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IMAGEM DAS CELEBRIDADES SATURADA EM PUBLICIDADE Por João Simão July 28, 2008 Deixe um comentário Estudo aponta para saturação do uso de celebridades nas campanhas Os consumidores estão a mostrar sinais de alguma saturação em relação ao uso de celebridades nas estratégias de comunicação das marcas. Um estudo da Datamonitor, citado pelo Brand Republic, aconselha as marcas a utilizarem novas tácticas que lhes permitam contornar os perigos associados a campanhas com base na utilização de figuras públicas. [...] Um dos problemas apontados pelo estudo é que essas figuras públicas estarão a dar a cara por muitos produtos ao mesmo tempo, o que poderá afectar a credibilidade da marca. Outro aspecto a merecer atenção é a questão dos escândalos que têm vindo a atingir essas personalidades e a queda do seu estatuto, aspectos causadores de um impacto negativo no sucesso de uma marca. Como exemplo, a Datamonitor apresenta relação estabelecida entre a Pepsi e a cantora Britney Spears. FONTE: MEIOS & PUBLICIDADE Comentário do autor do post. NÃO É FÁCIL SER CRIATIVO' O mercado de publicidade está saturado, alerta Sergio Valente ao Voz da Experiência Publicada em 12/08/2008 às 10h16m Natália Soares - O Globo RIO - Formado em Engenharia Civil, o publicitário Sergio Valente descobriu o prazer de trabalhar

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IMAGEM DAS CELEBRIDADES SATURADA EM PUBLICIDADEPor João Simão ⋅ July 28, 2008 ⋅ Deixe um comentário

Estudo aponta para saturação do uso de celebridades nas

campanhas

Os consumidores estão a mostrar sinais de alguma saturação em relação ao uso de

celebridades nas estratégias de comunicação das marcas. Um estudo da Datamonitor, citado

pelo Brand Republic, aconselha as marcas a utilizarem novas tácticas que lhes permitam

contornar os perigos associados a campanhas com base na utilização de figuras públicas. [...]

Um dos problemas apontados pelo estudo é que essas figuras públicas estarão a dar a cara

por muitos produtos ao mesmo tempo, o que poderá afectar a credibilidade da marca. Outro

aspecto a merecer atenção é a questão dos escândalos que têm vindo a atingir essas

personalidades e a queda do seu estatuto, aspectos causadores de um impacto negativo no

sucesso de uma marca. Como exemplo, a Datamonitor apresenta relação estabelecida entre

a Pepsi e a cantora Britney Spears.

F O N T E :   M E I O S & P U B L I C I D A D E

Comentário do autor do post.

NÃO É FÁCIL SER CRIATIVO'

O mercado de publicidade está saturado, alerta Sergio Valente ao Voz da Experiência

Publicada em 12/08/2008 às 10h16m

Natália Soares - O Globo

RIO - Formado em Engenharia Civil, o publicitário Sergio Valente descobriu o prazer de trabalhar com propaganda quando percebeu que gostava mais de vender prédios do que construí-los. "Os corretores gostavam de apresentar os apartamentos aos compradores comigo. Era um grande conversador", diz o baiano, que mudou de área de vez ao descobrir com seu amigo de longa data Nizan Guanaes que esta era uma excelente característica para quem trabalha com publicidade.

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Presidente de uma das maiores agências do país, a DM9DDB, Valente diz que o mercado está saturado, com muitos profissionais formados disponíveis. As perspectivas, no entanto, são boas, segundo ele, uma vez que o país vive um bom momento econômico. Para Valente, o segredo para o sucesso é diretamente proporcional à quantidade de trabalho. "Quem conta as horas não pode ser publicitário. Já fiz campanha tomando banho, crio no final de semana. Não é que você não descanse, mas você descansa trabalhando também", diz o publicitário, que recomenda aos aspirantes à carreira estagiar cedo. "Entrem no mercado o mais rapidamente que puderem".

Como você enxerga o mercado publicitário daqui alguns anos? (Ana Caroline Gama)

VALENTE: O mercado publicitário brasileiro é muito bom, pois aqui há duas condições muito favoráveis: a primeira é o fato de ser um país enorme, que fala uma língua só. Isso facilita uma comunicação maciça. O Brasil vive um momento econômico muito bom, e acho que a propaganda tende a melhorar de qualidade e quantidade, devido ao poder econômico.

O que você acha da publicidade ser tratada como "arte aplicada"? (Derek Ferreira)

VALENTE: Não acho que a publicidade é a "arte aplicada", penso que é o comércio utilizando a arte. Não há muita diferença entre o publicitário e o vendedor de enciclopédia. Uso essa expressão há muito tempo, mas acho que a gente só usa a ferramenta diferente. Assim como um vendedor de cosméticos bate na porta das clientes, o publicitário bate na porta através de TV, rádio.

Como você vê o futuro da publicidade em meio a tantas restrições que o governo quer impor? (André Andrade)

VALENTE: O fato de o terreno ter cerca não o impede de ter uma plantação. Se o limite for claro e objetivo, é só ser criativo. O difícil não é ter limite, mas sim não ter clareza dele, pois assim você não sabe onde está pisando. A restrição favorece a criatividade. Falando assim parece fácil, mas não é. Não é fácil ser criativo, mas o limite não pode ser visto como uma barreira, senão como um espaço onde você trabalhará e criará.

É vantajoso cursar Publicidade e Desenho Industrial ao mesmo tempo? (Nathany Santos)

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VALENTE: Não cursei Desenho Industrial, mas toda formação acadêmica é importante para o crescimento como profissional e ser humano. A faculdade ajuda a entender a vida.

A publicidade é uma profissão glamorosa. Mas sucesso na carreira e financeiro apenas nas áres de criação e atendimento. Por que isso acontece? (Epaminondas Costa da Cunha)

VALENTE: Não concordo. Um dos caras mais glamosos, mais inteligentes da propaganda brasileira é o Julio Ribeiro da Talent, que é um cara de planejamento. Talvez o mais glamoroso dos publicitários seja o Roberto Justus e ele não é de criação, nem atendimento, ele é um cara de business.

É aquela história do ovo do pato e da galinha, todo mundo come mais o ovo da galinha porque a galinha cacareja. Talvez, o criativo e o cara de atendimento cacarejem mais. Mas você não reconhecer o sucesso na mídia, por exemplo, de um Paulo Queiroz, de um Daniel Barbará, da Maria Lúcia Cucci, do Luis Fernando Vieira, é uma grande bobagem. Eles são extremamente glamorosos, bem sucedidos e são de outras áreas.

Existe uma região do Brasil mais indicada para quem deseja seguir nessa carreira?

VALENTE: Sem dúvida nenhuma, perto do furacão econômico do país. É mais fácil junto ao poder econômico, conseqüêntemente, na região sudeste.

Como combater a crescente desvalorização dos profissionais de publicidade e propaganda do Rio que muitas vezes são obrigados a trabalhar sem carteira assinada e com salários cada vez mais baixos para se manter no mercado? (Ricardo Ribeiro de Souza)

VALENTE: A propaganda tem ligação direta com o crescimento da economia, quanto mais o Rio de Janeiro cresce economicamente, mais a propaganda irá crescer. Tudo que ouço falar do Rio - novos portos, novas fábricas - sinalizam que ele tem tudo para crescer e o mercado carioca precisa ficar atento, pois, as oportunidades irão surgir.

Espaço tem, acho que o Rio está vivendo um momento fantástico de crescimento. Uma outra agência do grupo ABC, a MPM, está crescendo muito no estado, a tendência é que cresça ainda mais, ela tem isso como foco. Tem agências como a Agência 3, a Contemporâne , assim como grandes profissionais.

Minha dúvida é sobre vocação. Acho produção muito legal, mas tenho medo de não conseguir me manter no mercado. Também gosto de Marketing, mas todos os estágios já pedem experiência. Como a gente descobre no que é bom? (Alessandra Neto)

VALENTE: Fazendo. Você só descobre realmente no que você é bom, experimentando, vivendo o dia-a-dia da profissão. Se você gosta de produção:

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experimente! Existem excelentes produtoras no Rio de Janeiro. Se você gosta de marketing, experimente. Estude e experimente. A vantagem do marketing é que você pode estar no marketing do cliente, na agência... Experimente, pois é o único jeito de você descobrir se você é bom.

Margarina Qualy tem nova campanha de mídia

Com patrocínio de:

Estreou no dia 24 de janeiro a nova campanha da Sadia para a linha de margarinas Qualy, assinada pela DPZ. A ação busca reforçar os valores da marca e aproximá-la ainda mais do consumidor. As peças de mídia trarão novos personagens. Essa será a terceira família a protagonizar a campanha da marca desde o seu lançamento, em 1991. As duas versões anteriores fizeram grande sucesso e a última durou quase 10 anos, acompanhando o personagem Rui da infância à adolescência.

O novo filme, com 30 segundos, tem formato de novela e a veiculação conta com três capítulos. Os personagens se baseiam na figura da mãe (Ana), do filho pequeno (Rafa), do namorado da mãe (Beto) e da avó (Vó Tereza). A campanha dá continuidade à linguagem adotada nas ações anteriores, abordando situações típicas do dia a dia, remetendo à diversidade nos formatos das famílias brasileiras, sempre tratadas com bom humor e estimulando a busca pela qualidade de vida. “A novidade está na apresentação de uma nova família, com novos personagens em situações divertidas”, explica Eduardo Bernstein, diretor de marketing da Sadia.

“Desta vez, vamos mostrar uma mãe divorciada e seu filho enfrentando com bom humor os problemas do dia-a-dia”, explica Fernando Rodrigues, diretor geral de Criação da DPZ.

No primeiro capítulo da novela, a avó Tereza conta para o neto Rafa, de seis anos, que sua mãe está namorando e o garoto fica surpreso e enciumado com a notícia. No segundo, o filho Rafa conhece o namorado da mãe, o Beto. No terceiro, Beto começa a conquistar Rafa, deixando o desenrolar da história para capítulos futuros. 

A campanha terá ainda banners na internet, anúncios em revistas e distribuição de material nos pontos de vendas. Além disso, os selos protetores dos potes da margarina Qualy  trarão imagens dos personagens.No site da Qualy (www.qualysadia.com.br) será possível encontrar o filme e um destaque com o perfil de cada personagem.  Para a mídia impressa, a Sadia traz uma novidade para a categoria de margarinas: a fotonovela, uma espécie de novela em formato de história em quadrinhos.

FICHA TÉCNICA

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Cliente : SADIA S/AProduto : QUALYTítulo :  NOTÍCIADiretor de criação: FRANCESC PETIT, FERNANDO RODRIGUES, DIEGO ZARAGOZAProdutora trilha:  PLAY IT AGAINComputação / animação:   LARUCCIARTVC  :  PAULO MORAES, ADRIANA MARINO                           Atendimento AGÊNCIA :  MARIA PESTANA, RODRIGO PICOLO, FABIOLA ASSADAprovação cliente : EDUARDO BERNSTEIN, PAULA KEKENY, SAMANTA CECCONI

A nova “família margarina” da SadiaCarolina Meyer

    Comentários (26)  

Desde que o mundo é mundo, propaganda de margarina é tudo igual. A família está sempre feliz e reunida na hora do café da amnhã. O pai lê jornal. A mãe passa uma torrada para um dos filhos. Todos estão indiscutivelmente bem-humorados. Nem as crianças brigam. E o cachorro  – sempre um labrador – aparece ao lado, diante de uma quintal típico daqueles subúrbios americanos.

Em tese, esses comerciais refletem – ou deveriam refletir – o ideal de família de nossa sociedade. Ou pelo menos o que deveríamos almejar dela: um casal estável, com filhos tranqüilos e ausência total de atritos. Algo tão sério que expressões do tipo “parece comercial de margarina” já fazem parte do nosso léxico.

Pois esse cenário está (finalmente) mudando. As agências de publicidade e os profissionais de marketing parecem ter se dado conta de que essa família Doriana há muito não representa o que acontece na nossa realidade.

Em conversa com Andiara Petterle, presidente do site Bolsa de Mulher esses dias, falamos longamente sobre a nova campanha da margarina Qualy, da Sadia. A história contada em dois episódios traz uma mãe aparentemente divorciada na árdua tarefa de apresentar o novo namorado ao filho de cinco ou seis anos. E ele não facilita em nada a vida da protagonista.

Além de engraçadinha, a campanha tem um quê de realidade tão grande que faz os antigos comerciais realmente parecerem outdated. Não que não seja permitido sonhar com uma família ideal — mas algumas marcas perceberam que, mais importante do que estar presente no mundo das idéias, é fazer parte da vida real dos consumidores.

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A Sadia não é a única a quebrar esse paradigma “familiar” no Brasil. No ano passado, em sua campanha de Dia dos Pais, a TIM lançou na internet um comercial com o “dia do padrasto”. O filme, de uma sensibilidade incrível (nem parece comercial de operadora), mostra a saga de um garoto para comprar um presente para o que parece ser o novo marido de sua mãe. Mas  acaba fazendo mais do que isso: trata das dificuldades e dilemas típicos desse tipo de relacionamento.

Talvez — ou justamente – por isso tenha agradado tanto. O filme foi tão bem recebido na rede que a TIM achou por bem veiculá-lo na TV durante o final de semana do dia dos pais.

Abaixo, os dois episódios da Sadia e o comercial da TIM.

Até uns tempos atrás quando eu não gostava de alguma coisa (produto, comercial, etc), me dava ao trabalho de mandar um e-mail para as empresas. Praticamente durante toda minha vida de casado compro margarina Qualy, mas na minha útima ida ao supermercado para fazer a “compra do mês”, não comprei Qualy, justamente por causa do comercial. Toda produto e toda empresa tem seu público alvo e isto deve estar bem definido. Ações em busca de outro público alvo, podem fazer com que a empresa perca seus consumidores já fiéis. Não compro mais Qualy!!! Fico nos produtos que semeiam a idéia de família feliz.

Bons comerciais! Metade das famílias é diferente da tradicional. São casas só com mãe, só com pai, com avó chefiando a família. As empresas têm que refletir essa mudança. Outra propaganda que mostrava isso era uma do Protex, que mostrava dois homens segurando um bebê e dizendo que se preocupavam em proteger a criança. Se na vida real essas famílias existem, por que não fazer propagandas com elas?

Apesar de nos dias atuais “estar na moda” a mãe solteira, o padastro, etc, existem valores e opiniões formadas de como deve ser a familia perfeita e feliz, e quando essa idéia é quebrada, surge muita polêmica, e fica muito mais facil pecar em uma publicidade que contraria esses preceitos, do que em uma que segue a tradição, segue idéias que fazem parte de nossos sonhos, desejos que queremos que se tornem realidade um dia.

Eu tenho uma familia margarina, com um casal de filhos lindos e uma golden. Para sua admiraçao e inveja, somos felizes, apesar das dificuldades.A historia deste comercial descreve UMA realidade endossada e incentivada por todas as novelas… traiçao é cool! Voce pode inventar a historia que quiser, mas sempre o que esta por tras de uma separaçao é a traiçao. O triste detalhe é que os filhos sempre ficam com as maes, nao importa o que elas tenham feito (alguem tem amigos nesta situaçao???) e resta aos pais conviverem com seus filhos pequenos somente de vez em quando…O molequinho deste comercial esta certo. Poe pra correr o namoradinho da mamae….Pergunta: Se é para ser moderno e antenado, alguem ainda come “margarina”? Eta povinho atrasado, manipulado e atrasado…

Não faço parte de uma família tradicional. Meus pais são separados, sou casado e eu e minha esposa não pretendemos ter filhos. Mas os comerciais que tenho visto me fazem pensar que se são apenas representações da vida real porque não fazem propaganda de rede de proteção com um Pai jogando a filha pela janela? A TV e as agências de propaganda carregam a responsabilidade moral de influenciar o comportamento da grande maioria das pessoas. Será que a degradação da sociedade nas últimas décadas não esteja relacionada ao surgimento e crescimentos das mídias? Na Coréia do Norte só há TV estatal e o povo acredita que ainda está em guerra e que seu modelo de vida é o ideal, isso prova o poder da mídia no comportamento do Povo.

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Imagino que a idéia do comercial é associar a marca às diferentes famílias brasileiras, não só as consideradas “perfeitas”, pois todas as famílias podem ser legais. É preciso abrir a cabeça e parar de viver no mundinho quadrado e tradicional.

Quanto a campanha, tinha que lançar então outras embalagens, um para casais felizes, um para pessoas divorciadas, Solteiroes convictos, encalhadasem geral….que ficou pra titio(a)… e por ai vai…QualyFamily, QualySIngle, QualyBalada….Ainda bem que pararam com aquelas promoçoes “coloque 50 tampas de mnargarina num envelope e concorra a um carro 0km”…Não sei quem fez uma brincadeira com isso e lançou outra campanha: “embrulhe um carro Okm para a gente e receba tampas de margarina pelo resto da vida”…rs