IMUNIZAÇÃO Prof° Enf. Tamami Ikuno. IMUNIZAÇÕES PNI-1973 Padronizar as ações, técnicas ...
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IMUNIZAÇÕESIMUNIZAÇÕES PNI-1973PNI-1973Padronizar as ações, técnicasPadronizar as ações, técnicasSecretaria do EstadoSecretaria do EstadoCentro de VigilânciaCentro de VigilânciaEpidemiológicaEpidemiológica
SITUAÇÕES ESPECIAISSITUAÇÕES ESPECIAISEpidemiasEpidemiasCampanhas (Cobertura Vacinal)Campanhas (Cobertura Vacinal)
CONTRA-INDICAÇÕESCONTRA-INDICAÇÕESVacinas de bactérias atenuadas ou vírus Vacinas de bactérias atenuadas ou vírus
atenuadosatenuados AIDSAIDS CâncerCâncer ImunodeprimidosImunodeprimidos Grávidas (exceto alto risco)Grávidas (exceto alto risco)
ADIAMENTOADIAMENTO Até 3 meses após uso de imunossupressoresAté 3 meses após uso de imunossupressores Uso de sangue e derivados (neutralização)Uso de sangue e derivados (neutralização) Durante doenças agudas febris gravesDurante doenças agudas febris graves
PORTARIA N°1602 DE 17 DE PORTARIA N°1602 DE 17 DE JULHO DE 2006JULHO DE 2006
Institui em todo o território nacional, os Institui em todo o território nacional, os calendários de Vacinação da Criança, do calendários de Vacinação da Criança, do Adolescente, do Adulto e do Idoso.Adolescente, do Adulto e do Idoso.
Art. 4° - O cumprimento das vacinações será Art. 4° - O cumprimento das vacinações será comprovado por meio de atestado de comprovado por meio de atestado de vacinação emitido pelos serviços públicos de vacinação emitido pelos serviços públicos de saúde ou por médicos em exercício de saúde ou por médicos em exercício de atividades privadas, devidamente atividades privadas, devidamente credenciados para tal fim pela autoridade de credenciados para tal fim pela autoridade de saúde competente, conforme o disposto no saúde competente, conforme o disposto no artigo 5° da Lei n° 6529/75.artigo 5° da Lei n° 6529/75.
§ 1º - O comprovante de vacinação deverá § 1º - O comprovante de vacinação deverá ser fornecido pelos médicos e/ou ser fornecido pelos médicos e/ou enfermeiros responsáveis pelas unidades enfermeiros responsáveis pelas unidades de saúde.de saúde.
§ 2º - As vacinas que compõem os § 2º - As vacinas que compõem os calendários de vacinação da criança, do calendários de vacinação da criança, do adolescente, do adulto e do idoso serão adolescente, do adulto e do idoso serão fornecidos gratuitamente pelas unidades fornecidos gratuitamente pelas unidades de saúde integrantes do SUS.de saúde integrantes do SUS.
Art. 5º - Determinar que a Secretaria de Art. 5º - Determinar que a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) adote as Vigilância em Saúde (SVS) adote as medidas necessárias à implantação e ao medidas necessárias à implantação e ao cumprimento do disposto desta Portaria.cumprimento do disposto desta Portaria.
José Agenor Álvares da SilvaJosé Agenor Álvares da SilvaMinistro de Estado da Saúde Ministro de Estado da Saúde
InterinoInterino
CONCEITOCONCEITO IMUNIZAÇÃOIMUNIZAÇÃO
É a capacidade do organismo reconhecer É a capacidade do organismo reconhecer o agente causador da doença e produzir o agente causador da doença e produzir anticorpos a partir da doença adquirida ou anticorpos a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido por meio da vacinação, ficando protegido temporária e permanentemente.temporária e permanentemente.
IMUNIZAÇÃO ATIVAIMUNIZAÇÃO ATIVA
Proteção produzida pelo sistema imune da Proteção produzida pelo sistema imune da própria pessoa geralmente é permanente. própria pessoa geralmente é permanente. O próprio organismo reage e produz o O próprio organismo reage e produz o anticorpo, isso significa que o organismo anticorpo, isso significa que o organismo está funcionando perfeitamente. Na está funcionando perfeitamente. Na imunização ativa é produzida por um imunização ativa é produzida por um componente exógeno.componente exógeno.
Produz uma imunidade e memória Produz uma imunidade e memória imunológica semelhante à infecção imunológica semelhante à infecção natural, mas sem os riscos da doença.natural, mas sem os riscos da doença.
IMUNIZAÇÃO PASSIVAIMUNIZAÇÃO PASSIVA
Proteção transferida de uma pessoa (ou animal) Proteção transferida de uma pessoa (ou animal) para outras, ou seja, de outro organismo para para outras, ou seja, de outro organismo para outro.outro.A proteção é temporária por um tempo A proteção é temporária por um tempo indeterminado.indeterminado.Ex.: Mãe – filho (8° mês de gestação quando a Ex.: Mãe – filho (8° mês de gestação quando a mãe toma vacina Dupla adulto)mãe toma vacina Dupla adulto)A vacina DT passa para o bebê e evita que ele A vacina DT passa para o bebê e evita que ele tenha o tétano umbilical e na mãe o tétano tenha o tétano umbilical e na mãe o tétano puerperal ou neonatal.puerperal ou neonatal.Ação - pela via placentáriaAção - pela via placentáriaHemoderivados e imunoglobulinasHemoderivados e imunoglobulinasProteção temporária – Ex.: Leite materno como Proteção temporária – Ex.: Leite materno como anticorpo natural até o 6º mês de vida.anticorpo natural até o 6º mês de vida.
ANTÍGENOANTÍGENO
É uma substância viva ou inativada capaz É uma substância viva ou inativada capaz de produzir uma resposta imune. de produzir uma resposta imune. Ex.: proteína, polissacáride (bactéria ou Ex.: proteína, polissacáride (bactéria ou vírus)vírus)
ANTICORPOANTICORPO
É uma molécula proteica – imunoglobina É uma molécula proteica – imunoglobina produzida pelos linfócitos B para ajudar a produzida pelos linfócitos B para ajudar a eliminar um antígeno.eliminar um antígeno.Linfócito B – é produtor de Anticorpos.Linfócito B – é produtor de Anticorpos.
PRINCÍPIOS DA VACINAÇÃOPRINCÍPIOS DA VACINAÇÃO
É a capacidade de tolerar o que é do É a capacidade de tolerar o que é do corpo e de estar reconhecendo o que não corpo e de estar reconhecendo o que não é do corpo e manter o equilíbrio.é do corpo e manter o equilíbrio.
VACINAS INATIVADAS (MORTAS)VACINAS INATIVADAS (MORTAS)
- Vírus- Vírus- Bactérias- Bactérias(Geralmente são microorganismos inteiros)(Geralmente são microorganismos inteiros)Ex: - Tríplice bacteriana (contém macerado de Ex: - Tríplice bacteriana (contém macerado de bactéria de bactéria de Bordetella pertussis)Bordetella pertussis)- - Tríplice acelular (contém fragmentos da bactéria Tríplice acelular (contém fragmentos da bactéria morta).morta).Fragmentos de microorganismos que podem ser Fragmentos de microorganismos que podem ser PROTEÍNAS ou POLISSACARÍDEOS.PROTEÍNAS ou POLISSACARÍDEOS.Proteínas subdividida em toxóide – toxinas.Proteínas subdividida em toxóide – toxinas.Polissacarídeos, são puras e conjugadas.Polissacarídeos, são puras e conjugadas.
VACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADO VACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADO (ENFRAQUECIDO)(ENFRAQUECIDO)
São lábeis, perdem a capacidade de provocar a São lábeis, perdem a capacidade de provocar a doença mas ao mesmo tempo tem a capacidade doença mas ao mesmo tempo tem a capacidade de evitar a doença.de evitar a doença.São passíveis de dar eventos adversos. Os São passíveis de dar eventos adversos. Os vírus replicam no organismo e devem ser vírus replicam no organismo e devem ser mantidos em bom estado de conservação mantidos em bom estado de conservação (+2°C a +8ºC).(+2°C a +8ºC).Apresentam na forma atenuada do vírus Apresentam na forma atenuada do vírus selvagem ou bactériaselvagem ou bactéria
VACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADOVACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADO(continuação)(continuação)
Deve replicar para ser efetivaDeve replicar para ser efetivaResposta imune semelhante a infecção naturalResposta imune semelhante a infecção naturalGeralmente efetiva com uma dose únicaGeralmente efetiva com uma dose únicaEx: BCG (em São Paulo a dose é única e em Ex: BCG (em São Paulo a dose é única e em alguns estados faz-se reforço aos 6 anos de alguns estados faz-se reforço aos 6 anos de idade).idade).
Nota:Nota: Não deve ser dada em imunossuprimidos, Não deve ser dada em imunossuprimidos, gestantes e soropositivos. Ex: BCG e febre gestantes e soropositivos. Ex: BCG e febre amarelaamarela
VACINAS INATIVADAS (MORTAS)VACINAS INATIVADAS (MORTAS)
São frações proteicas que se aglutina, portanto São frações proteicas que se aglutina, portanto a doença não se manifesta. a doença não se manifesta. Ex: Hemófilo influenza A (gripe)Ex: Hemófilo influenza A (gripe)
EVENTOS ADVERSOSEVENTOS ADVERSOS
Ocorre devido a:Ocorre devido a:Interferência com anticorpos circulantesInterferência com anticorpos circulantesInstabilidade imunológicaInstabilidade imunológica
OBSERVAÇÕES: As vacinas produzidas a partir OBSERVAÇÕES: As vacinas produzidas a partir de proteína e polissacarídeos são duradouras e de proteína e polissacarídeos são duradouras e não proteico são transitórias.não proteico são transitórias.
A vacina de SARAMPO não está mais no A vacina de SARAMPO não está mais no esquema de aplicação aos 9 meses, porque é esquema de aplicação aos 9 meses, porque é considerado que a criança tenha anticorpo considerado que a criança tenha anticorpo circulante. O próprio anticorpo da criança circulante. O próprio anticorpo da criança neutraliza a vacina do sarampo.neutraliza a vacina do sarampo.A criança toma a SCR não como reforço de A criança toma a SCR não como reforço de sarampo, mas para proteger contra CAXUMBA.sarampo, mas para proteger contra CAXUMBA.
NOTA: No caso de NOTA: No caso de estuproestupro aplicar aplicar IMUNOGLOBULINA CONTRA HEPATITE B IMUNOGLOBULINA CONTRA HEPATITE B dentro de 72 horas.dentro de 72 horas.
VARICELA - aplicar até 96 horas após o VARICELA - aplicar até 96 horas após o contágio. Recorrer ao CRIE (Centro de contágio. Recorrer ao CRIE (Centro de Imunobiológicos Especiais)Imunobiológicos Especiais)
VACINAVACINA
Preparação contendo microorganismos Preparação contendo microorganismos vivos ou mortos ou frações destes, vivos ou mortos ou frações destes, possuidora de propriedades antigênicas. possuidora de propriedades antigênicas. As vacinas são empregadas para produzir As vacinas são empregadas para produzir em um indivíduo atividade específica em um indivíduo atividade específica contra um microorganismo.contra um microorganismo.
SOROSOROPreparação de fração do plasma que Preparação de fração do plasma que contém anticorpos de animais. Conferem contém anticorpos de animais. Conferem imunização passiva, com efeito imediato, imunização passiva, com efeito imediato, mas duração transitória.mas duração transitória.
SORO HOMÓLOGOSORO HOMÓLOGOPreparação de fração de plasma que Preparação de fração de plasma que contém anticorpos humanos. Conferem contém anticorpos humanos. Conferem imunização passiva, com efeito imediato, imunização passiva, com efeito imediato, mas duração transitória.mas duração transitória.
PODER IMUNIZANTEPODER IMUNIZANTECapacidade de agente biológico de Capacidade de agente biológico de estimular a resposta imune do hospedeiro, estimular a resposta imune do hospedeiro, conforme as características desse agente, conforme as características desse agente, a imunidade obtida pode ser de curta ou a imunidade obtida pode ser de curta ou longa duração e de grau elevado ou baixo.longa duração e de grau elevado ou baixo.
DOSE IMUNIZANTEDOSE IMUNIZANTEQuantidade de antígeno que se administra Quantidade de antígeno que se administra para produzir resistência, manter ou para produzir resistência, manter ou reavivá-la.reavivá-la.
Prazo de validadePrazo de validade Conservação (Temperatura)Conservação (Temperatura) TransporteTransporte ArmazenamentoArmazenamento DoseDose Coloração da VacinaColoração da Vacina DiluiçãoDiluição Tempo de Validade após diluiçãoTempo de Validade após diluição
IMUNOBIOLÓGICOSIMUNOBIOLÓGICOSINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTESINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES
VACINASVACINAS COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOVALIDADE VALIDADE
DAS VACINAS DAS VACINAS EM USOEM USO
OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
SABINSABIN Vírus vivo atenuadoVírus vivo atenuado7 dias após 7 dias após abertura do abertura do frascofrasco
D.P.T.D.P.T.
Toxóide diftéricoToxóide diftéricoBordetella perfussisBordetella perfussis inativado e Toxóide inativado e Toxóide tetânicotetânico
Até o final do Até o final do prazo de prazo de validadevalidade
B.C.G.B.C.G.Microbactéria atenuadaMicrobactéria atenuada(Mycobacterium bovis)(Mycobacterium bovis) 6 horas após 6 horas após
diluiçãodiluição
IMUNOBIOLÓGICOSIMUNOBIOLÓGICOSINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTESINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES
VACINASVACINAS COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOVALIDADE VALIDADE
DAS VACINAS DAS VACINAS EM USOEM USO
OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
HEPATITEHEPATITEBB
Antígeno de superfície Antígeno de superfície do vírus inativadodo vírus inativado
Até o final do Até o final do prazo de prazo de validadevalidade
SARAMPOSARAMPO Vírus vivos atenuadosVírus vivos atenuados 8 horas após 8 horas após diluiçãodiluição
Em uso Em uso seqüencial seqüencial respeitar o respeitar o intervalo intervalo mínimo de mínimo de 2 semanas2 semanas
TRÍPLICE TRÍPLICE VIRALVIRALSarampo, Sarampo, Caxumba e Caxumba e RubéolaRubéola
Vírus vivos atenuadosVírus vivos atenuados 8 horas após 8 horas após diluiçãodiluição
VACINASVACINAS COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOVALIDADE VALIDADE
DAS VACINAS DAS VACINAS EM USOEM USO
OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
DUPLA DUPLA VIRALVIRALCaxumba, Caxumba, RubéolaRubéola
Vírus vivo atenuadoVírus vivo atenuado 8 horas após 8 horas após diluiçãodiluição
Em uso Em uso seqüencial seqüencial respeitar o respeitar o intervalo intervalo mínimo de mínimo de 2 semanas2 semanas
FEBRE FEBRE AMARELAAMARELA Vírus vivo atenuadoVírus vivo atenuado 4 horas após 4 horas após
diluiçãodiluição
GRIPEGRIPE Vírus purificado e Vírus purificado e inativadoinativado
IMUNOBIOLÓGICOSIMUNOBIOLÓGICOSINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTESINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES
IMUNOBIOLÓGICOSIMUNOBIOLÓGICOSINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTESINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES
VACINASVACINAS COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOVALIDADE VALIDADE
DAS DAS VACINAS EM VACINAS EM
USOUSOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
PNEUMONIAPNEUMONIAPolissacarídeo Polissacarídeo purificado de purificado de Streptococus Streptococus pneumoniepneumonie
UnidoseUnidose
HAEMÓPHILOSHAEMÓPHILOS
Pollissacarídeo Pollissacarídeo purificado da purificado da membrana membrana externa da externa da bactériabactéria
5 dias após 5 dias após diluiçãodiluição
RAIVA RAIVA HUMANAHUMANA Vírus inativadoVírus inativado UnidoseUnidose
IMUNOBIOLÓGICOSIMUNOBIOLÓGICOSINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTESINFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES
VACINASVACINAS COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOVALIDADE VALIDADE
DAS DAS VACINAS EM VACINAS EM
USOUSOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
ROTAVÍRUSROTAVÍRUS Vírus humano Vírus humano atenuadoatenuado UnidoseUnidose
FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES:FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES: Doenças febris brandasDoenças febris brandas História de doenças anterioresHistória de doenças anteriores DesnutriçãoDesnutrição Uso de antimicrobianoUso de antimicrobiano Doença neurológica estávelDoença neurológica estável Imunossupressores (dose baixa)Imunossupressores (dose baixa) Alergias não relacionadas com as vacinasAlergias não relacionadas com as vacinas Prematuridade ou baixo peso (exceto BCG)Prematuridade ou baixo peso (exceto BCG) Internação hospitalarInternação hospitalar
REAÇÃO PÓS-VACINALREAÇÃO PÓS-VACINAL BCG BCG – cicatriz quelóide, úlcera maior que 1 cm – cicatriz quelóide, úlcera maior que 1 cm
de diâmetro, abscesso subcutâneode diâmetro, abscesso subcutâneo DPT DPT – rubor, edema e dor local, abscesso, febre – rubor, edema e dor local, abscesso, febre
alta, sonolência, irritabilidade, vômito, choro alta, sonolência, irritabilidade, vômito, choro persistente, convulsão.persistente, convulsão.
Tríplice ViralTríplice Viral – ardência, enduração, eritema – ardência, enduração, eritema local, febre discreta, cefaléia, irritabilidade, local, febre discreta, cefaléia, irritabilidade, conjuntiviteconjuntivite
DTDT – dor, eritema, edema, febre, cefaléia, mal – dor, eritema, edema, febre, cefaléia, mal estarestar
SarampoSarampo – dor, rubor, calor, abscesso, febre – dor, rubor, calor, abscesso, febre exantema, cefaléia, urticária, edema labial.exantema, cefaléia, urticária, edema labial.
REDE DE FRIOREDE DE FRIO1 – CONCEITO:1 – CONCEITO:
Sistema de conservação (armazenamento, Sistema de conservação (armazenamento, transporte e manipulação) dos imunobiológicos transporte e manipulação) dos imunobiológicos desde a produção até administração.desde a produção até administração.
2 – CONSERVAÇÃO2 – CONSERVAÇÃO• Nível Nacional, Central e Estadual: Câmaras Nível Nacional, Central e Estadual: Câmaras
frias afrias a - 20º C- 20º C• Nível Regional e Municipal: Freezer a – 20º CNível Regional e Municipal: Freezer a – 20º C• Nível Local: geladeiras entre +2º C a +8º CNível Local: geladeiras entre +2º C a +8º C
OBSERVAÇÕES:OBSERVAÇÕES:
Imunobiológicos que podem ser Imunobiológicos que podem ser congelados:congelados:- Poliomielite- Poliomielite- Sarampo- Sarampo- Febre amarela- Febre amarela
OBSERVAÇÕES:OBSERVAÇÕES: Imunobiológicos que Imunobiológicos que NÃONÃO podem ser podem ser
congelados:congelados: - DPT- DPT
- dt- dt- DT- DT- Toxóide Tetânica- Toxóide Tetânica- BCG- BCG- Raiva- Raiva- Hepatite B- Hepatite B- Febre Tifóide- Febre Tifóide- Soros- Soros
REDE DE FRIOREDE DE FRIO
3 – ORGANIZAÇÃO EXTERNA:3 – ORGANIZAÇÃO EXTERNA:• Refrigerador distante de fontes de calor e Refrigerador distante de fontes de calor e
afastado da parede (20 cm)afastado da parede (20 cm)• Tomada exclusivaTomada exclusiva• Exclusivo para imunobiológicosExclusivo para imunobiológicos• Evitar duplex (refrigeração diferente)Evitar duplex (refrigeração diferente)
REDE DE FRIOREDE DE FRIO
ORGANIZAÇÃO INTERNA:ORGANIZAÇÃO INTERNA:
• Bandejas perfuradasBandejas perfuradas• Primeira prateleira (virais)Primeira prateleira (virais)• Segunda prateleira (bacterianas, toxóides, Segunda prateleira (bacterianas, toxóides,
soros)soros)• Embalagem originalEmbalagem original• Distância entre as embalagens e parede do Distância entre as embalagens e parede do
refrigeradorrefrigerador
ORGANIZAÇÃO INTERNA:ORGANIZAÇÃO INTERNA:
• Não guardar na porta, nem na parte de baixo Não guardar na porta, nem na parte de baixo (oscilações de temperatura)(oscilações de temperatura)
• Retirar gaveta plástica e colocar garrafas Retirar gaveta plástica e colocar garrafas com água e corante (evitar ingestão) para com água e corante (evitar ingestão) para estabilizar a temperatura interna do estabilizar a temperatura interna do refrigeradorrefrigerador
• Manter geloManter gelo• Termômetro na prateleira central, em péTermômetro na prateleira central, em pé• Verificar temperatura duas vezes ao dia, Verificar temperatura duas vezes ao dia,
registrar no mapa afixado na porta da registrar no mapa afixado na porta da geladeirageladeira
ORGANIZAÇÃO INTERNA:ORGANIZAÇÃO INTERNA:
• Manter prateleiras organizadas com prazo de Manter prateleiras organizadas com prazo de validade mais próximo do vencimento para validade mais próximo do vencimento para serem usadas primeiroserem usadas primeiro
• Colocar diluentes no refrigerador, no mínimo, Colocar diluentes no refrigerador, no mínimo, 6h 6h antes do uso (anteriormente, ficam à antes do uso (anteriormente, ficam à temperatura ambiente)temperatura ambiente)
• Evitar abrir o refrigerador desnecessariamenteEvitar abrir o refrigerador desnecessariamente• Fazer previsão da quantidade a ser usadaFazer previsão da quantidade a ser usada
CAIXA TÉRMICA:CAIXA TÉRMICA:
• + 2º C a + 8º C+ 2º C a + 8º C• Não usar gelo fora do saco plásticoNão usar gelo fora do saco plástico• Evitar luz solar e calorEvitar luz solar e calor• Controlar temperatura (termômetro e gelo)Controlar temperatura (termômetro e gelo)• Desprezar sobras de BCG, vacinas contra Desprezar sobras de BCG, vacinas contra
Sarampo, Febre AmarelaSarampo, Febre Amarela• Lavar, enxugar e guardar caixa em local Lavar, enxugar e guardar caixa em local
protegidoprotegido
LIMPEZA DO REFRIGERADOR:LIMPEZA DO REFRIGERADOR:
• A cada 15 dias ou gelo acima de 1 cmA cada 15 dias ou gelo acima de 1 cm• Transferir para caixa térmicaTransferir para caixa térmica• Desligar tomada, abrir porta, deixar Desligar tomada, abrir porta, deixar
descongelardescongelar• Limpar com pano umedecido (água e sabão Limpar com pano umedecido (água e sabão
neutro), enxugarneutro), enxugar• Ligar refrigerador, recolocar termômetroLigar refrigerador, recolocar termômetro• Manter Manter portas fechadas por 3hportas fechadas por 3h
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
Em caso de cortes de energia, defeitosEm caso de cortes de energia, defeitosno refrigerador:no refrigerador:
• Manter os imunobiológicos dentro da Manter os imunobiológicos dentro da geladeira por 6h – conservação perfeita geladeira por 6h – conservação perfeita
• Transferir para caixas térmicas ou outro Transferir para caixas térmicas ou outro serviçoserviço
• Identificar caixa de força elétrica, chave e Identificar caixa de força elétrica, chave e manutençãomanutenção
• Informar nível superiorInformar nível superior
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIASITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA::
• Registrar informações da ocorrência: motivo, Registrar informações da ocorrência: motivo, hora, reutilização ou não, nº lotes, hora, reutilização ou não, nº lotes, quantidade, data de validade do lote, quantidade, data de validade do lote, condições de armazenamento, leitura da condições de armazenamento, leitura da última temperatura, tempo de exposição.última temperatura, tempo de exposição.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA:SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
• Transporte:Transporte:- Comunicar data e horário (evitar noturno)Comunicar data e horário (evitar noturno)- Motorista treinadoMotorista treinado- Tamanho adequado da caixaTamanho adequado da caixa- Proporção de gelo: 1/3 ( não podem ser Proporção de gelo: 1/3 ( não podem ser
congelados)congelados)- Proporção de gelo: 2/3 (podem ser Proporção de gelo: 2/3 (podem ser
congelados)congelados)- Vedar caixa com fita adesivaVedar caixa com fita adesiva- Identificar caixa com conteúdo e Identificar caixa com conteúdo e
destinatáriodestinatário
PROCEDIMENTOS NA SALA DE PROCEDIMENTOS NA SALA DE VACINAÇÃO:VACINAÇÃO:
• TemperaturaTemperatura• ImpressosImpressos• Cliente – caderneta – vacina – reações – Cliente – caderneta – vacina – reações –
condições de saúde condições de saúde • Lavar as mãosLavar as mãos• Preparar vacinaPreparar vacina• Criança: glúteo ( de bruços entre as pernas Criança: glúteo ( de bruços entre as pernas
da mãe), braços (colo), gotas (colo, cabeça da mãe), braços (colo), gotas (colo, cabeça inclinada)inclinada)
• Registrar vacinas na caderneta, ficha, mapa, Registrar vacinas na caderneta, ficha, mapa, diáriodiário
• Orientar próximas vacinasOrientar próximas vacinas
ESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA PESSOAS COM SETE ANOS OU MAIS DE IDADEESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA PESSOAS COM SETE ANOS OU MAIS DE IDADE(SEM COMPROVAÇÃO DE VACINA ANTERIOR) – 2006(SEM COMPROVAÇÃO DE VACINA ANTERIOR) – 2006
Estado de São PauloEstado de São Paulo
INTERVALO INTERVALO ENTRE AS ENTRE AS
DOSESDOSESVACINASVACINAS ESQUEMAESQUEMA
Primeira visitaPrimeira visita BCG BCG 22
Poliomielite (oral ) Poliomielite (oral ) 22
Hepatite BHepatite B33
Sarampo – Caxumba – Rubéola Sarampo – Caxumba – Rubéola 44
dTdT
Dose únicaDose únicaPrimeira dosePrimeira dosePrimeira dosePrimeira doseDose únicaDose únicaPrimeira dosePrimeira dose
2 meses apóa a 2 meses apóa a primeira doseprimeira dose
Poliomielite (oral)Poliomielite (oral)Hepatite BHepatite BDTDTFebre amarela Febre amarela 55
Segunda doseSegunda doseSegunda doseSegunda doseSegunda doseSegunda doseDose inicialDose inicial
INTERVALO INTERVALO ENTRE AS ENTRE AS
DOSESDOSESVACINASVACINAS ESQUEMAESQUEMA
6 meses após a 6 meses após a segunda dosesegunda dose
Poliomielite (oral)Poliomielite (oral)Hepatite BHepatite BdTdT
Terceira doseTerceira doseTerceira doseTerceira doseTerceira doseTerceira dose
A cada 10 anos A cada 10 anos por toda a vidapor toda a vida
DT DT 6 6
Febre amarelaFebre amarelaReforçoReforço
LEGENDALEGENDA(1)(1) Caso a pessoa apresente documentação com Caso a pessoa apresente documentação com
esquema de vacinação incompleto, é esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado;suficiente completar o esquema já iniciado;
(2)(2) As vacinas BCG e oral contra poliomielite são As vacinas BCG e oral contra poliomielite são indicadas, prioritariamente, para pessoas com indicadas, prioritariamente, para pessoas com até 15 anos de idade;até 15 anos de idade;
(3)(3) A vacina contra Hepatite B é indicada para A vacina contra Hepatite B é indicada para todas as pessoas até 19 anos de idade;todas as pessoas até 19 anos de idade;
(4)(4) A vacina contra Sarampo – Caxumba –Rúbeola é A vacina contra Sarampo – Caxumba –Rúbeola é indicada para as pessoas até 39 anos de idade;indicada para as pessoas até 39 anos de idade;
(5)(5) Nas regiões onde houver indicação, de acordo Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez ano;dez ano;
(6)(6) Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimento, deve-se reduzir o após alguns tipos de ferimento, deve-se reduzir o intervalo para 5 anos.intervalo para 5 anos.
BCG: vacina contra TuberculoseBCG: vacina contra Tuberculosedt: vacina contra a Difteria e o Tétanodt: vacina contra a Difteria e o Tétano
LEGENDALEGENDA
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASGERAIS DAS GERAIS DAS
DOENÇAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEISIMUNOPREVENÍVEIS
TÉTANOTÉTANO
AGENTE ETIOLÓGICO: AGENTE ETIOLÓGICO: Clostridium tetani – Clostridium tetani – bacilo gram-positivo anaeróbico.bacilo gram-positivo anaeróbico.
RESERVATÓRIO: Trato intestinal do homem e RESERVATÓRIO: Trato intestinal do homem e animais domésticos, especialmente o cavalo.animais domésticos, especialmente o cavalo.
TÉTANOTÉTANO
MODO DE TRANSMISSÃO:MODO DE TRANSMISSÃO:• Neonatal: Contaminação do coto umbilical Neonatal: Contaminação do coto umbilical
com esporos do C. tetanicom esporos do C. tetani• Acidental: Contaminação de ferimentos (às Acidental: Contaminação de ferimentos (às
vezes insignificantes, embora as vezes insignificantes, embora as queimaduras e tecidos necrosados favoreçam queimaduras e tecidos necrosados favoreçam especialmente o desenvolvimento do bacilo especialmente o desenvolvimento do bacilo anaeróbico); não transmite pessoa a pessoa.anaeróbico); não transmite pessoa a pessoa.
TÉTANOTÉTANO IMUNIDADE: IMUNIDADE:
• Pela vacina – duração de dez anos, após três Pela vacina – duração de dez anos, após três dosesdoses
• Por anticorpos maternos – imune ao tétano Por anticorpos maternos – imune ao tétano neonatalneonatal
• Pela imunpglobulina homóloga ou heteróloga Pela imunpglobulina homóloga ou heteróloga antitetânica – imunidade transitóriaantitetânica – imunidade transitória
• A doença não confere imunidadeA doença não confere imunidade
COQUELUCHECOQUELUCHE AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de coqueluche: AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de coqueluche: bordetella bordetella
pertussispertussis
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
MODO DE TRANSMISSÃO: Pessoa a pessoa, pelas MODO DE TRANSMISSÃO: Pessoa a pessoa, pelas secreções nasofaríngeas, especialmente na fase catarral secreções nasofaríngeas, especialmente na fase catarral (início da doença)(início da doença)
IMUNIDADE:IMUNIDADE:• Pela doençaPela doença• Pela vacinaPela vacina
DIFTERIADIFTERIA AGENTE ETIOLÓGICO: AGENTE ETIOLÓGICO: Corynebacterium Corynebacterium
diphteriaediphteriae, bacilo gram-positivo, bacilo gram-positivo
RESERVATÓRIO: O homem, sendo freqüente o RESERVATÓRIO: O homem, sendo freqüente o portador assintomático.portador assintomático.
MODO DE TRANSMISSÃO: Contato com MODO DE TRANSMISSÃO: Contato com doente ou portador (exsudato e secreções das doente ou portador (exsudato e secreções das mucosas do nariz, faringe ou lesões cutâneas mucosas do nariz, faringe ou lesões cutâneas ou com objetos contaminados por suas ou com objetos contaminados por suas secreções).secreções).
DIFTERIADIFTERIA
IMUNIDADE:IMUNIDADE:• Pela vacinaPela vacina• A infecção natural, em geral, não confere A infecção natural, em geral, não confere
imunidade permanenteimunidade permanente• Por anticorpos maternos. Filhos de mães Por anticorpos maternos. Filhos de mães
imunes apresentam imunidade nos primeiros imunes apresentam imunidade nos primeiros meses de vidameses de vida
• Pelo soro antidiftérico – temporário e de curta Pelo soro antidiftérico – temporário e de curta duraçãoduração
DTPDTP
TIPO DE VACINA:TIPO DE VACINA:
• DTP – toxóide diftérico + toxóide tetânico + DTP – toxóide diftérico + toxóide tetânico + vacina contra a coqueluchevacina contra a coqueluche
• DT – toxóide diftérico + tetânico (tipo infantil)DT – toxóide diftérico + tetânico (tipo infantil)• dT – toxóide diftérico + tetânico (tipo adulto)dT – toxóide diftérico + tetânico (tipo adulto)
DTPDTPIDADE RECOMENDADA:IDADE RECOMENDADA:
• DTP: dois meses, quatro meses, seis meses, DTP: dois meses, quatro meses, seis meses, reforço aos 15 meses.reforço aos 15 meses.
• Até seis anos: aplicar DTPAté seis anos: aplicar DTP• A partir de sete anos: usar a dupla adulto (dT)A partir de sete anos: usar a dupla adulto (dT)
Mulher em idade fértil e gestante, utilizar a dT Mulher em idade fértil e gestante, utilizar a dT ou DT, objetivando a prevenção do tétano ou DT, objetivando a prevenção do tétano neonatal, preferencialmente já desde o neonatal, preferencialmente já desde o primeiro mês de gravidezprimeiro mês de gravidez
• Adultos e idosos em geral (dT)Adultos e idosos em geral (dT)
BCGBCG
TUBERCULOSE:TUBERCULOSE: AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de Koch ou AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de Koch ou
Mycobacterium tuberculosis e M. bovis.Mycobacterium tuberculosis e M. bovis.
RESERVATÓRIO: O indivíduo infectado, RESERVATÓRIO: O indivíduo infectado, especialmente o bacilíferoespecialmente o bacilífero
BCGBCG FONTE DE INFECÇÃO: O paciente que elimina FONTE DE INFECÇÃO: O paciente que elimina
grandes quantidades de bacilos no escarro grandes quantidades de bacilos no escarro (bacilífero)*. O gado bovino e outros mamíferos.(bacilífero)*. O gado bovino e outros mamíferos.
MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a pessoa, pelas gotículas de Wells eliminadas pessoa, pelas gotículas de Wells eliminadas pelas tosses de pacientes bacilíferos.pelas tosses de pacientes bacilíferos.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Variável; entre a PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Variável; entre a infecção e a doença pode haver um período de infecção e a doença pode haver um período de latência de anos.latência de anos.
BCGBCG TRANSMISSIBILIDADE: Enquanto o doente TRANSMISSIBILIDADE: Enquanto o doente
eliminar os bacilos selvagens , ou seja, sem eliminar os bacilos selvagens , ou seja, sem efeito de quimioterapia.efeito de quimioterapia.
SUSCETIBILIDADE: Universal; é maior em SUSCETIBILIDADE: Universal; é maior em desnutridos, alcoólatras e indivíduoas desnutridos, alcoólatras e indivíduoas imunodeprimidos.imunodeprimidos.
IMUNIDADE: A infecção, a doença e a vacina IMUNIDADE: A infecção, a doença e a vacina BCG conferem imunidade relativa e de duração BCG conferem imunidade relativa e de duração variável.variável.
SARAMPOSARAMPO AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus do Sarampo AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus do Sarampo
(Paramixóvirus)(Paramixóvirus)
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
Modo de Transmissão: De pessoa a pessoa, Modo de Transmissão: De pessoa a pessoa, pelas secreções nasofaríngeas.pelas secreções nasofaríngeas.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Sete a 18 diasPERÍODO DE INCUBAÇÃO: Sete a 18 dias
SARAMPOSARAMPO TRANSMISSIBILIDADE: Desde o período TRANSMISSIBILIDADE: Desde o período
prodrômico, em geral quatro dias antes, até quatro prodrômico, em geral quatro dias antes, até quatro dias após o início da erupção.dias após o início da erupção.
SUSCETIBILIDADE: UniversalSUSCETIBILIDADE: Universal
IMUNIDADE: IMUNIDADE: • Pela doençaPela doença• Pela VacinaPela Vacina• Por anticorpos maternos. Após nove meses de Por anticorpos maternos. Após nove meses de
idade, cerca de 80% das crianças já perderam idade, cerca de 80% das crianças já perderam esses anticorpos.esses anticorpos.
POLIOMIELITEPOLIOMIELITE AGENTE ETIOLÓGICO: Entrovírus das família AGENTE ETIOLÓGICO: Entrovírus das família
picornarviridae, picornarviridae, denominado polivírus de três denominado polivírus de três sorotipos I, II, III.sorotipos I, II, III.
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a pessoa, pelas secreções nasofaríngeas (de uma pessoa, pelas secreções nasofaríngeas (de uma a duas semanas após a infecção), pela água e a duas semanas após a infecção), pela água e pelos alimentos contaminados com fezes de pelos alimentos contaminados com fezes de doentes ou portadores.doentes ou portadores.
POLIOMIELITEPOLIOMIELITE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 a 30 dias (em PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 a 30 dias (em geral de 7 a 12 dias)geral de 7 a 12 dias)
TRANSMISSIBILIDADE: 7 a 10 dias antes do TRANSMISSIBILIDADE: 7 a 10 dias antes do início dos sintomas, até cerca de seis semanas início dos sintomas, até cerca de seis semanas após (em geral uma semana após)após (em geral uma semana após)
POLIOMIELITEPOLIOMIELITE SUSCETIBILIDADE: Pela infecção natural por SUSCETIBILIDADE: Pela infecção natural por
vírus selvagem (imunidade duradoura ao tipo vírus selvagem (imunidade duradoura ao tipo antigênico específico de polivírus causador da antigênico específico de polivírus causador da infecção).infecção).Universal, mas somente de 0,1 % a 2% dos Universal, mas somente de 0,1 % a 2% dos infectados desenvolvem a forma paralítica.infectados desenvolvem a forma paralítica.
IMUNIDADE : Pelos anticorpos maternos, nas IMUNIDADE : Pelos anticorpos maternos, nas primeiras semanas de vida. Pela vacina.primeiras semanas de vida. Pela vacina.
HEPATITE BHEPATITE B AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Hepatite BAGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Hepatite B
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
MODO DE TRANSMISSÃO: MODO DE TRANSMISSÃO: • Pelo sangue: transfusão, contaminação de feridas, Pelo sangue: transfusão, contaminação de feridas,
lacerações, uso de seringas contaminadas e lacerações, uso de seringas contaminadas e secreções vaginais.secreções vaginais.
• Pelo sêmen: atividades sexuais.Pelo sêmen: atividades sexuais.• De mãe para filho, no período perinatal ou no De mãe para filho, no período perinatal ou no
útero.útero.
HEPATITE BHEPATITE B PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 45 a 160 dias: 60 a PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 45 a 160 dias: 60 a
90 dias em média.90 dias em média.
TRANSMISSIBILIDADE: de 2 a 3 meses antes TRANSMISSIBILIDADE: de 2 a 3 meses antes dos sintomas, durante a fase aguda da doença, dos sintomas, durante a fase aguda da doença, podendo persistir por vários anos até o resto da podendo persistir por vários anos até o resto da vida, no caso do portador crônico.vida, no caso do portador crônico.
HEPATITE BHEPATITE B
SUSCETIBILIDADE: GeralSUSCETIBILIDADE: Geral
IMUNIDADE: IMUNIDADE: Pela infecção naturalPela infecção natural Pela vacinaPela vacina Pela imunoglobulinaPela imunoglobulina
MENINGITES MENINGOCÓCICASMENINGITES MENINGOCÓCICAS AGENTE ETIOLÓGICO: Bactéria AGENTE ETIOLÓGICO: Bactéria Neisseria Neisseria
Meningitides Meningitides com sorogrupos do tipo A, B, C e com sorogrupos do tipo A, B, C e D, Y, W-135, 29-E e sorotipos.D, Y, W-135, 29-E e sorotipos.
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
MODO DE TRANSMISSÃO: Direta pelas MODO DE TRANSMISSÃO: Direta pelas secreções nasofaríngeas.secreções nasofaríngeas.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média, 3 a 4 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média, 3 a 4 dias, podendo variar de 2 a 10 dias.dias, podendo variar de 2 a 10 dias.
MENINGITES MENINGOCÓCICASMENINGITES MENINGOCÓCICAS TRANSMISSIBILIDADE: Perdura até o TRANSMISSIBILIDADE: Perdura até o
desaparecimento do meningococo das secreções desaparecimento do meningococo das secreções nasofaríngeas, o que ocorre, geralmente, 24 nasofaríngeas, o que ocorre, geralmente, 24 horas após o início do tratamento adequado.horas após o início do tratamento adequado.
SUSCETIBILIDADE: Universal, porém baixa.SUSCETIBILIDADE: Universal, porém baixa.
IMUNIDADE:IMUNIDADE: Pela doençaPela doença As vacinas contra a meningite conferem As vacinas contra a meningite conferem
imunidade relativa e de curta duração.imunidade relativa e de curta duração.
FEBRE AMARELAFEBRE AMARELA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Febre AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Febre
Amarela.Amarela.
RESERVATÓRIO: O homem, os primatas e o RESERVATÓRIO: O homem, os primatas e o mosquito transmissor.mosquito transmissor.
MODO DE TRANSMISSÃO: Picada do mosquito MODO DE TRANSMISSÃO: Picada do mosquito transmissor infectado.transmissor infectado.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 3 a 6 dias em PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 3 a 6 dias em média.média.
FEBRE AMARELAFEBRE AMARELA TRANSMISSIBILIDADE: De 1 a 2 dias antes do TRANSMISSIBILIDADE: De 1 a 2 dias antes do
início dos sintomas e durante os 3 a 5 primeiros início dos sintomas e durante os 3 a 5 primeiros dias da doença.dias da doença.
SUSCETIBILIDADE: GeralSUSCETIBILIDADE: Geral
IMUNIDADE:IMUNIDADE: Pela doençaPela doença Pela vacinaPela vacina Por anticorpos maternos, até o 6º mês de Por anticorpos maternos, até o 6º mês de
idade.idade.
RAIVARAIVA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Raiva – AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Raiva –
família família Rabdoviridae.Rabdoviridae.
RESERVATÓRIO: Os mamíferos – animais RESERVATÓRIO: Os mamíferos – animais domésticos (cães e gatos), animais selvagens domésticos (cães e gatos), animais selvagens (morcegos, macacos, raposas, sagüis).(morcegos, macacos, raposas, sagüis).
MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta. MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta. A saliva do animal penetra com mordedura, A saliva do animal penetra com mordedura, arranhadura ou lambedura de ferimentos e arranhadura ou lambedura de ferimentos e mucosas.mucosas.
RAIVARAIVA PERÍODO DE INCUBAÇÃO:PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
No homem é muito variável, de dias até anos. No homem é muito variável, de dias até anos. Está intimamente relacionado com :Está intimamente relacionado com :
- Localização e gravidade da mordedura, Localização e gravidade da mordedura, arranhadura ou lambedura por animais arranhadura ou lambedura por animais infectados.infectados.
- Proximidades de troncos nervosos.Proximidades de troncos nervosos.- Quantidade de partículas virais inoculadas.Quantidade de partículas virais inoculadas.● No cão, esse período varia entre 10 dias a 2 No cão, esse período varia entre 10 dias a 2
meses ou mais.meses ou mais.
RAIVARAIVA
TRANSMISSIBILIDADE: TRANSMISSIBILIDADE: Em cães e gatos, a eliminação do vírus pela Em cães e gatos, a eliminação do vírus pela
saliva se dá de 2 a 5 dias antes do saliva se dá de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, aparecimento dos sinais clínicos, permanecendo durante toda a evolução da permanecendo durante toda a evolução da doença.doença.
Em outros animais pode variar de espécie Em outros animais pode variar de espécie para espécie.para espécie.
RAIVARAIVA
SUSCETIBILIDADE: Universal SUSCETIBILIDADE: Universal Não se conhece a existência de imunidade Não se conhece a existência de imunidade
natural no homem.natural no homem. A imunidade pode ser adquirida pela A imunidade pode ser adquirida pela
vacinação pré e pós-exposição.vacinação pré e pós-exposição.
RUBÉOLARUBÉOLA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da RubéolaAGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Rubéola
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
MODO DE TRANSMISSÃO: Contato direto MODO DE TRANSMISSÃO: Contato direto pelas secreções nasofaríngeas.pelas secreções nasofaríngeas.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 14 a 21 dias, em PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 14 a 21 dias, em média 17 dias.média 17 dias.
RUBÉOLARUBÉOLA TRANSMISSIBILIDADE: 5 a 7 dias antes e TRANSMISSIBILIDADE: 5 a 7 dias antes e
durante toda a fase do exantema.durante toda a fase do exantema.
SUSCETIBILIDADE: UniversalSUSCETIBILIDADE: Universal
IMUNIDADE: IMUNIDADE: Pela doençaPela doença Pela vacinaPela vacina Por anticorpos maternos, após o 9º mês de Por anticorpos maternos, após o 9º mês de
vida cerca de 80% das crianças já perderam vida cerca de 80% das crianças já perderam estes anticorpos.estes anticorpos.
CAXUMBACAXUMBA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da parotidite AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da parotidite
infecciosa-gênero infecciosa-gênero Paramoxivirus.Paramoxivirus.
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
MODO DE TRANSMISSÃO: Disseminação de MODO DE TRANSMISSÃO: Disseminação de gotículas e pelo contato direto com a saliva de gotículas e pelo contato direto com a saliva de uma pessoa infectada.uma pessoa infectada.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 12 a 25 dias, em PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 12 a 25 dias, em média 18 dias.média 18 dias.
CAXUMBACAXUMBA TRANSMISSIBILIDADE: TRANSMISSIBILIDADE:
De 6 a 7 dias de parotidite, principalmente nas 48 De 6 a 7 dias de parotidite, principalmente nas 48 horas antes, até 9 dias depois do início da doença.horas antes, até 9 dias depois do início da doença.
Na urina, o vírus pode estar presente até o 14º dia Na urina, o vírus pode estar presente até o 14º dia após o início da doença.após o início da doença.
SUSCETIBILIDADE: UniversalSUSCETIBILIDADE: Universal
IMUNIDADE:IMUNIDADE: Pela infecção naturalPela infecção natural Pela doençaPela doença Pela vacinaPela vacina
INFLUENZAINFLUENZA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Influenza Influenza Tipo Tipo
A, B e C – família A, B e C – família Orthomyxovírus.Orthomyxovírus.
RESERVATÓRIO: O homem (suspeita-se que RESERVATÓRIO: O homem (suspeita-se que os animais sejam fonte de novos subtipos do os animais sejam fonte de novos subtipos do vírus).vírus).
MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta-aérea.direta-aérea.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média de 1 a 5 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média de 1 a 5 dias.dias.
INFLUENZAINFLUENZA TRANSMISSIBILIDADE: Em média de 3 a 7 TRANSMISSIBILIDADE: Em média de 3 a 7
dias, iniciando-se com os sintomas clínicos.dias, iniciando-se com os sintomas clínicos.
SUSCETIBILIDADE: UniversalSUSCETIBILIDADE: Universal
IMUNIDADE:IMUNIDADE: Pela doençaPela doença Pela vacina, imunidade contra o vírus Pela vacina, imunidade contra o vírus
utilizados na vacina e reforço contra as cepas utilizados na vacina e reforço contra as cepas afins que produzam infecção anterior.afins que produzam infecção anterior.
HAEMOPHILUS INFLUENZAE BHAEMOPHILUS INFLUENZAE B AGENTE ETIOLÓGICO: Forma capsulada da AGENTE ETIOLÓGICO: Forma capsulada da
bactéria bactéria Haemophilus Influenzae b Haemophilus Influenzae b (Hib), (Hib), principalmente.principalmente.
RESERVATÓRIO: O homemRESERVATÓRIO: O homem
MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta por gotículas e secreções nasofaríngeas.por gotículas e secreções nasofaríngeas.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 2 a 4 dias.PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 2 a 4 dias.
HAEMOPHILUS INFLUENZAE BHAEMOPHILUS INFLUENZAE B TRANSMISSIBILIDADE: Enquanto a bactéria TRANSMISSIBILIDADE: Enquanto a bactéria
estiver presente no organismo, até 24 a 48 horas estiver presente no organismo, até 24 a 48 horas após o início da antibioticoterapia.após o início da antibioticoterapia.
SUSCETIBILIDADE: UniversalSUSCETIBILIDADE: Universal
IMUNIDADE: A imunidade aumenta com a idade, IMUNIDADE: A imunidade aumenta com a idade, podendo ser induzida por vários podendo ser induzida por vários cocos, cocos, streptococus, pneumoniae, streptococus, pneumoniae, algumas cepas da algumas cepas da Escherichia coli Escherichia coli e outras bactérias, promovendo e outras bactérias, promovendo imunidade cruzada. Portanto, a partir de 3 anos, imunidade cruzada. Portanto, a partir de 3 anos, a suscetibilidade vai diminuindo.a suscetibilidade vai diminuindo.
* * As principais infecções causadas pelo As principais infecções causadas pelo Haemophilus Influenzae b Haemophilus Influenzae b são: meningite, são: meningite, septicemia, pneumonia, epiglotite, celulite, artrite septicemia, pneumonia, epiglotite, celulite, artrite séptica, osteomielite e pericardite.séptica, osteomielite e pericardite.
HAEMOPHILUS INFLUENZAE BHAEMOPHILUS INFLUENZAE B
““TODO DIA É DIA DE VACINA”TODO DIA É DIA DE VACINA”Calendário Oficial de Vacinação para o Estado de São Paulo - 2006Calendário Oficial de Vacinação para o Estado de São Paulo - 2006
IDADEIDADE VACINASVACINASAo nascerAo nascer BCG, Hepatite BBCG, Hepatite B
2 meses2 meses Poliomielite, Hepatite BPoliomielite, Hepatite B(1)(1) , Tetravalente (DTP+Hib), , Tetravalente (DTP+Hib), Rotavírus Rotavírus (2)(2)
4 meses4 meses Poliomielite, Tetravalente (DTP+Hib), Rotavírus Poliomielite, Tetravalente (DTP+Hib), Rotavírus (3)(3)
6 meses6 meses Poliomielite, Hepatite B Poliomielite, Hepatite B (4)(4), Tetravalente (DTP+Hib), Tetravalente (DTP+Hib)
9 meses9 meses Febre Amarela Febre Amarela (5)(5)
12 meses12 meses Sarampo – Caxumba – Rubéola (SCR)Sarampo – Caxumba – Rubéola (SCR)
15 meses15 meses DTP, PoliomieliteDTP, Poliomielite
5 ou 6 5 ou 6 anosanos DTP, Poliomielite, SCRDTP, Poliomielite, SCR
15 anos 15 anos (6)(6) dTdT
LEGENDALEGENDA(1)(1) O intervalo mínimo entre a primeira e a O intervalo mínimo entre a primeira e a
segunda doses da vacina contra a hepatite B é segunda doses da vacina contra a hepatite B é de 30 (trinta) dias.de 30 (trinta) dias.
(2)(2) A primeira dose deve ser aplicada aos 2 A primeira dose deve ser aplicada aos 2 meses de idade. Idade mínima de 1 meses e meses de idade. Idade mínima de 1 meses e 15 dias (seis semanas) e a idade máxima é de 15 dias (seis semanas) e a idade máxima é de 3 meses e 7 dias (14 semanas).3 meses e 7 dias (14 semanas).
(3)(3) A segunda dose deve ser aplicada aos 4 A segunda dose deve ser aplicada aos 4 meses de idade. Idade mínima de 3 meses e 7 meses de idade. Idade mínima de 3 meses e 7 dias e a idade máxima de 5 meses e 15 dias dias e a idade máxima de 5 meses e 15 dias (24 semanas).(24 semanas).
LEGENDALEGENDA(4)(4) O intervalo entre a segunda e a terceira dose é de dois O intervalo entre a segunda e a terceira dose é de dois
meses, desde que o intervalo de tempo decorrido da meses, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses e a primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses de idade.criança já tenha completado 6 meses de idade.
(5)(5) Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez anos. situação epidemiológica. Reforço a cada dez anos.
(6)(6) Reforço a cada dez anos por toda a vida. Em caso de Reforço a cada dez anos por toda a vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos. anos.
PROGRAMA DE VACINAÇÃO PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE BCONTRA A HEPATITE B
A vacinação contra hepatite B no Estado de São A vacinação contra hepatite B no Estado de São Paulo iniciou-se em 1992 para alguns grupos Paulo iniciou-se em 1992 para alguns grupos considerados de maior risco para a aquisição da considerados de maior risco para a aquisição da doença.doença.Gradativamente a vacinação foi sendo ampliada e Gradativamente a vacinação foi sendo ampliada e atualmente estão contemplados:atualmente estão contemplados:
PROGRAMA DE VACINAÇÃO PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE BCONTRA A HEPATITE B
● TODAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES TODAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATÉ 19 ANOSATÉ 19 ANOS
● Profissionais civis e militaresProfissionais civis e militares● Podólogos e manicuresPodólogos e manicures● TatuadoresTatuadores● Auxiliares de necrópsia do Instituto de Medicina Auxiliares de necrópsia do Instituto de Medicina
LegalLegal● Profissionais de funerárias responsáveis pelo Profissionais de funerárias responsáveis pelo
preparo dos corpospreparo dos corpos
PROGRAMA DE VACINAÇÃO PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE BCONTRA A HEPATITE B
● Coletores de lixo hospitalar e domiciliarColetores de lixo hospitalar e domiciliar● Carcereiros de delegacias e penitenciáriasCarcereiros de delegacias e penitenciárias● Profissionais do sexoProfissionais do sexo● Pessoas com exposição a sangue de portadores Pessoas com exposição a sangue de portadores
de hepatite Bde hepatite B● Comunicantes sexuais de casos agudos de Comunicantes sexuais de casos agudos de
hepatite Bhepatite B
PROGRAMA DE VACINAÇÃO PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE BCONTRA A HEPATITE B
● Comunicantes domiciliares de portador crônico Comunicantes domiciliares de portador crônico do vírus da Hepatite Bdo vírus da Hepatite B
● População institucionalizadas (abrigos de População institucionalizadas (abrigos de menores, psiquiatria)menores, psiquiatria)
● População penitenciáriaPopulação penitenciária● Vítimas de abuso sexualVítimas de abuso sexual● Pacientes com risco de transfusão múltipla em Pacientes com risco de transfusão múltipla em
virtude de doença hematológica (hemofilia, virtude de doença hematológica (hemofilia, talassemia, anemia falciforme)talassemia, anemia falciforme)
PROGRAMA DE VACINAÇÃO PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE BCONTRA A HEPATITE B
● Pacientes em uso ou aguardando hemodiálisePacientes em uso ou aguardando hemodiálise● Pessoas infectadas pelo HIV ou Pessoas infectadas pelo HIV ou
imunocomprometidosimunocomprometidos● Portadores crônicos de vírus da Hepatite BPortadores crônicos de vírus da Hepatite B● TransplantadosTransplantados● Doadores regulares de sangueDoadores regulares de sangue
CALENDÁRIO BÁSICO DE CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTEVACINAÇÃO DO ADOLESCENTE
IDADEIDADE VACINASVACINAS DOSESDOSES DOENÇAS EVITADASDOENÇAS EVITADAS
De 11 a 19 anos (na De 11 a 19 anos (na primeira visita ao primeira visita ao serviço de saúde)serviço de saúde)
Hepatite B Hepatite B (1)(1) 11ª doseª dose Contra Hepatite BContra Hepatite B
Dupla Adulto – dT Dupla Adulto – dT (2)(2) 11ª doseª dose Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
Febre Amarela Febre Amarela (3)(3) Dose inicialDose inicial Contra Febre AmarelaContra Febre Amarela
SCR SCR (4)(4) (Tríplice Viral) (Tríplice Viral) Dose únicaDose única Contra Sarampo, Contra Sarampo, Caxumba e RubéolaCaxumba e Rubéola
1 mês após a 1ª dose 1 mês após a 1ª dose contra Hepatite Bcontra Hepatite B
Hepatite BHepatite B 2ª dose2ª dose Contra Hepatite BContra Hepatite B
6 meses após a 1ª 6 meses após a 1ª dose contra Hepatite Bdose contra Hepatite B
Hepatite BHepatite B 3ª dose3ª dose Contra Hepatite BContra Hepatite B
IDADEIDADE VACINASVACINAS DOSESDOSES DOENÇAS EVITADASDOENÇAS EVITADAS
2 meses após a 1ª 2 meses após a 1ª dose contra Difteria e dose contra Difteria e TétanoTétano
Dupla Adulto – dTDupla Adulto – dT 2ª dose2ª dose Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
4 meses após a 1ª 4 meses após a 1ª contra Difteria e Tétanocontra Difteria e Tétano
Dupla Adulto – dTDupla Adulto – dT 3ª dose3ª dose Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
A cada 10 anos por A cada 10 anos por toda a vidatoda a vida
Dupla Adulto – dT Dupla Adulto – dT (5)(5) ReforçoReforço Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
Febre AmarelaFebre Amarela ReforçoReforço Contra Febre AmarelaContra Febre Amarela
LEGENDALEGENDA(1)Adolescentes que não tiver comprovação de
vacina anterior, seguir este esquema. Se apresentar documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado
(2)Adolescente que já recebeu anteriormente 03 (três) doses ou mais das vacinas DTP, DT ou dT aplicar uma dose de reforço. É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em ferimentos graves ou gravidez, antecipar a dose de reforço para 5 (cinco) anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 (trinta) dias
LEGENDALEGENDA(3) Adolescente que resida ou que irá viajar para
área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO,AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados: BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10(dez) dias antes da viagem.
LEGENDALEGENDA(4) Adolescente que tiver duas doses da vacina
Tríplice Viral (SCR) devidamente comprovada no cartão de vacinação, não precisa receber esta dose.
(5) Adolescente grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço, a dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deve ser antecipada para cinco anos após a última dose.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E IDOSODO ADULTO E IDOSO
IDADEIDADE VACINASVACINAS DOSESDOSES DOSES EVITADASDOSES EVITADAS
A partir de 20 anosA partir de 20 anos
Dupla Adulto Dupla Adulto (1)(1) – dT – dT 1ª dose1ª dose Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
FA FA (2)(2) (Febre Amarela) (Febre Amarela) Dose inicialDose inicial Contra Febre AmarelaContra Febre Amarela
SR e/ou SCR SR e/ou SCR (3)(3) Dose únicaDose única Contra Sarampo, Caxumba Contra Sarampo, Caxumba e Rubéolae Rubéola
2 meses após a 1ª 2 meses após a 1ª dose contra Difteria e dose contra Difteria e TétanoTétano
Dupla Adulto – dTDupla Adulto – dT 2ª dose2ª dose Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
4 meses após a 1ª 4 meses após a 1ª dose contra Difteria e dose contra Difteria e TétanoTétano
Dupla Adulto – dTDupla Adulto – dT 3ª dose3ª dose Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
A cada 10 anos por A cada 10 anos por toda a vidatoda a vida
Dupla Adulto – dT Dupla Adulto – dT (4)(4) ReforçoReforço Contra Difteria e TétanoContra Difteria e Tétano
FZ (Febre Amarela)FZ (Febre Amarela) ReforçoReforço Contra Febre AmarelaContra Febre Amarela
60 anos ou mais60 anos ou mais Influenza Influenza (5)(5) Dose anualDose anual Contra Influenza ou GripeContra Influenza ou Gripe
Pneumococo Pneumococo (6)(6) Dose únicaDose única Contra Pneumonia causada Contra Pneumonia causada pelo pneumococopelo pneumococo
LEGENDALEGENDA
(1)(1) A partir dos 20 (vinte) anos de idade gestantes, A partir dos 20 (vinte) anos de idade gestantes, não gestantes, homens e idosos que não não gestantes, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima. Apresentando seguir o esquema acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 (trinta) dias.mínimo entre as doses é de 30 (trinta) dias.
LEGENDALEGENDA(2)(2) Adulto/Idoso que reside ou que irá viajar para área Adulto/Idoso que reside ou que irá viajar para área
endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF) e área de transição (alguns RR, AM, PA, GO e DF) e área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados: BA, ES, e MH). Em viagem para essas dos estados: BA, ES, e MH). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.
(3)(3) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo – Caxumba – A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo – Caxumba – Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos de idade que não tiverem comprovação a 49 anos de idade que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos de idade.nove) anos de idade.
LEGENDALEGENDA
(4)(4) Mulher grávida, que esteja com a vacina em Mulher grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço, a dose deve ser aplicada no mínimo reforço, a dose deve ser aplicada no mínimo 20 (vinte) dias antes da data provável do 20 (vinte) dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose. anos após a última dose.
LEGENDALEGENDA
(5)(5) A vacina contra Influenza é oferecida A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.Vacinação do Idoso.
(6)(6) A vacina contra pneumococo é aplicada, A vacina contra pneumococo é aplicada, durante a Campanha Nacional de Vacinação durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos que convivem em do Idoso, nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como, casas instituições fechadas, tais como, casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.após a dose inicial.
* * VACINAS PARA O TRABALHADORVACINAS PARA O TRABALHADOR
dt (Dupla Adulto)dt (Dupla Adulto) Hepatite A e BHepatite A e B Febre AmarelaFebre Amarela Hemófilo Influenza AHemófilo Influenza A PneumococoPneumococo Tríplice ViralTríplice Viral BCG (Tuberculose)BCG (Tuberculose) (*) NR-32:106 Implementação do PCMSO(*) NR-32:106 Implementação do PCMSO
VACINAS PARA O TRABALHADORVACINAS PARA O TRABALHADOR
Serviços de Saúde e Normas de Vacinação Serviços de Saúde e Normas de Vacinação (ANVISA)(ANVISA)Ministério da Saúde NR-32 Portaria 597 deMinistério da Saúde NR-32 Portaria 597 de08/04/200408/04/2004
htpp.portalsaude.gov.br portal/SUS (portaria n° 597htpp.portalsaude.gov.br portal/SUS (portaria n° 597de 08/04/2004)de 08/04/2004)www.anamt.org.brwww.anamt.org.brGuia de Vacinação dos Trabalhadores SaudáveisGuia de Vacinação dos Trabalhadores Saudáveis2006 p. 20 e 212006 p. 20 e 21
DESINFECÇÃO DA TAMPA DE DESINFECÇÃO DA TAMPA DE BORRACHA COM ALGODÃO SECO OU BORRACHA COM ALGODÃO SECO OU
EMBEBIDO EM ÁLCOOL 70%EMBEBIDO EM ÁLCOOL 70%
EM 1993 A OPAS NOS DISSE:EM 1993 A OPAS NOS DISSE:
““Uma oportunidade de vacinação Uma oportunidade de vacinação perdida, é quando uma pessoa perdida, é quando uma pessoa candidata a imunização e sem candidata a imunização e sem
contra indicação, visita um contra indicação, visita um Serviço de Saúde e não recebe Serviço de Saúde e não recebe
as vacinas necessárias”.as vacinas necessárias”.