Identificar o Conflito Gerador Do Texto

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IDENTIFICAR O CONFLITO GERADOR DO TEXTO 1_ Leia os textos abaixo: Texto I Monte Castelo Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos, Sem amor, eu nada seria. É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade; O amor é bom, não quer o mal, Não sente inveja ou se envaidece. Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos, Sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É um não contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder. É um estar-se preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É um ter com quem nos mata lealdade, Tão contrário a si é o mesmo amor. Estou acordado, e todos dormem, todos dormem, todos dormem.

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IDENTIFICAR O CONFLITO GERADOR DO TEXTO

1_ Leia os textos abaixo:

Texto I

Monte Castelo

Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos,

Sem amor, eu nada seria.

É só o amor, é só o amor

Que conhece o que é verdade;

O amor é bom, não quer o mal,

Não sente inveja ou se envaidece.

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos,

Sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É um não contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade;

É servir a quem vence o vencedor;

É um ter com quem nos mata lealdade,

Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado, e todos dormem, todos dormem, todos dormem.

Agora vejo em parte,

Mas então veremos face a face.

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É só o amor, é só o amor

Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos,

Sem amor eu nada seria.

Legião Urbana. As quatro estações. EMI, 1989 – Adaptação de Renato Russo: I Coríntios 13 e So- neto 11, de Luís de Camões.

Texto II

Soneto 11

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer; 92

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luís Vaz de Camões. Obras completas. Lisboa: Sá da Costa, 1971.

O texto I difere do texto II

(A) na constatação de que o amor pode levar até à morte.

(B) na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.

(C) na expressão da beleza do sentimento dos que amam.

(D) na rejeição da aceitação passiva do sofrimento amoroso.

2_ Leia os textos para responder a questão abaixo:

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Texto I

Você é a favor de clones humanos?

“Sou contra. Engana-se quem pensa que o clone seria uma cópia perfeita de um ser humano. Ele teria a aparência, mas não a mesma personalidade. Já pensou um clone do Bon Jovi que detestasse música e se tornasse matemático, passando horas e horas falando sobre Hipotenusa, raiz quadrada e subtração? Ou o clone do Brad Pitt se tornando padre? Ou o do Tom Cavalcante se tornando um executivo sério e o do Maguila estudando balé? Estranho, não? Mas esses clones não seriam eles, e, sim, a sua imagem em forma de outra pessoa. No mundo, ninguém é igual. Prova disso são os gêmeos idênticos, tão parecidos e com gostos tão diferentes.

Os clones seriam como as fitas piratas: não teriam o mesmo valor original. Se eu fosse um clone, me sentiria muito mal cada vez que alguém falasse: ‘olha lá o clone da fulana’. No fundo, no fundo, eu não passaria de uma cópia.”.

Alexandra F. Rosa, 16 anos, Francisco Morato,

SP.(Revista Atrevida nº 34)

Texto II

Você é a favor de clones humanos?

“Sou a favor! O mundo tem de aprender a lidar com a realidade e as inovações que acontecem. Ou seja, precisa se sofisticar e encontrar caminhos para seus problemas. Assistimos à televisão, lemos jornais e vemos que existem muitas pessoas que, para sobreviver, precisam de doadores de órgãos. Presenciamos atualmente aqui no Brasil e também em outros países a tristeza que é a falta de doadores. A clonagem seria um meio de resolver esse problema!

Já pensou quantas pessoas seriam salvas por esse meio? Não há dúvida de que existem muitas questões a serem respondidas e muitos riscos a serem corridos, mas o melhor que temos a fazer é nos prepararmos para tudo o que der e vier, aprendendo a lidar com os avanços científicos que atualmente se realizam. Acredito que não gostaríamos de parar no tempo. Pelo contrário, temos de avançar!”

Fabiana C.F. Aguiar, 16 anos, São Paulo, SP. (Revista Atrevida nº 34)

Ao se compararem os textos I e II, pode-se afirmar que

(A) em I, há a negação da existência de pessoas diferentes; em II, afirma-se que a clonagem é uma sofisticação.

(B) em I, há a afirmação de que a clonagem se constitui em distanciamento dos seres humanos; em II, a solução para a aproximação dos seres humanos. 93

(C) em I, há indícios de que a humanidade ficará incomodada com a clonagem; em II, há a afirmação de que é preciso seguir os avanços científicos.

(D) em I, discute-se o conceito de que a clonagem produz cópias perfeitas; em II, afirma-se que a clonagem é a solução para muitos dos problemas humanos.

3_ Leia os textos para responder a questão abaixo:

Texto I

O ESPELHO

Marcello Migliaccio

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Falar mal da TV virou moda. É "in” repudiar a baixaria, desancar o onipresente eletrodoméstico. E, num país em que os domicílios sem televisão são cada vez mais raros, o que não falta é especialista no assunto. Se um dia fomos uma pátria de 100 milhões de técnicos de futebol, hoje, mais do que nunca, temos um considerável rebanho de briosos críticos televisivos.

[..]

Mas, quando os "especialistas" criticam a TV, estão olhando para o próprio umbigo. Feita à nossa imagem e semelhança, ela é resultado do que somos enquanto rebanho globalizado. [...]

Aqui e ali, alguns vão argumentar que cultivam pensamentos mais nobres e que não se sentem representados no vídeo.

[...]

Folha de S. Paulo, 19/10/2003.

Texto II

A influência negativa da televisão para as crianças

Jussara de Barros

Bem diziam os Titãs, grupo de rock nacional, quando cantavam que “a televisão me deixou burro demais”. A verdade é que, ao pé da letra dessa música, a televisão coloca-nos dentro de jaulas, como animais. Assim, paralisa o desenvolvimento de pensamentos críticos e avaliativos que se desenvolvem em outras formas de diversão, além de influenciar crianças e adolescentes com cenas de violência, maldade, psicopatia e sexo explícito a todo o momento e sem qualquer responsabilidade.

Fonte: http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao

Vocabulário

“in” [inglês] – na moda

brioso – orgulhoso, vaidoso

onipresente – que está presente em todos os lugares.

Os textos divergem sobre o mesmo tema: a influência da televisão. A afirmação do texto 1 que contradiz o texto 2 é

(A) “Falar mal da TV virou moda. É "in” repudiar a baixaria, desancar o onipresente eletrodoméstico.”

(B) “Feita à nossa imagem e semelhança, ela [a TV] é resultado do que somos [...].”

(C) “E, num país em que os domicílios sem televisão são cada vez mais raros, o que não falta é especialista no assunto.”

(D) “Aqui e ali, alguns vão argumentar que cultivam pensamentos mais nobres [...].”

4_ Leia o texto abaixo.

Texto 1

Reinações de Narizinho

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Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:

– Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...

Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem.

LOBATO, Monteiro. Disponível em: <http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/PreModernismo/Monteiro_Lobato_Reinacoes_de_Narizinho.htm>. Acesso em: 31 mar. 2010. Fragmento. 94

Texto 2

Sítio do Picapau amarelo

“Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo...”

Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias de milhares de crianças (e

muitos adultos também!). Eu adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil era esperar o dia seguinte pra ver o resto!

Disponível em: <http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm>.

Acesso em: 31 mar. 2010.

Esses dois textos têm em comum

A) a vida de Monteiro Lobato.

B) as histórias de Narizinho.

C) o lugar onde as histórias acontecem.

D) os programas infantis na TV.

5_ Leia o texto abaixo e responda.

Texto 1

A língua de Avatar

[…] Em Avatar, o artifício mais engenhoso fica por conta do idioma concebido pelo linguista Paul Frommer para o planeta Pandora, palco dos conflitos entre humanos e os seres da raça Na’vi.

Em 2005, Cameron entregou a Frommer, então chefe do departamento de Linguística da University of Southern California, um roteiro que continha, entre outras coisas, 30 termos do que viria a ser a língua fictícia – em sua maioria nomes de personagens e animais – cuja sonoridade assemelhava-se à das línguas polinésias. A partir disso, o linguista criou um vocabulário alienígena composto por mil palavras, com estruturas sintáticas e morfológicas emprestadas de diversas línguas, com preferência pelas mais exóticas, como o persa e algumas africanas.

Texto 2

Klingon

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Já a língua Klingon, da clássica franquia, Jornada nas estrelas, ganhou até dicionário, com 2 mil verbetes e 800 mil exemplares vendidos. O idioma surgiu em 1984 em Jornada nas Estrelas III: à procura de Spock. Mais tarde, o linguista Marc Okrand foi contratado para o seriado Nova Geração com a missão de elaborar uma estrutura sintática e lexical para a língua.

Para se ter uma ideia da repercussão do Klingon entre os fãs da série, foi criado um instituto com base no trabalho de Okrand – o Klingon Language Institute (www.kli.org) –, que conta com 600 membros, diálogos em linguagem extraterrestre e até traduções de clássicos da literatura.

Língua Portuguesa, mar. 2010. p. 16-17. Fragmento.

Esses dois textos falam sobre

A) a criação de novos idiomas para filmes.

B) a repercussão do idioma entre os fãs.

C) o número de palavras criadas para os filmes.

D) o uso do mesmo dialeto em filmes de ficção.

6_ Leia o texto abaixo.

Texto 1

Rubinho a mil por hora

Desde criança, Rubens Barrichello é louco por corridas. Aos seis anos já voava nas pistas de kart. Depois passou rápido pela Fórmula Ford, Fórmula Opel, Fórmula 3 e Fórmula 3000. Não parou por aí. Foi o mais jovem piloto da história a entrar para a Fórmula 1, quando tinha apenas 20 anos.

Texto 2

Vencer ou vencer

Ayrton Senna sempre fez tudo muito rapidinho. Aos quatro anos ganhou o seu primeiro kart. Aos dez, já pilotava no Autódromo de Interlagos. Quando tinha 31 anos, era o mais jovem tricampeão da história da Fórmula 1. Vencer ou vencer era o seu lema.

Maurício de Sousa Produções. Manual de esportes do Cascão. São Paulo: Globo, 2003. 95

Esse dois textos

A) apresentam uma biografia.

B) convidam para corridas.

C) incentivam o uso do kart.

D) oferecem um prêmio.

7_ Leia o texto abaixo e responda.

Texto 1

Sei lá... a vida tem sempre razão

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Tem dias que eu fico pensando na vida

E sinceramente não vejo saída.

Como é, por exemplo, que dá pra entender:

A gente mal nasce, começa a morrer.

Depois da chegada vem sempre a partida,

Porque não há nada sem separação.

Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.

Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.

A gente nem sabe que males se apronta.

Fazendo de conta, fingindo esquecer

Que nada renasce antes que se acabe,

E o sol que desponta tem que anoitecer.

De nada adianta ficar-se de fora.

A hora do sim é o descuido do não.

Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.

Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.

TOQUINHO; MORAES, Vinícius de. Disponível em: <http:// letras.terra.com.br/toquinho/87372/>.

Texto 2

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...

A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos

Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,

Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos

Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:

Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,

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Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança

Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho

Nas tuas mãos distraídas...

QUINTANA, Mário. Disponível em: <http://www.

pensador.info/textos_sobre_vida/> . 96

Esses dois textos apresentam ideias

A) complementares.

B) convergentes.

C) opostas.

D) similares.

8_ Leia o texto abaixo.

Texto 1

O chulé das pessoas nervosas é mais fedido

Todo mundo tem chulé?

Tem. Uns, lamentavelmente, mais do que outros. Indivíduos tensos, ansiosos e obesos suam mais e os pés cheiram pior. Diferenças raciais também interferem no chulé. Segundo o professor Luiz Cucê, dermatologista da Universidade de São Paulo, os povos mediterrâneos suam mais os pés.

O chulé é causado por bactérias que decompõem o suor e resto de peles dos pés.. “Os micróbios só sobrevivem em ambientes ácidos”, diz Cucê. Para tirar o cheiro, basta neutralizar a acidez, usando uma substância alcalina, como o talco ou bicarbonato de sódio.

Outra solução é passar álcool, que mata bactérias e seca o suor. No verão, convém usar sapatos que deixem o ar circular. Se você adora o seu coturno, evite tirá-lo em público.

Superinteressante. São Paulo: Abril, ano 12, n. 1,

jan.1998. p. 74-5.

Texto 2

Sai do meu pé, chulé!

Como evitar

• Enxugue muito bem os pés depois de lavá-los.

• Não use o mesmo par de tênis durante vários dias seguidos.

Page 9: Identificar o Conflito Gerador Do Texto

• Depois de tirar os sapatos, nada de guardá-los direto no armário.

• Coloque-os em um lugar arejado.

• No calor, prefira os calçados abertos. Deixe os pés respirarem!

• Use talcos para os pés. A casa Granato fabrica um ótimo desde os tempos da sua avó.

• Lave os pés uma vez por dia, ao menos!

Revista Veja Kid. São Paulo: Abril Jovem, ano

1, n.0, p. 74-5.

Comparando-se esses textos, observa-se que os dois

A) explicam, cientificamente, a causa do chulé.

B) fornecem dicas valiosas para evitar o chulé.

C) são voltados exclusivamente ao público juvenil.

D) utilizam palavras próprias de linguagem científica.

9_ Leia o texto abaixo.

Texto 1

As Borboletas

Brancas

Azuis

Amarelas

E pretas

Brincam na luz

As belas borboletas

Borboletas brancas

São alegres e francas.

Borboletas azuis

Gostam muito de luz.

As amarelinhas

São tão bonitinhas!

E as pretas, então . . .

Oh, que escuridão!

MORAES, Vinícius de. A arca de Noé. Companhia das Letrinhas, 1991. 97

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Texto 2

Borboletas

As borboletas são insetos com dois pares de asas. Vive melhor em regiões tropicais pelo clima quente e alimento abundante.

Existem aproximadamente 200 mil espécies de borboletas, mas somente 120 mil estão registradas.

As borboletas se alimentam de vegetais e néctar. Pesam cerca de 0,3 gramas sendo que a maior pode pesar 3 gramas.

Chegam a ter 32 centímetros de asa a asa. As borboletas vivem em média duas semanas.

http://www.brasilescola.com/animais/borboleta.htm

Esses textos falam sobre

A) preservação das borboletas.

B) hábitos das borboletas.

C) características das borboletas.

D) alimentação das borboletas.

10_ Leia os textos abaixo.

Disponível em: <www.oslevadodabreca.com>. Acesso em: 29 ago. 2009.

Texto 2

CUIDADOS COM A CATAPORA

Clima seco e dias mais quentes. Receita propícia à propagação de vários vírus, inclusive o da catapora, que tem tirado o sossego de muitas crianças na região Sul de Minas. O médico pediatra José Alencar Faleiros, de Varginha, explica que atualmente os casos da doença reduziram bastante em função das vacinas, mas mesmo assim ainda preocupam. Isso porque, uma vez instalada, a catapora requer cuidados, principalmente quando surge acompanhada de febre. Os anti-inflamatórios e vacinas não devem ser ministrados para não interferir no processo normal da doença. Nos casos de febre, analgésicos à base de dipirona são os mais aconselháveis. Para diminuir a coceira, banhos com permanganato.

Jornal Hoje em dia, 03 set. 2009.

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Esses dois textos tratam de

A) aversão causada pela gripe suína.

B) doenças provocadas por vírus.

C) produção de vacinas antivirais.

D) relações entre clima seco e doenças. 98

11_ Leia o texto abaixo e responda.

Texto 1

A vespa

A vespa faz parte da ordem dos himenópteros. É um inseto que possui dois pares de asas membranosas, dos quais o posterior é menor. A vespa caça diferentes insetos, como as lagartas, para alimentar suas próprias larvas, o que acaba sendo benéfico para as plantas. Por outro lado, atraída pelo odor das nossas refeições, ela vem nos incomodar e nos amedrontar no verão, por causa de suas picadas doloridas. Mas ela só ataca quando se sente ameaçada. E faz isso com a ajuda de um ferrão existente na extremidade do abdome e ligado a uma glândula de veneno. Ao contrário das abelhas, a vespa guarda o ferrão assim que pica alguém e, assim, é capaz de picar várias vezes seguidas.

Existem mais de 9 mil espécies de vespas, cujo tamanho pode variar de 1 a 2 cm de comprimento. Seu abdome, normalmente listrado de amarelo e preto, pode também ser preto e vermelho. Todas possuem um par de olhos compostos e três ocelos. Entre as inúmeras espécies, algumas são solitárias (caçadoras), outras são sociais e vivem em grupo num ninho chamado vespeiro.

DE BECKER, Geneviéve (trad.). Insetos. São Paulo: Girassol Brasil Edições Ltda, 2008. p.12.

Texto 2

A abelha

Assim como as vespas, as abelhas fazem parte da ordem dos himenópteros. Existem 20 mil espécies de abelhas, das quais mil são sociais, como a abelha-europeia. Insetos extremamente úteis, elas nos proporcionam mel e cera e desempenham um importante papel ecológico para as plantas. A abelha se alimenta de néctar e também de pólen que, espalhado sobre seu corpo, é transportado de uma flor para outra. Isso favorece a polinização das plantas.

As abelhas são espetaculares na organização de sua sociedade e de seus comportamentos sociais. Em seu ninho, chamado colmeia, existem inúmeros indivíduos, cada um com um importante papel a desempenhar. A rainha põe os ovos (até 2.500 por dia); milhares de operárias recolhem o néctar que, colocado nos alvéolos, dará o mel, com o qual elas se alimentam. Dependendo da idade, uma operária também se ocupa da postura (ovos, larvas e ninfas), faz a aeração, arruma e repara a colmeia. Quando sai à procura de alimento, uma abelha é capaz de comunicar às companheiras a exata localização do “banquete”, indicando o caminho por meio de danças.

DE BECKER, Geneviéve (trad.). Insetos. São Paulo: Girassol Brasil Edições Ltda, 2008. p. 14. *Adaptado: Reforma Ortográfica

Os textos tratam o tema de forma

A) similar.

B) controversa.

Page 12: Identificar o Conflito Gerador Do Texto

C) poética.

D) irônica.

12_ Leia o texto abaixo.

Vaca Estrela e boi Fubá.

Patativa do Assaré.

Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá

Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá

Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,

Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá

Quando era de tardezinha eu começava a aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,

Ô ô ô ô Boi Fubá.

Disponível em: <http://letras.terra.com.br/jovens-talentos/448501/>. Fragmento .

Texto 2

A Triste Partida

Luíz Gonzaga

...Sem chuva na terra

Descamba Janeiro,

Depois fevereiro

E o mesmo verão

Meu Deus, meu Deus

Entonce o nortista

Pensando consigo

Diz: “isso é castigo não chove mais não”

Ai, ai, ai, ai

Apela pra Março

Que é o mês preferido

Do santo querido

Sinhô São José...

Disponível em: <http://letras.terra.com.br/luiz-gonzaga

Page 13: Identificar o Conflito Gerador Do Texto

/82378/>. Fragmento

Esses textos falam sobre

A) a vegetação do nordeste.

B) a seca do nordeste.

C) o clima do nordeste.

D) o sertão nordestino.

13_ Leia o texto abaixo.

Texto 1

Atrás da porta

A casa do Carlinhos era uma casa antiga, pegada à Escola Dona Carlotinha de Araújo Cintra.

Antigamente, quando a avó do Carlinhos estava viva, ela ocupava as duas casas, que eram uma só.

Depois que a Dona Carlota morreu, a família separou o casarão em dois.

Uma parte foi doada para a escola. E, na outra, ficou morando a família do Carlinhos.

Carlinhos gostava muito da avó, então vivia brincando no quarto que tinha sido dela.

Dona Carlotinha era aquele tipo de avó que todo mundo quer ter: brincava com os netos de teatrinho, de acampamento no quintal, de amarelinha, tocava violão, cantava e contava histórias.

E que histórias! Dava a impressão de que ela sabia todas as histórias do mundo.

De fadas, de lobos ferozes, de meninos e meninas que desobedeciam aos pais (era dessas histórias que Carlinhos mais gostava), de reis, de piratas e de marinheiros.

ROCHA, Ruth. In: Histórias Pescadas. Coleção Literatura em Minha Casa. p. 86. Fragmento.

Texto 2

Avó

A avó tem cabelos muito brancos, curtos e lisos. Pouco cabelo. A pele é toda enrugada. Parece que já está virando árvore. O corpo também é pequeno. Ela toda parece um pássaro.

Usa um xale de renda na cabeça e nas mãos carrega sempre um livro sagrado e cheiro de cebola. Tem passos miúdos. Às vezes parece orvalho. Já está quase desaparecendo, dá pra notar. Os olhos pousados em coisas diferentes, invisíveis navios, alguma terra do lado de lá?

Pronto, já fez a oração da manhã, pede por toda a família, o dia já pode começar. Na verdade seu dia é muito simples. Cozinhar para o avô, preparar biscoitos de nata para os netos, tomar cuidado para não esquecer as coisas, a cabeça cheia de nuvens. Na hora do almoço, chega o avô.

MURRAY, Roseana. Retratos. Programa Gestão da

Aprendizagem Escolar. p. 37.

Esses dois textos retratam

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A) a convivência dos netos com as avós.

B) a lembrança carinhosa das avós.

C) as brincadeiras dos netos com as avós.

D) as histórias contadas pelas avós.

14_ Leia os textos abaixo.

Texto 1

Os animais vivem se mexendo

Há animais que não têm pernas, mas conseguem ir pra frente, apertando o corpo contra o chão e dando um impulso.

A minhoca é comprida e fininha e, pra se mexer, encolhe o corpo e depois o estica. Ao se mover dentro da terra, faz furos que vão deixando a terra fofinha, já que é bom para a agricultura.

As cobras se movem mexendo uma parte do corpo pra cá, parte pra lá, parte pra cá, parte pra lá...como se escrevessem várias vezes a letra S. O caracol vai soltando uma gosminha que o ajuda a se mover, deslizando aos poucos. 100

Texto 2

Há animais que batem as asas e conseguem se mover no ar.

O gavião voa alto, calmo, olhando lá de cima o que está no chão. De repente, muda o voo e mergulha no ar para agarrar o que comer. A borboleta voa um pouco e pousa aqui, voa mais um pouco e pousa ali, voa de novo e pousa cá, mais um pouquinho e pousa lá. O beija-flor voa de flor em flor e bate tão depressa as asas que pode até parar no ar. A libélula quando voa parece planar, suas asinhas vibram sobre as águas tranquilas.

FERREIRA, Marina Baird. Os animais vivem se mexendo. In: O Aurélio com a turma da Mônica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p.86.

*Adaptado: Reforma Ortográfica.

O assunto comum aos dois textos é a forma como alguns animais

A) ficam parados no ar.

B) mergulham no ar.

C) se alimentam.

D) se movimentam.

15_ Texto 1

Primeira tirinha

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Esta é a primeira tirinha do Garfield, para inaugurar este blog!

Texto 2

Um pouco de história...

Criado por Jim Davis, em 1978, Garfield ganhou o nome do avô do cartunista, James Garfield David. Simplesmente doméstico, esse gato gordo não possui uma raça definida. Conhecido em todo o mundo, sua história teve início na infância de Davis.

Quando criança, seu inventor tinha asma e precisava ficar muito tempo na cama. Para que pudesse se entreter, sua mãe o incentivou a desenhar. Seus rabiscos eram tão feios que precisavam ser decifrados, mas, felizmente, seu estilo se aprimorou e, em sua primeira criação, usou um inseto como protagonista, com o qual as pessoas não se identificavam, apesar de engraçado. Por esse motivo, Jim Davis voltou a sua atenção para desenvolver um tipo no qual qualquer um pudesse se reconhecer.

Ao perceber que havia uma grande quantidade de tiras sobre cachorros, decidiu que seu principal personagem seria um gato. Ao lembrar-se de sua infância na fazenda, onde possuía 25 gatos como amigos de estimação, resolveu que seu herói teria o seu próprio humor, que é um tanto quanto fora do padrão.

Disponível em: <http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/2006_07_01_archive.html>.

Sobre esses textos, pode-se afirmar que ambos apresentam :

A) a primeira historinha de Garfield.

B) aspectos da história de Garfield.

C) características do humor do gato.

D) uma abordagem cômica do gato.

Questão Resposta Correta

1 A2 A3 D4 A5 C6 A7 A8 B9 C

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10 C11 C12 C13 D14 B15 B16 B17 C18 D19 B20 A21 B