II Fórum Adapta Sertão_relato

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II FÓRUM ADAPTA SERTÃO: TECNOLOGIAS SOCIAIS DE ADAPTAÇÃO À MUDANÇA CLIMÁTICA RELATO II Fórum Adapta Sertão, realizado dia 08 de abril de 2009, no Banco Sicoob Sertão, em Pintadas, município do semiárido baiano. Objetivos - Apresentar a dinâmica metodológica e os resultados do Projeto Adapta Sertão; - Apresentar a proposta de política pública integrada; - Ampliar o diálogo com o poder público e a sociedade civil locais, estaduais e federais; - Discutir os impactos socioambientais decorrentes da mudança climática que podem ser transformados em oportunidades de desenvolvimento rural, com geração de renda e regeneração do meio ambiente; - Discutir como as políticas públicas podem colaborar no aperfeiçoamento, ampliação e disseminação do modelo Adapta Sertão; - Encontrar ponto de convergência com outros programas e projetos desenvolvidos no semiárido. Universo dos Participantes - Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixa Grande - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Quixabeira - Cooperativa Ser do Sertão - Rede Pintadas - Movimentos de base da região - Prefeitura de Pintadas - Escola Estadual Normal de Pintadas - Legislativo Estadual do Ceará e da Bahia - Fundo de Combate a Pobreza da Bahia - Instituto de Gestão das Águas e do Clima da Bahia - Pólo Universidade Aberta do Brasil de Pintadas - Companhia Nacional de Abastecimento / BA - Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Extrativismo e Des. Rural e Secretaria de Recursos Hídricos. - Ministério de Desenvolvimento Social - Universidade do Recôncavo Baiano e Universidade Federal da Bahia - Escola Família Agrícola de Rui Barbosa

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II FÓRUM ADAPTA SERTÃO: TECNOLOGIAS SOCIAIS DE ADAPTAÇÃO À MUDANÇA CLIMÁTICA

RELATO

II Fórum Adapta Sertão, realizado dia 08 de abril de 2009, no Banco Sicoob Sertão, em Pintadas, município do semiárido baiano.

Objetivos

− Apresentar a dinâmica metodológica e os resultados do Projeto Adapta Sertão;

− Apresentar a proposta de política pública integrada;− Ampliar o diálogo com o poder público e a sociedade civil locais, estaduais e

federais;− Discutir os impactos socioambientais decorrentes da mudança climática que

podem ser transformados em oportunidades de desenvolvimento rural, com geração de renda e regeneração do meio ambiente;

− Discutir como as políticas públicas podem colaborar no aperfeiçoamento, ampliação e disseminação do modelo Adapta Sertão;

− Encontrar ponto de convergência com outros programas e projetos desenvolvidos no semiárido.

Universo dos Participantes

− Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixa Grande− Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Quixabeira− Cooperativa Ser do Sertão − Rede Pintadas − Movimentos de base da região− Prefeitura de Pintadas− Escola Estadual Normal de Pintadas− Legislativo Estadual do Ceará e da Bahia− Fundo de Combate a Pobreza da Bahia− Instituto de Gestão das Águas e do Clima da Bahia− Pólo Universidade Aberta do Brasil de Pintadas− Companhia Nacional de Abastecimento / BA− Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Extrativismo e Des. Rural e

Secretaria de Recursos Hídricos.− Ministério de Desenvolvimento Social− Universidade do Recôncavo Baiano e Universidade Federal da Bahia− Escola Família Agrícola de Rui Barbosa

− Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPE/ UFRJ − Rede de Desenvolvimento Humano

Enredo

O Fórum iniciou-se com uma rodada de apresentação entre todos e todas as presentes e breves falas de acolhimento e saudações da equipe do Projeto Adapta Sertão, o Prefeito Valcyr Rios e da Deputada Estadual da Bahia Neusa Cadore.

O Emílio La Rovere, professor e pesquisador da UFRJ e coordenador do Centro Clima, apresentou o estado da arte das mudanças climática a nível global e o contexto do semiárido e da Bacia do Rio Jacuípe. O maior impacto para o semiárido é representado pelo fenômeno climático “El Nino” porque acentuar as secas no nordeste. Como a mudança do clima irá intensificar esse fenômeno? As previsões dos cientistas indicam que o nordeste provavelmente enfrentará secas mais intensas. Como atenuar aos impactos dessas mudanças? E qual a capacidade de adaptação a mudança climática o semiárido tem ou necessitará?

A equipe técnica do Projeto Adapta Sertão (Daniele Cesano, Thais Corral, Nereide Segala, Florisvaldo Mercês e Fabio Santana) apresentou as dificuldades do pequeno produtor em produzir. O que consiste principalmente na baixa integração entre os seguintes aspectos: opções tecnológicas não apropriadas para o semi árido; falta de capacitação e suporte técnico especifico; sistema produtivo convencional, sem ser adaptado ao clima local; fragilidade na relação com os mercados; acesso limitado ao credito; e política publicas não integrada.

Depois foi apresentado o modelo de referência Adapta Sertão, desenhado especificadamente com o objetivo de orientar ou facilitar o pequeno produtor do semiárido a produzir mais e a se adaptar a mudança do clima. O modelo é apresentado esquematicamente na figura abaixo:

Modelo referência Adapta Sertão

Esse modelo tem facilitado o entendimento da potencial integração entre diferentes políticas publicas e programas estaduais e federais, o que nos faz amadurecer sobre a necessidade de um programa de adaptação a mudança climática na região semiárida. Sendo assim, o Adapta Sertão desenhou uma proposta, esquematizada na figura abaixo, buscando fazer a relação entre vários órgãos públicos, na tentativa de integrar as atividades de programas já existentes dentro do contexto da adaptação a mudança do clima.

Proposta de política pública integrada

Comentários gerais

O Fórum encerrou-se com uma sessão aberta e livre sobre a mudança do clima e o modelo Adapta Sertão:

1. As cooperativas são o coração do modelo Adapta Sertão;

2. Dentro do modelo Adapta Sertão há um resgate da assistência técnica de diálogo com o agricultor, o que era um modelo do ATER, caso bem sucedido até a época da “revolução verde”,

3. Que linhas de ação podem convergir com as prioridades da EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola)?;

4. A valorização das tecnologias intuitivas e dos saberes locais é fundamental ao processo de diálogo, construção e negociação que vem dando sustentação ao projeto;

5. “É preciso valorizar a singularidade e a beleza para promover a transformação”;

6. Há uma conexão com outros projetos como o Projeto Mata Branca do Ceará

e os Programas de Combate a Desertificação e Projeto Aguadas do Ingá;

7. Adaptação é um conceito que está em construção e faz-se necessário medir, monitorar, analisar e tornar algo permanente e continuado.

Contribuições ao projeto

1. Como aproveitar a piscicultura?;

2. Participação no Encontro Regional de Agroecologia em Cruz da Almas;

3. A UFRB pode se tornar um espaço acadêmico interessante ao projeto;

4. Buscar intercâmbio com o MOC e as Escolas Famílias Agrícolas;

5. Há um canal para acessar recurso do Funcep via a EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agícola);

6. Há o interesse do Pólo UAB de Pintadas em ofertar cursos em parceria com o Adapta Sertão;

7. O Adapta Sertão promove desenvolvimento de recursos humanos no nível técnico, gerencial e das próprias relações humanas. Esse é um dos segredos do projeto...

Vídeos exibidos durante o Fórum

Vídeo institucional - http://www.youtube.com/watch?v=lcDmvc04AAg

Vídeo na escola - http://www.youtube.com/watch?v=U8KHs4OQVOQ

Mais informações

Daniele Cesano ( Coordenador Técnico) : [email protected]

Thais Corral ( Coordenadora Geral) : [email protected]

Juca Cunha ( Articulação Bahia) : [email protected]

www.adaptasertao.net