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Sociologia Fontes de Informação Sociológica

1

Índice

Introdução ____________________________________________________ 1

Desenvolvimento _______________________________________________ 3

Onde localizar as fontes _________________________________ 3

Etapas da pesquisa ____________________________________ 11

Ficha de Leitura ______________________________________________ 14

Avaliação de uma página Web sobre a “clonagem”__________________ 19

Conclusão____________________________________________________ 21

Referências bibliográficas ______________________________________ 22

Anexos

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Sociologia Fontes de Informação Sociológica

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Introdução

Quem nunca ouviu falar de clonagem? Todos nós já ouvimos falar sobre

este tema embora uma grande parte ainda não saiba bem o que é a clonagem,

como esta se processa; que implicações sociais poderão derivar desta; quais os

benefícios que esta poderá trazer para a nossa sociedade; quais as questões

ligadas a esta, como por exemplo as questões éticas ou de identidade; qual a

importância crescente da engenharia genética em factores que nos habituámos

a pensar como “naturais”.

Este trabalho irá falar precisamente sobre este, ainda tão, “nebuloso” tema

e procurará indicar algumas fontes de informação que poderão ser consultadas

por quem estiver interessado em conhecer mais sobre o assunto.

Sabemos bem que o objecto deste trabalho (a clonagem) ainda está pouco

claro aos olhos da sociedade, isto é, ainda permanece um tabu. É um tema que

tem despertado o interesse da maioria dos indivíduos e dos mass media, daí já

terem surgido vários debates e bastantes polémicas. Mas por enquanto tudo, ou

quase tudo, do que se diz parece ter um carácter especulativo devido à

opacidade do tema.

As questões cruciais deste trabalho são:

O que é de facto a clonagem?

Qual a sua história e como tem vindo a ser desenvolvida?

Que implicações sociais poderão resultar da clonagem?

São estas as dúvidas fundamentais que pretendo abordar, através da

indicação de alguns caminhos para obter fontes de informação sobre o tema.

Sem deixarmos de responder a estas questões, e sem explorarmos algumas de

natureza sociológica sobre a clonagem, não poderíamos nunca avaliar e debater

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desafios e mudanças que consigo transporta.

As fontes de informação nas quais este trabalho se baseia têm origem,

essencialmente, em sites da Web, em páginas publicadas com formato pdf na

Internet bem como em livros.

Na pesquisa das fontes, não me poderia limitar apenas a Portugal visto

que, ao que se sabe, o nosso país ainda não possui qualquer tipo de experiência

científica nesta área. No entanto, nas pesquisas que realizei na Internet, tentei

sempre procurar sites em português para facilitar a minha pesquisa.

A página da Web que será avaliada por mim, considero-a uma página

generalista, pois é uma página que aborda vários pontos sobre a clonagem de

uma maneira clara, acessível e visualmente atraente (embora possua alguns

defeitos). Este site não se restringe apenas a um determinado tipo de público

mas abrange todos os indivíduos que pretendam saber um pouco mais sobre

clonagem.

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Desenvolvimento

ONDE LOCALIZAR AS FONTES

O que é de facto a clonagem?

A resposta a este tipo de questão poderá ser encontrada em qualquer

dicionário mas de uma forma bastante simplificada, sem entrar em pormenores.

No dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora poderá ser encontrada

uma definição bastante sucinta:

“s. f. BIOLOGIA processo de obtenção de indivíduos ou

populações por reprodução vegetativa ou assexual de um único

indivíduo; introdução de informação genética numa célula de

modo a repetir essa informação (Do gr. klón, «rebento», pelo fr.

clonage, «clonagem»).” (Costa e Melo, 1999: 371).

Quem ambicionar uma explicação bem mais complexa a nível científico

sobre o que de facto é a clonagem, como se processa, etc. poderá encontrá-la,

por exemplo, no livro “Clonagem Humana” escrito por Henri Atlan et al

(2001). Também Fernanda Sais (s. d.), nos fornece informações bastante claras

sobre o que é a clonagem falando não só sobre a clonagem humana, como

também sobre a clonagem animal e a clonagem de plantas. O site onde a autora

se exprime possibilita que o indivíduo adquira alguns conceitos básicos ao

conhecimento desta técnica científica.

Ainda sobre a definição de clonagem, Clara Pinto Correia escreveu alguns

textos sobre este tema, utilizei como fontes bibliográficas na elaboração deste

trabalho os livros “Clonai e multiplicai-vos”, escrito em 1997, onde a autora

explica o processo de fertilização e clonagem nos animais.

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Também no livro “Clonagem em Questão” (Kahn e Papillon, 2000:39-

88), os autores falam-nos sobre os diversos tipos de clonagem: a clonagem não

reprodutiva (a clonagem terapêutica), a clonagem reprodutiva em relação aos

vegetais e também aos animais, no entanto quando se referem à clonagem

humana os autores não falam desta de uma maneira científica mas sim de uma

forma ideológica. Na medida em que consideram a clonagem humana como

uma ameaça, referem-se à clonagem como um mito da imortalidade, e

expressam claramente a sua vontade de proibir a clonagem humana.

No site do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (2001)

poderemos encontrar informações sobre como se processa a clonagem.

A autora Lygia V. Pereira (2002), na revista publicada em formato pdf

“Parcerias Estratégicas”, fala-nos também sobre o que é a clonagem e como

esta se processa, não se referindo apenas à clonagem reprodutiva humana como

também à clonagem terapêutica.

Existem ainda mais outros dois sites que importa referenciar que nos

explicam o que é a clonagem e como esta se realiza. O site da ACI (2003) e o

site da Drauzio Varella (s. d.).

Qual a história da clonagem e como tem vindo a ser

desenvolvida?

A e:

A sua História AA ssuuaa HHiissttóórriiaa

Nem sempre a clonagem possuiu o sentido que possui hoje. No livro

“Maravilhas da Ciência”, no capítulo com o mesmo nome, das Selecções do

Reader’s Digest (1991) a clonagem é referida apenas no campo da agricultura,

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o que mostra que há 10 anos atrás a clonagem humana não era objecto de

tratamento científico por parte das Ciências Sociais.

Podemos encontrar em sites como o de Fernanda Sais (s. d.), o site da

“Com ciência” (2001),o do Instituto superior da Educação do Rio de Janeiro

(2001), o site da ACI (2003) e de Drauzio Varella (s. d.), entre muitos outros, a

informação que esta técnica começou inicialmente por ser utilizada na

agricultura.

De igual forma a revista “Parcerias Estratégicas”, número 16, de 20021,

oferece-nos um conjunto de opiniões de diversos autores (desde cientistas a

filósofos) sobre como se processa a clonagem, para que serve, o que é de facto,

que tipo de clonagens existem e quais as suas diferenças, quais as suas

implicações éticas, etc.

Segundo Henri Atlan et al,

“A “clonagem” designava apenas uma maneira antiga e

extremamente simples de multiplicar os vegetais... Estes

significados são já longínquos. Quase imperceptíveis. A questão

da clonagem transformou-se numa outra coisa. De maneira

relativamente recente mas já demasiado difundida o termo

deixou de evocar a horticultura para significar a manipulação da

vida animal.” (2001: 8-9)

Também no livro de Clara Pinto Correia (1997) se discute a génese do

termo clonagem.

O jornal “O Mirante” publicou um artigo de António Horta (1997) onde

se salienta que “Desde o início da domesticação das espécies animais que o

homem tem interferido (...) de forma substancial [n]o modo de criação de

animais ao nível da alimentação, reprodução, saúde e genética.”. Esse processo

1 Esta revista electrónica cujos artigos são publicados em formato pdf está disponível no site http://www.ctnbio.gov.br/ctnbio/bio/publi/pe_bioetica.htm.

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foi evoluindo com a ciência e “Em finais dos anos 80 e início dos anos 90,

conseguiu-se finalmente ultrapassar o bloqueio à produção de embriões

bovinos por procedimentos totalmente in vitro...”. Actualmente é possível “... a

partir de uma célula somática diferenciada de um organismo adulto (no caso

uma célula da mama), produzir um novo ser geneticamente idêntico ao dador.”

(Horta, 1997: 8-9)

Desde algum tempo a clonagem passou a ter outro sinónimo e uma

conotação bem mais negativa. Essa conotação negativa é facilmente

transmitida pelos mass media e exemplo disso são os sites mantidos pelos

grupos “Juntos pela vida” (s. d.) e “Movimento em defesa da vida” (2001), que

nos transmitem notícias sobre a clonagem mas manifestando o seu horror e

medo em relação à clonagem mostrando apenas o lado negativo deste tema.

Actualmente, a clonagem, apesar da sua história remeter para o domínio

agrícola, tem vindo a ser desenvolvida segundo tópicos mais complexos que

parecem ser inseparáveis desta. A clonagem tem vindo a ser interrogada pela

ética, pela religião e pelo direito, constituindo-se como um objecto

multidimensional.

A ética AA ééttiiccaa

Não será estranho que possamos constatar que todas ou quase todas as

fontes de informação encontradas, em relação a este tema, falavam sobre o

problema da ética.

Este problema é desenvolvido nos sites de Roberto Junior (s. d.), do

Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (2001), de Fernanda Sais (s.

d.) e de Paula Fernandes (1998).

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Também o número da revista “Ciência Hoje” publicado em Outubro de

2001, nos fala sobre as questões éticas e o escândalo moral que a clonagem

provocou.

“ Nesse contexto, surgem as acusações contra Antinori e Zavos:

tais médicos seriam pseudocientistas, que planejariam criar

monstros, como o doutor Frankenstein do livro de Mary

Shelley. Isso porque a prática da clonagem humana sugere

pesadelos totalitários, como a reencenação do nazismo e das

experiências de Josef Mengele (representadas no filme Os

meninos do Brasil pela criação de um exército de cópias de

Adolf Hitler) (...)” (Luna, 2001: 46)

Aliás, em qualquer publicação sobre clonagem, ainda que seja livro ou

página da Web, ou até mesmo áudio e vídeo, de uma forma ou de outra, os

problemas éticos são sempre citados como sendo uma discussão imprescindível

neste tema.

No dia 8 de Janeiro de 2003, na RTP1, foi apresentado um debate

(orientado por Gabriel Alves) onde advogados, padres e cientistas se reuniram

precisamente para discutir a ética, entre outras questões relativas à clonagem.

A religião AA rreelliiggiiããoo

Sabemos bem que a religião possui uma opinião bastante forte sobre este

tipo de assunto tão polémico, mostrando-se algumas religiões contra esta

técnica de reprodução outras a favor. Existem vários sites de natureza religiosa

em que podemos encontrar a posição de cada religião (não só a católica como

também a islâmica, entre outras) em relação à clonagem2.

2 Posso, a titulo de exemplo, destacar os sites da “Com ciência” (2001) de Ana Maria Bragança et al (s. d), de ACI (2003) e Joel Pereira (1997).

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Ainda no artigo publicado em formato pdf da revista “Ciência Hoje”, a

autora alega

“A técnica da clonagem também traz a ideia da continuidade de

um indivíduo, por meio de uma «cópia» geneticamente idêntica.

(...) Como a imortalidade e a onipotência [omnipotência] são

tidos como atributos divinos, essas ideias levaram à acusação

recorrente de «brincar de Deus»: o domínio do ser humano

sobre a natureza teria chegado ao ponto de criar a vida. (...) O

cientista substituiria Deus na criação, confirmando a

progressiva hegemonia da ciência sobre a religião no tocante à

produção de verdades e da cosmovisão ocidental.” (Luna, 2001:

47)

O Direito OO DDiirreeiittoo

Existe um documento publicado na Internet, em formato pdf,(escrito em

português) feito pela STOA (Scientific and Technological Options

Assessment) baseado num estudo que identifica eventuais opções políticas que

o Parlamento Europeu deverá assumir em relação às práticas de investigação

em embriões humanos. A oposição do STOA a essa técnica é, desde logo,

evidente (1999). Este documento defende a proibição da investigação no

domínio dos embriões humanos, a proibição da utilização de medicamentos ou

produtos derivados, entre outras investigações deste género. Este documento

também nos mostra a posição adoptada por diversos países em relação à

clonagem, nomeadamente o Canadá, os E.U.A. e a U.E..

Quem pretender ir mais além e quiser conhecer um pouco mais sobre a

clonagem e o direito à identidade genética, poderá encontrar, na Biblioteca da

Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, uma monografia intitulada

“O direito à identidade genética do ser humano” da autoria de João Loureiro

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(1999). Também nesta mesma biblioteca é possível encontrar outra monografia

que possui como temas: clonagem, bioética, biotecnologia e o direito

constitucional, e que foi escrita por Adriana Diaféria (1999).

No livro “Clonagem humana”, no capítulo “Certezas e incertezas do

direito”, escrito por Delmas-Marty (Atlan et al, 2001) fala-nos sobre essa

instabilidade e através de um texto bastante complexo onde enumera uma série

de leis, mostra que ainda existem muitas ambiguidades em relação a este tão

confuso assunto.

Que implicações sociais poderão resultar da clonagem?

Neste ponto irei falar sobre fontes que, de certa forma, procuraram saber

quais as consequências que a clonagem poderá originar para a sociedade.

Na Internet o site do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro

(2001) é um dos que apresenta as possíveis consequências desta técnica

científica.

Também no livro “A clonagem em questão” (Kahan e Papillon,2000: 103-

206) são referidas as perspectivas consideráveis da clonagem animal, as

consequências dos primeiros clones humanos, os seus limites e ameaças e, por

fim, a clonagem e a dignidade humana.

Para Naara Luna

“A dificuldade de imaginar a inserção do clone na vida social

decorre da substituição da «reprodução» pela «replicação»,

negando os princípios de parentesco ditos naturais que

representam a comunhão entre o par de geradores, presente nas

relações amorosas de família. O clone é um paradoxo: além de

símbolo da geração de uma pessoa sem laços de parentesco nem

família, radicalmente autônoma [autónoma] seria também uma

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pessoa não-individualizada, uma cópia – portanto, inautêntica.”

(2001: 47).

De igual forma, segundo Droit,

“Há um receio algo confuso de perder o controlo da

humanidade sobre a sua própria identidade. A clonagem traria à

existência humana uma espécie de indignidade maior, uma

confusão insuportável em relação àquilo que define o indivíduo

ou a pessoa.” Existia por isso uma certa dúvida sobre a

verdadeira identidade do clone, seria ele apenas uma cópia, ou

também um indivíduo? (Atlan et al, 2001: 99)

Ainda no mesmo livro é discutido por Augé o clone como um indivíduo

sem filiação

“Para o pensamento simbólico, no sentido profundo do termo,

um não pode ser considerado sem o outro: o masculino não

pode ser pensado sem o feminino, nem o individual sem o

social, (...) Não é, por isso, surpreendente que o tema da

clonagem inquiete ou revolte por razões que não se relacionam

apenas com o fantasma da reduplicação, mas também com a

consciência mais ou menos clara da transgressão simbólica que

ela implica. (...) Na hipótese fantasmagórica da humanidade

decidir em conjunto reproduzir-se apenas por clonagem

(modernizando, de alguma maneira, os mitos fundadores da

perna de Júpiter ou da costela de Adão), estaríamos perante uma

necessidade, aliás realizável, de inventar novos modos de

filiação, novas referências simbólicas. Mas a coexistência de

dois modos de reprodução (...) não poderia deixar de suscitar,

para além dos fenómenos de depredação do simbólico e de

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confusão geracional, comportamentos de estigmatização e de

exclusão.” (Atlan et al, 2001: 126-130)

Na conclusão do mesmo livro, são referidos alguns riscos múltiplos a que

a clonagem nos submeteria.

ETAPAS DA PESQUISA

Em primeiro lugar, comecei por consultar em bases de dados das

bibliotecas das Universidades de Coimbra para ver se encontrava livros

científicos (ou não) que falassem sobre a clonagem. A partir daí verifiquei que

não havia uma grande diversidade de livros que falassem sobre o tema. Mesmo

assim encontrei alguns livros e duas teses de doutoramento na Biblioteca Geral

da Universidade de Coimbra.

A biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

também foi alvo da minha investigação. No entanto, esta possuía pouquíssima

informação sobre o tema clonagem. Contudo, a Faculdade de Direito da

Universidade de Coimbra dispunha de inúmeras monografias sobre o mesmo

tema mas uma grande parte destas eram em inglês, castelhano e até em alemão,

e apenas duas delas em português (que eram as que de facto me interessavam).

Em seguida dirigi-me à Biblioteca Municipal de Coimbra onde pude

encontrar mais alguns livros sobre a clonagem.

Na Biblioteca Municipal de Aveiro também me foi possível encontrar

quatro novos livros sobre o mesmo assunto.

Dirigi-me ao INE (Instituto Nacional de Estatística) no entanto não me

possível recolher nenhuma fonte de carácter estatístico, na medida em que a

clonagem não é legal e por isso não existem dados estatísticos sobre esta.

Entretanto, também fiz pesquisas na Web, utilizando o motor de busca

Google , pois este motor pareceu-me o mais fácil de utilizar, na medida em que

percorre toda a Internet (directórios). No entanto, o tema clonagem é um dos

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assuntos mais complexos de serem pesquisados na Internet, visto que existe

bastante informação disponível (por vezes demasiada informação).

Numa primeira pesquisa usei como palavra-chave a palavra clonagem,

sem especificar o tipo de ficheiro, apenas referindo que queria fazer pesquisa

em português e da seguinte pesquisa resultaram 35.000 resultados. Obviamente

que o resultado obtido era bastante extenso e por isso tive necessidade de

especificar mais para obter menos ruído. Para obter menos ruído decidi fazer

uma pesquisa em que o objectivo seria encontrar todos os ficheiros de formato

pdf em português utilizando a expressão exacta: "O que é a clonagem" e o

resultado devolvido foi apenas 1 registo.

Pesquisei também usando as palavras clonagem direito especificando na

pesquisa avançada que queria fazê-lo em português, mesmo assim obtive 6.290

resultados o que continuava a ser um resultado bastante vasto e moroso de

consultar. No âmbito ainda da clonagem e da lei/direito decidi fazer a pesquisa

utilizando outras palavras Clonagem and lei determinando que a pesquisa

seria no idioma português e referindo ainda que pretendia ficheiros do tipo pdf.

Os resultados adquiridos obviamente foram mais reduzidos, 390 resultados.

Ainda em relação aos direitos e às leis pesquisei sobre "Declaração

Universal do Genoma humano e dos direitos humanos" procurando

ficheiros do tipo pdf. Esta modalidade de pesquisa devolveu 9 registos.

Outro dos tópicos que eu quis pesquisar foi a relação entre a clonagem e a

religião, pois sabemos que a religião está sempre envolvida e manifesta sempre

a sua opinião em relação a estas questões polémicas que surgem na nossa

sociedade. Na busca utilizei as palavras clonagem religião (em português) e os

resultados listados foram cerca de 2.170. Tentei particularizar mais a pesquisa

usando as palavras Clonagem and religião e em pesquisa avançada defini que

a busca seria em formato pdf. Os resultados obtidos tiveram uma mudança

significativa: 1122 registos.

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Como já o referi a clonagem é um assunto actualmente muito polémico, e

é claro que os problemas éticos estão sempre associados a esta, por isso fiz

outra pesquisa utilizando as palavras clonagem ética, que me devolveu 4,610

resultados. Para reduzir o número de resultados devolvidos, utilizei as palavras

Clonagem and ética em formato pdf e obtive 303 resultados.

No entanto quando pretendi saber as consequências da clonagem, tentei

ser mais específica e por isso utilizei em pesquisa avançada a expressão:

"Consequências da Clonagem" procurando ficheiros do tipo pdf, obtendo

apenas 1 resultado.

Quando pesquisei sobre a história da clonagem o resultado foi igualmente

ruidoso (11,300 registos) utilizando as palavras clonagem história. Sabendo

então que as páginas publicadas em formato pdf são bastante mais fiáveis e

que possuem informação muito mais precisa e importante, pesquisei utilizando

em pesquisa avançada a expressão "História da Clonagem" e notoriamente

obtive 1 resultado.

Também pesquisei na Web: clonagem + parlamento europeu. E da

seguinte pesquisa foram-me devolvidos 491 resultados.

Deixando as pesquisas na Web, tentei procurar outro tipo de fontes de

informação, nomeadamente em vídeo mas foi-me impossível encontrar este

tipo de fontes. Entretanto, no dia 08-01-2003, decorreu no canal 1 da RTP um

documentário seguido por um debate entre cientistas, advogados e padres

portugueses que discutiram vários tópicos relacionados com a clonagem e as

questões éticas.

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Ficha de Leitura

Mayana Zatz, 51 anos. Formou-se em Biologia pela Universidade de são

Paulo em 1968 e concluiu o pós-doutoramento em Genética Médica na

Universidade da Califórnia em 1977. É professora titular de genética no

departamento de biologia do Instituto de Biociências da Universidade de São

Paulo. É ainda coordenadora (desde 1969), do Centro de Estudos do Genoma

Humano. Pioneira no estudo das patologias de origem genética e hereditária.

Actualmente está a estudar outras doenças genéticas como a fibrose cística.

Estas e outras informações sobre a autora estão disponíveis no site do Prémio

Cláudia (s. d.).

O texto que a autora nos apresenta (Zatz, 2002) define inicialmente o que

é um clone e como a ovelha Dolly abriu caminho para possíveis experiências

com seres humanos. Com o nascimento deste clone mostrou-se que seria

possível clonar mamíferos.

Zatz explica-nos o processo científico desta experiência através de

conceitos da embriologia. Remetendo logo em seguida para a distinção entre

clonagem para fins reprodutivos e clonagem para fins terapêuticos.

Segundo Zatz, na clonagem reprodutiva o ovulo, cujo núcleo é uma célula

somática, que posteriormente é inserido no útero da fêmea que funcionará

como uma barriga de aluguer. Se este ovulo se desenvolver, nascerá um novo

ser, idêntico ao ser a quem foi retirada a célula somática.

No entanto este processo não é assim tão linear. As várias tentativas de

clonagem têm fracassado, ou por má formação do feto, ou por abortos naturais,

muitos dos óvulos implantados em fêmeas nem sequer se chegam a

desenvolver. Além disso, a ideia de clonar um ser humano tem causado

discussões de carácter ético.

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Segundo a autora, existem dificuldades técnicas e grandes riscos na

utilização da clonagem, tais como: qual vai ser a idade do clone quando este

nascer? Terá a mesma idade que um recém-nascido ou sofrerá alguma espécie

de envelhecimento precoce? O facto de uma criança apenas receber o ADN de

apenas um ser, não poderá estar vir a ter problemas genéticos? Possibilitará o

diagnóstico pré-natal a identificação de fetos malformados ou portadores de

mutações deletérias?

A única vantagem que Zatz encontra na clonagem reprodutiva é o facto

desta ter ensinado muito acerca do funcionamento das células e isto poder criar

novas perspectivas terapêuticas.

A autora passa então a explicar o que é a clonagem terapêutica. Para esta,

a clonagem terapêutica seria fantástica para o tratamento de doenças. Na

clonagem para fins terapêuticos serão gerados só tecidos, em laboratório, sem

implantação do útero e não clonar um feto até alguns meses dentro do útero e

depois retirar-lhe os órgãos.

Numa última fase a autora fala-nos dos aspectos éticos envolvidos nesta

questão. Ela defende que, mesmo que todos os problemas científicos

apresentados em relação à clonagem fossem seleccionados, tais como o perigo

de deficiências dos embriões ou patologias posteriores ao nascimento, os

problemas de origem ética acabariam sempre por persistir. Problemas como:

“E se ocorrerem problemas mais tarde (na segunda ou terceira década) quem se

responsabiliza?”, entre outros.

Em relação à clonagem terapêutica, a autora pergunta se não existiria o

risco desta abrir caminho para a clonagem humana? Apesar deste e de outros

problemas apresentados, a clonagem terapêutica é aceite pela maioria dos

cientistas e pelas pessoas que poderão ter interesses nesta.

Mas estes dois tipos de clonagem não deverão ser confundidos pois

enquanto que a clonagem humana pressupõe a implantação de um óvulo

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fecundado num útero, a clonagem terapêutica apenas trataria o óvulo como

qualquer outra célula e que nunca seriam inseridos num útero.

É importante a distinção entre a clonagem humana e a clonagem

terapêutica antes de nos colocarmos contra ambas. É também importante que a

legislação apoie estas pesquisas pois poderão salvar milhões de vidas.

Pessoalmente, não concordo com o texto na integra, pois acho que possui

algumas lacunas.

Em primeiro lugar o texto não podia deixar de referir os problemas éticos

relativos à clonagem pois actualmente é rara a discussão de temas "frágeis" que

não meta a palavra "ética" ao barulho. Seja a ética "humanista", seja a ética

cristã, há uma série de "éticas" e juízos de carácter ético-moral, que não se sabe

muito bem quem as “inventou”, mas que se interpõem nos debates como

verdades quase incontestáveis e como argumentos fortíssimos.

Embora já todos nós tenhamos ouvido falar sobre este tão polémico

assunto, muito poucos sabem o que é que o termo clonagem quer de facto

dizer. Mesmo assim, sem possuirmos qualquer tipo de conhecimento científico

sobre o mesmo, insistimos e achamo-nos no direito de dar a nossa sentença.

A verdade é que desde que a ciência nasceu e tem tentado evoluir, esta

tem travado uma batalha renhida com a ética e a moral.

Se não fosse a ciência e a anatomia (que na altura parecia, aos olhos do

homem, um atentado à humanidade) nunca se teria resolvido e conhecidas as

causas e as prevenções para determinadas patologias. Os bebés proveta (outra

grande polémica mundial) que também eram condenados pela ética, hoje em

dia deixaram de ser um problema para passar a ser uma solução. Não fora

também Copérnico condenado por afirmar que a terra era redonda e agora

sabe-se que a terra é de facto redonda!

Não serão então, a ética e a moral um entrave ao conhecimento? Será que

a humanidade receia o novo de tal forma que prefere permanecer na

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ignorância? Não será a clonagem mais um avanço científico que nos trará

vantagens?

A autora começa por falar sobre a clonagem humana apresentando-nos

apenas os contras e as questões éticas envolvidas, apontando-as como

problemas, mas não as desenvolvendo posteriormente. Em seguida apresenta as

problemáticas da clonagem terapêutica mas logo depois mostra-nos o lado

benéfico desta, pondo de parte a clonagem humana e, com isto, mostrando

claramente a sua parcialidade.

Poderemos supor que a autora possui interesses com a clonagem

terapêutica, na medida em que esta técnica iria beneficiar a sua vida

profissional como cientista que tenta resolver os problemas de origem genética.

Esta também poderia, possivelmente, ter interesses com a clonagem

reprodutiva, no entanto Zatz deixa bem ciente que a única vantagem que vê

neste tipo de clonagem foi o facto desta abrir as portas para um conhecimento

que pode ser usado para fins unicamente terapêuticos. Por isso acha importante

a aprovação da legislação em relação à clonagem terapêutica.

Mayana Zataz, ao longo do seu artigo, insiste em fazer uma distinção

entre clonagem reprodutiva e clonagem terapêutica. Para tal utiliza os seguintes

argumentos: ambos os tipos de clonagem não podem ser confundidos, pois

enquanto que a clonagem reprodutiva faz experiências com embriões (o ovulo

é fecundado) e inserido num útero, na clonagem terapêutica o ovulo será

tratado em laboratório como qualquer outra célula. Contudo, a autora entra em

contradição quando, logo em seguida, afirma que é necessário que a legislação

aprove as experiências com embriões. Isto é, apesar de condenar a clonagem

reprodutiva por trabalhar com embriões também defende que a lei deve

permitir experiências com estes.

Para além disso, a autora afirma que a clonagem terapêutica não irá abrir

as portas para a clonagem humana e que é fundamental a aprovação destas

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pesquisas com embriões. Porém, quem é que lhe assegura que ao utilizar-se

embriões para a clonagem terapêutica estes não serão implantados num útero?

Não podemos pôr de lado a possibilidade de uma fraude científica! No entanto

não será o embrião o início de uma vida? É esse, de resto, o argumento

sustentado por Naara Luna (2001) no artigo citado.

“Segundo a versão religiosa mais antiga dessa ontologia, a

condição de pessoa consiste em ter alma desde a concepção.

Conforme a versão laica moderna, o embrião já na fase inicial

detém «direitos naturais», em vista de sua qualidade de esboço

genético de um «futuro indivíduo». A Igreja católica e os

grupos antiaborto seriam os representantes mais ferrenhos dessa

postura de proteger a dignidade da pessoa humana desde a

concepção.” (2001: 46)

Por isso, não seria um crime muito maior do que a clonagem humana (que

consiste em criar uma vida) o facto de criar embriões, extrair deles apenas o

que para nós é necessário e depois deixá-lo morrer?

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Avaliação de uma página Web sobre a “clonagem”

Esta foi a página Web escolhida por mim para ser analisada e criticada. http://col1107.vilabol.uol.com.br/

Esta é uma das páginas que aborda todos ou quase todos os pontos

referentes à clonagem, nomeadamente as questões éticas da clonagem, o DNA,

os animais que já foram clonados, as consequências futuras que a clonagem

poderá acarretar mas também os benefícios desta, os diversos interesses, as

diferentes opiniões, algumas informações históricas, os direitos do Homem, a

liberdade de investigação, etc. Todos estes pontos poderão ser encontrados

neste site e por isso considero-o generalista.

Quanto ao seu autor, direi antes autores, são os alunos do ISERJ (Instituto

Superior de Educação do Rio de Janeiro), mais precisamente a turma 1107 do

ano de 2001, com os quais podemos contactar, visto que na página existe uma

hiperligação ao seu e-mail ([email protected]). O facto dos autores serem

um conjunto de estudantes orientados por um professor instrutor (Elvio

Nascimento) dá-nos uma certa credibilidade da informação existente neste site.

No entanto este site parece ser apenas um projecto de curso e o facto de ter sido

elaborado por alunos não o torna aprofundado.

O site escolhido é de origem brasileira e que, obviamente, usa o idioma

português. Apesar disso a informação que o site possui não se restringe apenas

à sua área geográfica (Brasil), aborda também os EUA, o Reino Unido, entre

outros países, pois não nos podemos esquecer que a clonagem é um tema

polémico à escala mundial.

Este site é relativamente recente, visto que a data deste é de 2001. Mesmo

assim o site necessita de actualizações, na medida em que, sendo a clonagem

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um assunto igualmente actual e ainda não resolvido, este encontra-se em

constante mudança e entretanto (desde 2001 até 2003) novos acontecimentos

relacionados com a clonagem surgiram, como por exemplo o anúncio do

nascimento do primeiro bebé clonado.

O objectivo deste site, quanto a mim, é o de informar de uma maneira

geral todos aqueles que estiverem interessados em conhecer algo mais sobre a

clonagem.

Quanto à sua apresentação, não considero que as cores sejam agradáveis,

visto que foram utilizadas cores muito escuras e imagens um pouco “berrantes”

e satíricas. No entanto acho que este tipo de apresentação foi usada

propositadamente. Digo isto porque a clonagem ainda é um tema muito incerto

e talvez as cores queiram transmitir essa obscuridade. Quanto às imagens,

como aquela que é apresentada na página “As Prováveis Consequências

Futuras”, o autor utiliza-a igualmente para satirizar o receio que existe quando

se imagina qual será o resultado destas experiências, isto é: será que o clone vai

ser uma aberração?

As fontes usadas pelos autores não são referidas no site. Tal característica

apresento-a como um defeito do site.

No que diz respeito à redacção da informação esta é bastante clara.

Considero também que o documento é de fácil navegação. A informação é

gratuita. As páginas carregam rapidamente (dependendo também do

computador e da ligação à Internet). Quanto aos links que este nos proporciona

não são os mais aconselháveis para quem pretender informação sobre a

clonagem que seja credível, visto que os links existentes remetem-nos para

sites humorísticos pouco fiáveis e fúteis. Para além disso, em toda a Web não

existem sites que possuam links para este site e isto torna-o ainda menos

credível.

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Conclusão

Como já tinha referido, o tema clonagem, por si só, é um assunto

complexo e ainda muito desconhecido.

Devo admitir que não foi propriamente fácil procurar boas fontes de

informação. Todas as pesquisas que realizei na Internet apresentavam muito

“ruído” ou muito “silêncio” e por isso tive que especificar cada vez mais a

pesquisa para encontrar o que realmente pretendia.

Outra das dificuldades com que me deparei foi o facto de ainda existirem

poucos livros sobre o objecto de estudo, visto que este ainda não foi

desenvolvido, já que é relativamente recente.

Para além destas duas dificuldades, e devido à ilegalidade do tema, não

me foi possível encontrar fontes de informação de carácter estatístico.

Estes foram os principais obstáculos com eu me deparei na minha

investigação.

Quanto à estruturação do trabalho não tive muitas dúvidas, à excepção da

elaboração dos conteúdos, pois não sabia exactamente como estruturar o estado

das artes.

Por outro lado, a elaboração deste trabalho ofereceu-me uma série de

fontes de informação que, possivelmente, serão úteis para futuros trabalhos

durante a minha licenciatura de Sociologia e, obviamente, para a minha

formação pessoal.

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