III SARI-UFPB – 09/05/2014 – Luara Lopes (Articulação Sul)

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AC OOPERAÇÃO S UL S UL DO B RASIL : EFETIVIDADE , HORIZONTALIDADE E PARTICIPAÇÃO Articulação SUL João Pessoa, maio de 2014

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A   C O O P E R A Ç Ã O   S U L -­‐ S U L   D O  

B R A S I L :    

E F E T I V I D A D E ,  

H O R I Z O N T A L I D A D E   E  P A R T I C I P A Ç Ã O  

A r t i c u l a ç ã o S U L !

J o ã o P e s s o a , m a i o d e 2 0 1 4 !

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•  A n o s 3 0 : e q u i d i s t â n c i a p r a g m á t i c a d e Va r g a s n e g o c i a c o m o s E s t a d o s U n i d o s e c o m a A l e m a n h a a j u d a p a r a a i m p l a n t a ç ã o d a C o m p a n h i a S i d e r ú r g i c a N a c i o n a l ( C S N ) ; !

•  1 9 5 0 : C r i a ç ã o d o C o n s e l h o N a c i o n a l d e A s s i s t ê n c i a T é c n i c a ( C N AT ) . F o c o e m p r o j e t o s d e i n f r a e s t r u t u r a e c o n ô m i c a : e n e r g i a , t r a n s p o r t e s e c o m u n i c a ç õ e s . !

!•  1 9 6 9 : M i n i s t é r i o d a s R e l a ç õ e s E x t e r i o r e s ( D i v i s ã o d e C o o p e r a ç ã o

T é c n i c a – D C O P T ) e M i n i s t é r i o d o P l a n e j a m e n t o e C o o r d e n a ç ã o G e r a l ( S u b s e c r e t a r i a d e C o o p e r a ç ã o E c o n ô m i c a e T é c n i c a I n t e r n a c i o n a l – S U B I N ) . !

•  A n o s 7 0 : i n í c i o d a C T P D p a r a A m é r i c a L a t i n a e Á f r i c a ( b o l s a s d e e s t u d o e e s t á g i o p a r a s e r v i d o r e s p ú b l i c o s ) !

!!

Cooperação  recebida  

Rápida  menção  à  cooperação  prestada:  bolsas  de  estudo  

O  Brasil  no  sistema  de  CID:  ins3tuições  e  atores  

“Enquanto  a  cooperação  técnica  recebida  era  vista  como  propulsora  do  desenvolvimento  e  de  mudanças  estruturais  no  Brasil,  a  cooperação  prestada  pelo  País  passaria  a  representar  um  instrumento  de  polí;ca  externa,  com  obje;vos  específicos,  contribuindo  para  o  estreitamento  dos  vínculos  polí;cos,  culturais  e  comerciais  do  País  na  dimensão  Sul-­‐Sul.”  (VALLER  FILHO)  

1978:  Conferência  de  Buenos  Aires  

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•  1 9 8 7 , A g ê n c i a B r a s i l e i r a d e C o o p e r a ç ã o – A B C : c o o r d e n a ç ã o , a r t i c u l a ç ã o e n e g o c i a ç ã o i n t e r n a e e x t e r n a d a c o o p e r a ç ã o i n t e r n a c i o n a l !

•  L u l a : C T P D g a n h a p r i o r i d a d e n a A B C !

P o d e -­‐ s e   a r g ume n t a r   q u e   a  Conferência  de  Buenos  Aires  de  1978,  ao   determinar   ao   PNUD   que  organizasse   e   apoiasse   a   CTPD,   teria  despertado   o   interesse   do   Terceiro  Mundo   pela   CTI   brasi leira.   O  argumento   é   correto,   porém   sem  credibilidade   e   sem   confiança   não  teria   havido   tamanha   demanda   por  c o o p e r a ç ã o   t é c n i c a   d o  Brasil”  (CERVO)  

Criou-­‐se  o  órgão,  mas  não  a  legislação  de  CSS!  

O  Brasil  no  sistema  de  CID:  ins3tuições  e  atores  

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Cooperação  Sul-­‐Sul  para  o  Desenvolvimento  

Cooperação  Internacional  para  o  Desenvolvimento  

CID  

Cooperação  Econômica  entre  

países  em  Desenvolvimento  

Coalizões  PolíLcas  entre  Países  em  Desenvolvimento  

c o n t r i b u i ç õ e s p a r a o r g a n i z a ç õ e s i n t e r n a c i o n a i s e b a n c o s r e g i o n a i s ;

a s s i s t ê n c i a h u m a n i t á r i a ; b o l s a s d e e s t u d o p a r a e s t r a n g e i r o s ; c o o p e r a ç ã o t é c n i c a

( C T P D ) c i e n t í fi c a e t e c n o l ó g i c a ; o p e r a ç õ e s d e p a z * !COBRADI  (IPEA/

ABC)  

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M o d a l i d a d e s : !!•  c o n t r i b u i ç õ e s p a r a ! o r g a n i z a ç õ e s ! i n t e r n a c i o n a i s e b a n c o s ! r e g i o n a i s ; !!•  a s s i s t ê n c i a h u m a n i t á r i a ; !

•  b o l s a s d e e s t u d o p a r a ! e s t r a n g e i r o s ; !!•  c o o p e r a ç ã o t é c n i c a , ! c i e n t í fi c a e t e c n o l ó g i c a ; !!•  o p e r a ç õ e s d e p a z * !!

Definição: !!

“A totalidade de recursos investidos pelo governo federal brasileiro, totalmente a fundo!

perdido, no governo de outros países, em

nacionais de outros países em território

brasileiro, ou em organizações internacionais

com o propósito de contribuir para o desenvolvimento internacional, entendido

como o fortalecimento das capacidades de

organizações internacionais e de grupos ou

populações de outros países para a melhoria

de suas condições socioeconômicas.”!

F o r a m c o n s u l t a d o s 6 5 ó r g ã o s e i n s t i t u i ç õ e s f e d e r a i s !

Cooperação  Brasileira  para  o  Desenvolvimento  Internacional  –  2005  a  2009  

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“O  objePvo  principal  desse  mecanismo  seria  o  de  afirmar  o  Brasil  como  potência   emergente,   mediante   a   demonstração   de   sua   capacidade  tecnológica.  A  cooperação  técnica  veio  a  ser  ainda  oportuna  na  abertura  de  vias  de  entendimento  com  países  em  desenvolvimento,  em  especial  os   da   América   LaPna   e   da   África,   e   na   promoção   de   exportações.  Esperava-­‐se,   também,   com   essa   políPca,   conseguir   o   aprofundamento  das  relações  com  outros  países  em  desenvolvimento,  a  fim  de  facilitar  a  arLculação   conjunta   dos   países   do   Terceiro   Mundo   nos   foros  internacionais.”  (VALLER  FILHO)  

não-intervenção !& !

não indiferença!

horizontalidade!

Voltado para a

demanda!

Sem condicionalidades!

Sem interesses comerciais

ou fins lucrativos!

Diplomacia solidária / humanista!

Projetos estruturantes!

CSSD  do  Brasil  e  polí3ca  externa  

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Total de recursos

investidos de 2005

a 2009: R$ 2,9 bi (valores correntes)!

Cooperação  Brasileira  para  o  Desenvolvimento  Internacional  –  2005  a  2009  

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A s s i s t ê n c i a H u m a n i t á r i a !!

•  E n t r e 2 0 0 5 e 2 0 0 9 , o m o n t a n t e d e s t i n a d o a e s s a m o d a l i d a d e d e c o o p e r a ç ã o u l t r a p a s s a o s R $ 1 5 5 m i l h õ e s – a p r o x i m a d a m e n t e 5 % d o t o t a l . !

•  P r e f e r ê n c i a p e l o e n v i o d i r e t o d e a j u d a a o s p a í s e s a f e t a d o s . !!•  2 0 0 6 : G r u p o d e T r a b a l h o I n t e r m i n i s t e r i a l s o b r e A s s i s t ê n c i a H u m a n i t á r i a I n t e r n a c i o n a l !( G T I - A H I ) C G F O M E !

Distribuição  geográfica  da  ajuda  humanitária  2005-­‐2009  

Maiores  recebedores:  Cuba,  HaiP,  Território  PalesPno  e  Honduras  

Cooperação  Brasileira  para  o  Desenvolvimento  Internacional  –  2005  a  2009  

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Contribuição a Organizações Internacionais!!

•  C o n t r i b u i ç õ e s d o g o v e r n o b r a s i l e i r o a o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a i s e a d e s t i n a ç ã o d e r e c u r s o s p a r a a i n t e g r a l i z a ç ã o d e c a p i t a l d e b a n c o s r e g i o n a i s : B a n c o M u n d i a l , B a n c o I n t e r a m e r i c a n o d e D e s e n v o l v i m e n t o ( B I D ) e B a n c o A f r i c a n o d e D e s e n v o l v i m e n t o ( B A D ) ; !

•  C o r r e s p o n d e a 3 / 4 d o s r e c u r s o s a p l i c a d o s d e 2 0 0 5 a 2 0 0 9 ; !

•  A u m e n t o c o n s i s t e n t e d u r a n t e e s s e s a n o s , p a s s a n d o d e q u a s e R $ 3 0 0 m i l h õ e s e m 2 0 0 5 p a r a m a i s d e R $ 4 9 5 m i l h õ e s e m 2 0 0 9 . E n t r e 2 0 0 5 e 2 0 0 9 , o m o n t a n t e d e s t i n a d o a e s s a m o d a l i d a d e .!

Fundo  de  Convergência  Estrutural  e  de  Fortalecimento  InsLtucional  do  

Mercosul  (Focem):  mais  de  30%  do  

total  

Cooperação  Brasileira  para  o  Desenvolvimento  Internacional  –  2005  a  2009  

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Da  efe3vidade  da  ajuda  à  efe3vidade  do  desenvolvimento  

Fóruns  de  Alto  Nível  sobre  a  EfeLvidade  da  Ajuda  

(CAD/OCDE)    

2003,  Roma  

I  Fórum  de  Alto  Nível  para  Harmonização  

2005,  Paris  

II  Fórum  de  Alto  Nível  para  EfeLvidade  da  Ajuda  

2008,  Acra  

III  Fórum  de  Alto  Nível  para  EfeLvidade  da  Ajuda  

2011,  Busan  

IV  Fórum  de  Alto  Nível  para  EfeLvidade  da  Ajuda  

Parceria  Global  para  a  EfeLvidade  do  Desenvolvimento  

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Abong, Inesc, Rebrip, Fase, Ibase!

!Cúpula dos Povos na

Rio+20!!

Feministas!!

Juventude!

Da  efe3vidade  da  ajuda  à  efe3vidade  do  desenvolvimento:  BRASIL  

“Cooperação Internacional para o Desenvolvimento no século XXI não pode

ser implementada com o olhar voltado para a

década de 1960”!!

DISCURSO X PRÁTICA!

Fase:  "Cooperação  e  InvesPmentos  do  Brasil  na  África  –  O  caso  do  ProSavana  em  Moçambique"    

Cooperação / Ajuda!!!!

DESENVOLVIMENTO!

ODSs / Pós-2015!