III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

42
3 Imigrantes + 3 Gerações + 80 anos = 130 descendentes Colonização como processo

description

Apresentação feita no Workshop sobre Ameaças Fitosanitárias em Campinas, 09/2013.

Transcript of III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Page 1: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

3 Imigrantes + 3 Gerações + 80 anos = 130 descendentes

Colonização como processo

Page 2: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Histórico de introdução de pragas no Brasil

Regina Lúcia Sugayama AGROPEC

www.defesaagropecuaria.com

Page 3: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Conteúdo

• Revisão de conceitos– Análise de Risco de Pragas– Pragas quarentenárias ausentes– Pragas quarentenárias presentes

• Histórico de introdução de pragas– De onde vieram?– Ao longo do tempo, como se distribuem os eventos de invasão?– Quais as vias possíveis/prováveis de ingresso?

• Propostas

Page 4: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Análise de Risco de Pragas (ARP)

Quais as pragas associadas àespécie vegetal?

Importador

Quais ocorrem no paísImportador?

Exportador

Quais ocorrem no paísExportador?

Quais são passíveis de serem transportadas pela parte daplanta a ser importada?

Quais têm potencialde risco alto ou médio?

PRAGAS QUARENTENÁRIAS

Page 5: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Análise de Risco de Pragas (ARP)

Exportador Importador

Medidas Fitossanitárias

Exportador Importador

Sem ARP

Com ARP

Page 6: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

ARP

PVIA

Requisitos Fitossanitários

Pragas quarentenárias

http://www.agricultura.gov.br/servicos-e-sistemas/sistemas/pvia

Page 7: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil
Page 8: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Lista de Pragas Quarentenárias

• Praga quarentenária: É uma praga de importância econômica potencial para a área em perigo, onde ainda não está presente, ou, quando presente, não se encontre amplamente distribuída e está sob controle oficial [FAO, 1990; revisada FAO, 1995; CIPV 1997]

• Cerca de 600 espécies regulamentadas no Brasil– Ausentes – Presentes

• Lista vigente: Instrução Normativa 41/2008 (desatualizada)– Cerca de 30 INs foram publicadas após a IN 41/2008– Diversas espécies foram detectadas no Brasil após IN

41/2008

Page 9: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

De onde?Quando?

Como?

1

Page 10: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

De onde? (N = 47 espécies)

3

7

15

4

4

15

Page 11: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Quando? (N = 63)

• Abrir gráficos interativos

2013: 63

2003: 42

1993: 25

1983: 18

21

17

7

Page 12: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Como?

• Vias possíveis:– Dispersão ativa– Dispersão passiva

• Comércio internacional de produtos agrícolas• Trânsito internacional de passageiros, veículos, maquinário

– Movimentos migratórios– Transporte aéreo– Transporte terrestre

• Transporte por agentes naturais (correntes de ar, cursos d’água)

• Aspectos regulatórios

Page 13: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Mesquita Ahmadiyya Anjuman Isha'at

Page 14: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil
Page 15: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

PAC de Infraestrutura

Page 16: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Estudo

• Quantas e quais espécies de pragas quarentenárias para o Brasil ocorrem nos países da América do Sul? (Odilson Ribeiro e Silva)

Page 18: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Aspectos regulatórios

Necessidade de integração de informaçãoPVIA sem ARP

Page 21: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

PVIA sem DA

Consulta feita no site do MAPA em 2/6/2013

Page 22: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Integração de informações

Origem: Peru IN 36/2004

Destino: Brasil

Origem: Equador IN 16/2013

Medidas Fitossanitárias mais brandas

Medidas Fitossanitárias mais restritivas

Origem: Venezuela

Sem medidas fitossanitárias

Keiferia lycopersicella

Prodiplosis longifila

Tomate

Page 23: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Por que integrar informações?

• Maior coerência no sistema normativo• Tratamento igualitário para países exportadores• Evitar a entrada de pragas de alto potencial de

impacto para o Brasil• No exemplo citado: Identificar necessidade de

revisar os requisitos fitossanitários para tomates oriundos do Peru e de estabelecer requisitos fitossanitários para tomates oriundos da Venezuela

Page 25: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

IN 6/2005

• Art. 5º Dispensar da obrigatoriedade da realização de Análise de Risco de Pragas as espécies vegetais, suas partes, produtos e subprodutos que tiveram pelo menos uma partida importada no período de 12 de agosto de 1997 até a data de entrada em vigor desta Instrução Normativa*, desde que seja de um mesmo país de origem, mesmo uso proposto e que não tenha apresentado registro de interceptação de praga quarentenária para o Brasil.

• 16 de maio de 2005

Page 26: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Situações críticas

• Importação de material propagativo (que podem veicular pragas)

• Importação de grãos (pela possibilidade de introdução de plantas infestantes ou parasitas) (87/151)

Page 27: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Metodologia

• Consulta às espécies vegetais cujas sementes têm importação autorizada pelo Brasil

• Categorização por requisitos fitossanitários– IN 6/2005– IN 36/2010– INs específicas

• Ordenação por países e espécies• Levantamento de pragas quarentenárias passíveis de

serem introduzidas com as sementes

Page 28: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

http://www.agricultura.gov.br/servicos-e-sistemas/sistemas/pvia

Page 29: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Resultado

• 1.203 Produtos de Importação Autorizada (sementes de espécie vegetal x país de origem)

66%

19%

15%

IN 6/2005IN 36/2010Com requisitos fi-tossanitários es-pecíficos

Page 30: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

PVIA sem ARP (sementes)

11 países respondem por cerca de 93% dos PVIA sem ARP

Holanda 176EUA

114Japão

87

Argen-tina 23

Austrália 14Chile

12

China 10

França 108

Alema-nha 50

Dina-marca 95

Itália 42

Page 31: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

OrnamentaisAllium spp. (29) Brassica spp. (49) Solanáceas (tomate, pimentão, etc) (40) Cucurbitáceas (melão, pepino, melancia, etc) (56)Soja (2) Algodão (2) Milho (2)

PVIA sem ARP (sementes)

Page 32: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Exemplo: Brassica spp. e número de origens autorizadas sem DA

• Brassica campestris var. chinensis (1) • Brassica campestris var. pekinensis (4)• Brassica juncea (2)• Brassica juncea (1)• Brassica napus (2)• Brassica oleracea var. acephala (5)• Brassica oleracea var. botrytis (10)• Brassica oleracea var. capitata (7) • Brassica oleracea var. gemmifera (3) • Brassica oleracea var. gongylodes (4) • Brassica oleracea var. italica (7)• Brassica rapa (4)

Page 33: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

PVIA sem ARP (sementes de Brassica spp.)

11 países respondem por cerca de 93% dos PVIA sem ARP

Holanda 7EUA

7Japão

10

Austrália 2Chile

3

Tailândia1

França 5

Dina-marca 7

Itália 5

Canadá1

Page 34: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Vírus quarentenários para Brassica spp:

• Arracacha virus A (IN 11/2010)• Broad bean wilt virus (IN 41/2008)• Tobacco rattle virus (IN 41/2008)• Tomato black ring virus (IN 41/2008)

• Para consultar pragas quarentenárias para cultivos específicos

Page 35: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Situação nos países que exportam sementes de Brassica spp. para o Brasil sem DAsEspécie Presença nos países que

exportam para BrasilTransmissão por sementes

Arracacha virus A - Sim

Broad bean wilt virus Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia, África, Austrália

Sim

Tobacco rattle virus Europa, Japão, América do Norte

Sim

Tomato black ring virus Dinamarca, Alemanha, Itália, Holanda, Japão, Canadá, EUA

Não

Page 36: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Broad Bean Wilt Virus: Círculo de hospedeiros

• Alstroemeria, Apium graveolens, Beta vulgaris var. saccharifera, Brassica napus var. napus, Brassica rapa subsp. chinensis, Bupleurum falcatum, Capsicum annuum, Capsicum frutescens, Cicer arietinum, Cynara cardunculus var. scolymus, Daucus carota, Dioscorea batatas, Echinacea purpurea, Glycine max, Lactuca sativa, Nicotiana tabacum, Ocimum basilicum, Petroselinum crispum, Phaseolus lunatus, Phaseolus vulgaris, Pisum sativum, Solanum lycopersicum, Solanum melongena, Spinacia oleracea, Thymus vulgaris, Tropaeolum majus, Vicia faba, Vigna angularis, Vigna radiata, Vigna unguiculata, Vitis vinifera

Page 37: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Tobacco Rattle Virus: Círculo de hospedeiros

• Allium cepa, Allium sativum, Alstroemeria, Amaranthus, Anemone, Aquilegia, Artemisia, Artemisia vulgaris, Beta vulgaris var. saccharifera, Brassica sp., Capsella bursa-pastoris, Capsicum annuum, Cyclamen, Cynara cardunculus var. scolymus, Daucus carota, Fraxinus, Freesia, Galium mollugo, Gladiolus hybrids, Hosta spp., Iris, Lactuca sativa , Lilium candidum, Lilium longiflorum, Malva, Narcissus, Nicotiana tabacum, Paeonia, Paeonia lactiflora, Peperomia, Phaseolus vulgaris, Phlox, Phlox paniculata, Physalis, Plantago, Portulaca oleracea, Rumex, Secale cereale, Sedum, Solanum nigrum, Solanum tuberosum, Sonchus, Stellaria media, Tulipa, Tussilago farfara, Viola arvensis

Page 38: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Propostas

Page 39: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Ameaças fitossanitárias

• P&D&I: ampliar cooperação, levantamentos fitossanitários, modelagem ecológica, induzir pesquisa, prospectar tecnologias

• Ampliação de competências: capacitação• Estruturação dos serviços: ampliar rede de

laboratórios, padrões de referência, vigilância, diagnose remota

• Educação Sanitária• “Licença Sanitária”

Page 40: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Integração de informações

• Ferramentas para avaliação de impacto regulatório devem ser usadas para conferir maior consistência ao arcabouço normativo em Defesa Vegetal

• Construção de bancos de dados dinâmicos e com recursos de BI

• Observatório de pragas quarentenárias

Page 41: III WSF, Campinas – Regina Sugayama - Histórico de introdução de pragas no Brasil

Mineração de dados