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Sexta-feü?a 1^ de Setembro de 1876 ;.. "t:':.;" : ¦ ¦ í"*^'"'-. ¦ JEtio d.e eJanei_ro l&.ii__íô US— 3Wi ^i=< «r CONDIÇÕES DA ASSIGNATUEA CORTE B NICTHEEOT DE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO 5ÍSO0O Numero avulso 40 réis Publics.-.e ü-odos os diss CONDIÇÕES DA AèSÍGNATTTRA PEOVINCIÍlS DE HOJE ATE AO |FIM |DO ÀNNO 58000 Numero avulso 40 réis '^¦.~x.X ¦'.'-:'- _£¦-'**•< ; WmW&&®mÊkmWr\ A*Kl.?ty--:" --.'X-TX-r-T^l Or^ão d:o@ interesses ri.o Coriijxierci.o» . «"Ia. ,y. jg vonrà e cia In^ii-B aa» ^ _ ; -;;_ _^f ,f,; ,,-^-—h ""'^^ÕMP^-^^SSítSs^SSir"~ ,OMmb e Redacçã, - Rua d.sgCrives.. 51 _ ¦ ¦....... ..:-.'¦•¦¦ . l,||-iL11»1Mj1ii1TMii]w_|_i__nw______t^^¦¦¦¦¦¦•¦ ___¦____¦ BMMMÍiÍMâM»_____--__mMBaagaBÍãg^^"" rT*""'"""'"."" *""™^^^^^ <i_. originaes nio publicado, não «erâo restituldoa 0 GLOBO é propriedade de uma associação EDICÇÃO DE HOJE MtUXEVPUB SUMMARIO sollicitude, taes mento em favor de Napoleão IIL não como,., ua nuutu ,.» não estava nos conséguio senão provocara indigna- hábitos do nosso parlamento, o que traz ção e os protestos de quasi todos os oi- ! escandalisados os bonapartistas..; ficiaes prisioneiros de ff^erra poi.,. ffi-SSSKi,;'o_de" p_í_^c_, í massas em cada paiz os meios mais ef- j ^^^g™^S_í "sem 5! ceMo . Ç5 £_Sl.í«.iS durante quatro mezes. Encontrou-se ; fectivos de fallar as suas opiniões , no | a um simples aceno uo <unu, Nos seguintes termos se faz o histori-1 que acham recreiações mentaes nas | pensado atenção e da captura, contraria, não ha duvida | praticas dpmmgueiras do vigário da | ^moàeh^mm^J^ Os meetings públicos fornecem á co da captura, alguma, ao direito das gentes « Entretanto a Heroina entrou no alli com "a fragata de guerra portu- gueza A Pérola e os commandantes de ambos os vasos travaram relações, e Exploração e estudos de estradas de ferro._ Reclamação internacional. (Acçao do cidadão' argentino Patrício Lmch contra o governo portuguez). (Da A'a- cion de Buenos-Ayres:)_ A opinião publica. (Editorial do An- nio Brazilian Times.) Republica franceza. (Carta do nosso correspondente.) Cartas sobre os Estados-TJnido. (Mis- siva do Sr. Molinari ao Journal des De- bats.) A Exposição Universal de Pm- ladelphia. Chrõnica diária. Questão religiosa. Tribunaes. Folhetim. A herança, por Jules Sandéau,________ Explorações c estudos de estra- das de ferro Relativamente ás observações que ha dias fizemos sobre o assumpto que serve de titulo a este artigo, dirigio- uos o Sr. engenheiro F. A. Pimenta Bueno a seguinte carta. « Sr. Redactor.—Em artigo editorial. de 12 do corrente, a ülustrada redac- cão do Globo fez judiciosas apreciações «obre a preferencia de systemas a se- guir-se nas explorações e estudos de est a- das de terro, em vista dos resultados ob- tidos na commissao que me ioi con- agradecendo asbenevolas expres- «nes que me foram dirigidas entre as considerações feitas sobre as condic- »-Oes precárias em que supuue --., sos trabalhos, tenho a satisfação de oi- ferecer os esciarecimentos juntos, que mostram o contrario do que se tem propalado act-iv.i da respectiva nes « Seria longo e enfadonho relatar as differentes phases por que passou esta exploração, o que também, sem a tran- scripcão de documentos diversos, pouco ficaria esclarecido, mas isso é quasi impossivel e exigiria muito tempo. l.esta-me.porém, o expediente de fran- ciuear, como tenho leito e com a me- lhor vontade, todos os documentos existentes para se conhecer a origem de todas as occurrencias havidas, o modo por que foram feitas as depezas, e motivo da demora qne tivemos. «Comtudo, o custo küometrico da nossa exploração ficou sendo interior ao das conti atadas, posto que essa diflerenca naos.japeq.mna e acci-esçci que trabalhamos em terreno mteiia- ™»»nte .lesconhecido, e com mattas a vencer, como outros não tiveram, e lisongeio com esse resul "d davia.não me tado. porque estou convencido qne, se nao fossem os contratempos' que tive- mos, ainda podiam ser muito mais ie- .luzidas as despezas.' «Os nossos estudos foram leitos nas os vasos travaram tanto estes como os officiaes visitavam- se como offereciam mútuos banquetes. « Passado algum tempo, a Pérola se fez á vela e fazendo-se ao largo amou os pannos, pintou-se de novo e fechou as portinholas, afim de sorprender a Heroina, tomando o aspecto de um na- vio mercante, pois nao se considerava capaz de medir suas forças em comba- te leal. « Pouco tempo levantou ancora a Heroina e dirigindo-se para o alto mar avistou uma embarcação de apparen- cia mercante, e ao approximar-se para reconhecel-a, abriram-se as portinho- Ias da Pérola (que não era outra) e uma descarga nutrida de artilharia e fuzi- laria cauzou-lhe enormes estragos. Foi tenaz a resistência da Heroina,, pois estava commandada por um chefe e officiaes valentes e experimentados, porém desarvorada nesse encontro trai- coeiro teve de render-se. Foi então re- bocada para Lisboa pela Pérola (em 29 de Marco de 1822) e alli declarada boa preza como pirata, por um julgamento injusto e illegal. O commandante da Heroina íormu- lou seu protesto, dirigindo também suas reclamações ao governo argen- tino, e pondo as claras a condueta in- justa e insidiosa do governo de Portu- gal. Foi tudo de balde. Chefe, officiaes e tripolacão foram mettidos em cala- bouços e "declarados piratas. « Sobre este acontecimento o gover- no das Provincias Unidas iniciou re- clamacOes, e reservou-se o direito de continuar sua indemnisação em ocea- sião mais opportuna. » Todos os documentos relativos a este assumpto foram presentes ao governo nacional e consta de quatro quadernos originaes nos quaes figuram o custo do navio e seu armamento, patente ex- pedida pelo governo e papeis legaliza- dos pelo consulado americano etc. etc. 0 governo argentino tem attendido ás reclamações de subditos portugue- zes por prejuízos soffridos em conse- quencia das commoções do paiz e é esta a primeira reclamação de um ci- dadão argentino contra o governo de Portugal pela mesma causa. E' de crer que prestada a devida at- tenção a este assumpto, os prejudi- cados obtenham depois de tão largo periodo a reparação a que têm incontes- tavel direito e "que será uma conse- quencia da reciprocidade que a repu- blica, por seus tratados, tem direito a esperar de nações, cujas reclamações hão sido attendidas. O assumpto, mesmo fora da questão pecuniária que o reveste, é curioso, e liga-se a principios de direito interna- cional. que convém sempre deixar ille- sos. taes como o da reciprocidade que se devem as nações soberanas, urnas ás outras, Por hoje limitamo-nos a esta breve exposição, esperando volver ao as- sumpto, conforme a face que elle to- mar, I Brazil isto produz praticamente os um- i menos contal-os. cos meios de áttingir a intelligencia systema muito mais commodo para das nove décimas partes dos nao letra- gente sem escrúpulos que se em íque- mesmas condições exigmas y*™ »* do p rolongamehto das estradas de ferro ga" VI 2 Pernambuco, e nessas ex- nloracões opreco küometrico contrata- Jlo fo_del:000$000. «-V linha que estudamos tem 6oS,&2 / kilometros,-desprezando a /raccão, e adoptado o preço das linhas da Bahia e Pernambuco, importaria em 658:000$ emqúanto que. como fica demonstrado pelo documento que. offereço, impor- tara em 498:000$—cuja differença é de 160:000$. ou maior de 24 *L.- impor- tamdo o kilometro em /o6$840. « Sou, etc—F. A. PikbntaBübno. « Côrte. 12 de Setembro de 1876. » A. oi»5nião publica ( DO «AXGLO BKAZILIAS TIMES» . Reclamação internacional (VCC-VO DO CIDADÃO AUGENTINO PATRÍCIO LINCH CONTRA O GOVERNO POttTUGUEZ* Lê-se na Nacion de Buenos-Ayres : « Oecupa actualmente a attenção do ministério das relações exteriores uma representação do Sr. Lmch (Patrício), solicitando"o apoio do governo argen- tino para uma reclamação que intenta promover ao de Portugal. ** Secundo o histórico da questão, do nual transcrevemos alguns períodos do Commercio do Prata, durante a guerra da independência o Sr. Lmch, pai do reclamante, armou e equipou a sua custa a. fragata Heroina, destinada.a servir de cruzeiro contra uma expedi- cão que se preparava em Cadiz para o Rio da Prata, a qual depois de .fazei algumas prezas importantes, ioi cap- turada por um navio portuguez. «;s_!_______«=»»^^ Em nosso ultimo artigo apontamos a indifferéhca dos partidos brazileiros em cultivai- a opinião publica não so por meio da imprensa como por meio de freqüentes meetings locaes onde formassem a opinião do povo sobre certas medidas de interesse geral. Como exemplo do immenso effeito da ...,_... discussão, mostrámos as vicíonas sobre, por£nii no Brazil as câmaras est. a revogação da lei dos cereaes e sobre poc;tas sõmente de juizes e de a emancipação catholica na Inglaterra, obtidas pelo appello á nação e creação da opinião publica por meio de mee- tings e discussões jornalísticas. No Brazil os partidos tèm totalmente deixado de empregar os poderosos meios de erear opinião publica, o que se obtém por meio dos meetings. Além disto a sede do povo brazileiro por essa fórma de instrucção está demonstrada pôla concurrencia ás conferências pn dos que g-ozam do privilegio do voto Por meio da imprensa os leitores na- cionaes podem ser entendidos e por meio delles, em certa proporção aquel- les que não podem ou não querem lêr as folhas. Porém um notável político americano disse com grande acerto que o principal uso de um órgão de partido é fornecer assumpto aos seus leitores, não para convencel-os como para habilital-os a convencer seus adeptos ou chamal-os a seu gremio; A razão porque as folhas de partido que têm real importância não são os beduinos da imprensa politica, é por- que são órgãos moderados que exami- nam com seriedade as questões publicas e tratam ao mesmo tempo de fortificar os leitores em suas convicções, habili- tando-os com argumentos a serem os apóstolos de seu partido entre os amigos. Deve-se comtudo observar que em cada nação grande parte da popula7 cão raramente vota. Na mór parte é ella composta de tibios e indifferentes, os quaes, si pertencem nominalmente aos partidos, não são partidários, mas scepticos dos fins políticos de seus che- fes e da importância de seus desig- nios. Emqúanto a balança política do po- ,ler reside em um partido, todo peso pende para elle, porque não estão ainda organisádos os partidos como na Grã- Bretanha e nos Estados-Unidos. E' principalmente á acção dessa parte da nação que os partidos poli- ticos attribuém as vicissitudes por que têm passado. Gladstòne e Disraeli foram levados para a frente ouderru- bados do poder por seu voto; e foi esta parte da nação americana que cançada de 50 annos*do predomínio do sul e ex- citada contra a politica escravagista, viu-se obrigada a atirar-se nos braços do partido republicano e deu-lhe as rédeas do poder por 16 annos. A imprensa que influencia essa parte da população é o jornal moderado e que não faz aggfessões, e que, se pro- fôssa uma politica creada. professa-a platonicamente, discute as questões politicas sempre desapaixonadamente, levada por motivos de expediente e d signios práticos por compromissos concessões. Nisto está a grande força do Times, o que lhe uma influencia absoluta so- bre a opinião publica na Inglaterra. E* emphaticamente o jornal dos modera- dos. é antes o reflexo do que o origina- dor das opiniões, hábil nas grandes oceasioes, o que deve á confiança que se tem em sua moderação e indepen- dencia. exercendo vasta e ao mesmo tempo irresistível influencia na politi- ca e no paiz.. . No Brazil o único jornal político da metrópole, que é suficientemente neu- tro aos partidos para aspirar uma po- sicão independente neste império é o Globo. Fazemos votos para que conte uma longe éra de prosperidades neste honrosa e útil aspiração.^ Estão prestes as eleições, que tem de escolher os representantes da nação. •C questão parece ser menos de eleição de homens de partido, do que de repre- sentar os principaes interesses do paiz. Nestes últimos annos o commercio e a agricultura tèm sido postos de parte nas câmaras. Este estado de cousas prevaleceu nos Estados-Unidos até antes da guerra ci- vil A Inglaterra deve a estabilidade de suas instituições e a felicidade de sua legislação a todas as classes que a representam na câmara dos communs. ' æ" "'- ¦ ".tão com- de outros executores da lei, empregados públicos em numero detrimentoso para as ne- cessidades da administração e padres que abandonam a cura das almas pela incomparavel carreira da vida poli- tica. cia á custa do thesouro Os bonapartistas são de parecer que estas minudencias mal se coadunam com a dignidade de uma grande assem- bléa, e que esta corporação tem mais que fazer do que estar deliberando sobre o preço da carne e da ferragem. Não ha theoria mais commoda. Entre- tanto, forca é confessar que o parla- mento foi "precisamente creado para examinar a despeza, e que a fiscalisa- cão sómente se exerce, descendo-se ao exame dessas minudencias. A melhor prova da efficacia da se- vera fiscalisaçâo que ora está exer- cendo a Câmara é que à ella se deve ter ganho o thesouro, sem diminuir em cousa alguma o bem estar do soldado, uma somma de quatorze milhões, des- presadas as fraecões, somma que pode ter seguramente"melhor applicação do que a de encher as algibeiras dos for- neeedores. A commissao do orçamento do mi- nisterio da guerra pôz patente bastan- tes escândalos e abusos. Por exemplo, o Império querendo pagar mais gene- rosamente á guarda imperial em pre- juizo do resto do exercito, assimilou 'ás mais remotas cidades da França á sua capital, onde os soldados recebem um acerescimo de soldo. Esta desigual- dade, que tem natural justificação nas despezas extraordinárias que exige o passadio em Pariz, não tem plausibi- lidade com relação á Meaux ou á Fon- tainebleau. Não "havendo mais guarda Certamente era um | francez a dolorosa provação de assis- tir, impotente, á devastação de sua m- feliz pátria : estava-lhe reservada dôr mais pungente, a de terem ousado ia- zer pairar sobre sua honra as mais In- decorosas suspeitas, admittindo-se a possibilidade de que o exercito se pres- taria á auxiliar a restauração de um governo que atraicôou a França. » Protestos similhantes enviaram os officiaes françezes que. se achavam em diversas prisões espalhados por toda a Allemanha « E' esse, exclamou o Sr. Gambetta, o verdadeiro livro de oirodo exercito.-» Nao tendes o direito de fallar do exercito vós que tentastes deshonrar a sua ban- deira.» Os bravos da Câmara commovida, confirmaram esta acabrunhadora após- trophe. Terá ella a virtude de curar os bonapartistas da mania de voltarem sem cessar á carga acerca das causas da para sempre deplorável guerra de 1870? Nao,porque obedecem á um plano assentado e combinado. Seus exforços convergem para desfigurar a historia e arrancar de sobre os hombros essa túnica de Nessus que os devorae os mata. Para conseguir porém um tal fim não basta ter audácia. A legenda napoleonica morreu e enterrou-se no lodo ensangüentado de Sedan. O outro incidente oceorreu a propo- sito da verba relativa aos capellães do exercito. A commissao pedia a suppres- são completa da verba, ao passo que os clericaes invocaram contra essa me- dida dous argumentos capitães. Primeiramente pretendiam que a imperial, desapparece todo o pretexto] câmara não tinha o (tóeito_^ negar para favorecer este corpo, que se pre- um credito, sem o qual o gp.yerno.nao Este testemunho insuspeito "acabou' qual para o anno rsera eccnpada pelo de convencer a câmara, que suppri- j Sr. Buffet. . mio a verba em questão.Mas. sahiram j Desta sorte, apezar do logo a terreiro todas as folhas beatas, I encarniça- mento dos ultramontanos nesta quês A cor chocolate com leite, tão apre- ciada pelos americanos, predomina com toda a razão no Main-Buildingeha galeria das machinas, onde brilham de- ÇIi-ií2^IÍK3!___K_S_S_-_ã :. POB JULÉS gANDEAU PRIMEIBA PARTE Ah! que bem pouco tempo devia o infeliz moço gozar da ventura de ter encontrado aquella ária qne lhe evo- cava uma recordação agri-doce. Na luta silenciosa que com o deses- pero travara, suas forças se foram des- alentando. Alem disso, seja qual for o ideal após o qual corramos, não nos perdoa o destino o facto de havel-o attingido e abraçado. Uma manha um criado entrou no aposento do conde. O piano soara toda a noite, e nunca, desde que voltou ao castello, Sigismundo delle arrancara tão expressivos accordes, modulações tão sentidas. Até ao alvorecer,ouvira-se sempre aquella mesma ária, de mo- mento a momento interrompida por breves silêncios.Quando o criado pene- trou no quarto, veio encontrar Sigismun do diante do piano. Uma de suas mãos. de alvura diaphana, descansava no te- ciado de marfim; a outra languemente pendia ao longo de seu corpo immovel. blieas iniciadas ha perto de quatro an- nos pelo conselheiro Manoel Franciscc Corrêa e o desprezo desses meios dc esclarecer o pOYO il as questões politi- cas demonstra negligencia DU taita de previsão da parte dos Icaders cios par- tidos.,,. ,«„,., De facto. o que pode ser mais eün.az para a instrucção política de uma po- pulacão viva, intelligente, mas não ülustrada. como acontece a maioria dos votantes brazileiros, do que asi conferências em que se appelle para seus sentimentos e razão, em nm paiz 'como o Brazil, onde é tão poderosa e vivaz a eloqüência e nas quaes se falle directamente ás intelligencias, riso a pairar-lhe nos lábios entreaber- tos, parecia dormir ; dormia comei- feito, e tão profundo ern seii somno que nunca mais despertou. No mesmo dia dos funeraes do conde Sigismundo, os Stolzenfels e os Bild- mann começaram a manifestar suas pretensões, prepa_ando-.se para travar uma guerra sem trégoas nejjj quartéis. Visto o caracter bem conhecido do conde, não era de presumir que ti- feito testamento; tratava-se, enhor ___ej_ i-büea franceza (carta do nosso correspondente) Pariz, 8 de Agosto de 1876 SUMMA.. io.—O orçamento.—Discussão minuciosa. _ òs temp s .são outros. Ec nomia de qua- torze milhões somente n'um ramo de serviço. —Abusos.—Sua Ma.estadea Rutina.—Historia de*uma sentinella de .uarda à um banco.— /.inda o pa-tido do arulbo.— Gambetta fui- mina cora um raio.-0 livre áe oiro ão exer- cit0 _plaRo bona.ai tista. A túnica de Nes- = .,s '—Capellães militares. Guinde d scu.sa.. (.itação in<uspei'a.— O ...u.fara a Câmara dos conflictos ?—E cição de um senaior mamo- vivei —-¦ .k-sneiona. Duf.ure.—Dufaure me- tan>orohoseado -m radi.al.—Os consti-ucionaes doleaado.-Felinidaie d. Wartdln .t..n.-Ova- c0 .sobro ovarei.— O nao c .mparecimento do arcebispo c do núncio _ .oleronulade do grand- concurso.—Funcciona o jury mi..to. S.. tendia converter em guarda pretona- na. O que importa . A rotina de con- servarem-se verbas, por mais inúteis e imprestáveis que sejam, persiste. O próprio ministro resistio, mas a cama- ra abolio tão injustificável despeza. Mas, para que se saiba o que é a te- nacidade da rotina basta reflectir que a causa da despeza desappareceu o que não obstante, pretendia-se que perdu- rasse e subsistisse o effeito. Faz isto lembrar a historia, para sempre memorável da sentinella pos- tada em um jardim á montar guarda com toda a 'gravidade junto a um certo banco. Lembrou-se um dia certo viajante de perguntar o que fazia aquelle sol- dado e a razão por que alli estava mon- tando guarda, e em resposta apenas lhe poderam dizer quo taes eram as ordens e que alli sempre tinha havido uma sentinella. Não se dando por sa- ti. leito o vizitante, tanto indagou e tanto appellou para a reminiscencia dos mais antigos habitantes do castello onde tal facto oceorria, que por fim deseobrio que ha cincoenta annos pas- sados, tendo-se pintado aquelle banco, haviam postado alli uma sentinella para avizar aos que passeiasseui por aquelle jardim que não se sentassem uo banco pintado de fresco para que a tinta não nodoasse as roupas. E du- rante cincoenta annos, dia por dia, collocavam um pobre soldado junto aquelle banco com ordem de nao deixar nelle sentar-se pessoa alguma ! O' rotina ! Por duas vezes a discussão do orça- mento da guerra deixou de lado as cifras e aquillo que com arde desprezo chamam os bonapartistas minudencias. Conforme ao plano de que vos te- uho fal lado e que foi ingenuamente confessado por um dos bonapartistas, o Sr. de Cassagnac, e que consiste em fazer barulho e baralhar as cartas, um outro bonapartista, o Sr. Dréolle, cen- surou da tribuna os republicanos por menosprezarem o exercito, recordando que antes de 1S70 alguns deputados republicanos pronunciaram-se no corpo legislativo contra a existência de exer- citos permanentes. A estes, exclamou o Sr. Dréolle, em parte cabe a respon- sabilidade dos nossos revezes. Fôra impossivel deixar passar sem protesto um tal erro histórico. Por mais extravagante que seja si- milhante asserção e por mais que a desminta a própria evidencia, assim como o decreto solemne da assèmbléa que proclamou a destituição de Napo- leão III e de toda a sua dymnastia por consideral-o responsável pela ruína e desmembramento da pátria, cumpria que uma voz autorisada fizesse sentir a este partido (pie lhe não assistia o direito de manifestar interesse e dedi- cação pelo exercito. Por isso, o Sr. Gambetta, como rela- tor da commissao do orçamento, em um discurso eloqüente e caloroso, lem- brou que em 1871, quando o exercito francez ainda estava prisioneiro na Al- lemanha, um jornal que sob o titulo O Na discussão do orçamento que pro- Estandarte, se publicava na Bélgica vesse portanto, de saber quem ficaria í.en do campo, si os Bildmann ou os Stol- zenfels. Muito decididos estavam am- bos os partidos a não ceder a mínima parte de seus direitos. Iam romper as hostilidades, e os advogados de Muhlstadt, celebres em toda a Alie- manha por seu máo humor e aspereza em matéria de processo, congratula- vam-se e batiam palmas de contentes, quando correu a noticia de que o conde Sigismundo de Hildesheim um mez antes de morrer, depositara o seu tes- tamento no cartório do tabelliào Got- lieb.__ Soou, emfim, meio-dia no relógio da igreja visinha. Dada essa hora solem- ne, Gottlieb ergueu-se pressuroso do lugar em que se achava sentado, e correu a mirar-se no espelho do salão, seu ves- seira» perante a câmara, tem esta dis- g,,^aig'^mgggg_=^ijg^g___g-?g^^g^^^a a alma. Estava ainda inimerso em funda contemplação diante de seu sem- blante, a que em vão esforçava-se para dar uma certa magestade, quando sen- tio tremer a rua principal de Mulhls- tadt ao rodar de um pesado carro, cuja origem se remontava a talvez meio se- culo. Gottlieb, como que acordando sobresaltado, correu á janella. Não havia que duvidar, não tora enganado em sua expectativa, eram os parentes e herdeiros dQ conde Sigismundo que chegavam para assistir á leitura do testamento. Em "sua impaciência, olvidando a dignidade do cargo publico ds que estava revestido, precipitou-se pelas escadas abaixo, afim de receber a sua nova clientela. Um lacaio, trajando libre côr de laranja de galões azues, e cujacòrattestava as injurias do tempo. abrio a portinhola, baixou o estribo, e duas senhoras idosas, mas frescalho- nas ainda, a mais moça das quaes de- veria ter pelo menos o seu mejo-seculo de idade, desceram uma após outra, firmando-se com dignidade no braço do galante tabellião. Gottlieb parecia marchar no meio de duas rainhas: nunca em sua vida to- mara ares tão aristocráticos, porte tão orgulhoso, Offereceu a mão ás senho- ras, e introduzias no salão. Sentados que foram, começaram logo o elogio do defunto, e entraram a eco- tendo ousado promover um pronuncia- poderia dar execução ao disposto em uma lei vigente : em segundo lug-ar, que a verba devia ser conservada em bem do principio da liberdade religiosa. A discussão, collocada nesse terreno, entendia com a questão mais vital e delicada da politica do dia. Com effeito, a cada passo e a cada instante encon- tram-se frente á frente os dous parti- dos em que se divide a França : ds íim lado, o clericalismo, do outro, o livre pensamento. 1 Nada mais fácil do que demonstrar que o direito de fiscalisaçâo que assiste ao parlamento, não tem outros limites senão os que a constituição lhe traça, e portanto que a verba relativa aos vencimentos dos capellães do exercito está, como todas as outras, sujeita ao exame da câmara que a pode augmen- tar. diminuir, cortar e supprimir como julgar mais conveniente aos interesses lo paiz ; tudo que não fôr isto, é in- constitucional. , A discussão se travou justamente sobre o fundo da questão. Os sustenta- dores das capellanias do exercito de- clararam quo a suppressâo importava uma offensa á liberdade religiosa dos soldados, ao passo que a conservação dos capellães tornava-se indispensável para incutir no animo dos soldados o sentimento de abnegação. Levando para esse lado a questão, pintavam os clericaes com cores lindas de mais, a theoria por elles sustentada. Mas não repararam que o argumento peccava pela base, pois que de fórma alguma trata-se aqui de liberdade religiosa, visto que em todas as cidades onde existe tropa de guarniçâo, os sol- dados catholicos encontrarão, por as- sim dizer,na porta dos seus respectivos quartéis, igrejas e padres promptos a auxilial-os no cumprimento de seus deveres religiosos. Quanto aos serviços que os capellães prestam nos batalhões, a historia da Restauração ahi está para provar que elles são" alli antes nocivos do que úteis., Pelo menos é este o juízo manites- tado por um homem, que seguramente não pode ser taxado de revolucionário, o marechal Marmont", duque de Ra- gusa. Eis o que elle disse a respeito, e que foi reproduzido na tribuna ; « Cumpre reconhecer que por toda a parte se manifesta o espirito intrigante do clero.; ,. . « Ora, se a nação franceza é religiosa e bom «-rado, concede aos padres tudo quanto se lhes deve nos interesses da moral e da religião, estes se lhe tor- nam antipathicos desde que se intro- mettem nas cousas deste mundo*, Esta indébita, e funesta ingerência do clero nos negócios mundanos faz- se sentir em toda á parte, até mesmo no exercito. Os capellães remettiam regu-r larmente ao capellão-móv r^latartas nos quaes incluíam informações acerca da condueta dos officiaes, e muitas vezes era bazeado em taes informações que o minis- tro da guerra fazia nomeações, qconte- cendo nor mais. de uma vez que o pa- recer do capellão-mór prevalecesse sopre a dos inspectores.. i^r^mmntrn a ¦ j__g!!____g_5_i!g clamando contra o escândalo e desfi gurando esse voto anti-clerical da ca- mara, que ellas transformam em de- liberação anti-religiosa. Tudo isto, porém", nã« muda a natureza das cou- zas. e a deliberação da câmara, não pondo o minimo "embaraço a que os soldados pratiquem todos os actos que lhe impõe a sua religião, põe simples- mente o exercito á coberto das intrigas a que se referio o marechal Marmont. Estou convencido de que o senado não deixará escapar o pretexto para suscitar novo conflicto : cumpre con- tar com isso, que aquella câmara decididamente é, como bem o disse o Sr. de Broglie, uma arma de guerra, ou em outras palavras, a câmara dos conflictos. Não ha remédio senão nos resignar- mos e esperar a fornada senatorial de 1779. Entretanto, mesmo no Senado comeca-se a nutrir fundados receios pelas" conseqüências desta opposição permanente do corpo nomeado por eleitores privilegiados contra a ca- mara oriunda do suffragio universal. Dentro de 4 dias se ha de proceder á eleição de.um senador inamovivel em substituição do Sr. Casemiro Pénèr. Dois são os candidatos que desputam o lugar. Um delles, o Sr. Chesnelong, um dos chefes do partido ultramonta- no, foi quem preparou a entrevista de Frohsdorf e que tão infielmente referio as palavras do Conde de Chambord a propósito da bandeira branca : actual- mente é presidente da Santa Ligados tempos modernos, denominada Com- missão dos círculos catholicos, onde se recrutam os soldados desse grande exercito que quer que em França o Syllabj/s"substitua a lei civil. A alliança dos bonapartistas e rea- listas torna essa candidatura muito de rGCGlÜT*—S6« O Sr. Chesnelong é orador de pri- meira plaina e chefe parlamentar de incontestável habilidade, de sorte que seria preciosa sua presença no senado para os inimigos da Republica, capaz como é de exercer sobre os legitimistas clericaes a influencia que por vezes és- capa ao Sr. de Broglie, que no con- ceito dos realistas que se conservam fieis ao conde de Chambord, não passa de um intrigante. Diante desse perigo, a esquerda bem comprehendeu que por prudência con- vinha, afim de não ter contra si todas as probabilidades de bom êxito, abra- car a candidatura de um homem que, embora tivesse adherido á republica offerecesse por seu passado e por seus actos políticos garantias ao pequeno grupo constitucional, que no fundo é todo composto de senadores, orlea- nistas. Depois de terem apalpado o terreno, o homem que julgaram naquellas con- dições foi o Sr. Dufaur. Não podiam realidade, encontrar candidato mais no caso di tranquillisar os ânimos dos mais extrenuos conservadores. Elle foi, com effeito, ministro de Luiz Phi-j lippe : não quiz no declínio da monar- chia de Julho, tomar parte na agitação reformista : foi ministro do principe presidente da Republica, e quando este manchou sua honra no perjúrio e ai- çou a coroa imperial tinta de sangue, ó Sr. Dufaure collocou-se, é certo, do lado da opposição, mas opposição mo- derada que se manifestava antes pelo sarcasmo do que por actos, e que com certeza não teria jamais efflcacia para tão "póde-se quasi considerar como I todas as cores da palheta, sob todas as certa a eleição do vSr. Dufaure, graças j fôrmas possives e ímpossives da ar- ao bom senso dos constitucionaes que entendem que se não deve fechar as portas do senado a um homem emi- nente e conservador, qual é o Sr. Du- faure. sobretudo se com isse se. evita um novo conflicto, sendo por demais perigoso derramar oleo sobre o fogo e desta fórma atear-lhe as chammas. Seja como fôr, houve um ministro que lucrou extraordinariamente com esta atittude hostil do senado: foi o Sr. "Washington. Ao dircutir-se na ca- mara o orcamepto da instrucção pu- blica, recebeu bravos a nao mais poder e ainda hontem foi bastante_apparecer na ceremonia da distribuição dos pre- mios do grande concurso para receber nova ovacão antes mesmo de ter feito, em um bom e substancial discurso, o elogio da Universidade que não ha muito fôra tão deprimida e tão cal um- niada. Notou-se que, contra o costume dos annos anteriores, nem o arcebispo nem o núncio do papa assistiram á solem- nidade. Em compensação, alli se acha- vam um dos vice-presidentes de sena- do: dois vice-presidente da assèmbléa e o presidente do conselho municipal de Pariz. O jurv mixto se acha composto o funecionando, e assim consumada a usurpação dos direitos do Estado. As faculdades catholicas estão, d'ora em diante, organisadas, e em breve as veremos trabalhando, e habilitado o publico a apreciar qual e valor relativo dos doutores em medicina, conforme ft sciencia, e dos doutores em medicina segundo o Syllabus inúa Cartas sobre os Esíados-Uni-íos ( DO « JOURNAL DESDEBATS » ) A KXPOSrOAO ITXIVKIISAI, DEI/PHlA DK PHH.A- Philadelphia, 9 de Julho de 1876. SuMvumo :—O parque dn Fsúrmount e sua se- nielíiança com o bosque de Bolonha.—O que encerra o parque—O oilor e os rcst-niran's.— Meios de conduoção para- visitar a Exposição de Fairmount.—Dez centimos dez ce» limos —Camioh > de feno da Pennsylvania .—Su com. prardes 6 bilhetes tendes um de quebra.—K' peri-ji-iso subir nos carros quando and. m.—Cui; dado com os pick-poc7tets.—Çd ne fait. rien— Na estação.—Bilhetes de 5 ' centimos. l_xp>- sição dás beílas-àrtus. Eíposição francezai allemã e americana. I.e.end» da constituição americana.— A. electricidade. —O dese "to e o oceano. lançar por terra o Império. Como ministro do Sr. Thiers, distin- guio-se no fervor com que perseguio a imprensa, com que prohibio os enter- ramentos civis, com que compoz o jury em que figuravam elementos 'exclusivamente conservadores. Não sentio a menor repugnância em servir no mesmo ministerio com o Sr. Buffet, apatrocinando ás claras a candidatura clerical e anti-republicana do Sr. de Mun e finalmente no ministério actual, do qual é chefe, sua missão tem sido oppor-se a todas as medidas desagra- daveis ao partido conservador. Assim foi que elle combateu a amnistia ; cu.?.,' nas commissões, se pronuncia Sõinpre contra a liberdade da imprensa, e por mal de "pecçados é, de mais a mais, catholico e professa ás praticas dessa religião, Com tudo, desde que o Sr. Defaure aceitou essa candidatura é elle o alvo das p^ais -oribundos doestos e injurias. Por ora não se pode saber si será elle o escolhido na eleição a que se tem de proceder no dia 1*., mas è sabido e certo, que o grupo constitucional, cujo chefe ó o Sr. de Audiffret Pasquier, está resolvido a votar nelle. Não foi isso uma victoria fácil de alcançar, pois os Srs. de Broglie, Dupanloup o outros não põem duvida em declarar alto e bom" som que a recusa por parte do Sr, de Audiffret de votar em favor do Sr. Chesnelong lhe hade custar a perda da cadeira da presidência do senado a seu caracter leal e cavalheiresco. Posto que Gotlieb não estivesse ao facto do que dizia o testamento, visto como o conde entregou-lhe .ellados os papeis em que dispunha, escriptas de mão própria, as suas ultimas vontades, o astuto tabel" lino, por prevenção habillissima, pro- curou dar a entender que o castello de Hidelsheim, e o melhor quinhão dos domínios annexos caberiam forçosa- mente em partilha ás duas nobres senhoras. Ah! meu caro Sr., exclamaram a um tempo üedwig e Ulrica, foi uma pena não permittir Deus que elle goza- se por mais tempo de tudo isso ; era tão bom. tão estimado no lugar ! era a honra e o amparo da familia, a provi- dencia dos pobres O parque de Fairmount onde está installada a Exposição Universal de Philadelphia, tem certa semelhança com o nosso bosque de Bolonha, talvez um pouco mais accidentado, o que o torna, portanto.mais pittoresco. A par- te de oeste, onde se demarcou 236 acres, perto de 100 hectares, para ser collocada a Exposição e seus annexos,; encerra um lago, "um lindo valle, ta-! boleiros de relva, semeados de frondo-j sos arvoredos, tudo cercado por esta- cas. Este vasto e agradável torrão tem a fórma de um bonet de algodão, ou. se esta comparação é muito chula, de um bonet phrygió, Na copa estão os dous edifícios prin- cipaes, 'o Main-Building e a galeria das machinas, immensos paralello- granimos construídos de ferro e de vidro, precedidos por um edifício de pedra, onde se collocou a Espasição das Bellas-Artes : a palia do bonet é oecupada pela Agr| iulturàl-Hall, enor- me e original construcção. formada por dous transeptos cruzados em an- guio recto, de estylo ogival, flanquea- do de torres comobarretes episcopa.es e pequenas abobadas, que, sám irre- verencia, se póde_ comparar a abobo- ras; o conjunoto está pintado de. verde, excepto as abobadas que são do iTiaís ¦ bello amarello. O intervallo que separa o "Máin Bnil- ding e o edifiCaO das machinas da Agri- cultural Hall está atopetado de uma inirnensa quantidade de construcções de todas as dimensões, estylos, cores, adaptadas aos mais variados usos. Ahi existem o edifício da exposição do go- verno dos Estados Unidos, o da expo- sição das mulheres, um annexo Máin-Building, contendo locomotivas e carros, o bazar japonez, os cnttages dos differentes Estados da União, os restaurants e os cafés, e uma multidão de annexos e de ediculos particulares, ao todo 171 edifícios cobrindo uma superfície de 75 acres, separados por aléas, que tiveram a infeliz lembrança de asphaltar: repuchos e fontes correntes, entre as quaes uma lindíssima do Sr. Bartholdi, autor da estatua da Independência, e postas èm communicação por um caminho de ferro que não é certamente uma das menores distracções que. ahi se en- contra. eloqüência que não esperava : as pala- vras acudiam-lhe á flux aos lábios, Não era sómente bom, continuou elle, era também justo, sabia reconhe- eer o affecto que lhe consagravam, apreciava como devia, os carinhos que as senhoras lhe dispensavam. Todas as vezes que eu o via, sempre que se dignava conversar comigo, a respeito de seus negooios o projectos, fallava muito bem de VV. EEx. e de seu sobrinho Frederico. Ouvindo estas ultimas pala vras, He- dwig" e Ulrica volveram para Gottlieb um olhai' curioso, como que deséjand0 ler em seus olhos a revelação de um segredo que ao tabellião custava diaer-- lhes. Gotiiieb.eomo um diplomata con- summado, foi impenetrável, cheio P«-.Pu_MmaaaMS_a_ag8^^ lembrasse de preferir-lhes os Bildm-ann. dentro em breve o castello de Hikls- heim passaria a outras mãos. Não ; é impossivel: o conde conhecia os Bild- mann como as senhoras os conhecem. E desta vez ainda o tabellião. mordeu os lábios, como receando haver com- mettido alguma indiscrição; depois- oomo para emendar-se : . O conde Sigismundo, acore.een- ai^ chitectura. Carregai esta cidade cosmopolita de bandeiras das diversas nações do globo, fluetuando sob uni céo azulado, emqúanto um sol tropical racha o as- falto das aléas, povoadas por unia multidão variegada qúe anda daqui para alli armada de chapéos de sol e leques chinezes ou japonezes, que re- g-orgita nas gares caminho do ferro interior, que se abarraca nas ten- das dos restaurants e nos alpendres dos cafés, ávida de sombra, com a fronte a gotejar suor e a boca resequi- da por um siroco, carregado de ema- nações de asphalto, que faz a fortuna da "multidão de vendedores de bebidas qualificadas de refrigerantes, icc-ereams» soda-water au ginyembre,, á salsaparrilha, á morangos, á ananaz, limonada gela- da, café gelado, chá gelado, cerveja gelada, e tereis uma jdéa approxima- da do aspecto exterior Exposição. O parque de Fíiirínount é soffriveW mente affastado de Philadelphia, uns 10 bons kilometros;' más, como não es-» tamos no paiz dos monopólios, vehi- culos de todas as espécies, carros,-om- nibus, caminho de ferr» e barcas, a vapor fazem entre si uma guerra m®r- tifera para nos transportarem, sem que fiquemos expostos a esperar mais de cinco minutos, nem a pagar mais 10 centimos. Se tomarmos o caminho de ferro da Peniisylvania elle nos levará em uma meia hora a uma das 17 portas princi- pães da Exposição. Nada de soffregui- dão quanto ás passagens ; os bilhetes vendem-se como ás estampilhas, não os dos caminhos de ferro corno os dos carros, e se comprardes 6 paga- reis 5. Embarquemo-nos no trem. . começou a andar, o que tem isto? :Q cònductor nos dgixà subir. Haveis d& ter lido nm aviso collocado em lug-ar bem visÍArel, prevenindo os viajantes, que é perigoso subir nos carros quando o trem está andando. Basta isto. A companhia julga»-se quite comvo.sco; o mais vos diz res- peito. Nas estações de caminhos de ferro interior se" accrescenta a recom- mendação de tomar* cuidado com os pwkr-pocicets, de não pôr a cabeça fora do carro (a companhia da Penhsylvania preferio pôr grades nas janelías, pre- caução útil, mas contraria aos prin- cipios), não fumar, porque isto incom- moda as senhoras, emfim aiitorisa o passageiro a queixar-se dos empre- gados que se mostram pouco respei- tosas para com o publico. „< Chegamos a uma estação que fica [/. bem em frente, do Main-Building. Apre- sentamos um bilhete de 1 dollar, man- dam-nos para um escriptorio de trocos aberto ao lado,onde nos ente. gám dous bilhetes de 50 centimos. A companhia não acceita senão moedas ou bilhetes daquella quantia para facilidade da verificação. Volvamos á direitae vamos primóiro lançar um golpe de vista sobre W Ex- ••» posição das Bellas-Artes. No peristylo uma mulher picando um bufalo, representa o progresso sempre crescente dos Estados-Unidos. Ao lado o presidente Blanco, de Vene- zuela. a cavallo, faz symetria.com am principe de Bismarck a pé. Entremos: á direita: é a Exposição franceza. Vê- se os Sete Enforcados "do„ Sr. Becker, o retrato eqüestre de Mlle. Croise.Vte, paisagens e quadros de escola. Em frente fica a ExposiçãQ.nllemã. Apparece também a, Ça-pitulaçOo de Sedan, que fez alguma sensação/Vale- ria a pena ? Um vencido pallido e de apparencia rachitica inclina-se diante de um vencedor bem disposto e;corado. A partida não é verdadeiramente desi- gt.al e o artista tornou-se digno de •"^'lisura por haver pintado um yence- dor tão g'ordo ás voltas com ,um tão magro vencido. Passemos adiante e lancemos um golpe de vista sobre a Exposição dos Estados-Unidos. Alguns retratos revelam qualidades sérias. Ha um do Sr. Thiers, por Hea- ly. quê tomou ao vivo a physionomia espirituosa e maliciosa do mais illus- tre de nossos estadistas ; ha um Laf- fayette de calça de côr amarella des- maiada, depois o Sr. Washburne e o presidente Lincoln em seus, últimos momentos, üm dos assistentes est*á sentado de uma maneira pouco conve- niente no leito do moribundo. Tem muita côr local. Vem depois algumas boas paisagens representando o celebre e romântico valle de Gosémite, uma das maravi- lhas da Califórnia : uma safra de canna de assucar no suhque é prudente olhar com um vidro escuro, por causa de ophthalmia: emfim um quadro his- corico, perfeitamente americano, re- presentando a. electricidade sobre a cultura do homem.. r: ¦>-. •«asasn^mvnsBSSWJM-i^-mi ^_g»M_.A»v.-.T^ciiK_ia_Pisg»a^c,'?-gj« portinhola da berlinda. Foi o primeiro que saltou, e antes de eomprimentar : Tenho sede, Sr. Gottlieb. muita sede, exclamou elle, venho de longe : desejava antes de ouvir a leitura do testamento tomar algaima cousa. Dito isto, puchou vaidasameníe os compridos e grisalho bigodes O major Bildmann era homem cerca de seus cincoenta annos, de esta- tura elevada, apresentando todas ás tou elle, me honrou com a sua confiança e não receio disser que a merecia.Talvez apparencias de força; marchava com daqui ha pouco estejam V. Exaa. em pleno guzò de todos o . direitos, e es- ar senhoril e de cabeça levantada: seu rosto avermelhado, suas faces mau- Gottlieb, fiel ao papel que de ante-: prudência, mordeu os lábios, Como que mão se impuzera, achou necessário associar-se aquellas demonstrações de magoa: tirou o lenço, e fingio que en- xngava as la'grimás. Têm muita razão, minhas senho- ras, disse elle empreg-ando todos os es- forços para dar á voz o accento do mais profundo pezar ; era uma bella alma, um grande coração ; tinha suas ex- se reçeiasse ter-se excedido —Mas então é facto, continuaram as duas senhoras em tom compadecido,què o conde fallou-lhe de nós, do nosso que- rido sobrinho _ Deus é testemunha que delle nada esperávamos, porque nós é que tínhamos de morrer primeiro mas o que fazer*? Foi Deus servido chamal-o a si. pero, minhas senhoras, qüe continuem {chàdas assignalavam o modo de vida 0t honrar-me com a clientela do. cas- que ha vinte annos levava, tello.Quanto á Dorothéa, que não tinha Fique descançado, Sr. Gottlieb ; maisde trinta e cinco primaveras, da respondeu Ulrica. vam-lhe notável semelhança com uma Ha de ser o senhor, continuou aVe de rapina, suas faces magras, seu>: Hedwig, quem redigirá o contrato de lábios pálidos é finos, seus olhos pro- quisitices, mas eílas nunca fizeram mal I Em que mãos mais dignas do que as Choram-mo com muita nossas poderiam parar seus domínios;, Pois seria capaz de preferir-nos os Bil- dmann ? Por certo, nunca em tal.pensou : nmg-uem. a razão; e todos que o conheceram hão de choral-o também, E levou outra vez o lenço aos olhos. Ponto foi começar,para que logo Got-! respondeu Gottlieb.O major é um unhas casamento do. nosso querido sobrinho Sòcéguem também V. Exas.; o Sr. Frederico, se dignar-se acceitar, casará com uma archiduqueza. Nesse momento parou uma berlinda em frente mesmo á janella do salão. Gottlieb levantou-se, comprehendeu com profundo respeito as duas velhas senhoras, e çom uma presteza que não condizia com a sua idade, chegou em poucos minutos aporta da rua. O major Bildmann, pois que era elle em pessoa, acompanhado de Dorothéa, sua digna metade, e de Isaac, seu digno filho, fundamente engastados nas orbitas, seu naiúz. afiliado, ede largas narinas. O trajo destes originalissiraos entes, umtão á feitura do outro, harmonisava perfeitamente com a sua physionomia. O major vestia umosobrecasaca militar de côr verde-escuro, ornada de alama- res, calça justa de meia escura, e botas de largos canhões. Dorothéa trajava vestido de preta, cujo corpinho aper- tado desenhava com desapiedada íide- lidade a sua extraordinária magreza. No intuito de attenuar, o quanto pos- sivel, a oòr pouco conveniente de.siia Com a cabeça apoiada no espaldar da afim de certiflear-se que em s cadeira onde estava assentado, «1^|totóluí*[^^de fome e se o conde Sigismundo se' nao deu tempo b, Gottlieb de abrir a' wbrecaaaca UaYÍa 0 major atado â sua T.»T*Í__ír«iÜ*:«r_ .»"»__ barrethia de feltro cinzento, unia tira de crepe que a encobria de alto a baixow Dorothéa, para completar o seu ves, tuario de luto, tivera a lembrança de trazer á cabeça ura to ucado de viuva. O luto de Isaaç era, o que se pôde chamar nin luto improvisado; Doro- thea, como mãi econômica, nada qui- zera mudar nos trajos de seu fillio. Calça de ganga amarella, abotoada por cima de uma jaqueta aztil, meias listradas e botas de bezerro comp.u nham o vestuário do pequenolsaacfc- Eni seu chapéode palha, que poderia valer quando muito um florim.Dorothéa arranjara com uma fita de crépe um laço,, cujas pontas compridas, cahindo em fórma de facha, fluctuavam á mercê do vento. O perfil de Isaac era ó de uma perfeita rã, eo menino, para Obe- decera sua mãi que lhe recommendah. que tomasse Uma áttiíttde seria se portasse eom a maior deceuCia, fazia horrendas earetasquelhe davam aspéç- to~mais rabujento do que mesmo áf__ic- to. Seus cabellos, de um louro des- maiado e quasi branco, cortados á esco- vinha, deix-avam ver em toda a sua féaldadè aquelle rosto, em que se gra* vavam os signaes de uma velhice pre- coce e onde pintavam-se a astucia e a maldade. Este trio gracioso, conduzido por Gotlieb, foi ter á sala de jantar. (Continua.) ¦r--.. pebras cerradas, e como que um sor- moção e I J-rJíi-.-..1V<âOÍÍi lÉfiliÉIIfP - -'____________

Transcript of BMMMÍiÍMâM» -- mMBaagaBÍãg^^ com...

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATUEA

CORTE B NICTHEEOT

DE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO 5ÍSO0O

Numero avulso 40 réis

Publics.-.e ü-odos os diss

CONDIÇÕES DA AèSÍGNATTTRA

PEOVINCIÍlS

DE HOJE ATE AO |FIM |DO ÀNNO 58000

Numero avulso 40 réis

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Or^ão d:o@ interesses ri.o Coriijxierci.o» . «"Ia. ,y. jg vonrà e cia In^ii-B aa» ^ _ ; -;;_ _^f ,f,; ,,-^-—h"" '^^ÕMP^-^^SSítSs^SSir "~

OMmb e Redacçã, - Rua d.sgCrives.. 51 _

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<i_. originaes nio publicado, não «erâo restituldoa

0 GLOBO é propriedade de uma associação

EDICÇÃO DE HOJE

MtUXEVPUBSUMMARIO

sollicitude, taes mento em favor de Napoleão IIL nãocomo,., ua nuutu ,.» não estava nos conséguio senão provocara indigna-hábitos do nosso parlamento, o que traz ção e os protestos de quasi todos os oi-

! escandalisados os bonapartistas.. ; ficiaes prisioneiros de ff^erra

poi.,. ffi-SSSKi,;'o_de" p_í_^c_, í massas em cada paiz os meios mais ef- j ^^^g™^S_í

"sem 5! ceMo . Ç5 £_Sl.í«.iS

durante quatro mezes. Encontrou-se ; fectivos de fallar as suas opiniões , no | a um simples aceno uo <unu,

Nos seguintes termos se faz o histori-1 que só acham recreiações mentaes nas | pensado atenção e

da captura, contraria, não ha duvida | praticas dpmmgueiras do vigário da | ^moàeh^mm^J^Os meetings públicos fornecem á

co da captura,alguma, ao direito das gentes

« Entretanto a Heroina entrou no

alli com "a

fragata de guerra portu-gueza A Pérola e os commandantes deambos os vasos travaram relações, e

Exploração e estudos de estradas deferro. _

Reclamação internacional. (Acçaodo cidadão' argentino Patrício Lmchcontra o governo portuguez). (Da A'a-cion de Buenos-Ayres:) _

A opinião publica. (Editorial do An-nio Brazilian Times.)

Republica franceza. (Carta do nossocorrespondente.)

Cartas sobre os Estados-TJnido. (Mis-siva do Sr. Molinari ao Journal des De-bats.) A Exposição Universal de Pm-ladelphia.

Chrõnica diária.Questão religiosa.Tribunaes.Folhetim. — A herança, por Jules

Sandéau, ________

Explorações c estudos de estra-das de ferro

Relativamente ás observações queha dias fizemos sobre o assumpto queserve de titulo a este artigo, dirigio-

uos o Sr. engenheiro F. A. Pimenta

Bueno a seguinte carta.« Sr. Redactor.—Em artigo editorial.

de 12 do corrente, a ülustrada redac-cão do Globo fez judiciosas apreciações«obre a preferencia de systemas a se-

guir-se nas explorações e estudos de est a-das de terro, em vista dos resultados ob-tidos na commissao que me ioi con-

a« agradecendo asbenevolas expres-

«nes que me foram dirigidas entre asconsiderações feitas sobre as condic-»-Oes precárias em que supuue u» --.,sos trabalhos, tenho a satisfação de oi-ferecer os esciarecimentos juntos, quemostram o contrario do que se tem

propalado act-iv.i da respectiva nes

« Seria longo e enfadonho relatar asdifferentes phases por que passou estaexploração, o que também, sem a tran-scripcão de documentos diversos, poucoficaria esclarecido, mas isso é quasiimpossivel e exigiria muito tempo.l.esta-me.porém, o expediente de fran-ciuear, como tenho leito e com a me-lhor vontade, todos os documentosexistentes para se conhecer a origemde todas as occurrencias havidas, omodo por que foram feitas as depezas,e <» motivo da demora qne tivemos.

«Comtudo, o custo küometrico danossa exploração ficou sendo interiorao das conti atadas, posto que essadiflerenca naos.japeq.mna e acci-esçci

que trabalhamos em terreno mteiia-™»»nte .lesconhecido, e com mattas avencer, como outros não tiveram,

e lisongeio com esse resul"ddavia.não metado. porque estou convencido qne, senao fossem os contratempos' que tive-mos, ainda podiam ser muito mais ie-.luzidas as despezas. '

«Os nossos estudos foram leitos nas

os vasos travaramtanto estes como os officiaes visitavam-se como offereciam mútuos banquetes.

« Passado algum tempo, a Pérola sefez á vela e fazendo-se ao largo amouos pannos, pintou-se de novo e fechouas portinholas, afim de sorprender aHeroina, tomando o aspecto de um na-vio mercante, pois nao se consideravacapaz de medir suas forças em comba-te leal.

« Pouco tempo levantou ancora aHeroina e dirigindo-se para o alto maravistou uma embarcação de apparen-cia mercante, e ao approximar-se parareconhecel-a, abriram-se as portinho-Ias da Pérola (que não era outra) e umadescarga nutrida de artilharia e fuzi-laria cauzou-lhe enormes estragos.

Foi tenaz a resistência da Heroina,,pois estava commandada por um chefee officiaes valentes e experimentados,porém desarvorada nesse encontro trai-coeiro teve de render-se. Foi então re-bocada para Lisboa pela Pérola (em 29de Marco de 1822) e alli declarada boapreza como pirata, por um julgamentoinjusto e illegal.'«

O commandante da Heroina íormu-lou seu protesto, dirigindo tambémsuas reclamações ao governo argen-tino, e pondo as claras a condueta in-justa e insidiosa do governo de Portu-gal. Foi tudo de balde. Chefe, officiaese tripolacão foram mettidos em cala-bouços e

"declarados piratas.

« Sobre este acontecimento o gover-no das Provincias Unidas iniciou re-clamacOes, e reservou-se o direito decontinuar sua indemnisação em ocea-sião mais opportuna. »

Todos os documentos relativos a esteassumpto foram presentes ao governonacional e consta de quatro quadernosoriginaes nos quaes figuram o custo donavio e seu armamento, patente ex-pedida pelo governo e papeis legaliza-dos pelo consulado americano etc. etc.

0 governo argentino tem attendidoás reclamações de subditos portugue-zes por prejuízos soffridos em conse-quencia das commoções do paiz e éesta a primeira reclamação de um ci-dadão argentino contra o governo dePortugal pela mesma causa.

E' de crer que prestada a devida at-tenção a este assumpto, os prejudi-cados obtenham depois de tão largoperiodo a reparação a que têm incontes-tavel direito e

"que será uma conse-quencia da reciprocidade que a repu-blica, por seus tratados, tem direito aesperar de nações, cujas reclamaçõeshão sido attendidas.

O assumpto, mesmo fora da questãopecuniária que o reveste, é curioso, eliga-se a principios de direito interna-cional. que convém sempre deixar ille-sos. taes como o da reciprocidade quese devem as nações soberanas, urnasás outras,

Por hoje limitamo-nos a esta breveexposição, esperando volver ao as-sumpto, conforme a face que elle to-mar,

I Brazil isto produz praticamente os um- i menos contal-os.cos meios de áttingir a intelligencia systema muito mais commodo paradas nove décimas partes dos nao letra- gente sem escrúpulos que se em íque-

mesmas condições exigmas y*™ »*

do p rolongamehto das estradas de ferro(°

ga" VI 2 Pernambuco, e nessas ex-nloracões opreco küometrico contrata-Jlo fo_del:000$000.

«-V linha que estudamos tem 6oS,&2 /kilometros,-desprezando a

/raccão, e

adoptado o preço das linhas da Bahiae Pernambuco, importaria em 658:000$emqúanto que. como fica demonstradopelo documento que. offereço, impor-tara em 498:000$—cuja differença é de160:000$. ou maior de 24 *L.- impor-tamdo o kilometro em /o6$840.

« Sou, etc—F. A. PikbntaBübno.« Côrte. 12 de Setembro de 1876. »

A. oi»5nião publica

( DO «AXGLO BKAZILIAS TIMES» .

Reclamação internacional

(VCC-VO DO CIDADÃO AUGENTINO PATRÍCIO

LINCH CONTRA O GOVERNO POttTUGUEZ*

Lê-se na Nacion de Buenos-Ayres :

« Oecupa actualmente a attenção doministério das relações exteriores umarepresentação do Sr. Lmch (Patrício),solicitando"o apoio do governo argen-tino para uma reclamação que intentapromover ao de Portugal.**

Secundo o histórico da questão, donual transcrevemos alguns períodos doCommercio do Prata, durante a guerrada independência o Sr. Lmch, pai doreclamante, armou e equipou a suacusta a. fragata Heroina, destinada.aservir de cruzeiro contra uma expedi-cão que se preparava em Cadiz para oRio da Prata, a qual depois de .fazeialgumas prezas importantes, ioi cap-turada por um navio portuguez.«;s_!_______«=»»^^

Em nosso ultimo artigo apontamosa indifferéhca dos partidos brazileirosem cultivai- a opinião publica não sopor meio da imprensa como por meiode freqüentes meetings locaes ondeformassem a opinião do povo sobrecertas medidas de interesse geral.Como exemplo do immenso effeito da ...,_...discussão, mostrámos as vicíonas sobre, por£nii no Brazil as câmaras est.a revogação da lei dos cereaes e sobre poc;tas sõmente de juizes e dea emancipação catholica na Inglaterra,obtidas pelo appello á nação e creaçãoda opinião publica por meio de mee-tings e discussões jornalísticas.

No Brazil os partidos tèm totalmentedeixado de empregar os poderososmeios de erear opinião publica, o quese obtém por meio dos meetings. Alémdisto a sede do povo brazileiro por essafórma de instrucção está demonstradapôla concurrencia ás conferências pn

dos que g-ozam do privilegio do votoPor meio da imprensa os leitores na-

cionaes podem ser entendidos e pormeio delles, em certa proporção aquel-les que não podem ou não querem lêras folhas. Porém um notável políticoamericano disse com grande acertoque o principal uso de um órgão departido é fornecer assumpto aos seusleitores, não só para convencel-os comopara habilital-os a convencer seusadeptos ou chamal-os a seu gremio;

A razão porque as folhas de partidoque têm real importância não são osbeduinos da imprensa politica, é por-que são órgãos moderados que exami-nam com seriedade as questões publicase tratam ao mesmo tempo de fortificaros leitores em suas convicções, habili-tando-os com argumentos a serem osapóstolos de seu partido entre os amigos.

Deve-se comtudo observar que emcada nação grande parte da popula7cão raramente vota. Na mór parte éella composta de tibios e indifferentes,os quaes, si pertencem nominalmenteaos partidos, não são partidários, masscepticos dos fins políticos de seus che-fes e da importância de seus desig-nios.

Emqúanto a balança política do po-,ler reside em um partido, todo pesopende para elle, porque não estão aindaorganisádos os partidos como na Grã-Bretanha e nos Estados-Unidos.

E' principalmente á acção dessaparte da nação que os partidos poli-ticos attribuém as vicissitudes por quetêm passado. Gladstòne e Disraeliforam levados para a frente ouderru-bados do poder por seu voto; e foi estaparte da nação americana que cançadade 50 annos*do predomínio do sul e ex-citada contra a politica escravagista,viu-se obrigada a atirar-se nos braçosdo partido republicano e deu-lhe asrédeas do poder por 16 annos.

A imprensa que influencia essa parteda população é o jornal moderado eque não faz aggfessões, e que, se pro-fôssa uma politica creada. professa-aplatonicamente, discute as questõespoliticas sempre desapaixonadamente,levada por motivos de expediente e dsignios práticos por compromissosconcessões.

Nisto está a grande força do Times, oque lhe dá uma influencia absoluta so-bre a opinião publica na Inglaterra. E*emphaticamente o jornal dos modera-dos. é antes o reflexo do que o origina-dor das opiniões, hábil nas grandesoceasioes, o que deve á confiança quese tem em sua moderação e indepen-dencia. exercendo vasta e ao mesmotempo irresistível influencia na politi-ca e no paiz. . .

No Brazil o único jornal político dametrópole, que é suficientemente neu-tro aos partidos para aspirar uma po-sicão independente neste império é oGlobo. Fazemos votos para que conteuma longe éra de prosperidades nestehonrosa e útil aspiração. ^

Estão prestes as eleições, que tem deescolher os representantes da nação.•C questão parece ser menos de eleiçãode homens de partido, do que de repre-sentar os principaes interesses do paiz.

Nestes últimos annos o commercio ea agricultura tèm sido postos de partenas câmaras.

Este estado de cousas prevaleceu nosEstados-Unidos até antes da guerra ci-vil A Inglaterra deve a estabilidadede suas instituições e a felicidade desua legislação a todas as classes que arepresentam na câmara dos communs.' " "' - ¦ ".tão com-

de outrosexecutores da lei, empregados públicosem numero detrimentoso para as ne-cessidades da administração e padresque abandonam a cura das almas pelaincomparavel carreira da vida poli-tica.

cia á custa do thesouroOs bonapartistas são de parecer que

estas minudencias mal se coadunamcom a dignidade de uma grande assem-bléa, e que esta corporação tem maisque fazer do que estar deliberandosobre o preço da carne e da ferragem.

Não ha theoria mais commoda. Entre-tanto, forca é confessar que o parla-mento foi

"precisamente creado paraexaminar a despeza, e que a fiscalisa-cão sómente se exerce, descendo-se aoexame dessas minudencias.

A melhor prova da efficacia da se-vera fiscalisaçâo que ora está exer-cendo a Câmara é que à ella se deveter ganho o thesouro, sem diminuir emcousa alguma o bem estar do soldado,uma somma de quatorze milhões, des-presadas as fraecões, somma que podeter seguramente"melhor applicação doque a de encher as algibeiras dos for-neeedores.

A commissao do orçamento do mi-nisterio da guerra pôz patente bastan-tes escândalos e abusos. Por exemplo,o Império querendo pagar mais gene-rosamente á guarda imperial em pre-juizo do resto do exercito, assimilou'ás

mais remotas cidades da França ásua capital, onde os soldados recebemum acerescimo de soldo. Esta desigual-dade, que tem natural justificação nasdespezas extraordinárias que exige opassadio em Pariz, não tem plausibi-lidade com relação á Meaux ou á Fon-tainebleau. Não

"havendo mais guarda

Certamente era um | francez a dolorosa provação de assis-tir, impotente, á devastação de sua m-feliz pátria : estava-lhe reservada dôrmais pungente, a de terem ousado ia-zer pairar sobre sua honra as mais In-decorosas suspeitas, admittindo-se apossibilidade de que o exercito se pres-taria á auxiliar a restauração de umgoverno que atraicôou a França. »

Protestos similhantes enviaram osofficiaes françezes que. se achavam emdiversas prisões espalhados por toda aAllemanha

« E' esse, exclamou o Sr. Gambetta,o verdadeiro livro de oirodo exercito.-» Naotendes o direito de fallar do exercitovós que tentastes deshonrar a sua ban-deira.»

Os bravos da Câmara commovida,confirmaram esta acabrunhadora após-trophe. Terá ella a virtude de curar osbonapartistas da mania de voltaremsem cessar á carga acerca das causasda para sempre deplorável guerra de1870? Nao,porque obedecem á um planoassentado e combinado. Seus exforçosconvergem para desfigurar a historiae arrancar de sobre os hombros essatúnica de Nessus que os devorae osmata. Para conseguir porém um talfim não basta ter audácia. A legendanapoleonica morreu e enterrou-se nolodo ensangüentado de Sedan.

O outro incidente oceorreu a propo-sito da verba relativa aos capellães doexercito. A commissao pedia a suppres-são completa da verba, ao passo queos clericaes invocaram contra essa me-dida dous argumentos capitães.

Primeiramente pretendiam que a

imperial, desapparece todo o pretexto] câmara não tinha o (tóeito_^ negar

para favorecer este corpo, que se pre- um credito, sem o qual o gp.yerno.nao

Este testemunho insuspeito "acabou' qual para o anno rsera eccnpada pelode convencer a câmara, que suppri- j Sr. Buffet. .mio a verba em questão.Mas. sahiram j Desta sorte, apezar dologo a terreiro todas as folhas beatas, I

encarniça-mento dos ultramontanos nesta quês

A cor chocolate com leite, tão apre-ciada pelos americanos, predominacom toda a razão no Main-Buildingehagaleria das machinas, onde brilham

de-

ÇIi-ií2^IÍK3!___K_S_S_-_ã

:.

POB JULÉS gANDEAU

PRIMEIBA PARTE

Ah! que bem pouco tempo devia o

infeliz moço gozar da ventura de ter

encontrado aquella ária qne lhe evo-

cava uma recordação agri-doce.Na luta silenciosa que com o deses-

pero travara, suas forças se foram des-

alentando. Alem disso, seja qual for o

ideal após o qual corramos, não nos

perdoa o destino o facto de havel-o

attingido e abraçado.Uma manha um criado entrou no

aposento do conde. O piano soara toda

a noite, e nunca, desde que voltou ao

castello, Sigismundo delle arrancaratão expressivos accordes, modulaçõestão sentidas. Até ao alvorecer,ouvira-sesempre aquella mesma ária, de mo-

mento a momento interrompida porbreves silêncios.Quando o criado pene-trou no quarto, veio encontrar Sigismundo diante do piano. Uma de suas mãos.de alvura diaphana, descansava no te-ciado de marfim; a outra languementependia ao longo de seu corpo immovel.

blieas iniciadas ha perto de quatro an-nos pelo conselheiro Manoel FrancisccCorrêa e o desprezo desses meios dcesclarecer o pOYO il as questões politi-cas demonstra negligencia DU taita de

previsão da parte dos Icaders cios par-tidos. ,, . ,«„,.,

De facto. o que pode ser mais eün.azpara a instrucção política de uma po-pulacão viva, intelligente, mas nãoülustrada. como acontece a maioriados votantes brazileiros, do que asiconferências em que se appelle paraseus sentimentos e razão, em nm paiz'como

o Brazil, onde é tão poderosa evivaz a eloqüência e nas quaes sefalle directamente ás intelligencias,

riso a pairar-lhe nos lábios entreaber-

tos, parecia dormir ; dormia comei-

feito, e tão profundo ern seii somno

que nunca mais despertou.No mesmo dia dos funeraes do conde

Sigismundo, os Stolzenfels e os Bild-

mann começaram a manifestar suas

pretensões, prepa_ando-.se para travar

uma guerra sem trégoas nejjj quartéis.Visto o caracter bem conhecido do

conde, não era de presumir que ti-

feito testamento; tratava-se,enhor

___ej_ i-büea franceza

(carta do nosso correspondente)

Pariz, 8 de Agosto de 1876SUMMA.. io.—O orçamento.—Discussão minuciosa.

_ òs temp s .são outros. — Ec nomia de qua-torze milhões somente n'um ramo de serviço.—Abusos.—Sua Ma.estadea Rutina.—Historiade*uma sentinella de .uarda à um banco.—/.inda o pa-tido do arulbo.— Gambetta fui-mina cora um raio.-0 livre áe oiro ão exer-cit0 _plaRo bona.ai tista. — A túnica de Nes-= .,s '—Capellães militares. — Guinde d scu.sa..— (.itação in<uspei'a.— O ...u.fara a Câmarados conflictos ?—E cição de um senaior mamo-vivei —-¦ .k-sneiona. — Duf.ure.—Dufaure me-tan>orohoseado -m radi.al.—Os consti-ucionaesdoleaado.-Felinidaie d. Wartdln .t..n.-Ova-c0 • .sobro ovarei.— O nao c .mparecimento doarcebispo c do núncio _ .oleronulade do grand-concurso.—Funcciona o jury mi..to.

..tendia converter em guarda pretona-na. O que importa . A rotina de con-servarem-se verbas, por mais inúteise imprestáveis que sejam, persiste. Opróprio ministro resistio, mas a cama-ra abolio tão injustificável despeza.

Mas, para que se saiba o que é a te-nacidade da rotina basta reflectir quea causa da despeza desappareceu o quenão obstante, pretendia-se que perdu-rasse e subsistisse o effeito.

Faz isto lembrar a historia, parasempre memorável da sentinella pos-tada em um jardim á montar guardacom toda a

'gravidade junto a um

certo banco.Lembrou-se um dia certo viajante

de perguntar o que fazia aquelle sol-dado e a razão por que alli estava mon-tando guarda, e em resposta apenaslhe poderam dizer quo taes eram asordens e que alli sempre tinha havidouma sentinella. Não se dando por sa-ti. leito o vizitante, tanto indagou etanto appellou para a reminiscenciados mais antigos habitantes do castelloonde tal facto oceorria, que por fimdeseobrio que ha cincoenta annos pas-sados, tendo-se pintado aquelle banco,haviam postado alli uma sentinellapara avizar aos que passeiasseui poraquelle jardim que não se sentassemuo banco pintado de fresco para quea tinta não nodoasse as roupas. E du-rante cincoenta annos, dia por dia,collocavam um pobre soldado juntoaquelle banco com ordem de nao deixarnelle sentar-se pessoa alguma !

O' rotina !Por duas vezes a discussão do orça-

mento da guerra deixou de lado ascifras e aquillo que com arde desprezochamam os bonapartistas minudencias.

Conforme ao plano de que já vos te-uho fal lado e que foi ingenuamenteconfessado por um dos bonapartistas,o Sr. de Cassagnac, e que consiste emfazer barulho e baralhar as cartas, umoutro bonapartista, o Sr. Dréolle, cen-surou da tribuna os republicanos pormenosprezarem o exercito, recordandoque antes de 1S70 alguns deputadosrepublicanos pronunciaram-se no corpolegislativo contra a existência de exer-citos permanentes. A estes, exclamouo Sr. Dréolle, em parte cabe a respon-sabilidade dos nossos revezes.

Fôra impossivel deixar passar semprotesto um tal erro histórico.

Por mais extravagante que seja si-milhante asserção e por mais que adesminta a própria evidencia, assimcomo o decreto solemne da assèmbléaque proclamou a destituição de Napo-leão III e de toda a sua dymnastia porconsideral-o responsável pela ruína edesmembramento da pátria, cumpriaque uma voz autorisada fizesse sentira este partido (pie lhe não assistia odireito de manifestar interesse e dedi-cação pelo exercito.

Por isso, o Sr. Gambetta, como rela-tor da commissao do orçamento, emum discurso eloqüente e caloroso, lem-brou que em 1871, quando o exercitofrancez ainda estava prisioneiro na Al-lemanha, um jornal que sob o titulo O

Na discussão do orçamento que pro- Estandarte, se publicava na Bélgica

vesseportanto, de saber quem ficaria í.en

do campo, si os Bildmann ou os Stol-

zenfels. Muito decididos estavam am-

bos os partidos a não ceder a mínima

parte de seus direitos. Iam romper as

hostilidades, e jâ os advogados de

Muhlstadt, celebres em toda a Alie-manha por seu máo humor e asperezaem matéria de processo, congratula-vam-se e batiam palmas de contentes,

quando correu a noticia de que o conde

Sigismundo de Hildesheim um mez

antes de morrer, depositara o seu tes-

tamento no cartório do tabelliào Got-

lieb. __

Soou, emfim, meio-dia no relógio daigreja visinha. Dada essa hora solem-ne, Gottlieb ergueu-se pressuroso dolugar em que se achava sentado, ecorreu a mirar-se no espelho do salão,

seu ves-

seira» perante a câmara, tem esta dis-g,,^aig'^mgggg_=^ijg^g___g-?g^^g^^^a

a alma. Estava ainda inimerso em

funda contemplação diante de seu sem-

blante, a que em vão esforçava-se paradar uma certa magestade, quando sen-

tio tremer a rua principal de Mulhls-tadt ao rodar de um pesado carro, cuja

origem se remontava a talvez meio se-

culo. Gottlieb, como que acordando

sobresaltado, correu á janella. Não

havia que duvidar, não tora enganadoem sua expectativa, eram os parentese herdeiros dQ conde Sigismundo quechegavam para assistir á leitura do

testamento.Em "sua impaciência, olvidando a

dignidade do cargo publico ds queestava revestido, precipitou-se pelasescadas abaixo, afim de receber a sua

nova clientela. Um lacaio, trajandolibre côr de laranja de galões azues, ecujacòrattestava as injurias do tempo.abrio a portinhola, baixou o estribo, eduas senhoras idosas, mas frescalho-nas ainda, a mais moça das quaes de-veria ter pelo menos o seu mejo-seculode idade, desceram uma após outra,firmando-se com dignidade no braçodo galante tabellião.

Gottlieb parecia marchar no meio deduas rainhas: nunca em sua vida to-mara ares tão aristocráticos, porte tãoorgulhoso, Offereceu a mão ás senho-ras, e introduzias no salão.

Sentados que foram, começaram logoo elogio do defunto, e entraram a eco-

tendo ousado promover um pronuncia-

poderia dar execução ao disposto emuma lei vigente : em segundo lug-ar,que a verba devia ser conservada embem do principio da liberdade religiosa.

A discussão, collocada nesse terreno,entendia com a questão mais vital edelicada da politica do dia. Com effeito,a cada passo e a cada instante encon-tram-se frente á frente os dous parti-dos em que se divide a França : ds íimlado, o clericalismo, do outro, o livrepensamento.1

Nada mais fácil do que demonstrarque o direito de fiscalisaçâo que assisteao parlamento, não tem outros limitessenão os que a constituição lhe traça,e portanto que a verba relativa aosvencimentos dos capellães do exercitoestá, como todas as outras, sujeita aoexame da câmara que a pode augmen-tar. diminuir, cortar e supprimir comojulgar mais conveniente aos interesseslo paiz ; tudo que não fôr isto, é in-constitucional. ,

A discussão se travou justamentesobre o fundo da questão. Os sustenta-dores das capellanias do exercito de-clararam quo a suppressâo importavauma offensa á liberdade religiosa dossoldados, ao passo que a conservaçãodos capellães tornava-se indispensávelpara incutir no animo dos soldados osentimento de abnegação.

Levando para esse lado a questão,pintavam os clericaes com cores lindasde mais, a theoria por elles sustentada.Mas não repararam que o argumentopeccava pela base, pois que de fórmaalguma trata-se aqui de liberdadereligiosa, visto que em todas as cidadesonde existe tropa de guarniçâo, os sol-dados catholicos encontrarão, por as-sim dizer,na porta dos seus respectivosquartéis, igrejas e padres promptos aauxilial-os no cumprimento de seusdeveres religiosos.

Quanto aos serviços que os capellãesprestam nos batalhões, a historia daRestauração ahi está para provar queelles são" alli antes nocivos do queúteis. ,

Pelo menos é este o juízo manites-tado por um homem, que seguramentenão pode ser taxado de revolucionário,o marechal Marmont", duque de Ra-gusa.

Eis o que elle disse a respeito, e quefoi reproduzido na tribuna ;

« Cumpre reconhecer que por toda aparte se manifesta o espirito intrigantedo clero. ; ,. .

« Ora, se a nação franceza é religiosae bom «-rado, concede aos padres tudoquanto se lhes deve nos interesses damoral e da religião, estes se lhe tor-nam antipathicos desde que se intro-mettem nas cousas deste mundo*,

Esta indébita, e funesta ingerênciado clero nos negócios mundanos faz-se sentir em toda á parte, até mesmono exercito. Os capellães remettiam regu-rlarmente ao capellão-móv r^latartas nosquaes incluíam informações acerca dacondueta dos officiaes, e muitas vezes erabazeado em taes informações que o minis-tro da guerra fazia nomeações, qconte-cendo nor mais. de uma vez que o pa-recer do capellão-mór prevalecesse sopre ados inspectores..

i^r^mmntrn a ¦ j__g!!____g_5_i!g

clamando contra o escândalo e desfigurando esse voto anti-clerical da ca-mara, que ellas transformam em de-liberação anti-religiosa. Tudo isto,porém", nã« muda a natureza das cou-zas. e a deliberação da câmara, nãopondo o minimo

"embaraço a que ossoldados pratiquem todos os actos quelhe impõe a sua religião, põe simples-mente o exercito á coberto das intrigasa que se referio o marechal Marmont.

Estou convencido de que o senadonão deixará escapar o pretexto parasuscitar novo conflicto : cumpre con-tar com isso, já que aquella câmaradecididamente é, como bem o disse oSr. de Broglie, uma arma de guerra,ou em outras palavras, a câmara dosconflictos.

Não ha remédio senão nos resignar-mos e esperar a fornada senatorial de1779. Entretanto, mesmo no Senadocomeca-se a nutrir fundados receiospelas" conseqüências desta opposiçãopermanente do corpo nomeado poreleitores privilegiados contra a ca-mara oriunda do suffragio universal.

Dentro de 4 dias se ha de proceder áeleição de.um senador inamovivel emsubstituição do Sr. Casemiro Pénèr.

Dois são os candidatos que desputamo lugar. Um delles, o Sr. Chesnelong,um dos chefes do partido ultramonta-no, foi quem preparou a entrevista deFrohsdorf e que tão infielmente referioas palavras do Conde de Chambord apropósito da bandeira branca : actual-mente é presidente da Santa Ligadostempos modernos, denominada Com-missão dos círculos catholicos, onde serecrutam os soldados desse grandeexercito que quer que em França oSyllabj/s"substitua a lei civil.

A alliança dos bonapartistas e rea-listas torna essa candidatura muito derGCGlÜT*—S6«

O Sr. Chesnelong é orador de pri-meira plaina e chefe parlamentar deincontestável habilidade, de sorte queseria preciosa sua presença no senadopara os inimigos da Republica, capazcomo é de exercer sobre os legitimistasclericaes a influencia que por vezes és-capa ao Sr. de Broglie, que no con-ceito dos realistas que se conservamfieis ao conde de Chambord, não passade um intrigante.

Diante desse perigo, a esquerda bemcomprehendeu que por prudência con-vinha, afim de não ter contra si todasas probabilidades de bom êxito, abra-car a candidatura de um homem que,embora tivesse adherido á republicaofferecesse por seu passado e por seusactos políticos garantias ao pequenogrupo constitucional, que no fundo — étodo composto de senadores, orlea-nistas.

Depois de terem apalpado o terreno,o homem que julgaram naquellas con-dições foi o Sr. Dufaur. Não podiamná realidade, encontrar candidato maisno caso di tranquillisar os ânimos dosmais extrenuos conservadores. Ellefoi, com effeito, ministro de Luiz Phi-jlippe : não quiz no declínio da monar-chia de Julho, tomar parte na agitaçãoreformista : foi ministro do principepresidente da Republica, e quando estemanchou sua honra no perjúrio e ai-çou a coroa imperial tinta de sangue,ó Sr. Dufaure collocou-se, é certo, dolado da opposição, mas opposição mo-derada que se manifestava antes pelosarcasmo do que por actos, e que comcerteza não teria jamais efflcacia para

tão "póde-se

quasi considerar como I todas as cores da palheta, sob todas ascerta a eleição do vSr. Dufaure, graças j fôrmas possives e ímpossives da ar-ao bom senso dos constitucionaes queentendem que se não deve fechar asportas do senado a um homem emi-nente e conservador, qual é o Sr. Du-faure. sobretudo se com isse se. evitaum novo conflicto, sendo por demaisperigoso derramar oleo sobre o fogo edesta fórma atear-lhe as chammas.

Seja como fôr, houve um ministroque lucrou extraordinariamente comesta atittude hostil do senado: foi oSr. "Washington. Ao dircutir-se na ca-mara o orcamepto da instrucção pu-blica, recebeu bravos a nao mais podere ainda hontem foi bastante_apparecerna ceremonia da distribuição dos pre-mios do grande concurso para recebernova ovacão antes mesmo de ter feito,em um bom e substancial discurso, oelogio da Universidade que não hamuito fôra tão deprimida e tão cal um-niada.

Notou-se que, contra o costume dosannos anteriores, nem o arcebispo nemo núncio do papa assistiram á solem-nidade. Em compensação, alli se acha-vam um dos vice-presidentes de sena-do: dois vice-presidente da assèmbléae o presidente do conselho municipalde Pariz.

O jurv mixto já se acha composto ofunecionando, e assim consumada ausurpação dos direitos do Estado. Asfaculdades catholicas estão, d'ora emdiante, organisadas, e em breve asveremos trabalhando, e habilitado opublico a apreciar qual e valor relativodos doutores em medicina, conforme ftsciencia, e dos doutores em medicinasegundo o Syllabus

inúa

Cartas sobre os Esíados-Uni-íos

( DO « JOURNAL DESDEBATS » )

A KXPOSrOAO ITXIVKIISAI,DEI/PHlA

DK PHH.A-

Philadelphia, 9 de Julho de 1876.SuMvumo :—O parque dn Fsúrmount e sua se-

nielíiança com o bosque de Bolonha.—O queencerra o parque—O oilor e os rcst-niran's.—Meios de conduoção para- visitar a Exposiçãode Fairmount.—Dez centimos só dez ce» limos—Camioh > de feno da Pennsylvania .—Su com.prardes 6 bilhetes tendes um de quebra.—K'peri-ji-iso subir nos carros quando and. m.—Cui;dado com os pick-poc7tets.—Çd ne fait. rien—Na estação.—Bilhetes de 5 ' centimos. — l_xp>-sição dás beílas-àrtus. — Eíposição francezaiallemã e americana. — I.e.end» da constituiçãoamericana.— A. electricidade. —O dese "to e

o oceano.

lançar por terra o Império.Como ministro do Sr. Thiers, distin-

guio-se no fervor com que perseguio aimprensa, com que prohibio os enter-ramentos civis, com que compoz ojury em que figuravam elementos'exclusivamente conservadores. Nãosentio a menor repugnância em servirno mesmo ministerio com o Sr. Buffet,apatrocinando ás claras a candidaturaclerical e anti-republicana do Sr. deMun e finalmente no ministério actual,do qual é chefe, sua missão tem sidooppor-se a todas as medidas desagra-daveis ao partido conservador. Assimfoi que elle combateu a amnistia ; cu.?.,'nas commissões, se pronuncia Sõinprecontra a liberdade da imprensa, e pormal de "pecçados é, de mais a mais,catholico e professa ás praticas dessareligião,

Com tudo, desde que o Sr. Defaureaceitou essa candidatura é elle o alvodas p^ais -oribundos doestos e injurias.Por ora não se pode saber si será elle oescolhido na eleição a que se tem deproceder no dia 1*., mas já è sabido ecerto, que o grupo constitucional, cujochefe ó o Sr. de Audiffret Pasquier, estáresolvido a votar nelle. Não foi issouma victoria fácil de alcançar, pois osSrs. de Broglie, Dupanloup o outrosnão põem duvida em declarar alto ebom" som que a recusa por parte doSr, de Audiffret de votar em favor doSr. Chesnelong lhe hade custar a perdada cadeira da presidência do senado a

seu caracter leal e cavalheiresco. Posto

que Gotlieb não estivesse ao facto do quedizia o testamento, visto como o condeentregou-lhe .ellados os papeis em quedispunha, escriptas de mão própria, assuas ultimas vontades, o astuto tabel"lino, por prevenção habillissima, pro-curou dar a entender que o castello deHidelsheim, e o melhor quinhão dosdomínios annexos caberiam forçosa-mente em partilha ás duas nobressenhoras.

— Ah! meu caro Sr., exclamaram aum tempo üedwig e Ulrica, foi uma

pena não permittir Deus que elle goza-se por mais tempo de tudo isso ; eratão bom. tão estimado no lugar ! era ahonra e o amparo da familia, a provi-dencia dos pobres

O parque de Fairmount onde estáinstallada a Exposição Universal dePhiladelphia, tem certa semelhançacom o nosso bosque de Bolonha, talvezum pouco mais accidentado, o que otorna, portanto.mais pittoresco. A par-te de oeste, onde se demarcou 236acres, perto de 100 hectares, para sercollocada a Exposição e seus annexos,;encerra um lago,

"um lindo valle, ta-!

boleiros de relva, semeados de frondo-jsos arvoredos, tudo cercado por esta-cas.

Este vasto e agradável torrão tem afórma de um bonet de algodão, ou. seesta comparação é muito chula, de umbonet phrygió,

Na copa estão os dous edifícios prin-cipaes,

'o Main-Building e a galeriadas machinas, immensos paralello-granimos construídos de ferro e devidro, precedidos por um edifício depedra, onde se collocou a Espasiçãodas Bellas-Artes : a palia do bonet éoecupada pela Agr| iulturàl-Hall, enor-me e original construcção. formadapor dous transeptos cruzados em an-guio recto, de estylo ogival, flanquea-do de torres comobarretes episcopa.ese pequenas abobadas, que, sám irre-verencia, se póde_ comparar a abobo-ras; o conjunoto está pintado de. verde,excepto as abobadas que são do iTiaís ¦bello amarello.

O intervallo que separa o "Máin Bnil-

ding e o edifiCaO das machinas da Agri-cultural Hall está atopetado de umainirnensa quantidade de construcçõesde todas as dimensões, estylos, cores,adaptadas aos mais variados usos. Ahiexistem o edifício da exposição do go-verno dos Estados Unidos, o da expo-sição das mulheres, um annexo dóMáin-Building, contendo locomotivase carros, o bazar japonez, os cnttagesdos differentes Estados da União, osrestaurants e os cafés, e uma multidãode annexos e de ediculos particulares,ao todo 171 edifícios cobrindo umasuperfície de 75 acres, separadospor aléas, que tiveram a infelizlembrança de asphaltar: repuchos efontes correntes, entre as quaes umalindíssima do Sr. Bartholdi, autor daestatua da Independência, e postas èmcommunicação por um caminho deferro que não é certamente uma dasmenores distracções que. ahi se en-contra.

eloqüência que não esperava : as pala-vras acudiam-lhe á flux aos lábios,

— Não era sómente bom, continuouelle, era também justo, sabia reconhe-eer o affecto que lhe consagravam,apreciava como devia, os carinhos queas senhoras lhe dispensavam.

Todas as vezes que eu o via, sempre

que se dignava conversar comigo, arespeito de seus negooios o projectos,fallava muito bem de VV. EEx. e deseu sobrinho Frederico.

Ouvindo estas ultimas pala vras, He-dwig" e Ulrica volveram para Gottliebum olhai' curioso, como que deséjand0ler em seus olhos a revelação de umsegredo que ao tabellião custava diaer--lhes. Gotiiieb.eomo um diplomata con-summado, foi impenetrável, cheio dè

P«-.Pu_MmaaaMS_a_ag8^^

lembrasse de preferir-lhes os Bildm-ann.dentro em breve o castello de Hikls-heim passaria a outras mãos. Não ; éimpossivel: o conde conhecia os Bild-mann como as senhoras os conhecem.

E desta vez ainda o tabellião. mordeuos lábios, como receando haver com-mettido alguma indiscrição; depois-oomo para emendar-se : .

— O conde Sigismundo, acore.een-

ai^chitectura.

Carregai esta cidade cosmopolita debandeiras das diversas nações doglobo, fluetuando sob uni céo azulado,emqúanto um sol tropical racha o as-falto das aléas, povoadas por uniamultidão variegada qúe anda daquipara alli armada de chapéos de sol eleques chinezes ou japonezes, que re-g-orgita nas gares dó caminho do ferrointerior, que se abarraca nas ten-das dos restaurants e nos alpendresdos cafés, ávida de sombra, com afronte a gotejar suor e a boca resequi-da por um siroco, carregado de ema-nações de asphalto, que faz a fortunada

"multidão de vendedores de bebidas

qualificadas de refrigerantes, icc-ereams»soda-water au ginyembre,, á salsaparrilha,á morangos, á ananaz, limonada gela-da, café gelado, chá gelado, cervejagelada, e tereis uma jdéa approxima-da do aspecto exterior dá Exposição.

O parque de Fíiirínount é soffriveWmente affastado de Philadelphia, uns10 bons kilometros;' más, como não es-»tamos no paiz dos monopólios, vehi-culos de todas as espécies, carros,-om-nibus, caminho de ferr» e barcas, avapor fazem entre si uma guerra m®r-tifera para nos transportarem, sem quefiquemos expostos a esperar mais decinco minutos, nem a pagar mais d»10 centimos.

Se tomarmos o caminho de ferro daPeniisylvania elle nos levará em umameia hora a uma das 17 portas princi-pães da Exposição. Nada de soffregui-dão quanto ás passagens ; os bilhetesvendem-se como ás estampilhas, nãosó os dos caminhos de ferro corno osdos carros, e se comprardes 6 só paga-reis 5. Embarquemo-nos no trem. . Jácomeçou a andar, o que tem isto? :Qcònductor nos dgixà subir. Haveis d&ter lido nm aviso collocado em lug-arbem visÍArel, prevenindo os viajantes,que é perigoso subir nos carros quandoo trem está andando.

Basta isto. A companhia julga»-sequite comvo.sco; o mais vos diz res-peito. Nas estações de caminhos deferro interior se" accrescenta a recom-mendação de tomar* cuidado com ospwkr-pocicets, de não pôr a cabeça fora docarro (a companhia da Penhsylvaniapreferio pôr grades nas janelías, pre-caução útil, mas contraria aos prin-cipios), não fumar, porque isto incom-moda as senhoras, emfim aiitorisa opassageiro a queixar-se dos empre-gados que se mostram pouco respei-tosas para com o publico.

„< Chegamos a uma estação que fica [/.bem em frente, do Main-Building. Apre-sentamos um bilhete de 1 dollar, man-dam-nos para um escriptorio de trocosaberto ao lado,onde nos ente. gám dousbilhetes de 50 centimos. A companhianão acceita senão moedas ou bilhetesdaquella quantia para facilidade daverificação.

Volvamos á direitae vamos primóirolançar um golpe de vista sobre W Ex- ••»posição das Bellas-Artes.

No peristylo uma mulher picandoum bufalo, representa o progressosempre crescente dos Estados-Unidos.Ao lado o presidente Blanco, de Vene-zuela. a cavallo, faz symetria.com amprincipe de Bismarck a pé. Entremos:á direita: é a Exposição franceza. Vê-se os Sete Enforcados

"do„ Sr. Becker, o

retrato eqüestre de Mlle. Croise.Vte,paisagens e quadros de escola.

Em frente fica a ExposiçãQ.nllemã.Apparece também a, Ça-pitulaçOo de

Sedan, que fez alguma sensação/Vale-ria a pena ? Um vencido pallido e deapparencia rachitica inclina-se diantede um vencedor bem disposto e;corado.A partida não é verdadeiramente desi-gt.al e o artista tornou-se digno de•"^'lisura por haver pintado um yence-dor tão g'ordo ás voltas com ,um tãomagro vencido. Passemos adiante elancemos um golpe de vista sobre aExposição dos Estados-Unidos.

Alguns retratos revelam qualidadessérias. Ha um do Sr. Thiers, por Hea-ly. quê tomou ao vivo a physionomiaespirituosa e maliciosa do mais illus-tre de nossos estadistas ; ha um Laf-fayette de calça de côr amarella des-maiada, depois o Sr. Washburne e opresidente Lincoln em seus, últimosmomentos, üm dos assistentes est*ásentado de uma maneira pouco conve-niente no leito do moribundo. Temmuita côr local.

Vem depois algumas boas paisagensrepresentando o celebre e românticovalle de Gosémite, uma das maravi-lhas da Califórnia : uma safra de cannade assucar no suhque é prudente olharcom um vidro escuro, por causa deophthalmia: emfim um quadro his-corico, perfeitamente americano, re-presentando a. electricidade sobre acultura do homem..

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•«asasn^mvnsBSSWJM-i^-mi ^_g»M_.A»v.-.T^ciiK_ia_Pisg»a^c,'?-gj«

portinhola da berlinda. Foi o primeiroque saltou, e antes de eomprimentar :

— Tenho sede, Sr. Gottlieb. muitasede, exclamou elle, venho de longe :desejava antes de ouvir a leitura dotestamento tomar algaima cousa.

Dito isto, puchou vaidasameníe oscompridos e grisalho bigodes

O major Bildmann era homem décerca de seus cincoenta annos, de esta-tura elevada, apresentando todas ástou elle, me honrou com a sua confiança

e não receio disser que a merecia.Talvez apparencias de força; marchava com

daqui ha pouco estejam V. Exaa. em

pleno guzò de todos o . direitos, e es-ar senhoril e de cabeça levantada: seurosto avermelhado, suas faces mau-

Gottlieb, fiel ao papel que de ante-: prudência, mordeu os lábios, Como quemão se impuzera, achou necessárioassociar-se aquellas demonstrações de

magoa: tirou o lenço, e fingio que en-xngava as la'grimás.

— Têm muita razão, minhas senho-ras, disse elle empreg-ando todos os es-forços para dar á voz o accento do mais

profundo pezar ; era uma bella alma,um grande coração ; tinha lá suas ex-

se reçeiasse ter-se excedido—Mas então é facto, continuaram as

duas senhoras em tom compadecido,quèo conde fallou-lhe de nós, do nosso que-rido sobrinho _ Deus é testemunha quedelle nada esperávamos, porque nósé que tínhamos de morrer primeiromas o que fazer*? Foi Deus servidochamal-o a si.

pero, minhas senhoras, qüe continuem {chàdas assignalavam o modo de vida

0t honrar-me com a clientela do. cas- que ha vinte annos levava,tello. Quanto á Dorothéa, que não tinha

— Fique descançado, Sr. Gottlieb ; maisde trinta e cinco primaveras, darespondeu Ulrica. vam-lhe notável semelhança com uma

— Ha de ser o senhor, continuou aVe de rapina, suas faces magras, seu>:Hedwig, quem redigirá o contrato de lábios pálidos é finos, seus olhos pro-

quisitices, mas eílas nunca fizeram mal I Em que mãos mais dignas do que as

Choram-mo com muita nossas poderiam parar seus domínios;,Pois seria capaz de preferir-nos os Bil-dmann ?

— Por certo, nunca em tal.pensou :

nmg-uem.arazão; e todos que o conheceram hãode choral-o também,

E levou outra vez o lenço aos olhos.Ponto foi começar,para que logo Got-! respondeu Gottlieb.O major é um unhas

casamento do. nosso querido sobrinho Sòcéguem também V. Exas.; o

Sr. Frederico, se dignar-se acceitar,casará com uma archiduqueza.

Nesse momento parou uma berlindaem frente mesmo á janella do salão.Gottlieb levantou-se, comprehendeucom profundo respeito as duas velhassenhoras, e çom uma presteza que nãocondizia com a sua idade, chegou em

poucos minutos aporta da rua. O majorBildmann, pois que era elle em pessoa,acompanhado de Dorothéa, sua dignametade, e de Isaac, seu digno filho,

fundamente engastados nas orbitas,seu naiúz. afiliado, ede largas narinas.O trajo destes originalissiraos entes,umtão á feitura do outro, harmonisavaperfeitamente com a sua physionomia.O major vestia umosobrecasaca militarde côr verde-escuro, ornada de alama-res, calça justa de meia escura, e botasde largos canhões. Dorothéa trajavavestido de lã preta, cujo corpinho aper-tado desenhava com desapiedada íide-lidade a sua extraordinária magreza.

No intuito de attenuar, o quanto pos-sivel, a oòr pouco conveniente de.siiaCom a cabeça apoiada no espaldar da afim de certiflear-se que em s

cadeira onde estava assentado, «1^|totóluí*[^^ de fome e se o conde Sigismundo se' nao deu tempo b, Gottlieb de abrir a' wbrecaaaca UaYÍa 0 major atado â sua

T.»T*Í__ír«iÜ*:«r_ .»"»__

barrethia de feltro cinzento, unia tirade crepe que a encobria de alto a baixowDorothéa, para completar o seu ves,tuario de luto, tivera a lembrançade trazer á cabeça ura to ucado deviuva.

O luto de Isaaç era, o que se pôdechamar nin luto improvisado; Doro-thea, como mãi econômica, nada qui-zera mudar nos trajos de seu fillio.Calça de ganga amarella, abotoadapor cima de uma jaqueta aztil, meiaslistradas e botas de bezerro comp.unham o vestuário do pequenolsaacfc-

Eni seu chapéode palha, que poderiavaler quando muito um florim.Dorothéaarranjara com uma fita de crépe umlaço,, cujas pontas compridas, cahindoem fórma de facha, fluctuavam á mercêdo vento. O perfil de Isaac era ó deuma perfeita rã, eo menino, para Obe-decera sua mãi que lhe recommendah.que tomasse Uma áttiíttde seria -é seportasse eom a maior deceuCia, faziahorrendas earetasquelhe davam aspéç-to~mais rabujento do que mesmo áf__ic-to. Seus cabellos, de um louro des-maiado e quasi branco, cortados á esco-vinha, deix-avam ver em toda a suaféaldadè aquelle rosto, em que se gra*vavam os signaes de uma velhice pre-coce e onde pintavam-se a astucia e amaldade.

Este trio gracioso, conduzido porGotlieb, foi ter á sala de jantar.

(Continua.)

¦r--..

pebras cerradas, e como que um sor- moção e

I J-rJíi-.-.. 1V<âOÍÍilÉfiliÉIIfP

-

-'____________

Page 2: BMMMÍiÍMâM» -- mMBaagaBÍãg^^ com EDICÇÃOmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00249.pdf · cados obtenham depois de tão largo periodo a reparação a que têm incontes-tavel

Estão em svmetria e 'divididas em achavam matriculados na Escola Poly-" . *^. . * -i _•._____.:.-_-.*¦. _i __ _p j-.-_.-~-. _-_ Oo *tr\-nr\duas épocas intituladas: a éra da ima

frinacao e a da sciencia. Na primeiradivisa-se um homem e uma mulherj=.emi-nús,que recuam espantados diantedo estrondo do raio ; este ingênuo te-mor dá origem ao mytho de Júpiterlançando settas apoiado em uma águia:depois um personagem de uma alturadescommunal em trajo de jesuíta es-palha as nuvens da superstição e ac-cende a fogueira de João Huss.

Poder-se-ia assignalar aqui um pe-queno erro chronologico e notai- que osjesuítas não existiam no tempo de JoãoHuss. E* um pedantismo da velha Eu-ropa, e nós estamos na America.

Passemos ao segundo periodo. Nota-se em primeiro" lugar Washingtontendo numa das mãos a bandeira es-trellada e na outra a constituição ame-ricana, illuminada por um jorro de luzelectriça com esta legenda:

« A constituição americana fecha aéra de superstição, formando a liber-dade de pensamento. » Depois de"Washington, Franklin acompanhadode seu tilho. com um papagaio ele-ctrico, reconhece a identidade do raiocom a electricidade. Vem ainda Uai-vani, Volta. (Ested, em attitude scien-tifica demonstrando os meios de cies-envolver o fluido electrico, e ímal-mente o americano Morse, que inventao mechanismo necessário para uti-

0 deserto e o oceano attestam emdous últimos compartimentos a des-coberta de Morse, o deserto e repre-sentado por um bufalo, que se preci-pita com impotente raiva contra umposte telegraphico, ao passo que nofundo do oceano um grande peixe es-pantado suspende-se ao fio transatlan-tico. Vê-se que a America possue pni-tores, cuja originalidade em nada cedeaos dos nossos realistas. \ .

( Continua.)

technica, onde freqüentam o 2o annodo curso de engenharia civil, e JoséLuiz Cantarino, que durante a guerrado Paraguay, servio no erercito comovoluntário

^da pátria, no 35° corpo,

constando^da sua fé de officio que as-sentou praça em 24 de Novembro de1865, que

"tomou parte em diversos

combates, e que regressara com o re-ferido corpo em 16 de Abril de 1870,obtendo baixa do serviço ern 22 domesmo mez.

Sendo taes documentos presentes aojuiz de direito presidente da junta re-revisora, reconhece elle nas suas res-postas aos recursos que os recorrentesdevem ser attendidos.

A secção concorda inteiramente coma opinião do juiz de direito, porquanto,os dous primeiros recorrentes tem aseu favor uma das isenções a que serefere, o art. 3°. § 2o do regulamenton. 5,881 de 27 de Fevereiro de 187.5, e oultimo a que se refere acha-se estabe-lecido no art. 8" do decreto n. 3,371 de7 de Janeiro de 1865.

Assim, a secção é de parecer :Que os recursos interpostos estão no

caso de merecer provimento.Vossa Alteza Imperial resolvera o

que fôr mais acertado.Sala das conferências da secção cie

o-uerra e marinha do conselho de Esta-do, em 8 de Julho de 1876. — Viscondede Abaeté. — Visconde de Caravellas. —Visconde de Muritiba.

«Por nossa parte damos aqui ao^Sr.! Carroceiro teimoso.—Manoel LuizDr. Abilio Cesâr Borges o testemunhode nosso reconhecimento pela gênero-sidade com que tem procurado propor-cionar á pobreza um auxilio tão va-lioso para educação de seus filhos. »

•furv da Corte.—Houve hontemsessão

"de installação neste tribunal efez-se a chamada

"dos processos pela

lista, que publicamos hontem mesmo.Os processos designados para julga-

mento são os seguintes :A. a justiça. RR. Carlos José Alves,

aceusado de'roubo ; Mauoel Pinto daSilva, aceusado de homicido involun-tario, e João Rodrigues, de crime deameaças.

No interesse de haver sempre no tri-bunal o numero máximo de 48 jurados,foram ainda sorteados mais os Srs..:

Antônio Leopoldo da Silva Campista,Dr. Antônio Paulo de Mello Barreto,Domingos Joaquim Bernardes. Fran-cisco José de Figueiredo, João Ferreirada Silva, Joaquim José de AzevedoCastro, Dr. Joaquim Marques de Al-meida Rego, Dr. José Climaco de Oli-veira Aguiar, José Luiz Coelho, Ma-noel José Pereira Frazão, Miguel dePina Rangel e Domingos GonçalvesValin, os quaes devem comparecer hoje.

Ficaram multados em 20$ os senho-res que faltaram sem mandar escusalegal.

Resolução

Como parece. — Paço da cidade doRio de Janeiro, 30 de Agosto

Princeza Imperialque de, Caxias.

deRegente. -

1876.- Du-

CH-ROWC* 0 aBí&

RioCor-

foi nomea-

Ministério da fazenda.—Por de-creto de 9 do corrente foi. nomeado2* escripturario da recebedoria dode Janeiro o 3- dito Wencesláodovil Maurity.

Por titulo de igual data,do 3' escripturario da mesma recebe-

Joaquim da Costa Ribeiro.i de 14 foram nomeados,.

Presidente do conselho nscal da

eaixa econômica e Monte de soecoiroda provincia de Matto-Grosso. o barão

de Diamantino em substituto cio DkAntônio Gonçalves de Carvalho, que,íoi exonera.lo\laquelle liigar por ha* er

mivincia

é um dos mais valentes""carroceiros quepor Ventura tem feito seu quartel-general na rua da Saúde. A defesa deseus collegas é um direito de que pornada deste mundo quer prescindir.

Indignado e indignado seriamentecom a prisão que na véspera soffrêraJosé Lopes por não consentir o transitode bonds por aquella rua, atravessouante-hontem a sua carroça em um dosmais estreitos pontos e

'declarou for-

malmente que nem bond nem cava-lheiro por alli passaria, por pirraça âpolicia.

Appareceu o rondante, aconselhou-o,mostrou-lhe a quanto se expunha, masa nada attendeu Manoel Luiz.

Vendo o rondante que perdia o seulatim, levou-o, bon gré malgré, á pre-sença do Dr. delegado de semana, quemandou recolher o teimoso carroceiroao xadrez, donde sem duvida sahirápara teimar de novo.

doria,Por decretos

idadcMle domicilio para fora da pro-

.lho, CarlosMembro do referido o>n><.Antunes Moniz.

Presidente doxa econômica e monteprovíncia de GoyazRodrigues

-Con-

-Ao

.—Aviso

conselho fiscal da cai-de soecorro da

o Dr. Theodorode Moraes, ein substituição

Joãodo desembargadormes de Siqueira, que loidito lugar. . ,

Membro do mencionadoconego Mauoel José do^Thesoureiro da alfândegarito-Santo, Cleto Nunes Peiena

Bonifácio Go-exonerado do

conselho, oCouto Guima-

do Espi-

nor-Ministério «Ia guerra—J olo corrente toi nomeado o

tado maior de l.aJosé da Cos

exercer o lugar

taria de 14major do corpo«de es .--^

pimenteldeclasse, Carlos

Dará interinamente exercer o mB«« --

Sbdiwctor do arsenal de ffUAR» dascorte.

PorImpério.de 14 do correnteMinistério «lo

despacho imperialmez :

Fez- se mercê doSanta Mafalda, aoCerqueira Valle.

Concedeu-se ao bacharelMattoso Duque-Estrada (.exoneração «pie pedio do cargo de st

titulo de barão ciecapitão José Maria

Joaquimamara a.

Carvalho.—Defe-

Lopes.— A"convém por

Requerimentos. — Foram despa-chados:

Pelo ministério do Império: .Saturnino Dias Pereira de Oliveira.

—A' vista da informação, não pôde serattendido.

Pelo ministério da justiça:José Ignacio da França, pedindo ser

removido da casa de detenção do Riode Janeiro para a cadêa de S. Phüippe.—Requeira á autoridade competente.

Pelo ministério da marinha : .Baroneza de Villa Maria e Laudecera

da Costa Moura.—Deferidos.Emilio Diogenes de Oliveira

suite o conselho naval. .João José.—Informe a contadoriaFrancisco Antônio de Carvalho

Sr. ajudante general.Oliveira & Rodrigues Torres

á contadoria.João Eleuterio de

rido.Manoel José da Silva

vista da informação, nao

Gertrudes Augusta de Castro—Acontadoria para informar.

Barão do Livramento.— Idem.Isabel da Costa Lima Xavier.

Idem. ... . , -i ., :„João Meira Ferro.—Lm vista das in-

formações não pode o supplicante serattendido. . ,.__,. .— Pelo ministério da agricultura .

Maior Wellington Gomes Curado.—A' presidência da provincia de Goyazliara informar.

Maximiliano Bescheveon, preten-dente ao titulo «le agrimensor.—Acommissão julgadora para os devidos.

Jean' Cruvellier, pedindo privilegiopor 50 annos para a fundação de uraestabelecimento de fabricação de salmarinho e plantação de sementes oleo-o-inosas em S. Paulo.—Não tem lugar.°

Rev. Gustavo Botti. pedindo dis-pensa da obrigação de sellar os livrosde assentamentos de baptismo e óbitodos filhos livres de mulher escrava.—

ide ser attendido, & vista da

Naufrágio. — Da estação telegra-phica do Desterro commuhicaram an-te-hontem ter-se perdido em Castilhoso brigue nacional Santa Rita, que deParanaguá seguia viagem para Mon-tevidéo com carregamento de mate,no valor approximado de 30:000$000.

O casco parece que acha-se comple-tamente perdido e da carga parte in-significante será salva.

A tripolacão, que salvou-se toda, se-guio para Montevideo. O capitão eraesperado no Desterro para proceder aorespectivo protesto, etc.

Informam-nos que o casco achava-seseguro na companhia Nova Regenera-cão. no valor de 16:000$ e parte dacarga, cerca de 11:000$, na companhiaNova Permanente.

Ao

Util puMieação. — Merece estequalificativo o opusculo que acaba deser impresso ha typographia nacional,intitulado : :' A vida, na escola, conside-rada em relação á sua influencia sobre avista.W^' .

Esta delicada these foi desenvolvidaperante o collegio dos preceptores deLondres pelo Dr. R. Liebreich lente deophtalmologia no hospital de S. Tho-maz, em uma conferência que causoujusta e profunda sensação.

Essa conferência foi traduzida peloSr. Júlio Roberto Dunlop e offerecidaá inspectoria geral da instrucção pu-blica para bem das escolas publicas doBrazil.

E' um assumpto importante que m-teressa a todos os directores de colle-gios e a todos os pais de familia.

& V í Q A «*_P§ í j .. _• -. . ^ ! f^PTOTâ ÜTES

__o4âe5a teiegraplsiea. — Os pa-quetes nacionaes Rio de Janeiro e Rio-Grande chegaram hontem á SantaCatharina, e seguiram, o primeiro parao norte e o segundo para o sul.

Exames «fle preparatórios. —Oresultado dos exames a que se proce-deu hontem na inspectoria geral dainstrucção publica foi o seguinte :

Em inglez. — Compareceram 8. Ap-provados plenamente 2 : Isaías Ribei-ro Salgado e Jeronymo Caetano Re-bello. Approvado 1:"Francisco de Bar-ros Mendonça. Reprovados 4. Retirou-se da prova oral 1.

Hoje serão chamados a exame os se-guintes senhores:

Em inglez. — Antão Corrêa e Silva,Antônio Eugênio Teixeira da Costa,Antônio Pedro de Mendonça, Antôniode Carvalho Junqueira, Eduardo Mon-teiro de Carvalho, Ignacio Gomes dosSantos Junior, João Baptista CapelhCamarano e José Martins de Araújo.

Morte.—Falleceu hontem no hospi-tal da Misericórdia Domingos Fernan-des Teixeira.que, conforme noticiámos,atirou-se uo dia íl do corrente, em umaccesso de delirio, de uma das janellasdo estabelecimento á calçada da rua.

A opera <f Atalíaatpa». —Nacion, de Buenos-Ayres, publicaseguinte :'-•"*.:'« Assim como a pintura perpetuoua memória do celebre Inca no grandequadro de Montero, que tivemos a sa-tisfacão do apreciar, a musica acabade apoderar-se de personagem indi-gena, para patrocinar com elle umaopera do maestro Carlos HenriquePasta, o qual escreveu a seguinte

« Milão, 26 de Março de 1876. O êxitode minha opera Atâhualpa foi esplen-dido : estou contentissimo, nada maisposso desejar, desde que o intelligentee severo povo de Gênova, apezar dopequeno numero de cantores; apezar doscenario pobre e miserável do theatroPaganini, foi para commigo generosode applausos e repetidas ovações.

« Quando apresentei minha operaem Gênova, ninguém me conhecia ;vivia muito retirado da sociedade ecom receio de fazer enorme fiasco. Nãoconhecia jornalista algum, nem tinhaamigos que me pudessem auxiliar eproteger.«Apezar de todas essas difiiculdadesfui chamado à seena durante as primei-ras representações quarenta vezes,e nadécima (que foi a ultima da primeiraestação 9 de dezembro de 1875) fuichamado por outras dez vezes e meatiraram com lindas capellas de lourosque conservo como memória de tama-nha ovação.

« Antes de deixar Gênova, todos osprofessores da orchestra, em numerode 55, offereceram-me um explendidobanquete no Cario Felino.

« Agora que tens o mais breve deta-lhe de minha opera, cabe-me a honrade em pouco tempo voltar á sympa-thica Lima, afim de represental-a notheatro principal, como manifestaçãode profunda gratidão á florescente re-publica peruviana. — Carlos HenriquePasta. »

Banco Industriou «lo Porto.—Aagencia deste importante estabeleci-mento, â rua da Alfândega n. 12, sacasobre todas as cidades e villas de Por-tugal. Ilhas e Hespanha : seus saquestêm sido sempre pontualmente pagos.

Pagailoeia «lo Tlaesouro.—Pelapagadoria previne-se aos interessadosque os pagamentos de folhas e contasannunciados só poderão ser effectuadosde ora em diante às segundas, terças esabbados.

Baneo Mercantil de "Vianna.—

José Joaquim Coelho «fc Irmão, á ruado Rosário n. 106, agentes deste acre-ditado Banco, sacam sobre Portugal,Ilhas e Hespanha.

íãopoPosicão""do art. 8.° i. 5.» da lei n.le 28 de Setembro de 1871.

dis-2.040

ue

da provincia do Rio de Ja-

Rio deFreitas

doI oao

eretario.ueiro.

Foram nomeados -.Secretario da provincia do

Janeiro, o Dr. Galdmo deTravassos:

Inspector de saúde publicanorto da provincia do Ceará, ol)r. J«da Rocha Moreira ;

Oíficial da ordem da Rosa, o subdito

portuguez Manoel Pereira de MelloVianna. ,

CavnUeiro da mesma ordem, o ba-charel Manoel Barbosa de Araújo, pelosrelevantes serviços prestados no recen-.seamento da uopuiacao da província

á ínstrucç*"*de Pernambuco. .,l ij1.1do

io publicaca rgo dee ao listado no exerci"10

chefe de secção da secretária do goreino da mesma provincia.

Ministério da agricultura.— Porportaria de 14 de Setembro de 1876.foi nomeado Felix Amadeu Tozettiprofessor de primeiras lettras no dis-tricto de Timbuhy, colônia de. SantaLeopoldina.

Por portaria de igual data, proro-"ou-iSe por vinte dias, com vencimen-Tos. na fórma da lei, a licença conce-dida ao bacharel Alberto Macedo deAzambuja.

Dr Carlos L. Crémer.—Como requer.devendo o supplicante comparecer adirectoria da agricultura.

Cg.s.aeís «3a praça «Sas Mari-nhas.—Em data de 31 do mez passado,declarou o ministério do império aIllma câmara municipal que, em vistadas razoes constantes de seu officio de21 de Junho próximo findo, ede con-formidade com o parecei-cia junta dehvgiene, de 12 do mez seguinte, naoforam attendidas as representaçõesfeitas por diversos negociantes, pro-prietaríos e moradores da praça ciasMarinhas contra a reconstrucção doschalets ultimamentea^í incendiados, aqual é permittida nesta data •; e recom-meudou-se á mesma câmara que semantenha rigorosamente o serviço depolicia sanitária nos ditos chalets e suasvizinhanças, e se vede nelles a residem-cia de individuos, assim .como a exis-tencia de tabernas, açougues e tabp-leiros de venda de carne e miúdos (feaninjcV-s.—'-«.<ií'í'y,&

tendeu.."'

Desastre. — Foi recolhido ante-hontem ao hospital da Santa Casa deMisericórdia, o portuguez Manoel Ma-chado Fag-undes, que ficou com umbraço fracturado em conseqüência deter âbalroado a carroça que conduzia,com um bond que atravessava na oc-casíão.

Pobre moça.—Hontem, ás 2 1/2horas da madrugada, eram os morado-res da rua da Prainha despertadospelos gritos que dalli partiam.

Excitada a curiosidade, procurou-sesaber o que dava lugar aquelles gritos,e reconheceu-se então que uma pobremoça, de nome Esperança, enloquecérae vagava pelas ruas.

Foi conduzida para a policia.

próprio edin

e outras casas de negocio de;alheia aquelle mercadoj es-

.vo <^+n ultima prohibição ao* - - Jip;ça do mercado.

Autarcas suspeitas.—Ante-hon-tem ás 7 horas da noite seguia apres-sadamente peía rua da Gamboa umpreto, carregando um rolo de cabos deamarras.

O rondante ou porque desconfiasseda carga ou da pressa com que a con-duxia U preto chamou-o a explicar aorigem cio rojo.

"Q preto atrapalhou-se

revelando eom isso que o" unha em-palmado.

Preso, oppoz grande resistência con-seguindo afinal livrar-se das mãos do

. urbano e atirou-se ao mar.

ÍSnule nasceu Christovão Co-lomibo "•?— A Revue Litteraire traz umcurioso artig-o, do qual se evidenciaque o descobridor da America nãonasceu em Gênova como geralmentese crê, dando-se ao nome dessa povoa-cão uma significação que não tem re-[ativamente á epocha e a certos ante-cedentes históricos.

Uma relação datada de Venecia em1571 e original de D. Fernando Co-lombo, filho do grande almirante, mos-tra ignorar o ponto preciso e á estasextranhas obscuridades se referemprincipalmente as explicações da Revue.

Sendo eu nascido em Gênova... disse oalmirante na acta da constituição domorgado.

Na pagina em branco de um brevia-rio qne lhe havia dado o papa Alexan-dre VI, e que se encontrou em Romaem 1785 na bibliotheca C«rsini, se lêfirmado som o punho e lettra de Chris-tovão Colombo : Lego este livro á minhapátria, a republica de Gênova.

Estas palavras foram escriptas porColombo no momento de morrer, ernValhadolid, a 4 de maio de 1506, e samo commentario de Sendo eu nascido emGênova. Christovão Colombo nasceu,pois, não na cidade, mas na republicade Gênova. Documentos descobertos haalguns annos permittem assegurarque o almirante vio a luz em uma po-voacão, g-enoveza é verdade, porémsituada em Corsega, a povoação deCalvi,

Estes documentos sao, nem mais nemmenos, o assento de baptismo deCliristovão Colombo, e outros assentosnos quaes figura elie como padrinho.No de seu nascimento se diz que« Christoforo, filho de Domenico Co-lombo e de Susana Roza Fortuna, dapovoação de Calvi. »

"'o ü< JL'-

Alistamento militar.—A 12 docorrente expedio o ministério da guerraO 3e°'"HÍute aviso á junta revisora dacorte: , .

Remetto a V. S. a inclusa copia au-thentica da immediata e imperial re-solução de 30 de Agosto ultimo, tomadasobre consulta da secção da guerra emarinha do conselho de Estado, de 8de Julho antecedente, e pela qual SuaAlteza a Princeza Imperial Regentehouve por bem,em nome do Imperador.dar provimento aos recursos que Eze-quiel Corrêa dos Santos Junior, Gus-tavo Adolpho da Silveira e José LuizCantarino mterpuzeram, para o minis-terio cia guerra, da decisão dessajuntaque confirmou a sua inclusão no alis-

-tamento para o serviço militar; afimde V. S., na fórma do disposto no art.53 do regulamento de 27 de Fevereirode 1875, a faça averbar e cumprir, de-pois de registrada pelas juntas das pa-rochias a que pertencem os recorrentes.

Outrosim devolvo a V. S., para osdevidos effeitos, os autos dos recursosem questão.imperial resolução a que. se refere a aviso

mipra

Senhora. — Em obediência ao queVossa Alteza Imperial foi servida or-denar em aviso de 3 do corrente mez,expedido oelo ministério da guerra ásecção de guerra e marinha do conse-lho* de Estado, vem respeitosamenteconsultar com o seu parecer sobre osrecursos, que para o ministério daguerra interpuzeram Ezequiel Corrêados Santos Junior, Gustavo Adolphoda Silveira e José Luiz Cantarino, dadecisão da junta revisora desta corte,que os considerou bem alistados parao serviço militar.

Dos processos de recurso vá-se quenenhum destes tres recorrentes recla-mou em tempo, nem perante a juntaparochial, nem depois, perante a juntarevisora, ficando, por conseqüência,todos elles incluídos no alistamento, e«ujeitos ao sorteio.

Foi somente depois de findos os tra-balhos da junta revisora que os suppli-cantes requereram ao juiz de direito

^presidente da junta revisora que os eli-" minasse do ali.srajneiito.

¦Os recorrentes a.iegaram para estefim, e provaram com uorumeutos irre-cusaveis o que se passa u expor, afífibGji* *

Ezequiel Corrêa dos Santos Juaíe?e Gustavo Adolpho tia Silveira, que se

Ensaios uea.Ie__.Icos. — A ài-rectoria desta associação ficou assimcomposta na eleição a que ante-hontemse procedeu. Presidente, Braz ValentimDias Sobrinho; vice-presidente, JoãoGuilherme da Costa Aguiar; orador.José Thomaz da Porciuncula; 1.° se-eretario, Américo Gomes Ribeiro daLuz; 2." secretario, Manoel Camillo deOliveira Penna : e thesoureiro, JoãoCaetano ".Monteiro.

I.eee..seíimcní(í alo Império.—Fomos obseqniados pela directoria ge-ral de estatística com uma collecçãocompleta dos quadros do recensea-mento da população do Império, im-portante trabalho que, apenas ence-tado agora pela primeira vez, serviráde base a futuros estudos de grandevalor para o conhecimento do nossopaiz e para o aperfeiçoamento do nossosystema administrativo."

AgTadecendo a remessa da collec-cão com epie fomos obseqniados, fa-zemos votos para que a directoria daestatística se eleve á altura da suaimportante missão.

Eíesordein «* ferimento.—. Ante-hontem ás 10 horas da noite, Fran-cisco José da Silva e Joaquim do Car-""-o Alvim, depois de terem esva-

^um meia dúzia de gar-¦ '^1-v' '•."¦' ~ • o travaram luta,rosto ;Tosé da

'io Conde

Autog-rapho Americano. — Ospartidos.— Os partidos politicos têmtanto direito de existir como os homensepie os compõem.

Não é permittido tentar contra aexistência dos partidos, do mesmo modoque se não pôde tentar contra a vidahumana.

Progresso algum realisarão os parti-dos se não beneficiarem tambem a seusadversários.

Aos partidos um uníco egoísmo épermittido : reivindicar para si a glo-ria do bem que realisam.— Dr. João E.Ferrent, senador, ex-ministro da Repu-blica Argentina, no Império do Brazil.

OíTerta generosa.— Com este ti-tulo dá notícia o Pedro II, folha que sepublica na cidade da Fortaleza, demais um acto do Sr. Dr. Abilio CésarBorges, em prol da instrucção publi-ca, de que se tem feito um apóstolo :

« ODr. Abilio César Borges, que tãoimportantes serviços tem prestado áinstrucção publica em geral, acaba deoffereeei? íi presidência 6,000 exempla-res de seus livros compostos para usodas escolas primarias, sendo 2,500"•rammaticas, 2.000 livros de primeiraFe.tij.?a, 1-000 de segunda e 500 de tsivceira. "(W* .e.Qrem distribuídos gratui-tamente peios ..{6i_.inos pobres que fre-quentam as nossas estofas,.

n A presidência agradecen a Offerta,cuja ii&nortancia ninguém pôde e.on=-testar, iiia*.mé, se attender-se, á queo mesmo doutorai- fez um outro dona-tivo de seus livros UMS mesmas con-4J-GÕ.Ç.S,

vaiuado chi comi.,

rafas, de^onvem}^ ?da qual sahio T^° n0Silva.

O facto passava-se na ruad*Eu, e era apreciado por soffriyel nü-mero de circumstantes, que já após-tavam ora sobre um, ora sobraoutro0dos contendores, até que interveiorondante e levou-os para o xadrez dapolicia.

I_Il>er«lade de escravos.—Lê-sena Nacion de Buenos-Ayres :

cc Dos quatro mil contos ou dous mi-lhões de pesos destinados pelo governodo Brazil á libertação de escravos emtodo o Império, poi- meio de sorte, res-tam ainda 600,000 pesos que serão pro-porcionalmente distribuídos entre asprovíncias com o fim indicado.

« Até o presente os recursos offieiaestêm restituido os direitos de homem auns tres mil negras, e alliada a coope-ração popular á humanitária couduetado" governo, deve-se esperar que emum periodo relativamente próximo,haverá desapparecido a escravidão,para honra do Brazil e da civilisação.

Será um «los larápios ?—.A pre-senca do Sr. Dr. 1* delegado foi ante-hontem levada Genora Gonçalves,aceusada de complicidade no roubode 134$ de que foi ha dias, victima narua da Saúde, Martim Carvalho.

Duas rosas cheias tie espinhos.— Ante-hontem á noite, no largo daSé, as duas rosas Olivia e Carolina daSilva, foram presas na oceasião emque se esmurravam com fervor.

Na policia declararam que era pordivertimento que jogavam o soeco.

Uma mania como outra «qual-quer. — José Carvalho Pereira deMattos é um dos mais acerrerimos pro-pugnadores de duellos, que entre nóstemos.

Fica triste, melancólico, perde o ap-petite e é capaz até de adocer si nãoacha um adversário que lhe apanhe aInva.

Neste estado de espirito sahio ante-hontem a passeiar, e eis que inopiua-damente depara com um indivíduo,com quem não sympathisava, a tomarfresco na praça da Constituição.

iujurial-o ê desafial-o, foi obra deum instante para Carvalho; mas umrondante que vio a aggressão, pren-deu-o e levou-o para o xadrez, ondesem duvida elle terá comprehendidoque os duelos são prohibidos.

Em poder de José Carvalho encon-trou-se uma faca de ponta, lindo joujouççmque se queria divertir.

Curso popular sS«_ I$ii:cilq cm"Xithcroy. — Sexta-feira, 15 do cor-rente, ás*6 1/2 horas da tarde, no edi-ficio da Escola Normal, o Sr. Dr. Josinodo N. Silva Filho continuará as liçõesdo curso de Direito.

Uma cópia deste assento foi enviadoao director da Biieijclopediq, do SéculoXIXÍ Consultar, cjo com qífeito estaobra vemos que a Co.oii.bo nascpi| noanno de 1440, sendo seu pai um simplesjeggi-lo nos Estados da republica de Ge-' "¦ uér fé í- alguns manuscrip-nova, sio..tv -- --*..«tos recentemente descoDei«~-"

Naquella época com effeito o povo deCalvi formava jiarte integrante da re-publica de Gênova, e na realidade eraum povo corso, e os corsos compromet-tidos em uma lista secular com a repu-blica de Gênova, eram consideradoscomo rebeldes por todos os Estados daEuropa ; isto explica a indifferença dopai e o silencio mysterioso do filho.

Colombo que conhecia sua época,duvidou sem duvida proclamar-se pe-rante os reis da europa, compatriotadaquelles altivos insulares que repel-liam energicamente todo domínio es-trangeíro e que quatro séculos anteshaviam organisado entre si certo com-munismo municipal.

Conferência popular. — Hoje,ás 7 horas da noite, haverá conferênciano salão do Grande Oriente Unido doBrazil, oecupande a tribuna o Sr. Dr.Gabizo,o qual fallarâ, cm .continuação,sobre o thema : — A igreja a o Estado.

A entrada será franca e haverá lu-gar especial para as senhoras.

Imperial lycèo fie artes e offfi-cios. — O Sr. Dr. Oliveira de Mene-zes tratará hoje, ás 7 horas da noite,no seu curso de physica industrial, doestudo da dilatação dos corpos pelo calor.

Revista PoIytechn_icas-^ Estápublicado o segundo numero-desta in-teressante revista de sciencias, letrase artes, redigida por alguns estudan-tes da Escola Polytechnica.

Além de um pequeno artigo da re-daccão em referencia ao acolhimentolisongeiro que teve^a Revista, contémella os seguintes artigos ;

Secção scientifica.—A electricidadecomo agente vital, por J. F. M, <

O diamante negro. Origem e historiado carvão de pedra, pòr A. A. G. C.

Apparelhos de Peaucellier para atransformação do movimento circularem movimento rectilineo, por PereiraSimões.

Materiaes lenhosos, licção pelo Dr.G. M. de Villa-Nova Machado,

Secção litteraria, — Contemplação,por Clemente Ferreira.

Consulado de Liverpool. — Se-gue amanha, no paquete Niger, a exer-cer o cargo para que foi ultimamentenomeado, o Sr, Br. José Maria da SilvaP&Fãnhos,

Questão religiosaANALYSE DA ENCYCLICA DE 29 DE ABRIL

(Continuação)Quatro dias depois de sua allocução

aos cardeas, escreveu Pio IX uma cartaao imperador da Austria, em que lhedizia : « No meio das guerras que en-sanguentavam o solo chistao sempre sevio a santa sé proferir palavras depaz. »

Escrevendo similhante asserção. oinfallivel suecessor de S. Pedro mos-trava-se assáz esquecido das guerrasprovocadas e mantidas por muitos deseus predecessores, que fizeram a des-graça de tantas nações da Europa, esobretudo, da Itália. Quem se der aotrabalho de folhear os quatro volumesescriptos por C. Cherrier, e que têmpor titulo Ilistoire de la lutte des papes etdes empercurs de la maison de Souabe, ha desem duvida certiflear-se da inexactidãocom que o actual pontífice fallou aoimperador da Austria.

Para não recordar agora os innume-ros factos, que demonstram a maneiraporque a santa sé fazia ouvir sempre pa-lavras dr, par-.quando via innundado emsangue o solo christão, factos que nosfariam encher muitíssimas columnasdo Globo, lembraremos apenas o que fi-zeram Alexandre VI, Júlio II e Leão X.

O primeiro destes papas até procu-rou a alliança do sultão Bajazet parase armar contra o rei da França. Car-los VIII. Sua ascenção ao pontificadofoi olhada por muitos' soberanos cia Eu-ropa como uma verdadeira calamidade!Dando parte delia á sua esposa, Fer-nando I, rei de Nápoles, disse-lhe comlagrimas nos olhos : Similhante pontifi-ce destruirá o repouso não somente da Ita-lia. mas de toda a Europa. E assim foi.

Tão covarde como pérfido, vendoCarlos VIII invadir a cidade eterna,fingio-se seu maior amigo, entrou eomelle em tratados de alliança, e fez-lhequantas concessões julgou conveni-entes: mas apenas o viu pelas costas,annullou tudo, ligou-se com o im-perador da Allemanha e com os vene-zianos para desalojal-o de Nápoles, deque o rei de França se havia apodera-do por insinuações e conselhos do pro-prio papa !

Eis aqui como um historiador celebredescreve o caracter do pacifico Alexan-dre VI: « Todos os vieios, que degra-ciam a natureza humana foram impu-tados á este papa por escriptores cujasobras mereceram a saneção da Igreja.

Elles lhe attribuiram uma ambiçãodesordenada, uma avareza insaciável,uma extrema íncontinencia, uma cruel-dade inaudita e uma rapacidade quenada respeitava! Para descobrir oscrimes de Estado, introduzio as dela-ções secretas, systema que foi sem-pre tão funesto"a liberdade e á felici-dade publica de todos os paisés. Ale-xandre VI abusou de sua eminente digni-dade, servindo-se constanteynente do jmlerespiritual para favorecer interesses pura-mente temporaes. Pio IX o iguala.

Fallando do mesmo pontífice, diz oinsuspeito barão de Henrion, qm .suallisioira cie' ia p-apauio: « Si Deus per-mitte, que os chefes de uma religiãosanta nem sempre sejam homens irre-prehensiveis, é porque a conservaçãodo christianismo não depende da sabe-doria, nem da virtude de seus pontíficesmas das palavras do Verbo adorávele do effeito immufavel da solemne pro-messa que Elle fez de Conservar a suaigreja íit.é a cpjisumiaaçHo cios .ecuios.A sorte dos impérios ria terra dependeds, sabedoria e da condueta de seus mo-narchas : basta um priwive fraco e vicioso¦— "¦¦'nital-os do avice da grandeza ao

abysmo da miséria e do nada,Se o caracter moral de Alexandre VI

era em tudo igual ou peior que o dosmonarcas de que falia-nos Henrion,como poderia elle fazer ouvir algumdia palavras de paz, embora visse o solochristão submergido no sangue dos maisfervorosos discípulos do Divino Mestre?Quantas victimas innocentes nao fo-ram sacrificadas à deslealdade, ao ódioeá vingança desse rancoroso pontífice?Respondam por todos o infeliz Savona-rola e cs seus fieis discípulos Doming*osde Pescia e Silvestre Marurfi, que pa-garam com a vida a heróica liberdadecom que denunciaram as desordens dacorte de Roma, as prevaricações e oscrimes de seu execrável pontífice!

A Alexandre VI suecedeu Pio III,que apenas viveii na cadeira de S, Pe-dro 27 dias. Depois delle foi eleito Ju-lio II, que em nada mostrou-se supe-rior a Alexandre, excepção feita dosaber que possuía. Cultor exclusivo dodeus; Marte, este pontífice preferiamostrar-se antes de espada em punhofallando às suas tropas* e persuadindo-as a que nao dessem quartel aos ini-mí«ros, do que de baculo e tiara, diri-o-indo os rebanhos do Senhor, e fazen-do-lhes ouvir palavras de paz !

Convencido de que os suceessores deS. Pedro só seriam grandes è temiáis ácusta do enfraquecimento da Itália,fez elle quanto pôde para conserval-acomo a achou, entregue aos allemãesou francezes e aos hespanhóes, catholi-cos por excellencia e que tao bem desem-penharam este titulo ua carnificinacom que civilisaram os selvagens do novomundo !

Não podendo ver com bons olhos apreponderância, que sobre toda a Eu-ropa ia assumindo' a republica de Ve-neza, com razão chamada então rainhado Adriático, Júlio II promoveu o ceie-berrimo tratado conhecido sob o nomede Liga-de Cambrai, que fez perder á Pe-ninsula, em tres horas de combatesDEZ MIL de seus melhores filhos !

Por esse tratado, concluído entre opapa, o imperador da Allemanha e osreis da França e da Hespanha, e peiotriumpho que alGançaramas nações col-ligadas contra os vénezianos na famosabatalha de Àgnadel, triumpho d'ante-mão preparado á custa das mais infa-mes traições, arma favorita, que a san-ta sé emprega sempre para fazer maiseffectivas as suas palavsas de paz, vio-sea Itália de novo retalhada, como haviasido a túnica do Salvador entre os seus^arbaros alg-o-ses !

O desastre de Agnadel fez perder á IVeneza quasPtodas as suas possessõesde terra firme! Assim pagava a santa .sé' ao Estado que mais havia concorri-do para que os turcos não se apoderas-sem de toda a Europa, e principal-mente da Itália, como se haviamapoderado de Constantinopla e detodas as suas províncias tão mal de-defendidas pelo imperador ConstantiuoDracoses, que, atacado por forças muitosuperiores âs suas, vio-se covarde-mente abandonado de todas as naçõeschristãs !

Os vénezianos concorreram tambemmuito para desalojar os francezesde Nápoles, alli introduzidos traiçoei-ramente por Alexandre VI, que _ bemdepressa se arrependeu de sua alliançacom Carlos VIII, e procurou a de seupatrício Fernando de Aragão, que _âfinal fez da parte meridional da Itáliao que fizeram seus suceessores e ellepróprio da infeliz America!

Muita razão tinha, porém, Júlio IIde corresponder com tão inqualificávelingratidão aos vénezianos. Procurandoarruinal-os de uma vez, privando-osaté de suas possesões na Hungria, fa-zendo saltar as suas nãos, as suasmaisformidáveis fortalezas e incendiandoseus bellos arsenaes, o infallivel suecessorde S. Pedro, o representante do Deusda paz e da caridade satisfazia o surdociúme dos reis, como diz o Sr. Cantu.

Ouçamos ainda o mestre historiador:« Olhavam de revés, diz elle, para umarepublica que, não sendo governadapelo gênio fallivel de um homem, esim pela sabedoria immortal de umsenado, tinha-se elevado, sem despezas decorte, à altura das maiores nações domundo. Veneza resistia a Roma: im-pedia que os francezes se apoderas-sem da Lombardia; que os hespanhóesdominassem a seu modo a baixa Itália,e que os imperadores passassem os Al-pes todas as vezes que o quizessem. »

Contra este brilhante testemunho oque dirão os amig*os de Pio IX se ai-guem disser que sua santidade faltouà verdade quando disse, em sua pro-clamação de 10 de Fevereiro de 1848,que já deixámos copiada, que a sobe-rania temporal dos~papas tem sempreimpedido que a ruina da Itália seja com-pleta? Quem mais do que os papas têmsido causa de todas as desgraças quehão chovido sobre a infeliz península,desde que alli se inaugurou a realezados pontífices, ásemelhança dos impe-radores pagãos, que tambem eram pon-tifices? Para não pensarmos nisto, ébom que Pio IX mande tambem pôr noseu Index a Historia Universal do Sr.Cantu, como tem mandado pôr os es-criptos do Sr. conselheiro SaldanhaMarinho, e de quantos brazileiros dis-tinetos denunciam os absurdos de umpapa sem critério e sem amigos, que oarredem do triste papel que está repre-sentando.

Não podendo negar a pérfida poli-tica de Júlio II, nem as calaminadesepie este papa attrahio sobre a Itália,sua pátria, o historiador Henrion con-tenta-se em dizer : « Si na qualidade depontífice, Júlio II era o pai commumdos fieis, como principe soberano, ti-nha subditos a quem devia protecção.»

Os ultramontanos para tudo achamdesculpa, menos para quem ousa fal-lar-lhes a verdade; para quem mostracom a luz da historia e a lognca irresis-tivel dos factos, o absurdo cie suas pre-tenções. Aonde acharia Júlio II, que,para protoger á ferro e fogo, e com effu-são de sangue humano, era licito des-obedecer aos preceitos do Divino Mes-tre ?Não mandou Elle á seus discípulosque quando lhe arrancassem as capasdessem tambem as túnicas? Quandoquiz Elle cpieos seus discípulos fossemreis ?

Elle próprio não se recusou a issotantas vezes ? Não disse tantas outras,que o seu reino não era deste mundo,que não estava aqui ? Não disse quenão viera para ser servido e sim para

Carta imperial.—O bacharel João Bap-tista da Costa Carvalho apresentousua carta imperial de juiz de direitoda comarca de Santa Cruz do Corumbá,em Matto Grosso. Mandou-se registrare averbar.

Não ha mais expediente, e seguiram-se as

Exposições.—Os Srs. conselheiros ba-rão de Pirapama, Pereira Monteiro,Albuquerque e Coito expuzeram as re-vistas ns. 8,956 de Porto Alegre, 8,962da corte, 2,262 de S. Paulo e 8,954 epassaram aos seus seguintes

JULGAMENTOSRevista civel n. 8,957. — Corte. —

Recorrente Francisco Fernandes deBrito. Recorrido João José Ferreira.— Juizes,relatoroSr. conselheiro Vas-concellos e revisores os Srs. conse-lheiros Silveira e Silva Guimarães.Relatado o feito, foi proposta pelo Sr.relator uma questão preliminar, queelle fundamentou para não se conhecerdo feito por caber a causa na alçada daRelação que a julgou.—Assim se deci-dio contra o voto do Sr. conselheiroPirapama.

Revista commercial n. 8,949.—Corte.—Recorrente Finnie «Sc Irmãos. RecorridoBertolini, agente des MessageriesFrancaises Maritimes. Juizes, relatoro Sr." Messias de Leão, e revisores osSrs. Valdetaro e Barbosa.—Relatado edebatido o feito, foi concedida a re-vista por nullidade manifesta dosaccordãos recorridos, e designou-sea Relação de Porto-Alegre para a re-visão é" novo julgamento.

Publicaremos a decisão de concessãode revista em sua integra, logo que fôrredigdda e assigmada.

Distribuição. — Ao Sr. conselheiroVasconcellos a

Revista n. 2,267.—Corte.—EecorrenteAntônio, escravo de Veiga «Sc C. Recor-rida a justiça.—

Ao Sr. conselheiro Pereira Monteiro.Revista n. 2,266.—Pernambuco.—Re-

corrente o promotor publico, pela jus-tiça. Reccorridos Zacarias, escravo deBelchior de Siqueira Cavalcanti e ou-tros.—Ao Sr. conselheiro Simões daSilva

Conflicto de jurisdição n. 12.—Recor-rentes e recorridos simultaneamenteSeverino Mendes dos Santos Ribeiro,juiz municipal do Pihumhy e SeverinoEulogio Ribeiro de Rezende, juiz mu-nicipal do termo de Dores da Boa Es-perança.

João"José da Silva Palmeira, 23 an-nos; Antônio Pinto Raymundo, 53 an-nos, solteiros, brazileiros; Gabriel Lo-pes da Silva Porto, 23 annos, fluminen-se. — Tuberculos pulmonares.

José Antônio dos Reis, 38 annos, sol-teiro; Antônio Bortorff Gonçalves Tor-res, 26 annos, portuguezes. — Lesão docoração.

João de Azevedo da Silva, 76 annos,viuvo, portuguez. — Marasmo senil.

João Rodrigues de Amorim, 46 an-nos, casado, portuguez. — Diathesepurulenta.

Jacintho Soares Moraes, 30 annos,solteiro, portuguez. — Gangrena.

Sepultou-se mais 1 escravo, que fal-leceu de febre traumática.

No numero dos 22 sepultados noscemitérios públicos, estam incluídos 8cadáveres de pessoas indigentes, cujosenterros foram feitos gratuitamente.

Meteorologia. — No Imperial Ob-servatorio Astronômico fizeram-se asseguintes observações :Horas Th. Cent. Tl\. Fahr.

7—M.10—M.

1—T.4—T.

20,022,722,521,8

68,0072,8672,5071,24

Bar. Omm

755,492755,684755,186756,305

Psyehr. Aram

14,0116,1714.8415,34

Céo em cumulus e cirrus dispersoscom grandes claros pelo alto. Serras emontes nublados e nevoados e hori-zonte encineirado. Aragem branda deN. O. pela manhã e S. S. E. fresco ktarde.

Revistos com-Relator, o Sr.

-Relator, o Sr

«liaFigueira de

servir? Não mandou,

N. 8,940Mello.

N. 8,931.—Relator, o Sr. barão dePirapama.

N. 8.93S.—Relator, o Sr. Costa Pinto.N.8.952.—Relator o Sr. Albuquerque.N. 8,960.—Relator o Sr. Mattoso Ca-

mara.N. 8,965.—Relator, o Sr. Barbosa de

Oliveira.N. 2,261.—Relator, o Sr. Valdetaro.N. 2,263.—Relator, o Sr. Costa Pinto.Dada a hora, levantou-se a sessão.

INEDIT0.R-IAESIVova reforma

Pedimos ainda a S. Ex. o Sr. minis-tro da fazenda para que se dig-ne assis-tir á cunhagem das novas moedas deprata e examinal-as attenciosamente.

Dispende-se com a Casa da Moedacento e noventa e cinco contos, maisou menos, annualmente, e as vanta-gens e os progressos são os mesmos daépoca primitiva.

A machina de transporte e reducçãoestá inutilisada, tendo-se ultimamenteempregado contos de réis para pos-suil-a, sem proveito algum nem utili-dade para o paiz.

S. Ex. devia, sem perda de tempo,mandar os mestres da officina de gra-vura para a exposição de Philadelphia.

Valha-nos S. Candinho e S. Carne-rinho.-v.

finalmente, -aseus apóstolos que o imitassem namansidão o na humildade ? « üiscite àme, quia mitis sum et humilis eorde »?

Corno os antigos barões, -que, depoisde macularem sua vida por milharesde crimes, cada qual mais repugnantee execrável, entendiam que _ os apa-gariam todos fazendo construir sump-tuosissimos conventos, onde muitasvezes se perpetravam esses mesmoscrimes: assim quiz Júlio II que a som-bra projec.tada pelo magnífico zim-borio de S. Pedro de Roma, sem du-vida o mais bello e sumptuoso, queexiste em toclq o, mundo", apagassetambem a triste memória das prevari-cações e dos crimes, que tanto deshon-raiam o seu pontificado.

Enganou-se ainda assim o infallivelsuecessor de S. Pedro. Os crimes ciò,s reise dos grandes duram infinitamentemais cjue. o bronze e o n^árnior*. O queé feito dos monumentos levantados por \Nero, Oaraeaia e outros ? Estão sepul-tados sob as ruinas da antiga Roma :porem a memória de seus feitos pe-rmá-neceu tão vivaz en^ro, o>i homens deho_'e> c,ümo permanecia entre os seuscontemporâneos!

Demais, será hoje S. Pedro mais. res-peitado, invqcado com mais. devoção econfiança petos verdaclciros católicos,porque' pdssue na cidade eterna umtemplo verdadeiramente colossal, doque o era pelos fieis da primitivaIgréjâ, que o ouviram dizer ao paraly-tico qúe lhe estendera a mgq e. "ihe

pe-dirá esmola: eu nao tenho prata nemouro : mas, dou-te o què possuo. Emnome da Jesus Christo levanta-te eanda. « Argentum et aurum non est mihiquod autem habeo, hoc tibi do. In nomine i Azevedo

Tribunal «la Relação «la CorteForam distribuídos hontem pelo Sr.

conselheiro presidente os seguintesaggravos :

N. 298.—Corte.—Aggravante Ma-noel Machado Dutra Pires da Fonseca.Aggravado Antônio Gil Pamplona.—Ao Sr. desembarhador Azevedo,

N. 322. —Corte.— Aggravante An-tonio Augusto Taveira. Aggravado G.L. Masset «Sc C.— Ao Sr, conselheiroMariani.

N. 323.—Corte.—Aggravante Felip-pe Nery de Carvalho.—Aggravado An-tonio Rodrigues de Sá.—Ao Sr. desem-bargador Gouvêa.

N. 324.— Corte.—Aggravante JoãoBaptista Soares de Meirelles. Aggra-vado bacharel João Gonçalves da SilvaMontarroyos,inventariante dos bens deJoanna Maria da Conceição.—Ao Sr.desembargador N. Santos."

N. 325.—Corte.—Aggravante Fran-cisco de Souza Carvalho. AggravadoMiguel Maria Ferreira Ornelh.s,-—Ao jSr. desembargador A. Pinto.

N. 326.-.Côrt6.-^AggravPnte Anto-nio Manoel Ferreira Guimarães. Ag-gravados os herdeiros de Vasco Fer-nandes Muniz da Silva esua mulher.—Ao Sr. desembargador M. Castro.

N. 327.—Còrto.-^Aggravante Jero-nymo Jc>3é cie Mello. Aggravado JoséFernandes Beyris Junior.—Ao Sr. de-sembargador Aquino e Castro._N. 328.—Corte.—Aggravante Fran-cisco Martins dos Santos, AggravadoManoel^ Ferreix^ p^to da Fonseca.—

Ao Sr, desembargador Almeida.N-. 329,.-- Corte.— Aggravante Ma-

noel Alves Campos. Aggravados Jaoin-tho Ferreira Gomes, Irmão <& C—AoSr. desembargador Lisbo..;,..

N. 311.— CÔTto.-rr- Aggravante Can-dido Lopes Mnitínho. Aggravados Tei-les Braga & C.—Ao Sr. desembargador1 Tavares Bastos.

N. 330.—Côrfce. — Aggravante Sa-turnino, preto, por s.eu curador. Ag-gravado Jo.a,o Josó Pereira Bastes.—Ao

íSr. desembargador Xavier de Brito.N, 331.— Corte.— Aggravantes Vi-

dal de Oliveira Fontes e outro, Ag-gravado Barth «Se C—Ao Sr-, desembar-gador G. Campos.,

N. 332.— Nictheroy. — Aggravanteí José Luiz Mig^uei Fortes. AggravadoLuiz Martins Ferreira Barbosa.—AoSr. desembargador Tavares Bastos.

N. 333.'—Gôrte,--iàggravante JoãoPaulo Cordeiro. Aggravados Santos&• Irmão. — Ao Sr. desembargador

Oleo puro medicinai «le fi^ailo debacailiáo, «le Lanman & i_cnip

Garantido por sua marca commercialconserva-se inalterável e inimitável,como um artigo de primeira ordem, damaior pureza e efficacia possíveis.Como prova authentica de suas virtu-des medicinaes, mencionaremos os se-guintes nomes dos afamados médicos:.os quaes nos remetteram certificados eattestados voluntários de curas dedifferentes moléstias desesperadas. Dr.Benito J. Riera, Igo de Cuba ; Dr. JosóFranco Ruz, Havana ; Dr. Pablo Ver-dua y Anto. Ulmo, Matanza, Cuba -Dr. Miguel de Zayas, Pto. Ppl., Cuba;Dr. Rafael Tremols, Trindade. Estalista poder-se-hia encher de alto a bai-xo com os nomes dos médicos cujostestemunhos se aohao archivados emnosso poder. Todos os principaes dro-guistas tôm á venda esta adm ira velpreparação. ^0 3se

EDITAÊS

Jesu, surge et ambu,la,Poderia Júlio Ií' dizer outro tanto,

ou o seu suecessor Leão X ?( Continúiqi)

¦~~rTTrrrartnmr.TinrTrwr.riTT

l¥AE:SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

61a SESSÃO ORDINÁRIA EM 13 DE SETEMBRODE 1876.

Presidência do Sr. conselheiro aiarcellino de Bri-to, secretario o Sr. br. João Pedreira d>> CoutoFtrraz.

A's 9 horas e meia, presentes osExms. ministros, conselheiro presiden-te Brito, barão de Pirapama, SimOes daSilva, Messias de Leão, Bar-bosa de Oli-veira, Valdetaro, Albuquerque, Coito,Costa Pinto, Figueira de Mello, PereiraMonteiro, Vasconcellos, D. FranciscoBalthazar da Silveira, Silva Guima-rães e Mattoso Câmara, faltando, comcausa os Srs. bavão de Mont-Serrat eVillares, foi aberta a sessão, lida e ap-provada a acta da antecedente.

EXPEDIENTE

Uin. officio do presidente da provinciado Rio de Janeiro, em data de 6 do cor-rente, participando ter o juiz de direitoda comarca de Cantagallo, Dr. JoséAlves de Azevedo Magalhães, reassu-mido o exercicio de seu cargo.—Aaverbar.

Outro do presideqtôde Pernambuco,datado de 26 do mez próximo passado,communicando haver concedido li-cença por 3 mezes ao bacharel AntônioJoaquim Corrêa de Araújo, juiz de di-reito da comarca de Villa Bella.—Aaverbar.

Dous officios do presidente da pro-vincia 4q ?hF4? em datas de 18 e 23 domez próximo passado, relativamenteao exercicio interno que teve na Rela-ção de Belém o juiz de direito da co-marca da Vigia, baçhare] LqurençoFrancisGo de Almeida õatànho, e á dis-pensa que teve do exercicio na mesmaRelação, o'juiz de direito da comarcado Breves, Joaquim Tavares da CostaMiranda, e a quem foi concedida li-cença.—Mandou-se averbar am^os os?officios,

Recursos crimes.—N. 3,61. — Corte.—Recorrente José Francisco Heitor. Re-corrida a justiça.—Ao Sr. desembar-gador Almeida/

N. 363.—Corte.—Recorrente ManoelAntônio da Silva. Recorr-ido José Coe-lho Valladão. curador do menor Anto-nio da Oos-ta Mourão.—Ao Sr. desem-bargador Aquino e Castro.

EditalO Dr. Carlos Justi;__íano Rodrigues.

Substituto do yuiz de direito da 1.»vara cível, nesta comarca da Impe-nal cidade de Nitheroy, etc, etc.Faço saber aos que o presente edital

de vinte dias de pregão e tres praça?virem, que por este juizo, findos qi _0sejam os ditos pregões e praças, tem. deser arrematados a quem mais der emaior lanço offerecer, no dia õ do pro-ximo futuro mez de Outubro, depoisdas audiências, ás portas das casas daCâmara Municipal, os bens dados empagamento por José Rodrigues Brao-ana execução que lhe promove o coto-nel Francisco Antônio de Almeida-cujos bens são os constantes da respe'ictiva avaliação existente em poder ecartório do escrivão que este subscre-ve, a qual é a seguinte : Uma casa árua de S. Lourenço,desta cidade.com ou. 20, cora tres portas para a mesmarua e uma para a travessa do Indio-enaicom as paredes da frente eda travessade pedra e cal e portadas de cantaria''com 3o palmos, de frente, forrada e as-soalhada, dividida em um grande sa-lão onde se acha estabelecida uma casade negocio de seccos e molhados tendo,no íundo desta uma pequena casa comfrente paia a travessa do Indígena, di-vidida em uma sala pequena e doisquartos e competente cozinha, "bastai*-te arruinada, tendo duas janellas euma porta porá o lado da travessa comparedes de frontal e portadas de páocom o sou competente quintal, ondeexisto um telheiro, sendo o quintal fe-chado por muro, a cuja casa damos ovalor de 5:400{!00Q. sendo, portanto ovalor da metade 2:700#Ò00. E s_bcít«será a dita easa

estatísticaÓbitos.—Sepultaram-se nos diffe-

rentes cemitérios públicos desta capi-tal, no dia 12 do corrente, as seguintespessoas livres:

^Ernesto^ ingênuo, filho de Antonia,15 meges, — Convulsões.

Américo, filho de João Alvares deA.zevedo Lemos, 10 mezes, fluminense,Hepato-splenite.

Firmina Lu^aa Mara Sardinha, 62 ar>nos, viuva, brazileira.—Aneurisnia daaorta,

Reinaldo, exposto da Santa Casa, 12dias.j—Fraqueza congenial.

A_v,ohia, dita, dita, 11 mezes.—^Ma-pasmo,

Alzira, filha de José da Rocha Pas-os, 9 mezes, fluminense. — Variolasconfiuente.

José, filho de Alexandre Manoel dosReis Pestana, 2 mezes, fluminense. -^-Entero-colite.

Cosme, filho de Pedro Victorino deAlexandrino, 45 dias, fluminense. —Convulsões.

Leonor, filha de Antônio da Silva, 20mezes. — Menengite.

Joaquim, liberto, 90 annos, africano.Velhice.Frederico, filho do Olympia Peregri-

na dos Santos, 5 mezes, brazileiro. —Eclampsia.

Pedro Gomes Nogueira de Abreu, 3__annos, solteiro, brazileiro, -^ Febre ty-phoide,

Raymunda Braga, 51 annos, solteira,brazileira. — Febre perniciosa.Romana Margarida, 59 annos, soL.teira, brazileira. — Asthma.

Francisca Guilhermina, ç\e Sá, l?an-nos, solteira, brazileirai -—Anemia, i

Joaquim Aureliano da Silva Ramos,Q annos, solteiro, brazileiro.—Cache

xia paludosa.

700j?000. Earrematada aassina,quemmais der ©maior lanço oferecer nodia e hora acima indicados. E para quechegue a noticia a. todos, mando r.ó

porteiro deste jjuizo affixe pres .nteno lugar &Q ©gtylo e que pasSe -x res_pectvva. certidão, Nictheroy, 1 de Setem -brade 187G.-EU, Polycaiíò FWüSõde Vaseoncellos,escnvão que o escrevi.—Carlos Justiniano Rodrigues.

DF. CI*TACÃO

£<IitalCO..I PRAZO BB 5-DIAS AOSCREDORES DA MASSA FALUr,__ BK J0,_

QUIM MARIANO CAMPOS D0 AMARATSOBRINHO. " *

O J>a\ Antônio Paulino Soares deSüuaa,.juiz substituto do de direito daV \ara Commercial nesta cidade do Riode Janeiro e sen termo, etc. Faço saberaos que o presente edital, com* o prazo,de 5 dias virem, que pelos administra-dores da massa fallida de Joaquim Manano Campos do Amaral Sobrinho, mefoi dirigida a petição do teor se^uint.- -Petição. Illm. Exm. Sr. juiz IfSoda Ia vara commercial.—Nevière &Rasse, administradores da massa fal-SJ&S ¥aW9 ^mpos do AmaralSobrinho^ havendo procedido áresnec-tiva classificação de credores que a e«*taacompanha, vêm requerer a V Ex spd!gne mandar juntal-a aos autos paraos devidos effeitos e legal nrose£„\mento. P. a V Ex.. deferiAeSoff#£vieree Üosse.-Despacho.-Sim, feita a

AtJ&AZ?heZãoro da Sllm- Em virtudedes-to despacho se passou o presen n-edital pelo qual são oitados os credoresfe^àfMÉÍ 3mm MariaSCampos dQ Aparai Sobrinho, paradopraa.0 de 5 atas que lhes será _____jgggem audiência, virem a jui^Beo-a?o qne tiverem contra a àassAficacán lgraduação de seus Óbitos, sob &naSH£¦___* netle se p^respectivo íateio. E para constar «sppas§^ft F«as_.te e mais dons üe Suaiteor-que serão, publicaàos e affixacSciüaüe do Rio de Janeiro, aos 13 diasdo mez de Setembro de lSr.6 EeSBen?'A\m *» Almeida Tarres, escrivS'-Antonui fmllmo Soares dis

*-»:._-_*/ -Ws*. •

A.'-' -'¦ -'*"¥?. '•¦¦ • •..-.,- jsjv •.„. VrrJ.^ f,_-t- ¦yrV^j™-I_j_'- .

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Page 3: BMMMÍiÍMâM» -- mMBaagaBÍãg^^ com EDICÇÃOmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00249.pdf · cados obtenham depois de tão largo periodo a reparação a que têm incontes-tavel

O Q-lobo.— _Bio d.e Janeiro, Sexta-feira 15 de Setembro de IS^B 3

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CAP8TÂL REALISADO I,000:<PODEiDO SER ELEVADO A

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EM FREÍMTÊ AO EA ^ CO DO BRAZILSaques, cartas de credito e mesadas para todas as cidades e villas de

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sido pontualmente pagos• escriptorio, aos domingos e dias santificados, está aberto até âs 2 horas

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villas de Portugal, ilhas e Hespanha

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Lamego.Leiria.Lagos.Loulé.Lousada.Lisboa.Mang*ualde.Moncôrvo.Monção (Minho )Monte-Mór o Velho.Mirandella.Mealhada.Marcos de Canavezes.Mont'Alegre.Melgaço e S. Gregorio.Nize.Ovar.0!iveira'de Azeméis.Ponte da Barca.Paredes.Ponte de Lima.Povoa de Varzim.Penaíiel.Povos de Lanhoso.Paredes de Coura.Pombal.Porfalegre.Pinhel.Porto.Ribeira da Penna.Regoa.Redondo.

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ESTRADA DE FEEEO DE C_A._L>TT____J3hALLOAis rindo-se no dia S.6 alo eorreníe o trafego «lesta estrada até á estação tennSnal, fíor ordem superior publico o seguinte

HOR A R ÍOBãJÍÉ___-------jMaajáMgBÉÍ______É_______B_^ "'"'¦l- -¦ •-•'¦ '.'-•'.¦--¦—!¦:» . _____

TREM BE PASSAGEIROS

SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS

ESTAÇÕES

MacúcoCordeiroBom-JardimRio-GrandeFriburgoCachoeiraSanfAnnaPorto das CaixasVilla Nova

CHEGADAS

H. —- M.M.

40 »10 )> 38 »11 28 »

18 T.»

53 »13 »

PARTIDAS

H. — M. M.20 »45 »

10 43 »11 48 »

38 T.» 8 »

58 »— »

TERÇAS, QUINTAS-FEIRAS E SABBADOS

______ ___-*__"

COMPANHIADE

NAVEGAÇÃO TRANSATLÂNTICA

ESTAÇÕES

Villa NovaPorto das Caixas..SanfAnnaCachoeiraFriburgoRio-GrandeBom-JardimCordeiroMacúco

CHEGADAS

H. M.45 »35 »

10 iiii »

28 »-» 48 ii

M.»

T.»

»»

PARTIDAS

H. 30 M. M.ii 50 ii

40 ii ii10 ii 25 ii ii

20 ii T.10 ii

ii ii iiii 43 ii

ii

Trv^r.:.-.v^L^^^^r-.v:iar!:h..:".:-:. .K.»~.M^v--J ¦--'--»-,.'-l.l».--Tr^Fg^r7T^^ Cgagggai

TREM MHST©

TERÇAS, QUINTAS-FEIRAS E SABBADOS

ESTAÇÕES

FriburgoCachoeiraSanfAnnaPorto das CaixasVilla Nova

CHEGADAS PARTIDAS

— H. — M.» 40 M.

y> 20 »10 » 40 ii ii11 » 10 »

G H. — M. M.» 55 »» 40 »

10 » 50 »— » — ii

SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS

ESTAÇÕES

Villa NovaPorto das CaixasSanfAnnaCachoeiraFriburgo

CHEGADAS

— H. — M. —12 » 45 » T.

» 55 » »» 30 » »

G » — » —

PARTIDAS

12 H. 25 M. T.12 ii 55 ii ii

» 5 ii iiii — »

— » — ii —

€_. PaS-n tfell, 5--Sg9eeto-' do trafego.

Contadoria da marinlaa

De ordem do Illm. Sr. contador damarinha faço publico que pela paga-doria respectiva pagam-se as praças depret reformadas da marinha, nos dias15 e 16 do corrente mez, os soldos ven-cidos no mez de Agosto ultimo.

Segunda seccão da contadoria damarinha em 14 de Setembro de 1876.—O chefe da seeção, João José de MoraesTavares.

Associação BrazISeâra Mu-tua. idade

Não se tendo reunido numero suffi.-ciente de associados para constituir-sea assemblea geral convocada para, hoje.fica marcada a nova reunião para o elia9 do corrente, ás 11 horas da manhã,devendo verificar-se com os associadosque se acharem presentes, seja. qualfor o capital que representem, nos ter-mos do que dispõe o g 2" do art. 25 dosrespectivos estatutos.

Rio de Janeiro, 2 de Setembro de1876.— O director geral interino, Do-miciano Ferreira Monteiro de Barros.

0 Banco Commercial do Rio de

iibi! Il li »'¦ _li.

77 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77

Autorisado pelo decreto n. 5742 de 16de setembro de 1874.

Capital 12,000:0003000 {Capital realisado 1,702:080;. 000 ]Fundo de reserva 200:040^000 ]

HESlPA-ISrH^PonteTcdra Vago, ete.

\ «rerencia deste banco promove a creação de varias outras agencias em

PortuSaíe Hespanha, além das existentes. O escriptorio esta aberto, em d as

íteis desde as 8 horas da manhã às 8 da noite, e nos domingos e dias santifi-

cados até ás 3 da tarde, entregando-se as letras immediatamente.

Instituto «la Ordem elos Advoga-dos Brazileiros

Pelo presente, convido os membros:ectivos do Instituto da Ordem dosefí

Advogados a se reunirem em u»___u-bléa geral, para tratar-se da— reformados estatutos, — na seguuda-íeira pro-xima 18 do corrente, as 6 1/2 hoias ua+nrde. na secretaria da justiça.—O se-cretario, Dr. Silva Costa

iS_3g!gdt^^-!__:

Companl-ia «le segurosRESGATE MILITAR

Os Srs. accionistas sam convidados areunirem-se em assemblea geral, nodia 18 do corpMue. ao meio-dia, no es-criptorio da c.>i.»p.;nhia,â rua Primeirode Março n. 7 . pnra o fim de proce-der-se á"eleic." • de dous directores.

Rio, 13 de:-- '.'.mbru de 1876. —Lui--Rodrigues daCnxia. presidente interino,

SJ3Í *¦-____S_-TE__--^

Saca qualquer quantia solíretodas as cidades e villas «le For-tugal <e iltias.

E-npreza GaryNo escriptorio da empreza da limpe-

za e irrigação desta capital na rua deGonçalves

"Dias n. 47,1." andar, assim

como na Estação da mesma Emprezana rua da Constituição n. 60, recebem-se avisos e reclamações attinentes aosreferidos serviços,

'afim de quo toda

a "justa requisição e ainda qualquerexigência razoável, além das obriga-ções contratadas pela empreza, possãoser devidamente attendidas.

Rio elo Janeiro, 12 de Setembro de"876.—Aleixo Gary.

Instituto Histórico Geograj-laâeoB5razIIeiro

Sexta-feira 15 do corrente, haverásessão, sendo a ordem do dia : apre-sentação de propostas, de pareceres decommissões,discussão do parecer (adia-do) da commissão de fundos e orça-mento e leitura de. trabalhos de sócios.—O 2" secretario interino, Dr. Moreirade Azevedo.

48 RÜA PRfMEIRO DE MARCO 48Saca sobre o Banco de Portu-

gal : em ILÊsl. oa, Porto e suasagencias esn diversas locallda"«Ses de Portugal.

Estrada de ferro ©. Pedro 32.De ordem do Sr. director se faz pu-

blico que recebem-se nesta secretariaaté 20 do corrente, ao meio dia, propôs-tas para fornecimento dos objectosabaixo indicados :1,000 Kilos de agua-raz.

50 Blusas de brim escuro paraguardas.

5,000 Kilos de cobre velho em cavilhas12 Catracas com pertenças.

1,000 Kilos de estanho, em verguinhas6 Cunhetes de folha de Flandres

(charcooal) de 0m, 51M O1", 36.500 Kilos de gesso.

1,000 Litros de kerosene de Ia quali-dade.

GO Peças de lona ingleza, larga eencorpada.

10 Resmas de lixa preta, esmeril n 2.6 Ditas de dita franceza branca

ns. 4, 5, e 6.800 Kilos de mialhar.

10 Barricas de ochre franceza.20 Quartolasde oleo de linhaçacrú.

5 Ditas de oleo de linhaça fervido.30 Serrotes de mão do 0,*"GG.

500 Kilos de sulphato de cobre.200 Ditos de seccante vermelho.200 Trados de rosca de 5/8 Greaves.100 Litros de espirito de vinho de

40 grãos.300 Ditos de azeite de mamo na.300 Kilos de pontas de Pariz de 0,"'048

2 Barris tle seccante roxo.Para os necessários esclarecimentos

I devem os proponentes dirigir-se a esta

Soeisdaáe Portugueza dBeneficeacia

Kào podendo, ein cosisequen-cia das obras a qB_e se está pro-cedendo no laospital «lesta so-ciedade, ter Sugar a sua expo-sbçíYo mo próximo sal»foado, fl©«So corrente, '1S° anniversario diassaa inauguração, nem no do-mingo imimediato á festa eiaalouvor do santo padroeiro do-B.es-ijo hospital; para eonlae-cimento «los Srs. sócios e maispessoas que desejem alai eon-correr, se faz pjaiblieo que, por«lelâiberaeão da direetoria, fio-rain transferidas a referidatesta e visitação para domingo,8 de Outul.ro próxima© futuro.

Secretaria da Sociedade Por-tugueza «le BSenefieencia no EH-o€_e «1!a_.eia°o, 1*3 de Seteanl.ro de__. ^-5.—._©Ã€> PIT-TOFEa_l_E_Ba_A

Companlaia I5.esg*ate MilitarOs Sr. accionistas são convocados

para uma assemblea geral extraordi-naria, no dia 18 do corrente ao meio-dia, no escriptorio da Companhia á ruaPrimeiro de Março n. 73; para o fimde eleger-se dous directores. Rio, 14 deSetembro ele 187(i.—Luiz Rodrigues daCosta, presidente interino.

I E i I 0 £ S

[uetaterá i*!g :-* no dia 1 de Outubro pro-

ximo fiu.ur.) a festa do milagroso S.Roque com roda a pompa e esplendor.— ' > thesoureiro, João Alce* Ribeiro Cirne

secretariaCada proposta, para ser tomada em

consideração, deverá ter indicada amorada do proponente.

Secretaria da Directoria ela Estradade Ferro D. Pedro II.—Rio de Janeiro,14 de Setembro del876.—O secretario,N. P. de Campos Nunes.

Estraala de ferro Ei. Pedro IIDe ordem do Sr. director se faz \m-

blico que no próximo domingo, 17 docorrente, por oceasião das corridas noPrado Fluminense, haverá trens espe-ciaes de 15 em 15 minutos da côrtepara S. Francisco Xavier, desde ás 10horas da manhã até ao meio-dia; re-gressando na mesma ordem, meia horadepois de terminadas as corridas.

O preço das passagens, comprehen-dendo ida e volta, é de 500 rs. por pes-soa, e os bilhetes serão vendidos nodia 16 do corrente, no escriptorio daagencia da corte, e no dia das corridasX^elos bilheteiros da estação, nos luga-res do costume.

Roga-se aos Srs. passageiros hajamde attender aos empregados da estrada,quando estes declararem que os trensse acham completos, afim de evitar-seque, por excesso de lotação, possa ha-ver qualquer accidente.

Secretaria da directoria da listradade ferro D. Pedro II.—Rio de Janeiro,14 de Setembro de 1876.—O secretario,iY. P. de Campos A unes.

Estrada «le ferro D**. Pe«lro IIDe ordem do Sr. director se faz

publico, que esta estrada tem em depo-sito 200 toneladas de moinha de car-vão, para cuja venda recebem-se pro-postas nesta secretaria até 20 docorrente.

Os pretendentes á compra destecombustível, podem examinal-o nasofficinas, em S. Diogo, onde se acha.

Cada proposta, para ser tomada emconsideração, deve trazer indicada amorada do proponente.

Secretaria da directoria da Estradade ferro D. Pedro II. Rio de Janeiro.14 ele Setembro ele 1876. — O secreta-rio, A\ P. de Campos Nunes. (•

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taes, saques por qualquer quantia, etc.NÃO SE RECIÜDlí CAROA.

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19 horas da manhã.£í. dose, a 20 do corrente, ás 10 horas

da manhã.

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-• //âV-^^"-;^ H_-__-2^fe^*?K*í ;^v' :,:-i-'-v~Z y~yt>y 't'Z'vZ'ZZ~

¦ ^^'-^r%^^|.X"1""-'9fflríe|í.^eêH\':^ -.. t-lfe-

Vi:siÊÊ£^!ZZZ::^-Z:iiZZz^:ZZZ^ZZ::Zy^%*mg&Zyí y--:Z''M-^' >*v^sé7*¦'¦:''¦• ^i-VK-íH*^''

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cm^i^ciüfti»), lí de Setembro.

I_a I.ora official «5a líoísa

100 D Pedro II.. 1A Bolsa re I

nos, cujos pie; ¦>

v.viiias i>e noc.vs¦OOO! 4l,.Üi)i>]--.- aoif-nda p "a os soberi.-'tii-am

gradi>.»lrntíate luisando

VENDERAM-SE

11:000 . ouro nacional 5.OOO soberanos a .. ¦ r> ooo <>.-.ooo .0.000 »» •

io Apolioos geraes 30 » 10 » -.-•

12: 000. » da prov. do R. de Janeiroll:OU0S letras hypothecarias B Brazil100 ÃcçOes üa C." de Seguros Coulinaça

10 » do banco Predial

8 1/-2 ./o9.740•JÜVIO9S71Sil.SZlU

IrOOiSOCO1;00230001:00--. 000

9áOJ}00080 <-/o

17g000100..000

APRESENTAHAM-SE :

Vendedores CompradoresL-TRji.6 Hyp«niECAniAS

;j:000S B.Brazil .icoup)81» 1/2 0|o

£>:0008 B.-ra.-.il (õ coupí79 o\«

5:000. B.Brazil (5 eoup)7S1/2 Ia

11:0-08 ii. Predial tVJ "io

50 a ...15 a...

APÓLICES GERAES ItE 6 %

. l:005S000150a,. l-.OOiSOOO* *70a

APÓLICES GERAES DK 5 °/o

SsOOOS 82 '[»

APÓLICES PROVINCIAES

83:0008 S.Jan..9208000 |

ac»;0es de bancos

300 Industrial 14(5800025 Rural ... 202300032 Bra-il ... 2-ÍS0O0

100 » ... 223S00U300 Predial ..

COMPANHIAS DE SEGUROS

100 a

1:00080001:0028000

ató.9-710, a dimhciro..\s Apólices geraes de 6 «/¦> tambem conserva-

ram-se frouxa.. fechando a Bolsa c~ m vendedores

a 1:0058, e 1:004. e sojripradores para pequenos

lotes á hOO-Jíi! regulàres a 1:00),. a dinheiro.

FORA BÍA BOLSA

40 C nflança.. 18800080 r.;t.»*aotia.. 100.000

200 Previdente. 78000100 6S-ÍO0

50 Fidelidade. -26*0oe»30 Integridade 40-000

5" 50 a ....

9OOS000

20080110220SOOO_2»»S"0010080JO

1GS0O0frOSOOO

6RO00USOiiO

2tíS»)00

COMPANHIAS DE ESTRADAS DE FP.ilRO

70 Leop .Idina. ltt-WVa» ¦ • • •• 130S000'u uwv ,50 íuiocabana. /0S000

COblPANIHAS DE CAUIUS U*i rEfcíl-

gOLoomotor.. MO^OOO -••^•••^

--^.'.'..'.'. ..'J ¦ ' ni 18»8()^

O mercado de tambio esfeve mais firma do que

hontem. A prucura ds camüiaes foi menos acti-

y.g. O Banco Commercial conünuou a saccar sor

bre«{,ondon «nd County Bank a 24 1/2 d. e o

EQglish Banj.. contra o Joint Stock Bank a 24 3/3

d. O New London acd Brazilian Bank encetou

transações a 24 3/8 d. contra GlfC Mills Cur-

ti. e C. Negoci u-se - papel particular a ií 1*2,

24 0/16*5 24 5/8 d. As transicções a 211/2 d. fo-

ram insign:.. antes.

Sobre França psssaram-ie sommas menos que

regulàres a 300 rs. por . rajjco papel bancário

387 e 3SG rs. particular.Negociaram-se vários lotes dc apelices g_. aes

de 6°/» a 1:0098 e l:O0SS, a dinheiro.

A ffouçidão que nestes últimos dias, notória-

mente hoje. «íbse.v*-u-.se nos preços destes títulos

de nossa divida iotaro., ÍP.m causado alguma

impressão no espirito pubiieo. C_m.o g natural,

todos, sem distineção de classes no circulo eom-

met-cjal procuram explicar ou estudar a marcha

decadente dos preços de titulos que por nen-

huma razão jusHÇ.çavel, pelo menos na actuali-

dade, podem si-ffrer .essa depreciação.Não nos achamos o_}cialt_ent,e autorisados a

externar as cau-;-. que tepi operado _t reação q«e

íanlos cuidados e comoigotarios tem despertadone. acinio dos possuidores destes íi;.;1.0S- ^ntre-tanto, até onde chegSo as informações prestii^o-sas de pessoas comp-iten.es, podemos affirmar

que os boatos uitlmameate cspa.hados sobre

emissão, não tem fundamento, porquanto ainda

não foj feita nem contratada emissão alguma.

Sendo, porém» este ° principal receio dos pos-suidores de nossas apólices delS27, porque dePortugal, quando venham ordeus 4. yendas», nãoserão de natureza a alterar as nossas cotaçBes,mesmo porque ;oi mai res possuidores naquelle

paiz já ,em tempo as realisararn. aproveitando astaxas favoráveis do cambio nestes últimos tempos

parece-nos conveniente o mesmo de boa poiiticaque o governo, por qualquer meio, nos auxilie¦io empenho de acalmar o espiiito publico, justa-«iei. U .exaltado pela incerteza em que se rcha

\e pelas dp.sso_jfianpas que o assaltam.

1 " fora de dtsvi la que, a effectuar-se qualquer».; i-raçüo. - - - i-i i-onveniente que fo se c ntieeido, ü lituif ¦ para :».io robustecer a crença _e»-a» rie

stjcçvs.iv: s empréstimos de pequenas sommas,

para oeeorrer ás necessidades que se dizem mo-

mentosas pelos encargos do governo. Acredita-mos que todi a franqueza por parte do jovernonão pôde trazer depreciação nos preços dos nos-

sos titulos de divida publica, porque, a dar-se

qualquer baixa ella será ^phemera e nunca po-dei> a(7'e éar o credito do paiz no estrangeira.

A ultima «r^eraíã,. feita pelo governo assim o

faz acreditar.Venderam-se 3,000 soberanos a 98700. a di-

nheiro.As v-çd.as de café foram regulàres e as d. as-

sucar, para o consumo iceai. pequenas.Fretaram-se dous navios, senão urr. para Fará-

naguá e Yalparais», mate, a £ 420, por inteiro eo outro para um porto dos Estsdos-Unidos, no

oceano atlântico, ca fá, a 12 s. 6 d. e 5 "/o decipa.

Os telegrammas recebid' s da Europa conti-

nuam a ser favoráveis à posição do café.

Os computes das existências nos diversos mer-cados eram calculados aos seguintes algarism s :

Havre jOõ.OOO saecr-s do Brazil* Marselha102,000 de tod.is as procedências; Antuerpi 110,00*.»;

Amsterdam 370,000; Londres 66.0X), do Brazil ;New-York 01,0 >0, da mesma procedência.

Não houve alteração alguma dos preços.

Rendas lãscaarsi

Alfand.

115:66Sg680

Rece».13:4iõ,S101

MG 4808-49Idém ep

lf7o.. 1.270.:llló,30ie.ll76;Sl9,.£S*3

Rendeu:hoje..

Desde odial.". l.ã-3:176í>0-5

Mesa pr«v.1:7608021

170:286^986

.1:1798342

IMPORTAÇÃOo

EssíIíarcações esw «IcscaB-gabio <_ia

ATRACADAS A TRAPÍCÜÉS

Barca ingleza « Satellite», Londres (Ferreira),gêneros psra deposito.

Ba"í*ca franceza «,< Laurentjne >>, Liverpool (.Portas)yarios gêneros para deposito.

Galera portugueza <c America >>, Porto (Saude),vários gêneros.

Barca ailemã »< Wooffmong}>, arribada (Ilha dasEnxadas), deposita o carregamento com queentrou.

B.rca iiorucguease a Prhuus ., Giasgosv ( Fer.reira ). vários gêneros para d^p sito.

Patacho allemão « Helius », Liverpool ( Moss ),vários gêneros para deposito.

Brigue hollandez «AnnaMaria», Triesle (Va-por), faiinlia p.na ileposito.

Bngue allepião' «Ap.ior», Montevidé.» (Vapor),farinha e f^ie lo para deposito.Brigue inglez «Hebe», Gaspe (I\lau.i , L>a.-ihaa

despachado.Galera portugueza «Africa», Porte (Saude), cebol-

Ias pura despacho.Lugar ingli»z « Mary F.lcck », Rosário (Lazareto),

aifafa paia depqsito.Brigue, mirte-nnierieano «Spotless-Baltimor», (Va-

pov), farinha para depositoBarca norte-americano « G. H.. Tucher», Buenos-

Ayres (Lazareto), alLfa para deposito.

NA DOCA DA ALFÂNDEGA

Liígar Inglez «Swallowo, Marselha., vários ge-neros»

NO AffCORADOÜPfO BA DESCARGA

Barca sueca « Mathias » Marselha, telha e saldespachado e vinhos para despacho.

Brigue francez Colibri, Marselha ; telhas des-paçhadas e vinhos para despacho.

Brígüe nofpegiier.se « geta *, Hamburgo gênerospai-a o trapiche Damiã.o

Barca ing. a Contest , Nova-Vork ; madeira des-pachsda e kerosene despachado.

Brigue dinamarquez «Fyila», madeira dee.pa-cha da e ferro,

Barca italiana « Cerruto Pietro » Marselha : te-lhas de spachadas e vinhos para despacho e al-fandega.

B iguc italiano « Ausonie Sorelle » Marselha ; te-líías despachadas e vinhos pnra di^spacho.

Brigue allemão o Lutzburg 2, Hamburgo; gene-íos para despacho e para o trapiche Moss.

Barca italiana fjaip[i|ia Qala|;ç.'a », ^Jarsplha ;túlhas despachadas, vinhos para'despacho ealfândega.

Vapor francez « Me.ndoza », Bordéos e escalas, al-fandega e Maxwell.

Vapor inglez «Hipparchus». Liverpo 1 e escalas,alfândega, Gamboa e Maxwell.

Vapor in-k-i. « Gassendi », Liverpool e escalas,slfe.ndeaa e iiaxwelj.

VàVúir inglez « *-. ib"ho"Brahe », Londres e esoalas,alfândega e Maswelt. ' .

Yanop nacioé-al «Òafpõeí», Montévidéo e escalas,alfândega o frapi .líg Sílviuu.

Patacho norte-americr.no «Henry p. Dervey j».Rosário, alfafa despachada.

Legar sueco « letty », Cette, vinhos para des-picho.

Brigue hespanhol « Pyrro », Barcellena, vinhospara despacho.

Barça franceza « Mathi de », Havre, cimentodèspaèhado.

Barca ingleza . No: thern Star », Londres, gene-f-os para o trapiche Pedra do Sal.

Ba»pa france. a « Sóraphin ., Marselha, telhas etijolos despachados.

Brigue hespanhol ,Nuovo Vigilante i> Barcellona,Vinhos para-<ÍÇsP3Ci10.

Brigue Ingiez -t^ot. ss of Dudlcy i> Cette vinhospara despacho.'*^

NO ANCORADO-RO1-*.-' praia do peixeRrigue necional -Cláudio , Büenos-Ayres,xarque,Brigue hespanhol «Prim», Montévidéo, parque.Brigue f. ortuguez aRecife». Montévidéo, xarque.Barca hespanhola cjoyen Henrique^ Conceição

do Urugiiay. xarque.Patacho hespanhol a Nicasia », Montévidéo,

xarque.Patacho portueuez aChiistina», Bnenos-Ayres,

xarqi»»;.?Bri ue poriugíiez «Damião», -"aysac.dii, xarque.Patacho* portuguez •» Gomes de Castro-, Monte-

vidéo, x=.rque.

Patacho hespanhol ?Nueva Villa de Tas.-o . Pay-sandii, xaique.

Pataeho hespanhol"Pedr.'».Buenos-Ayses.xarque.Brigue nacional «.Maria", Uruguay xarquePataeho oriental -Emilia»-, Montévidéo. xa>qu«.Polaca hespanhola « Maria Asunta », Paysandú,

x*rqu^.Polaca hespanhola «Angela», Montévidéo, xar-

(]ue.Patacho hespanhol «Francisco» Montévidéo xai-

que.DESCARREGANDO GÊNEROS A GRANEL E

DESPACHADO*

Galera eortugueza «Joven Amélia», Lisboa ; salSaude).

Brigue inglez -(Pelgrim», Ilha do Sal, sal (Saude).Barca franceza «Louise Collet» , Lisboa ; sal

(Saude).Galera ingleza «Emily Augusta», Liverpool: car-

Vão (GainbQa), "Barca n"'rte-amèricana «P. Skoltield», Cardiff;

carvão (Gamboa).Gale» a ingleza «G. Wilmot» , Cardiff; carvão

(Gambua).Galeia pertugueza «Fortuna», Porto ; sal fPrai-

nha).Lií.^ar inglez «Teresina», Cadiz ; sal Saude).Barca ingleza «Midas?, fíew-Port; trilhos de ferro'

(Gamhôai.Barca aliemã «Anna Elisea, Cardiff; (Gamboa).Lugar ieglea «Cliiteor», Ilha do Sal ; sal (Saude).Barca sueca «Jacob». Swansea ; carvão !<;amb:a)Barca portugueza «Leal», Lisboa ; sal (Saude).barea aliemã -Molly», Memel; madeira (Laza-

reto).Biica sueca r-Batavia.-, Skutskar; mari. ir?, {hs,-zaieto). ¦ " " '*" ' '

Lugar poimguez se_)Mite», Poi to ; sal fSaude..Bnica ingleza «TigerB, Cardiff; cai vão (Mc-

cangue).Galeranorte-americana « Carrie Clark», Cardiff

carvão Moc-nguê).Lugar portuguez o Guilherme», Lisboa; sal

fSaude).Barc» ingleza « Maqíiág n, Greenwick ; carvão

(GaraitOa.v, ' " '

Galera iig.uza «Niagara», Port Gamble ; antenase vesgonteasde pinho (Ilha do Bom-Jesus).

Galera ingleza -.Star of Eogland», Nevy-Port; tri»lhos (Gj.mb. _),

Lugar norueguense «Gialiarkom», Westerwiek ;madeira (Saude).

Galera norte-americana t Bertha », Liverpool ;carvão (Gamboa).

Galera norte-americana «C. F. Sargento, Cardiff;carvão (Gamboa).

Barca italiana «Ester Gênova», Ilha de Maio ; sal(Saude).

Galera ingleza sEítas, Liverpool; carvão (Gam-bòa .

Brigue sueco «Fritz» Lisboa ; sal (Saúde.)Barca ingleza «Hawthourp, Ilha do Sal; sal

(Saudei"Lugar inglez «Huntresso, Cardiff ; carvão, Gam-

Ma.Ralacho inglez aL. C. A-," Cardiff; carvão. (Gam-

bòa.) "

Galera norte-americana "Prússia", Cardiff ; car-vão, (GamW^a.)

Galera noria-an-£*rieaua "Suzam Gilmore" New-Castle; carvão, (Gamboa.)

ürigue portuguez "Bòa Sorte", Ilha do Sal ; sal,

(Saude.)Galera americana ^Alexandre" Cardiff : carvão,

(Ilha das Enxadas.)Brigue sugeo "Oscar", Westerwich; madeira,

(Saude,)Patapíio nbrte-ameripano, «Suliivan». B.r .mswiclç;

madeira. Saude.Barca inglesa -j Lucayas », Liverpool; carvão,

(Ilha das Enxadas).

-_. *& sã. _____ _ % §_ __esperado de Soutlmmpton até o dia 15

do corrente, sahirá para

MONTEVIDÉU l BllHfffidepois da indispensável demora.A ~ompan--ia _bri_ece vinlao

«§c .aaesa, grátis, nas ___»s. jiassa-gelros.

Para fretes, passag-ens e -;*...;s infor-mações, trata-se na ag*enci'.t

6 RUA PRIMEIRO DB ¦ RCÔ 0E. ~W. MA.y\ ag-emíe-

S^TP^te _.______. ¦M-^JB-iy-.-. ^^CTagn:rerwc^r__.2-

Patacho allemão «Christina», C rdiff; carvão.(»'ambâa).

Baroa ingleza «Algoma», New-''as'le; carvã.».'"ambóa).Barea norte-americana « G. FahvcbilJ », Cardiff;

carvão, ((.ambôa).Barca in. leza « Magdala », Sernarland: carvão,

(Gamboa).Lugar inglez «Vixpn», ilha do Sal ; sal, (Saude).Lúear allemão « Louisei-, Westerwiek ; madeira,

(Gambò>).Barca portugueza «Audácia», Porto, sal, (Saudií).Barca ingleza « Sòary Ann» N. o:t., carvão,¦ Gamboa i.Patacho dinamarq. «Mette » Lisboa, sal (Saneie).Barca ingleza « Mary A. Marshall Simderlond »,

carvão (Gamboa), '

Barca allemão, « Philoíhea » N. Castle, carvão,(-ambôa)Barc-» aliemã, « Stephanie », Glasgon, carvão,(Gamboa).

FOI ARQUIADA NO DIA 14Lugar inglez « ftiay » N, Castle, carvão.

FQI VISITADABrigue inglez «Brothers», Gaspe,Patacho norfe-americano «Kibert-Dillon» K.1 ork.-*a»ca italiana «Bianca», Marselha.

an-____l___B_E-S__Í

comm and a nte JACQUííS, d;: linlia directa, sí.liir-íí paraI8BO á tt BOEDisi A. O _x

tocando fc?;ór5ae.iit© em __>a,___.a_r-no dia 16 do corrente, âs 3 horas da tarde.

f% f fii ii r,:j il LI I jw A i éiÊk __i % w __f

comm anda ntü IDE SOMER, da linha directa, esperado de:S3 C3 S=l. X> 'Ml ^XJ ^g.

até o dia 24 do corrente, sahirá para BIOr-TEVIDÈO E mJEr-OS-AYBJESC-c-gKsãs ,9a IiielüspesisiiveS «teífinora.

-., passag !.-¦ e mais informações, trata-se na ag-encia, « paraSr. ÍI. iJ-ivid, corretor da companhia, á rua d» Tisceude dei" :ndar.

BE TOLINI, agente.

Para ircarga, com! la borahy í;

ST - *-:r.rr-~r/-rrr,TTrT-^^JW^r^7J-v'i'*«-ii^fi-j^if^¦n_:ir.)Mrfj_rr.!S^j^j^J. n.J.^M^»m;u»m..^t»ij_Lm_iyr

Entr^l-as «le g*eaiC-«osE. F. P. II Cabot. B. dentro

Cafe', Dia 13.. IQ1. 343.813 72.333Desde 1 do mez í. 4.717.889 1,082,291 529,837Id. em 1875... » 6,380.4612 262,179 937.34SAlgodão. Dia 13 -*, —Desde o 1° do mez» t= 55,304 —Id. em 1875... 83,832 —Eomo. Dia 13... 9,186 —Desde 1 do mez lõS.302 6,563 —Id. einlS7õ... lê8.342 19.795 —Toucinho. Dia 13» 44Câ7 —Desde 1 do.me- •> 110,088 27,S38 —Id. em 1875... 76,081 1.200 —Aguard. Dia 13, pip. —Desde 1 do mez 51 725 —Id. em 1875... 165 714 -^

. ¦ ,¦¦,.-¦ »__•__»&

EXPORTAÇÃOEinl>ai*ques de café nos alias

AS c 13 «ie Setem.. ro

Ed. Johnston & C. (Galveston)...Wright & C. (Esta_os-y_.d-S:'. .Kernc-C. (dito}N. Af. & Youle (dito)J. N, Vincenzi e Filho (Lisboa)...Diversos (diíTerentes portos)

Toía^.. .....

Desde o Io do mez.Em igual periodo de 1S75.......

manifestou 593

;-. Ophüia II. Hime. 448'.: mãos & C.: não fechou

181 tons., cone^ :.fardos do al. odê •

Baltimore—Barca aitoes., consigs. Pi..;»o manifesto.

Montévidéo—Vap. orieat. General Pallejas. 500tons., consigs. FraDCisco de Figueiredo c€ C.:manifestou carvão.

Santos—Pat. hesp. Prim. 132 tons., eemsigs.Souza Irmão k Rocha . segue ern iasíi o.

comm. Io tenente JorgefS. de M*neze_ Pr,„,-n26 : c. yarios generos! Companhia SSFerro Macahé c1. ' amuos. „»«,! Tl??-1*

üegj.a4i__os «le exportaçãono «5 h_h 14

Livfrpool-—No vapor inglez Galilèo, P. S. Ni-colson e G. 150 saccas de café, no valor de4:5908000.

Autuerpia—No vapor alleínão Sc.lier. E. Pechere C. 198 saccas de cafó, no v. .or de 6:05Sfi800.

. oudéoS:—No vap. franc. Niger, M. Houldi e C.430 saccas de cafó, no valor de 13:433g400 ; JoséLazary Junior 900 ditas de dito. no valor de27:540.; Macerto Sobrinho e Abreu 6 ditas c\sdito, no valor de lb3,.6C0.

Meeag.líulaçàoCafé 1.693 saccas

VALORES EXPOUTAD05 HOJE

51:8058800

Londres, vapor inglez Galilèo :E. Johnston & C. ( ouro em barra ) 32:GS7íí280

3.234.. * 3.1S3

... 2.7952.083

9.2147

... Í1.534

..._106.610

MOVIMENTO DO PORTO.SAHIDAS NO DIA 14

Drontih- — Lúg. norueg. Jolianna, 204 tons.,m. H. Rundsen, equip. 6: c café.

Aracaju—Brigue N. S. dos Navegantes, 390tons., m João Maurício de Oliveira, -equip. 9:em lastro d'agua, passag. Jose Rica» do Cai*"ei.rode Oliveira.

Santa Catharina — Hiate nac ~&om Jesus ãe

Iguape, 4itons., m. Josó ;uij'0 Mendes, equ;p4: c. vanos genero= j passag. Antônio Alves eloSacramento-.

lUBETiEX—Vap. nac. Bezerra de Menezes, 500tons., comm. Francisco Augusto Luiz. equip.24: c. vários gêneros; passageiros, dar-se-haamanhã a reíaçáo.

Santos—Vapor nac. Alice, 292 tors., comm. Luiz-X. de Oliveira Valladão,equip. 25, c. vários ge-5,eros, passags. Carlos Joaquim Monteiro deAguiai, José Augusto Baibosa .Moreira, D.Maria da Siiva, Ricardo Asdrubal de Sampaio,commendador Antônio E tevês dos Santo..Alexandre J sé da Silva, Gaspar Augusto _áMotta, Josó Maria Salvador, Fiancsco SimpaioMoreira, o.íranc. Theedore Tranilh.

ENTRADAS NO DIA -14

Bjorne-.org — 47 ds., brigue aliem. FreUieit,2G4 tons., ni. C. H. Sommer; equip. 8 : cpinho á ordem.

.." 66-220 j Rosário — 25 ds., brigue franc. Suzayino, 227 jtons., m. E. Grugier. equip. 9: _•. alfafa a j Santos, Paulista

é & ' ampos. passaes Aninnio.íelni0 n™?l „e,SoufaU Voel

"S.«to Ca -

in 1. RJ -_a '"' U,)i,íad'-1 Nascimento, D. Car-_?Aa -Ad7laiile \ ^hx- e s«a criada Anna cie-Je-sus major J..sé Francisco Martins'Guimarães?ârd^s,,^™-Í7l^,mw^'|1>«I^p™toB22:^ v7',- ',c

x ' llva ^¦'¦res. João Antôniodo Nascimento Lima. . Wes Paulo Josó da Sil-vaPortuga ; oilaliju*) Vei-gnau Secundo _iescravo a entregar. ° -ecunao, e l.

Paranagu.V-S, d/, hiate, Amélia, 1 !0 tons mJoão Poeira da St!va, equip. 77 c.^adliraTõBenevente— . ris., rat. Chaves 2», Xii tons •

m, Manoel í-ornandes de- Freitas Guimar.a'sequip Hs e. madeira e caio a Jeronymo Mo'.reira da Rocha B»itQ °S. Matheus—íi cls., h'*ate Rios 3». 09 torxS mManoel Franoíseo de Castro, equip. ?Z a rZrinha a Vaíia Cunha e C. - la"Camh« —, i ds., hiate Themes, 135 tons m(Al- de Jesus Corrêa, equip7 10h r f_;/_„;milho a José da Rocha e Souza. °*

Sti]AQ eCaro Friq—1 d-, pat SvèUl. 104 tons mAnaçleto da Silva Ribeiro, equip. 7- c

"J?Ztimcntos a José Joaquim Peixoto.

' ' * ""Vi_la oe SantaChb_—18 ds., hiate Santm Cru-ltfi.tens.,m. João Ribeiro Torres Gu.mar_£'_ equip. 10: «carandá, e café, a Faria _____ ! r"»TARACOANA ds. > ¦ , Lu-ha e C..,,-.¦ ¦ hiate ^''«o. 90 tons mUitonio Luiz Pereira Valente, equip. 5 c __»_

40 tons..

deira e café, a Bastos Torres e Moura '

S. Mathe-S—5ds., hiaie,Perseverante'Vm. r-omingos FyanciscoParedes, equio 7-ferinha. a B_çtista Lopes da Costa pas-L- vírgil 10 Josó da Motta. passag. v,r

Rio db S. João—1 d., hiate Três Irmãos i*.lons.m. José Romão de Castro, equin % ccatee madeira, a Antônio José Duarte,' e C."

Ü-Ôticiás mar^tâniasPELO T^j_t;GRAPHO

ò vapor allemão Xuenes Ayres chegou a Lts-boa a 13 do corrente, de onde devia seguir parao nossso porto.

De Liverpool tambem alli checaram o Galiciae de Southampton o Ta e/ws, que, depois da indis-pensavel demora tinham de seguir viagem pata oRio.

VAPORES ESPERADOS

Rio da Prata, Salier» Niger \» » Galilèo -outhampton e escalas, Minho.

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t ~r.~ ^.^ ^ ^^«^ rlP^nphante nos tire da alfândega o bom e escolhido sortimento de fazendas, mandadas vir directamente, e escolhidas"--- . . t„.- . .i^ t>„Ht;. o« S-ps. "R. Pãsson & O., representados nesta corte pelo ter. JL,: J^ax-tier-Lie t©i-emo« o trazer d< -:¦ annunciaros tòrs. 1?. P.íisson &>T.elos n ss^ correspondentes de ira,--, «= —• - - - -=— representados nesta corte pelo Sr. L, Lax-tigne teremos o prazer â« annunciar

ao respeiW publico em geral a grande liquidação de todas as fazendas e modas deste bem sortido e conhecido estabelecimento; garantindo os

mais 'insignificantes

preços em vista da superioridade de todas as tazeudas.mais

^^^oix»o teremos de annunciar grande porção de fazendas com pequeno defeito. ". dos Santos.

%í «á e'b^j •£&£?> \s^ SO*

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DIVERSAS OUTRASBMaASAclia-se aberto um armazém ds vi-

nlios recebidos directamente do Porto,que são vendidos sem a menor confec-í-ão, por módicos preços: entre elle.s haüm para 2$ a medida, que muito devea "radar. Armazém na travessa da Rs-{•ola Central n. 1 A., junto áenr radapura o.s bilhares.

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[à ]í]f WCTfe

Este combustível econômico<le ora em diante será entregue«lentro «lòs limites do largo daLapa e rua de Estacio de Sá, á,razào de «4/" |»òr 1,000 kilo-granimos ; sendo que o carretofora destes limites será aug-meratado na proporção da tá-bella actualmente em vigor. Ocoke moâíSo pára caieiras e ola*rias continua a vender-se a 6$por f,000 kilogranimos.

IV. B.—As ençommendas giodé>rão ser feitas no escriptorio áà*úá da (Quitanda n. 1419 oU na fa-Eu-icá da coinpánliia nas casascio Sr. Vcníúra Garcia, á rua deS. Pedro n. 8G e Franeisco SI. deQueiroz, na da Prainha n. S3,únicos agentes para a vendadeste combustivel. y

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Frederico 1J5BS, pliilologo allemão. outr*ora professor de um gymnasioprussiano w de algumas escolas reaes de primeira ordem na Allemanha, resi-dindo no Brazil desde 1871. como professor particular, primeiramente dos ülhosdos Srs. von Lressl e von Lind. e ultimamente dos do Si-. Nicoláo Kõeliler e dosalumnos do Collegio Alvim, no Rio Grande, pretende abrir em Altom^ pertode Hamburgo, um collegio com internato, para. o qual chama a attenção dasfamilias que queiram mandar educar seus filhos na Allemanha.

0 collegio se abrirá a 8 de Fevereiro de 1877 e recebera tanto internoscomo externos.

O abaixo assignado pretende seguir a lõ ou lo do mez corrente para aFni-opa levando já comsigo seis alumnos brazileiros, o (pie prevme aos pais,*'p familia que queiram aproveitar a occasiào para mandar tambem seus filhos.

Para mais informações, podem o.s interessados dirigir-se a elle próprio(até o dia 15 ou 16, no hotel da Coroa de Ouro) ou aos seguintes senhores, quefornecerão o prospecto do novo estabelecimento.

Alexandre Wagner, Rio de Janeiro.Nicoláo Koehler. Rio Grande.Felix Kessler, idem.Antônio Rodrigues Cordeiro, Pelotas.Wencesláo José Gomes, idem.Paranhos e Castilho, Porto Alegre.João Frederico Breyer, idem.Dr. Hermann. S. Lourenco. . . . . TDr. Adalberto Siecller, Coxilha do Sarandy, município de Jaguarão.L. von LobssI, Hamburgo.O. von Lind. idem.Hio de Janeiro, 12 de Setembro de 1876. FREDERIC0

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se siSIMPLICIDADE

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F. SIRiE & C, em liquidação, mudaram a fabrica de calcado da ruados Ourives n. 64, para a rua Sete de Setembro n. 56; têm sempre °-randesortimento de calçado, que vendem em porção e a varejo por precos^muitomoderados. Fabricam, sobre medida, calçado* de todas as qualidades tantopara homens como para senhoras, e á phantasia para baile, theatros, etc. etc.

Muito effieaz contra as inflamações da garganta e do peito, COKSTIPAÇOES, rouquidões, apho-nfn fixtincãci do voz) cathavro agudo ou chronico, asthma, tosse convulsa, gnppe, etc.^uaf medalhas prata e^uro, numerosos certificados dos mais distinetos doutores ura relatório da

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Estas cafeteiras, próprias para niesa e cosinha, recominendam-se pela segurança e simplicidade de seu uso bastando encher o apparelho de

agua fria e por café uo filtro para se obter, sem cuidado algum e só com o emprego do fogo ou espirito de vinho, o liquido claro e límpido com

todas as suas qualidades aromaticas. .. _O systema de circulação, adaptado a estas cafeteiras, dispensa qualquer movimento estranho pa.a dar ao liquido a força que se quizer,

obtendo-se o café mais ou menos forte, conservando sempre o mesmo gráo de calor. .i facilidade com que a agua passa do apparelho ao filtro e vice-versa, sem interrupção nem obstáculo, torna impossível a explosão,

o que não acontece com o systema de pressão, geralmente usado, que tem sido causa de mnume.raveis desastres. _um terço menos da quantidade de café, que geralmente se emprega, obtem-se por meio destas cateteirCom

233 Irt.DA

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mIMilíIL I òau. - < •;» 5 'v mIhi iri fí l -u V All.H i $ lUoiiul vâ raliUftii sj

Remédio eflicaz, não só para curar qualquer ataque de erisypella, como•a jmpedir o seu reapparecimento. Approvado pelo governo Imperial, acha-

h disposição cio publico, com instrucções datadas e rubricadas pelo autor, eIttestedos le pessoas notáveis e médicos de grande reputaçãe.

DEPOSITO ÚNICO

»„o An Ouvidor n. 78 (placa), em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha.

iSs outras pmindas sãS indiíados pelas respectivas gazetas.

t'as um liquido saboroso comtodos os seus princípios tônicos e aromaticos. .

Mais de dez aunos de sempre crescente procura attestam a superioridade destas cafeteiras sobre quaesquer outras até hoje conhecidas, reunindoa economia, a facilidade de asseiu, a segurança de systema e a simplicidade de uso.

INSTRUCÇÕES2.°3."4.°5."

Separar o filtro da cafeteira;Collocar na cafeteira a quantidade d'agua necessária ao numero de chicaras que se quizer ;Juntar as duas peças de fôrma a ficarem bem encaixadas uma na outra;Pôr o café no filtro e cobrir;Aquentar ao fogo ou com espirito de vinho até que ferva continuamente. Três a quatro minutos depois, tirardeixar filtrar e servir. Pela côr do liquido se reconhece facilmente se a operação est.á concluída.

a cafeteira do fogo,

OBSERVAÇÕES IMPORTANTESUma cafeteira não faz menos de metade do liquido correspondente á sua capacidade; a de quatro chicaras faz duas, tres e quatro;

a de seis faz tres, quatro, cinco e seis, e assim por diante conforme o tamanho.E' bastante dez grammas de café para uma chicara, e pôde empregar-se a^ agua fria ou fervendo;

ATTENÇÃOEstas cafeteiras são fabricadas com o maior esmero; ha com o filtro e apparelho de folha, com o filtro de crystal e apparelho de folha

e com o filtro e apparelho de crystal, com e sem torneira; estas ultimas são curiosas porque tornam a operação visível. Como o systema é omesmo, sendo só differente a matéria, todas offerecem a mesma economia, asseio, simplicidade e segurança.

MIB0ÕIKUiLE

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TRÂDüècÀÔDE MLLES * * * — '

PRECEDIDO m UM DISCURSO DE LITTRE *'>RÊJDA^Q JDO — GLOSO

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