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Coimbra, 2010
As novas religiões em Portugal
Nome: Carla Marisa Sá Costa
Nº da aluna: 2010148319
Curso: Sociologia
Disciplina: Fontes de Informação Sociológica
Docente: Paulo Peixoto
Ano lectivo: 2010/2011
Coimbra, 2010
Índice 1. Introdução ……………………………………………………………………………………………………………… 1
2. O que é a religião? ....................................................................................................... 2 2.1 Características da Religião ....................................................................................... 2 2.2 Importância da Religião ........................................................................................... 3
3. Novas Religiões em Portugal ........................................................................................ 3 3.1 Cristianismo .............................................................................................................. 4 3.1.1 Ortodoxos ......................................................................................................... 6 3.1.2 Católicos Romanos ............................................................................................ 7 3.1.3 Evangélicos ........................................................................................................ 7 3.1.4 Anglicanos ......................................................................................................... 7 3.2 Judaísmo ................................................................................................................... 8 3.3 Islamismo ................................................................................................................. 10 3.3.1 Muçulmanos ................................................................................................... 11 3.4 Testemunhas de Jeovás ........................................................................................... 11 3.5 Budismo ................................................................................................................... 12 3.6 Hinduísmo ................................................................................................................ 13 4. Religiões no Mundo ................................................................................................... 15 5. Descrição detalhada do processo de pesquisa ......................................................... 16 6. Ficha de leitura .......................................................................................................... 18 7. Avaliação de página da internet ................................................................................ 22 8. Conclusão .................................................................................................................. 23 9. Referências Bibliográficas .......................................................................................... 24
Anexos: Anexo A (Página da Internet)
Anexo B (Texto de suporte da ficha de leitura)
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1. Introdução
No âmbito do regime de avaliação contínua, da cadeira de Fontes de Informação Sociológica, da Licenciatura em Sociologia, foi‐nos proposto que escolhêssemos entre quatro temas, o tema que iria incidir o trabalho de avaliação contínua.
De entre esses quatro temas, escolhi “Novas Religiões em Portugal”.
Escolhi este tema porque foi o que me pareceu mais indicado e aquele em que encontrei melhores resultados após uma pesquisa simples sobre todos os temas propostos.
A minha pesquisa baseou‐se em revistas científicas, artigos, livros requisitados na Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e páginas da internet que continham informação sobre os temas que pretendia desenvolver. Neste trabalho intitulado “Novas religiões em Portugal”, optei por desenvolver o tema central, das novas religiões em Portugal, abordando separadamente o tema religião, o tema religião em Portugal, e, conforme a constituição daquelas que são as novas religiões em Portugal, fui elaborando informação sobre cada religião separadamente.
A página da Internet que escolhi para ser avaliada, foi a página intitulada de “Lisboa Religiosa”, visto que é uma página oficial da câmara municipal de Lisboa, que aborda as religiões mais importantes em Portugal, como o Cristianismo, o Islamismo, o Judaísmo e o Hinduísmo. Esta informação foi‐me útil para mais tarde elaborar a informação de cada religião praticada em Portugal separadamente.
O trabalho, apesar de orientado para um tema acessível a nível de informação, pois existe muita informação acerca dele, é um trabalho em que é precisa bastante minuciosidade, uma vez que primeiramente é necessário reunir a informação recolhida sobre o tema e só depois de ter reunido a informação se pode dar inicio ao trabalho em si. Isso feito, depois de já ter toda a informação seleccionada e reunida, é mais fácil organizar o trabalho.
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2. O que é a religião? A religião define‐se como um conjunto de crenças e práticas relativas a certos sentimentos manifestados perante o “divino” por uma dada comunidade de crentes, obrigando‐os a agir segundo a lei divina para que sejam salvos, libertos ou atinjam a perfeição.
Cada religião defende um conjunto de valores cuja validade pretende ser universal. Na religião pode encontrar‐se muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de facto muito diferentes entre si, pois cada uma define as suas crenças e as suas próprias filosofias. Porém, ainda assim é possível estabelecer uma característica comum entre todas elas. O que as torna semelhantes é facto de todas as religiões possuírem um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades, deuses e demónios. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte.
A maior parte crê na vida após a morte.
A religião não é apenas um fenómeno individual, mas também um fenómeno social. (Wikipedia, 2010a)
“É impossível definir o que «é» a religião no começo de um estudo como aquele que se segue. Quando muito, essa definição poderia aparecer no final. Aliás, nós não temos de modo algum de tratar da «essência» da religião, mas sim das condições e dos efeitos de um determinado tipo de comportamento comunitário, que, também no nosso caso, só se consegue compreender a partir das experiências subjectivas, das concepções e das finalidades dos indivíduos – ou seja, a partir do «sentido» ‐, uma vez que esse comportamento reveste formas exteriores extremamente diversas.” (Weber, 2006a:289; Lisboa Religiosa, 2006)
2.1 Características da Religião:
Assim sendo, podemos descrever as características da Religião, não de uma forma particular, mas a um nível Universal.
As características são:
1‐ A crença numa divindade ou num poder para além do indivíduo; 2‐ O indivíduo deve reger‐se pela doutrina, correspondente à sua religião; 3‐ Código de conduta; 4‐ Histórias Sagradas;
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5‐ Rituais religiosos.
2.2 Importância da Religião
“Esta análise leva Weber a pensar que a religião não é necessariamente uma força conservadora, possuindo, pelo contrário, fortes potencialidades para produzir grandes transformações sociais. No fundo, o que Weber pretende ressaltar desta análise é a influência dos valores e das crenças na determinação dos comportamentos económicos e na orientação da acção em geral … a Religião continua a desempenhar um importante papel para a coesão e integração sociais por implicar uma autoridade moral da colectividade sobre o indivíduo, exercida pelo respeito que inspira e pela reafirmação dos sentimentos colectivos através de reuniões e assembleias comuns… mas no plano sociocultural a religião continua a ter «algo de eterno», de essência universal e persistente ‐ o culto e a fé”. (Jerónimo, 2002a:30)
3. Novas Religiões em Portugal
Em Portugal, assim como em todos os outros países, a cultura religiosa é regida não por uma só religião, mas sim por diferentes religiões.
É certo que em cada país predominam mais umas religiões do que outras, como o caso do Cristianismo em Portugal, mas todas de uma forma geral têm seguidores, que seguem as doutrinas e princípios da religião pela qual se regem.
Assim em Portugal, a população é maioritariamente Católica, contudo existem outras religiões que também estão presentes em Portugal, as chamadas novas religiões, que, para além do Cristianismo, fazem sentido em Portugal porque têm seguidores das suas práticas no país. Para além do Cristianismo, já referido como a “super” religião em Portugal, visto que não se trata de uma nova religião em Portugal, porque o Cristianismo é a mais antiga e a com mais seguidores. Portanto, todas as religiões, para além do Cristianismo, são novas religiões em Portugal, na medida em que foram surgindo e hoje assumem um papel na religião em Portugal. Caso disso é o Judaísmo, os Jeovás, o Budismo, o Islamismo e o Hinduísmo.
As religiões em Portugal são então:
• Cristianismo;
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Ortodoxos; Católicos Romanos; Evangélicos; Anglicanos;
• Judaísmo; • Islamismo;
Muçulmanos;
• Testemunhas de Jeovás; • Budismo; • Hinduísmo.
Figura 1‐ Imagem representativa das religiões em Portugal, 2001
Fonte: Lisboa Religiosa (2010a)
3.1 Cristianismo
O Cristianismo, define‐se como uma religião monoteísta. Dentro dele tem correntes com práticas muito semelhantes, mas diferentes em alguns aspectos. Exemplos disso são os Anglicanos, os Católicos Romanos, os Evangélicos e os Ortodoxos.
Esta Religião é centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus, presentes no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.
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Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos referem‐se a Jesus como o Cristo ou o Messias.
Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica. A ideia cristã ortodoxa baseia‐se em Histórias como a que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos; Os cristãos acreditam também que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho. (Wikipedia, 2010b)
O Cristianismo em Portugal
“Trazido por comerciantes, soldados, marinheiros e escravos e libertos, o Cristianismo deve ter chegado à Ibéria nos dois primeiros séculos da era cristã. Paulo refere, na Carta aos Romanos, a intenção de evangelizar na Península. Tiago foi miticamente colocado (possivelmente no século VII) a fazer essa tarefa, sendo depois sepultado o seu corpo no local do «campo de estrelas» ou do «campo de estelas», nascendo no século IX um dos maiores locais de peregrinação cristã – Santiago de Compostela. Nenhum dos Apóstolos deve ter aportado em terras tão periféricas à bacia do Mediterrâneo. Mas, qualquer que tenha sido a data da chegada da religião cristã ao extremo ocidental da Europa, ela foi, de certo, bastante antiga, (sécs. I a V)”. (Lisboa Religiosa, 2006)
Principais Ideologias do Cristianismo:
• Monoteísmo (crença na existência de um único Deus); • Jesus (O cristianismo reconhece Jesus como o Filho de Deus que veio à
Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição);
• A Salvação (A fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna);
• A vida após a morte (a crença no céu e no inferno); • A Igreja (Igreja deriva da palavra"assembleia", entendida como a
comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e a sua continuidade. As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa).
“Dizer aos católicos croatas e aos seus dirigentes políticos e religiosos que só a «recusa e ignorância de Deus» os faz adorar os ídolos da nação, da raça e do
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3.1.2 Católicos Romanos
Os Católicos Romanos são todos aqueles que aceitam o chefe da Igreja (Papa), que se fixou em Roma, mais precisamente, no estado do Vaticano. Usa‐se esses termos no sentido de diferenciá‐los dos Ortodoxos (não reconhecem a autoridade do papa) e dos Católicos Anglicanos.
3.1.3 Evangélicos
O principal objectivo e prioridade de uma igreja evangélica é a apresentação de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, no poder do Espírito Santo e de acordo com os textos bíblicos.
Se a vida terrena presente merece toda a atenção por parte dos cristãos evangélicos, não é menos verdade que ela só pode ser verdadeiramente valorizada a partir da sua dimensão eterna.
A componente física e material da vida humana é importante e não é menosprezada, mas só fica verdadeiramente enquadrada na consciência de que o homem é um ser espiritual.
3.1.4 Anglicanos;
A Igreja Anglicana, é a Igreja cristã estabelecida oficialmente na Inglaterra. Fora da Inglaterra, a Igreja Anglicana é geralmente denominada de Igreja Episcopal, principalmente nos Estados Unidos da América e nos países da América Latina.
Esta assume‐se como católica e reformada, católica na medida que faz parte da igreja Católica de Jesus Cristo, e Reformada na medida em que foi moldada por princípios doutrinários e institucionais da Reforma Protestante.
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3.2 Judaísmo
O Judaísmo é o nome dado ás crenças e ao culto religioso do povo judeu, é uma religião que tem como protagonista não um indivíduo mas um povo, o povo hebraico, povo esse eleito e escolhido por Deus para iluminar todas as pessoas.
O judaísmo é a mais antiga religião das três religiões monoteístas, que são o Cristianismo (Já referido) e o Islamismo.
Presença em Portugal
“Os judeus da Península Ibérica (ou Sefarditas), cujas origens remontam ao séc. II a.c., gozaram de uma significativa liberdade religiosa e de acção. Esta realidade, descrita por Sefarad, esteve sempre associada a um espaço de felicidade e identificação onde, durante séculos, eles prosperaram. No entanto, e em consequência das várias perseguições que lhes foram movidas, ao longo dos séculos, actualmente, em Portugal, há apenas cerca de 1800 judeus, contrariamente às centenas de milhares do século XV. Hoje, 851 judeus – alguns cidadãos portugueses, outros estrangeiros (brasileiros, israelitas e, mais recentemente, ucranianos) –, vivem na área metropolitana de Lisboa. A Comunidade Israelita de Lisboa, com cerca de 200 anos de existência, foi fundada por judeus sefarditas, originários de Marrocos e Gibraltar. Ao longo do século XX, e, em especial, devido às perseguições anti‐semitas, esta comunidade cresceu com judeus asquenazes da Polónia, da Rússia e, mais tarde, da Alemanha e de outros países da Europa ocupada por Hitler”. (Lisboa Religiosa, 2006)
Principais Ideologias do Judaísmo:
• A Circuncisão (Oito dias depois do nascimento, todo o rapaz hebreu é circuncisado e nesta altura é‐lhe dado o nome);
• O estudo da Torá (é um dever do judeu o estudo do livro da lei, onde estão contidas 613 obrigações);
• Talith (Quando os judeus rezam usam o talith, um xaile com franjas brancas e pretas, pela cabeça);
• A Sinagoga (É o local de estudo, oração e reunião dos Judeus); • O Rabino (É um mestre, um guia espiritual para os fiéis na interpretação
da Bíblia, parecido com o Padre que faz o mesmo, mas no Cristianismo); • O Sábado (É o dia festivo dos judeus).
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Figura 3: Símbolo representativo dos Judeus
Fonte: Google Imagens (2010b)
Visão do Judaísmo há uns tempos: “Nos séculos XV e XVI, a inquisição espanhola tinha uma definição muito exacta dos melhores – os cristãos – e falava da necessidade de uma limpieza de sangue. Essa pureza era a distinção biológica última entre cristãos e judeus: o sangue dos judeus era impuro e dever‐se‐ia impedir, custasse o que custasse, que ele manchasse a “boa cepa” cristã através de cruzamentos. A concepção era que os judeus não aceitavam a revelação cristã por alguma coisa na sua biologia. Não se tratava de uma escolha, mas de algo que lhes era imposto pela sua substância física. Esse facto biológico, fosse ele qual fosse, não podia ser apenas uma expressão benigna da variedade humana, era uma falha. À falta de noções de hereditariedade, a Inquisição regressou à ideia antiga do “mau sangue”. O sangue dos judeus era impuro, ao passo que o dos cristãos era puro e estava em harmonia com a verdade do universe”. (Mendes, 2004)
Desta afirmação, que era contestavelmente uma realidade há uns tempos, é também possível estabelecer uma comparação através do número de pessoas que segue o Cristianismo e as que seguem o judaísmo. O Judaísmo, talvez pelo decurso da história e de como era visto há uns anos, tem muito menos seguidores do que o Cristianismo, que além de ser a religião dominante em Portugal, é também a religião dominante no mundo.
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3.3 Islamismo
O Islamismo é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, e esta é baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé (Muhammad) e numa escritura sagrada, o Alcorão.
O Islão é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da actividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, militares ou interpessoais. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao Islão.
O livro sagrado desta religião é o Alcorão.
Os muçulmanos acreditam na "predestinação", cujo sentido mais preciso é "medir" ou "decidir a quantidade ou qualidade", uma vez que, para o islamismo, Deus foi o criador de tudo, incluindo dos seres humanos, e sendo uma das suas características a omnisciência, ele já sabia, quando procedeu à criação, as características que cada elemento da sua obra teria. Assim sendo, cada coisa que acontece a cada pessoa, foi determinada por Deus.
“O Islão, fruto serôdio do monoteísmo do Médio Oriente fortemente influenciado por motivos do Antigo Testamento e judeo‐cristãos, é «adaptado ao mundo», mas, por sua vez, num sentido completamente diferente. A religiosidade escatológica de Maomé, que no seu primeiro período em Meca, ainda aparece como um conventículo citadino de pietistas apartados do mundo, transforma‐se, logo em Medina, e depois com o desenvolvimento da comunidade islâmica primitiva, numa religião árabe de guerreiros e, sobretudo, com uma orientação corporativa”. (Weber, 2006b:304)
O Islamismo, à semelhança do Cristianismo, também contém dentro dele outras religiões, isto porque se enquadram no Islamismo, mas tem algum aspecto que distingue umas das outras.
Principais Ideologias do Islamismo:
• Acreditar num único Deus (necessário para atingir a Salvação); • Rezar cinco vezes por dia voltado para Meca; • Jejum anual (processo pelo qual os seguidores desta religião devem
submeter‐se anualmente no mês do Ramadão); • Pagar dádivas rituais; • Efectuar uma peregrinação à cidade de Meca; • Crença no Alá (Único Deus existente);
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Figura 4‐ Símbolo do Islamismo
Fonte: Google Imagens (2010c)
3.1.1 Muçulmanos
Os muçulmanos, fazem parte da religião Islâmica, e ser muçulmano significa ser servo de Deus e acreditar que este é único, e que mais ninguém se equipara a ele. Esta religião baseia‐se em seguir os mandamentos de Deus, que se encontram em obras como a Bíblia, a Tora. (Hanifa, 2007)
Religiões Divindade Templo Religioso
Livro Sagrado
Profeta Denominação
Cristianismo Deus Igreja Bíblia Jesus Cristãos
Judaísmo Jeová Sinagoga Torá Abraão Judeus
Islamismo Alá Mesquita Alcorão Maomé Judeus/Muçulmanos
3.4 Testemunhas de Jeová
As testemunhas de Jeová fazem parte de uma religião bastante presente em Portugal, e estes representam a religião cristã, mas por sua vez rejeitam o dogma da trindade. Ou seja acreditam num Deus único e verdadeiro, o Jeová.
São seguidores de Jesus Cristo e crêem que a religião é a restauração do verdadeiro cristianismo. Afirmam basear todas as suas práticas e doutrinas no
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conteúdo da Bíblia, porém com o nome de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas
Um dos rituais das testemunhas de Jeová, é a pregação casa a casa, para dar a conhecer as doutrinas desta religião às pessoas. (Wikipedia, 2010)
Figura 5: Símbolo representativo das testemunhas de Jeová
Fonte: Google Imagens (2010d)
Principais Ideologias dos Testemunhas de Jeovás:
• Pregação casa a casa; • Acreditam num Deus único, Jeová.
3.5 Budismo
O budismo é uma "filosofia” e ao contrário das religiões já faladas, não há crenças. Esta religião engloba um conjunto de tradições e práticas baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda.
“Assim que o próprio Budismo se tornou um «religião popular» missionária, transformou‐se, em conformidade com isso, em religião de um salvador baseada na retribuição do Karman, com esperanças no Além, que são garantidas por meio de técnicas de devoção, de graça cultural e sacramental, e de obras de misericórdia, religião que, naturalmente, mostra tendência para adoptar concepções puramente mágicas”. (Weberc, 2006:310)
Principais Ideologias do Budismo:
• Carma (Refere‐se a acções do corpo, discurso e mente, e refere que essas acções têm consequências e resultados determinadas por elas; lei da causa‐efeito).
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• Gênese Condicionada (Significa que todos os dharmas se originam de causas e condições e findam como resultado das causas e condições);
• Três Selos do Dharma (São uma importante doutrina do Budismo, são como um carimbo oficial através do qual se pode reconhecer a autenticidade de mercadorias do quotidiano).
Figura 6‐ Símbolo do Budismo
Fonte: Google Imagens (2010e)
3.6 Hinduísmo
O Hinduísmo é uma religião proveniente da Índia e este baseia‐se essencialmente da crença na “Alma Universal”.
Um dos termos mais importantes associado ao Hinduísmo é o Brâman que se refere ao mundo cultural e religioso, que é ordenado por castas.
O Hinduísmo é frequentemente citado como a “religião mais antiga”, a “mais antiga tradição viva” e a “mais antiga das principais tradições existentes”, e este é formado por diferentes tradições. O Hinduísmo não possui um fundador, ao contrário das outras religiões já referidas anteriormente.
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas e representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre várias práticas, que são vistas como meios de ajuda do indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes. O livro Sagrado das ideologias desta religião é os Vedas que significam o conhecimento divino.
A ética hinduísta consiste em quatro noções: é preciso aspirar à virtude, mesmo em detrimento de certos bens materiais; a virtude é a prática da não‐violência;
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tem que sofrer pelos outros; e os vícios conduzem ao destino demoníaco que é a vida do conhecimento divino. (Wikipédia, 2010c; Religiões, 2005)
O Hinduísmo em Portugal
“Os membros desta comunidade são, na sua maioria, oriundos do Estado de Gujarat, onde se situavam os enclaves de Goa, Damão e Diu, constituintes do antigo Estado Português da Índia. Têm como principal idioma o Gujarati que é ensinado nas instalações da Comunidade e em cinco escolas municipais das Câmaras Municipais de Lisboa, no Areeiro, da Amadora, e de Loures, na Portela e em Santo António dos Cavaleiros. As imigrações mais importantes deram‐se por altura das anexações feitas pela União Indiana: em 1954, dos enclaves de Dadrá e Nagar‐Aveli; em 1961, das possessões de Goa, Damão e Diu; e, em 1975, em consequência da instabilidade criada pela descolonização de Moçambique. Fundada por escritura pública, a 14 de Janeiro de 1982, a actual associação da Comunidade Hindu de Portugal, CHP, conta com 900 sócios. Criada para representar os cerca de 15 000 hindus residentes em Portugal, tenta preservar a sua identidade cultural e religiosa, além de oferecer o apoio necessário para uma melhor integração no País. Destes, 11 000 vivem na área metropolitana de Lisboa, e frequentam o seu Templo dedicado a Radha Krishna”.(Lisboa Religiosa, 2006)
Ideologias do Hinduísmo:
• A oração (deve fazer‐se, pelo menos duas vezes por dia, ao nascer e pôr‐do‐sol);
• Aspirar à virtude (mesmo que seja necessário prescindir de certos bens); • Prática da não‐violência (É necessário sofrer pelos outros); • Os vícios conduzem ao destino demoníaco que representa o
conhecimento divino; • Karma ( Significa, “Obra”, “Feito”, “acção”); • Yoga ( Meditar. Caminho que usam para atingir a meta espiritual da
vida); • Hinos devocionais (Ritual); • Cremação (Nesta Religião a cremação é obrigatória para todos aqueles
que morrem).
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Figura 7‐ Símbolo do Hinduísmo
Fonte: Google Imagens
4. Religiões no Mundo
“A religião foi e continua a ser para muita gente a mais profunda respiração do desejo, uma fonte de energia para superar a ameaça do caos, religar os fragmentos dispersos da existência e alimentar a centelha divina que em nós tenta resistir ao absurdo. Como lembrou Max Horkheimer, na religião estão depositados os desejos, as aspirações, os anseios e as queixas de gerações sem fim”. (Domingues, 2002b:42)
Este é o motivo, para que em todo o mundo se pratique a religião, não no seu sentido abrangente, mas no sentido unitário, que faz a religião, ser nem mais nem menos do que a citação refere. A religião é Universal.
As religiões no mundo assumem um papel semelhante ao papel que assumem em Portugal, visto que como já referido, o Cristianismo, continua a ser a religião com mais seguidores no mundo inteiro.
Mas nem só o Cristianismo tem seguidores por todo o mundo, e se por um lado é certo que o Cristianismo se evidencia mundialmente por ser a religião com mais seguidores pelo mundo, por outro lado existem outras religiões, se bem que em menor escala, com bastantes seguidores.
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Essa são religiões que tal como o Cristianismo também se evidenciam a grande escala, no sentido em que as doutrinas dessas religiões são conhecidas e praticadas por várias pessoas, pelos vários países do Mundo.
Caso disso é o Judaísmo, o Hinduísmo, o Islamismo e o Budismo.
Figura 8‐ Imagem representativa das religiões no mundo
Fonte: Google Imagens
5. Descrição pormenorizada do Processo de Pesquisa
No inicio do semestre, dentro do regime de avaliação contínua foram‐nos propostos quatro temas, para a elaboração de um trabalho sobre o pelo qual optássemos. Depois de realizar uma pesquisa simples pela Internet sobre cada um deles, separadamente, decidi‐me pelo “Novas Religiões em Portugal”, visto que foi o tema que me pareceu mais aliciante, e aquele que através da pesquisa simples e básica me pareceu o mais indicado.
Como tal, comecei por pesquisar no catálogo bibliográfico da biblioteca da Faculdade de Economia, livros que contivessem religião no título, livros esses que contivessem informação estritamente ligada ao tema central do meu trabalho , a “Religião”. Procurei também em revistas científicas, que estivessem interligadas com o tema que desenvolvi.
Já na internet optei por pesquisar com palavras ‐chave como “Religião”, “Religião no Mundo”, “Religião em Portugal”, e depois cada religião que abordei separadamente, usando‐as como palavra – chave para a religião que pretendia abordar.
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Ainda na Internet, mas no site do CES (Centro de Estudos Sociais), entrei em publicações, e através da ferramenta “find”, tentei encontrar artigos relacionados com o tema do trabalho a ser desenvolvido.
O artigo que utilizei para a ficha leitura, encontrei‐o no Scielo, através da pesquisa em artigos. Na pesquisa avançada através das palavras “Religião” e “Portugal”, encontrei o artigo que serviu precisamente para a ficha de leitura.
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6. Ficha de Leitura Dados Gerais do Artigo
Título da publicação: “As esferas seculares e religiosas na sociedade
Portuguesa”.
Autor(es): Steffen Dix
Título da revista científica: Análise Social
Edição: nº 194
Local onde se encontra: http://www.scielo.oces.mctes.pt/
Data da Publicação: 2010
Nº Páginas: 5‐27
Assunto: Redesenhar fronteiras e sobreposições entre as esferas seculares
e as esferas religiosas dentro da modernidade portuguesa.
Data da Leitura: Dezembro de 2010
Resumo do Artigo:
AS AMBIVALÊNCIAS NA TESE DA SECULARIZAÇÃO
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A questão que nos é apresentada neste subtema relaciona‐se com o papel que a religião assume na nossa sociedade, pois existem sobre a sociedade factores que nos levam a crer uma coisa, mas que depois de as observamos, nos parecem completamente opostas. É esse aliás o caso da religião, que se por um lado apresenta factores que levam à queda da prática religiosa, por outro lado, aquilo que observamos nos espaços religiosos é contraditório aos factos. A religião nas sociedades modernas é precisamente vista como visível por um lado e invisível por outro, baseado em situações religiosas contraditórias. O autor do texto procura assim evidenciar as discrepâncias que existem na religião, como por exemplo entre a percentagem de pessoas que acredita em Deus, comparativamente às práticas religiosas, e se ambas são complementares uma da outra, qual o motivo que as leva a serem tão distintas a nível de percentagem. E é através deste facto que surge a questão da secularização, pois esta “aparece actualmente quase como uma palavra‐chave para explicar a situação religiosa nas sociedades europeias”, mas que ainda assim, segundo a análise dos cientistas, revela‐se pouco satisfatória, pois se por um lado não há acordo, quanto à sua concepção, por outro lado esta questão revela‐se crucial na transformação das sociedades Europeias, e são estes pontos, positivo e negativo que geram dúvidas quanto à secularização, e a torna diferente da Religião. Assim, é referido que a religião, não pode ser vista comparativamente há uns séculos, porque tal como a sociedade sofre alterações, também a religião, membro constituinte da sociedade, sofre alterações e os factos de hoje não devem ser comparados com os de antigamente. Torna‐se assim importante reconhecer a importância tanto da secularização, como da religião e conjugá‐las de modo a não optar por nenhuma delas individualmente, como nos diz a perspectiva dualista, mas sim pelas duas, pois ambas fazem parte da sociedade moderna. AS AFIRMAÇÕES E RECONFIGURAÇÕES HISTÓRICAS DO CATOLICISMO PORTUGUÊS (SÉCULOS XIX E XX) Este subtema, descreve‐nos aquilo que foi o percurso do catolicismo em Portugal, do Liberalismo, da I República e do Estado novo. Portugal, durante o período do Antigo Regime, era um país bastante centrado na Igreja Católica e na sua influência. Era dela que provinha o grande poder económico e o poder de “moldagem de mentalidades na orientação dos comportamentos e das atitudes”, era assim bastante influente na sociedade. Contudo surge uma mudança política, o surgimento do liberalismo, que dá uma reviravolta na visão antiga da Religião e que por consequência passa a desvalorizar a religião, a chamada secularização.
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Contudo nem através desta secularização, se mudou as mentalidades por completo, pois uma parte da sociedade continuava fiel à religião e aos seus princípios. Surgiu assim, com vista a resolver este problema a tese de Oliveira Martins que destinava a separação entre estado e Igreja, agindo estes dois sectores separadamente, o que do seu ponto de vista iria aumentar o número de religiosos. O autor distingue ainda o séc. XIX, como um século a nível religioso enfraquecido, devido em parte à “influência social e à politica do catolicismo que tendia para um nível historicamente muito baixo”, igual ou parecido ao SÉC. XX, que mais uma vez volta a ser marcado por um período fraco da Igreja e o conceito de “ser católico” não fez jus ao aumento da prática religiosa em Portugal. Porém na segunda metade do séc XX, dá‐se a tão esperada mudança, por parte de algumas pessoas, que deixa o estado e a Igreja separados. A partir daqui a religião ganha dinamismo, passando a assumir uma posição mais vincada e respeitada na sociedade, apesar dos movimentos anti‐religiosos que tudo fizeram para o impedir, desde a legalização do divórcio, à abolição dos feriados religiosos, entre muitas outras atitudes, as aparições trouxeram de volta a crença na religião. A Religião em Portugal foi assim reconquistada, formando‐se a Acção Católica Portuguesa, a grande influência da vida religiosa. Resumindo, o Catolicismo foi ao longo destes anos sofrendo alterações, tendo sido umas vezes “desprezado” e outras “adorado”e foram inevitáveis as comparações de “esfera secular” e “esfera católica”, porém o Catolicismo foi‐se evidenciando como um influenciador das actividades políticas e dos costumes, mas por outro não deixou de ser influenciado pelos contextos sociais. RELIGIOSIDADE INSTITUCIONAL VERSUS RELIGIOSIDADE POPULAR: UMA TENTATIVA DE FENOMENOLOGIA Neste texto o autor apresenta exemplos, que ilustram as distinções entre o que é a Religiosidade Institucional e a Religiosidade popular, por exemplo a Religiosidade popular, é marcada pela veneração dos Santos. Já a religiosidade Institucional marca‐se por exemplo pelas promessas. Assim cada uma destes tipos de religiosidades vida dar sentido à religião, através de práticas que cada uma delas instituiu. A SOCIEDADE PORTUGUESA: SECULARIZADA, RELIGIOSA E CATÓLICA Este texto visa essencialmente enquadrar a esferas secularizadas com as esferas religiosas. Assim o autor apresenta a sociedade Portuguesa como uma sociedade onde são evidentes os indícios de uma secularização, isto porque o país, contém não só uma estratificação social, como também geográfica, que se vão separando
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e que se vão rotulando. Exemplos disso, dados pelo autor, são o nível de escolaridade, os escalões etários, a identificação de “Norte Católico” e “Sul anticlerical”, entre muitos outros aspectos. A Secularização, não pode então ser vista como um processo que desvaloriza a religião, mas sim como uma “amplitude não simétrica, na qual alternam fases periódicas da secularização e da dessecularização”. Em Portugal, pode então referir‐se que a Igreja Católica consegue desenvolver estratégias, capazes de se afirmarem em espaços públicos, mas que este facto não significa uma crescente pluralidade dos espaços urbanos. Por tudo isto, a sociedade Portuguesa, assume‐se hoje marcada por um catolicismo tradicional, que tenta adaptar‐se a uma secularização crescente. Mas apesar essa adaptação, não significam um acordo simples, mas sim um desafio, que é acompanhado por protestos.
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7. Avaliação da Página da Internet
http://lisboareligiosa.cm‐lisboa.pt/
A página da Internet que escolhi, aquela em que encontrei o maior número de informação sobre o tema que desenvolvi, foi a Página intitulada de “Lisboa Religiosa”, uma página oficial, da Câmara Municipal de Lisboa.
Encontrei essa página através de uma pesquisa simples no Google, em que a palavra – chave utilizada foi “Religião em Portugal”, depois de a ter encontrado, pareceu‐me bastante cuidadosa, uma vez que continha informação sobre as várias religiões em Portugal.
Essa página foi editada em 2006, e apesar de ter sido há quatro anos, ainda se encontra bastante actual, uma vez que a informação encontrada, foi precisamente a mesma, mas mais elaborada, do que a encontrada em outros sites bastante mais actuais.
Esta página foi‐me bastante útil, para identificar de facto quais as novas religiões em Portugal e também, ajudou‐me a desenvolver cada uma das religiões separadamente, uma vez que a informação disponível era muito completa, contendo até tabelas ilustrativas da significância destas religiões em Portugal e o número de seguidores que têm.
O mais importante que destaco desta página, algo que não encontrei em nenhuma das outras páginas em que pesquisei, foi o facto de poder encontrar informação referente ao surgimento de cada religião em Portugal. Assim, este facto permitiu‐me enriquecer o trabalho com esses dados, referentes à origem dessas Religiões, neste caso em Portugal.
Assim sendo, de todas as páginas da Internet em que pesquisei, elegi A “Lisboa Religiosa”, visto que foi a página que me deu mais informação acerca das religiões que desenvolvi, e para além disso, ainda me ajudou a enquadrar essas religiões no contexto que pretendia, “Portugal”, permitindo‐me assim ter uma pesquisa que penso ser necessária, tendo em vista o tema do trabalho.
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8. Conclusão Depois de concluir este trabalho, é importante reter as coisas importantes que consegui aprender com ele, porque afinal um dos objectivos deste trabalho é precisamente conseguir absorver informação sobre o tema do trabalho.
Este começou por ser um trabalho que à partida achei acessível, a nível de informação, na medida em que encontrei bastantes artigos ligados ao tema “Religião”. No inicio do trabalho comecei por procurar na internet artigos em que a palavra – chave fosse “Religião em Portugal”, mas como aquilo que obtive foi muito pouco conteúdo, para aquilo que estava à espera, optei por uma outra estratégia, como a de procurar esses títulos separadamente e aí, encontrei informação de acordo, com aquilo que pretendia.
Este trabalho, foi bastante demorado, pois queria que este trabalho não fosse apenas baseado numa fonte específica, mas em várias, de modo a reter o que de importante cada uma delas transmitia. Assim pesquisei em livros, artigos, na Internet, etc.
O que adquiri com este trabalho, a nível de informação foi o facto de as Religiões em Portugal, assumirem um papel semelhante ao papel desempenhado no Mundo, uma vez que as religiões que predominam em Portugal, são aquelas que predominam o Mundo.
Para além disso, tentei estabelecer comparações entre as diferentes religiões de modo a perceber em que aspecto cada uma se distingue das outras, como por exemplo o livro sagrado, que não é igual em todas as religiões, os rituais de cada religião que é bastante diferente, entre outras coisas que dão a cada religião o sentido de singularidade.
Concluindo, é bastante evidente quais aquelas que são as “Novas Religiões em Portugal”. O Cristianismo é sem dúvida a Religião com mais seguidores não só em Portugal , mas como no Mundo, e para além disso é uma das religiões mais antigas, senão a mais antiga de Portugal.
Assim sendo conclui‐se que à excepção do Cristianismo, devido ao facto de ser a mais antiga religião em Portugal, todas as religiões que foram surgindo em Portugal ao longo destes anos se assumem como “ Novas Religiões” , na medida em que são extremamente recentes e não estão tão esclarecidas como por exemplo o Cristianismo.
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9. Refererências Bibliográficas
Fontes Impressas:
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