Sannazar, poeta italiano.lõ^/S. Qnólus e Maugiron, validos d •

"Henrique III, rei de França, são mortos

em duello por Antreguet o Seliomberg.1702. Morte do celebro marítimo francez

Smossaerte Caldas, Manoel Bernardo Pe-reira Vianna.

_._/

João Bart.1746. Batalha do Çulloden, derradeiro

golpe dado na heróica empreza do príncipeEduardo, neto de Jacques II.

1784. Primeira representação do Casa-mento de Figaro, de Beaurnafchais.

-1794. Morto de William Jones, sábio ju-risoonsulto inglez.

1799. Batalha de Cassano, ganha porSomvaroff ao geneml Moreau.

1803. Morte de Toussaint Louverture,que escrevia a Bonaparte: O primeiro dosnegros ao primeiro dos brincos.

1825. Promulga-se. cm França a lei rela-tiva á indemnisacão dos emigra ios.

1837. Luiz Philippe I. rei dos francezes,perdoa a Meunier, condemnndo á mort»por attontado contra a sua pessoa.

1837. Morte de Ancillon, estadista o plu-losopho prussiano.

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H ->a--'- '»

Reunião.—Hoje, ás 5 horas da tarde,;devem reunir-se em assembléa geral os,accionistas da Companhia Loterica de Se-guros, no sobrado da rua do General Ca-mara n. 37, para lhes ser apresentado óparecer da commissão de contas. , i; • j

Arrematações.—Serão hoje levados apraça pelo juizo de orphãos da ,2a vara 925;couros seccos ; diversas dividas activas, 10acções da companhia'fluvial do Alto Ama-zonas.

No mesmo ju.izo,áruadaConstituição, um.pasto e terras no Porto de Pedra em, S,Gon-,calo, tamhem o prédio da rua do Bom Be-tiro, no Engenho Novo.

Eleição senatorial p<>r Minas.—A apuração dos 5b collegios conhecidos éa seguinte :

Luiz Carlos 872Penido.

"7*4

Bretas. • 653anedo. 549

Lima Duarte g^gBispo de Diamantina - - **bPáúla Santos ....-•••••

"*'I

Paula Fonseca . • '• 1jDPrevenção.—O inglez Henry Colman,

sentindo agente o sol hontem ao meio-diavq m prevenir-se,foi aokiosqüe da praçadas Marinhas e pedio no Sr Leite café paraaquecer-se. Emqüanto eile ériehia umachicara, furtou-lhe ó chapéo de sol. Quizfugir, mas não pôd<- porque o rondante ovio e prendeu-o.

Estandarte suaçonlco.—Acha-sepor obséquio exposto em uma das vitrinasda Notre Dame de Paris, um estandarte dedamasco azul orlado cre escarlate e bor-dado a ouro, mandado fazer em casa doSr. Manoel Gomes Monteiro Chaves pelosobreiros da loja Regeneração ao Valle doLavradio.

Os.emblemas symbolicos da maçonanaestão acabados com esmero.

Telesrapuo.—Hontem foi affixada naPraça dò Commercio a seguinte noticia :—«Companhia Telegraphica Platino-Brazi-leira. Acha-se lançado com feliz oxito efunecionando regularmente o cabo sub-ma-rino do Rio-Grande do Sul ao Chuy. Rio,26 de Abril de 1875.—João Gomes da SilvaMarques, director secretario. »

Testamentos.-Falleceu hontem, derepente na rua da Misericórdia n. 15. o Dr.Joaquim Antônio Rodrigues Palmito, ca-tholico, apostólico romano , natural deCampos cios Goytac*zes, província e bis-

pado do Rio de Janeiro; viuvo de, D. Por-cina Michaelina Evangelista de ri. Jose, decujo consórcio houve onze filhos, existindosomente tres, de nomes, Marianna, Anto-niii eBalthazar.

Df-clarou estar viuvo desde 1 / de Ino-vombro do 1847: que por fallecimento de«sua mulher fez inventario, importando omonte em 28:134j?840 : que dou partilhaa seus filhos; quo seu filho Balthazar, logoquo completou a idade de 21 annos, roce-

... ij „ JÍ11.A A nbeu sua legitima; que dotou sua lima An

Ministério da Justiça.-Por do-cretos de24 do corrente mez:

Foi, a seu pedido, aposentado o desem-bargador da Relação da corte, Firmino Ro-drigues Silva,

"com o ordenado que lhe

competir na fôrma da lei, e com as honrasde ministro dotíupremo Tribunal do Jus-tiça.

Foram nomeados desembargadores :O juiz do direito Antônio Augusto da

Silva, da Relação de Belém; ficando semeffeito o decreto de 14 de Novembro doanno passado, que o nemeou para a deCuyaba. _., . „

O juiz do direito Domingos Ribeiro bo-lha da Relação de Belém.

O juiz de direito Victorino do Rego Tos-cano Barreto da Reloçãode Cuyabá.

Forão removidos a pedido :O desembargador João José do Andrade

Pinto, da Relação de S. Paulo para a dacorte, na conformidade <io art. 2? §2» dodecreto n. 2,342 dè (5 de Agosto do lcwá

Os juizes de direito Manoel dê AzevedoMonteiro e Ernesto Augusto i'ereira,aquelleda comarca de Bafbaoena, na província deMinas Geraes. para a de Nossa Senhora daGraça, ua de Santa Catharina, c este da doNossa Senhora da Graça para a de Barba-1cena, ambas de. Ia entrancia. ' ,.

O juiz municipal ¦-. de orphãos ülaudmoFrancisco do Aravi; > C}\a&r\tn.. do termo cioPatos para o do P mbai, aiab..-- na. pro-vincia da Parahybn.

Foram nomeado.- juizes municipaes e deorphãos: , .,

O bacharel Mano -1 Rodrigues NogueiraPinheiro, dos ten o., rounidos de ManaPereira e Pedra Br 1.0... na província th»

Ceará. • ¦-. • «„O bacharel Santno de A*sis Pereira Ro-

cha, do termo de ratos, na província daParahyba. . ,,

Foi também non si-h- o bacharel Fran-cisco Antônio de Al m-icia e Âchuqu-rque,para o lugar de offi -.íui, Soiwudo de secre-tario da policia da ;.ro-inr:a d» 1'nraUyba.

Foram reformadi ; a pedido :No posto detener'e-coron. 1 Geraldo bor-

reira Bentes, majo! da guarda j acionai da

província do Pará. .No posto de rnajt r,Maunu< .Tom» Pereira

Macambira, capitai aggrerrdi a 1» cam-

pamhia avulsa do rfc»e-vp, d-.v roe-rnn pro-"íS^osto

de major. Pedro Amador JoséFerreira, capitão do batalhão do íufantarian. 19 da província do Piauhy.

Fez-se merco da serventia vitalícia dosofficios de partidor o distribuidor do termode Nova Friburgo, na província io Rio de

Janeiro, a Eugênio José Pereira Bravo,nomeado pelo respectivo presidente paraservir provisoriamente, na fôrma da lei.

Foi perdoado ao réo Francisco Moreirade Carvalho o resto da pena de sete annosde prisão com trabalho, imposta em vir-tude de decisões do jury do termo de Paodos Ferros, na província do Rio Grande do

Norte, por complicidadenos crimes do ten-tativade homicídio e ferimentos graves,

boi coiumutada cm galés perpétuas a

pena de morte imposta no réo escravo Ve-

risbimo, om virtude de decisão do jury dacidade de Macahé, na província do Rio do

Janeiro, por crimo de homicídio.

Ministério «Ia Mariaiia.-Por de-

cretos de 21 do corrente, toi retormado o

capitão tenente de 2- classe Manoel Martins

de Araújo Castro, com o soldo da patenteem quo se achava e a graduação de capitão

d™ fragata, visto ter'sido julgado incapazde continuar no serviço.

Foram concedidas ao phannaceutico João

Gonçalves de Carvalho as honras de 2»

nhamaceutico, 2" tenente, em attenção

aos serviços que prestou durante a guerrado Paraguay.

vYRmeti ae preparatórios.— fee-

r&fhol? chamados a* exame os-alumnos

""^mS-graphia. -Álvaro Antunes Ba-

ntisK gArn^ico Teixeira de Carvalho, An-

tonio d« Padua Ribeiro do Assis ^ende,V, thur Ernesto Pereira de Souza EduardoAitliur i^rue» íi„iih.-rmo Frederico

tonia, com 8:000$ por escnptura anti-nupcial; quotambem dotou com 8:000» asua filha Marianna; que suas lilhas, si lhesconvier, alugarão o prédio de sua proprie-dado, vivendo sempre ambas em boahar-monia. .

Nomeou seus testamenteiros. em Io lugarao Exm. Sr. Visconde de Itamaraty, em 2oao conselheiro desembargador Luiz Carlosde Paiva Teixeira, e em 3o ao commonda-dador Custodio Moreira Coelho.

Deixou a sua te.rca ás -su-->s duas filhasMarianna e Antonia, e bem como a souneto Migu-dito, c bem assim será divididaa dita terça entre os outros seus netos,com igualdade, si houver.

Seu corpo será sepultado no cemitério deS. João Bnptistn, em cova rasa, reservan-do-se a carneira que. no mesmo cemitériotem, para deposito gorai dos restos mor-taes de toda sua família; sendo conduzidopor 4 pobres a cada um dos quaes se dará4« não so fazendo convites para o enterronem para mi*> a do 7" dia ; desejando queseu corpo seja envolto no habito deS Francisco dé. Paula, dé cuja Ordem éirmão, sândo o cnixão pobre e igualmenteo carro. ...

Deixou sua abotoadura de onix e on-lhantes ao sou neto Migüelito, e caso sejafallecido antes de completar a competenteidade, passará para seus irmãos ; asua taçade, prata dourada c colher a sua filha An-tonia, pasrsando a sous filhos por suamorte ; a sua filha Marianna, a pulseira dofita que foi de sua i-mã Joseplnna.

Suas filhas mandarão celebrar uma missapor sua alma. outra pela do seus pais,outra pela de, sua mulher, outra pela de senfilho Joaquim, outra pela. do sua filha Jose-

phina, e outra pela de sua filha Firrmna.Marcou 0 prazo do um annõ para conta

do testamento feito em 30 de Setembro dr,l«OJ- nproafiUtatlo por José Antônio doFttriá o aberto hontem ás 11 1/2 horas damanhã na sala dos despachos pelo Dr. juizi\t !'"ovcóovia. , ,.,,

—Faleceu no dia 24 do eorref.te as 4 ho-rus da tarde, na ru* do Alf»fYdeg* u. 269Manoci José Pinto Pereira, catholioo. após-iüiii'0,roni«nn, natural de i'ortug»l,e liaptí-zado na freguezia de Santa Maria do Valle.rilho legitimo de Manoel José PintoPererraede D. Anua-Maria, ambos fallecidós, sol-teiro e sem filhos.

Nomeou seus testamenteiros em Io lugara João da. Costa Ferreira e cm 2o a J.-aquimCaetano Pinto.

Seu funeral e suffragios por sua alma se-rao feitos á vontade de sou testameiiteiro,oolebfando-se no sétimo dia uma missa comlibera me, e quit.ro por alma de seus pr.is.

Declarou ser irmão da Onlem Terceira

pertencente á lettra.Ce em seguida umtrabalho de fôrma épistolar, dedicado aoSr. Anastácio do Bomsuccesso, tendo por ti-talo contratos de professores estrangeiros,fazendo preceder essa sua leitura de variasconsiderações sobre o desenvolvimento danossa instrucção superior; p Sr. Anastáciodo Bomsucces°so começa a leitura de um tra-balho de longo fôlego", cuja importância sedivisa no seu titulo O Jornalismo ou ensaiohistórico, litterario: e político da imprensa

periódica do Rio de Janei<-o;i\mda. sao lidasduas fábulas, uma i>elo Sr.sAntonio Limo-eiro e outra pelo Sr. A. do Bomsuccesso, a

primeira intitulada A 1 constância e o tra-balho. e a segunda . Tias de aranha.

A 3a parto da ordem do dia é, preenchidapelo Sr. Ésteves Silva, Assis Mascarenhase Antônio Limoeiro, na discussão de urnathese sobre instrucção publica, na qual Jfca encarava debaixo de todos os pontos dovista e procurando a causa de sua doca-dencia, se attribuia- Ôra a causas geraes,ora a causas particulares.

E' encerrada a sessão, attendendo-se ahora adiantada da noite : 8 3/4.

Jurisprudência eleitoral. —- Aopresidente da província de S. Paulo toiexpedido pelo Ministério do Império o se-

guinto aviso:« Ministério dos Negócios do Império.—

Rio de Janeiro, 16 de Abril do 1875.« Illm. e Exm. Sr —Examinando asactas

que. V Ex. remetten-me com o seu orhciode 23 do mez findo, relativas as eleições devereadores e juizes de paz feitas em -setom-

bro do 1872 nas freguezias do município de

Queluz, vê-se que o processo eleitoral rea-lizou-se sem oceurrencia do vícios ou ir-regularidades notáveis,, não se podendoconsiderar como taes os factos a que allu-dem as reprosentacCes, anteriormente en-viadas por V. Ex., da câmara municipalrespetiva, no quatriennio passado, c docidadão José Gomes Jardim, porquanto :

« 1 ° A circumstancia de estar presentena matriz da freguezia de Queluz e mesmode ter votado o 4> juiz do paz desta fre-

guezia, como se pretende, não podia porsi <=ó estabelecer a incompetência do juizde paz do districto mais vizinho para pre-sidir á eloicão, como effectivamente acon-teceu. Desde que não se pr vou haveraquelle iulz reclamado a pro^icloncia damesa parochial o ter-lhe sido e.sta negada,o que se concilie é que o mesmo juiz ounão quiz as=umil-a ou não pooia fazel-o

por incommodo physico, que, todavia, naoo impedio de comparecer na matriz paravotar. Esta hypothese acha-se implícita-monte comprehenrlida no disposição doart. 1.° das instrucções de 31 de Dezembrode 1868. _ ,

« 2 o A falto de assignatura, nao dos qua-tro mas dos dous mesarios unicamentenas actas da eleição de Queluz, não importapreterição de uma formalidade essencial,uma vez que o* ditos mesarios estiveramsempre presentes aos trabalhos, como se

declara nas actas, e-iião foi contestado. Aconseqüência única deste facto seria a res-

ponsanilidade da mesa parocmal, por naotar declarado os motivos que. o determi-naram, como dispõe o art. 72 das citadasinstrucções. ,.

«3° Não é exacto que se tenha ieito aapurncã/rdas cédulas antes da 3a chamada,nn eleição da freguezia de Pinheiros. Ve-sodasaetâs (únicos ('ocnmentos que serviramdo bnse a esta allegação) que. tondo-se co-mecado a escrever a acta da 3a chamada,foi esta inutilisada, o, antes de escrever-seoutra, procedeu-se á apuração dns cédulas.

Quando so lavrava a acta da apuração re-

quorou um mesario, e a mesa plenamente

co Donavon, para q -commercio' de breu,,barrilha, cimento, ètc., cóin o capital de

],3:403g. sob a firma de José Francisco Bo-hahcá & C. .., ,.

,_ t^k«

Jeremias de -Carvalho-Brandão e- João

Antônio: de..Carvalho, !iejn^n»reAOjde

annuio, que primeiramente so lavrasse aacta dá 3» chamada ; o que foi feito-, sondoigualmente inutilisada a acta oa apuração,mio fora começada, escrevendo-sc outra.

«A irregularidade praticada consistio,portanto, em não lavrar-se, a acta especialda 3 * chamada om neto suecessivo a con-clüsão desta o dos outros trabalhos quelhe são T.ccessorios : o quo sem o concursode outras circumstimcias náo basta parainvalidar a eleição, segundo a doutrinaestabelecida no aviso n. 490 de 14 de No-vémbro de 186S.

«Haia; portanto. V. Ex. de ordenar quetenham posse, si já á não tiveram, os ve-readores e juizes de paz eleitos^ _

« Deus guarde a V. Ex.-^oao AlfredoCorrêa de Oliveira. »

Publicações. — Fomos obsequiadoscom às seguintes:

Rã"tario di Di cctnria da companhiaFerro C<>rrü e cães da cidade de Pelotas.

Estatutos da sociedade Promotora dainstrudeão popular, instituição patrióticarecentemente fundada om Therezma..

Relatório apresentado ao presidente,da província de S. Paulo pelo Dr JoaquimJosé do Amáral,chefe de policia da mesma

^EstTdocumento omeial encerra dadosestatísticos muito importantes.

These ao ttatèoitio Dr. Jose do MncedoCordeiro de Negreiros Lobato, tão cedo edèploravolmente roncado á sciencia poruma erne.l enfermidai- e.

r'wct,,:..'0i ou; cr -itinuação do grande• He i ;:-ari > ;>- riugu- '¦, hespanhol, franceíe inglez.

|jia«v *$'¦* ' «»*•*">• -Hontem não houvespsswo ne=te tr-hui-al oov falta de numero;o processo «ju- d-w ser julgado hoje é o

ferragens e"tintas. oóm*oçaTOtajVl0^CÍ0j|,sob a firma de Jeremias de (Darvalho Bran-dão &. C. . ,. .. v-í-- •

Antônio José de Souza Mello e Joaquimde Souza Moreira paraq commercio de cafémoido,.. charutos e putrósgeneros, cpm o

capital de 10:000j?, sob a firma de iMello &

Carlos Maria Bodrigues, Luiz Alves de.

Oliveira -o Eduardo K.icqlai.uRenauld, parauma officina fe.machinjsta, fundição efa-

^r capital de P:000g. sob a fai«na de Rodn-ffues, Oliveira & Bénauld. .S

Goncálo Pinto de Magalhães e AntomoCardoso Niraes, para o commercio-dej-seo-cos e molhados etc. com «capital de

8:000g, soh a firma de Magalhães &Car-d°Bento

José Domingues Sabaris e ManoelAntônio Baptista para ^.«J^fflmolhados, com o capital de7:00Og, sobafirma dé Sabaris & Baptista. .

João Pereira da Silva e Bento Jose Do-mingues Sabaris, para negócios de,fazen-das o roupas feitas, Çom

um capital de•5-300SOOO. sob a firma de Silva & Sabaris.

Felippé Fernandes e Anastácio Lertage.para um estabelecimento do casa de pastocom o capital do 4:353g470, sob a hrmade Felippé Fernandes & C.

Tose Villa-Verde e Antomo Peixoto Mo-

gueira. para o commercio de-seccose mo-lhados etc.com o capitaLde 3:iy»&»^, sooa firma de Nogueira & Villa-yoTde.

José Antônio de Azevedo e João Jose oePinho para o commercio de. seccos e mo-lhados. com o capital de 2:000^000, sob a

firma, de Azevedo & Pinho-

declarações <Ic contratos.— Da=ociodade.quetem commer.ciadosob.anr.made .Tuvencio Xavier de Castro & C.. roti-rou-se o sócio José Maria da. Silva Penha,continuando os outros com a mesma firma.

Alves do TV attos & Bolla admittiram parasócio a Luiz Baphnei da Silva Costa queentra com a quantia de 20:0Q0g para reu-nil-a ap .capital social o qual faça do 4Q.000ft,.

Slissoiuc?-" eie soeie<i:><Ses com-inerciaes.-íoram dissòlvidMS as quecommerciavam sob as firmas de Oliveira& Costa; Guimarães &.Nery; Silva Gomes& Bastos ; Manoel Joaquim Dias te C. ;Magalhães & Witter; Fontes & Oliveira;Silva & Oliveira; Fonseca Braga & C,5Be^o fe Pinho; José Joaquim Godinho te L,.;Lopes da Costa & Moura.

I>arao <i«c seria t— João José San-tiao-o foi encontrado á noite passada oc-eufio debaixo da cama do portuguez Joseda Costa Pereira, residente em um quartodaestalagem n. 22, da rua da Prince/.a dosCajueiros, estando nú da cintura para cima.

Verificou-se que Santiago acha-se. con-demnado por quebra do termo de bem viver,pelo quo íoi recolhido á casa de Detenção, adisposição do Dr. juiz de direito doo.s dis-

tricto criminal.

KstellionatO—TPor mandado do Dr.iuiz de direito do 10» districto criminal, íoi

pre«o hontem, como incurso nas penas doart 264 do Código Criminal, Antomo dePaula Barros, ex-ompregado da casa doSr Joaquim Cardozo Pereira de Oliveira,em cujo nome pedio e obteve, por meio deordens falsas, calcado nas casas das ruasSete do Setembro. O inquérito correu pelaIa delegacia.

Silva Tinoco, .Francisco da Silva Tinoco,Bazilio de Lanries e José de.Lannes.

Por alma -do Sr. Albino .José Machado,convidando o Sr. Eduardo José Machado:

Na"matriz~de""Santo Antônio as 8 horas.Tfór alma - do-Sr. tèhente-cdr0nelwJoão

Evangelista dç Spnza Guerra, convidandoa Sra. D. Hvppõlita Jacintha Gama deCastro e os Srs coronel Joaquim José Fui-géncio, eCarlosde Castro. ' . ,..

Por "altóa <io Sr. 'Joaquim de-CarvalhoMotta,'convidando as ,Sras. D. Jesmná de•CárvâlhbMotta e -D. Maria da Gloriado-drigües.

Náígreja-de S.Franeisco-de-Pauli.:Í%-8 hoíás, ?ppr -alma da-Sra. D Maria

Leopoldina de Quadros; Guimarães, convi-^dando>as Sras.^D. Francisca Leopoldina deQundros, D. Eulaüa Leopoldina de-Qua-dros Bodrigues, D. Maria .Bit» da SilvaQuadros cos Srs. Albino deAraujo Gui-marães. .Cypriano de Quadros,- José Auto-jiiode Quadros, Amancio Izidoro de Qua-dros, Antônio de Araújo Oliveira Guinia.-Josérães.de Araújo Guimarães e João MariaBodriguos. I

A's 8 1/2 horas, por alma do Sr.,JoseAntônio Penna, convidando a Sra. D. Clau-i.dina da Silva Dias-Penna, e os Srs. Manoel;Antônio Penna. Antônio :da Silva Dias e|Francisco da Silva Dias.

A's9 horas, por alma da Sra. D. AnnâDelphiua de Campos Bello, convidando oSr. José Antônio de Faria.

Na igreja do Bom Jesus, ás 9 horas, poralma da Sra D. B.osaria Francisca de Souza,convidando os Srs. José Bodrigues do Souzae Francisco Martins Machado Guimarães.

Na igreja de Nossa Senhora da Conceiçãoe Boa Morte, ás S 1/2 heras, por almadaSra. D. Filomena Augusta Pavão, convi-dando a Sra. D. Francisca de Jesus Pavãoe o Sr. Domingos Ferreira Linq.

Na igreja de S. Goncalo Garcia, as 8 1/^horas^poralma di Sr.^José.Esteves do Bar-ros, convidando a sociednde União Funera-ria Primeiro de Julho.

iggBafi&jgogy^ggA&wiw g i<ffaffsgB^g^»--Jf*EOiçasagaJHfcMM^

REGISTRO llEiàLA.' ia Ville de .Pariz.— Esta casa,

sita á rua do Ouvidor n. 35, placa, esquinada do Carmo, recebeu o mais completo sor-timento de sobretudos para inverno, o quede mais novo e melhor se fabrica nas pnn-cinaes fabricas de Pariz. de onde recebetudo directamnto, polo quo pode vendercom grande roduecão cie preços, em relaçãoá outra qualquer casa doste gênero.

Pagadoriá ãu Tliesourò. — Pa-

gam-se hoje todas *s folhas até o presente

annunciadas.

A.S<i5í«ia OfOei»! <Se Colonisá-

Cjfc0._Mudou-se para o largo dó

paço n. S.

VARIEDADE!.loruaes e joE-naaaíHtas ame-

ricaísos

Nossa Senhora da Conceição, o da

da Rocha. Honorio Augusto d. bou,aBran

dão. Josó Antônio da Silva M.uh

ÍS âí?èra6t"jo7qJnim terra

t n?rA.„ José Celidomo Gom^ dos lieis.LaCe

0 Resultado dos exames preparatóriosJTa« nrocedeú hontem na Inspectoria

rSS da fnstruecão Primaria e Secundaria?n município da

'corte, foi o seguinte:d%m

Soria - Chamados 6. compare-

ceiam t retirou-se depois de ter tirado o.

P°A0prtEr co°m ditincçào. Alfredo Eu-

*ÍtiS&$22E&- *»**»0u,!dasde Moraes^Sarmento. do8 5. Apí>ro.

Em ""thmetica. t„ Perf.ira Fa-do nlenauoente. a»»^^^ jttüode

antos Fortes.

ir-n'andado de Nossa Senhora da Lapa dos-Mercadores, e da Sociedade Portugucza doBeneficência.

Deixou o* seguintes legados: pais aug-mento do patrinu.üio d;> Ordem T-icoira aeNossa Síínhora da üouo»-içào, a .luautia u-,100^ para o mesmo !lm, da Irmandade deNo4'a Senhora dá Lapa dos Mercadores 50^.a sua irmã Maria Jose Pinto Pereira, todosos sous bons existentes no reino de Portugal,ebem assim 2Q0gem moeda de^te Império ;o seu relógio e respectiva corrente de ouroa \ntoTiio Thamaz de Mendonça; a mulherdo mesmo 100,^ ; n seu irmão Augusto JosePinto Pereira toda a roupa de seu uso; a D.Io-nez Antonia da Silva, l-.lOOg; sendo-lh-ent'- <rue depois da missa de l.e dia lOOgeo r^sto em prestações.

Instituio herdeiro dos remanescentes deseus bens a seu primeiro testamenteiro.

Marcou o prazo de 2 annos, para contadotestamento, feito em 27 de Março do cor-rente anno, apresentado polo Io tostamen-teiro, e aborto no dia 2Í do corrente as 6 lj-2horas da tardo pelo Dr. juiz da provrdoriaem sua residência.

Instituto dos Bacharéis em L,et»jrus. A.cta da sessão de. 20 do corrente,sob a presidência do Sr. bacharel Anasta-cio do Bomsuccesso. Presentes os Srs. ba-charois: Anastácio Bomsuccesso, GarcezPalha, Thomaz lí.amos liego Cezar. Anto-nio Limoeiro, Esteves Silva, Paninhos Po-dorneira,Moreira Pinto, Assis Masoarenhas,Henrique dt> Noronha-, Childerico- Ped-r-neira, e Souza Almeida, è aberta a sessãopolo Sr. presidente.

Lidas e approvados as actas das sessõesde G a 13 do corrente, que por motivos jus-tificados deixaram de ser lidas em tempo,pnssa-se ao expediente.

Fazendo então o Sr. Io secretario scienteao Instituto, da offerta a este feita pelo«eu próprio autor, de um exemplar daobra intitulada O fim da creação ou a na-tureza interpretada pelo senso commum ;participa que a essa sessão deixa decora-parecer por justos motivos, o Sr. Pinto\lei*o ; igualmente ó lida a seguinte pro-posta enviada á mesa e assignad-a pelo Sr

Henrique Noronha.concebida nos seguintes

Termo de nem viver.- Assignoutermo na subdelegacia do Engenho Novo,D Manosl eJosé do Espirito Santo, paravôr si se corrige do vicio da embriaguez esi procura alguma oecupação.

CluJ» Flor dos A?pe«. -Esta sócio-dade deu o seu sarau bimensal na noite.d"sabbado 24 do corrente. O ediíicio estavabrilhantemente illuminado. A entrada re-

presentava um bosque de dentro do qualdeslir-ava-se límpida a água que se despe-nhava de uma cascata artisticamente col-locada até a altura da escada. Balões vene-zianos de variadas cores por entre os ar-bustos illuminavam toda a passagem ateos salões.

O serviço foi abundante e a concurrencianumerosa. A directoria esforçou-se emagradar aos sócios e convidados I oclos namais agradável conviverei-a deixaram cor-rer o temoo. encantados pelas maneiraslhnnas o pelo bom acolhimento quo rece-ber*m.,0 s-*rau terminou depois das 3 horasda madrugad».

ííesastres.—Ante-hontem, ás 7 1/2horas da noito. Delphino Pereira, ao dos-cer do bond n. 10 da companhia Flumi-nense, na rua Primeiro do Março, cahi.o <¦

fracturou a mão direita. Foi transportadopara sua residência á rua da Candeia-

Ó menor João Antônio da Silveira, queha poucos dias viera de Campos, e estavana cnsa do Sr. Manoel Luiz da Ponha, arua da Prainhan. 94, subindo o morro daConceição para cortar cannas, foi persegui-do por üm preto, o receioso de ser «garradofu"io Não sabendo o caminho, escorregou

i pela grota, ficando tão'maltratado, que foinecessário conduzil-o logo para a Santa

réoBernardino.To-G.U Costa." «ou»OS. - A' policia foi queixar-seaoeendiof* —An.e-hontem-, depois de t Joaquim Monteiro da Silva, de

IL horas da noite, 10- mfestou-so mcendio » hQiRg dft TOa(írnfrada arromba-

na loja de fazendas .lá rua da Alfândega ( 1 ¦ ^ de Plia chamtaria á rua .da

n. 111. pertencente 11 Domingos Ferreira | gm me tiraram 8^000. único di-

da Silva Pinto, ,end ¦ o prédio de proprie- ; ^\°°a h.ãvi& na g„veta do balcão,dade do Sr. Francisco Jose Ferreira que se . nn^rca^

f]o Sr. CandidoC»rdozo Callado,acha ausento na Eur. pa. v.arrn^An á Praia cie Botafogo n. 20 B, entraram os

O fogo tfv.i principio na loja, chegando drQes e tiraram diversos objectos dodnmnüic: r parte do. fundos de.andai su-

mesmo ja pu!»iL-far-iu-há u cham >da das testemunhas

no processo em qu-a Justiça é autora e

a d'p-rinr. At.tvibue-se.p. algum descuido de .;.,ni>rp"nilns antes d- sahirem.poisnaocca- I. Desordeiros. — Ante-hontem, as 10

oiao nâo iiavm pessoa alguma em casa; horas da noite, Manoel Pimenta e Antomotanto que lói necessário quo o capitão Jose Fernandes do Magalhães estavam em lutaPedro "Vianna mandasse arrombar a porta. na rua da Assembléa, sahmdo delia ferido

. i-;_ ..„*.-. ^..,.„^,> nnr lfS-OOOfí na COm- M„r.i,lV,Si,eAloja está segura por lõ:000# na com-panhià Previdente.

Compareceram o capitão Vianna, comtodo o-pessoal e material do corpo de bom-beiros, o Sr. desembargador chefe de poli-c--i Dr 3.» delegado, subdelegado do.dis-tricto, commendador Souza o Almeida, di-versos inspoctoros do quarteirão ; piquetesdo corpo policial e do i.° regimento de ca-vallária, do 1.° e 1° de infantaria, os cora-mandantes da 2.=» e 5." estação de urbanos.

Dentro de uma hora o fogo estava domi-

_A-2 horas da madrugada, houve outrono prédio n. 38 da rua da Guarda Velha,onde estava estabelecido com taverna- Sa-lustio José Bodrigues, tendo o negocio se-

Macralhãcs.Na rua do Biachuelo, as 8 horas da noite.

José Machado e Jacintho Bartholomenestavam atracados com tal fúria, que amuito custo pôde o rondante separai-os econduzil-os á presença da autoridade.

Na rua da Saudo, Geraldo Nunes da En-carnacão estava armado de uma faca emcompanhia de outro para offeriderem aterceira pessoa. ,„,.,-, , -.

Na rua da Gamboa, a 1 T/2 hora da noite,a patrulha que ahi rondava, tomou de umnorte-americano, um rewolver carregadocom 6 tiros. Elle esperava, um indivíduo

que devia passar por aquelle sitio.

Desacato.—No domingo ás 8 1/2 ho

^T^rComDanhias Confiança e Mutua ras da noite na rua do Theophilo Ottont,

noi 5-Sd3 0TC teve principio por baixo quando o.rondante do lugar fazia retirarpoi &.UUJ0, u io-,o uo» k 1 m„„.BP.ot.Ã „™ i^T.Prin.l marinheiro dotrúhopara não

«Proponho para sócio effectivo din

de um canteiro do pipas e derramou-se ateaos fundos do prédio n. 40.

O capitão Vianna compareceu tambémno lugar com o pessoal e material do corpod« bombeiros, que acabava de chegar darua da Altándga. .

No trabalho da extineção, o capitão cahiode uma escada de sobre a qual dirigia^ asbombas, ficando bastante ferido e machur-cado. Levaram-no para a Casa de baude de

Nossa Senhora da Ajuda, ond* recebeu os

primeiros soecorros ; sendo depois trans-

portado para sua r. silencia.Apresentaram-se. os Srs. desembargador

chefe de policia.commandantcs do corpo po-liciale da. guarda urbana, subdelegado dodistricto, diversos inspvctores e piquetes.

A's 4 horas o trabalho estava t-rminado,

porém o prédio completamente destruído.

Msturnio.—Ante-hontem, por ocea-sião do espccVculb do Alcazar, alguns es-pectadores manifestando desagrado pelos•actore.s promoveram grande desordem e

algazarra, sahindo ferido ma caboca Emílio

vado Plf^^os 2:"JoaquinProíba

AffiVaíndido dos SantFroença, -iu compar.-ceu 1.

*SrBS|*«s*g yssSS; = José

U. Houv. 7p-SdVoÃenament,:José^^^^^m^Lttlz - -[ blosraphia

nosso Instituto o Sr. bacharel AntônioPereira Gonçalves Leite ». Procede-se avotação, e sendo ossa proposta acceita una-nimemente, o Sr. presidente determinanue-o Sr. 1» secretario officie ao novosocioafim de, o mais breve possivel, tomar as-sento em o nosso grêmio. .

Em seguida o Sr. Antomo Limoeiro íaz

lembrar ao Instituto a conveniência dehaver na falta do discussão sobre as thosesiá previamente acceitas. assumptos va-riados sobre os quaes os seus membros pu-dessem emittir suas opiniões, propõe poressa oceasião, vários tliemas sobre os usos,si bem que errôneos, adimttidus em nossalinguagem.-O Sr. presidente ordena a

sua inclusão na ordem dos trabalhos.O Sr Assis Mascarenlias participa que,

devendo por conselhoB rw«dicos, retirar-sebrevemente da côrtR, não poderá assistir

por algum tempo ás sessões do Instituto e

que por isso deixa aos cuidados do Sr 1 °

secretario todosros papeis a elle confiados.

Lopes, que não sabe a quem-atmbuir a ag-

gresfcão, tal era a confusão que romou poralguns momentos.

Fnfermo. —Foi recolhido ao Hospitalda< Misericórdia Joaquim Pinheiro, encon-trado ante-hontem, cabido na Praça D. Pe-dro IL em estado de grave enfermidade.

Contratos commerciaes — Du-

rante a semana finda foram archivados noTribunal do Commercio os- seguinte»:

De Antônio Alves Ferreira Filho e, Jac-

quês & Freitas para o commercio de fazen-das. molhados e mais gêneros, com o capi-tal de 4U-. 3848975, sob a firma de í erreira

Filho &C. ."'«¦'*Antônio d iFoní-oca Gomes dos Santo-,

Pedro de Oliveira Braga e o commauduanoFrancisco José Rodrigues Duarte, para o

commercio do maetimentos. carne secça.ecommissões. com o capital de 35:000$. sondodo commanditario 16:0*'S, sob a hrma de

Gomes dos Santos & Braga.Jacintho da Silva Pinheiro, Adolpho Fer-

ura imoerial marinheiro do trilho para nãoser pisado pelo bond, alguns empregadosda casa n. 112 da rua da Quitanda ,quize-ram espancarosrondantes que vi eram eoad•juvar o 1.°, sendo elles ajudados por ai-o-um vizinhos. Foi só com a presença docommandante da estação que se pôde evitarcohflicto de maior alcance.

Tentativa de assassinato.—An-te-hontem, ás 9 horas da noito, Narciso daSilva Fontes, caixeiro da casa n.l dobecco da Lapa dós Mercadores, teve umaaltereacão com Bernardo José Lopes filho,morador na mesma rua n. 2. Dos insultospassaram a luta braço abraço.

Bernardo tirou do bolso uma faca e comella ferio o seu contendor no pescoço, eevadio-se. ., .

O ferido foi transportado para o Hospitalda Santa Casa. A faca foi encontrada porum caixeiro mais adiante do lugar do con-flicto. A autoridade do lugar tomou coube-cimento do facto e prosegue.nas averigua-cões necessárias.

lOS J8C1I1U1U u" ".nu . .». 1secrerariu iuw>- — ,nrc7 «residente em nandes de Almeida Fins e o commanüitariocomo archivista.- O Sr. Pres'™"^ em, £?"? c-etaho da Silva Pinto, para o com-nome do Instituto, ^A^&MgJS

"™ SPrciofe molhados por atecado e a varejo,

tão prestimososocio e taz votos pelo seu ^^^S^o^í sondo metade do

completo restabelecimento com o capu , , „;„,,„,_Na 2.» parte da ordem do dia prendem a

attenção da casa vários membros : o Sr.Childerico Pederneira, continuando a lei-

tuiTde uma sua traduçç«o sobre a educa-cão dos meninos da cidade de New-York,

Ferimento.—Nn rua do Hospício foiencontrado FirminoPoreira Barcellos comum largo ferimento na cabeça; não soubeexplicar a causa. Levaram-no ápfaarmacian. 12 da. rua Primeiro de Manco, onde toimedicado, sendo depois apresentado aodelegado de semana.

MeteoroIepria--No Imperial Obser-vatorio.Astronômico, fizeram-se, no, dia 40,

,&s seguintes observações : .¦Horas Th. Cent: Th. Pahr. Bar., a. O. Psych.. A-

mm mía

7_M. 20.5 68.90 758,421 16.0610—M. 21,4 70158 759.92L 16.261-T. 23l5 74,30 759.483- 17,554_T. 23,2 Tà.lG 159,048 16,99

Céo encràerto pela manhã, e á tardelimpo com alguns cirrus. Serras e morw.esnevoados e nublados-: horisonte neyoado.Aragem de NO ás 7e ás 10, SO regular a.le nevoado ás 4 da tardo.

cõmmancritario, sob a firma- do PinheiroAlmeida & „nm

José Manoel da Silva Teixeira e um com-manditario, para um estabelecimento dehotel e botequim, com o capital.de 15.0W»j>,

O SU. JAMES GOBDON BENNETT E O « NEVÍ-YOHK HERA.LD »

(Conclusão)

A 12 de Agosto de 1835, um incêndio

interrompeu bruscamente a publicação do

jornal. Foi continuada a 31 do mesmo

mez, e o seu infatigavol editor inaugurava

assim.a.su* volta á scena :

« Eis-nosaqui de novo. mas com formatomais considerável; é melhoro nosso papel,a nossa lettra é nova, nada perdemos da

nossa-independência; ganhámos a. todososrespeitos. O incêndio que de^truio as. nos-s-as officinas consumio-nos os typos, as ma-chinas, os manuscriptos e os livros, g8Pf*maus versos; mas não anniquilou o Herald.Seis semanas, depois da publicação donosso primeiro numero, tirávamos 7.00Üexemplares.; nove mezos depois, .attin-ciamos a 20,000. Hojo. pômo-nos outra veza caminho e ambicionamos uma tiragemdiária de 25,000 exemplares. Isso pode ehade conseguir-se. »'

Adiante , acerescenta: Não ficaremos

nisso. Em uma cidade como a nossa, não

ha limites ao espirito de empreza. O anno

passado, quando encetei a publicação do

meu jornal, sem capitai o-sem amigos,

riam-me á cara.—Bennett, o Sr. é um im-

-becil, um maluco,—diziam-mo. O3 resulta-

dos que eu prevejo hão de. admirar um dia

a America intiira. »Trinta e um annos depois, em 1871, a

fortuna do Sr, Bennett excedida a 55 mi-

lhões.o a renda liquida do Ne^-York Herald

era de 2,500 000 francos por anno. Estos

algarismos já estão hojo excedidos.

Tão maravilhosa prosperidade é devida a

muitas causas que merecem a nossa atten-

ção. Põem, realmente, em evidencia algu-

mas das qualidades e também algumas das

feições características da população ame-

ricana: o gosto pelo facto tomado em si

mesmo, da informação exacta despida de

todos os commentarios devidos ao espirito

de partido, o desejo de por si mesmo tirar

as suas conclusões sem as sentir impostas

por um jornalista, o gosto pela. publicidade,introduzida até nos mais íntimos porme-nores da vida privada.

Póde-se dizer, em these geral, que o He-

rald não representa uma opinião política,no sentido de que r.flecte todas sem se

prender a nenhuma. Do bom grado o St.

Bennett. repetiria com Soneca: Volentem

ducunt fata, ?iolentem tra,hunt! « o destino

guia os que lhe obedecem, arrasta os quelhe resistem.» O Sr. Bennett não era dos

que resistem, 6 seguia o destino, isto é, o

íastineto popular. Nas raras oceasiões em

que.illudido pelas apparencias, tanta op-

pôr-se-lhe, reconh-oe promptaménte o erro

,e faz uma evolução com a facilidade de

quem se não embaraça com vínculos de

partido.A sua pretonção não é formar a opinião

publica, mas sim fornecer-lhe, a propósitodécada questão, as informações exactas

que cUa reclama. Para attingir esse resul-

tado, sabe, melhor que ninguém, apro-

veitar todos os recursos modernos. A .iivi-

nha o futuro reservado á navegação a va-

por. Faz mais ainda, O primeiro vapor queatravessa o Atlântico, o Sirius, choga a

New-York a 23 dê Abril de 1838. Bennett

embarca para Europa a 1." de Maio; em

menos de um mez, termina os seus con-

tratos com muitos jornalistas na Inglater-

ra, em França, na Allemanha, na Hespa-

nha, na Itália, para a remessa de corres-

pondencias rogulares e especiaes.

Devolta a New-York, manda construir

uma ílotilha de yachts, avela pri meiramen-

te, depois a vapor, que. vão esperar á en-

trada os paquetes da Europa e trazem as

carta3, os jornaos dirigidos ao New-Yorh

Herald* precedendo assim de algumas ho-

ras aos sous concurrentes, innndandoNew-

York de edições suecessivas. publicadas de

hora em hora, á proporção, que um bata-

lhão de empregados corta nos jornaes da

Europa as noticias mais r-centes, os factos-

políticos, as cotações dos differentes-mer-

cados.Nnssa epocha, em que-as concmunif-açõos

entre a Europa e a America eram ainda-

muito demoradas, e em quo os vapores che-

gavam de quinze em= quinze dias. trava-

vam-se entre os jornaes de-New-York luta»

encarniçadas. Algumas horas, alguns mi-

nutos até, decidiam- do tráumpho. Bandos-'

de news boys, vendedores-de^ornaes', esta-

cionavam.áà poetas dp-.Hp'aH',àfx Tipies, do"'.Advertiser,.

dai World, da T-ribune, como

dinheiro na mãOj disputando asfolhaslin-

midas eensuEdcçendo c»m os saüsgritos

os transeuntes.- Bennett? estava- então em

nava as machinas, apressava o trabalho,"duplièáva,

triplicava o numero dos cómpo-i

sitores. Os cavaUos mais rápidos espera-i

vam nos cães os agentes expedidos para.

Dofdo e qtió, 'árquejáhtes, atiravam mo]

"eicrlptóríó da

"redácóãõ^às malas, parálógo;"'esvásíádàs, chjO conteúdo se repartia pelas

"iüaós impacientes, áritíáaas de tne'souras,|'dos' diversos fedacròres. A um os jornaó^lfrâncezes,aóu.tro'ás folhas allemãs. Este

traduzia sobre a perna um telegramma ita-

líáho,'aquèlle um facto diverso hespanhol

Embálde os principies jornaes de New-

Yórk assóciarám-se pára lutar contra Ben-;

hett. Esperavam, reunindo ós~sètis recursos)

communs, conseguir dérrotal-o. Sob ó ti-j'tulo de Imprensa Associada, orgáhizaram

com èlle communicações rápidas, flotilhas

a vapor.Nada conseguiram. Sempre o He-

rald ganhava algumas horas, alguns mi-

mitos. Acalma de Bennett, a disciplina

admirável introduzida no seu estabeleci-

mento. o amor próprio excitado dos seus

empregados generosamente retribuídos,

garantiam-lhe a victoria.

Quando mais tarde a invenção do tele-

grapho e o ostabelecimento do cabo trãhs-

atlântico puzeram New-York em commu-nicação directa e instantânea com a Eu-

rópa. o Sr. Benaett organizou no escrip-

torto "do

Herald um serviço especial, quecertamente produzia nieúos agitação qüe o

pjècedèhte, "mas

que não era menos eus-

toso. Dispondo, como dispunha, de recursos

consideráveis, não recuando diante de des-

peza alguma para satisfazer a impaciento

curiosidade dos Seus leitores, conservou

ainda nessa oceasião a sua incontestável

superioridade sobre os riváes,

Mas New-York só offereeia muito limi-

tado campo á ambição do Sr. Bennett. Que-ria que o seu jornal fosse lido em toda a

extensão dosEstados-Unidòs.Eram enormesas despézas do transporte de uma folha cujo

form-ito todos os annos augmentavá; depois

o jornal, composto como estava, satisfazia

principalmente ás neces.--idadcs dos habi-

tantes da cidade onde era publicado. Cón-

tinha numerosas informações inúteis paraas populações agrícolas do Oeste c pára os

agricultores do Sul. O Sr.Bennett discidiu-

so a publicar uma edição hebdomadária

que, como o formato diário, relatava todos

os factos que podiam interessar aos seus

leitores afastados. Publicado á quinta-feiraesse numero chegava á maior parto das ei-

dados no domingo do manhã, dia de des-

canço para os lavradores. O sou calculo era

razoável e o suecesso correspondeu á es-

pt-ctativa.Depois, a facilidade, sempre crescente,

das communicações, fèl-o renunciar a esse

meio; mas durante muitos annos tirou pro-

veito delle, e principalmente tornou o seu

jornal conhecido até nos mais remotos po-

voados.O seu exemplo foi seguido, e, quando

supprimio essa edição hebdomadária, a

idéa tinha sido adoptada por outros, prin-

cipalmente pelo Ledger, que apparece uma

vez por semana com uma tiragem de 300

mil exemplares.Com que recursos contava o editor, para

as enormes despézas que acabo de indicar?

Não era evidentemente com assignatu

friores, alguns annuncios tímidos, destina-

dos a tranquilisár um pai, uma mai, um

filho, insinuam-se no Times e vêm trazer

um raio de esperança ásáffeições inquietas ;

mas o. que não foi preciso pára chegar aicoV-íTÍm Nftw-York. èm plena paz, èm se-íbso ? Em New-York, èm plena paz, èm se

gurángacompleta, faz-se isso todos os dias.

Não o censuro,'nem o àppróvo, registro úin

facto, de passagem. '.'Não 'Ea nós Êstãdos-Uhidos cóhiinér-:

ciahte que "não

repita :este 'antigo

prover-:

bio^queentre éííes passou a ser um citado .1

«Móstrai-rrie o nogociante que usa muito

do anhuncio. e eu vós mostrarei o nego-

ciante que'enriquecerá. » Orça por celite-j

nas de milhares de dólláirs á despeza áh-j

nual dos annuncios de algumas casas

grandes: os Hârpers, o» Applegate de Bos-^

ton, os Stewart de New-York, e tantos

outros que poderiam ser citados, dispen-

dem todos os annos sómmas enormes' com

annuncios nos'jornaes. E', para sorvir-me

ainda de uma de suas expressões, « a sar-

dinha que. atiram ao mar para apanhar a

baleia.Si as circumstancias exteriores tendiam

'a favorecer a circulação dnHerald, cumpre

também confessar que o Herald não perdiauma só. Em 1S48 esse jornal tinha por cor-

respondente em Montoroy, no México, na

costa do Pacifico, o Sr. Thomaz Larkin,

muito conhecido depois como \iv dós fun-

dadores de S. Francisco. As -. meiraspar-

cellas de ouro apanhadas 110 moinho de-

Suttnr foram expedidas pelo Sr. Larkin ao

Sr. Bennett. quo prestou immediatamentea essa descoberta o concurso de sua ira-

mensa publicidade. O primeiro artigo quea tal respeito publicou terminava por estás

palavras: «Estamos em vésperas de um

dos acontecimentos mais extraordináriosdo século. >>

Oh artigos de Herald k-vnram eo cumulo

a effervescericra publica. Numerosos com-

boios de emigrantes dirigiram-se por todos

os caminhos para o novo Eldorado. O Sr.

Bennett tomou immediatamente medidas

enérgicas: expédio á sua custa re.porters.

engenheiros ; fundou em S. Francisco uma

agencia do sou jornal, quo foi durante os

primeiros ánnos o monitor da emigração.

Posteriormente, om 1861, quando rebon--

tou a guerra da separação, o Sr. Bennett

precedeu igualmente, não só aos seus col-

legas de jornalismo, como também ao pro-

prio governo, tíma nuvem de réporfers,

estipendiada por elle, penetrou nos Esta-

dos Unidos do Sul, o ahi se estabeleceu ;

outros seguiam os exércitos do Norte, e a

cada corpo de. exercito catava addido um

correspondente especial.Echo fiel da opinião de New-York. o Sr.

Bennett inclinava-se, a principio, para o

lado do Sul. Uma vez começada a guerra,não so oecupou mais sinão com fornecer

aos seus leitores às mais exactas informa-

ções, as noticias da ultima hora. Creou no

sou escriptorio uma administração espe-

ciai encarregada de 881her todos os factos

diversos extrahidos dos jornais do Sul, as

cartas particulares, os documentos offi-

ciaos as comraunic-.içoes secretas. Uma

prensa, em um paiz em qüe quáiiSàVse lê

sonão jofhaès. ,fll,ltí, i:'-&>*|ÉjComprehendeu todo òfproveito que se

podia tirar do annuncio^intèlligêntemente

entendido. Livre de todo o laço officiai, m-

differente a todos ospartidóspolíticos que

disputavam.o pódef, não píocuron elè-

var-se comnennum delles, epor íssotam-

bem com nenhum delles cáhio. A snaam-

bicão érá seguir, enaoanltcedér àopiniáo

publica. '... .Indifíèrerite ás formulas

'políticas, ataca-'va

mais os abusos do qne ps homens, e cie-

, ando á primeira ordem dns liberdades a

[iberdado da imprensa, rópótia, muitas;ve->J_---Jíi„iÜJ t.i.ip^^=v,Ti • « feií rireferira viveL„„._- -zès:Óditode jeíforson: « Ea preferira viver

em um paiz sem governo, masemquohou-

vesse jornaes. a viver em üm paiz erò que

houvesse governo e riãc jofriaes. »

C. DE VXSIGNY1 n*x>i iKim,nitsi*Mi" rai»l<í]fÍÍj;|S

somma de dous milhões e quinhentos mil

francos foi destinada paia esse trabalho.

Dous dins depois da batalha de BuU's-Run,

O Governo e à emigraírãó

XXXVIIIUra dos mais fortes qbs%cúlos.já.emigra-

ção para o paiz é o estado deggraçado.a queten chegaoo a nossa lavoura, graças aps

exagerados impostos que sobre eila.posam.O Brazil é terra essencialmente agrícola,

e as difficulrlades com qóo luta a ^voura,

infiuem poderosamente sobre os ínt.i^ses•éraes do paiz. D-ahi. a .crise; que flpjnal-monto existe om nôssã.s praças.principaes.

Em semelhantes cirouuistancias que m-

centivo ófferece o ferozil. p-ira avinda de

emigrantes? Que direito,temos a.esperar

düê estes venham participar da ruinageral?Emqüanto os imp.ostós;ábsprvem tbdpa oslucros da produecão, hão podemos ter es-

perãnca de ter boas vias de co umuiucuçao,nem a'emigração nem qualquer outro me-

lhoramchtô tfSS promVvã ó desenvolvi-mento do paiz ,. . .,.;i,..; ...

Afim do quo oss»s melhoramentos pos-sam existir, é preciso &alrfv,6uraflhesdê vida Mas está hão d pôde fazer, ora-

quanto ella própria está prestes a ex ti n-

Não exageramos O oue. acabámos do/dizeró comprovado pelos clamores que se. leyan-tam em todo o,paiz. A. este respeito pedi-mos licença para transcrever aqui as se-

éMntesvalíósas palavras dòSr senador ^a-raiva, cujas obséryáçóès s3o'apenas 0 echodo aue diz a consciência publica

«'0 nobre presidente do conselho ha dereconhecer o seguinte: ou a industria doNorte perece p°lá concurrencia vantajosados produetos similares, e e.utao S. Ex. liado sér arrastado a pedir á extmeção com-

pleta do imposto de exportação sobre oassucar, nãó querendo concorrer cc-m oÍndio, que corta á arvore, para colher ofrúetó: ou há de dizer, contrariando o. qneaffirmou antes, qüe a industria ássucaroira

pôde medrar, .progredir, quo ««aa podesustentar-se sem o auxilio do Estado. A.

questão é simples: póde-se pedir impôs-tos, póde-se pedir ninheiro a.queninadao-anha ? Fallo perante fàzen leiros do Norte,,

que conhecem perfeitamente o estado das

províncias da Bahia, Sergipe, ^Alagoas,Pernambuco e outras, què produzem as-sucar. c , . ....', _.j.„

Engenhos ba, tão favorecidos pola nntu-reza. com terrenos férteis, com apparelhosmotores tão fáceis como, por exemplo, aáp-un, com os terrenos próximos das taori-cas do engenho, que ainda podem viver emesmo dar algum lucro àbs agricultores;mas pergunto: duas terças partes dos ev-•>enhòs do Norte estão nestas condições lNão estão; e todos estes engenhos tõm deser fechados imprèterivelménte si o im-nisterio continuar a ser indifforente á sorterias industrias do Norte, levado somente

pelo desejo 'de >ó ctiidarem uma reform 1

politi-a, que ninguém quer

i\ao era eviueutemotiuc w^ .,^o.e....^— .

Ulissws.— Celebram-se hoje :

; Na matr.z da. Candelária. ás,8 l'/2horas:• Por alma da Sra. D- Firmiana; Cândida ___Tinoco Gosta, convidando T'*"1 o, acto a Uoüa a su8t gloria.

pela edição diária. Esse diminuto pr-ço nem

chegava para as despézas com o papel.A venda avulsa, aliás muito considerável,

não dava melhores resultados. Como todos

os jornaes americanos, o Herald vivia dos

annuncios.O annuncio representa nos Estados-Unidos

um papol de que não se faz idéa na Euro-

pa. E' a primeira e a ultima palavra do

commercio. Invade, absorve tudo. E' um

dos recursos mais usados da vida ameri-

cana. Desde o negociante por atacado quoavisa a venda de um carregamento, até a

modesta dona de casa que procura uma

creada para todo o serviço, recorrem todos

a esse modo de publicidade. E' pelo jornal

que o namorado tímido exprime os seus

votos; é no jornal que encontra á resposta.,

Nada mais curioso de ler que as colum-

nas do Herald intituladas: Personaí. Sob

nomes disfarçados, sob simples Iettras do

alphaboto, ou cifras convencionadas, des-

enrolam-se todas as manhãs comédias to-

cantes ou grotescas, dramas domésticos

lidos por centenas de milhares de leitores,

comprehendidos unicamente pelos interes-

sados. Nada, om geral, dá melhor idéa

exacta de um paiz qüe os seus jornaes.Estudai New-York no seu jornal predi-

lecto, e admirar-vos-heis das revelações quo

a leitura trará para o conhecimento da vida

social, política, commarcial desse povo tão

elogiado por uns, tão calumniado poroutros, tão pouco comprèhendido, em

summa.Para dar uma idéa da extensão dada áo

annuncio, os algarismos serão mais elo-

quentes que simples asserções.

Tomo o numero do Herald de 13 de Abril

de 1869, por exemplo; eis o qüe encontro :

oito columnas de factos diversos, 38 coíum-

nas contendo os discursos pronunciadosno congresso, as cartas dos correspoiíden-

tes estrangeiros de Londres, Pariz, Vienm^

Berlim, Madrid, Roma, Constantihopla,

Moxico, Lima, Valparaizo, S. Francisco,

Hong-Kong, Yokohama, etc., e finalmente

cíncoenta columnas de annuncios. A com-

posição desse numero absorveu 849,550 m >

a tiragem, 11 toneladas de papel. Note-se

que nenhum desses annuncios appàreceu

no numero de 12 ou tornará a apparecer no

numero de 14. Tudo foi composto de novo,

e todos os dias assim é.

Calcule-se, além disso, que só a compo-

sição ctístá mais de 600 dõllafs por dia,

sem incluir o ordenado dos redáctores, e

devendo-se notar que muitos desses tele-

grammas custam 12 francos e 56 centesi-

mos por palavra, e que em todos os pontos

do mundo o Herald tem correspondentes

especiaes, largamente retribuídos. Accres-

cente-se, finalmente, que, pagas todas as

despezas.o proprietário recebe nesse mesmo

anno, pela sua parte, 2,700,000 francos, e

far-se-ha uma idéa dó qüe é o annuncio' nos

Estados-Unidos. Porque é elle que pagatudo.

Entretanto o preço do annuncio nãó se

tem elevado. Está ao alcance de todas as

bolças; por outro hdo, todos recorrem a

elle, e esse imposto lançado sobre todos

não pesa gravemente sobre ninguém. Para

os ricos bem como para os pobres j o anhún-eio é um commodo, muitíssimo proveito-so, pois evita muitas passadas ©transportes

dispendiOáoS, sttbstitúe'muitas vezéã a car-

ta, e sempre os impressos avulsos se dis-

tribuem pelos domicílios e quesão desde-

nhosamente-atiradòs para a cesta de papeis.O annuncio corresponde evidentemente a

uma necessidade da raça anglo-saxonica,

raça econômica"dfetfeffipó:Entre nós, o annuncio é quasi privativo

do commercio-. É" preciso que se dêm cir-

cumstancias extraordinárias, para que a:

elle recorramos. Quando Paria sitiado está

privado de todas1 te .communicações exter

feridos, cuja exactidão ora tal. quo suspoi

tou-s*. connivencia do jornal com ós rebel-

dos, c que se indagava com desconfiança

como e por qne meios poderia, o Herald

levar ao conhecimento do publico aquilo

que o próprio ministro da guerra ainda

ignorava.

«".'... .. Éiíã iá foi anteriormente aquienunciada pelo nobre presidente do cónso-lho, quando S. Ex. proferio uma proposi-çao insustentável, dizendo qüe os impostosde exportação ernm pagos pelo consumi-ilor e n-ao pêlo produetor. .

« O Sa. visconde no Rio Branco (prest-dente do conselho):— Nem sempre.'

« O Sr. Saraiva : - Ainda vai maisadiante a doutrina apregoada no senado.Por ella póde-se dizer que é índiflerenteque aassembiéa geral augmente ou rtimi-

QSi&ente itffeBb P»j jornaes, KStíííKSSlÍSAÍS55^TC

o Sr. Bennett provocou a nomeação de uma -. .........>. ...,,;,,

commissão de inquérito que visitou o seu

escriptorio. Abi, pÒz patentes aos dele-

gados todas as cartas, todos os jornaes,

todas as informações qüe lhe haViám diri-

gido os seus numerosos correspondentes ;

vealisou em presença delles o trabalho da

composição das listas, a que concorriam

dia e noite numerosos empregados. A com-

missão retirou-se maravilhada de seme-

lhante empreza e perfeitamente odificada

acerca da autlienticidade das pr.ças e da

maneira por que haviam sido obtidas. O

Sr. Stanton, então ministro da guerra,

dirigio uma carta ao Sr. Bennett que des-

truio todas ns suspe tas e restabeleceu a

verdade dos f Tetos. Nossa carta, o próprio

governo faz piena justiça ao edictor e o fe-

licita pelos sous esforços patrióticos. ^. Durante a guerr-, a circulação do Her.M

mais quo duplicou-se. As suas columnas de

annuncios não se desenchiam. Era elle o

intermediário entre o Norte, e o Sul, e. si-

não ó unicó, pelo menos o mais seguro meio

de communicação entre as famílias sopa-

radas, desunidas o alistidas sob as bandei-

ras inimigas.Era 1866 o Sr. Bennett deu sociedade a

seu filho, que, pelo seu lado. estreiou com

um feito de mestre. Duas horas depois da

batalha de Sadowa, o Herald publicava á

noticia circumstancia da delia, o o Sr. Ben-

nett Filho mandava que lhe fosse expedido.

alguns dias depois, o texto do discurso do

rói dá Prüesia comrriünicando a paz ctim a

Áustria.O empregado da estação telegraphica de

Borlim ao qual se dirigio o correspondente

olhava admirado para esse senhor qüe lhe

eütregavá o discurso do imperador, com ór-

dem de o trahsmittir pelo cabo.— Mas, senhor, disse-lhe, certamente não

calcula què isso lhe custará uma súmma

exhórbitante,e que eu tênhb de, contar pala-

vra por palavra para lho dizer ó preço ; gas-

tarei ürrias duas horas.Não importa, respondeo este, trans-

mitta. e contaremos depois, — e depoz so-

bre a moza cíncoenta mil francos. O cm-

pregado obedeceu; feitas as contas, o

oelègramma ficava apenas em trinta é cinco

mil francos.Em 1868, o Herald ousou médir-se com

Tim es do Londres. Enviou á Abyssinia o

Sr. Stánlè^v, què illüStrou-se procurandoLivingstóiie, no caracter dé correspÓncien-te e para accompanhar o general Napior,

comraándanto dá expedição inglezá: Foi

por elle que a Inglaterra soube da victoria•do seu exercito, e o Times, reproduzindo o

telegramma dó Sr. Stahley, cónfessou-se

vencido nesta luta de nova espécie,; reco-

nhecéu lealmente qüé o' portador expedido

pelo correspondente do New-Yorh-Hefrtd.tinhi chegado algumas-horas antes do-seu,

O jornal inglez Speclaior nó' seü nüníérò

de í de Março de 1868. dá conta dos factose attesta a derrota do Times.

Ó fundador do Èefald, Jámés GórdonBennett morreu' a 1.» do Junho de 18~2,

Dtãxává'-aõ-filho umafortüóade ciricóéhta

,e emeo milhões e um jornal chegado áo

apogcu: do suecesso. Poucos- editorvs têm

^obtido igtiáPréeülíkdo"; e'ò 9r:. Behnettífl-cará na historia d^ jornalismo americano

mos ter uma receita elevada, augmentan-do os impostos de exportação, sem que asindustrias soffram..

« Mas quem tiver noções as mais come-sinhas de commercio ha de reconhecer queisto é simplesmente uma extravagância.Qual é a relação entre o preço do produetouo estranereiro é entre nós? No estran-

geiro ó a concurrencia com os produetossimilares. ,,

« Porque é que o nosso assucar esta ex-

pelUdo de todos os mercados ? E' porquenão fazemos assucar de qualidade eapaz de,concorrer com os produetos similares deoutras procedências. . .

« E' porque, emqüanto os produetos si-radares, omquanto o assuo.ar.de beterrabade Franca, da Allemanha, e de outros pai-zes sahê para os mercados conf?umidores,sabe para. o mercado da Inglaterra,, queconsome a maior parto do nosso assucar,sem despézas de exportação, o nosso ecarregado com uma despeza superior a ibell°/ç... i .

O Sr. visconde do Rio Branco [prest-dente do conselho) :— Não apoiado.

O Sr. Saraiva: sobre o assucar debeterraba. ¦-¦

O Sr. visconde do Rio Branco (prest-deMe do conselho :—Soffrem impostos soboutra fôrma. _.-•'• --.j; ¦ i

« O Sr Saraiva:—Estou fallindo no im-,

posto de exportação sobre .os produetos si-milares do nosso assucar. Desde que o nossoassucar p«ga 16 e. 11 %> de imposto, repre-sonta isto^uma despeza, que.tern de seraugmentada ás. despézas de embarque, üecommissão e outras, as quaes ainda, têm, desor todas deduzidas, em .grosso do„preco do

prqdüctó nós mercad-s, estrangeiros.! emconcurrencia cbm.os pró-duetoa similares.Si mo provarem ó confcrariò disto, reconhe-oerei toda a,minha, ignorância,. dÍT$i quenão ténhp, idéa nenhuma de transacçõescommerciaes

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« Hã., porém medidas por suá naturezaurgente^, è entre ellas perinititá o nobrepfe.sidènté dó conselho què eu colloque aextineção completa dos impostos dé expor-tábãó sobríj b assüoár. .. .,.-.,.

« O Sr. F. Octavianq : —Apoiado.« O Sr. SARÁiva :-.E' uma,medida ur-

gèhté, indeclinável. .Nâosè,póde. pedir di-nheiro fe quem hãò ó. ganha, nãó .se^evepadil-o ás iüdüstriãs tiüe. dé^falleçe.m narJhrase do riòbré prêèideilte do (ionsplho.Essa méãidà não inhíbe o nobi-e.jjre.si-dente do oòtisèlhó de amanhã .restaurar oimposto de exportação; si a^. industriastiverem rèviviáó. Emrei?™,fiuj0 yòtosparaqué o pódef legislativo àeabè de uma vezconi os" impostos dé.eipórtaçao. ^,v.."..,,

«' 0 Sri. Visconde dò Rio Brânçò fyresi-dente do conselho)— È' précis'0 sübstitul-ospor ónt-ós. ,

''' ,,, vot-5-íur"

«O Sr. SArfâlrvX:— O ndbrè presidentedò' conselho nao ê neste p'ò'ht'ó máisgdver-námèntál dó que eu sòü; iiunèá qüèrçreidesarmar o poder publico è deixar de dar-lhe ós meiò^ dé q^iiépreCísá páía fazerprogredir á sociedade brázüeiral Digjp quea nossa asniração cpnstárite dóve ser a di-minüicão ktê á extitfcção cónrtlótá dos di-reitos de exportação, porque rfenhum' páiztem deixado de reconhecer cpüe" é precisoque os seus gêneros, qu'e óásetís'^^proaüctos,paVá serem vèndid'6^ e constímtdóW ao es-trángeiró, chegüéní lá nas meffiorós con-dicõesV e>

« É' preciso qtíé! eãs^es gêneros' pjòssamsérnpréser• òfféfècfdoií á" méfrhól? préçó doque os genérós simiilà^éií; pôf cOÜWégúinteí áspíTácão de tòdós os pôVosT qué têtó es-tüdado cónr mádürezà setís intórôSsés com-merciàeéV é a1 seguinte: — diminuir, éxtin-güir cómpletamérrte ós impostos dô'expor-tòóSo.¦ « ATiginMtaíí ós'impostos de'tíônsúmo, si

^'niceis1 de dfrthéiro^ra^eiqúè tf populaçãoque conhomepBgüealqüiUo'^^ deye pagarpaira ás^nféc^slnaádfes-do Èsflãdo-r fazei que;á agricultura, sob óütra fôrma qualquer,dê' pára' sà" n'ecésBÍ'd'sídeÜ' do Estado; maslóüibrai-Vós de. qúWo'prõtoctô deve sppa-'/ecer hóá mercados eátían^eí^ós" em'«ondi-ções muito favoraveíSf & nunca inferioresâos prodüctós similares:'

« Màè",- para qüé o üohre presidente do"óònsélhó

pódessé extinguir"os impostos defíxpórtfeçãò, séfitf preciKO^ratat dVsttbsti-

"»,tt iia^^w... - j-...-...-—v. .--.¦ -^ 'tuiçáo déum' imposto' por outro:; eporcomo üm hóhiém^^typó". Dizií-sé delle, emM conseguinte S.,Ex. já deveria ter estudado

New-York, que éfa1 o>jornalismo incarna- \^ qüestãh- dtíveriVtér poãto' em-çbntri-fl ' \ .. J , _ :-,. Ibuiéão os seus empTegado§:; os seus amigos

•do: Realmente, foi^um dos primeiros que i m3fs illustrados, mais sábios- para que¦soube tíõmpreherider óà"' immensõs' desen- ['«lios estudUÍ8e,m*quáySí'òs*intpostdsqUe po-.vhlvühentos que podia edóviá terá im- {d&m valitajdsamehtó-subátítair os de e

«.'. ^-. v- -

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Page 4: I P - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00114.pdf · A grande greve que havia deixado sem trabalho para mais de 120,000 operários mi-neiros das minas de carvão

^.Ç?K

ôólò^.-^ ^^^^^^^É^^S^fe^SÉSÊ **>***«*«» X&T&

portaçSo. Não o fez; é preciso que pensenisto

*e que trate de o fazer.

. « O Sr. Zjlcharias :— Mando escreverthesas.

<c O Sr. Saraiva :—Na actualidade, faça•o nobre presidente do conselho o que fizer,entendo que elle tem necessidade de nãopedir á industria assucareira impostoílgum, sob pena de não ser exacto o que onobre presidente do conselho disse nestacasa o anno passado em relação á questãoagricola. »

O que diz o Sr, senador Saraiva a res-peito da cultura do assucar applica-se comigual força á do algodão, a qual, sob o in-aupportavel ônus de impostos exagerados,¦está definhando mesmo na florescente pro-vincia deS. Paulo.

O governo, porém, não tem querido ce-der aos justos clamores que lhe tem sidodirigidos. Allega que a abolição dos direi-tos, sobre a exportação, desfalcará excessi-Tamente a renda puolica.

E' porque o governo não comprehendeque a conservação de semelhantes impôs-tos está desfalcando essa renda ainda mais.Alliviada alavourade semelhante encargo,o augmento de renda tirada de outras fon-tes, em conseqüência da augmentada pro-ducção, em poucos annos, mais que com-pensaria o desfalque.

Como era' de esperar, o governo, não po-dendo resistir de todo aos clamores geraes,adoptou o peior expediente possível, fa-zendo uma pequena concessão. Reducçãotão insignificante não produzirá o menorbeneficio no sentido de estimular a pro-ducção e ao mesmo tempo privará o Es-tado, sem vantagem para o.paiz, de partede sua renda.

O único remédio valioso para o mal éabolir de todo esses impostos anti-econo-micos. Em quanto a lavoura continuar adebater-se nas agonias cruéis de umamorte prolongada ó inútil cogitar-se emchamar a emigração ou em promover porqualquer outra fôrma o rápido desenvolvi-mento dos recursos do paiz.

[Continua).

M

A. emigração c o governoEm seu artigo do dia 24, os escnptores da

agencia fazem cabedal de um trecho do li-vro intitulado—Theses sobre 'úolo?iização doBrazil e escripto pelo Sr. conselheiro JoãoCardozo de Menezes e Souza.

E' o mesmo livro que, no artigo de 8 deAbril, os escriptores da agencia, pedindo li-cenç-< ao Sr. conselheiro Zacharias, taxavamde obra monumental, pelo que arguiam ogoverno de haver confiado a sua execuçãoá pessoa que não tinha dado provas de haverestudado a matéria nem -mesmo theorica-mente.

E' o mesmo livro que os escriptores daagencia condemnavam antes de o tervisto pelo facto único de nâo ser esse tra-balho commettido aos Srs. Visconde doBom Retiro, conselheiro Galvão, Dr. Ta-vares BaBtos ou Dr. Blumenau.

Eliminado o Dr. Blumenau, cuja nacio-nalidade o inhibe de escrever cerrectamenteo portuguez, qual dos outros fizera estudosespeciaes, e tinha antecedentes paramere-cer a preferencia indicada pelos escriptoresda agencia?

Ninguém respeita e admira mais do quenós os vastos conhecimentos e profundosaber do Sr. conselheiro de Estado Viscondede Bom Retiro ; habituárao-nos ha muitoa acatar suas opiniões como doutrina, etemos sincera convicção de que si obra detal quilate lhe fosse incumbida, S. Ex., pelozelo, dedicação e proficiência eom que cos-tuma desempenhar as tarefas de que se'encarrega, não se pouparia a esforços, avigílias, a eBtudoa para exhibir fru,ctO dignodo nome de seu autor

A circumstancia, porém, de haver sidoaquelle trabalho confiado ao Sr. conse-lheiro Cardozo de Menezes, e não,, comodesfariam os escriptores da agencia, aoSr. conselheiro Galvão, foi motivo paraerguerem suas censuras, para ridicularisa-1rem obra que confessavam ainda? não ti-nham visto, e que, depois de vista, não apodem entender![/ Os escriptores da agencia folheando, deTelance e sem estudo, a obra do Sr. conse-lheiro Cardozo de Menezes,encontraram Umtrecho (e podem encontrar mais) que lhespareceu ao pintar para sobre elle firmar'novos pontos de aceuseção ao governo :essa obra, porém, escripta pelo Sr. conse-lheiro Cardozo de Menezes sé pôde afteriras sãs intenções do Governo em regularisar ium serviço de tanta magnitude para oImpério, p. de que depende o seu desenvol-vime.nto mais ou menos rftpido.

Vejamos o que motivou a obra escriptapelo Sr. Conselheiro Cardozo de Menezes.

O Gabinete 1 de Março, tendo-se empe-nhado ardentemente na, promulgação dahumanitária Lei de 28 de Setembro de 18~1,que veio nobilitar o trabalho em nome dossentimentos mais philantropicos do século,não podia, para glorioso complemento dose.u louvável desígnio, ficar de braços cru-zados, e aguardar só do tempo os*benefi-cios da colonisação do paiz.

Corria-lhe o dever de preparar o futuro,de olhar attentamente para a importaçãode braços que viessem em soecorro da la-voura e. da industria, de reconhecer as cau-sas que entorpeciam o desenvolvimentodas colônias do Ertado e removei asquanto coubesse em suas forças.

Na impossibilidade de conhecer por si osobstáculos lacaes antepostos ao rápidocrescimento desses novos núcleos de popu-lação e as necessidades mais palpitantesde cada um deiles. o illustrado Sr. minis-tro da agricultura nomeou quasi simulta-neamente diversos commissarios, que, me»recendo plena confiança do Governo Impe-rial, fossem pessoalmente estudamo lugaressas causas e indicar os meios de as sanar,

Neste intento,ao Sr. conselheiro Nasceu-tes de Azambuja foi commettido o estudo«Ias difficuldades que surgiam á creaeao da«olonia Muniz, ao sul da Bahia > ao Sr", con-selheiro Pinto Serqueira coube o exame dascolônias Cananéa, Santa Leopoldina, RioNovo e Assunguy * ao Sr. conselheiro Car-dozo de Menezes as da provincia de SantaCatharina, b ao 1.° tenente da armada o Sr.Alvares de Araújo o da colônia Santa Mariada Soledade, na provincia' do Rio Grandedo Sul.

Depois de colligidas todas as informa-ções ministradas pelos diversos eommissa-rios, a um deiles, o Sr. conselheiro Cardozode Menezes, foi commettido desenvolvermais largamente suas idéas sobre este im-portante ramo de serviço publico.

O facto de mencionar o Sr. conselheiroCardozo de Menezes em sua obra o queobservara no exame feito nas colônias daprovincia de Santa Catharina, não importadizer que as cousas se acham no mesmoestado.

Após sua chegada e apresentação de seurelatório, deu-se pressa o honrado Sr. mi-nistro da agricultura em tomar as providencias indicadas por aquelle commissario,as quaes desde logo podiam ser atten-didas. Ordens foram expedidas immedia-tamente para construcção de edificiosapropriados á recepção de emigrantes, ea falta que de taes edifícios se notava emItajahy já desappareceu.

As difficuldades de navegação indicadaspelo Sr. conselheiro Cardozo foram remo-vidas, graças ao contrato approvado pelodecreto n. 5,811 de 3 de Dezembro do annopassado, em virtude do qual a CompanhiaNacional obrigou-se a fazer a navegaçãocosteira e fluvial na provincia de Santa Ca-tharina, devendo o vapor, cm três viagensmensaes, partir do porto do Desterro, su-bir os rios Itajahy eS. Francisco até o lagoSaguassú, approximando-se das colôniasBlumenau e D. Francisca. e fazer escala,tanto na ida como na volta, pelos portosde Tijuca8. Porto Bello, Itajahy e S. Fran-cisco do Sul.

Conhecidas as faltas,' o governo tratouimmediatamente de remove 1-as.

Escrevendo em these. apresentando idéassobre colonisação, o Sr. Cardozo de Mene-ze8, nos arroubos de. seu esclarecido espi-rito, na fluencia de sua phrase eloqüente,deixou-se arrebatar talvez mais pelos sen •timentos de humanidade, do que pelos di-ctames de sua illustrada razão, e lastimouem quadro poético que ao emigrante re-cem-estabelccido se dê unicamente umtitulo provisório de sua propriedade, e,« por tanto, uma simples promessa, respei-tavel ó verdade, mas que não lhe dá o di-reito de chamar-se proprietário da terraonde plantou seu domicilio. »

Apresentando suas idéas, o Sr. conse-lheiro Cardozo de Menezes (folgamos de oreconhecer) não teve a presumpção de la-vrar uma condemnação contra tudo quantose tem feito até hoje em referencia ao ser-viço de colonisação. . ;.

O Sr conselheiro Cardozo de Menezesapresentou o fruetode seus trabalhos, parasobre elle abrir-se a discussão, fazerem-seestudos e poder o governo adoptar o quelhe parecer mais adequado aos interesses

d°A doutrina estabelecida pelo Sr. conse-

lheiro Cardozo de Menezes a este respeito£ t»ombativel- .- . .

" A historiada colonisação nos ensina que- a concessão gratuita de terras a emigra, „«.

só servio de neutralisar as vistas dos go-vemos no intuito de povoar por esse meio

Kíorios desertos; e Rgg^g^adoptado depois, e seguido pelo Brazil, o

syaiema do dar ao emigrante apenas umiitulo provisório, o que era simplesmente apromessa da concessão submettida a umacondição suspensiva, esse parece ainda nãoser o melhor systema.

Wakefield foi o primeiro que, para favo-recer o desenvolvimento da riqueza e docommercio, sustentou a necessidade deregular a alienação das terras de maneiraa assegurar a introducção do capital e dotrabalho, na proporção a mais convenienteao fim que se tem em vista; foi elle quemcreou a nova escola de colonisaçdo systema-tioa; que em proveitosa lição comparou omodo da distribuição das terras incultas,seguido nos Estados Unidos e o que atéeotâo tinha sido adoptado üas colônias in-glezas.

O mesmo escriptor teve difficuldade defazer spbrrsahir as vantagens do systemade benda das terras sobre o de concessões,gratuitas : porque, segundo o seu systema,ãs terras devem ser vendidas, e a preçoelevado,

« Para impedir os assalariados de tór-narera-se repentinamente proprietários, épreciso vender as terras, at a suffictentlyhigh price, à um preço suficientementeelevado.» {De la colonisâtion chez lespeuplesmoâtrnes).

A doutrina de Wakefield encontrougrande opposição, é verdade: porém, dizMerivale: « Nttnca houve mais notávelrxemplo do suecesso de um principio apezarde toda a espécie dé preconceitos, da re-pugnanciá á toda a invenção, dos interessescontrariados, a despeito da inerte resis-tencia que todo o systema novo tem a cer-teza de encontrar.

« A seu apparecimehto foi valentementedefendido por Um pequenonumero déadhe-rentes, foi recebido pela multidão com in-credulidade e pelos sábios com irrisão.

« A idéa dé taxar com preço elevado asterras que se tinha o costume de distribuirgratuitamente com uma profusão sem li-mites. ca esperança de chegar por essavenda a alto preço â desenvolver a colôni-sação, eram consideradas as the 'clímax ofabsurdity, como o cumulo do absurdo l »

Entretanto, essa dor una progredio, ga-nhou proselvtos, foi adoptada pelas colo-nias, pelos governos, logo após por todosos economistas e ha pouco tempo aindafoi sustentada com energia por Stuart Mill.

Arrastados pela discussão, penetrámosem «eára alheia. Pedimos desculpa ao Sr.conselheiro Cardozo de Menezes. O estudode suas theses pertence ás iIlustrações dopaiz e entre ellas não figura o nome de

Jopinser.Rio, 26 de Abril de 18*75.

O novo Regimento de CustasJudiciarias

Depois de tanta Celeuma contra o novoRegimento de Custas levantada, viroos, abem da verdade, fazer algumas considera-ções e demonstrar que não tem razão deser e antes parece nascer tal celeuma já da:falta de conhecimento exacto de Uns, ejádo pretexto que adrede se cogita para op-posição política aos actos do governo.

Com effeito. quem attender que o regi-mento revogado existia ha vinte annos,que hoje tudo tem triplicado de valor, tpr-nando-se dirficillima a vida dos que não têmbens de fortuna ;

Quem ainda attender que a lei n. 2,033de. 20 de Setembro de 1871, que autorizouo Governo a rever o Regimento de Custas,no intuito de favorecer os litigantes,causou aos escrivães do eivei um prejuízoanuual de 2 a 3:000$, prejuiao que rtsiíltados traslados das .justificações produzidasem juizo, da Separação do

"crime por dis-

trietos e dòâ traslados dos recursos crimes,que hoje sobem nos próprios autos, fácil-mente comprehfnderá que a revisão deque trata o | 6» do art. 29 daquella lei,não só teve por fim compensar tal prejuízo,mas ainda garantir ás pessoas da justiçaos meios necessários de subsistência, dêaccordo com o estado actual.

Isto posto, verifica-se que o. actuâi regi--mento nâo podia deixar de melhorar a con-dição daquelles fúnecionaries, pois nãoerâ outro teeu. fim. Diz-se, porém, que sãofabulosas as custas, avalia-se os rendi-mentos de cartórios em 40 e 50:000*3 emesmo se attribue a mina dos advogados,pela falta de causao, aos excessivos preçosdas custes*, uma juntada por 1$, umtermo de data etc

Àveriguemos : Quem tiver conhecimentopratico do regimento e do foro e estiver deboa fé, verá que o artigo 19(5 do novo regi-mento manda cobrar as custas por metadenas causas até o valor de quinhentos milréis, e verificará que nestas tôm os escri-vães do eivei prejuízo com o novo regimento,pois èm vez de 500 réis pela autoaçâo ficamreduzidas a 250 réis e nas vistorias dentroda légua de 1$ ficam reduzidos os emo-lumehtos a 6$ etc: s-endo que nas inquiri-c<5»s nada melhoraram e ainda estão su-bjeitos a, perdendo um dia inteiro com oinquérito de uma testemunha, como acon-tece, terem de remuneração por esse tra-balho lg500.

Verificará ainda que estas causas são asque em maior escala apparecem, sendo 'às

jde valores superiores em pequeno numero.E, portanto, se convencerá de que, a nãoserem os chorados lg de um termo nestascausas superiores, não teriam os escrivãesdo eivei em nada melhorado e pelo contra-rio ficariam reduzidos á penúria, pois que»s falladas quitações e outros termos maisbem remunerados são raros no eivei, sendocerto que já esta introduzida a pratica dasquitações extrajudiciaes.que se )uütarn aosautos só se pagando 0 termo da juntada.Accrçgc-e, feo exposto que os cartórioseiveis estão sobremodo onerados de proces-sos ex-oíficio, crimes e mesmo eiveis; quemuito tempo se perde nelles e muito papelse consome, sendo que muitas vezes tômos escrivães de sahir de seu juizo para fazerprocessos ex-officio em juizos extranhos,

J obrigação esta que ainda lhes trouxe areferida lei 2,033 de Setembro de 1871; queos escrivães pagam a empregados, è quepor sem duvida ¦, a não ser o augmentoalludido, não podiam áquelles que procu-ram cumpt-ir os seus árduos deveres, obteros recursos necessários para as mais urgen-tes necessidades.

Eis a verdade, e p'ois, quanto ao foroeivei, é evidente a sem razão da tabeliãcontra ó regimento e cãho ella por terra,desde que se não tenha o animo prevenido.Nenhuma razão encontramos no ciúmecontra os cartórios da Provedoria, Feitosda Fazenda e Registro de Hypothecas poisque não nos parece curial que se deixassede contemplar áquelles officios no novo re-gimento os melhorando, ou que para ellesse fizesse regimento especial.

Quando, ha 20 annos, se confeccionou oregimento revogado, já estes officios erammuito rendosos e muito superiores a ou-tros, quaes os do cível; esta differença sem-pre existio e existirá; está de accordo coma ordem natural das cousas ; portanto ne-nhum fundamento tem a balella levantadacontra o regimento, que foi sabiamentefeito. A despeito dessas vozerias, filhas daidéa mesquinha, de uma opposição caleu-lada, sustenta o illüstre ministro da jus-tiça o seu acto, qUe é sábio e justo, comotantos outros registrados nos annaes doforo.

O imparcial

Presidência de provincian

Em o nosso artigo publicado ultima-mente nesta folha lembrámos ao beneniÇirito governo que rege os destinos do paizo nome doconspicuo Sr. Dr. Ignacio Forrei-ra, chefe no Ministério da Agricultura paraadministrar Uma das nossas províncias echegámos até a indicar a dé S. Pàúló, pôrnos parecer qúe neüa S. Èx. terá, melhordo qúe em outra qualquer, vasto campopara uma administração condigna com osseus altos merecimentos, illustração e tino

Hoje vimos novamente ante o nobre Sr.Visconde do Rio Branôo instar pór essanomeação,porqúantoia provincia de S. Pau-Io eóm ser uma dás mais importantes doImpério precisa de quem a administre comsinceridade e de quem olhe para as suasfinanças, de quem faça respeitar o direitodo cidadão,de quem attentepara o chamadoramo de Obras Publicas—com interesso pa-teimai, dó quem queira ter a gloria de umaadministração justa, decente e sensata a

que tem ella direito pela sua riqueza, pelasua illustração, pelo seu patriotismo emsumma.

Os partidos alli estão quasi que mortos,de fôrma qu S. Ex. terá oceasião de estendersuas vistas para os interesses materiaes,para a instrucção publica, para a suppres*são de algumas leis de impostos, para arepressão do crime e para â nossa còloni-sação. além dó outros ramos que S. Ex.perfeitamente conhece.

Um administrador activo, que não mintaaos seus governados, que não guarde paraamanhã o que puder fazer hoje em proveitoda provincia, ó o que as nossas provincialambicionam, é o que almejam os nobrespaulistâs,esse povo cioso do seu nome, dosseus direitos, da sua liberdade e da suagloria.

Sua Ex. o Èt. Dr. Ferreira como já disse-mos,está talhado para governar a provínciade S. Paulo, e si puzer em 'pratica

as suasidéas e cóng-ràçar-se com a representaçãoprovincial de fôrma que nenhum projectoseja apresentado e discutido em seu recintosem prévio accordo com a administração,si der força e prestigio ao elemento mu-nicipal, podemos desde já vaticinar áos ho"brèB paulistas uma hóvá éra 'dè

porvir e fe-licidade ^ara

'ò Seu crescente desenvolvi-mehtò. Por todos estes interesses deve ogoverno.sem attenção a qualquer suggestãoem contrario', investir S. Ex. da alta digni-°dade de seu delegado, certo de que terá nodistinçto administrador um auxiliar pode-roso para realisar as idéas políticas e soei-aes que tem em mente-.

O Sr. Dr. SérreSrà e um cidadão de idéaspositivas é sãs e o seü nome é já na-quella provincia muitíssimo respeitadodésdé o tempo erii qúe servio como juizmunicipal em Santos. Além de tudo possueS. Ex. um elemento importantíssimo dogoverno nas suas maneiras affaveis, lha-nas e no seu caracter sizudo e grave.

Üm coilegá

EDITAES

Triumphos do grande catharticovegetal

De todas as partes do mundo corremabundantemente continuadas provas dagrande efficacia das pílulas assucaradas deBristol. .Nos lugares pantanosos e infe-ctãdosde febres biliosas, calafrios e sezões,os seus resultados têm sido maravilhosos.Uma carta de um medico dalli diz : « ellasestão pondo um termo final ás febres inter-mittentes nestas paragens. Eu as receitopara todos os casos bihosos, e as tenhocomo o melhor medicamento de famíliasque jamais temos possuído. » Não menosextraordinários são seus effeitos nos casosde indigestão e em todas as moléstias pro-venientes do fígado e intestinos. A suavidade e brandura de sua acção, admira atodos que as tomam pela vez*primeira, emquanto que. suas qualidades investigadorassão applaudidas com particular emphase.Ellas estão rapidamente supplantando essesvelhoH e caducos purgantes drásticos ; e ofacto dellas não desmerecerem pela conser-vacão achando-se nitidamente acondicio-nadas dentro de vidrinhos, lhes dá umaimmensa vantagem sobre aquellas fene-centes pílulas, cuja existência é tão precáriacomo o são suas virtudes. Em todos oscasos provenientes ou aggravados pelo eS-tado impuro da massa do sangue a salsa-parrilha de Bristol, deve ser usada junta-mente com as pílulas. M. 4J8 fl

O PantlVèòn do Brazil

As differentes opiniões que pela imprensatêm sido manifestadas em relação ao Pan-theondo Brazil obrigam-nos ainda uma vezvir á imprensa, principalmente depois damadura reflexão que temos feito so.bre anoticia que dessa obra deu ó jornal Nação,no seu número do sàbbadb uitímo.

Quando tivemos a iuéa de publicar emum livro a biographia de todos os homeusillustres do Brazil, jamais pensámos queviéssemos despertar qualquer animosidade.

A nature'za dá obra que emprehendemosnão é dás que demandam um só re-dactor.

Convidámos a diversas pessoas habilita-das para nos coadjuvarem, fornecende-nostrabalhos dignos daemprefeaqtle tomámosa hombrosi,

Etttrô basás pessoas, rhahdá a verdadeque declaremos ,'que se

"acha o Sr. Henri-

i qúe de Carvalho \qút> não foi quem nós for-í heceú a biographia do Sr. Visconde.d.o Rio

• Branco), a quem desde mui.to.conhecemose apreciamos devidamente, hãò

'obstante a

parcial apreciação qúe sobre o mesmo ca-valheiro ácàba de fazer com muita suspei-ção ó notieiarista da Nação.

Temos bastante critério para conduzir-nos convenientemente e repelliriamos qual-quer conselho si fossemos desassizados;mas o que nos prodigalísoü a Nação, nãoacceit&lhô.s, pbrque temos razão para Crero contrario do qúe manifestou ó illüstrenotieiarista a quem aliás muito respeitamos.

Nãó entra em nossos planos servir ávontade de qualquer capricho, mas tão só-mente dirigir o melhor possível o Pantheondo Brazil.

VlDAL, CANÉZZA & COMP.

Rio de Janeiro, 26 de Abril de 1875.

" l mmimmmmmmmmmm^mm^Ommmmmmmmmm i

Villa de Araruania

Os moradores de Iguaba Grande acabamde ter mais uma prova de estima do abas-tado e honrado fazendeiro, o Sr. commen-dador Bento José Martins, digni ^simo ve-reador da Ulma. Câmara Municipal da-queüavilla; é este Sr. um cavalheiro distin-cto pelas boas qualidades de que é dotadoe de um caracter desinteressado, pois acabade praticar um acto que não deve ficar emolvido ; por isso, os mesmos moradores to-mam a ousadia de registrar e narrar osactos de phüantropia do Sr. commendadorBento José Martins.

Offereceu o digníssimo cavalheiro, Sr.commendador Bento José gMartins, á ca-maia daquella villa, um terreno para servirde cemitério publico e ao lado deste, umoutro para ser construída uma capella,concorrendo mais com a sua assignaturaem uma subscripção, cuja quantia é bas-tante avultada. Não podemos deixar delouvar também o zelo e aptidão com quese houvo o Sr. commendador Martins,nesta tarefa.

Como vereador da mesma câmara, in-stou para que se mandasse dar começo ásobras, para em pouco tempo poder-se se-pultar no novo cemitério, visto o antigoachar-se completamente inutilisado. Atten-deu a câmara ao pedido do digníssimo se-nhor ; agradeceu a offerta e mandou darcomeço ás obras.

Os moradores de Iguaba Grande.

Dlofina •

O Sr. Caipira prometteu aos seus leitoresque se oecuparia com a Linha de Tiro, doCampo Grande, e faltou, pois ha muito deque se faile. Já lhe perguntaram si foirolha ou bolla, será bom que diga o quesabe.

A indisciplina.

Colônia do Porto Real

Corre como certo que S. Ex. o Sr. minis-tro da agricultura, solicito pela sorte doscolonos que procuram as nossas plagas,deliberou fazer acquisição dos terrenos quevizinham com a colônia de Porto Real, paraboa collocação dos mesmos.

Preparando terrenos bons, á margem deestradas de ferro, próximas aos.mercados,inicia S. Ex. o verdadeiro systema de colo-nisação, porquanto está verificado que oplano seguido até hoje, importando gentea tanto por cabeça, é trafico e não coloni-sação.

Felicitamos a S. Ex. pela deliberaçãotomada, e confiados no seu zelo pela causapublica, e pelos negócios da colonisaçãoque tanto preoceunam o seu espirito, espe-ramos que ampliará e desenvolverá essesystema por todo o Império, solicitando dospoderes competentes os meios precisos,certo de que essa despeza será altamenteproduetiva, e o nome de S- Ex. será semprenotado como tendo iniciado o verdadeirosystema de colonisação.

O Rezendense

esquadra imperial

, CA.RNJS VKRDB ..,..:,./

.' Boletim

quartOB, 2.a qualidade'12 » - 3.» » '

» 4.» »8 » 5.» »

Não houve 6.* no matadouro.

Alvará, de editos com o prazode 3 dias

Ô Dr. Manoei de Araújo dá Cüniía, juizde direito provedor nesta corte etc.

Faço s&iber aos qúe ò.pres.etitealvará.deeditos com o prazo de três dias. virenij qúeno deposito público desta côrté Se achamá disposição deste Juizo, como.bens doevento, diversos objectos remettidospela di-rectoria da Estrada de Ferro D. Pedro II,por haverem -sido encontrados naB di-versas estações» sem qúe ninguém os ré-clamasse, constando tâe3 objectos da re-lação seguinte :----Í bonet de infantaria. 2cafehinez dó lã; 5Í céstinhas com miúde-zás, I caixa bom dpús.ctiapéós pçquénos;3 caixas Cõm três chapéos -velhos para ho-roem, 2 chapéos de Manilha, .1 dito doChile, 1 dito de panno, 1 dito de palhade Angola, 1 cabo de chicote, de prata, 1dito de dito. de barbatana, 1 cavaignac deoleado, 41 chapéos de sol, 1 dito de pello,estragado, 1 dito de palha para senhora,1 ôolette velho, 12 velas de sebo, estra-gádas, l.eiicábado dé arreiòsj 2jaqúét3esvelhos, 1 embrulho com roupa velha, .1lata com roupa, 1 lenço com dous pares déchinellas usadas, 3 lenços velhos, 1 malapequena com seis peças de roupa, 1 machinade folha para café,, 2 palètots de panno;velhos, X pacote com èâcòos, 1 par debotinas de couro branco, 2 ponehes, palade brim, 1 par de polainas de verniz,1 pelle de cotia, 1 par d** chinellos, 1 ditode caçambasj uma pua incompleta, 1 pe-neira, 6 chapéos em um pacote, 5 saccoscom roupa, 2 sobretudos, 1 dito de elasti-cotine, 26 trouxas Com róüpá, 9 barris va-zios, ,4 cíiapéoã, sendo iím do Chile, 3 ditosde lebre, 1 dito alto, 1 dito do palha paracriança. 17 chapéos diversos de sol, 3 cai-xas com chapéos, sendo 1 de mollas, 1 capapara homem, 1 lata com 4 ferraduras ve-lhas, ] par de esporas, 1 caçamba incom-pleta para selim^ 1 bolsa para viagem, 1sacco com 3 pai --tots velhos, 1 par de botascom esporas, 1 manta e ürií Ôollôte desenhora, ,3 trouxas com 22 peças dé róú-pâ, 17 chapéos velhos, 1,2. ditos de sol,1 pala ,dè brim brànéò, 1 bpúrhoú par-'do, 1 lenço roto^ l paietot côr de rape, 1par dè sapatos de borracha, 1 dito de cá-turnos, 1 capote roto, 1 pohche de baetaazul, 1 capote pequeno deflanejlá, 1 par deluvas, .1 par de esporas de iatâoj 1 dito debotas* 1 dito dé montar, 2 pacotes com sac-cos, 1 dito com uma calça e papel tarjadode preto, 3 trouxas com roupa servida, 1barrete de padre, 1 caixote com 12 garrafasde liquido, 1 bahú de folha fechado, 1 caixade folha com roupa servida, 10 chapéosde sol, 1 pacote com aeis embrulhos,1 caixa como iúvísivéisj â objectos de.ottrõpara collardé criança, 1 mala,velha, 1 bolsavelha, 1 calca de casimirá ordinária, 4 cha-peos dé pellB de. lebre, ldito de palha pretapara senhora, 2 dites de pello usados, 1caixa.com úm dito, idem,,3 chapéos dèsol.diversos,, 1 caixa com üm chapéo de

f>alhínha pára criança, 2 caixas de fo-

ha. pequenas, com roupa usada, 2 ca-nastras de couro, idem, idem, 3 caixas defolha, pequenas e vasias, 1 sobretudode panno usado, 1 malla de couro com ca-dote usado, 2 pares de botas de montar,usadas, 1 par de esporas upadas. 1 caixade papellão. CÔm ,iimá tigeÜá pequena, 1couro pequeno de bezerro, Isaquinhocomfumo em máo estado. E por, isso mandeipassar ò presente, pelo qual convido aosdonos de taes objectos para qúe; no, prazode três diasj isto é, até o dia. 30 do cor-rente, compareçam neste juizo, rua daConstituição n/48, afim de justificarem oseu direito, sob pena de serem os mesmosobjectos vendidos em hasta publica, comobens do ev«nto. E para conhecimento dopublico, será este afiixado no lugar do cos-tume, pelo porteiro dos auditórios, quelaVrárá uma certidão para ser junta ao pro-cesso respectivo n 229, sendo igualmentepublicado pela iropretisa. Dado e passadonesta côrté e cidade do Rio de Janeiro, aos26 de Abril de 1875. Eu, Luiz de AzeredoCoutinho Duque-Estrada, o subscrevo.—Manoel de Araújo da Cunha.

BJE.MFJ&ITORA

Sociedade Brazileira de SeguroBlutuo sobre a Vida, annexaao Banco Commercial do Riode Janeiro.

UQUIDAÇlO DE 1875

Os senhores cónteibuidóres abaixo menrciònadoB tém de apresentai $ atei o. dia düdo Corrente iriéz de Abril, a certidão^ daexistência dos segurados dos seus contra-tos em 31 de Dezembro dé 1874 à meianoite, ôií aceríídãode óbito si eâtes hou-

verem fallecido depois desti 4ata> àeJ^°n

ter em vista (Art. 28 dos estatutos} quv naosendo táés documentos apresentados noprazo marcado e fatal, sérãd os segurados,pára todos os effèitosj considerados faíle-çidos antes do termo dos respectivos còn-tratosi isto é\ántés de 31 de Dezembro de1874 á meia noite. Rio de Janeiro, 15 dèAbril de 1875. — O encarregado dá conta1-bilidade dos seguros, Elysio GonçalvesMendes. , ... ..

Srs. Miguel Francisco Rodrigues Pi->nheiro, Vicente Marques Lisboa, Arna dBrugger, Manoel Luiz Pinheiro, Fortunatodoâ.Santos Gomes, Manoel Victor de FariaSalgado, Carlos José Pifes, João de. SouzaVieira,. João Gonçalves Guimarães, HilárioAugusto Machàdôj capitão José dè AquinoPinheiro, D. Catharina Hugar,. E duarddde Seixâs Ván-Erveti, Joaquim Barboza deCastro e Souza, Luiz Coelho de Faria Ma-galhães, Felisberto Antônio de Moraes,Antônio Lopes Martins.

LEILÕES

Edital

PE PRAÇA PELO PREÇO DA ADJUDICAÇÃO

0 Dr. Antônio Cafüéirò de Campos, júiéde Direito da 2.á Vara Commercial destacorte do Rio de Janeiro, etc. Faço saber aosque o presente

^à virem, çjue em praçadeste jui'?õ.fiô dia 27 do èorrèntè inez. dô-pois dfi audiência, aporta da casa do Juízodo Commercio á rua do Lavradio n. 13, oporteiro dos auditórios ha de trazer a pu-blico pregão de venda e arremataeão, pelopreço de ajudicaçfío. para pagamento deexecução-que o New London and BrasilianBank

"Limited, move á Agostinho Ferreira

da Silva e Rodrigues Pereira & C, os bensmóveis segúinteà: , 1 mobília de mtígho,constando dè,4 cadeiras de braços, l.spfá,2 consolos com tampo de pedra" mármore,18 cadeiras.e 1 .piano.támbem dè mogno doautor Pleyerj tudo avaliado por 862$500.Para constar mandei passar o presente emais dous de igual teor, que o porteirodos auditórios publicará e affixará na fôrmada lei, lavrando a competente certidão paraser junta aos autos. Dado e passado nestacorte do Rio de Janeiro, aos 22 de Abril de1875. Eu Joaquim Ferreira Pinto o süb-screvíi

__ iBifiaijgMjM i m^mmmÊmmmmm

IllSOS ÍIMTMSAos Srs. mestres de obras

No escriptorio da companhiade seguro contra fogo ÃrgosFluminense, á Praça do Com-mercio n. S, réCehem-se propôs-tas até o dia £9 do corrente mez,

para a reconstrucção dos pre-dios incendiados da rua da Al-fandega n. 111 e da GuardaVelha n. SS.

Rio de Janeiro, S6 de Abrilde IStS.— Os directores, BER-1VARDO AFFONSO »F IUIRAIV-DA. — DOMIKGOS «JOSÉ MON-TEIRO. - JOSÉ' MARQUES RECARVALHO. (•

S. B. Resoíto de JulhoSessão do Conselho, hoje, 2"7 do corrente.

— Costa Braga, secretario.

LEILÃOpor ordem e conta do Sr.

C0S.TREJEANÉüè seguio viagem para a

Europa

DOS ^LLOSmm

sen

COffAMà NACIONAL DE ME-" A IAM.

con-oelo

Policia da Corte

Pela Secretaria da Policia da Corte se fazpublico, para conbecimento de quem con-vier, que serão postos á disposição do Dr.juiz de direito da Provedoria, sino prazode 15 dias, a contar desta data não foremreclamados, os escravos existentes na Casade Detenção ha mais de um mez e cujosnomes sãôos seguintes:

Jesuino, de Francisco Antônio Thomé.Lydia, de João Alves Matheus.Bonifácio, de Joaquim de Almeida.Theodoro, do desembargador Henrique

Jorge Rebello.Antônio, de F. Soares.Maria, de Lúcio de Campos Susano.Joanna, de Francisco Barher.Domingos, de Antônio Rocha.Henrique, de William F. Jones.Vicente, de F. Lima.Thomazia, de Emilia Augusta Monteiro

Barros. .Salustiano, de Antônio Soares Franco.Joaquim, do espolio do finado Joaquim

Ferreira Lisboa.Maria, de Augusto da Silva Campos. ...João, de João Vieira Nunes.André, de Manoel de tal.Antônio, do espolio do finado Antônio

Marco'ino Leite.Silveria, de Eduardo Faria.Manoel, de Duarte Faria.Pedro de João Ferreira. "Ignacio, de Augusto Beguem.Isidoro, de Manoel Alves de Oliveira.Eugênio, deFrancisco Machado da Costa.Leopoldo, de Luiza Figueiredo Masca-

renhas.Domingos, de D. Laurinda.Manoel, do Dr. Bustamante Sá.Sabino, de José Antônio Soares de Souza.Thereza, do Dr Guedes.Manoel, de F. Pinheiro,Luciana, de Miguel Godinho.Agostinho, de Manoel José de Medeiros.Olympio, de Antônio Barboza da Cunha.Manoel, de Anna Lourenço Araújo An-

drade.Eduardo, de Miquelina.Paulo, de José Vieira daSilva^ '^'- ¦ - iCaetano, de Henriqueta Carolina.Bernardo, de Maria Pretextato.Manoel, de Manoel Francisco de Oliveira,-Gabriel, do Dr. Antônio.da Costa Barros

Velloso.Secretaria da Policia da Corte em 20 Abril

de 1875.— F. J. de Lima.

Dezoito de JulhoLA.VnADIO

, Sessão' magna, hoje, 27 do corrente.—Ô sectet&vio,lJóstá Braga.

SSioisterio da Agricultura, Commercio e Obras Publicas

BIBKGTOBXA DAS OBRAS PUBLICAS

Propostas pàrà a conib-Ucc%.o do 'prolonga-mènib da Estrada de Ferro da Bahia.

Pelo presente àe faz publico cjue à Dirècto-riá das Obras Públicas do. Ministério daAgricultu-ra recebe, propostas até o dia 15de Maio do corrente anno, para cônstruc-çãoflas obras,de preparação do leito, es-taçôes è ofiElcinás e fornècíment^do materialrixb e rodante, destinados aó pYolonga-mento da Estrada de Ferro da Bahia, desdeAlagoinhas até a Casa Nova, á margem doRio S. Francisco, sob as seguintes condi-ções:

As propostas eomprehenderão separa-dámente:

í." Às obras de prôpafâçèo do leito, as-seiitaméntb da viá permanente, Construo-çôés de estações e oflicinas e collocação dalinha .telegrâp^iicá.. , ,, .;

2'.° O fornecimento do material fixo erodante.

H*, As obras de preparação do leito, assenta-mento da via permanente, construcção deestações e oflicinas e collocação dalinhatelegraphica, constarão do seguinte :

1.° Serviços preliminares, taes como re-ctitiçácao eíocácãq do projecto definitivo,abertura dé caminhos, etc.

2." Movimento de terras, para uma largu-ra de4m,6 de plata-fórma; inclusive aber-tura de vallas e trabalhos nas estações.

3." Construcção da alvenaria das pontese pontilhões e dos boeiros.

4.° Preparação da calçada de^ lastro, for-necimento de dormentes e assentamentodos carris inclusive, desvios e linhas deserviço.

5.° Construcção de edifícios para esta-çõfis de 1», 2» e*3a classes, e para oflicinas,depósitos de carros e casas para guar-das, etCi

m...O material fixo e rodante constará do se-

guinte :1.° Trilhos de ferro de l.a qualidade,

talas dejuneção, parafusos, porcas e gram-posy agulhas ou chaves de desvios, girado-res, tanques alimentadores e apparelhoshydraulicos para estes.

2.° Pontes e pontilhões de ferro comple-t0S,;

3.° Postes de ferro para o telegrapho,isoladpres ê Sppateíhos.

4.° Locomotivas, carros das três classesdè.pftssageirõs e wagões de carga, lastros,soccorrOj freíosj etç,

ÍVAs propostas terão por base os estudos

definitivos para a bitola d« um metrotratados peío governo e sxPCutàaoõengenheiro Antônio Maria de Oliveira Bu-Ihõ.és. . ¦ -, , ,

Esães estudos poderão sêf . éxiliKiliadosaté o dia Í5. de Maio pfoxinio, na Di-rectoria das Òbrás Publicas deste Minis-terio ; pnds ser^Ò. ^igualmente distribuídosexemplares Contendo o máximo das úni-dades de preços.

, VAs obras serão executadas por series de

preços ; servindo de base os indicados nosestudos acima mencionados.

VIOs trabalhos poderão ser contratados

por settóoes de 20,a 100 kijpriletros ou paratoda á extensão dá estrada.

Não serão recebidas propostas para ex-tensão menor de 20 kilometros.

VII .Os contratos serão acompanhados de

especificações (cahiere des charges) fome-cidas pelo* governo, para cada natureza detrabalho que se tenha do executar, ou dematerial fixo e rodante qüe deva ser for-necido, e que terão por base as melhorescondições de execução e a melhor quali-dade da matéria prima.

vili .As propostas, além das reduecões que

indicarem sobre cada uma das unidades depreços, deverão fixar os prazos para co-meço e conclusão das obras, e para o for-necimento do material.

IXOs proponentes deverão provar que se

acham quites com a fazenda nacional ecm condições de contratar.

Cada proponente deverá apresentar co-nbecimento de um deposito de 20:000$ emtítulos da divida publica ou em dinheiro,feito no Thesouro Nacional. No caso de re-tirada da sua proposta, depois destaacceita, ou de .recusa da assignatura docontrato, depois deste ajustado, perderáo mesmo proponente o deposito em bene-ficio dos cofres públicos

O deposito, sendo feito em dinheiro, vencera o juro de 6 % a*é a celebração docontrato ou a sua restituição.

XIAs propostas para construcção de obras,

ou para fornecimento do material, depoisde preferidas, poderão ser subdivididas oureunidas, conforme parecer mais conve-niente ao governo, e de accordo com osproponentes; em todo o caso, porém, ospagamentos annuaes resultantes de todosos contratos nãó poderão exceder de trêsmil contos de réis.

Poderão todavia as mesmas propostascomprehender obras ou fornecimentos, queexcedam desta quantia;, comtanto que oexcedente seja pago, sem novo ônus parao Thesouro, com as consignações dos annosseerumtes ou com outras, si o poder legis-lativO assim determinar.

XII •Celebrado qualquer contrato de obrisou

fornecimento/ fará o contratante um de-posito, que não excederá de 10 por 1.000 dorespectivo valor, para garantia da sua exe-cução, além da deducção não superior a10*>/o, retidos em cada'pagamento, comofiança da conservação das obras ou da res-ponsabilidade do material, durante o pe*riodo que no mesmo contrato fôr estipú-lado.

XIIIAsobrasetodo o material serão inspec-

cionados por uma commissão do governo,composta de um engenheiro èm chefe e dôsajudantes que.forem necessários ; os quaesterão, quanto á execução dos projectosap-provados e acceitos, as mesmas attribuiçõése pòderes conferidos aos engenheiros dáEstrada de Ferro D. Pedro II, além dos qúeconstarem das instrucções espécimes que apmesmo governo parecer conveniente ex-pedir. i

XIVAo engenheiro A. M. de Oliveira Bu-

lhões caberá, na fôrma do seu contratopara os estudos do prolongamento da Es-trada de Ferro da Bahia (art. 21 do decreton. 5,097 de 28 de Setembro de 1872), a pre-férentíia T>ara a construcção das obras, emigualdade de: condições,

"em concurrencia

cóm os demais proponentes. >•,Directoria das Obras Publicas do Minis-

terio da Agricultura, em 13 de Fevereirode 1875.—M. Buarque de Macedo,

existentes nocnalet, á

Rua dos YoiúDtarios da PátriaS, JOAQUIMHOJE

terça-feira 27 do correnteo

Àfs 4Í horas da tardeNo Jornal ão Commercio dé hoje encon-

trarão os Srs. pretendentes" O' atínunciomais especificado deste leilão, bem comoo respectivo catalogo.

LINHA INTERMEDIA TA

O PAQUETE

ITAJAHYcommandante o Io tenente Paes Leme

¦ . '"" no dia 29 do corrente, ás 10 horas

da Sanha, : rec*S6 ™Iga pel° trapicheSilVina, até 0 dia «./; Para

Saiitos; Catiaoéa, JjuaPe»Paranaguá* Aatouln*»» . ,

S. Francisco, Itajahy, Santa»Catharina, fttio-tíratfde

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G0MP4-NHIABB

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MONTEVIDÉOEnooiüíiiefldaa e valores, até á 1 hora

do dia 28, no escriptorio, onde se tratamá^ passagens.-

83 Riíá fa Alfândega 8A companhia segará OS valores embar-

cados em seus paquetes.

A Companhia Bonds Marítimos encarre-ga-se das bagagens, recebendo-as no cáesde Marinhas, das 6 até ás 9 horas em pontoda manhã, no dia da sahida. #

ríaverá no mesmo cáes diversos bondspara conduzir oá ãrs. passageiros e as pes-soas que os acompanharem. Preço 1#000.—A. M. Coral.

O PAQUETE A VAPOR

SMTAcommandante Luiz da Silva Cuniha, aahiráem viagem extraordinária, para o portoacima, no dia 28 do corrente, ás 10 horasda manhã. ,

Recebe carga pelo trapiche MA HA nos

dias £? e 27' Para ° (lue trata_se com

Dplass1kgeGa, o encommendas no escriptorio

da companha.

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COMPANHIADE

Portos do Nortecom cscalla pela Vicio ri a)

O PAQUETE A VAPOR

sahirá para os portos acima no dia 1* deMaio, ás S horas da.tarde.

Recebe carga nos dias 28 e 29dp corrente,e encommendas, desde já, até ás 3 horasda tarde do referido dia29.

Valores somente no dia 30, até ao meio-dia.

Passagens, fretes e informações, no

1ESCRIPTORIO H COMPANHIA

RUA DO ROSÁRIO 1

«AOJàISTÂ

O paqiaeteUL

a vapor

commandante o capitão-tenente Pereirada Cunha, sahirá para o porto acima no dia30 do corrente, ás 10 horas da manhã.

Recebe carga pelo trapiche MALA nosdias 27 e 28, para o que trata-se com Da-niel.

Passagens e encommendas, no escripto-rio da companhia,

COMPRA-SE só de particular, IO escravos

para uma fazenda: informa-se a rua do

Sacramento n. 4.

PRECISA-SE, até 20$, de uma rapariga ã<A

15 a lá annos, para tomar conta de uma.criança de l mezes na rua do Ouvidorn. 132.

VENDE-SE superiores charutos d» Bahia

e Havana, á rua do Ouvidor n. 132.

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5U000 A DUZIÁM. Garcia, ex-socio de Cbristiano Júnior

& Pacheco, previne aos seus amigos e aopublico qüe tem aberto o seu estabeleci-mento, nas melhores condições desejáveis,onde espera continuar a merecer a confiançaque até hoje lhe têm dispensado. Tambémse encarrega de tirar retratos a fallecidosem suas residências, vistas, panoramas, etc.

¦ÉBÉHBÍÈBBB

Os filhos, genros, irmãos, netos e sobrinbos do finado José Maria Palhares since-ramente agradecem ás pessoas de sua ami-zade que lhes fizeram o relevante obséquiode acompanhar o corpo de seu prezaao esempre lembrado pai, sogro, irmão, avô etio e lhes pedem de novo para assistir á missado 7.° dia, que será rezada quarta-feira,28 do corrente, ás 9 horas da manhã, naigreja de S. Francisco de Paula, confes-9ando-se summamente reconhecidos.

CARTAS DE ENTERRONesta typographia promptificam-se car-

tas de enterro, nitidamente impressas epor preços razoáveis a qualquer hora do diaov da noite.

PÍLULASGETAES ASSUCAEAD

DE BRISTOLèrj*<r í?*\±.i&ÍT«Ss

A medicina antibiliosamais eflicaz e poderosa que se conhece"garantindo-se ser puramente vegetaes assubstancias que entram na sua composi-cão. A Leptandrina e a Podophilina con-stituem os seus princípios activos. São umantídoto infallivel contra a enxaqueca,gastrite, cardialgia, indigestão, dispepsiá,congestão do fígado, dôr nas costas, consti-pação do ventre e contra toda affecçâo dofígado, estômago e rins.

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de Vichy, Cautere.ts, Evian , Mantdore,Saratoga, Enghien, Bonnes, Pullua, Seltz,Rakoczy, Cransac, Contrexéville, Vais,St. Jéan, Dominique, Désirée, Marie, Ma-gdeleine, Spa, Bagnere de Luehon, Ba-gneres de Bigorre, etc, etc.

Vende-se na rua do Ouvidorn. 91 (antigo 99).

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e sabão Oleina, da companhiaJLuz Stearica, niúdou-se para arua do Carmo n. 43. (•

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Encarrega-se de qualquernas e instrumentos de agricultura e

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dirijam-se ao meu correspondente no Rio de Janeiro.

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ESPECTACUL0STHEATRO LYRIC0 FLUMINENSE

Sexta-feii-a, 30 de ^.bi?il de 1875

lA ULTIMA REPRESENTAÇÃO NESTE THEATRO : £&§ :.;',..mwmm

DA

S0CCORR0S D.A Companhia da Phenix Dramática, dirigida pelo nosso sócio

benemérito o Sr. JIACINTHO HELLER

REPRESENTARÁo muito e sempre appls>,udido drama em f prólogo, 4 actos

e 11 quadros, o........ j.. .,-., .........:iH -sz: ¦-.<¦

^35*. •• -^f- ¦

i^ ¥ T 4 íi A 'Wi

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Extrahi do Ao romance do mesmo titulo do Exm. Sr. conselheiro

José bÈ alencar'^^;favor da Caixa está.'c por . Ex; cedida gratuitàmente em

representaçãoUlusica do maestro CARJLOS GOMES

.. -Principiará ás 9 1 fS horas. i-7*í

Typographia do — GLOBO — rua dos Ourives, n. 51.

"*-và:Vj'-r^rÍ-.\: :'.Í:.'«¦¦*'£:-:

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