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Prefeitura envia para Câmara projeto de doação de terrenos ao IFSC vai abrigar o Bloco 7, que prevê a construção de salas administrativas e um auditório para aproximadamente 350 lugares. A doação dos terrenos ao IFSC foi confirmada pelo prefeito Udo Döhler à reitora Maria Clara Kaschny Schneider, e ao diretor-geral do Câmpus, Maurício Taques, eu reunião realizada na Prefeitura no dia 4 de março, quando o projeto foi encaminhado para análise na Procuradoria Municipal. A confirmação foi recebida com alegria pelo IFSC, que pleiteia a doação destes terrenos desde 2008. Neste período, o processo passou por diversas fases até a efetiva incorporação dos lotes à Prefeitura, cujo registro saiu somente no mês de janeiro deste ano. O IFSC acompanhou e norteou todo processo, desde a declaração de utilidade pública até a desapropriação efetiva, levando em conta os prazos de levantamento topográfico, concordância dos proprietários confrontantes e registros nos órgãos oficiais. INFOJOI INFORMATIVO DO CÂMPUS JOINVILLE Ano 4 | Edição 33 O processo de ampliação do Câmpus Joinville venceu mais uma etapa. A Prefeitura de Joinville protocolou na Câmara de Vereadores o projeto de lei que autoriza o Município a fazer a doação de dois terrenos ao IFSC para ampliação da atual estrutura. Agora, a doação dos imóveis depende unicamente da aprovação do plenário, conforme divulgação da Assessoria de Imprensa da Prefeitura. Segundo a mensagem assinada pelo prefeito Udo Döhler, a doação se justifica, levando- se em consideração a relevância dos trabalhos da entidade, de acordo com o site da Prefeitura. “A doação é necessária haja vista que, para investir recursos próprios em obras, o IFSC precisa ter a titularidade dos imóveis”, complementa a notícia. Os dois lotes fazem divisa com o Câmpus Joinville. O terreno ao lado do Bloco 5, de frente para a Rua Jaó, com 2.160 metros quadrados, será usado para a construção do Bloco 6, que vai com- portar oito salas de aula e a biblioteca. Já o ter- reno na Rua Pavão, de 840 metros quadrados, Estudantes conquistam 6 medalhas na OBFEP O Câmpus Joinville teve quatro alunos premiados com seis medalhas na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) 2014: Lucas Mentz (7º Mecânica) e Fernando Lapa (formado no final do ano passado) conquistaram as medalhas de bronze nacional e de ouro estadual; e Nathan Damann (3º Eletroeletrônica) e Ricardo Gonçalves Junior (5º Eletroeletrônica) conquistaram medalha de prata estadual. “Sempre é legal ganhar medalhas, porque é o reconhecimento de que você foi bem em um teste de conhecimento de nível nacional”, afirma Lucas Mentz, que acredita que isto abre novas oportunidades e soma no currículo.

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Prefeitura envia para Câmara projeto de doação de terrenos ao IFSC

vai abrigar o Bloco 7, que prevê a construção de salas administrativas e um auditório para aproximadamente 350 lugares.

A doação dos terrenos ao IFSC foi confirmada pelo prefeito Udo Döhler à reitora Maria Clara Kaschny Schneider, e ao diretor-geral do Câmpus, Maurício Taques, eu reunião realizada na Prefeitura no dia 4 de março, quando o projeto foi encaminhado para análise na Procuradoria Municipal.

A confirmação foi recebida com alegria pelo IFSC, que pleiteia a doação destes terrenos desde 2008. Neste período, o processo passou por diversas fases até a efetiva incorporação dos lotes à Prefeitura, cujo registro saiu somente no mês de janeiro deste ano.

O IFSC acompanhou e norteou todo processo, desde a declaração de utilidade pública até a desapropriação efetiva, levando em conta os prazos de levantamento topográfico, concordância dos proprietários confrontantes e registros nos órgãos oficiais.

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O processo de ampliação do Câmpus Joinville venceu mais uma etapa. A Prefeitura de Joinville protocolou na Câmara de Vereadores o projeto de lei que autoriza o Município a fazer a doação de dois terrenos ao IFSC para ampliação da atual estrutura. Agora, a doação dos imóveis depende unicamente da aprovação do plenário, conforme divulgação da Assessoria de Imprensa da Prefeitura.

Segundo a mensagem assinada pelo prefeito Udo Döhler, a doação se justifica, levando-se em consideração a relevância dos trabalhos da entidade, de acordo com o site da Prefeitura. “A doação é necessária haja vista que, para investir recursos próprios em obras, o IFSC precisa ter a titularidade dos imóveis”, complementa a notícia.

Os dois lotes fazem divisa com o Câmpus Joinville. O terreno ao lado do Bloco 5, de frente para a Rua Jaó, com 2.160 metros quadrados, será usado para a construção do Bloco 6, que vai com-portar oito salas de aula e a biblioteca. Já o ter-reno na Rua Pavão, de 840 metros quadrados,

Estudantes conquistam 6 medalhas na OBFEPO Câmpus Joinville teve quatro alunos

premiados com seis medalhas na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) 2014: Lucas Mentz (7º Mecânica) e Fernando Lapa (formado no final do ano passado) conquistaram as medalhas de bronze nacional e de ouro estadual; e Nathan Damann (3º Eletroeletrônica) e Ricardo Gonçalves Junior (5º Eletroeletrônica) conquistaram medalha de prata estadual.

“Sempre é legal ganhar medalhas, porque é o reconhecimento de que você foi bem em um teste de conhecimento de nível nacional”, afirma Lucas Mentz, que acredita que isto abre novas oportunidades e soma no currículo.

Boletim Informativo do Câmpus JoinvilleAno 4 | nº 33 | Maio/Junho 2015

Distribuição Gratuita

Produção: Assessoria de Imprensa

Jornalista: Liane Maria Dani (MT-PR 3297)

Diretor: Maurício Martins Taques

Câmpus JoinvilleTelefone: (47) 3431-5602 Endereço: Rua Pavão, 1377

Bairro Costa e Silva - Joinville - SC

Sugestões:

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INFORMATIVO DO CÂMPUS JOINVILLEANO 4 | Nº 33

Biblioteca realiza projeto de leitura

dramática

Os intervalos do período noturno ficaram mais interessantes durante o mês de junho, quando a Biblioteca do Câmpus Joinville realizou o projeto de extensão O Folhetim, com a leitura dramática do livro Édipo, o maldito, de Marie-thérèse Davidson.

O projeto de extensão coordenado pelo professor de português Samuel Kühn, que é também ator e diretor de teatro, foi realizado durante cinco noites. De 8 a 11 de junho aconteceu a leitura do livro aos moldes dos antigos folhetins, do século 19, quando os jornais publicavam um livro com capítulos diários ou semanais. “Assim como naquela época, a história de Édipo foi cortada diariamente em um ponto curioso, para gerar a vontade de querer saber mais”, explica o professor.

Para conclusão do projeto, foi reservada uma noite só para o debate dos aspectos psicológicos da trama e para a explanação do Complexo de Édipo, conceituado pelo criador da psicanálise, Sigmund Freud. A discussão foi intermediada pelo técnico-administrativo Heverton Luís Pedri, formado em Psicologia.

Os alunos Diego Franzoi, do 4º módulo do curso concomitante em Eletroeletrônica, e Bruno Matos, do 3º módulo do curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, aprovaram o projeto e elogiaram a iniciativa da Biblioteca de realizar atividades voltadas para os alunos do período noturno. “Achei a ideia muito interessante e gostei muito de participar”, afirmou Diego. “A oportunidade de discussão sobre o livro e os aspectos psicológicos foi muito importante e deu mais dinamismo ao projeto”, elogiou Bruno.

Para o aluno Gustavo Beilki, do 5º módulo do curso integrado em Mecânica, a iniciativa também foi muito interessante. “O livro tem aspectos psicológicos muito ricos e foi isso que mais me motivou”, contou Gustavo, que veio à noite especialmente para participar do projeto.

“O cidadão deve assumir o papel de cobrar o correto gasto público.” A afirmação do coordenador do Núcleo de Ações de Prevenção à Corrupção da Controladoria Geral da União (CGU), regional de Santa Catarina, em Florianópolis, Rodrigo de Bona da Silva, despertou os alunos do Câmpus Joinville para exercer sua função de controladores sociais. A palestra foi realizada na disciplina de Sociologia, para os alunos dos cursos integrados em Mecânica e Eletroeletrônica, como complemento às discussões realizadas em sala de aula.

Rodrigo de Bona falou sobre o trabalho que a CGU desenvolve no combate à corrupção, dificuldades e sucessos das atividades. “Os desafios da Controladoria são estimular os órgãos públicos para que sejam mais transparentes e fazer com que os cidadãos queiram participar do controle social”, explicou.

De acordo com o auditor, além do controle social, a prevenção à corrupção depende do fortalecimento da gestão pública, incremento da transparência pública e de ações de inteligência que façam o cruzamento de dados. “O importante é dar condições para que o cidadão possa ajudar, por meio da transparência e do acesso à informação.”

Outro tema tratado na palestra foi a campanha pequenas corrupções, desenvolvida pela CGU com o objetivo principal de sensibilizar os cidadãos para a necessidade de combater atitudes antiéticas, ou até mesmo ilegais, que costumam ser culturalmente aceitas e ter a gravidade ignorada ou minimizada, como falsificar carteirinha de estudante, declarar informações falsas no Imposto de Renda, tentar subornar o guarda para evitar multas, apresentar atestado médico falso e copiar trabalho acadêmico da Internet, por exemplo.

“Diferentemente do pensamento geral, a corrupção não ocorre somente nas estruturas governamentais, mas também nos pequenos atos. Muitas vezes, nossa tolerância com a corrupção política se deve ao fato de reproduzirmos no cotidiano situações de corrupção, tidas como atos normais”, explicou o professor de Sociologia, Sérgio Cerutti.

Palestra orienta alunos sobre

combate à corrupção

Ditadura Militar Revisitada: projeto aprofunda debate sobre o regime militar

Para a maioria dos alunos dos cursos técnicos integrados, com idade entre 15 e 18 anos, o período da ditadura militar no Brasil é apenas um fato histórico aprendido nos livros. A fim de aprofundar o debate sobre o tema e mostrar situações reais do que aconteceu durante o regime, além dos seus desdobramentos na vida política, econômica e social do país, os professores de história, Anderson dos Santos, português, Samuel Kühn, sociologia, Sérgio Cerutti, e filosofia, Sérgio Sell, desenvolveram o projeto de extensão Ditadura Militar Revisitada.

Durante quatro noites, de 25 a 28 de maio, estudantes e convidados lotaram o Auditório para refletir sobre o tema. No primeiro dia, o professor Anderson fez a contextualização histórica da ditadura militar no Brasil, dos fatos que antecederam e deram origem ao golpe militar, em 1964, até os desdobramentos posteriores ao fim do regime, em 1985.

Nas duas noites seguintes, os participantes tiveram a oportunidade de ouvir os relatos de pessoas que vivenciaram e foram vítimas do regime militar, para compreender melhor o contexto da época.

O ator, diretor teatral e professor de artes cênicas Hélio Muniz e o casal Edgar e Lúcia Schatzmann falaram sobre prisão, tortura e perseguição. Edgard Schatzmann, por exemplo, foi preso três vezes por sua militância no Partido Comunista. “Sofri sequelas que me afetam até hoje, mas faria tudo outra vez”, disse orgulhoso

por saber que lutava por um país melhor. “A nossa maior luta não era contra militares, mas por uma democracia sem adjetivos.”

A história de Edgar e Lúcia e de outros perseguidos pelo regime militar em Joinville foi contada no documentário “Ditadura Reservada”, produzido pelo diretor Fabrício Porto e exibido na terceira noite da programação. O jornalista, que lançou o vídeo em 2011, participou do debate no IFSC e também falou sobre o papel da imprensa na época. “O filme traz à tona questões que muitos faziam questão de não saber”, explica.

Para encerrar a programação, os professores Sergio Cerutti e Sérgio Sell coordenaram uma mesa redonda com o tema “A Democracia nos dias de hoje”, em que os participantes foram convidados a refletir sobre o cenário político brasileiro atual, bem como sobre a sociedade e a economia nacional.

“O Brasil vive um momento de grande densidade política. Recentemente vivenciamos um momento eleitoral importante, as eleições 2014, com destaque para a presidencial, que foi muito disputada, gerando um verdadeiro embate político entre os partidos, principalmente no segundo turno das eleições. Subsequentemente aos resultados desse processo, assistiu-se a uma espécie de 'terceiro turno', em que o embate na mídia, nas redes sociais e nas ruas se avolumou, destacando-se manifestos em prol da alteração do cenário atual, como 'impeachment' da presidenta e retorno dos militares ao poder, o que nos motivou à reflexão e ao debate da temática”, justifica professor Anderson, coordenador do projeto.

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Hélio Muniz, Edgar e Lúcia Schatzmann: relatos sobre prisão, tortura e perseguição

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Análise Financeira e Saneamento do Fluxo de Recursos Financeiros do Hospital e Maternidade Bom Jesus

(Rio Negro - PR)

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Gestão Hospitalar realiza pesquisas em hospitais de Rio Negro e Rio Negrinho

ções e opiniões e que oferece o desenvolvimento da solução pelo refinamento de uma ideia, aprimorando as soluções e desenvolvendo o trabalho em equipe. “Apresentamos a fundamentação das principais estratégias definidas pela ordenação do conjunto de avaliações, realizadas pelos pesquisadores e pela direção da organização”, explica.

Para a aluna Andréa Rosa, participar do projeto foi um desafio. “Como gostamos de desafios, nos aprofundamos na pesquisa e nos apaixonamos pelo projeto. Chegamos ao fim com um gostinho de querer mais, com vontade de pôr em prática tudo o que foi pesquisado, analisado e proposto à instituição”, comenta, feliz porque o projeto terá continuidade em Rio Negro com os alunos Eduardo Henrique e Kelly Cristina.

De acordo com a presidente da Sociedade Hospital Bom Jesus de Rio Negro, Jurema Gontarski Miranda Cardoso, as sugestões apresentadas serão implantadas e o trabalho de pesquisa terá continuidade. “Os hospitais filantrópicos sofrem com a falta de profissionalização na gestão. E o IFSC é uma instituição de renome que está preparando profissionais para atuar nesta área”, enaltece.

Alunos do curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar desenvolveram projetos de pesquisa em duas instituições de saúde nos municípios de Rio Negro (PR) e Rio Negrinho (SC), sob coordenação do professor Márcio Tadeu da Costa. As apresentações dos trabalhos foram realizadas no Auditório do Câmpus Joinville e contaram com a presença dos gestores dos hospitais.

No município paranaense, os alunos Andréa Cristina Rosa, Eduardo Henrique Cuareli Bortolassi, Kelly Cristina Cuareli Bortolassi e Mariléia Herberts realizaram a “Análise financeira e saneamento do fluxo de recursos financeiros do Hospital e Maternidade Bom Jesus”.

Já em Rio Negrinho, os alunos Marcelo Marcílio Machado e Maurício Moreira trabalharam o “Modelo de planejamento estratégico organizacional para instituições filantrópicas de saúde/planejamento estratégico da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho”.

Conforme professor Márcio, nos dois casos, os pesquisadores desenvolveram a atividade de Brainstorming, definida como uma forma de gerar ideias a partir de informa-

Modelo de Planejamento Estratégico Organizacional para Instituições Filantrópicas de Saúde / Planejamento

Estratégico da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho - SC

Coordenador: professor Márcio Tadeu da CostaAlunos: Andréa Cristina Rosa, Eduardo Henrique Cuareli Bortolassi, Kelly Cristina Cuareli Bortolassi e Mariléia HerbertsObjetivo: Analisar os dados financeiros do Hospital e Maternidade Bom Jesus de Rio Negro – PR e fundamentar ações gerenciais de saneamento do fluxo de recursos financeiros, por meio da coleta de dados, sua análise, entrevistas, validação dos dados, pesquisa bibliográfica e a construção de uma proposta de gerenciamento do fluxo de recursos financeiro.Estratégias apresentadas: 1 Análise do fluxo de caixa e de controle da prestação do serviço – faturamento SUS2 Construção dos centros de custos e plano de contas para o gerenciamento dos custos3 Padronização formal de procedimentos para o gerenciamento operacional do fluxo de informações das tarefas da área financeira4 Organização do processo de registros contábeis

Grupo de Pesquisa: Gestão das Organizações em Saúde – IFSC Edital que contemplou o projeto: Universal FAPESC 2012Coordenador da Seção: professor Márcio Tadeu da CostaAlunos participantes: Marcelo Marcílio Machado e Maurício Moreira Objetivo: Elaborar um modelo de planejamento estratégico or- ganizacional que atenda às peculiaridades e promova o desen- volvimento do modelo de gestão executado pela direção da or- organização, com o intuito de promover a construção de um modelo de planejamento estratégico que possa ser compar-tilhado também por outros hospitais filantrópicos.Estratégias apresentadas:1 Reestruturação da identidade corporativa da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho 2 Crescimento da abrangência da segmentação geográfica da Fundação Hospitalar Rio Negrinho3 Incrementar produto: Geriatria4 Incremento da comunicação institucional com as organizações comunitárias