(I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de...

34

Transcript of (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de...

Page 1: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio
Page 2: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

' -*Vl - •î»V’ î?'?ii

1. ij.~. 1 »f ••“ “ “ ■**

BÂDLaKBtoiîïmtnoHKUsK* i'ífítTi^ S ö

r B ^ T~w?iM ii¿Ktf .«*3 H A ‘ '-<(v> :>• ^ <>fi*Snmt,'aJ>.-.u»»i.«»-i

■:■‘V.’- .‘'iiÎ^^^^ i'.'"*'.'^^'■ . ..î8 8 5 ^ t r < ^ i i K

|K;'‘ -- ® â fo è iIWPBftT

Page 3: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

i '.^ ^ ^ / h '« ^ / á / - ¿ ^ jt ^ tí0 tu>^'- r ' - y ____ - ^

' r^ J / Q . M ‘ 0 u f< ? ^ ^ .-

'„ u á f * ^ ■ / ■ ^

( I ^ n a a - ^ ' ""^T T * ■

^ U n .,u ^ n --------- _ v --------

^ dtr P /'H 7 ‘> ^

n .

/ * ---— V r

r 7 ”

^ lB }irrm ^ n n -n ^ ^ / J Q ^'L-_______

- _ / - í ‘> ^ ¥ '¿ t 'Z Á Í ¿ ’ - J - Ä " “í -

«je.jjg

P

W

Page 4: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

A A -

« •'• ' «

> / 'a \ J ^ i ¿ ^ *

' U fW ^ " ■' .V:âî

<«U

tí ? V

•*

n* •

« >.

Page 5: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

s E M A MN O S E X T O D I A D O O V T A V A R I O

D A F E S T ADE

S- F R A N C I S C OT R E G A D O

Pello P . D . R A F A E L B L V T E A V Clérigo Kegular Theatino da Diuina Prouidencia, noM ofteiroda Efperan' iÇa deità Cidade dcLiiboa.

E M L I S B O A

N a O fficina de I o A M d a C o s t a .

M . D C . L X X I I I ,

Cùm tocB I B L I O T u C A D E H U M A N I D A D E S

Page 6: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

î / IVf.

/ ^ï s ' ■ •'. ■- •» ; V

A1•I A a

iV V V

« ,4

) , A >1

-> v\ 'V

V \ : f i ' V ■ 1 -î - K l A i A .H

)i '

-r ■< J ..VI

Page 7: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

C o nfineor t ih i P .a ter^ D o m i n e C ce li É5' /írr^e ^

: €jHÍa a h fc o d ijlih ^ c a fa p te n tth u s - , p r u -

- d en M kM S:^ ^ reu ela^ t^ edparuults*iA zX Ú \ 12.

E os fcgrcdos forao fcmpre os thcfou-í .rqs daalraa,& íc a co^tnu^iia^ao dos maij occ4íÍro$ pcnfamí!iicos:hc a m aii cuidcntc proua do A p o r ,n a o m c

' . fcra difficuUolo prouar^quc Picos dcíspofitouno.SLcraphico Paciarcha S. Francifco o t ícus thefouros, pqis Ihccom m unicou os fcui fo grcdos,&: que Fradfcp Ipgrpu ps; inayorcj priuí^ legiosdQ A m or diuínQ,ppiSjalcan:5 QU os mais pra- .fando5 mift?rias.-d^.p^iuinidadc jíbfcondiflt hjíc x fapienttbus 0 * renelajli caparm lis. N a República do A mor nao ha fcgrcdos, porque aáo ha diílii-nulj-' ^oés o que parece cnccnderáo os Ancigos p iarm e d o ao Amor meqino » porque do mcimD tno io ' q a c 0$ m cninpj nao fabcn ifiag 'r,afíitn raofabé': disfarfar os A manees. Sansáo que no.bno da valé-^ lia era huiii Maree ^gOiCaíidído. da íinceridadc fc- mafttom m cninojno fcgrcdo de fcuscábelos eíla-

A íj ua

Page 8: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

ua o fundam ento das fua$ viéíroriasjmas porque ti- n h a dado o corsçâo a Dalila, fiou daqueüc Idolo da fuá ccgucira ,hutn fcgredo de tanca im portan - d a ,& nao rpparou cm facrificar os inccrcíTcs da v i ­da,aos rcfpciros do A m or.D iflc C h rifto aosApo*- ftolos qtíe G Efpirico Santo Ihes rcuclaria os rai- flcrios áa f é & osfegrcdos do Euangelho EaraclitHs docebit voí cmnia-, pois porque mais o Ef« piritu Santo, que o Pay, ou o Filho? D euc de fcE:- a razao5porquc à pcíToa do Efpinto Santo fe at- tribue o A m o r , &c porque as eorreípondcfim s d o A m o r , Eiao fe compadcccm cctn os recatos do íc- grcdüscra força que à pcíToa que tem por attri-- buco o A m o r fe csricomendaífc a comrnunicaçao' dosícgredos^óc que todo fs dcffiscíTe cm Hngoas pera a dcçlaragao dos m iften o s,aqu elb quetodo> era coraçao na ternura dosaíFc^tos , Spirnus Pa- racliiusyO^c. appamermt Hits á fp e n iu hngua, Dous' n iouim cntos deu a naturczaao c o ra ça o , o m oui- m e n to da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes q u e o anim ao, & o m ouim cn to de copref- ß o cora que os conim unica ao eo ipo j cñcs dcus inouim entos tcm o c o r a ç io q u e a r r a , o m o u i- m érodcdilacaçao ç o q u e da entrada aos fegredos;

o m o u im cn to de compreiTao , c o m q u e os co^ naunica^ ao objeóto que ama; «ilo raou im cn to de-

com -

Page 9: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

s -ComprcíTao expcrim entou oamado" EiU’iigclifta , q-uand'o fc cncoftou n o pcito ds C hrifto , pois hc opiniâo de Bernardo, que o V e rb o diuino Ihc CO“ municon naqueîla a c ç a o c î n'^efinos icgrcdos , que o eterno p * y lh e tinhacomnrjunicado noCeo,^^^ h ^ u p t l o a n n t s d e f i n u V n i g ( n i t i . , q U Q d d c P a t e r n o hm fe - in Cunti

M ille: & fe o Euangchfta alean çou o titulo dea^ lïiado antes que oPuncipc dos Apoftolos SiPcdro^ h c p o r q u c C h íi í lo n á o deu a Pedro rrais q u ca s chaucs do C e o , &c ao Euangelift-a deu C h n ü o ft chaue do p c k o . J u j j v a p e c i u s D c m n i in c œ n a r e c u h m t ,

P e r s le g o m oftrarjô Scraphico Parriarchajquc vos foftes o cm prego dos Am ores de C h rifto ,baílam e d izcr jq u cC h rifto vos fez o d e p o iita r io de ieus- fcgrcd oij & que vos com niunicou todas as cha­mas do feu A m o r , pois vos rcuclou todos os pen- famcncos àcyÎt\xcoïs.^zOyr€uelafli ea ^ a n u iis t pcra celebrar a g lo r u do voiFo noriiC, diga emboca a e- loqu en cia dos mais flo iid o i O ra d o r e s , que fois- o compecidor dos Séraphins, o paralelo dos A p o - ñolos, oErario da pobreza,o Marcir da penitencia, o R etrato da C ru z ,o Pafm o da naturcza^Ôc o E n - cáco do vniucrfo,que cu pera recopilar todos eftes encom ios,bu só d;rci^que fois o Archiuo dos íe- gredos d:eChriílo,-ócpor coíequécia o t h e fo u r o d e fcus a f f e á o s , & le o Euangelho de h o je nao hc

A i i j IBais

Page 10: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

vnps quc h u m a s c j ä o degradas q u e C h rifto fazv ao Etci;no Pay,por ter reu^lado aos rrais pequeños OS rnayorcs mìÌizTÌoSiCofittor tibipater^ qaia abfio-

dijìij7j(c-à fapieptibi4Si^<^rctielajiic.aparuulisS^X3i tp d o ,

cftc Icr m äo hua z ^ g io -de gr a 9 5 aChriftov por vos^> 1, ce rco itjUGticado es proprioi i&grcdos* &conii feus.^

fegrcdos os fcus aíFc ¿tos co o que icn d o na voiTa%‘ cft in ia fä o o m enor dos h om cn siih cgaftcs c6 efp ä-, to da hutnana fabcdoria,^ fcr o.m^for.dos’fa n ö p i» : Confiteor tibi Patcr^qma ab fcmdtfli.hec i fäpknnbus^ C?f*c.A tres generös d cfcgred o iereduzem os legre-' dus d is bcm goucrnadas M onarquias,&: fao , os; fcgredos de guerra , ox fcgredos d ccftad o , & oS' fcgrcdos das mcrccs^os fcgrcdos de guerra pera o prcgreíTodasarniaSjOs fcgredosdc cíiado pera o ; auguincnco da C o ro a ,o s fcgrcdos das tncrccs p e ra , a remuncra^ao dosVaiTallos^ChriftoScnhor n o f- . fo M onarcha uo G eo & da terra c o eftcs fegre<ioi f iin d ou,gouu crn ou ,& acrccen tou o im p e r io cfpi- ricual daIgrtja,& ftodQ S trcs com m uRicou ao icu am ado Francilcojos fcgrcdos da^gucrra pcraa de- f tru ifä o ,dps fcus inimsgos.,-os Icgrcdos de cftado p e ra a d ila ca ja o d a fu a ü .rd cm jö c os fcgredos das m crcespera beneficio da Chriftadadc; por onde fe rns rcpceienca o m yn d o em tres eñados diffciétes, : 3?ejoiC^m u n d o d eb a ixo dos .pès de Fiancifcoi -•

ì:. -U ' ' iV€|q

Page 11: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

^^7f c p a tn u n lo n a s maos dcFrancifco,vcjo o m a -

d o no cora^ào de Francifcoitcm Francifco ao m u ­

d o dcbaixo dos prs pera oatropGllar,ccm Fráciícp ao m u n d o n a sm a o j p e n o fuftGntar,tcm Fancif- c o a o m un do no cora^ao pcrao fanftificario mu­

d o d«2baixo d os pés de Francifco,he o objcifto dos fcusdcíprcro$,cfl:ehc oprim eiro fcgrcdo,& apri* ineira parce defte Pancgiricojo m udo nas maos de .FranciÌìco,hco thcatrodosfcus prqdigiosjcftc hcO' fcgundo fcgrcdo,& a fcgunda parcc:o m u n d o n o

, co ia^ ao dp Francifco he o ccn u o dos fcm bcnefi- GÌos,tftchc o tcrcc iro fcgredo, Sca terceira parte, O incxcrutaucis ffgredo-s dafabedoriade Francit -CO q u c có fcd cfo y os defprezoi com ps bcncficios,, ;ai visíi^írias com aspcFdas,& os abatim en toscom

crianplfcOi.,ì. iñrclUgcncia porem dcfta& mifte- ritafasvcofràd-i^pw ^Ica^arcmos porintercefsàoda- quella a qué o At)j0;re.i^clou o m a p r dos fegrcdot

M aria.. , F R T E ,. -L. :. .V e 4clciubri£r?^Eiacifco o sfeg rc-dos fua mili(fùjhe nianifcfto, porque

victorias d c jia c ifco jía o con ícquen ciaí d a d o u tri- .na de Ghrifto. O majiìr inim igo de C h tifto f^L a mundojW«w¿¿íí,j eum n o n p,m u n d o

• f o io inicfiiigode qucm C h i ¡ño alear 90V1,0 m ajp r ttiumphojCo«^,í|fíf in m: \ id mtid^rn; Q u$ m i-

E©!

Page 12: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

sftcriofas iäo cftas palauras cte Senhor! P orq u e fc c H c h e o R c y da p3z,& fe nunca armoii Exercicoj^ nem dcu batalhas,quc m ociuo cetn pcra-dizer,quc vcnceo ao raundo? Ezo vici mund!^m,’T e m o s t de* clara^äo deftc m iftcrio, na im pcriofattpoft% qtie C h rifto dcu ao dem onio, quando eftc cfpirituiii" fcrnal,o\i por illufäodos o lh o s/ c o m o querem al- gúsj)ou por artcdapcrfpc.6liuai(com oom rosdizé] ihcreprcfcncou nos fantaftico.s raícunhos de h u m apa encantador 3 todos cs símpenos do m un doí V ade jjojì me 5£Tí¿í?2£í,rcípo,ndeo-o íenhor ; reparo , n a o d iz C h r i í lo a o D em o n io ,q u e fc v a de ío d o > ■fenáo que íc Ihc tire diante dos ofhos pera de trasc das codas,Vdí/t?poß me^óívÁíto procede o Schor ao irio Jo hum anoi quado cá querem os m oftrar,q uc n ao cftim am cs h u m aco u zajd izem o s que Ihc vira« rnoi vs ccftasjlogo pera C h rifto m ofttar a p o u ca ou ncnhüa fi[tim a5ao,quefaziadas grandezas da tcrra ,n ao q u is ,qu e lh c ficaflem diancedos olhos pera in c e n c iu o d a a m b ija o jo b r ig o u a o D em o n io a que Ihas puzeíTe de traz das coftaí pera m otiu o de deíprezo, P"ade poß w e,quc o m u n d o hc h u m in i- m ig o ,q u e nao íe vence,fenao q u an d o fc defpreza»

contemnendoycalcai, d :z a cíTc propohto S*muita razio de

fr/.if.i8; d izcrjquctinha Y c n c id o a o m un do , pois o c in h a ^ ^ á c U

Page 13: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

dcfprczado,E^o Vtcìmunium j q n c c o m cftc genero de inimigos>os defprczos fâo conquiftas,5i os defa- C2Lio%m\iXi^o%tmundum€ontemnendo^calcas y cftahc ai mais peregrina traça da arte milicarjôc o maior fe- gredo da guerra , a lcan çar vi<9:orias fem tom aras arm as,colher palm asjfem defem bainhar a cipada , & multiplicar os trofeoSjfem renouar os c o m b a ­tes N e fte e n g c n h o io cftratagema cftriba S.Frâcif- co asfuas v iso rias ,an h ela cite g lorio io Patriarchi ao Scn h o rio do m u n d o ,& tanto q u e o dcfprczajO co n q u ifta .Q ae errados andam os teus ju izos ô hu­m ana fabcdoria, fe quâdoconfiderasaFrâcifco n o mais florete dos annos,& no mais verde das efpc- rançasjfogir da cafa de feus pays, renunciara legiti­m a,defpirie das galas jcobriríe com humfacco,a- pertarfe eom hum a corda, proilrarfe por ttrra , & lepultarfe viuo nas profundas concauidades de hû penhafco , que errados andâo os reus jnizos, fe te pcrfuades,qucFrancifco ncftelam entaueldelem pa« r o ,h c o mais defprezado dos h o m en s, que nao ha h o m e m n o m undo m aisgloriofo que F iancifco, mmàum conttmnenào^ calcat.todo o m un do cflâ fo - geito a Ffancifco,poiqu e Francifco dciprtza a todoo m u n d o , que o m undo nao he n o ílo q u a n d o o poíTuimosjSc) quando o defprczamos ,h e noíTo.

Áos vintcquatro Anciaos do Apocaíipfc,náo ap-B pro-

Page 14: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

lÔpropriou S .Io ao as co ro is , q u a d o as t ln k a o á ¿ cá^b cç î,fcn â o quado as arrojauao aos pès d o T r o n o J »capicihus eom m corons anre<t ^ mittelyiînt coronas fu<tsante Q u a n d o trazë as coroas na çabeça cham alhc o Euangchfta coroas , fem Ihc cham ariu a s , incàpitibus eorum coronx aure^e^rxi^ùo^o que asarrojâo aos pes do tro n o ,c h im a fuas as eoroas^w/i-tebant coronas fuas antethronnm, porque q uan d o li-n hao as coroas na cabcça,Iograua6nas,& quado asarrojauam aos pésdo tratio,as d c fp rcza u a o , & ascoroas d o m un do nao íam de qucm as lo g ra ,fa aas fo rça s do m u n d o de que as dcfprcza > naqucllasR om aas que o fu m m o Saccrdotcrtrazia na cftrcmi^ dade das vcftiduras PontificacSjdiz S tC y r illo A lc -

xandrino que fefigarau âo todas as co ro as do rrû -j in ora m tem 'vejlis maiogranata hábebat^quihnsKe-^

^ Sum m o Sacerdote m o ftrare/fÆ/«ir.p,quc codas as coroas eftauao d cbaixo del'ua juriidi-

, n â o a s crazia aa cabeça por o f tc n ta ç â o d opoder,lançauaas aos pés pera dcm oftraça5 do def-p r c z o ,q u e o m u n d o h s hum Impisrio q u e fc naô akarîça,fenao quando fe regeita E he tanto affitnc f ta v c r d a d c ,q u c C h r if to S c n h o r n o iÎ o nao (ccha-m o u nunca Scn h or d o m undo com tanta proprie- dadc,que quando fc r e fo lu e o a n a o lograr nada d o m undo ; cerneos a proua no Sact a m e n to . D iz o ' Euan-

Page 15: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

«

tiEuangclífta S.Ioam q u c C h r i f t o quando fc íacra- m cn to u j c o n h c ce o q u c o m u n d o codo eftaua ñas fuas maos ; fcicns lejas quia omnia dedit cipater in ma-

m s ; accepitpm em inm am sJuas ; mas digo cu, C h r l fto antes de fc íacramcntar nao ignoraua que o tnundo todo eftaua d e b a ix o do fcu poder , lo g o porque aíFcéta fabelo n o infi^nte ero que fe facra- m e a ta ? A repoña merece a tten ja o i C h r i f lo e m to d o o difcurfo de fuá vida,no Prefepio,no deferto, n o T a b o r ,n o Caluario ,até n o Sepulcfojaonde lu-» d o fc deixa,fcmpre lo g ro u algum a cou fa do m u d o , so nao q u iz nada do m undo n o Sacramento ? n o Prefepio aceicou os tributos dos Monarcas d o O ri- c n c e j n o deíertorcgaloufc co a s iguarias do bann q u ctc j q uclh cap arclh arao os A n jo s ; no T a b o r cm pregou pera o alinhado das fuai galas o Candor da n eu e ,& os rayos d o SolínoCaluario prouou a bc^ t id a que Iheoffrcceráo pera refrigerio da fede em que a rd iaam ó ro fam cn ccabrazad o , & dcpois de m orto leuou pera o fcpulcro o lan 90I, cm que com cara^ercs de fangueefcrcuco a funebre hiñoria da fuá paixáo ; nao affim no Sacramento : n o Sacra­m ento C h rifto nao logra c o u z a n c n M a do rr.údo, mas antes dcftroc a fubftancia do pao, anniquila a fubñancia do v in h o ,& n a o fc v a im a is , que das apparencias dos bcns do m un d o, na m ilagroía con-*

B ij fcc-

Page 16: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

fcrü a çlo d ascfpccícsSactam cn tací, d ig afc lo g o q u e co d o o m u n d o c ftà nas m aos d c C h r i f t o la- c t^ m c a tx d o Àcdit et omnia p ater in m m u s , porque n a s m a o jd c C h r i f t o facramentado nâo ha ço u ia n c n h û i do a iu n d o;o q uep arccc cn tcn d co o gra­de Âaguft'm ho q uan d o diiTa , q u c o m u a d o era o trofeo de C h n fto iacratncncado, Sacramentocûrporis

i D tîw iiji fiibjtigatiss f(l muniüSy fi , triunfaC hrifto d o m u n d o no Sacramento , p o rq u e n o Sacram entò

TJLnf.'tiJio logra nada d o m u n d o ,que o f e n h o r ío d o m ü - d o m a n perccnce aos q u s o d e fp r c z á o ,d o q u c a o s q u co lo g rae r , pois fc i f t o a f f im he , nao te n h o cu muica r a z io de d iz ír que Francifco à im itaçâo de C h cifto ío g rico u o m u l o , pois nao fe achanada d o m utido em Francifco. N a o vos d e fu a n c ça a g lo ria dasvoífas vi£torias,ó Cefaresl nao v o s cnfoberbe- ç a a fa iH íd á s voífas conquiftas o A lcxand res f n u n :a o m u n d o c h e g o u a fcr volTo , so o m un d o fo id e F r a n c if :o ,3b raçafte i o q u e elle regeitou , a- doraftes o que elle acropelou,dos fcus fobcjos com - purcltcs as v o ila s coroasjóc dos fcus dcixados os

voíTos trofeos.Pera maisicsforçar cftc p c n fa m e n ta dcm m « os

T b e o lo g o s l ic c n ç i pera dizer, q u e Franeifco h e (cm certo m o d o dcfa llar)o S acram en to da inno-cc a d a 6c da p o b r c z i > h e F ra n d fc o o S a c ra m c n to

' da

Page 17: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

¿ i în tioccncu ¿ porque fc no Sacramento da Euchariftia , as realidades nao dizetn com ai apparencias , fc o que parece pam ,he corpo,& í e o que parece v in h o h efan gu e , nefte Sacramene© da innocencia,de FrancÍfco,nao dizem as apparen­cias co m a sre a lid a d e s ,p o rq u co q u cn e llc parece o- lh o s ,h c o e fp c lh o d a m o d c ft ía ,ó que parece j in g o a h c o trono do ü len cio .o que parece c o r a ç â o h e o fepulcro das paixocs,o que parece corpo hc o thea-¡ tro d a m o rtif ic a ça o , ô caquellom eftno que parece. Francifco^nao hc mais que hum a v iu a im a g cm d o Crucifixo 7 tam bem he Franciíco o Sacram ento da pobreza, porque ( c a o Sacramento Chrifto nao referuou pera ü ou trac o u za d o m u n d o m ais,q ue a cortina do? accidentes por disfarce dos íeus reípla-; dorcs,Franciíco outra co u za nao logra d o m u n d o mais que h u m vilif íim o burcl por reparo da h o n e - ftidadc : m ascedao á apparente vileza defte habito osccptrosóc os diademas,que nenhua coufa mais proua o d o m in io , que Francifco tem^Tobreo m u n ­do,que ó burel óc o c iliciocom que fc cobre.Fun- dafe a proaa deíla propoíicáo n o naifteriofo con • certo do tabeinaculo que Déos m andou fazcr a M o y fe s .M á d o u D e o sa M oyfes n o capitulo ló .d o E xod o,qucccrcaíT eao T a b c rn a c u b com cortinasde varias cores, & que a primeira fofle de panno

de

■t'-

Page 18: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

de linho.a fcgunda azul,a tcrccira de cór de ca rm ti firn , & a q u artad e có r dcgram ;na$ quatto core* deftas cortinas d izcm os D o u to ret que fc figurauáo o j quatto Elcmcntcjs de quc fe cóp oem o m u n d o , a tctxa, o ar,aagoa, & o fo go ,età a terra figurada n o l in h o ,porque a terra he o elem éto era que naee,

T humum ^HÌ4 ex illa',età. o clemen^to do ar d eb u xad o n o azul pella vn ifo rm e ttanf-

de Uhaye , t • i i l"ExaciAè, parecía das corcs j h ja a n th u s , ACra, nam concors cjt caia!qLr.tn V troque color\cr^ o d e m e n to d a a g o a retratado n o

carm cüm q uc fc fo r m a d o (an gu ed e h u m pcixc ; fu rfu ra f ig n a aquam^quiapifci m b it aquofo, òc o d e* m en to do fo g o era pin cado na graa^pello encendi­d o das innocentes lauaredas,em que arde, coccusje £ro»/¡rrf,ítfy?irr«¿íjrí,/ófí?. A d ornad o o tabernáculo co m arica varicdadc deílas cortinas,m andou D e e s que cobriíTcm to d o com burcl,f que a paiaura latina5í<-í gum d c q u e a Efcrituraíe fcruc, vem a f o r o mcf- n io cm PortH gucZjqueBurcl)/^«« eSr faga cilicina a i operiendum teSlnm TÉ?¿fr«ííí'«/í*,pois9querDcos quc o bucci ocupe o mais eminente lugar do T abern a- c u lo ,& que ascortinas de g ta m &: depurpura fi-; q u cm n o inferior? S i , porque no preciofo adorno daquellas cortinas, fcrepreíencao 05 elementos 6c as grandezas d o r r ü d o & na rudeza d o b u rc lo def-, prczo de codas cftas g r a n d e z a s , óc porque o dcf-i

Page 19: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

prezo do m undo he íupcrior ao m cü n o m u n d o ; manda D cot que o burcí,cm que fe figura o defprc-: zo de vaidadc m undana,predom ine as purpuras em que fe reprefcntao fafto da m udanavaidadcrhum í- Ihaiuos lo g o a o burel de Francifco’, ó Imperios Se Monarquías da terra,todas cftais íogeicas ao fcu d o ­minio» porque todas cftais facrificadas ao fcu deC: prezolEftc, ficis, h e b primeiro fcgtcdo das vi^ o-í lias de Francifco,& o primeiro dcfcm penho dos a- g ra d e cim en to s ,q u ed cu em o s a q u c m l h o rcuelou Confiteor tibí Pauf^ quia abfcondifii h^càfapientibfis^

^ r e a e la jii ca pam ulis,

P A R T E I L

A O s fcgrcdos daguerra, que Francifco fez i d m u n d o jfc fcg u em os fegrcdos de Eftado

com que dílacouctn os dous emisfeiros o Scraphi-; co im perio da fuá R eU giao .O m aior fcgrcdo pera a dilatajaodas M onarquías,hca clemencia dos M o ­narcas,& o ju g o fuau c das Icysjpor onde obfcruam ospoUcicos que 0 (9:auiano A u g u fto ,ícn d o o que mais que todos os feus fucccílorcs acreccncou o Im perio R o m a n o ,fo i o que mais que todos íe coñ- form ou c o m o gen io d os Vaífallos, Augujius mam M onarchu fmdúmenta jecit^non v¿ yfed jumma

íenignitate, Semtorum ^ populi ánimos deuinctendo.

M as que contrarias fao as maximas da diuinaSabe-

Page 20: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

doriaaos d ift im cs d a h u m a n a l O m a io r f c g r c d o d e q a c Clicifto fc icruio pera o au g m en to da fua M onarquía cfpiricual,a Igrcja ,fo i o rigor dos cfta- tu to s,& a afpcreza das IcySjquc nella fc obfcruao ; diffim ularosagrauos,atnar àos inim igoi,confeiTar h u m horneas fuas faltas a o u t r o h o m e m ,& bailar h u m p c n i a m c n c o pera arder eternamente n o i n ­ferno :cftcs,5coutros femelhantespreccitos d a lc y Euangclica,fam os q u e C h n ft o efcolheo pera f u n ­dam entos do fcuIm pcriojSipera mcios de lua pro­p a g a r lo , o q ue dcu m otiuo á di(crÌ9ao de T e r tu ­liano pera dizer que C h riQ o re in cu às aueiTas dos R cys da terra,co lo can d o por alicerfcs do fcu trono, osop probriosd a C ru 2 ,o catiuciro da liberdadc, a v a f la la g é d o s apctitcSj& de codos os decretos que pareciao mais proporcion ad os à fua xuln^.Chrifius

^ poteflate in htimtro extulit

OT. A lta d o u trin a d e E ftad on avcrd ad e ì M a i Sit?-«.«r,nào ignorada da iabedoria de Francifco , pois ta-

z e n d o hum a rcgra,qucn áo hcm ais qu ch ü a quin-» ta cflencja d o Euangclho5hum refumo da peniten** eia , hum a tiranía dosfentidos , & h u m perpetuo m artyrio da h u m a n id a d c , prendeo tantas a lm a s , & c a t iu o u tantos cora 90CS,que n o primeiro C api­tu lo G cral,que era a Aurera & quafi a infancia do fc u in ft í tu to jv io a fcus pes mais d e c in co m il R c -

ligioi

Page 21: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

ITlig lófosjglorlofos emuladores das fuos afpcrcraf,o i quacs íccfp a lh arao p o rio d a ach n ftaQ d ad cco cam prodigiofos augmicncoi,que o s C o n u cn to s da O r- dcm hojc fe contao a milharcs, & os R elig io fos a rn ilh o é s; cfta portcntofi mulciplica^ao he , a m c u ver v o m a io r realce da O rd em Scraphica, pello que tcnho par fuperfluo « eftcndcrm e cm nu¡B.cxar

.05 dout^rct co m que efta íagrada R clig ia5 aíTom- brou as v n iu e r f id a d c i, os.pr<;gadorcs co m que acrcdicouos pulpitos,osAathorcs c o m q u ecn ch co

.as Liurarias,os R e y s & Emperadores com q ue co- roQUosclauftros,os Cardcacs 5c Sum m os Poticifi-

íccs.com que illuíirou ao VaticanOaOiMutyE'CS com q u ca u íh o rizo u a :fé ,& o s Sátos com que pouoo.u o C co .q u e codos cftes priuilegios fao com ús as maís H eiigioésjsó a prerogatiua que hoje comci por af- íúpco deña fcgüdaparrcjhe íin g u la rá R clig iá o d e Fíácifco*,pois cm^quc feofteta Gngular cftifagrada Religiaoihe a R clig iáo dcFancifco fiagalarjCm nao 1er im guiar, h cv n ica entre esdas,por fer mais que todas numerofa , da fuá m ultip licafaornacc a fuá fingularidadc, & da m u k id áo d o j íeus Icquazes o peregrino dasfaas pcrfe ijecs: prouo efta vcrd a ic com rrcz poderofas razocns,a primeíra T h co lo g '^ €3,3 fcguaOa cfcricuraria , 6¿ aterceira natural.

,N o ri^or d is efcalas codos osactribuEos dadiul ' 4. € n a

Page 22: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

Sia cíTcnch h o iguacs, porque codos fao identifi­cados n i cílcnciadiuinaia mifciicordía lie o m cfm o' ■ q u e á ju f t 91,3 fabedoria nao fediíftrencca da o m - nipotcnGÍajócaíTim dos cutios^porcm a m ajor par­te dos T h c o lo g o s 6c principalmente o C ardcal C actano acha ncftts m cím os atttibutos hum a di-- ftin9ao vutu:i!,quc dà n?otÍiio a o noífo en read i- r rcu to pera os diílín^uir>f:aíidado- na diucrEdadc- dos cffcicos que produzcm , das formalidades com qo-“: fe coníideram j. fupofta cfta doucnna confiderò o atciibuío da Infinidad© d ift in d ó d ^ s m ais accíibuto$,& d igo que iic ( ao noíTo m o d o de fallar ), hum dos m au tranfccndcntcs-, 6¿ dos mais vniacffacs atiributos dad-iuina E íT cn m ,p o r­que cm tod os igLiaknéce íe ach au rnifcncordia he.. infinita, a fabedoria infiaÍEa,infinifa a omnipcccu^ cia,e;iic6cliifa6 tudo o. qwc ha c m ü c o s h : in fin i­to. Logo. íc a m aior perfc ijau i das crcaturas nace- ( g jm o Eodos fabcm ) d i m aior pauicipa^am dos d iu ia o S actI¡buto5^a Rcligiam qticmais participar oauribut'o= da ín f ia id a ie ,fe r á íc m contradigam a mais pertcica , fcn io pois a Serafica R cligiam * que excede a codas ss Relígioens no attributo da ínfiaidade pclloanfinito num ero d o i R cU g io - fos. q u e a proteífaa?,digam os q u e u m b e m exce­de X todas nosiquilatts da p c ífc i ja m y quanto

mais

Page 23: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

mais vniuerfal t ìn to raais n n g u la r ,& tanto tuais pcrfcita, quatuo mais num crofa , confirm a cfta m in h a propofiçam , o O rá cu lo d a T h c o lo g ia S. D y o n if io A rcopagita , mmerojtora fumperfeiìiora

ì ia fropim ad D e i infinitatem acceduni* Razam. E f - cncuraria. R epara co m S. A u g u ftin h o que D cos m criaçim do m undo dcu a lua b cn çam as Aues, ô c â j i Pcixcs,& nao íc d ignou de a d jr a os A ilros, nem aos Elem entos, in remm creaîione non legitur quodDei0 benedixevîtQ^lum ^M are.^TerrAm . M a5j).347. le o i Aftros fam as luminarias do mundo,8c fc «s E lem entos fam as c o lu m n a îjq u c o fûftcntam îquc ra z im ccuc D c o î para negar a fua b en ça m aos A^ f t r o î ,& a o s Elcmcn»os ? D a a razam. o m cim p A u g u ilin h o . O s Aftros nam fea u g m en ta m , & n a m fc m u ltip lican os E le m e n to s , hua Eilrclla n am pro Ju z outra E ftrclla ,& de hû Planeta nam nace outro Pla,ncu; nas cntranhas da terra» nam fc gcram outras terras, ncm nos g o lfo s do mar, outros marcs î tod^s eftas criaturas cftam conde­nadas aos opprobrios da eftcrilidadc j na.m aflim os pcixvîjôc as Aues, que com perpetuas gcraçoés incançauelmente multiplicam os indiuiduos da iua efpccic , & iobrc eftcslançou Ocos a iua bca- çim iBenedixitîU is, q n c 2 ben çam de D cos hé pera o priuÜegio da fecundidade,^mc//fî/o

Q i) tiplir

Page 24: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

típlicattonem con á u c A u g u í l in h o . Q a c a b r n ç o à - da f c í l s dam ao ds DcosoScraficaR cl ig iaO jpois fah ú t s cam fcc u a d a j& q u e g lo t io fa m cn te iobrc- puiais a todas as Rcligiocns na im k a ç am das di* ulnas cxccl lenciaj ,pois a t o d « Icuais a vcntajcni. tio inccíTaucl a u g m c n t o d a voilà Gcrarquia , nu~ mer fiora fum p a fc flitr a . , quidprepius ad Infinïtatem.

Detaccedunt.N o Im perio da naturcza,[ c fta h ca tcrcc ira ra »

7a t n ) n a Im perio da naiurcza,a» iríais excellen­tes crcaiucas fam as mais numerofasjos A r j o s fao- c m nnaior num ero que os h om en * 5 as- Eltrellas fix ís que as errantcsjos A ñ r o í qnc os Cometas,í.s- PerGlas,quc 0$ R3yos,6c o C eos q u e o s Elemen­tos, lo g o fc os filhoa de F ran ciíco fao A n jo s no- d efa p cg o d o s bsnsda tetra,íc clics fam Eftfcllasfi- xasna Esferada c'^ntemptaçam , feclU s k m os. A fire s que inflaem n a conuerfam das Alm as ,

as pcrolas com que fc efm altao diadcm ada pobtc- 23j& o s C c o s q u e p re d o m in á o a o i incoriuptiuei* clerTicntOída p icd ad e, razam he quceftics A n jo s íerepaitam em rruitoS'choros, que eftas Eftrellas refpîandeçam cm muiros f irm a m e n to s , quecftes A P ro s illum inem m ai tos O rb e s , ,q u e eftas pexolas. adornem todasas, co ro a s ,é c q u c c f te sC e o s abra- c c m o V m u c río . Q ueeuidcntes forao o s f íu to id a

Page 25: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

l ivoíTa pcnitëcia,mas tambcns qac occujco j f a -

ráo os fcgrcdos da vaíTi politica, ô Frácifcoí fun« daftcxa dilataçâo da v o íT a O rd cm ,n o s apcrtos da voíTa rcgraj& a o rigpr das voíTas Icys o augm ento d avoffa R clig iao jco m o cn tcn dcnd o, que as ma- iorcsaípcrczas da vida, fao os mais fuaucs princi­pios da fccandídadc ? A o Patriiír.ha A braháo pro­m eteo D co s hum a depen den cia rao n e m c r o f i com o as Eftrcllas, p o rfh cccro fF crccid o h u a v i d i ­ma no facrificio do fca f i lh o ,3c Franclíco p,cra Ver a fuá R c l ig i ío aínda mais num crofa, q ue as E ftrcl­las,cantas vlélimas oíFcrecc a D co s q u in to s fao os fi hos q u c lh e facrifica fobre os Altarcsda peni­tencia. A lofuc quando quiz entrar na terra de pro-* miíTaó m andou o A n jo que dcfcalçaiTc os p é s ,

foiiic-cakcam^ntum ds pcdihastm^^ Fráciíco fem quff Iho m andcïTjdcfcâlça am bos os pes,pera por to ­das as cerras abrir o cam inho da pcnitencM ,quchc o por onde fe entra nabcm auencurança, cerra ver- dadeira depxomííTao; D i z o PropEeca O feas q u e D éos attrahirá pera fira os hom ens com o$ cordccs dc A-daojódcom o s la ç o sd a caiidade » infm icults jé'dam traham eosyinvinchitícharitatis y pois que cor- docns íaocftcs que ccuc A d a o ,& p o rq u e Ihccham a o Prophccajaços dccharidade,quaHdo cm Adam Bao houuc mais q ue osviiicnlos d i cu lp a ,d co igrí-

C iij .

Page 26: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

It Sermao do grande PatriarchaEm pè, digo, o temos dipois de m orto , dizendo-nos com palavras vivas, que; nam: feja ram pouca entre nòs achari- dade, ou tam; nimia a aml>i(;ram , que dvegue adividir a fa- gradìtunicade Tra.ncìi'co; Non^ndamusearn. Eperaque em huma religiam Serafim, nam falte eileam or Serafico: huns.vejao a quella de Chrifto imagem copiada: outros ie- am aquelkdeC hriiloim agem efcrita; que aos que avem , manda;8c aosquealem diz. 'Tollite ju^m m eum [upervos% guardai; aform ade Vida, que vos-deixei:. DifcUedme, quia mittìs fum ^^hum ilis corde\ Imitaia.m airiidao, &humil- dade com.quevivil E t in venìtits rèquiem animabits vef- / m ; E adiareis pera voiìas almas,. neÌla.vida o melhoriè- guro, quehe.agraga:; &.na outra o major defcaiii^o, que

A d qtiamnós:perducat. Deus.PaUr^ Deuf F i- iiu j, Deus Sj)irittu: Sunèius: Amen.-

L A USD E O.Matriy at< maximo P4rTenti. Francif :o,.

€ E N -

Page 27: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

C E N € , U R A S D A O R D E M .

PO r o r d c m q t i v e do N . R e v c r e n d i i T i m o P . G e r a l p e r a q u e o

P . F r . Pantalea.m d o S a c r a m e n t o poíía i m p r i m i r a i g u s S c r -

m o c n s , pellap c c i c n t c m a n d o a o s P a d r e s L e i t o r e s F r . H i c r o -

nymodaMadrcde D e o s , & F r . . M a r r o e l d a P i i r i f i c a ç a m v c j a m

o s t r e s q o AutoroffereGCy a f a b c r o d e N- P . S . F r a n c i f c o , o d a

R a i n h a S a n i l a , & o d a P e n i t e c i a , & c o f e o p a r e c e r nos i c r a m r c -

j i r e c i d ^ s , p e r a d a r r a o s l i c e n ç a a q f e j a m i m p r e f l b s . . S . F r a n c i í c o

d e L i s b o a c i r t i l O . d ’c A g o Ü o d e ó ’ y p .

- p r . M a n o e l d e S a m - T i a g o M i r t i f í r o P r t v i n d a l

PO r m a n d a d o d o N . M . R . P . M . F r . M a n o e l d c S a m - T i a g o

L e n t e j u b i l a d o , C a l i f i c a d o r d o S . O f f i c i o E x a m i n a d o r d a s

O r d ê ' s M i l i t a r e s M n i i f t r o P r o v i n c i a l d a P r o v i n c i a d e P o r t u g a l

v i c f t e S e r m á o - d e N . P ' . S . F r á c i f c o , q a e p r è g o u o P ' . F r . P a n t a l c á o

d o S a c r a m e n t o L e n t e d e P r i m a d a T h e o l o g i a C a l l c f i c a d o r ¿ 9

S a n ó l o O f f i c i o e m o R e a l C o a v e n t o d e S . F r a n c i l c o d a C i d a d e ,

S e h o r a d e p r e z c t c G u a r d i a m d o C o l l e g i o N o v o d c S . B o a v e n -

t m r a d c C o r m b r a , & n e l l e n á o a c h e i q u e r e p r o v a r „ a n t e s c û à

t a i n f u b i d o d c p o n t o , q u e b c m l e v e n e i l c a a g u d e z a d o f e o c i t -

g t n h i D j . p o i s r e p a r t i d o n o s t r e s d i l c u r f o s , q f a z m o f t r a a c l o q u é ­

e l a ñ a s p a l a V r a s , a i c i e n e i a n a D o u t r i n a , & c o m o e f ì a h e a c u f t u -

í n a d a c o m q u e p r e g a , , h e b e q u e e f t e S e r m á o f e i m p r i m a . E m S .

F r a n c i f c Q d a P o n t e d e C o i m b r a c m z o . d c S e t e m b r o d e i ^ 7 P -

i r - H u r o n j m Q d a M é i à r t À t I > i 9 s .

PO r m a d a d o d o N . M . R . P . M . F r . M a n o c I d c S a m - T i g o L e ­

t e j u b i l a d o Q u â l e f i c a d o r d o S . O f f i c i o , E x a m i n a d o r d a s O r -

d é s M i l i t a r e s , , & M i n i í t r o P r o v i n c i a l d a P r o v ì n c i a d c P o r t u g a l

d a R e g u l a r o b f e r . v a n c i a d o S é r a p h i n » ’ ^ J g r c - j a ^ . F r a n c i f c o m e o

P a d r e v i „ & l ì . a t t c n r a n . c t c e f ì c S c r n ' á o - t í a m t r m o - S e r a p h i m S ,

E r a n c i f c o ' , q u e p r è g o u n o - d i a - d a f u a i F c f ì a ^ j î o C o n v e n t o d e S ' .

F r a n c i f c o d a C i d a d e , . o P . M . F r . P a n r a U i o d o S a c r a m e n t o L è t e

d e P r i m a , . C a l l c f i c a d o r d o S . O f f i c i o , , G u a r d i a m a f ì u a l c m C o ­

i m b r a n o C o l l e g i o d e S a m B o a v e n t u r a o N o v o , n e U c n à o a c h e i

c o u f a a l g i i a c o n t r a ; n o i Ì i S a n é l a F e e , , & b o n s - C u f t i i m e s : a n t e s

m u i i o l u b t i s , . & d c l i c a d a s ^ r e f o c n s , q o f a z c m d i g n o d e q p e l ’ a c f *

t a p a a t o d o s l e c ó m u n i q u c . E f v c h e o i r . c o p a r e c e r , S a . v o m t l i « "

v i l u d U i « , S . F r a n c i i c o d a P o n t e c m a y . d e S c t c r r . b r o d t 1 6 7 p .

Fr. Msntf l FurifcaçAm.U C E N -

Page 28: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

b iá o o b c n c f i io da vida, que a ao ha couza , que mais nos caciue que o beneficio i c o m o u m b c m nao ha couza que mais nos Hbcrcc, que o agradc- cimcnco. Eftaua S. Pedro em prifao por fc a tc n ja de H crodcs,quando ao im prou ifoapp arcccr de hura A n jo fe Ihc folcao as czicd^i-icccidcrnntcditenje de

nihm e]m ; fah idoS.Ped ro das ibm bras á o carccr à fo m b ra d o A n jo , diz a Efcritara que .ficara tacn fu fpéfo ,& pcrp lcxo ,q u eim agin o u q u c a fm Ubcr-, dadc ctzilluQim-hexifltmähatfe^fißim'^^idefe, P e d ro na rcalidadceftaua fo l t o , & n a fuá o p in iá o , lhe parecía A ^ t 2.\nÍ3i.pTcíoyríefciehat quiay^erttmeflqnoi

fie h tp e r .Angelum ; quando finalm ente rom pendo em dem oaftri^ ocn s de «gradccirnentO;» ccffiram as duuidas da r c c u p c u Ja hberdadc ; nm c feto Veri quia mißt Dom inio dngelum f m m y ^ eripah me di

m am Heroáis j ifto que em SiPcdro pareceo erro da imagina^am 5 poderam os d izerq u eifo i acerco do ju iz o i quan do o A iijo 0 ;fo h o u ,n a m fe con‘heceo liurcyWf/c'/VWj íó fe co n fc íT o u liu req u an d o agra- deccoao Arijo, m n c p o V e r e .porque na m cfm á liberdade ^ c o A n j o j b c d c u , d iu ifouosgrilh oés do bcneficiojcom que ficaua p re z o ,& nas g r a j « , quc-elle deu a o A n jo ; aíTcgurou o d c fem p e rih o d i

íu a hberdade,wííwcyaí? V:r'é jutA m iß t Dominus /ínge-

l u m e r i p u i t me de múnu Herodií', G rande pro-

Page 29: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

ua das o b r¡g a fo cn s ,q u c o m undo rem a F rancifco ’O m u n d o fc b c m aducrtirdes, parcccqucduas vczcs foi catiuo[pcrmicamc a voíTa dcuo^ao cfte pio cncarc- cim cntoM primeira v e z fo i caciuo do dem onio pello pechado de A d áo ,a fegundajdcixaim o dizcraíTim , ficou catiuo de Chrifto pello beneficio da R cd em - p§áo,du rou o primeiro catiuciro defdc que A d ao p e cco u a te a morte d e C h r i f t o ,& durou o fegundo, defdea morte de C h rifto ,a té o dia memorauel cm que C hrifto deu as fuas chagas a Francifco : daime a ten$ao5que atégora nao diíTe nada a refpeito do que tenho pera dizcr, pera a Igreja agradecer aC hrifto o beneficio daRedemp9ao>Dáo ha duuida,queapurou as fintzss do amor,pcríuadio aps Anacoretas, a que deftcrrados pera o in h ab ic id o das foledades, dcfafo- i^alTem n o mais trlftefilencio das fom brasa fuad or, & co m diluuios de lagrimas inundaíTem os deíerros: E m p en h o u aosM artiresa que prouocádo a barbari- dadc dos lirannoSjabrafaíTem ascruzes , bciiaííem os patibulosjfe langaíTem nos incendios,expulcíTem o pcito as lanzadas, o c o r a j a o ásfctcas5& a v id aao s tormentos ; O b r ig o u aos M onarquas, a que eclyp- lando o refplandor da Mageftade^ crocafl'cm as pur­puras cm cilicios,os Sceptros cm difciplinas dcos pa- íaciosem moftciros; m asxy! que limitadosagradeci- m entos pera hum beneficio infinito, C h rifto h o m c D éos .morreo por nos, &c pera cm a lg u m m o d o íc

D poder

Page 30: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

poder rccopcnçar o prcçod cfta m orte era ncccíTarioJ morrcr p c ra C h rif to o u tro Iiom em D cos corno c'Jlc, mas i e C 111 ifto no cftado da nacurcza h e v n i c O j& f c n o cftado da gloria he impaiTiucl, com o fe podera a lg r c ja defempenhar de diuidas tao grandes, co m o pederá fatisfazcr a tao grandes o b rig a ço cn s ,o h im - com prehsnfiucl fcgredo da diuina iabccJoria ! Eftc tncfmo C h n fto , que hc vnico , Ôc impaiTiuel, na- cco 5 &Í i c t c z paiîiucl cm Francifco, Ôc aquellas mcG- mas chagas que impreflas no corpo de C h îi f t o f o - râo o pr; ço da noÎTa rcdem pçâo , rcucrberadas n o corpo de Francifco , parcccm fer o dcicm pcnho do n o ifo agradccim ento, que fô as chagasdc C h rifto podem pagar a C h rifto o beneficio das fuas c h a g a s , p o ro n ^ e obferuou com grande acertó o g lo rio zo S.Bernardino deSsna que nao foi h u m A n jo (co m o quercm alguns ) o que im prim ió no corpo de Fran­cifco as thagas que adoram os,mas que C hrifto co m h u a m ilagroza rcuerberaçao, dafua propria peiToa, as paiTou à p e iT o a d e Fcancilco non ca/ifiis

DH ^tgmata imprimebat yjedille qui pro nojlra Jcilutcsen.f rm6o CYitcifixUi fft. Q u c pcta O d cfcm p cn h o d o n o iT o sg ra - ÎerlTm Î decirtisnto era ncccifario que C h rifto que na C r u z ï-fipï- niorrco p o r n o s c o m cxceiTos de am ante psdecciTc

cm Francifco com çorrcfpondcncias de agradecido: o fagrados rc flcxo s , ô diuinas rcucrbcraçoens , ô iaipreiTocnsfacrofandlas das chagas de C h n f t o no

cor;

Page 31: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

corpo <Jc Francifco. C h d ft o crucificado he hum eipelho pera todo o m undo, mas Francifco chaga- do he hum cipclh op cra C h rifto , nas chagas dc Chrifto , diuifao o i hom cns o beneficio daR cd ctn - p^ao , naschagas dc Francifco diuifa Chrifto o a- gradecioicnco dcftc beneficio, & nós por cfta a icf- ma caufa ficamos a C h rifto mais obrigados , pois de mais dc fcr o a¿tor da nofia rcd em pjào , o quiz tam bem fcr do noiso agradccimcnco*

Refta, fieis,pera remate d c ftc fcrm à o ,& pera pro- ucito das noiTas a lm aj,quc aiGm corno C hrifto d e- icm p cn h ou a$ noifas diuidas com as fuas proprias chagas com m unicadas a Fráciíco,affim desépenhe- m osasdiuidas de Francifco co h u i a c ja o dc grabas íLC húño',confiteor tibipater^Dornine C a li^ ^ terr^^quia a^yfcondijli hjtcà fdpieyìtihuó.f^ reuela^i eaparmììs. S o ­berano M onarciia do C e o ,& da terra agradecemos o atnor,com quc rcuclaftcs a Francifco os trcs m aio- res icgrcdos da voiTa M onarchia , os fcgrcdos da guerra pera a conquifta do m u n d o ,os fcgrcdos de c~ ftado pera a dilata ^ao da iua o rd é ,& os fcgrcdos das merces pera beneficio da Ciiriftandade; & (c a s c r i i- turas mais nobres nacalidade,fao as mais prim oro- fas nagratifica^áOjporvoíTacotacorrcíóilluftrcs fi- Ihas de Francifco)o dcfcm penho das obriga9oc$,quG o voiTo Serafico Patriarclia tcm a C h rifto j Exhorta­do Dauid aos C c o sa dar eracàs a D eos do beneficio

Dij da

Page 32: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

¿ j cn arao jn ao conuida aos Ceos inferiores,que fo^ gcitos hum ildes de ordinario fao dtfagradccidos, fò a ingratidáo nao he achaque de nobrc$,&por iíTo c6- uida Dauid ao C co s fupcriorcs,tanto mais agradeci­dos quato maislcuácados, C d li (^lorum laudateDeS.

L o g o fcfois Eñrcllas da primeira grádcza n o C e o d a SeraficaR clig iáo jfcd ctarabcm as primeiras n o sd cf- uclos do agrad cciiréco ,q u c nao hc poííiuct, que fe­do nobrcs,nao fcjais agradecidas,C<*//f^/í)r«w/íí«í/áfff D enm *, M as p o rqu e os fan£los m ais fe pagáo co a imita f a o das fuas virtudes,que c6 a record; ^ao dos íeus beneficios,fcja a voílíi vida hii retrato da pcnité- cia de Franciíco,aííim c o m o Franciíco foi hu retrato de C h r i í to i & fc Francifco c o n q a i í lo u a o m u n ­d o co m o dcfprczo das fuas grandezas , fc Franciíco lu ílentou 2. m un do com as columnas da fua innocencia , finalmente fe Francifco fan- élificou ao m u n d o com os iuflaxos da fua caridade; tam b em vósóferaficasfilhas fuas podéis coquiftar, fu ílen tar,& ían(3:ificaro m u n d o,con quifta llo c o m o dcíprczojfn ílcntallo com a pacicncia,&fanétificaUo co m c exem plo; que c6 a pcrfeitaim iracaodas vir­tudes do ^'oíTo ferafico Patriarcha fc apurará a vofsa n o b le za ,5 o m á vofsa nobreza fc calificará a vofsa v irtu d e,a« ‘rtudc íc augm entará 5 6 a gra§a na grafa fc fundara a cfp€ran5a>&na efpcran^aa gloria qm m nosperducat Icfn s Chrijlns F íHííí D cí, Amen,

Page 33: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

■ » **‘

. . .

................ .= }:0 '

; V-'3'v'"'

5- Í . S # : *■ -îï- -l .-r-

* Tí-’’

Page 34: (I^naa-^'^mento da dilataçao, com que recebe os cípiritus vitaes que o animao, & o mouimcnto de copref- ßo cora que os conimunica ao eoipo j cñcs dcus inouimentos tcm o coraçio

&