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w w w . i n f o r c h a n n e l . c o m . b r Edição 35 / mai 2020 | R$ 15,80 Segurança Eletrônica IA e outras tecnologias exercem forte influência nas ofertas de vídeo e áudio Trabalhador Digital Brasileiros são produtivos em casa e empresas têm os custos de TI reduzidos Paessler Internet das Coisas aplicada ao monitoramento de sistemas Até 2023 80% das soluções adotadas pelas empresas usarão os modelos como serviço, que possibilitam flexibilidade e menor custo A ERA DOS SERVIÇOS Luis Arís

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Segurança EletrônicaIA e outras tecnologias exercem forteinfluência nas ofertas de vídeo e áudio

Trabalhador DigitalBrasileiros são produtivos em casa e

empresas têm os custos de TI reduzidos

PaesslerInternet das Coisas aplicada ao

monitoramento de sistemas

Até 2023 80% das soluções adotadas pelas empresas usarão os modelos como serviço, que possibilitam flexibilidade e menor custo

A ERA DOS SERVIÇOS

Luis Arís

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2 Edição 35 - Maio de 2020

Agora é preciso ficar em casa, mas produzindo.

Cumprindo rigorosamente todas as recomendações

das autoridades sanitárias, chega até você mais uma

Infor Channel, recheada de temas relevantes e conteúdo de peso.

Apresentado nesta edição, o tema ‘trabalhe de onde

quiser’ foi pensado na pauta anual, ainda em dezembro

de 2019 e ganhou relevância com a Covid-19, que obriga o

trabalho remoto. Da mesma forma, o modelo de negócios

Tudo como serviço ganhou força diante da necessidade de

se intensificar operações e processamentos digitais. Leia a

reportagem de capa Transformação passa por XaaS.

Veja, ainda, na seção Opinião, artigo sobre a influência de

novas tecnologias no setor de áudio e vídeo. Comece a leitura

da entrevista com o CEO da Avantia, sobre Segurança Eletrô-

nica, aqui na impressa e termine no www.inforchannel.com.br

Quando a pandemia pas-

sar e o ‘novo normal’ estiver

estabelecido, a retomada será

mais fácil com a união que se

forma agora. É preciso man-

ter a engrenagem girando. Por

isso – todos juntos –, fabrican-

tes, distribuidores, integrado-

res, revendas e leitores farão

com que continuemos a divul-

gar informações, marcas e so-

luções para fortalecer o merca-

do e colaborar para fazer deste,

um mundo melhor.

Editorial

Engrenagem contínua

Irene Barella

https://inforchannel.com.br

Diretor Cláudio Miranda

Editora Irene Barella [email protected]

Fale com a redação [email protected]

ColaboradoresAna Luiza Mahlmeister e Marcus Ribeiro (texto), Olavo Camilo (revisão)

Design Gráfico (RS Oficina de Arte)Ricardo Alves de Souza e Josy Angélica

Comercial [email protected]

Atendimento ao [email protected] Tel: 11 2272-0942

Consultoria Jurídica Dra. Mara Louzada [email protected]

Dr. José Paulo Palo Prado [email protected]

Impressão Referência Gráfica

Infor Channel é uma publicação da Editora Mais Energia

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O modelo Tudo como Serviço muda a forma como as empresas

olham para seus investimentos em tecnologia e para a velocidade com que podem testar, errar ou mudar

de estratégia. Sua consolidação parece inevitável com o impulso

que ganha com as novas diretrizes e perspectivas do ‘novo normal’.

GESTÃO || por MARCUS RIBEIRO4 Edição 35 - Maio de 2020

Transformação passa por

XaaS

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É uma nova mentalidade, um catalizador da ideia de Transformação Digital

5Edição 35 - Maio de 2020

O Tudo como Serviço ou, do inglês Everything-as-a-Service – XaaS, com o X sendo a variável que aceita qualquer letra como adendo ao concei-to de serviços, se consolidou e está em seu momento mais frutífero,

para não dizer popular. Impulsionado pela Computação em Nuvem e seus modelos possíveis, a ideia do Tudo como Serviço – TcS, ganhou eficiência, flexibilidade e menor custo para trabalhar com as demandas dos clientes, que podem ser até sazonais. O Gartner aponta, por exemplo, que 80% das soluções adotadas usarão os modelos como serviço até 2023. Um cenário que ganha ainda mais impulso com o advento da pandemia da Covid-19.

O modelo Tudo como Serviço consegue acompanhar e atender ao ritmo dessa demanda e se ajustar conforme ela é alterada. É importante salientar que o padrão tradicional, o chamado on premise, que tem o software insta-lado em um data center do cliente, ainda é amplamente adotado e guarda todo o legado. “Empresas que usam este modelo, já experimentam ou adotam a forma ‘as a service’, tirando proveito das capacidades da Computa-ção em Nuvem e trabalhan-do no que chamamos de Nuvens híbridas”,

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TECNOLOGIA || por IRENE BARELLA6 Edição 35 - Maio de 20206 Edição 35 - Maio de 2020

aponta Guilherme Novaes, diretor de Cloud Híbrida da IBM. Não por acaso, a tecnologia de Cloud tornou o conceito de TcS uma ferramenta estratégica para os seus usuários.

Para outros executivos, o TcS é até mesmo uma nova mentalida-de de negócios, um catalizador da ideia de Transformação Digital. “É um modelo ainda novo, diferente da ‘impressão como serviço’, que já está consolidada e madura. E o modelo Tudo como Serviço deve ter a mesma evolução do mercado de impressão. Ou seja, no futuro, gran-de parte das empresas o adotarão”, aposta Richard Carnelossi, diretor de serviços da Sonda.

O cenário de investimentos – e gastos em TI, nunca mais será o mesmo, principalmente com rela-ção à infraestrutura. As decisões tinham impacto de longo prazo e oneravam tanto o Capex, como a depreciação. “Quando se analisa do ponto de vista do Tudo como Serviço, todos os gastos passam

a competir por despesa operacio-nal. “Hoje, nas empresas, há dis-puta para conseguir prioridade nos gastos, isso leva à sofisticação no cálculo de benefícios, impacto no negócio e retorno de investimento, prática que chamamos de Value En-gineering ou Value Advisory”, conta Júnior Freitas, chefe de Engenharia de Valor da Indústria da SAP.

Ofertas na mesaEm busca de redução nos custos e de uma melhor eficiência operacio-nal, as ofertas se diversificam. E cada competidor tenta mostrar seu diferencial. A Microcity fala da ope-ração com serviços em toda a infra-estrutura de TI, desde soluções para usuários finais, como computado-res e notebooks, até o backoffice, passando por redes e servidores.

A empresa brasileira que ter-ceiriza ativos e serviços para infra-estrutura de TI, aponta como van-tagem competitiva, a maturidade. “São mais de 35 anos trabalhando

Novaes, da IBM: O portfólio SaaS é abrangente e podemos citar a utilização cada vez mais forte de IBM Watson.

GESTÃO

CaaS — Comunicação como Serviço: serviços de telefonia feitos por meio da Nuvem;

DaaS — Desktop como Serviço: equipamentos virtuais com infraestrutura hospedada na Nuvem;

DRaaS — Recuperação de Desastres como Serviço: cópia de segurança dos servidores físico ou virtual;

IaaS — Infraestrutura como serviço;

MaaS — Monitoramento como Serviço: controle de uma infraestrutura em Cloud;

PaaS — Plataforma como serviço;

SaaS — Software como serviço.

Principais modelos XaaS

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a tecnologia como serviço e, nesse mercado, possuir tanto tempo de expertise é um grande diferencial”, argumenta Tiago Miranda, diretor Comercial e de Marketing da Microci-ty. Ele ressalta, ainda, a capacidade de encapsular as ofertas de infraes-trutura, o relacionamento com fabri-cantes como Dell, Microsoft, Lenovo e HP, a especialização e a proximida-de com os clientes no pós-venda.

Gigante com forte associação a serviços, a IBM se vale de suas 400 soluções as a service e se apoia na receita de Cloud Computing, que cresceu nos últimos anos, chegan-do a US$ 20 bilhões em 2019. “O portfólio SaaS é abrangente e po-demos citar a utilização cada vez mais forte de IBM Watson, a plata-forma de Inteligência Artificial da companhia, nas nossas soluções”, completa Novaes.

Ele destaca as soluções de se-gurança e privacidade de dados, reforçando a tendência mundial. Afinal, as recentes leis de proteção de dados e notícias relacionadas à privacidade do consumidor, aumen-taram a conscientização regulatória e pública sobre o tema, sem esque-cer do cenário atual, da pandemia

Mattos, da GFT: No setor financeiro, utilizamos a tecnologia combinada com o poder da Nuvem para auxiliar nossos clientes.

de Covid-19, no qual os serviços se tornam ainda mais relevantes.

A abordagem da IBM é ajudar os líderes das organizações em for-ça de trabalho; clientes e parceiros; finanças e operações, e a comuni-dade local – grupos constituintes locais, investidores, governos e par-tes interessadas impactadas direta e indiretamente. O diretor conta que a primeira multizone region (MZR) de IBM Cloud na América Latina ficará no Brasil. Com isso, a a empresa investirá em novos data centers de Nuvem, que permitirão a localização de todo seu portfólio de serviços de SaaS, PaaS e IaaS em território nacional.

A estrutura de ofertas da IBM foi reconfigurada de acordo com as necessidades imediatas dos clien-tes e se concentra na agilidade e eficiência, utilizando Computação em Nuvem, Experiência do Cliente com Watson, Continuidade de TI e de Negócios, Segurança cibernética, Supply Chain, suporte ao trabalho re-moto e, por fim, saúde e sociedade.

Mais ofertasA SAP aponta que atua no merca-do de aplicações de negócio e cobre

GESTÃO

80% das soluções adotadas usarão os modelos como

serviço até 2023

Benefícios do XaaS Despesas operacionais (Opex) e não de capital

(Capex);

Diminuir o uso de servidores, rede, instalações diversas;

Profissionais de TI voltados a negócios;

Reduzir a sobrecarga física (energia e refrigeração);

Reduzir custos;

Simplificar o ambiente de TI;

Reduzir parte da infraestrutura interna.

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Jascolka, da Veeam: O provedor de solução tem que ter visão ampla sobre o negócio do cliente e não mais sobre um produto específico.

Miranda, da Microcity: O papel do canal é mais

voltado para o relacionamento com os clientes.

todas as etapas da cadeia de valor, desde gestão de pessoas, gestão de gastos, relacionamento e experi-ência do cliente, Supply Chain, Core Digital (ERP) e toda plataforma tec-nológica para suportar as aplicações.

Já a Sonda aposta na oferta do Workplace as a Service como dife-rencial, que é uma versão ampla do Digital Workplace. “Estamos falando de uma camada essencial de servi-ços, gerenciamento, disponibilidade e atualização. A nossa oferta é esca-lável e consultiva, partindo de uma simples locação de dispositivo de TI, até a melhoria de fluxos de trabalho,

GESTÃO

PaaS e SaaS aceleramAtualmente as modalidades de Infrastructure as a Service - IaaS, e

Software as a Service - SaaS, já têm alta demanda e uso, porém Plataform as a Service - PaaS e Conteiner as a Service - CaaS, vêm cres-cendo muito rapidamente dado que já trazem muito valor e maior fle-xibilidade aos negócios de uma empresa.

Já dois relatórios da IDC de 2019 mostram que até 2022 as organiza-ções gastarão mais em aplicativos SaaS verticais, excluindo aplicativos de produtividade de desktops e funcionários internos, do que os apli-cativos projetados horizontalmente. E que, até aquele ano, 75% das empresas que usam Nuvem pública também usarão uma plataforma de Nuvem privada corporativa. A maioria dessas plataformas suportará a entrega de funcionalidades PaaS e SaaS de camada superior.

Uma visão de mercado indica que o impulsionamento dos serviços vai obedecer a uma modelagem de ofertas para os negócios de deter-minados segmentos, ou de necessidades dos usuários corporativos. O fato é que ainda não é muito comum, apesar de ter um resultado supe-rior e mais mensurável. O futuro, ou 2022, está logo aí.

Paradigmas como assinatura

eletrônica, robotização

e automação foram quebrados

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com camada de Analytics e Inteligên-cia Artificial para deixar a empresa mais eficiente”, assegura Carnelossi, da Sonda, que aponta, ainda, o dife-rencial de desenhar a solução de acor-do com especificidades do cliente.

Também apostando na custo-mização, a GFT garante que essa filosofia faz parte de sua atividade--fim. “Especialmente para o setor financeiro, utilizamos a tecnologia combinada com o poder da Nuvem para auxiliar nossos clientes na construção de soluções disruptivas para seus negócios, sendo que algu-mas dessas soluções se encaixam no modelo Tudo-como-Serviço”, ex-plica Carlos Mattos, diretor de Tec-nologia e Arquitetura da GFT.

Simplicidade e objetividadeAinda na perspectiva de acom-panhar o modelo de negócios dos clientes, a Veeam, desenvolvedora de software de gerenciamento de cópia de segurança, recuperação de desastre e virtualização para ambientes VMware e Hyper-V, aposta em ofertas que não são – ou nunca foram, de acordo com a empresa, baseadas em volumetria de dados. “Entendo que este mo-delo de negócios penaliza o cliente uma vez que os dados crescem de forma exponencial. Nossas ofertas acompanham o modelo de negócio do cliente. Na Licença Universal da Veeam – VUL, o cliente, de forma

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12 Edição 35 - Maio de 2020 GESTÃO

Freitas, da SAP: Quando se analisa do ponto de vista do Tudo como Serviço, todos os

gastos passam a competir por despesa operacional.

Carnelossi, da Sonda: há o diferencial de desenhar a solução de acordo com

especificidades do cliente.

Valores geradosCom a pandemia e uma mais que possível recessão global, surgem

também as oportunidades. Não por acaso, como lembra Mattos, da GFT, a sabedoria chinesa já definiu a palavra crise, como perigo + opor-tunidade. "Investimos muito nos anos anteriores para enfrentar desa-fios e não impactar a nossa capacidade de continuar prestando serviços aos nossos clientes. Em termos de negócios, o 'digital first' faz parte da vantagem competitiva da GFT", conclui o executivo.

O novo cenário traz novos desafios às empresas, sejam do ponto de vista de adaptações ao modelo de negócios, ou para lidar com um pos-sível impacto e retrocesso econômico. Entretanto, existem oportunida-des para que as empresas adotem de forma mais massiva o Tudo como Serviço, buscando uma economia em seu fluxo de caixa. "A tecnologia por ser altamente estratégica como uma grande alavanca nesse mo-mento, se inserida de forma adequada e com uma clara geração de va-lor, será uma aliada para habilitar a Transformação Digital e promover a inovação, seja qual for o cenário", projeta Novaes, da IBM.

Mas, claro, existem setores mais impactados que precisam se adap-tar rapidamente para manter os negócios. "Temos clientes e parceiros em setores como Telecomunicações, Mídia, Assistência médica e Ciên-cias da vida, que estão desempenhando um papel muito importante no cenário atual, se transformando em tempo real e também, ajudando a outras empresas a enfrentar seus desafios", conta Freitas, da SAP. De acordo com ele, muitos paradigmas já foram quebrados no momento atual, como a assinatura eletrônica de contratos, comércio eletrônico, robotização e automação de processos, tudo isso vendido como ser-viço. Já está sendo provado que não há fronteiras para o consumo de tecnologia como serviço.

No geral, algumas práticas que foram forçosamente adotadas, ga-nharão novos adeptos, até mesmo entre, outrora reticentes, gestores. Trabalho remoto, mobilidade, segurança do end-point e ferramentas de colaboração, se tornarão uma realidade. Pressionados pela relevância da flexibilidade, de preservar o caixa das empresas e de olho na adoção rápida de novos modelos de consumo de tecnologia, a adoção de Tudo como Serviço tende a ser cada vez maior.

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transparente, passa a proteger seu ambiente migrado sem qualquer custo adicional ou procedimento operacional”, argumenta Elder Jas-colka, country manager da Veeam.

No modelo da companhia, a con-versão ou migração de ambientes mira na simplificação e objetividade. Com apenas dois cliques, o cliente leva o servidor do ambiente on pre-mise para a Nuvem. “Nossas ofertas contemplam cargas de trabalho de servidores virtuais, servidores físi-cos, computadores pessoais, Office 365 e Nuvens públicas, como AWS e Azure”, enumera o executivo. Ao todo, Jascolka contabiliza, a empre-sa possui hoje algo como 375 mil clientes em todo o mundo.

Já a Vertiv quer se diferenciar com seu time composto hoje por 130 profissionais dedicados, mas que está em expansão. Do total, 85% deles estão em campo e ou-tros 15% na parte administrativa. Sua base de oferta de serviços é o seu Centro de Relacionamento com Cliente & Monitoração – CR-C&M, que funciona no regime de 7x24x365 dentro das instalações da empresa no Brasil.

De acordo com Francisco Sales, diretor de Serviços da Vertiv Brasil, a missão do CRC&M é garantir a conti-nuidade da infraestrutura dos clien-tes, mesmo que remota, com moni-toramento 24 horas. Para adicionar velocidade a esse atendimento, a

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GESTÃO 14 Edição 35 - Maio de 2020

O ‘novo normal’ da TINinguém pode incorporar

o Nostradamus que exis-te em cada um de nós e dizer impunemente como será o fu-turo ou o 'novo normal' após a pandemia. No entanto, é inegável que a modalidade de Tudo como Serviço vai continu-ar a crescer. Mesmo que ainda seja prematuro apontar os im-pactos na ponta, nos clientes. Porém, a curva de adoção pode ser mais acelerada que os mo-delos tradicionais.

Uma coisa é certa: as em-presas que passarem pela crise de saúde e econômi-ca provocada pela pandemia de Covid-19, superando seus enormes e incertos desafios e, ainda, conseguirem crescer, ocuparão importante espa-ço em seus mercados. Afinal, o mercado como conhecemos hoje, incluindo concorrentes, clientes e fornecedores, seus métodos e forma de trabalho, estará mudado. "É possível afirmar que a Covid é o maior acelerador para a Transfor-mação Digital das empresas", conclui Carnelossi, da Sonda.

Sales, da Vertiv: Com a Rede 5G, soluções Edge e a descentralização dos ISPs,

somente com canais criaremos um atendimento eficiente e ágil.

empresa conta com unidades espa-lhadas pelo Brasil, com times técni-cos e estoque de peças. “Tudo o que é necessário para entregar serviços de alto nível”, completa Sales.

O papel dos parceirosDentro desse jogo, o canal de venda e distribuição, também tem seu es-paço. Mas precisa acompanhar a car-tilha dos fornecedores de serviços.

Os parceiros da SAP precisam seguir a linha de transformação para Cloud Computing e desenvolver o mesmo padrão de entrega e servi-ço aos clientes da companhia. “Nos preocupamos muito em desenvolver o ecossistema para que seja capaz de oferecer serviços a todos clientes, independentemente do segmento em que atua ou da região onde está instalado”, aponta Freitas.

Como estratégia, a SAP reco-menda aos seus parceiros o inves-timento em treinamento e capa-citação de seus profissionais. Para impulsionar essa premissa, a em-presa abriu diversos recursos de aprendizagem, sem custos e por 90 dias, nos quais os canais podem qualificar seus times em tecnolo-gias específicas. Passada a crise, o cliente final provavelmente exigirá uma continuidade de prestação de serviços online dos canais, por isso, investimento em reciclagem é im-portante. “Uma equipe fortalecida e com um portfólio de serviços de

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ES qualidade será fundamental para quando a economia voltar a crescer. Os mais preparados vão aparecer e se sobressair”, completa Carolina Bastos, vice-presidente de Ecossis-temas e Canais da SAP.

O momento exige adaptação, até mesmo uma reinvenção, para atender ao modelo de TcS, algo que independe, mas que ficou eviden-ciado com os reflexos da pandemia. No entanto, parceiros com perfil de desenvolvedor de aplicações, que já nasceram utilizando massivamente serviços em Nuvem, tendem a estar mais preparados frente àqueles que atuaram durante anos no modelo de venda tradicional de infraestru-tura, software e serviços.

O ecossistema da IBM, de acordo com o seu executivo, vem crescendo e a cada dia surgem novas empresas interessadas em trabalhar com o modelo da companhia, como forma de complementar o portfólio atual. Dificilmente hoje um parceiro tem exclusividade com algum fornecedor de TI, o modelo de serviços é hibrido e os clientes não querem ficar pre-sos a um único provedor de tecno-logia. “Ter flexibilidade para mudar seus serviços para outro provedor, de forma quase que automática, é o modelo que as empresas buscam, evitando o tal 'lock-in' de alguns pro-vedores”, pontua Novaes, da IBM. O foco está na satisfação do cliente.

Na perspectiva da Veeam, es-pecialização é o caminho, principal-mente para os canais que trabalham focados em nichos. A qualificação, portanto, é primordial, bem como entender as necessidades dos clien-tes. O canal vem percebendo que o cliente tem mudado rapidamente, e que é necessário acompanhar esta evolução para se manter competiti-vo. “Hoje, é cada vez mais latente a necessidade de ser um provedor de solução que apoie o cliente de for-ma estratégica, por meio de uma visão ampla sobre o impacto do ne-gócio do cliente e não mais sobre a perspectiva de um produto específi-co”, alerta Jascolka.

Visões e perspectivasO investimento no canal, nesse sentido, deve ser em qualificação e treinamento, especialmente de-vido à escassez de profissionais no mercado de TI. Existem novas opor-tunidades emergindo, em especial

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no uso de Nuvem híbrida. Ou seja, a oferta de uma solução simples, flexível e robusta para o cliente ter uma visão única dos seus dados é fundamental neste processo.

Para a Microcity, o papel do ca-nal, independentemente de seu porte, é muito mais voltado para o relacionamento com os clientes. Porém, possui parceiros especia-lizados em setores ou tecnologias específicos que, além de fazerem a parte comercial, são pilares impor-tantes em ofertas.

“Com a implementação da Rede 5G, soluções Edge e a descentraliza-ção dos Internet Service Providers no Brasil, os desafios neste país de dimensão continental são enormes, e somente com o apoio de nossos canais poderemos criar uma rede de atendimento eficiente e ágil”, admite Sales, da Vertiv. Ele revela

que a empresa está desenvolvendo uma rede credenciada com o selo da empresa, com o intuito de prestar serviços de qualidade aos clientes em todo o País.

Dentro da perspectiva de atuar como canal e integrador de fornece-dores, a Sonda ressalta o seu ecos-sistema de alianças, que envolve muitos fabricantes nacionais, mul-tinacionais e empresas de software.

Na mesma 'posição da mesa' está a GFT, que também atua como integrador e está no início do pro-cesso de Transformação Digital. “O maior desafio não está propriamen-te na tecnologia, e sim no capital humano e cultural. Os parceiros tecnológicos já entenderam isso e estão concentrando parte signifi-cativa de seus investimentos nos modelos de capacitação continuada e escalada”, completa Mattos

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ENTREVISTA || por IRENE BARELLA16 Edição 35 - Maio de 2020

Quais são as tendências para gerenciamento de infraestrutura?Inteligência Artificial é uma tendência forte, Edge Computing, que leva o processamento para a borda da rede, também, e Gestão de Diversidade Digital é outra tendência importante. Trata-se de identificar, descobrir e monitorar o que impacta diretamente ou dá suporte aos negócios digitais. Infraestrutura Global: a tendência de se transformar num negócio digital para viver uma expansão sem limites geográficos. A continuidade dos negócios das empresas usuárias depende do uso de uma plataforma de monitoramento que trabalhe 24x7 para preservar a saúde operacional de sua infraestrutura. Em termos locais, o Brasil está sempre atualizado em tecnologia. Para ganhar espaço no mercado, a estratégia é fazer as parcerias certas, de modo a se cercar de um ecossistema sólido, plenamente capacitado a suportar os negócios digitais brasileiros.

A nuvem infuencia esse segmento?A Paessler está ciente dos desafios e das vantagens da computação em nuvem e trabalha para fornecer soluções de monitoramento de serviços populares na nuvem, para facilitar o trabalho dos nossos usuários, que são os gestores de infraestrutura de TI. Por essa razão, disponibilizamos uma versão da nossa oferta nesse modelo para os administradores de TI que preferem esta opção.

Em relação ao monitoramento de serviços, oferecemos sensores para supervisar o funcionamento de atividades dessa natureza, muito utilizados, como o Amazon AWS, Google Apps, Office 365. Recentemente, adicionamos ao nosso portfólio a monitoração de serviços de vídeo na nuvem (Zoom, GoToMeeting, Webex etc).

Há novidades nessa área?Estamos desenvolvendo novos sensores para acrescentar ainda mais valor à nossa oferta de monitoramento na nuvem. Em breve ofereceremos as novidades para o Office 365, para monitoramento de custo do Microsoft Azure, além de gerenciamento da Meraki Cloud, entre outras. Estamos, também, aumentando nossa oferta do PRTG, plataforma de monitoramento, na nuvem. Estamos incrementando a quantidade de dispositivos que podem ser monitorados por meio da versão hospedada pela Paessler. Oferecemos uma ferramenta sólida, com várias opções de personalização, em versão Software como serviço - SaaS. Isso permite ao gestor da rede realizar a manutenção do servidor, todas as atualizações e garantir ótimos níveis de disponibilidade, além de contar com o suporte da Amazon AWS.

O que impulsiona o mercado no qual a Paessler atua? A Transformação Digital. A digitalização de processos exige que a infraestrutura de TI garanta

a continuidade dos negócios e torna-se essencial otimizar os recursos de TI, suportar o uptime dos sistemas críticos e oferecer, ao consumidor, a melhor experiência do usuário possível. A pandemia está acelerando ainda mais a transformação da economia brasileira. Mesmo empresas que priorizavam processos tradicionais de trabalho estão migrando de forma acelerada para a venda online de produtos e serviços. O salto que está sendo dado pelas empresas usuárias só produzirá os resultados de negócios esperados se contar, em seus ambientes produtivos, com as melhores tecnologias de monitoração de redes. Dentro desse contexto, o papel dos parceiros é colaborar para que a empresa usuária explore plenamente a inteligência Paessler. A soma da tecnologia Paessler com os serviços do parceiro, suporta 24x7, o avanço da economia digital.

A empresa busca novos canais?Queremos ampliar em 20% o atual ecossistema de canais em todo o Brasil, mas, nesse momento, priorizamos identificar e cadastrar empresas das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul. Procuramos parceiros com um mínimo de três anos de atuação no mercado de TI e com uma carteira de clientes interessante. Todos os dias temos empresas se inscrevendo para se tornar canal da Paessler. No Brasil, além da oferta via website, vale destacar que nosso distribuidor nos apoia na procura dos parceiros ideais.

Continuidade de negócios é vital

Fundada na Alemanha em 1997, a Paessler, fornecedora

de soluções para monitorar sistemas e dispositivos, que tem presença em 170 países,

se coloca no mercado para ajudar o cliente a superar

desafios de infraestruturas e redes complexas. No Brasil,

teve seu primeiro canal de vendas em 2010 e, desde

2015 atua via a distribuidora Boxware Informática.

“Estamos atualizados com as novas tecnologias, a

exemplo de Internet das Coisas e nos esforçamos

para transferir a experiência de mais de 20 anos para

novas áreas de negócios”, destaca Luis Arís, gerente

de Desenvolvimento de Negócios da Paessler para a

América Latina, que concedeu entrevista à Infor Channel.

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Num momento de crise como o atual, é comum que a demanda por solução de monitoração do ambiente digital seja urgente, essencial para garantir a continuidade dos negócios

Para os integradores, sugerimos que baixem a versão gratuita e experimentem a plataforma. Não tenho dúvida de que vão se apaixonar por essa solução. Não é à toa que temos mais de 200 mil clientes e que 70% das empresas Fortune 100 usam PRTG para monitorar suas infraestruturas. Para as revendas, propomos que apresentem a solução PRTG aos seus clientes e façam uma demo ou POC. Esse é o momento de muitas empresas viverem intensamente a Transformação Digital, oferecendo produtos e serviços de forma remota.

Quais atrativos oferece?Trabalhamos com o Paessler Partner Program, que conta com as categorias: Platinum, Gold, Prata e Bronze. Hoje são 39 parceiros, entre integradores e revendas, e o nosso distribuidor no Brasil é a Boxware Informática. Dentro da lógica do nosso programa de canais, quanto mais treinado e certificado for o parceiro, mantendo em seu time profissionais especializados na venda e no suporte técnico às soluções Paessler, mais descontos ganhará. A companhia enxerga essa parceria como uma relação ganha-ganha, em que ganha, finalmente, a empresa usuária e a economia digital brasileira. A Paessler conta com o treinamento e certificações de Profissional em Vendas, e Expert em Monitoramento. Além destas, também contamos com o selo Certificador em Monitoramento, ou seja, capacitamos o canal para certificar administradores de TI. Os parceiros passam a contar com uma solução integrada, de rápida e fácil implementação que produz resultados imediatos para o cliente. Num momento de crise como o atual, é comum que a demanda pela solução de monitoração do ambiente digital seja urgente, essencial para garantir a continuidade dos negócios. Os que se aliarem à Paessler serão vistos como ‹trusted advisors›, que colaboram para a continuidade do negócio do seu cliente. Isso vale para o momento atual e, também, para as futuras expansões dos ambientes digitais, com o uso intensivo, por exemplo,

de monitoramento na nuvem e dispositivos para Internet das Coisas – IoT. Qualquer que seja a infraestrutura digital, será monitorada pela Paessler.

Onde identifica as maiores oportunidades de negócios?A Paessler Brasil procura ampliar sua presença em todo o País, em relação às verticais, empresas de todos os setores precisam da inteligência Paessler para garantir a continuidade de seus ambientes digitais e de seus negócios. Enxergamos, por exemplo, uma forte demanda de soluções de monitoração de ambientes de IoT. Esse é um desafio crítico de empresas de setores como Agronegócios, Indústria, Serviços de saúde e Logística. A demanda por soluções de monitoração de TI e de redes do mercado local é alta – o Brasil é o país da América Latina que mais baixa a versão de prova de PRTG. Acredito que o volume de uso da nossa plataforma continuará aumentando à medida que os brasileiros conheçam melhor a ferramenta.

Como atende à demanda?O coração da oferta Paessler é a plataforma PRTG, que objetiva medir constantemente o que se passa com todos os dispositivos e aplicações da rede. Nossa solução trabalha para que esse universo esteja funcionando em condições ideais, garantindo que a corporação usuária tenha recursos digitais suficientes para manter a continuidade do negócio. É uma plataforma multiprotocolo unificada, que monitora todo tipo de ambiente e dispositivos, incluindo IoT, que contém protocolos de comunicação. Independentemente do número de dispositivos monitorados ou da variedade de protocolos da rede, as informações são apresentadas

de forma integrada e intuitiva. O administrador de TI que trabalha com a nossa plataforma é um profissional que vive sem sustos, pois o PRTG prediz falhas e ‹downtime›, suportando a continuidade dos negócios. Outro ponto forte da estratégia da Paessler é sua rede de alianças com grandes fornecedores, como Martello, SonicWall, CheckPoint e SigFox, entre outras empresas

DIVULGAÇÃO / PAESSLER

Luis Arís, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Paessler para a América Latina.

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OPINIÃO || DIDIÊ CUNHA*18 Edição 35 - Maio de 2020

Sistemas de áudio e vídeo que falam TI

Tradicionalmente, quando pen samos em sistemas de áudio e vídeo – AV, pensamos em uma câmera, uma tela, alto-falantes e microfones. E só isso mesmo. Mas o que diferen-cia sistemas de baixa qualidade dos sistemas de alta performance nas salas de reuniões?

Devemos pensar em como queremos nos apresentar para um cliente e se temos as ferramentas apropriadas. Isto é, se nossa câmera não tiver boa resolução e o microfone não contar com a ca-pacidade de captar a voz com qualidade, a apresentação será uma experiência ruim para quem está do outro lado da chamada, o que é considerado desleixo. Nossa apresentação virtual é tão importante quanto a pessoal.

Na maior parte das vezes, uma câmera HD e um bom microfone resolvem nosso problema. É mais simples identificar se há baixa qualidade na imagem. OK, mas e o áudio? Como avaliar se o lado remoto da chamada está escutando com qualidade? Na maior parte das vezes, a ausência de reclamações é o maior elogio.

E em geral, quando escolhemos microfones e processadores de áudio dedicados que dispõem de recursos como cancelamento de eco acústico e redução de ruído da sala, obtemos qualidade muito superior à de microfones tradicionais embarcados em câmeras, ou improvisados. Além de não terem qualidade ou recursos para enfrentar acústica ou ruídos de ambiente, esses dispositivos ainda têm

uma estética não esperada para uma sala de reuniões.Hoje em dia a maioria das salas de colaboração é ge-

renciada e mantida por profissionais de TI, mas o fato de sistemas de AV tradicionais não falarem a linguagem deles é um problema. Tudo começou a mudar quando fabricantes passaram a utilizar protocolos de transporte de áudio em rede, que usam a própria infraestrutura da corporação para trafegar áudio e vídeo, como Dante. Mi-crofones e processadores de áudio – DSP, começam a ser IP, que é o dia a dia do profissional de TI.

Outro problema comum é que salas médias e gran-des precisavam de diversos microfones, e a aquisição e programação de um DSP costumava ser complexa e cara, com uma linguagem nada familiar em TI. Este ano sur-giu, então, o primeiro ‘DSP as a software’ da indústria AV.

Imagine que em vez de comprar caixas pretas, com processamento de sinal de áudio, caras, com demora na im-portação, que requerem manutenção muitas vezes no exterior – com reparos demorados ou inexistentes –, agora possam ser substituídas por uma licença, que fica instalada no mesmo PC que tem o software de colaboração em nuvem preferido do cliente.

Se a ideia é replicar um mesmo projeto para outras dezenas de salas, podemos simplesmente salvar ‘preset’ e replicá-lo quase que automaticamente em outros ambientes. Imagine que o PC vira um ‘end point’, e todo o tráfego de áudio entre microfones, DSP e o software de chamada em nuvem estão na rede, podendo ser gerenciados remota-mente da sala do time de TI.

Isso significa que atualizações de ‘firmware’, suportes simples e verificações de status de salas podem ser feitos remotamente de um PC, devidamente autorizado, conectado à mesma rede de áudio. E o mais importante é que exis-te um software gratuito para gerenciar todos os ambientes em uma mesma plataforma, garantindo assim facilidade de visualização, tranquilidade na operação e um monitoramento preciso.

Tudo isso para dar suporte ao principal: uma excelente captação de áudio, com processamento de sinal poderoso, com poucos cabos de rede e sem necessidade de nenhuma caixa ou rack para um projeto desse tipo.

Isso é o AV que fala TI

*O autor é especialista sênior em Desenvolvimento de

Mercado da Shure no Brasil

As salas de colaboração são gerenciadas por profissionais de TI, mas sistemas de AV tradicionais, até então, não falavam a linguagem deles

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para ficarHá poucos meses ninguém imaginava que os holofotes se voltariam com tamanha intensidade às iniciativas e soluções que permitem o trabalho remoto

TENDÊNCIAS || por ANA LUIZA MAHLMEISTER

Ele veio

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O trabalho remoto nunca foi tão valorizado como nesse período de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Mesmo antes des-

sa onda, diversas empresas apostavam nesse mercado com ferramentas que hoje são funda-mentais para manter as operações e funcioná-rios produtivos. E o atual cenário traz ainda mais oportunidades de negócios para os fornecedores e prestadores de serviços, pois não há muitas es-colhas: ou as empresas adotam o trabalho remo-to para dar continuidade aos negócios ou param.

Empresários antecipam que, mesmo com o fim da quarentena, o trabalho remoto veio para ficar. “As empresas que não estavam acostu-madas ou não tinham nenhuma experiência com essa modalidade, agora estão implemen-tando às pressas e aprendendo com os próprios erros”, opina José Leal Júnior, head of channel sales da Citrix.

Um estudo da companhia chamado ‹O traba-lhador digital em 2019›, realizado em vários paí-ses da América Latina, inclusive no Brasil, onde foram entrevistados 122 funcionários das mais variadas empresas e segmentos, aponta que 34,43% dos trabalhadores se consideram mais produtivos em ‹home office›; 51,64% responde-ram que sua produtividade enquanto trabalham remotamente é semelhante a quando estão no

Leal, da Citrix: É possível trabalhar em qualquer lugar com segurança e redução de custos de tecnologia.

No atual cenário há ainda mais oportunidades, pois não há muitas escolhas: ou as empresas adotam o trabalho remoto para dar continuidade aos negócios ou param

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22 Edição 35 - Maio de 2020 TENDÊNCIAS

Vanessa, da LogMeIn: Lançamos um pacote de emergência voltado para serviços essenciais como hospitais e escolas.

escritório. “Ou seja, 86,07% dos en-trevistados brasileiros são produti-vos em casa”, afirma Leal.

Dar condições para o trabalho fora da empresa vai além de forne-cer um notebook com Virtual Priva-te Network – VPN. Outros fatores devem ser levados em conta, como a segurança do acesso e o treina-mento dos funcionários e gestores responsáveis por transmitir os pro-cessos corretos aos demais. Espe-cializada nesse mercado, a Citrix oferece o Workspace, uma platafor-ma de trabalho unificada que auto-matiza atividades do dia a dia. Por meio do Single Sign On se conecta em aplicações em nuvem, identifica as tarefas e as organiza, criando mi-cro aplicações e integrando fluxos de trabalho. Já o Citrix Virtual Apps and Desktops de virtualização, per-mite o acesso a aplicativos virtuais e desktops em quaisquer dispositi-vos. “Desta forma, os funcionários têm liberdade de trabalhar em qual-quer lugar, aumentando a seguran-ça e reduzindo os custos de tecnolo-gia”, afirma Leal.

A produtividade do trabalho remoto se baseia em colaboração e comunicação entre os funcioná-rios. Esse equilíbrio se apoia em soluções de áudio e vídeo, fones de ouvido, telefones IP e videocon-ferência em nuvem, foco da WDC Networks. “Sabemos que seguran-ça lógica é uma realidade para a maioria das empresas de médio e grande porte e quase desconhecido para as de pequeno porte, reforçan-do a necessidade de uma solução de VPN”, destaca Júnior Carrara, di-

retor da WDC Networks. Com o for-talecimento do trabalho remoto, o executivo acredita em um aumento dos investimentos em soluções de ERP e CRM em nuvem para medir a performance de vendas e interação com os clientes, além da adoção de telefonia IP e cybersegurança.

As soluções de videoconferên-cia viabilizam reuniões virtuais e fortalecem a conexão com os clien-tes. Para atender a essa demanda, a LogMeIn lançou um pacote de emergência para o trabalho remo-to, voltado para serviços essenciais como instituições educacionais, hospitais, órgãos governamentais e instituições religiosas, que pode-rão ter acesso gratuito por 90 dias às soluções de videoconferência. A linha inclui o GoToMeeting, Go-ToWebinar, Rescue Assist, Central, GoToMyPC e LogMeIn Pro. “O GoTo-Meeting, por exemplo, passou por aprimoramentos de áudio e melho-rias gerais para garantir a continui-dade dos negócios durante um perí-odo em que o trabalho remoto está em um nível histórico sem prece-dentes”, afirma Vanessa D’Angelo, head de Marketing para a América Latina da LogMeIn.

Especializada em soluções para o ecossistema de salas de reuniões, a Shure viu os pedidos crescerem nesse período, aponta o gerente de Vendas, Alexandre Medeiros. “Mantemos nossas equipes conectadas com os

clientes e ações conjuntas necessárias para quando o mercado retomar sua nor-malidade”, completa.

Trabalhar a partir de casa pode ser bastante exaustivo, por isso é fun-damental contar com mo-nitores que oferecem er-gonomia e conforto visual.

A produtividade do trabalho remoto se baseia, em sua essência, em colaboração e comunicação entre os funcionários

Carrara, da WDC Networks: A segurança lógica é totalmente desconhecida para as pequenas empresas.

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Medeiros, da Shure: Mantemos nossas

equipes conectadas com os clientes,

em ações conjuntas.

Menezes, da Westcon Comstor: Contatos com os parceiros, ao contrário do que se esperava, aumentou.

A ViewSonic tem uma linha de produtos para diferen-tes profissionais, desde os experts em criação que necessitam de acuracidade de cores, aos funcionários da área de finanças, que trabalham com mais de um monitor ao mesmo tempo, explica Vivian Manso, coun-try manager da ViewSonic. A linha inclui a plataforma de software myViewBoard para apresentações profis-sionais. Para o segmento educacional aposta nas te-las interativas ViewBoard com recursos para aulas a distância “Nesse período estamos oferecendo licen-ças premium do software myViewBoard gratuitas para escolas, professores, estudantes e pais que quei-ram usar nossa plataforma

de criação e distribuição de conteú-do”, diz Vivian.

VPN segura também ganha rele-vância no trabalho remoto. A Biná-rio Cloud aposta nessa infraestru-tura com oferta de VPN em nuvem customizada e com suporte remoto para garantir a performance e es-tabilidade da conexão, explica Luiz Fernando de Souza, chief business officer da Binário Cloud. Outra ofer-ta é um framework para organizar

o ambiente de trabalho e garantir a conexão do co-laborador em casa com a equipe de TI da empresa.

Humberto Menezes, diretor geral da Westcon Comstor Americas tem fei-to reuniões diárias por vi-deoconferência com seus colaboradores e clientes. “Já havíamos desenvolvi-do ferramentas de treina-mento a distância e semi-nários sobre soluções dos fabricantes com os quais trabalhamos. As pessoas não estão perdendo tem-po em deslocamentos e a quantidade de contatos com os parceiros, ao con-trário do que se esperava, aumentou”, afirma o exe-cutivo. A Westcon aposta no mercado de ‹business continuity plan›, com a

oferta de infraestrutura e segurança, incluindo fones de ouvido, VPNs e sistemas de conferência, aplicações e soluções em nuvem de diferentes fabricantes, detalha Marcelo Murad, diretor de produtos e engenharia da Westcon Brasil.

Segundo Souza, da Binário Cloud, cresceu também a demanda por serviços de suporte remoto pois o ‹home office› exige velocidade dos links residenciais. Do lado dos provedores, é necessário o supor-te pleno para ajudá-los a entregar a melhor experiência possível aos clientes. “Nosso time tem atuado como uma extensão da equipe dos prestadores de serviços para dar agilidade à entrega”, afirma Souza.

De acordo com o estudo da Citrix, antes da pandemia somente 31,97% das empresas no País permitiam o trabalho remoto. Ao lado do fator cultural, outras causas como a fal-ta de ferramentas apropriadas e o baixo preparo do departamento de TI em prover as aplicações de forma remota, além do treinamento, es-tão entre os principais obstáculos. “Acreditamos que essa transfor-mação forçada abriu os olhos das companhias para a importância de se permitir que os funcionários pos-sam trabalhar de qualquer lugar, por qualquer dispositivo e com acesso rápido, garantido e seguro às aplica-ções de que necessitam para realizar seu trabalho”, aponta Leal, da Citrix.

Vivian, da ViewSonic: É fundamental contar com monitores que oferecem ergonomia e conforto visual.

É recomendável uma VPN em nuvem customizada e com suporte remoto para garantir a performance e estabilidade da conexão

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[ ARUBA ]

Nem sempre na casa do ferreiro o espeto é de pau. Com o anúncio da pandemia do novo

Coronavírus pela Organização Mundial de Saúde – OMS, a equipe da BRQ Digital Solutions, empre-sa que apoia a digitalização de clientes dos mais diversos mercados, definiu e implementou em 24 horas, um plano de contingência para a continui-dade dos negócios. Foi quase uma ‘operação de guerra’ que teve como resultado a transferência de 2,5 mil profissionais para o trabalho remoto em menos de uma semana, conta Ligia Marcondes, gerente de endomarketing da BRQ.

Um dos fatores que contribuiu para essa agili-dade é que a empresa já oferecia a modalidade de escritório digital há dois anos para ajudar os fun-cionários a encontrar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e la-boral, com reflexos no seu bem--estar e na produtividade.

Para se comunicar remota-mente com os funcionários em casa a equipe usou o Workplace by Facebook, mídia e rede social virtual corporativa da famosa marca, fazendo apresentações ao vivo, com anúncios relevantes e enquetes, obtendo mais de 90% de engajamento. Foram usadas também as ferra-mentas de comunicação e produtividade Workplace, Zoom e Microsoft Teams.

“Se antes do Coronavírus uma comunicação aberta e transparente já era importante, agora se tornou imprescindível para manter as equipes en-gajadas e fortalecer a relação de confiança entre empresa e os profissionais”, afirma Lígia. A BRQ aposentou de vez ferramentas como e-mails e in-tranets, tendo como resultado o alcance ampliado da comunicação e o aumento da colaboração.

As equipes de endomarketing (conjunto de es-tratégias e ações de marketing institucional volta-das para o público interno) e de saúde trabalharam para manter os profissionais informados e produti-vos nesse período. “Negociamos com clientes para que a equipe os atendesse apenas por trabalho re-moto”, diz a gerente. Os grupos de risco começaram a trabalhar remotamente a partir de 16 de março e os demais profissionais, uma semana depois. Para

orientar os funcionários, houve campanha interna com cartilhas sobre as melhores práticas durante a quarentena, e a criação de um grupo no Workpla-ce (rede social interna). Este canal é exclusivo para centralizar todos os comunicados e materiais gera-dos na campanha, com dicas de tecnologias, aces-so, suporte e ergonomia, além de apresentações ao vivo, por vídeo, para todos os profissionais, que podem tirar dúvidas em tempo real.

Outra preocupação foi a comunicação constan-te sobre prevenção e higiene para reduzir a curva de contaminação.

Houve o lançamento da campanha #juntosdi-gitalmente, ‘lives’ com líderes e ‘coffee-time’, onde os gerentes convidam suas equipes para uma con-

ferência virtual de aproximação, além de ‘happy hour’ digital.

O RH também mudou sua metodologia, com processos de recrutamento totalmente on-li-ne. “Os novos profissionais já ini-ciam suas jornadas de trabalho remotamente, com boas-vindas e acesso a todas as plataformas de comunicação e produtividade da BRQ”, afirma Lígia.

Os representantes comer-ciais estão em contato com suas principais con-tas de forma remota, com planos de comunicação nas redes sociais e ‘e-mail marketing’. “Usamos as redes como aliadas para dialogar com clientes, fornecedores e a sociedade, mostrando nosso compromisso com a continuidade dos negócios”, completa Lígia.

Outra estratégia é o monitoramento dos negó-cios por meio de painéis de controle em tempo real, a manutenção do ambiente livre de cyberataques e a atualização das regras e parâmetros do ‘firewall’, seguindo recomendações internacionais.

A empresa também reforçou a infraestrutu-ra interna, motor para o trabalho 100% remoto, com a alocação de novos servidores com memória e discos otimizados, aumento da capacidade de servidores VPN para acesso remoto, e acompanha-mento do estoque de equipamentos básicos para o novo modelo, como laptops, cabos, mouses, fones de ouvido e softwares

Ações para adotar o trabalho remoto

Lígia, da BRQ: Em menos de uma semana 2,5 mil profissionais ganharam

ferramentas para trabalhar em casa.

Como a tecnologia vem influenciando o setor de segurança eletrônica no País?Tecnologias como Inteligência Artificial so-bre vídeo e áudio, Internet das Coisas, pos-sibilitam avanços como reconhecimento facial, leitura de placas de carros, locali-zação e monitoramento inteligente e in-formações disponíveis em tempo real. E a gestão remota da infraestrutura de segu-rança eletrônica de uma empresa.

Qual a tendência tecnológica?Acreditamos que o mercado de segu-rança será profundamente transforma-do nos próximos anos e teremos tecno-logias como Cloud; imagine associada a uma camada de inteligência, em que algoritmos possam detectar não-con-formidades dentro de uma organiza-ção. Destaco ainda, Robótica, com drones e Big Data com Analytics.

Como é este mercado?Identificamos grandes oportunida-des de negócios especialmente no Varejo e na área de Logística, um grande mercado a ser explorado com inovação tecnológica em segurança. E também as indústrias, entenden-do que as plataformas de seguran-ça podem trazer outros resultados para as organizações, onde proces-sos passam a ser monitorados por uma mesma plataforma.

Três perguntas paraSílvio Aragão

CEO da Avantia, empresa de segurança eletrônica e monitoramento inteligente

por vídeo, fala sobre tecnologias e avanços do segmento.

Leia a íntegra em www.inforchannel.com.br

TENDÊNCIAS 26

Houve reforço na infraestruturainterna, motor para o trabalho 100% remoto

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