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SUFRAMA – JUNHO DE 2007
IMPACTO VIRTUOSO DO PÓLO
INDUSTRIAL DE MANAUS
SOBRE A PROTEÇÃO DA
FLORESTA AMAZÔNICA
IMPACTO VIRTUOSO DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS SOBRE A PROTEÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA
1. INTRODUÇÃO
� Causas do desmatamento na Amazônia: Expansão da fronteira
agropecuária; extração de madeira; grandes rodovias; migração;
especulação fundiária e a agroindústria.
� Nos últimos anos, a taxa de desmatamento evoluiu com a estagnação do crescimento da região.
� Estrutura produtiva local tem nexo com o desmatamento. Amazonas: Estrutura produtiva baseada no PIM.
Pará: Estrutura produtiva baseada na exploração de recursos
florestais e minerais.
2,49Tocantins
1,56Roraima
13,98Rondônia
31,60Pará
36,17Mato Grosso
5,76Maranhão
4,92Amazonas
0,41Amapá
3,11Acre
Média (%)Estados
Fonte: INPEDados de agosto de 2006.
CONTRIBUIÇÃO MÉDIA DOS ESTADOS DA AMAZÔNIA LEGAL PARA O DESMATAMENTO ENTRE 1988-2005
Fonte: INPEDados de agosto de 2006.
EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO NOS ESTADOS DA AMAZÔNIA LEGAL - 1988-2005
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
Desmatamento (Km2/ano)
Acre Amapá AmazonasMaranhão Mato Grosso ParáRondônia Roraima Tocantins
ÁREAS DE FLORESTA PRESERVADAS NA AMAZÔNIA
23,5%24,5%25,1%25,5%26,1%26,8%TO
28,9%29,8%31,1%32,1%33,2%54,9%MA
63,3%64,9%67,3%69,3%71,2%72,5%MT
62,4%64,1%66,4%68,0%69,4%70,6%RO
81,3%82,0%82,9%83,9%84,6%86,8%PA
87,6%88,2%88,8%89,4%90,0%90,3%AC
95,2%95,3%95,6%95,9%96,1%96,7%RR
97,9%97,9%98,0%98,1%98,2%98,3%AM
98,0%98,1%98,2%98,5%98,6%98,8%AP
200520042003200220012000Estado
Fonte: IBGE; PRODES/INPE.
ÁREAS DE FLORESTA PRESERVADAS NA AMAZÔNIA
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2000 2001 2002 2003 2004 2005
AP AM RR AC PA RO MT MA TO
Fonte: IBGE; PRODES/INPE.
IMPACTO VIRTUOSO DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS SOBRE A PROTEÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA
2 - CONSTATAÇÕES
� Com o PIM, o Amazonas agrega valor adicional a seus produtos, através do
“custo evitado” do desmatamento;
� Efeito beneficia não só a população local, pois gera benefícios mundiais.
3 – INCENTIVOS E EFEITO AMBIENTAL DO PIM
Argumento regional: Apenas para cobrir custos logísticos dada a distância
de Manaus das fontes de insumos e dos grandes centros de consumo.
Argumento no resto do Brasil: Apenas artifícios para beneficiar empresas a
melhorarem sua performance econômica.
Resultado: Essa visão imperfeita origina medidas tributárias de um alto custo
privado ao PIM e custo social maior ainda para a Amazônia, Brasil e o mundo.
IMPACTO VIRTUOSO DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS SOBRE A PROTEÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA
4 - RESUMO
O PIM produz uma externalidade positiva para o Brasil e resto do
mundo, ou seja, a redução na pressão para o desmatamento da Amazônia.
Devido informação imperfeita, agentes públicos (federais e estaduais)
não internalizam todos os custos que precisam ser considerados em suas
decisões sobre tributação de produtos do PIM.
Produtos produzidos no PIM não agregam valor mercadológico
decorrente dessa possível virtuosidade em relação ao ambiente.
IMPACTO VIRTUOSO DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS SOBRE A PROTEÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA
OBJETIVOS DO TRABALHO
a) Demonstrar, cientificamente, que o PIM contribui para evitar o desmatamento
da floresta amazônica;
b) Estimar a magnitude deste efeito;
c) Verificar quais seriam as conseqüências ambientais de uma eventual extinção
do PIM;
d) Fundamentar, a partir da estimação dessa contribuição, demandas para
possíveis compensações não agregáveis a produtos;
e) Fundamentar, também a partir dessa contribuição, as bases para uma política
de agregação de valor sócioambiental aos produtos gerados no PIM.
Política de agregação de valor sócioambiental à produção do Polo Industrial de ManausModelo Conceitual
FASE INICIAL ATIVIDADES GERENCIAISPERMANENTES
AÇÕES PERIÓDICASDE VALIDAÇAO
Selo Obrigatório
“PRODUZIDO NO PIM”
Selo Conquistável
“PRODUZIDO NO PIM PROTEGENDO A AMAZÔNIA”
Política de agregaçãode valor ambiental àprodução do PIM
AMBIENTE DE GESTÃO
• Os selos• O obrigatório (Produzido no PIM)• O conquistado (Produzido no PIM, Protegendo a Amazônia)• Os direitos de uso
• As normas• A inserção institucional•O processo de liberação do obrigatório• Inicial• Auditagem
• O processo de concessão do conquistável• Edição inicial• Renovação
•Manutenção do site• Visibilização das virtudesambientais do PIM• Visibilização das virtudesambientais das empresas do PIM•O comitê gestor dos selos
ESTUDO CIENTÍFICO INICIAL SOBRE OS EFEITOS AMBIENTAIS
DO PIM
RELATÓRIO PERIÓDICO SOBRE OS EFEITOS AMBIENTAIS DO PIM
Validação e ajustes por comitêcientífico internacional
Validação e ajustes por comitêinternacional científico
[email protected](92) 3614-7077
JOSJOSJOSJOSÉÉÉÉ ALBERTO DA COSTA MACHADO, ALBERTO DA COSTA MACHADO, ALBERTO DA COSTA MACHADO, ALBERTO DA COSTA MACHADO, DScDScDScDSc
Coordenador Geral de Estudos Econômicos e Empresariais da Suframa