IMPLEMENTAÇÃO 5S NO ALMOXARIFADO UFMT

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT CAMPUS DE RONDONOPOLIS CUR INSTITUTO DE CIENCIAS AGRARIAS E TECNOLÓGICAS ICAT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE QUALIDADE “5S”: Implementação no almoxarifado ANA PAUA QUADROS DE OLIVEIRA ARNOLDO AUGUSTO BAHLS KAVA ARTHUR DOMINGUES DA ROCHA REIS CLICIANE FERREIRA DOS SANTOS HELDER LEONES FRANCO Rondonópolis Março-2014

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Relatório da implantação da ferramenta da qualidade 5S no almoxarifado do curso de Engenharia Mecânica da UFMT.

Transcript of IMPLEMENTAÇÃO 5S NO ALMOXARIFADO UFMT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

CAMPUS DE RONDONOPOLIS – CUR

INSTITUTO DE CIENCIAS AGRARIAS E TECNOLÓGICAS –

ICAT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

PROGRAMA DE QUALIDADE “5S”: Implementação no almoxarifado

ANA PAUA QUADROS DE OLIVEIRA

ARNOLDO AUGUSTO BAHLS KAVA

ARTHUR DOMINGUES DA ROCHA REIS

CLICIANE FERREIRA DOS SANTOS

HELDER LEONES FRANCO

Rondonópolis

Março-2014

ANA PAUA QUADROS DE OLIVEIRA

ARNOLDO AUGUSTO BAHLS KAVA

ARTHUR DOMINGUES DA ROCHA REIS

CLICIANE FERREIRA DOS SANTOS

HELDER LEONES FRANCO

PROGRAMA DE QUALIDADE “5S”: Implementação no almoxarifado

Trabalho apresentado com o requisito de obtenção de nota

parcial à disciplina de Manutenção Mecânica, turno Integral,

curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Mato

Grosso – Campus de Rondonópolis

Professor Renato Bassini

Universidade Federal de Mato Grosso

Rondonópolis – 2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................4

2 OBJETIVOS .................................................................................................................5

2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................. 5

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ......................................................................................................... 5

3 PROGRAMA 5S ...........................................................................................................6

3.1 SEIRI - ORGANIZAÇÃO, UTILIZAÇÃO, LIBERAÇÃO DA ÁREA ................................................. 7

3.2 SEITON - ORDEM, ARRUMAÇÃO ......................................................................................... 8

3.3 SEISO - LIMPEZA .................................................................................................................. 8

3.4 SEIKETSU - PADRONIZAÇÃO, ASSEIO, SAÚDE ...................................................................... 9

3.5 SHITSUKE - DISCIPLINA, AUTODISCIPLINA ......................................................................... 10

3.6 IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5S ................................................................................... 10

3.7 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO 5S ...................................................................... 13

3.7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O 5S ........................................................................................... 13

4 METODOLOGIA.......................................................................................................15

4.1 FORMAÇÃO DA EQUIPE DE IMPLANTAÇÃO ...................................................................... 15

4.2 DISSEMINAÇÃO DOS CONCEITOS DO “5S” ........................................................................ 15

4.3 DIAGNÓSTICO .................................................................................................................... 15

4.3 REUNIÃO ............................................................................................................................ 16

4.4 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 16

4.4.1 5W1H ......................................................................................................................... 16

5 ANÁLISES E RESULTADOS ..................................................................................24

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................31

7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................33

ANEXOS ........................................................................................................................35

4

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta uma pesquisa bibliográfica enfatizando as

características, os benefícios e as dificuldades do programa 5S, ferramenta desenvolvida

no Japão e um dos programas que podem ser implantados para o Sistema de Qualidade

Total de uma empresa ou instituição. Apresenta também a implementação da pesquisa

no almoxarifado da oficina da Universidade Federal de Mato Grosso – Campus de

Rondonópolis.

Neste também consta um roteiro sugestivo de implantação do Programa,

onde constam os conceitos vistos na teoria aplicados na prática.

O método 5S possui como norteador a ordem, a limpeza, o asseio e a

Autodisciplina, requisitos para a produtividade. Pode-se observar no desenvolver desta

pesquisa que o mesmo implantado sozinho não assegura o Sistema da Qualidade

eficiente. É necessário haver melhorias contínuas, treinamentos e conscientização do

pessoal quanto à filosofia da qualidade.

Sendo assim, o 5S não é um processo de gestão da qualidade, mas uma

ferramenta para atingir o nível desejado de qualidade, por meio de um aprendizado

contínuo e da geração de um ambiente favorável ao desenvolvimento dos processos

empresariais. Estes processos atingidos pelo 5S não são apenas os voltados para a

qualidade, mas também para diversas iniciativas de melhoria.

5

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Mostrar como a implementação do método do 5S pode favorecer as empresas que

desejam adotar a Gestão da Qualidade Total (GQT);

Implementar o método no almoxarifado da oficina da Universidade Federal de

Mato Grosso.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Apresentar as características, os benefícios e as dificuldades da ferramenta em

estudo;

mostrar a importância do 5S como uma alavanca nos Programas de Qualidade;

alertar os leitores deste trabalho quanto às dificuldades de implementar esta

metodologia;

contribuir com a metodologia de implantação do programa de 5S.

6

3 PROGRAMA 5S

O programa 5S ou House keeping, segundo Reyes e Vicino, é um conjunto

de técnicas que foram desenvolvidas no Japão e utilizadas inicialmente pelas donas-de-

casa japonesas com objetivo de envolver todos os membros da família na administração

e organização do lar.

Nas décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, quando o país

vivia a chamada crise de competitividade, havia muita sujeira nas fábricas japonesas,

sendo necessária uma reestruturação e uma “limpeza”. O país precisava reestruturar-se,

organizar as indústrias e melhorar a produção para ser compatível com o mercado

mundial.

Quando os industriais japoneses começaram a implantar o sistema de

qualidade total (QT) nas suas empresas, perceberam que o 5S seria um programa básico

para o sucesso da QT. Desta forma, no período curto conseguiram atingir e superar os

padrões internacionais de qualidade, principalmente dos Estados Unidos. Na década de

70, tornaram-se líderes na manufatura de produtos (altamente competitivos

internacionalmente, de baixos preços e qualidade superior aos disponíveis no mercado).

(CAMPOS et al, 2006)

Logo, pode ser definido da seguinte forma,

O 5S trata de uma “ferramenta básica” da Qualidade Total que mobiliza

esforços em prol da melhoria constante dos locais de trabalho através da

utilização, da ordenação, da limpeza, da padronização e da disciplina. (LIMA

e LIMA, 2006, p.2)

Os conceitos são descritos por vários estudiosos, mas conforme Lima e

Lima (2006), pode-se dizer que o programa pode ser implementado como um plano

estratégico, onde pode ser incorporado na rotina para alcance e sucesso da Qualidade

Total e promover mudanças no comportamento em todos os níveis hierárquicos.

Possui como objetivos, conforme Reyes e Vicino, melhoria do ambiente de

trabalho; prevenção de acidentes; incentivo à criatividade; redução de custos;

eliminação de desperdício; desenvolvimento do trabalho em equipe; melhoria das

relações humanas; melhoria da qualidade de produtos e serviços.

O programa pode ser conhecido com outros nomes, sendo 5S a

denominação mais conhecida, cujo nome deriva de um sistema de cinco conceitos

7

básicos e simples, mas muito importantes e fazem total diferença da Qualidade: Seiri,

Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.

3.1 SEIRI - ORGANIZAÇÃO, UTILIZAÇÃO, LIBERAÇÃO DA ÁREA

Este primeiro conceito pode ser definido como "separar o útil do inútil,

eliminando o desnecessário" (ANVISA-REBLAS, 2005, p.6).

Essa técnica é utilizada para identificar e eliminar objetos e informações

desnecessárias, existentes no local de trabalho, sendo necessária muita atenção para não

descartar informações e/ou documentos importantes.

Reyes e Vicino recomendam o uso da tabela a seguir para separar e

selecionar:

Tabela 1- Separação e seleção de objetos

IDENTIFICAÇÃO PROVIDÊNCIAS

Se é usado toda hora Colocar no próprio local de trabalho

Se é usado todo dia Colocar próximo ao local de trabalho

Se é usado toda semana Colocar no almoxarifado, etc

Se não é necessário Descartar, disponibilizar

Fonte: Reyes e Vicino

Mas vale enfatizar que para a execução do Seiri devem ser definidas e

instaladas áreas de descarte. Sendo que, devem ser devidamente sinalizadas e todo

material descartado deve ser etiquetado e controlado. Pois, segundo Reyes e Vicino, a

responsabilidade da pessoa que está descartando só termina no momento do destino

final do material descartado.

Desta forma, obtem-se liberação de espaço; melhoramento do transporte

interno, arranjo físico, controle de produção; eliminação de materiais em excesso, de

dados de controle ultrapassados, de itens fora de uso e sucata; redução de risco de

acidentes; aumento da produtividade das máquinas e pessoas envolvidas; evita-se a

compra de materiais e componentes em duplicidade e também os danos a materiais ou

produtos armazenados.

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3.2 SEITON - ORDEM, ARRUMAÇÃO

Este segundo conceito pode ser definido como "identificar e arrumar tudo,

para que qualquer pessoa possa localizar facilmente" (ANVISA-REBLAS, 2005, p.7).

É uma atividade para arrumar as coisas que sobraram após o Seiri, onde os

materiais devem ser colocados em locais de fácil acesso e de maneira que seja simples

verificar quando estão fora de lugar. Pode-se resumir seu conceito chave em

simplificação.

ANVISA-REBLAS afirma que é de suma importância padronizar as

nomenclaturas; usar rótulos e cores vivas para identificar os objetos, seguindo um

padrão; guardar objetos diferentes em locais diferentes; expor visualmente os pontos

críticos, tais como extintores de incêndio; locais de alta voltagem, partes de máquinas

que exijam atenção, etc; determinar o local de armazenamento de cada objeto; onde for

possível, eliminar as portas; não deixar objetos ou móveis no meio do caminho,

atrapalhando a locomoção no local.

Sendo assim, possui como vantagem rapidez e facilidade para encontrar

documentos, materiais, ferramentas e outros objetos; economia de tempo e diminuição

de acidentes.

3.3 SEISO - LIMPEZA

Este terceiro conceito pode ser definido como "manter um ambiente sempre

limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar” (ANVISA-REBLAS,

2005, p.8).

Para Reyes e Vicino, nesta etapa consiste em limpar a área de trabalho e

também investigar as rotinas que geram sujeira, tentando modificá-las. Todos os agentes

que agridem o meio-ambiente podem ser englobados como sujeira, iluminação

deficiente, mal cheiro, ruídos, pouca ventilação, poeira, etc). Cada usuário do ambiente

e de máquinas é responsável pela manutenção da limpeza.

Nessa etapa também inclui-se de um modo mais amplo, manter dados e

informações atualizados, ter honestidade no ambiente de trabalho e manter bom

9

relacionamento com os demais. Tudo isto é fundamental para a imagem (interna e

externa) da empresa.

Sendo assim, o desenvolvimento do senso de limpeza proporciona maior

produtividade das pessoas, máquinas e materiais, evitando o retrabalho, como também,

evita perdas e danos de materiais e produtos e; proporciona maior segurança e controle

sobre equipamentos, máquinas e ferramentas;

3.4 SEIKETSU - PADRONIZAÇÃO, ASSEIO, SAÚDE

Este quarto conceito pode ser definido como "manter um ambiente de

trabalho sempre favorável à saúde e higiene" (ANVISA-REBLAS, 2005, p.8).

Após as três etapas anteriores são necessárias e fundamentais a

padronização e melhoria contínua das atividades, pois se não houver mudanças

comportamentais e das rotinas que geram sujeira, irá voltar à situação inicial, antes da

implantação do 5S.

Anvisa-Reblas (2005, p.8) ainda completa,

Higiene é manutenção de limpeza, e ordem. Quem exige qualidade cuida

também da aparência. Em um ambiente limpo, a segurança é maior. Quem

não cuida bem de si mesmo não pode fazer ou vender produtos ou serviços de

qualidade

Sendo assim, deve ter consciência da importância desta fase, tomando um

conjunto de medidas:

a) ter os três S's previamente implantados;

b) capacitar o pessoal para avaliem se os conceitos estão sendo aplicados

realmente e corretamente;

c) eliminar as condições inseguras de trabalho, evitando acidentes ou

manuseios perigosos;

d) humanizar o local de trabalho numa convivência harmônica;

e) difundir material educativo sobre a saúde e higiene;

f) respeitar os colegas como pessoas e como profissionais;

g) colaborar, sempre que possível, com o trabalho do colega;

h) cumprir horários, entregar documentos ou materiais requisitados no

tempo hábil;

i) não fumar em locais impróprios, etc.

10

Portanto, de acordo com Reyes e Vicino, através do Seiketsu consegue-se

manter a organização, arrumação e limpeza obtidas através dos três primeiros Ss (Seiri,

Seiton, Seiso). Tendo como principais vantagens no estabelecimento do Seiketsu o

equilíbrio físico e mental; melhoria do ambiente de trabalho; melhoria de áreas comuns

(banheiros, refeitórios, etc) e melhoria nas condições de segurança.

Sendo muito importante nesta fase conferir se o programa está sendo

realmente implantado, verificando cada etapa, e se o pessoal está consciente da melhoria

e motivado a cumprir o programa.

3.5 SHITSUKE - DISCIPLINA, AUTODISCIPLINA

Este quinto conceito pode ser definido como "fazer dessas atitudes um

hábito, transformando os 5s's num modo de vida" (ANVISA-REBLAS, 2005, p.9).

Pode-se dizer que o compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões

éticos, morais e técnicos, definidos pelo programa 5S, define a última etapa desse

programa.

Logo, se o Shitsuke está sendo executado significa que todas as etapas do 5S

estão se consolidando.

É importante cumprir os procedimentos operacionais e os padrões éticos da

instituição, sempre buscando a melhoria. A auto-disciplina requer a

consciência e um constante aperfeiçoamento de todos no ambiente de

trabalho. A consciência da qualidade é essencial. (ANVISA-REBLAS, 2005,

p.10).

Possuindo como vantagens trabalho diário agradável; melhoria nas relações

humanas; valorização do ser humano; cumprimento dos procedimentos operacionais e

administrativos; melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho.

3.6 IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5S

Antes do lançamento devem ser elaborados formulários para avaliação de

cada etapa do programa, pois será através destes que poderá visualizar se todas as etapas

estão sendo cumpridas e onde há falhas.

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Conforme Reyes e Vicino, cada área onde será implantado o 5S deve ter um

diagnóstico inicial, inclusive com registro fotográfico ou filmagem das áreas para

comparação do antes e depois do 5S. Feito o diagnóstico, deve ser escolhida uma data

para o "Dia da Grande Limpeza", marco inicial para a implantação do 5S; devendo ser

providenciados áreas para descarte de materiais provenientes do Seiri e equipamentos

de limpeza, proteção individual, transporte e descarte.

O programa 5S apesar de ser composto por técnicas simples, para sua

implantação é necessário seguir alguns passos:

1) Sensibilização - é preciso sensibilizar a alta administração para que esta se

comprometa com a condução do programa 5S.

2) Definição do gestor ou comitê central - quando a direção da empresa

adota o programa 5S, deve decidir quem irá promovê-lo. O gestor deve ter

capacidade de liderança e conhecimento dos conceitos que fazem parte

desse programa. É função do gestor:

a) criar a estrutura para implantar o 5S;

b) elaborar o plano diretor;

c) treinar líderes;

d) promocão integrada do 5S.

3) Anúncio oficial - a direção deve anunciar, para todos os integrantes da

organização, a decisão de implantar o 5S. Esse anúncio pode ser feito através

de carta aberta ou de uma cerimônia, sempre enfatizando a importância da

adoção dos conceitos do 5S na empresa.

4) Treinamento do gestor ou do comitê central - o treinamento pode ser feito

através de literatura específica, visitas a outras instituições que já estejam

implantando o programa 5S, cursos, etc.

5) Elaboração do plano-diretor - esse plano deve definir objetivos a serem

atingidos, estratégias para atingí-los e meios de verificação.

6) Treinamento da média gerência e facilitadores - esse treinamento visa um

maior compromisso da média gerência com a execução do 5S, assim como

treinar pessoas que possam difundir os conceitos do 5S para os demais

funcionários.

7) Formação de comitês locais - a função desse comitê é promover o 5S no

seu local de trabalho.

12

8) Treinamento de comitês locais para o lançamento do 5S - com um maior

conhecimento sobre o 5S os comitês locais podem orientar e conduzir os

colegas de trabalho durante a implantação do programa.

Desta forma, de acordo Anvisa-Reblas (2005), deve-se planejar e realizar

reuniões periódicas com os membros da equipe para verificar como está sendo seguida

cada fase do programa e as melhorias que podem ser feitas. Isso garante a motivação em

sempre manter o hábito da metodologia e a manutenção do programa sempre

implantado. Os treinamentos dos membros da equipe, técnicos e funcionários, deve ser

periódico e o acompanhamento deve ser constante, verificando os resultados, avaliações

do pessoal, as melhoras e o que ainda pode ser feito. Também é uma oportunidade de

reciclagem dos conhecimentos de cada um e harmonização da equipe.

O Quadro 1 apresenta um roteiro sugestivo para implantação do Programa

de Qualidade 5S.

Quadro 1-Roteiro Sugestivo para implantar o 5S

ETAPA DESCRIÇÃO 1ª etapa: Equipe de

implantação

Formada por 3 pessoas, no mínimo, de diferentes setores da

instituição e 1 pessoa da alta administração. A equipe tem que

ter disponibilidade para conduzir o processo, orientar, esclarecer

dúvidas e fazer visitas rotineiras de acompanhamento.

2ª etapa: Planejamento

Equipe de implantação pode elaborar um cronograma, um plano

de orientação, determinar as ferramentas que serão utilizadas e

dividir as atividades. As tarefas e as responsabilidades devem

ser distribuídas e todos devem se comprometer com os prazos

de cumprimento.

3ª etapa: Fotos e registros

É importante registrar a situação atual da organização, em todas

as áreas, especialmente onde forem percebidas necessidades de

melhoria. Posteriormente, a equipe deve se reunir e discutir as

falhas, as ações corretivas, dar sugestões de melhoria baseadas

nas fotos. É importante a opinião de cada um, principalmente

por que pertencem a áreas diferentes na empresa.

4ª etapa: Reunião A equipe pode convidar o pessoal da instituição para uma

reunião, compartilhar os dados e mostrar o compromisso e a

disposição para implantar o método. Nesta reunião, a equipe

pode iniciar o trabalho de conscientização do pessoal, da

importância do programa 5S para a melhoria do trabalho. A

equipe também pode explicar os objetivos do trabalho, mostrar

as vantagens do programa e os benefícios.

5ª Etapa: Implantação

Após esta reunião de sensibilização do pessoal com a equipe

responsável, o programa começa a ser efetivamente implantado.

As responsabilidades são divididas de acordo com as áreas de

trabalho, bem como os mapas de acompanhamento do trabalho.

Em casa fase, o pessoal envolvido deve se reunir para definir as

atividades, esclarecer as dúvidas, citar exemplos, etc. A

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interação da equipe com o pessoal envolvido é importante, para

que não fiquem dúvidas a respeito do programa e para que tudo

corra bem na fase seguinte.

6ª Etapa: Acompanhamento

A equipe organizadora planeja e se organiza para fazer visitas

nas áreas de implantação com pelo menos um membro da

equipe organizadora supervisionando a visita. Nas visitas, os

quesitos necessários para a implantação do programa devem ser

acordados, conforme a orientação do colaborador. Os pontos

positivos, como os negativos devem ser apontados, pois o

pessoal deve ser motivado a seguir as orientações. O ideal é que

a equipe faça um mapa de acompanhamento mensal para

verificar os benefícios, os resultados, as mudanças. É essencial

que todos sigam o programa, desde os gerentes e diretores aos

técnicos de apoio. Com o tempo, cada integrante vai

diagnosticar a importância dos conceitos e de sua aplicação,

tornando a metodologia um hábito no trabalho. Dessa forma, o

sistema vai se consolidando, junto com o Sistema da Qualidade.

Os técnicos e funcionários novos, que forem se incorporando à

empresa, também se habituarão a aplicar os conceitos, uma vez

que entrarem num sistema já implantado.

3.7 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO 5S

Anvisa-Reblas (2005) afirma que o custo para a implantação do programa

não é alto e os recursos podem ser alocados do orçamento da empresa ou do setor.

Ainda mais, ralata que de acordo depoimentos de instituições em que com o método já

foi implantado ou está em implantação, não houve dificuldades para o custeio ou

necessidades de compra excessiva de itens.

Algumas fases podem ter o custo mais elevado que outras, o que dependerá

também do número de pessoas envolvidas no processo, do nível de compromisso da

equipe, da estrutura física e da situação atual da empresa.

Portanto, quanto mais rápido o pessoal se mobilizar para implantar o

programa e se dedicar, menores serão tempo e gastos para implantar.

3.7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O 5S

Após a análise da metodologia de implantação do Programa, pode-se notar a

importância do senso de autodisciplina para o 5S e do 5S para empresa.

O 5S traz a melhoria da estrutura da empresa, sendo que, para tal, o método

de abordagem adequado é a execução antes da teorização. Com a realização

do 5S até o nível de uma crença, os resultados obtidos são extremamente

grandes tanto em termos quantitativos quanto qualitativo (HABU et al, 1992

apud CAMPOS et. al, 2006) .

14

Mas como este trabalho não tem como objetivo somente os pontos positivos

do 5S, logo também de alertar os leitores quanto às dificuldades de implementar esta

metodologia.

Desta forma, pode-se destacar algumas impedâncias, conforme Campos et.

al. (2006):

a) falta de conhecimento das pessoas – alguns métodos de gestão ou

aplicação de algumas ferramentas não são bem sucedidos não por

serem inadequados, mas por incapacidade na aplicação;

b) resistência a mudanças – é intrínseco do ser humano a resistência a

mudança, quer seja por medo, comodidade ou interesse;

c) necessidade de condescendência de todos – se a alta gerência não se

comprometer, o programa não se implementará (pois, é um programa

que deve ser disseminado top-down);

d) a gerência pode se sentir ameaçada, pois tem seu papel alterado – isto

poderá afetar a comunicação entre base e topo e vice-versa;

e) no ocidente o aspecto cultural constitui uma barreira – hábitos,

comportamentos, crenças são difíceis de serem mudados;

f) o programa 5S é uma jornada sem fim – o 5S é uma ferramenta que

busca melhorar as condições de trabalho, através de disciplina, tendo

como conseqüência bons resultados para empresa (como a instituição

de um ambiente favorável ao desenvolvimento de “Políticas da

Qualidade”). Como hábito não é coisa momentânea, mas algo que se

conserva, a aplicação do 5S não consiste apenas em implementar um

programa, mas sim em manter bons hábitos.

15

4 METODOLOGIA

O presente trabalho iniciou-se em março de 2014 e com previsão de

encerramento em junho de 2014. É coordenado pelo professor de Manutenção Renato

Bassini e conta com o apoio do Departamento de Engenharia Mecânica.

Como já foi visto no referencial teórico sobre a implantação do “5S”, é

necessário à elaboração de um plano de orientação contendo objetivos, cronograma,

orientação, as ferramentas que serão utilizadas e divisão das atividades.

Desta forma, a seguir está o planejamento para a Implementação do “5S” no

almoxarifado da Oficina do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade

Federal de Mato Grosso, campus de Rondonópolis.

A seguir, são descritas as principais etapas ou atividades desenvolvidas e

executadas pela equipe do projeto:

4.1 FORMAÇÃO DA EQUIPE DE IMPLANTAÇÃO

A formação de uma equipe de apoio ao projeto será responsável pela

realização de todas as ações necessárias para a implantação do programa. Esta equipe

está composta por quatro membros: ANA PAULA QUADROS DE OLIVEIRA,

ARNOLDO AUGUSTO BAHLS KAVA, ARTHUR DOMINGUES DA ROCHA

REIS, CLICIANE FERREIRA DOS SANTOS e HELDER LEONES FRANCO.

4.2 DISSEMINAÇÃO DOS CONCEITOS DO “5S”

Como já visto no capítulo anterior, o 5S é, acima de tudo, um processo

educacional. Desta forma, todos os membros devem ter fundamentação através das

aulas vistas em sala de aula, como também em literaturas e aliar os conhecimentos

adquiridos à prática.

4.3 DIAGNÓSTICO

O diagnostico é uma auditoria informal, feito pela equipe junto ao gerente

do setor, nesse caso RONEY SAVIO ROSA SILVA.

16

A equipe deve fazer registros de como a empresa se encontra com relação

ao acúmulo de materiais desnecessários para a realização das tarefas, organização e

limpeza dos setores antes do inicio da implantação dos 5S.

O registro será feito por meio de fotos e filmagem da situação atual,

principalmente dos locais considerados críticos.

4.3 REUNIÃO

Nessa etapa deve-se compartilhar dos dados obtidos com o gerente de setor

e visita “in loco”, expor os objetivos, mostrar o compromisso e a disposição para

implantar o método, analisar qual a melhor forma de implementar o programa 5S para a

melhoria do trabalho.

4.4 OBJETIVOS

Após o diagnóstico e a realização da reunião deve-se estabelecer objetivos

e/ou metas para implementação do “5S” no almoxarifado. Dentre eles estão inclusos:

Reduzir o tempo de resposta aos pedidos solicitados pelos usuários do

almoxarifado, como na coleta e ressuprimento dos materiais;

Melhorar o layout e o fluxo interno.

4.4 PREPARATIVOS PARA O “DIA D”

O “Dia D” ou dia da limpeza deve ser planejado e programado as atividades

com antecedência para garantir a eficácia deste dia.

É necessário agendar o “Dia D”, pois neste dia as atividades de rotina serão

suspensas, portanto, tem que ser um dia que não prejudique o setor, usuários, técnicos e

professores.

4.4.1 5W1H

Uma vez que a situação foi analisada utilizando-se as

ferramentas brainstorming, multivotação, sistema GUT-CD e Diagrama de Ishikawa

17

deve-se montar um plano de ação para corrigir os problemas e/ou possibilidades de

melhoria levantadas.

Segundo Vicino e Reyes:

o plano de ação 5W1H permite considerar todas as tarefas a serem

executadas ou selecionadas de forma cuidadosa e objetiva, assegurando sua

implementação de forma organizada.

Cada ação deve ser especificada levando-se em consideração os seguintes

itens:

Quadro 2 - Questões 5W1H

What? O que será feito?

When? Quando será feito?

Where? Onde será feito?

Why? Por que será feito?

Who? Quem o fará?

How? Como será feito? Fonte: Canall Marketing. Disponível em:< http://lslannes.com.br/adm/contcli/457/5w1h.pdf>

O Plano de ação GERAL para implementação do 5S no almoxarifado pode

ser visto no quadro 3.

Como o quadro 4 ficou bem enxuto, foi necessário realizar mais um plano

de ação detalhando melhor algumas atividades como pode ser visto no quadro 3.

18

Quadro 3- Plano De Ação Para Implementação do 5S no Almoxarifado

PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO 5S NO ALMOXARIFADO

FERRAMENTA: 5W1H

Nº.:01

META: Reduzir o tempo de resposta aos pedidos solicitados pelos usuários do almoxarifado, como na coleta e ressuprimento dos materiais; melhorar o

layout e o fluxo interno.

RESPONSÁVEL: ANA PAULA QUADROS DE OLIVEIRA

ENVOLVIDOS ARNOLDO AUGUSTO BAHLS KAVA, ARTHUR DOMINGUES DA ROCHA REIS, CLICIANE FERREIRA DOS SANTOS e HELDER

LEONES FRANCO

DATA DE INÍCIO: 23/04/2014 DATA DE TÉRMINO: 10/06/2014 ÚLTIMA ALTERAÇÃO: 09/06/2014

O QUE? PORQUE? COMO? ONDE? QUEM? QUANDO? OBSERVAÇÕES

Formação da equipe Com a formação de uma equipe

obtêm-se melhores resultados de forma

mais rápida e eficiente.

Formação da equipe

através de lista de

chamada

Sala de aula-

UFMT

Professor Renato

Bassini

23/04/2014 Executado

Disseminação dos

conceitos de 5S

É necessário que todos os membros

devam ter fundamentação sobre o 5S

para aliar os conhecimentos adquiridos

com a prática.

Através das aulas

vistas em sala, bem

como, literaturas.

Sala de aula e

locais que tenham

acesso a materiais

para aquisição de

conhecimento

sobre 5S

Ana Paula 30/04/2014 Executado

Elaboração de Plano

de Orientação

A literatura sugere para uma melhor

visualização e orientação.

Contendo objetivos,

cronograma,

orientação e

ferramentas a serem

utilizadas.

Universidade Ana Paula 30/04/2014 Executado

Auditoria Informal

com Roney Savio Rosa

Silva

Para saber como o local se encontra

atualmente com relação ao acúmulo de

materiais desnecessários para a

realização das tarefas, organização e

limpeza. Como também, suas

expectativas.

Conversa e visita “in

loco”

Na Universidade e

no almoxarifado

em estudo.

Ana Paula 06/05/2014 Executado

19

O QUE? PORQUE? COMO? ONDE? QUEM? QUANDO? OBSERVAÇÕES

Registro do ambiente Para análise da situação real que se

encontra o almoxarifado.

Fotografia e filmagem Almoxarifado Arnoldo 15/05/2014 Executado

Auditoria Informal

com Professor Renato

Bassini

Para saber como o local se encontra

atualmente com relação ao acúmulo de

materiais desnecessários para a

realização das tarefas, organização e

limpeza. Como também, suas

expectativas.

Conversa e visita “in

loco”

Na Universidade e

no almoxarifado

em estudo.

Ana Paula 15/05/2014 Executado

Auditoria Informal

com Roney Savio Rosa

Silva e Professor

Renato Bassini

Para melhor atender as suas

expectativas de modo a beneficiar a

ambos.

Conversa e visita “in

loco”

Na Universidade e

no almoxarifado

em estudo.

Ana Paula 22/05/2014 Executado

Reunião com a equipe. Para expor as expectativas, mostrar os

compromissos de cada membro e

analisar a melhor forma de

implementar o 5S

Método Mesa-

Redonda

Universidade Ana Paula 22/05/2014 Executado

Listar materiais ou

ferramentas a serem

utilizados para

implementação.

Para análise de custo-benefício e

programação.

Planilhas e pesquisa

comercial.

Arnoldo 28/05/2014 Executado

Execução do primeiro

“S”

Para melhor segurança, remoção de

materiais acumulados para seu

ambiente correto e descarte de

materiais inservíveis.

Fluxograma para o

processo de ação para

o descarte

Oficina Cliciane 31/05/2014 Executado

Execução do segundo

“S”

Para ordenar e organizar o ambiente de

trabalho.

Usando os móveis

disponíveis no local.

Oficina Cliciane 31/05/2014 –

05/6/2014

Executado

Quantificar materiais,

equipamentos,

ferramentas.

Para melhor controle de entrada, saída

e disponibilidade.

Usando algum

software ou prancheta.

Oficina Arnoldo 31/05/2014 –

05/6/2014

Executado, porém não

foi possível realizar

uma planilha eletrônica

para melhor controle

de estoque, devido ao

tempo.

20

O QUE? PORQUE? COMO? ONDE? QUEM? QUANDO? OBSERVAÇÕES

Execução do terceiro

“S”

O senso de limpeza facilita e permite

avançar o programa de implementação

em direção aos objetivos/metas

traçados(as).

Utilizando materiais

de limpeza.

Oficina Cliciane 31/05/2014 –

05/6/2014

Executado

Execução do quarto

“S”

Para melhor fluxo interno de acordo

com os móveis disponíveis.

Através de projeto de

melhoria de área –

Criação do Layout

usando software.

Arthur 09/06/2014 Executado

Execução do quinto

“S”

Facilitar a localização e agilizar a

resposta aos pedidos solicitados.

Elaboração de fichas

de identificação dos

materiais nas

prateleiras, local para

armazenamento de

produtos perigosos,

local de material para

expedição, de material

em trânsito, etc.

Oficina Ana Paula 09/06/2014 Executado

21

Quadro 4- Atividades do Quadro 1 mais detalhadas

PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO 5S NO ALMOXARIFADO

FERRAMENTA: 5W1H Nº02

META: Reduzir o tempo de resposta aos pedidos solicitados pelos usuários do almoxarifado, como na coleta e ressuprimento dos materiais;

melhorar o layout e o fluxo interno.

RESPONSÁVEL: CLICIANE F. DOS SANTOS

ENVOLVIDOS ANA PAULA QUADROS DE OLIVEIRA, ARNOLDO AUGUSTO BAHLS KAVA, ARTHUR DOMINGUES DA ROCHA REIS,

HELDER LEONES

DATA DE INÍCIO: 31/05/2014 DATA DE TÉRMINO:10/06/2014 ULTIMA ALTERAÇÃO: 11/06/2014

O QUE PORQUE COMO ONDE QUEM QUANDO OBSERVAÇÕES

Mover um dos

armários do

almoxarifado para

sala de estoque

Aumentar espaço

físico para melhor

disposição do layout

das prateleiras.

Com suporte de

pessoa autorizada

Almoxarifado

Arthur

31/05/2014

Executado

Retirar

equipamentos não

pertencentes ao

almoxarifado e

realoca-los em seus

ambientes corretos

Senso de utilização.

Retirar

equipamentos de

utilidade em outro

setor

Avisar a existências

dos equipamentos à

outras equipes de

manutenção

Almoxarifado

Ana

Arnoldo

Cliciane

31/05/2014

Executado

descarte de

materiais inservíveis

e produtos

estragados

Manter no

almoxarifado

apenas material

adequado às

atividades e ao

ambiente de

trabalho

Utilizar lixeiros

específicos para

cada tipo de

material

Almoxarifado

Ana

Cliciane

31/05/2014

Executado

Descarte de todas as

caixas não

necessárias às

prateleiras

Senso de utilização Utilizar lixeiros

específicos para

esse tipo de material

Almoxarifado

Ana

31/05/2014

Executado

22

O QUE PORQUE COMO ONDE QUEM QUANDO OBSERVAÇÕES

Retirar todas as

prateleiras e

equipamentos do

almoxarifado

Otimizar a limpeza

e preparação do

ambiente para

próxima etapa.

Utilizando ambiente

externo

Almoxarifado

Ana

Cliciane

31/05/2014

Executado

Desvirar prateleiras,

colocar cantoneiras

e apertar parafusos.

Melhorar a rigidez,

evitando acidentes

no ambiente.

Utilizando

ferramentas do setor

Almoxarifado

Cliciane

31/05/2014

Executado

Limpar prateleiras,

armário e gaveteiro.

Desenvolver hábitos

de limpeza

Utilizando materiais

de limpeza

Almoxarifado Arnoldo 31/05/2014 Executado

Retirar marcações e

limpar o piso do

almoxarifado

Senso de limpeza Utilizando materiais

de limpeza

Almoxarifado Cliciane 31/05/2014 Executado

Realocar prateleiras,

bancada de madeira

e gaveteiro no

almoxarifado.

Analisar melhor

disposição dos

mesmos em relação

ao almoxarifado

Utilizando uma pré-

análise do modelo

de Layout

Almoxarifado

Ana

Cliciane

31/05/2014

Executado

Limpar e levar para

almoxarifado

prateleira de

parafuso disponível.

Otimizar o

armazenamento de

objetos pequenos

Utilizando materiais

de limpeza

Almoxarifado

Ana

31/05/2014

Executado

Realocar nas

prateleiras e armário

todos os materiais

pertencentes ao

setor

De acordo com seu

grau de necessidade

às atividades do

setor

Racionalizar espaço Almoxarifado

Cliciane

31/05/2014

Executado

Fixar as prateleiras

do armário da sala

de estoque.

Preparação do

ambiente para

próxima etapa

Utilizando

ferramentas do setor

Almoxarifado Arthur 31/05/2014 Executado

23

O QUE PORQUE COMO ONDE QUEM QUANDO OBSERVAÇÕES

Guardar

lubrificantes em

recipientes fechados

Definir lugar e

modo adequados de

guardá-los

Utilizando latas com

tampa

Almoxarifado Helder 04/06/2014 Executado

Cortar quinas das

cantoneiras que

foram fixadas nas

prateleiras

Evitando acidentes

devido a cortes

Utilizando arco de

serra

Almoxarifado

Helder

04/06/2014

Executado

Trazer

equipamentos novos

para o almoxarifado

Equipamentos de

necessidade para o

setor

Com suporte de

pessoa autorizada

Almoxarifado Helder 04/06/2014 Executado

Reorganizar layout Os equipamentos de

uso continuo devem

ficar bem a vista

Com base no

modelo de Layout

criado por software

Almoxarifado

Arthur

04/06/2014

Executado

Limpar sala de

estoque

Senso de limpeza Utilizando materiais

de limpeza

UFMT Ana

Cliciane

04/06/2014 Executado

Reformar prateleira

da sala de estoque

Aumentar a rigidez

da prateleira e

prepara-la para

armazenar estoque

sobressalente.

Utilizando

equipamentos

disponíveis em todo

o setor

UFMT

Arnoldo

Helder

04/06/2014

Executado

Realocar nas

prateleiras e no

armário os materiais

sobres-salentes do

almoxarifado.

De acordo com seu

grau de necessidade

de reposição e

umidade

Racionalizar espaço

UFMT

Ana

Cliciane

04/06/2014

Executado

Reformar bancada

de madeira

Trocar parafusos,

pregos e pintar a

bancada.

Utilizando

equipamentos de

todo o setor

Almoxarifado

Arthur

Helder

10/06/2014

Executado

Realocar materiais

nas bancadas de

acordo com seu uso

Facilita o acesso aos

materiais, reduzindo

o tempo de busca.

Morsas, alicates,

escovas, martelo,

chaves de fendas e

afins.

Almoxarifado

Arthur

Helder

11/06/2014

Executado

24

5 ANÁLISES E RESULTADOS

A implementação do programa 5S no almoxarifado com as dimensões de

4,8mx 4,7 m surgiu da necessidade de ser apontado como um gargalo no processo de

busca, armazenamento e localização de materiais; como também, ser um setor

estratégico para o curso de Engenharia Mecânica, local de armazenamento de inúmeras

ferramentas e equipamentos primordiais às aulas práticas do curso. Outro motivo da

escolha foi devido ser um local que possui acúmulos de materiais desnecessários nos

armários, prateleiras e mesas. A oficina conta com apenas um técnico responsável por

garantir a integridade de equipamentos e ferramentas contidas tanto no almoxarifado

quanto no resto do setor.

Seguindo as ações descritas no capítulo anterior, a aplicação da metodologia

teve como atividade inicial o estudo em preparação para as mudanças necessárias que

ocorreriam em função da nova forma de tratar os processos internos.

A coleta de dados partiu da observação dos participantes, realizando

reuniões com o técnico responsável e o professor Renato Tillmann Bassini ministrante

da disciplina de Manutenção Mecânica da instituição de ensino em vigor e orientador da

implantação do programa 5S. Com isso, buscaram-se as melhores formas de adequar o

plano à realidade do setor. Estes tipos de coleta de dados referente à implantação e ao

conhecimento de informações do galpão foram importantes para a produção deste

trabalho, além de permitir a adequação do programa de qualidade à realidade de todo o

setor.

Após reunião da equipe de implementação com os gerentes do setor, foram

eleitos os responsáveis por cada atividade, definido o início da implementação.

Após a definição da data inicial para implementação, foram realizadas

várias reuniões preliminares para definição de local para descarte, transporte,

classificação dos materiais, levantamento do que seriam necessários (ANEXO A) para

os dias de implementação, etc.. e o cronograma de implementação definida pela

ferramenta 5W1H, onde ficou definido os responsáveis para gerar os resultados

esperados.

25

Na aplicação do senso de descarte, adotou-se o seguinte critério de

avaliação como mostrado na Tabela 2 e de descarte como mostra o fluxograma da figura

1, o que resultou no descarte de materiais inservíveis, fora de validade, e sem uso para

os técnicos e professores da Universidade.

Tabela 2 - Metodologia de análise para descarte

ANÁLISE FREQUENCIA AÇÃO TOMADA

Quando é usado?

Constantemente Acondicionar no posto de

trabalho ou próximo dele.

Ocasionalmente Manter um pouco afastado

do posto de trabalho.

Pouco (necessário) Acondicionar no local de

estoque.

Nunca (frequência muito

longa)

Destino=descarte

Fonte: LIMA e LIMA (2006)

Figura 1 - Fluxograma para o processo de ação para o descarte

Fonte: LIMA e LIMA (2006)

No primeiro momento, pôde-se observar que o local de trabalho não

apresentava segurança para os funcionários e usuários, devidos há atropelos no fluxo

dentro do ambiente e, visto que, os materiais não possuíam um local definido para

armazenamento causando um tempo excessivo para encontrá-los.

26

A Figura 2 mostra o diagnóstico do ambiente interno no almoxarifado, onde

observou-se materiais dispostos de forma incorreta, causando perda na qualidade de

alguns produtos, desordem existente com materiais de vários tipos misturados e várias

caixas sobre as prateleiras com risco de acidente, no momento da retirada das mesmas.

Figura 2- Registro de Diagnóstico no Almoxarifado

Foi possível observar que o número de descarte não foi muito, pois o

almoxarifado foi transferido do bloco para a oficina e nessa transição o técnico,

responsável pelo setor, já havia descartado grande parte de materiais inservíveis.

Seguindo a etapa de descarte, a equipe passou então a ordenar e organizar o

ambiente de trabalho, sendo que esta fase foi realizada em dois instantes: primeiro

utilizando os móveis, materiais, ferramentas equipamentos dispostos no local e; no

segundo instante, com a aquisição das novas ferramentas e equipamentos.

Foi feito a transferência de equipamentos e materiais excedentes para uma

nova sala destinada ao arquivo morto do almoxarifado. Foram colocadas cantoneiras em

todas as prateleiras e cortadas às quinas dos mesmos, com finalidade de enrijecê-las e

evitar possíveis acidentes no ambiente.

Nesta fase foi realizando as atividades observando a melhoria da área.

27

Figura 3- Etapas de realizações dos sensos de limpeza, descarte, arrumação e ordenação

Figura 4- Lubrificantes em embalagens fechadas e Acabamentos nas cantoneiras

Foi realizado o senso de limpeza o que fez com que o programa de

implementação avançasse em direção dos objetivos traçados.

Com a realização desta etapa, foi possível observar que o funcionário do

setor estava se sentindo satisfeito em retirar de circulação alguns materiais que não

estavam mais sendo utilizados e que estavam somente ocupando espaço, tais como,

arquivos amontoados, peças velhas e sujas, equipamentos não utilizados que poderiam

28

ser adotados para outros fins, objetos inúteis, dentre outros. Ao fazer isso, tentou-se

combater o hábito natural do ser humano de guardar as coisas.

É importante ressaltar que, geralmente, os três primeiros sensos são

realizados simultaneamente, pois no momento da separação, já se faz a ordenação e a

limpeza do espaço.

O próximo passo foi a implementação do senso de padronização, o que

resultou em boas discussões para que se chegasse a resultados que pudessem atender

aos objetivos do gerente do setor e dos professores que iriam usufruir.

Neste sentido, fez-se uma avaliação no fluxo interno do almoxarifado para

que a distribuição das estantes pudesse dar maior velocidade na busca e seleção dos

materiais, bem como na identificação do local do armazenamento e ressuprimento. Foi

colocado também no armário um mapa dos documentos; não sendo necessário abrir o

armário para visualizar o que está dentro. Neste caso, solucionou-se o problema

relacionado à falta de identificadores padrão no armário e prateleiras.

Ainda nesta fase de implementação, definiu-se os procedimentos de

armazenamento, ressuprimento e limpeza; também foi feito o levantamento de

equipamentos, ferramentas e materiais que estão armazenados no almoxarifado e na sala

de estoque (ANEXO B).

Nas Figuras 5 e 6 apresentam o resultado da implementação do senso de

padronização no almoxarifado e na sala de estoque mostrando os dois ambientes após

definição do novo fluxo.

Figura 5-Novo layout e padronização da sala de estoque

29

Figura 6- Novo layout e padronização do almoxarifado.

Percebeu-se que seria necessário realizar instruções de trabalho para

atendimento interno no almoxarifado, ou seja, o tempo de solicitação de ressuprimento;

data para os usuários solicitarem material; informatização dos pedidos; local para

expedição de materiais; entrega programada aos clientes e redução do lead time no

processo de coleta interna. Mas não foi possível, devido ao tempo ser curto para grande

mudança.

Após definição do layout (ANEXO C) para a área, que gerou melhor fluxo

interno, o próximo passo é criar operações-padrão que garantam o bom desempenho do

almoxarifado reduzindo as variações existentes no armazenamento e na dispensação dos

materiais. Para isso, definiu-se a identificação dos materiais nas prateleiras, local para

aramazenamento de produtos perigosos, local de material para expedição, de material

em trânsito, etc.

30

Pode-se visualizar que após a implementação do 5S obteve-se a melhoria

nos seguintes aspectos:

Tabela 3- Melhorias obtidas após a implementação do 5S

Eliminação dos desperdícios gerados pela perda de validade de produtos;

Ganho na utilização de espaço físico, ouseja, espaço maior apreveitado na melhoria do layout

interno;

Gestão visual de todos os processos internos – recebimento, armazenamento e dispensação;

Pedidos de materiais reduzido em comparação ao tempo de ciclo do processo de separação dos

materiais;

Redução de risco de acidente em função da organização e padronização;

31

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o término deste trabalho pode-se observar que para o sucesso do

projeto de melhoria é fundamental o comprometimento dos diretores e do envolvimento

de todos os funcionários e usuários do setor.

O principal problema observado, que também foi frisado pelo técnico do

departamento, é a falta de conscientização dos alunos em relação ao programa 5S já

realizado anteriormente no galpão sem sucesso. Segundo ele, o fracasso dos programas

de qualidades praticados pela a empresa foi devido ao não engajamento das pessoas no

programa. Ele ainda enfatiza que o difícil de realizar as práticas de qualidade não é a

sua implantação, mas sim a manutenção.

Outros problemas também foram observados, dentre eles, alguns foram

selecionados como prioritários: falta de identificadores padrão no armário e na

prateleira da sala do departamento; excesso de materiais nas mesas, armário e prateleira;

quantidade desnecessária de arquivos, prejudicando o layout e a funcionalidade do

ambiente.

De maneira geral, até o momento, o programa 5S foi bem sucedido, pois foi

compatível com o objetivo proposto, mostrando bons resultados no que diz respeito à

manutenção do programa 5S. Os resultados encontrados engloba a facilidade na busca

por ferramentas e equipamentos; mudança no layout que contribuiu para a minimização

da necessidade de locomoção interna e ganho no espaço físico; a melhoria do ambiente

de trabalho quanto à limpeza e higiene; melhoria considerável do clima organizacional

do setor; desenvolvimento de uma visão crítica por parte dos participantes do programa

que o avaliaram como útil para a instituição e para eles próprios.

As dificuldades foram de em encontrar um momento adequado para a

inicialização do programa, apego do funcionário e professores a objetos e peças sem

serventia, dificuldade na identificação do que descartar e a disponibilização de horários

para o trabalho em equipe. Uma possível dificuldade que o setor pode sofrer depois da

implantação do programa foram é a disseminação da conscientização pela manutenção e

continuidade do programa e a garantia do envolvimento de todos.

O passo seguinte na implementação, consiste na manutenção das operações-

32

padrão estabelecidos, na eliminação de desperdícios ainda não detectados e atendimento

dos pedidos com lead time reduzido, utilizando o conceito (PEPS), ou seja, primeiro

que entra, primeiro que sai.

Desta forma, os resultados obtidos mostram que é possível atingir padrões

de excelência com modernas ferramentas gerenciais, desde que o ambiente seja

preparado e as pessoas estejam motivadas para as mudanças advindas da implementação

desta ferramenta.

33

7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPOS, Renato et. al. A Ferramenta 5S e suas Implicações na Gestão da Qualidade

Total. Disponível em:

<http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_12/copiar.php?arquivo=Campos_R_A%20FE

RRAMENTA%205S%20E%20SUAS.pdf>. Acesso em: 11 jun. 2014.

REYES, Andrés E. L. e VICINO, Silvana R. Programa 5S. Disponível em:

<http://www.esalq.usp.br/qualidade/cinco_s/pag1_5s.htm>. Acesso em: 11 jun. 2014.

LIMA, Adalberto da Cruz e LIMA, Paulo Corrêa. Implementação do programa “5S”,

como elemento do lean administrativo, no almoxarifado da FCM/UNICAMP. São

Paulo: 2006. Disponível em: <

http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/641.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2014.

ANVISA- REBLAS. O método 5S. Disponível em: <

http://www.marcusviniciusrodrigues.com.br/LinkClick.aspx?fileticket=jZYcGovW7xU%3

D&tabid=80&mid=679&forcedownload=true>. Acesso em: 20 abr. 2014.

34

35

ANEXOS

ANEXO A

Com o objetivo de facilitar a compreensão e melhor dispor os materiais,

ferramentas e equipamentos envolvidos na atividade, fez-se necessário dividi-los em

quatro classes distintas, materiais consumíveis e não consumíveis, ferramentas e

equipamentos.

Materiais consumíveis:

Sabão em pó;

Tinta spray para madeira;

Pregos;

Lixa para madeira.

Materiais não consumíveis:

Vassoura;

Cantoneiras ou tirantes das estantes;

Rodo;

Parafusos (diversos);

Recipiente para parafusos e afins (reutilização de recipientes ou

compra de específicos para o uso);

Recipiente para armazenamento de lubrificante (reutilização de

recipientes ou compra de específicos para o uso).

Ferramentas:

Chave de fenda;

Martelo;

Alicates;

Chave de boca (numerações variadas);

Serrote manual.

Equipamentos:

Furadeira;

Multímetro;

Esmeril.

36

Materiais necessários para implementação do 5S:

Item Descrição Tipo Quantidade

1 Sabão em pó de lava roupas OMO

multiação 1kg consumível 1

2 Tinta SUVINIL spray multiuso fosco consumível 2

3 Prego GERDAU 15x21 consumível 50

4 Lixa para madeira granulometria 180 consumível 10

5 Parafuso M8 X 16 passo 5/16pol e 16 fios

Cabeça sextavada N°14

não

consumível 35

6 Porca sextavada N°14 passo 5/16pol não

consumível 35

7 Cantoneiras e/ou tirantes de fixação não

consumível 14

8 Chave de Fenda Cromo Vanádio ferramenta 5

9 Alicate Universal 8" Isolado 1000V ferramenta 3

10 Chave Ajustável p/ porca 10" Abertura

28mm Fosfatizada Cromo Vanádio ferramenta 1

11 Chave combinada Jogo com Catraca 8-

19mm Cromo Vanádio ferramenta 1

12 Alicate Pressão 10" Boca Oval ferramenta 3

13 Serrote Carpinteiro Cabo Madeira 20" ferramenta 2

OBS: Conforme foi conversado com o professor Renato Bassini, a listagem dos

materiais consumíveis será requisitada juntamente a prefeitura do campus, não sendo

necessário, pois, comprá-los.

37

ANEXO B

QUANTIFICAÇÃO MATERIAIS ALMOXARIFADO

ITEM DESCRIÇÃO MARCA QTD.

1 Esmerilhadeira Angular WS24-180T 220V, Potência 2400W, Velocidade sem carga 8000rpm, Diâmetro máx. do disco 7".

DWT 2

2 Esmerilhadeira Angular BT AG-850 BLUE 220V, Potência 850W, Velocidade sem carga 11000rpm, Diâmetro máx. do disco 115mm.

EINHELL 3

3 Furadeira de Impacto 1010 W BT-ID 1000, 220V Kit Acompanha 70 acessórios e bolsa

EINHELL 2

4 Retifica

5 Paquímetro Aço Inoxidável 150mm VONDER 4

6 Paquímetro Aço Inoxidável 300mm MARBERG 1

7 Fita Zebrada 70mm X 50m PLASTCOR 2

8 0Disco Flap 178X22,23mm 7"X7/8" 3M 12

9 Disco Flap 115mmX22mm 4-1/2"X7/8" DE WALT 1

10 Disco de Corte 4 1/2"X1/8" ICDER 2

11 Disco de Corte 254,0X3,2X15,9mm 10X1/8X5/8" ICDER 1

12 Jogo de Chaves Fixas 16pçs 6-32mm 1

13 Caixa de Eletrodos Revestidos 1

14 Lixas para Politriz Granulometria 220-1500 14

15 Pct. 100 copos 180ml COPOSUL 1

16 Pct. Papel Interfolha 200mmX210mm 1000 folhas BIOLIMP 1

17 Limas Novas Sem Cabo 19

18 Cabos Avulsos para Lima 6

19 TBI Industries, Equipamento de Soldagem TBI 1

20 Recipiente Para Armazenamento de Fluidos 900ml 3

21 Recipiente Para Armazenamento de Fluidos 225ml 2

22 Régua Aço Inoxidável 600mm MARBERG 1

23 Extensão 14m 1

24 Extensão 11m 1

25 Chave Grifo 600mm 24" VONDER 1

26 Chave de Roda 1

27 Serrote 24"X610mm 7DPP WORKER 1

28 Arco Serra Ajustável 1

29 Lâmina de Serra 1

QUANTIFICAÇÃO EPI's ALMOXARIFADO

ITEM DESCRIÇÃO QTD.

1 Luva de Raspa (par) 5

2 Máscara de Solda Visor Fixo 2

3 Óculos de Proteção 7

4 Protetor Auricular Tipo Concha 1

38

QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS DO PAINEL DE FERRAMENTAS

ITEM DESCRIÇÃO MARCA QTD.

1 Alicate Pinça 1

2 Alicate Universal 2

3 Martelo de Borracha 1

4 Pente de Lâminas 0,05-1mm VONDER

5 Pente de Raio 7,5-15mm PANTEC

6 Chave Grifo 50mm 14" 1

7 Régua Aço Inoxidável 1000mm 1

8 Escova de Aço 1

9 Limas 26

10 Alicate Rebitador 1

11 Tesoura 1

12 Alicate de Corte WOKER 1

13 Alicate de Pressão 1

QUANTIFICAÇÃO MATERIAIS CXA. FERRAMENTA

ITEM DESCRIÇÃO MARCA QTD.

1 Jogo de Machos Aço Rápido ROCAST 1

2 Chave de Fenda 9

3 Chave philips 2

4 Chave de Mandril 2

5 Jogo de Chave Combinada 18-32mm ROBUST BRASIL 1

6 Chave Inglesa 15" WESTERN 1

7 Chave Allen 14mm 1

8 Chave Allen 12mm 1

9 Lima 1

39

QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS DO ESTOQUE

ITEM DESCRIÇÃO MARCA QTD.

1 Disco de Flap 178X22,23mm 1"X7/8" 3M 23

2 Jogo de Brocas Maleta 3M 2

3 Conjunto Analisador Manifold VULKAN LOKNING

4

4 Esmerilhadeira Angular BT AG-850 BLUE 220V, Potência

850W, Velocidade sem carga 11000rpm, Diâmetro máx. do disco 115mm.

EINHELL 2

5 Furadeira de Impacto 1010 W BT-ID 1000, 220V Kit

Acompanha 70 acessórios e bolsa EINHELL 1

6 Regulador de Pressão CONDOR 2

7 TBI Industries, Equipamento de Soldagem TBI 1

8 Vassouras sem cabo 10

9 Rodo sem cabo 3

10 Paquímetro Aço Inoxidável 150mm VONDER 14

11 Paquímetro Aço Inoxidável 300mm MARBERG 5

12 Kit Flangeador/Alargador EOS 1

13 Cortador de Tubo 1/8"-1-1/8" 1

14 Jogo de Chaves Fixas 16 peças 6-32mm 5

15 Jogo 3 peças Chave Philips Vanadium GEDORE 7

16 Alicate de Corte 500V LOYAL 7

17 Jogo de Chaves Allen 1,5-10mm 9pçs. 7

18 Jogo de Chaves Combinadas 1/4"-11/4" ROBUSTOS 5

19 Suporte p/ Esmeril 2

20 Pct. Papel Interfolha 200mmX210mm 1000 folhas BIOLIMP 22

21 Limas Novas 15

22 Cabo p/ Lima Avulso 2

23 Sabão em barra TRIEX 8

24 Limpa Alumínio ALUMIL 2

25 Pá Coletora 1

26 Chave Grifo 24" 600mm FOXLUX 1

27 Chave Grifo 18" 450mm DROP FORGED 1

28 Cxa. Contendo Condutores de Diâmetros Variados 1

29 Cxa. De Ferramenta Fabricada em Aço 1

30 Máscara de Solda Visor Fixo 5

31 Cabos p/ Vassoura/Rodo 13

32 Mangueira p/ Soldagem 1

33 Pct. 250g Algodão Hidrófilo FAROL 5

34 Galão de 20L de Óleo Mineral Parafínico e Aditivos Especiais

p/ Lubrificação de Mandris 1

35 Galão de 20L de Óleo Hidáulico 1

36 CPU HP Compaq Pro 6305 SFF Brazil (usado) HP 10

37 CPU HP Compaq Pro 6305 SFF Brazil (novo) HP 9

40

ANEXO C

Mapa de Risco

41

ANEXO D

PROCEDIMENTOS DE ARMAZENAMENTO DE LUBRIFICANTES

Manter os produtos nas embalagens originais, fechadas e rotuladas. Os produtos

devem ser acompanhados das respectivas fichas de identificação enviadas pelos

fabricantes;

Após uma remoção parcial dos conteúdos, vedar as embalagens da melhor maneira

possível e guardar minimizando a possibilidade de contaminação ambiental;

Evitar frascos de água, leite ou qualquer tipo de bebida e alimentos;

Não misturar ou armazenar produtos de classes diferentes na mesma área de uma

prateleira;

Armazenar as embalagens de formulações líquidas com o fecho voltado para cima.

Antes de armazená-las, verificar cuidadosamente se as mesmas não têm vazamentos;

Se uma embalagem ou recipiente em particular estiver deteriorado ou com problemas

de vazamento, será mais viável usar seu conteúdo na primeira oportunidade, sem

levar em conta a ficha de chegada do depósito, desde que o produto esteja em

condições de uso;

Inspecionar regularmente as condições das embalagens e recipientes, verificando

sinais de corrosão, deterioração, vazamentos, derramamento;

Na suspeita de deterioração, problemas de derramamentos e vazamentos, devem ser

realizados os procedimentos de limpeza.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA DE LUBRIFICANTES

Procedimentos de rotina:

1) O sabão ou os detergentes suaves e neutros devem diluídos

preferencialmente em água morna e aplicados com um pano macio ou

esponja de náilon;

2) Depois basta enxaguar com bastante água, preferencialmente morna, e secar

com um pano macio.

Procedimentos em caso de derramamentos ou vazamento:

1) Limpe os depósitos grossos com um pano ou toalha de papel;

2) Em seguida mergulhe a peça em uma solução morna de detergente;

3) Depois siga os procedimentos de limpeza de rotina.

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PROCEDIMENTOS DE ARMAZENAMENTO DE MAQUINÁRIOS

Devolver os maquinários nas suas respectivas prateleiras, conforme a

identificação;

Os cabos devem ser enrolados em torno dos corpos das respectivas máquinas;

Caso a máquina apresente alguma falha, informar ao técnico a anomalia

apresentada;

Não guardar o maquinário nas prateleiras de forma que pode ocorrer

tombamento ou queda do mesmo.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA DE MAQUINÁRIOS

Procedimentos de rotina:

1) O sabão ou os detergentes suaves e neutros devem diluídos em água e

aplicados com um pano macio ou esponja de náilon;

2) Depois basta enxaguar com bastante água o pano para retirar os resíduos do

detergente ou sabão da superfície do maquinário

3) E, por fim, secar com um pano macio.

PROCEDIMENTOS DE ARMAZENAMENTO NOS ARMÁRIOS

Antes de abrir o armário certifique que as mãos estejam limpas, para evitar sujar

o móvel e os materiais;

Devolver os materiais, instrumentos ou equipamentos nas suas respectivas

prateleiras, conforme a identificação;

Não dispor os materiais nas prateleiras de forma que pode ocorrer tombamento

ou queda do mesmo.

43

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA DE PRATELEIRAS E ARMÁRIOS

Procedimentos de rotina:

1) O sabão ou os detergentes suaves e neutros devem diluídos em água e aplicados

com um pano macio ou esponja de náilon;

2) Depois basta enxaguar com bastante água o pano para retirar os resíduos do

detergente ou sabão da superfície da prateleira e do armário;

3) E, por fim, secar com um pano macio.

Procedimentos em caso de derramamentos ou vazamento de lubrificantes:

1) Limpe os depósitos grossos com um pano ou toalha de papel;

2) Em seguida mergulhe a peça em uma solução morna de detergente;

3) Depois siga os procedimentos de limpeza de rotina.