Impacto regional da desaceleração no RS - Carta de Conjuntura (08.2015)
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Impacto regional da
desaceleração no RS
Carta de Conjuntura FEE
Jaime Carrion Fialkow (Economista)
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Evolução regional no Século XXI
Crescimento bem distribuído
- Agropecuária (Sudoeste, Noroeste)
- Agroindústria (Noroeste)- Polo Naval (Rio Grande)- Indústria metalomecânica (Caxias do Sul)- RMPA cresce menos que demais regiões
- Baixo crescimento em Porto Alegre e Vale dos Sinos - Expansão na periferia (Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada,
Viamão) - Espraiamento (Lajeado, Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul)
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Cenário econômico recente
Desaceleração econômica estadual, nacional e internacional: mudanças nas tendências regionais?
Difícil fazer análise conjuntural de movimentos regionais
- Dados setoriais de produção (PIB, PIM, safras)
- Tendências no mercado de trabalho formal (CAGED)
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Impactos na economia do Rio Grande do SulVariação PIB estadual (1º trimestre 2015/14): -1,3%
- VAB Indústria: -6,9% (Transformação: -8,6%)- VAB Agropecuária: 1,1%- VAB Serviços: 0,5%
Variação produto industrial (jan-mai 2015/14): -11,3%
- Metalurgia: -14,8%
- Automotiva: -24,8%- Máquinas e equipamentos: -29,3%- Outros produtos de metal: -15,1%
FONTES: FEE, PIM-IBGE
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FONTE: FEE
Participação nos registros de saída de ICMS (% - 2014)
4,3
8,9
12,5
28,9
31,0
FronteiraNoroeste
Sul
Vale do Rio dosSinos
MetropolitanoDelta do Jacuí
Serra
Complexo metal-mecânico
85,6% do total
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Regiões que tendem a ser mais atingidas- Eixo Porto Alegre – Caxias do Sul- Noroeste (Santa Rosa, Erechim, Passo Fundo)- Município de Rio Grande
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Admissões em relação à força de trabalho formal
(Saldo CAGED jul/14-jun/15 / RAIS 2013)MUNICÍPIO INDÚSTRIA DE
TRANSFORMAÇÃO DEMAIS SETORES
PORTO ALEGRE -4.6% -1.1%
CANOAS -8.0% -4.2%CAXIAS DO SUL -10.4% -0.9%
B. GONCALVES -5.9% 3.8%
RIO GRANDE -16.1% -6.2%
PELOTAS -1.3% 0.5%
PASSO FUNDO -4.9% 0.7%
ERECHIM -10.4% -0.7%
SANTA ROSA -14.6% 1.4%
S. CRUZ DO SUL -4.5% -0.1%
LAJEADO 1.2% 1.6%VENANCIO AIRES -11.7% 2.7%
FONTE: RAIS E CAGED - MTE
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Vulnerabilidade de Rio Grande
Caxias do Sul e Porto Alegre mais sólidas e diversificadas
Noroeste com safra recorde e diversidade produtiva
Rio Grande- Crescimento recente em região decadente há décadas- Altamente dependente do Polo Naval e da Petrobrás- Pouca diversidade e pouca dinâmica própria
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Agropecuária
Boas safras nas principais lavouras (dois anos sem seca)
Fim do ciclo de alta nos preços das commodities impede maior crescimento no valor de produção
Alta do câmbio pode ajudar no curto prazo
Perspectiva de preços no médio e longo prazo?
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Perspectivas
Caso dificuldades se arrastem:
- Eixo Porto Alegre – Caxias do Sul tende a sair “mais inteiro”: - Capacidade atrativa mais elevada
- Maior diversidade produtiva- Centralizam setores mais modernos
- Quebra do ciclo dinâmico nas regiões periféricas - Aprofundamento no esvaziamento das áreas rurais e
oeste- Interrupção da formação de polo no sul (Rio Grande)
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Alternativas para seguir desconcentrando
- Resistência do Polo Naval
- Diversificação na produção agropecuária
- Valorizar regiões de fronteira e integração
- Transbordamentos de Porto Alegre-Caxias
- Fortalecimento dos centros regionais
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Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser
Diretoria
Presidente: Igor Alexandre Clemente de MoraisDiretor Técnico: Martinho Roberto Lazzari
Diretora Administrativa: Nóra Angela Gundlach Kraemer
Rua Duque de Caxias, 1691Centro Histórico, Porto Alegre
CEP: 90010-283(51) 3216.9000
ObrigadoJaime Carrion Fialkow –
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