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Informações trimestrais Equatorial Energia S.A. 30 de setembro de 2013 Com Relatório dos Auditores Independentes

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Informações trimestrais Equatorial Energia S.A. 30 de setembro de 2013 Com Relatório dos Auditores Independentes

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Equatorial Energia S.A. Informações Trimestrais 30 de setembro de 2013 e 2012 Índice Relatório dos auditores independentes................................................................................ 1 Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais.......................................................................................................... 4 Demonstrações dos Resultados...........................................................................................6 Demonstrações dos Resultados abrangentes..................................................................... 7 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido........................................................ 8 Demonstrações dos Fluxos de Caixa.................................................................................. 9 Demonstrações do valor adicionado...................................................................................10 Notas explicativas às demonstrações financeiras...............................................................11

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Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR Aos Administradores e Acionistas da Equatorial Energia S.A. São Luis - MA Introdução Revisamos as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, da Equatorial Energia S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR, referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2013, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e nove meses findos naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações financeiras intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária e das informações financeiras intermediárias consolidadas de acordo com o CPC 21(R1) e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações financeiras intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

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Conclusão sobre as informações intermediárias individuais Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Ênfase Recuperação judicial Sem ressalvar nossa conclusão, chamamos a atenção para o fato de que a controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA está em processo de recuperação judicial. Conforme divulgado na nota explicativa 35, em 01 de setembro de 2012, a Assembleia Geral de Credores aprovou o Plano de Recuperação Judicial apresentado pela controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, que tem como base as seguintes premissas: (i) transferência do controle acionário para a Companhia, (ii) aporte mínimo de recursos novos no valor de R$ 700.000 mil por parte do novo controlador, (iii) aprovação, pela ANEEL, do Plano de Transição, (iv) obtenção de parcelamentos para os tributos atualmente em atraso, bem como para os Encargos Sociais em prazo não inferior a 60 (sessenta) meses, e (v) a repactuação de seu endividamento. Essas condições indicam a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da controlada. As informações trimestrais da Companhia foram preparadas levando-se em conta que o Plano de Recuperação Judicial da controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA será executado com êxito.

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Reapresentação dos valores correspondentes Conforme mencionado na nota explicativa 4, em decorrência da mudança de política contábil introduzida pela adoção do CPC 33 (R1) e IFRS 11 e ao complemento do passivo atuarial em 31 de dezembro de 2012 efetuado pela controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. (CELPA), os valores correspondentes, individuais e consolidados, relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as informações financeiras intermediárias correspondentes, relativas às demonstrações do resultado e do resultado abrangente referente aos períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2012, e às demonstrações das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (informação suplementar) referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Nossa conclusão não contém modificação relacionada a esse assunto. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as Demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Fortaleza (CE), 30 de outubro de 2013 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/O-6-S-MA

Carlos Santos Mota Filho Contador CRC – PE 020.728/O-7-S-MA

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Equatorial Energia S.A. Balanços patrimoniais Em 30 de setembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

Controladora Consolidado

Nota 30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012AtivoCirculante

Caixa e equivalentes de caixa 5 21.123 23 228.085 133.101 Investimentos de curto prazo 6 595.060 804.887 1.364.529 1.592.099 Contas a receber de clientes 7 - - 978.071 1.094.304 Impostos e contribuições a recuperar 9.1 - - 101.151 78.951 Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar 9.2 6.881 3.330 43.282 26.914 Aquisição de combustível - conta CCC 10 - - 132.547 153.394 Estoques - - 24.113 25.350 Dividendos 50.406 54.984 - 4.053 Serviços pedidos 280 280 91.959 81.494 Depósitos judiciais 21 - - 22.974 89.411 Derivativos - 248 - - Recuperação de custo de energia e encargos 8 - - 18.759 - Outros créditos a receber 11 1.026 604 79.745 40.313

674.776 864.356 3.085.215 3.319.384

Não circulanteContas a receber de clientes 7 - - 112.147 89.299 Impostos e contribuições a recuperar 9.1 - - 68.064 104.891 Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar 9.2 8.774 8.774 52.577 52.397 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 - - 34.763 11.214 Depósitos judiciais 22 - - 169.864 180.584 Adiantamento para futuro aumento de capital 50.000 - - - Ativo financeiro da concessão 15 - - 1.057.060 1.052.945 Sub-rogação da CCC 13 - - 231.332 211.699 Outros créditos a receber 11 406.905 303.220 105.630 45.812

Investimentos 16 1.327.407 1.301.179 70.628 66.884 Imobilizado 298 298 2.731 2.659 Intangível 17 - - 4.113.495 4.142.679

1.793.384 1.613.471 6.018.291 5.961.063

Total do Ativo 2.468.160 2.477.827 9.103.506 9.280.447

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Controladora Consolidado

Nota 30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012PassivoCirculante

Fornecedores 18 250 1.764 613.159 663.032 Folha de pagamento e provisão de férias 241 124 30.568 27.904 Empréstimos e financiamentos 19 - - 549.619 648.678 Debêntures 20 - - 5.432 169.602 Derivativos - 2.050 - 2.050 Taxas regulamentares a pagar - - 22.782 24.706 Impostos e contribuições a recolher 21.1 258 295 235.040 281.947 Impostos e contribuições sobre o lucro a recolher 21.2 5.247 28 10.175 4.032 Dividendos 33.829 33.579 90.872 90.547 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas 22 - - 31.731 32.384 Taxa de iluminação publica - - 21.657 46.098 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética - - 67.469 58.020 Participação nos lucros de empregados 25 3.092 3.762 21.164 25.817 Indenizações trabalhistas - - 20 232 Recuperação judicial - CELPA 36 - - 9.072 8.963 Receita diferida subvenção CDE - - 3.114 - Outras contas a pagar 23 24.818 272.117 287.456 511.726

67.735 313.719 1.999.330 2.595.738

Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 19 - - 2.250.948 1.974.185 Debêntures 20 - - 291.044 283.210 Impostos e contribuições a recolher 21.1 - - 356.998 431.706 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 50 50 - 16.402 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas 22 - - 638.086 754.488 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética - - 74.390 71.211 Plano de aposentadoria e pensão - - 33.965 33.430 Taxas regulamentares - - 70.634 88.260 Recuperação judicial - CELPA 36 - - 408.596 409.530 Outras contas a pagar 23 - - 98.310 106.695

50 50 4.222.971 4.169.117

Patrimônio líquidoCapital social 24 1.977.276 1.742.519 1.977.276 1.742.519 Reservas de capital 24 14.080 14.080 14.080 14.080 Reservas de lucros 24 430.883 431.133 430.883 431.133 Outros resultados abrangentes (1.390) (1.412) (1.390) (1.412) Ajuste de avaliação patrimonial (22.262) (22.262) (22.262) (22.262) Prejuízos acumulados (128.990) - (128.990) - Lucro líquido do período 130.778 - 130.778 -

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia 2.400.375 2.164.058 2.400.375 2.164.058

Participação dos acionistas não controladores - - 480.830 351.534

Total do patrimônio líquido 2.400.375 2.164.058 2.881.205 2.515.592

Total do passivo 2.468.160 2.477.827 9.103.506 9.280.447

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Equatorial Energia S.A. Demonstrações de resultados Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

Controladora Consolidado

Nota01/01/2013

a 30/09/2013

01/07/2013 a

30/09/2013

01/01/2012 a

30/09/2012

01/07/2012 a

30/09/201201/01/2013 a 30/09/2013

01/07/2013 a 30/09/2013

01/01/2012 a 30/09/2012

01/07/2012 a

30/09/2012

Receita operacional líquida 27 862 862 - - 3.385.639 1.202.918 1.736.854 640.284

Custo do serviço de energia elétrica 28 - - - - (2.574.971) (735.588) (1.183.054) (457.175)

Custo da energia elétrica 28 - - - - (2.174.649) (590.715) (1.063.133) (411.966) Energia elétrica comprada para revenda - - - - (1.602.256) (382.863) (526.794) (215.848) Custo de construção - - - - (484.765) (176.348) (459.307) (169.934) Encargo uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - (87.628) (31.504) (77.032) (26.184)

Custo da operação 28 - - - - (400.322) (144.873) (119.921) (45.209) Pessoal - - - - (74.582) (16.961) (16.459) (4.553) Material - - - - (6.497) (1.091) (3.800) (897) Serviços de terceiros - - - - (164.592) (64.350) (49.122) (19.994) Depreciação e amortização - - - - (163.755) (64.769) (48.600) (19.191) Arrendamentos e aluguéis - - - - (4.457) (1.871) (1.178) (278) Subvenção CCC - - - - 24.428 5.598 - - Outros - - - - (10.867) (7.432) (762) (296)

Lucro operacional bruto 862 862 - - 810.668 467.330 553.800 183.109 Despesas com vendas 28 - - - - (183.653) (83.583) (91.627) (29.213) Despesas administrativas 28 (20.086) (1.841) (2.360) (1.327) (216.287) (83.704) (67.741) (17.501) Despesa com pessoal e administradores (7.433) (2.168) (7.716) (2.207) (20.680) (5.928) (16.266) (5.286) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis - - - - (85.176) (20.000) (28.703) (9.785) Provisão (reversão) de contingências - - - - (9.771) (3.077) (14.420) (4.241) Provisão plano de pensão e aposentadoria - - - - (589) - - - Depreciação e amortização - - - - (21.526) (7.715) (12.995) (3.785) Amortização do direito de concessão (3.459) (1.153) (4.362) (1.454) (3.459) (1.153) (4.362) (2.908) Resultado da equivalência patrimonial 121.882 200.080 165.088 62.813 13.163 4.229 10.716 5.155 Outras despesas/receitas operacionais (2.609) (605) (1.384) (503) (44.616) (11.562) (10.609) (5.403)

Total de receitas (despesas) operacionais 88.295 194.313 149.266 57.322 (572.594) (218.496) (236.007) (72.967)

Lucro antes do resultado financeiro 89.157 195.175 149.266 57.322 238.074 248.834 317.793 110.142

Resultado financeiro 29 46.868 9.772 567 195 (157.270) (72.347) (34.065) (11.946) Receitas financeiras 62.861 10.984 599 197 309.406 118.678 80.668 31.334Despesas financeiras (15.993) (1.212) (32) (2) (466.676) (191.025) (114.733) (43.280)

Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 136.025 204.947 149.833 57.517 80.804 176.487 283.728 98.196

Imposto de renda e contribuição social (5.247) (5.247) - - 50.325 49.949 (50.974) (8.719)

Contribuição social (1.394) (1.394) - - (11.663) 1.166 (28.521) (10.409) Imposto de renda (3.853) (3.853) - - (31.683) 2.936 (47.837) (25.880) Incentivo fiscal SUDENE - - - - 23.872 (7.595) (21.534) (43.081) Impostos diferidos - - - - 69.799 53.442 46.918 70.651

Lucro líquido do período 130.778 199.700 149.833 57.517 131.129 226.436 232.754 89.477

Atribuível aos acionistas não controladores - - - - (351) (26.736) (82.921) (31.960)

Lucro líquido do período atribuído aos acionistas da controladora 130.778 199.700 149.833 57.517 130.778 199.700 149.833 57.517

Lucro por ação (R$) básico e diluído 0,6590 1,0063 1,3669 0,5247

Média ponderada de ações no final do período 198.447 198.447 109.612 109.612

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Equatorial Energia S.A. Demonstrações de resultados abrangentes Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

Controladora Consolidado01/01/2013

a 30/09/2013

01/07/2013 a

30/09/2013

01/01/2012 a

30/09/2012

01/07/2012 a

30/09/2012

01/01/2013 a

30/09/2013

01/07/2013 a

30/09/2013

01/01/2012 a

30/09/2012

01/07/2012 a

30/09/2012

Lucro líquido do período 130.778 199.700 149.833 57.517 131.129 226.436 232.754 89.477

Resultados abrangentes do período 22 - - - 35 - - -

Resultado abrangente total do período 130.800 199.700 149.833 57.517 131.164 226.436 232.754 89.477

Lucro líquido básico e diluído 0,6591 1,0063 1,3669 0,5247

Média ponderada de ações no final do período 198.447 198.447 109.612 109.612

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Equatorial Energia S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

NotaCapital social

Reservas de capital Legal

Reserva para investimento e

expansão

Proposta de distribuição de

dividendos adicional

Ajuste de avaliação

patrimonialLucros

acumulados

Outros resultados

abrangentes

Patimônio líquido da

controladora

Participação dos acionistas não controladores

Patimônio líquido

consolidado

Saldos em 31 de dezembro de 2011 566.831 13.339 55.737 273.799 12.422 - - - 922.128 336.415 1.258.543

Opções outorgadas reconhecidas - 741 - - - - - 741 - 741 Dividendos adicionais - - - - (12.422) - - (12.422) (12.957) (25.379)

Lucro líquido do período - - - - - - 149.833 149.833 82.921 232.754

Saldos em 30 de setembro de 2012 566.831 14.080 55.737 273.799 - - 149.833 - 1.060.280 406.379 1.466.659

Saldos em 31 de dezembro de 2012 1.742.519 14.080 62.787 368.096 250 (22.262) - (1.412) 2.164.058 351.534 2.515.592

Aumento de capital social 234.757 - - - - - - - 234.757 - 234.757 Outros resultados abrangentes - - - - - - - 22 22 13 35

Dividendos adicionais - - - - (250) - - - (250) (58) (308) Ganhos ou perdas com investimentos - - - - - - (128.990) - (128.990) 128.990 -

Lucro líquido do período - - - - - - 130.778 - 130.778 351 131.129

Saldos em 30 de setembro de 2013 1.977.276 14.080 62.787 368.096 - (22.262) 1.788 (1.390) 2.400.375 480.830 2.881.205

Reservas de lucros

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Equatorial Energia S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

Controladora Consolidado30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do período 130.778 149.833 131.129 232.754

Despesas (receitas) que não afetam o caixaDepreciação e amortização 3.459 4.362 188.680 67.411 Plano de aposentadoria e pensão - - 589 - Despesa de juros - - 182.676 99.594 Perdas cambiais de atividades financeiras (9.710) - (1.621) 3.213 Atualização financeira do ativo financeiro - - (3.549) - Perda na venda de intangível / Imobilizado - - 66.738 - Amortização de Receita Diferida Subvenção CDE - - (24.610) - Provisão (reversão) de contingências - - 26.110 14.375 Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis - - 85.176 (28.703)Pagamento com base em ações - 741 - 741 Resultado de equivalencia de operação continuada. (121.882) (165.088) (13.163) - Rendimentos de Aplicações Financeiras (38.218) (300) (19.263) (8.352)Ajuste de avaliação patrimonial - IFRS (46) - 10.319 - Imposto de renda e contribuições sociais diferidos - - 69.799 46.918 Impostos de renda e contribuições sociais correntes (5.247) - (19.474) (97.892)Dividendos propostos a pagar - - 17 3.368 Outros resultados abrangentes 44 - 35 - Outros - - 4.253 2.042

(40.822) (10.452) 683.841 335.469 Variações nas contas do ativo circulante e não circulante

Contas a receber de clientes - - 8.209 (55.084)Estoques - - 1.237 (9.127)Impostos a recuperar - - 14.627 29.057 Tributos sobre o lucro (3.551) 2.168 (16.548) (42.605)Impostos e contribuições diferidos - - (109.750) (25.383)Recuperação judicial - CELPA - - (825) - Serviços pedidos e outros - - (10.465) (12.380)Recuparação de custo de energia e encargos - - (18.759) - Aquisição CCC - - 20.847 - Depósitos judiciais - - 77.157 (28.305)Ativo financeiro de concessão - - (84.751) (86.709)Dividendos a receber 14.305 - - - Adiantamento para futuro aumento de capital (50.000)Outros créditos a receber (96.197) (22) (170.414) (4.418)

(135.443) 2.146 (289.435) (234.954) Variações nas contas do passivo circulante e não circulante

Fornecedores (1.514) 13 (49.873) 83.347 Impostos e contribuições a recolher (37) (962) (121.615) (28.328)Tributos sobre o lucro 10.466 - 62.807 137.046 Folha de pagamento 117 51 2.664 2.896 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas - - (143.165) 7.060 Taxas regulamentares - - (19.550) (1.254)Programa de eficientização - - 12.628 (5.464)Receita Diferida Subvenção CDE - - 27.723 - Participação nos lucros (670) 1.021 (4.653) (899)Taxa de iluminação pública - (24.441) 3.606 Plano de aposentadoria e pensão - - (54) - Juros pagos - - (86.288) (78.438) Imposto de renda e contribuição social pagos - - (37.190) (11.075)Outras contas a pagar (12.542) (37) (12.989) 1.147

(4.180) 86 (393.996) 109.644

Fluxo de caixa líquido aplicadas nas atividades operacionais (180.445) (8.220) 410 210.159

Atividades de investimentosAquisições no ativo intangível - (2.000) (161.610) (247.106)Aquisição ativo imobilizado - - (144) (1.129)Aquisição no investimento (46.500) - - (2.487)Resgates Aplicações Financeiras 248.045 3.371 246.833 (201.705)Recebimento de dividendos - 12.421 13.780 -

Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos 201.545 13.792 98.859 (452.427)

Atividades de financiamentoCaptação de empréstimos e financiamentos - - 378.754 27.857 Amortização de empréstimos, financiamentos - - (222.659) (166.229)Amortização de debêntures - - (160.380) 280.070 Dividendos Pagos - - - (53.460)

Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento - - (4.285) 88.238

Redução no caixa e equivalentes de caixa 21.100 5.572 94.984 (154.030)

Demonstração da redução no caixa e equivalentes a caixaCaixa e eqivalentes de caixa no início do período 23 41 133.101 237.375 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 21.123 5.613 228.085 83.345

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 21.100 5.572 94.984 (154.030)

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Equatorial Energia S.A. Demonstrações do valor adicionado Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

Controladora Consolidado30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012

ReceitasVendas de produtos e serviços 1.005 - 4.471.124 2.252.050 Outras despesas/receitas operacionais (2.609) (1.384) (44.616) (10.609) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis - - (85.176) (28.703) Outras despesas / receitas não recorrentes - - - - Provisão plano de aposentadoria e pensão - - (589) - Provisão (reversão) de contingências - - (9.771) (14.420)

(1.604) (1.384) 4.330.972 2.198.318 Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)

Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - - (2.174.649) (1.063.133) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (20.086) - (402.789) (171.036) Despesas Comerciais e Outras - (2.360) (72.372) (2.918)

(20.086) (2.360) (2.649.810) (1.237.087)

Valor adicionado (aplicado) bruto (21.690) (3.744) 1.681.162 961.231

Depreciação e amortização - - (185.281) (61.595)

Valor adicionado líquido gerado (aplicado) pela Companhia (21.690) (3.744) 1.495.881 899.636

Valor adicionado recebido em transferênciaResultado de equivalência patrimonial 118.423 160.726 9.703 6.354 Receitas financeiras 46.868 599 (157.270) 80.668 Outras - (32) - (114.733)

165.291 161.293 (147.567) (27.711)

Valor adicionado total a distribuir 143.601 157.549 1.348.314 871.925

Distribuição do valor adicionadoEmpregados

Remuneração direta 6.862 7.145 129.662 63.513 Benefícios 106 106 56.872 11.897 FGTS 24 24 13.643 3.717 Outros 441 441 (23.896) (9.391)

7.433 7.716 176.281 69.736

TributosFederais 5.340 - 353.410 299.722 Estaduais - - 676.511 265.325 Municipais 50 - 1.176 1.123

5.390 - 1.031.097 566.170

Remuneração de capitais de terceirosJuros - - - - Aluguéis - - 9.807 3.265

- - 9.807 3.265

Remuneração de capitais própriosDividendos 33.487 - 33.487 - Lucros retidos do período 97.291 149.833 97.291 149.833Participação dos não-controladores nos lucros retidos - - 351 82.921

130.778 149.833 131.129 232.754

Valor adicionado 143.601 157.549 1.348.314 871.925

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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1 Informações sobre a Companhia A Equatorial Energia S.A. (“Companhia” ou “Equatorial” ou “Controladora”), tem por objetivo a participação em outras sociedades, sempre no setor de energia elétrica, prioritariamente em operações de geração ou distribuição de energia elétrica. A Companhia possui ações negociadas na BM&F BOVESPA sob o ticker “EQTL3” e desde 2008 participa do Novo Mercado. A sede social da Companhia está localizada na Alameda A, Quadra SQS, n.º100, Altos do Calhau - São Luís – MA. A Companhia anunciou em 25 de setembro de 2012 através de fato relevante, a assinatura do Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças de Centrais Elétricas do Pará S.A. – Em Recuperação Judicial (“CELPA” e “Contrato de Compra e Venda”). No dia 1º de novembro de 2012, conforme Fato Relevante publicado nesta mesma data, a Companhia concluiu, após aprovação pela ANEEL e pelo CADE, a aquisição da CELPA.

2 Entidades controladas A Equatorial mantém investimentos conforme demonstrado a seguir: Nota 30/09/2013 31/12/2012

CEMAR a. 65,11% 65,11%

Equatorial Soluções b. 100,00% 100,00%

CELPA c. 96,18% 61,36% a. Companhia Energética do Maranhão (“CEMAR”): Sociedade anônima de capital aberto

que tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica. A área de concessão da CEMAR é o Estado do Maranhão, atendendo, em 30 de setembro de 2013 a mais de 2,1 milhões de clientes e cobrindo uma área superior a 333 mil Km2. O contrato de concessão de distribuição de energia elétrica nº 060, celebrado entre a Companhia, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e a CEMAR, possui vigência até agosto de 2030, podendo ser prorrogado por mais um período de 30 anos.

b. Equatorial Soluções S.A.: A Equatorial Soluções é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede e foro na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, que tem como atividades principais: a) a prestação de serviços em negócios de energia elétrica, telecomunicações e transmissão de dados; b) a prestação de serviços de cobrança de fatura de energia elétrica em nome e por conta de terceiros; e c) a prestação de serviços técnicos de operação, manutenção e planejamento de instalações elétricas de terceiros.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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2 Entidades controladas -- Continuação

c. Centrais Elétricas do Pará S.A. (CELPA): Sociedade por ações de capital aberto, brasileira, com sede na cidade de Belém, no Estado do Pará, que atua na distribuição e geração de energia elétrica na área de sua concessão legal que abrange todo o Estado do Pará com 1.248 mil km2, atendendo 1,9 milhão de consumidores em 143 municípios. O contrato de concessão de distribuição de energia elétrica nº 182/1998, celebrado entre a ANEEL e a CELPA em 28/7/1998, possui vigência de 30 anos, podendo ser renovado por igual período. Além do contrato de distribuição acima mencionado, a Companhia possuía Contrato de Concessão de Geração nº 181/1998 de 34 Usinas Termelétricas, sendo 11 próprias e 23 terceirizadas, para a exploração de geração de energia elétrica, pelo prazo de 30 (trinta) anos, com vencimento em 28/7/2028, renovável por igual período. Em 15/3/2011 o Ofício nº 331/2011 – SCG/ANEEL extinguiu a concessão das usinas termelétricas terceirizadas, permanecendo como concessão da Companhia as 11 termelétricas próprias. As apresentações das demonstrações financeiras intermediárias das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. Todos os saldos e transações entre as empresas foram eliminados na consolidação. Para o período findo em 30 de setembro de 2012, a controlada CELPA ainda não havia sido adquirida, portanto os valores comparativos naquela data não incluem tal controlada.

3 Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras intermediárias As demonstrações financeiras intermediárias para o período de noves meses findo em 30 de setembro de 2013 foram elaboradas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e com a norma internacional de relatório financeiro IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Estas demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas seguindo princípios, práticas e critérios contábeis consistentes com aqueles adotados na elaboração das Demonstrações Contábeis anuais do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, descritas na Nota 4 da referida demonstração e, portanto, devem ser analisadas em conjunto com essas demonstrações financeiras intermediárias.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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3 Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras intermediárias--Continuação A Companhia adotou todos os pronunciamentos, revisados e interpretações emitidas pelo CPC e IASB que estavam em vigor em 30 de setembro de 2013. Em relação aos pronunciamentos IAS 1 (R) – Apresentação das Demonstrações Financeiras, IAS 32 (R) – Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros, IFRS 1 (R) – Adoção Inicial das IFRS, IFRS 7 (R) – Instrumentos Financeiros: Divulgação, IFRS 9 - Instrumentos Financeiros: Classificação e Mensuração, IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 - Divulgações de Participações em Outras Entidades, IFRS 13 – Mensurações do Valor Justo, IAS 27 (R) – Demonstrações Consolidadas e Separadas e IAS 28 (R) – Investimentos em Coligada e em Controlada, que foram emitidos (novos pronunciamentos) e/ou revisados pelo IASB anteriormente a 2012 e cujas aplicações passaram a vigorar para os exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013, a Companhia adotou os referidos pronunciamentos (quando aplicável) e avaliou que a adoção destes pronunciamentos não impactou em suas demonstrações financeiras intermediárias. A emissão das demonstrações financeiras intermediárias foi autorizada pela Administração em 30 de outubro de 2013.

4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros a) IAS 19 (R) – Benefícios a Empregados

A partir de 1º de janeiro de 2013, a controlada Centrais Elétricas do Pará – CELPA passou a adotar o pronunciamento revisado IAS 19 – Benefícios a Empregados, correlato ao CPC 33(R1), cujas alterações eliminam o método do “corredor”; racionalizam as alterações entre o ativo e o passivo dos planos, reconhecendo no resultado do período o custo financeiro e o retorno esperado do ativo do plano e no lucro abrangente as remensurações de ganhos e perdas, e retorno do ativo (excluindo o montante dos juros sobre retorno de ativos reconhecidos no resultado); e as mudanças nos efeitos do teto do plano.

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4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros -- Continuação b) IFRS 11 - Empreendimentos Conjuntos

A IFRS 11, correlato ao CPC 19 (R2), substituiu o IAS 31 – Interesses em Empreendimentos Conjuntos e a SIC-13 – Entidades Controladas em Conjunto (ECC) – Contribuições Não Monetárias por Empreendedores. Desta forma eliminou-se a opção de contabilização de entidades controladas em conjunto com base na consolidação proporcional. Em vez disso, as ECC que se enquadrem na definição de empreendimento conjunto (joint venture) devem ser contabilizadas com base no método de equivalência patrimonial. A aplicação desta nova norma teve impacto sobre a posição patrimonial e financeira da Companhia, eliminando a consolidação proporcional da Geradora de Energia do Norte. Com a aplicação da norma, os investimentos na empresa citada foram contabilizados com base no método da equivalência patrimonial. Esta norma entrou em vigor para exercícios anuais com inicio a partir de 1º de janeiro de 2013 e deve ser aplicada retrospectivamente a empreendimentos conjuntos mantidos na data da aplicação inicial.

c) Correção de erros

A controlada Centrais Elétricas do Pará – CELPA registrou no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2012, complemento de seu passivo atuarial dos planos de benefícios pós-emprego, conforme requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, no montante de R$16.258. A seguir apresentamos os efeitos das alterações descritas acima no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2012 e na demonstração do resultado, dos fluxos de caixa e do valor adicionado para o período findo em 30 de setembro de 2012.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros -- Continuação Balanço Patrimonial

Balanço patrimonial

divulgado em 31/12/2012

Ajustes pela adoção do CPC 33 (R1)

Balanço patrimonial de

31/12/2012 divulgado em

30/09/2013AtivoCirculante

Caixa e equivalentes de caixa 23 23 Investimentos de curto prazo 804.887 - 804.887 Impostos sobre o lucro 3.330 - 3.330 Dividendos a receber 54.984 - 54.984 Serviços pedidos 280 - 280 Operações swap 248 - 248 Outros créditos 604 - 604

864.356 - 864.356

Não circulanteImpostos sobre o lucro 8.774 - 8.774 Outros créditos 303.220 - 303.220

Investimentos 1.308.502 (7.323) 1.301.179 Imobilizado 298 - 298

1.620.794 (7.323) 1.613.471

Total do Ativo 2.485.150 (7.323) 2.477.827

Controladora

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros -- Continuação

Balanço patrimonial

divulgado em 31/12/2012

Ajustes pela adoção do CPC

19 (R2)

Balanço patrimonial de

31/12/2012 divulgado em

30/09/2013AtivoCirculanteCaixa e equivalentes de caixa 135.146 (2.045) 133.101 Investimentos de curto prazo 1.592.099 - 1.592.099 Contas a receber de clientes 1.151.254 (56.950) 1.094.304 Impostos e contribuições a recuperar 78.951 - 78.951 Impostos sobre o lucro 27.251 (337) 26.914 Dividendos a receber - 4.053 4.053 Aquisição de combustível - conta CCC 153.394 - 153.394 Estoques 29.247 (3.897) 25.350 Serviços pedidos 81.527 (33) 81.494 Depósitos judiciais 89.411 - 89.411 Outros créditos 40.696 (383) 40.313

3.378.976 (59.592) 3.319.384

Não circulanteContas a receber de clientes 89.366 (67) 89.299 Impostos e contribuições a recuperar 104.891 - 104.891 Impostos sobre o lucro 52.397 - 52.397 Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.663 (449) 11.214 Depósitos judiciais 180.584 - 180.584 Cauções em garantia - - - Aplicação em garantia 6.754 (6.754) - Ativo financeiro da concessão 1.052.945 - 1.052.945 Sub-rogação da CCC 211.699 - 211.699 Outros créditos 45.812 - 45.812

Investimentos 9.736 57.148 66.884 Imobilizado 134.613 (131.954) 2.659 Intangível 4.154.025 (11.346) 4.142.679

6.054.485 (93.422) 5.961.063 Total do Ativo 9.433.461 (153.014) 9.280.447

Consolidado

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4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros —Continuação

Balanço patrimonial

divulgado em 31/12/2012

Ajustes pela adoção do CPC

33 (R1)

Balanço patrimonial de

31/12/2012 divulgado em

30/09/2013PassivoCirculante

Fornecedores 1.764 - 1.764 Folha de pagamento e provisão de férias e encargos 124 - 124 Operações swap 2.050 - 2.050 Impostos e contribuições a recolher 295 - 295 Impostos sobre o lucro a recolher 28 - 28 Dividendos e juros sobre o capital a pagar 33.579 - 33.579 Participação nos lucros de empregados 3.762 - 3.762 Outras contas a pagar 272.117 - 272.117

313.719 - 313.719

Não circulanteImposto de renda e contribuição social diferidos 50 - 50

50 - 50

Patrimônio líquidoCapital social 1.742.519 - 1.742.519 Reservas de capital 14.080 - 14.080 Reservas de lucros 437.044 - 437.044 Ajuste de avaliação patrimonial (22.262) (4.668) (26.930) Outros resultados abrangentes - (2.655) (2.655)

Total do patrimônio líquido 2.171.381 (7.323) 2.164.058

Total do passivo 2.485.150 (7.323) 2.477.827

Controladora

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

18

4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros -- Continuação

Consolidado

Balanço patrimonial

divulgado em 31/12/2012

Ajustes pela adoção do CPC

19 (R2)

Ajustes pela adoção do CPC

33 (R1)

Balanço patrimonial de

31/12/2012 divulgado em

30/09/2013PassivoCirculante

Fornecedores 709.930 (46.898) - 663.032 Folha de pagamento e provisão de férias e encargos 27.938 (34) - 27.904 Empréstimos e financiamentos 648.706 (28) - 648.678 Debêntures 177.461 (7.859) - 169.602 Operações swap 2.050 - - 2.050 Taxas regulamentares a pagar 24.706 - - 24.706 Impostos e contribuições a recolher 282.556 (609) - 281.947 Impostos sobre o lucro a recolher 5.067 (1.035) - 4.032 Dividendos e juros sobre o capital a pagar 90.547 - - 90.547 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas 32.384 - - 32.384 Taxa de iluminação publica 46.098 - - 46.098 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 59.150 (1.130) - 58.020 Participação nos lucros de empregados 25.817 - - 25.817 Indenizações trabalhistas 232 - - 232 Recuperação judicial 8.963 - - 8.963 Outras contas a pagar 512.579 (853) - 511.726

2.654.184 (58.446) - 2.595.738

Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 1.995.057 (20.872) 1.974.185 Debêntures 356.628 (73.418) 283.210 Impostos e contribuições a recolher 431.706 - - 431.706 Imposto de renda e contribuição social diferidos 22.828 (278) (6.148) 16.402 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas 754.488 - 754.488 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 71.211 - 71.211 Plano de aposentadoria e pensão 15.349 - 18.081 33.430 Taxas regulamentares 88.260 - 88.260 Recuperação judicial 409.530 - 409.530 Outras contas a pagar 106.695 - 106.695

4.251.752 (94.568) 11.933 4.169.117

Patrimônio líquidoCapital social 1.742.519 - - 1.742.519 Reservas de capital 14.080 - - 14.080 Reservas de lucros 437.044 - (5.911) 431.133 Ajuste de avaliação patrimonial (22.262) - - (22.262) Outros resultados abrangentes - - (1.412) (1.412) Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia 2.171.381 - (7.323) 2.164.058 Participação minoritária 356.144 - (4.610) 351.534

Total do patrimônio líquido 2.527.525 - (11.933) 2.515.592

Total do passivo 9.433.461 (153.014) - 9.280.447

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19

4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros -- Continuação

Demonstração dos resultados

Consolidado

Divulgação de resultado

divulgado em 30/09/2012

Ajustes pela adoção do CPC

19 (R2)

Ajustes pela adoção do CPC

33 (R1)

Divulgação de resultado

divulgado em 30/09/2012

divulgado em 30/09/2013

Receita operacional líquida 1.766.849 (29.995) - 1.736.854

Custo do serviço de energia elétrica (1.193.590) 10.536 - (1.183.054)

Lucro operacional bruto 573.259 (19.459) - 553.800 (Despesas) Receitas operacionais

Despesas com vendas (91.627) - - (91.627) Despesas administrativas (68.745) 1.004 - (67.741) Despesa com pessoal e administradores (16.266) - - (16.266) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis(28.703) - - (28.703) Provisão (reversão) de contingências (14.420) - - (14.420) Depreciação e amortização (13.017) 22 - (12.995) Amortização do direito de concessão (4.362) - - (4.362) Resultado da equivalência patrimonial - 10.716 - 10.716 Outras despesas/receitas operacionais (10.766) 157 - (10.609)

Total de receitas (despesas) operacionais (247.906) 11.899 - (236.007)

Lucro antes do resultado financeiro 325.353 (7.560) - 317.793

Resultado financeiro (39.660) 5.595 - (34.065) Receitas financeiras 81.254 (586) - 80.668Despesas financeiras (120.914) 6.181 - (114.733)

Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 285.693 (1.965) - 283.728

Imposto de renda e contribuição social (52.939) 1.965 - (50.974)

Lucro líquido do período 232.754 - - 232.754

Atribuível aos acionistas não controladores (82.921) - - (82.921)

Lucro líquido do exercício atribuído aos acionistas da controladora 149.833 - - 149.833

Lucro por ação (R$) básico diluído 1,3669 1,3669

Quantidade média ponderada de ações no final do exercício 109.612 109.612

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20

4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros -- Continuação

Demonstração dos fluxos de caixa

Fluxo de Caixa Divulgação de resultado divulgado em 30/09/2012

Ajustes pela adoção do CPC

19 (R2)

Fluxo de Caixa de 30/09/2012

divulgado em 30/09/2013

Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 169.499 40.660 210.159

Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos (422.234) (30.193) (452.427)

Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de financiamento 92.529 (4.291) 88.238

Disponibilidades geradas no exercício (160.206) 6.176 (154.030)

Demonstração da redução nas disponibilidadesCaixa no início do período 242.655 (5.280) 237.375 Caixa no final do período 82.449 896 83.345

Redução nas disponibilidades (160.206) 6.176 (154.030)

Consolidado

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

21

4 Adoção de novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e correção de erros -- Continuação

Demonstração do valor adicionado

Demonstração do Valor

Adicionado divulgado em

30/09/2012

Ajustes pela adoção do CPC 19

(R2)

Demonstração do Valor

Adicionado divulgado em

30/09/2012 divulgado em

30/09/2013Receitas

Vendas de produtos e serviços 2.285.102 (33.052) 2.252.050 Outras despesas/receitas operacionais (6.606) (4.003) (10.609) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis (28.703) - (28.703) Outras despesas / receitas não recorrentes (4.160) 4.160 - Provisão (reversão) de contingências (14.420) - (14.420)

2.231.213 (32.895) 2.198.318 Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)

Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (1.069.470) 6.337 (1.063.133) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (172.539) 1.503 (171.036) Despesas Comerciais e Outras (2.918) - (2.918)

(1.244.927) 7.840 (1.237.087)

Valor adicionado (aplicado) bruto 986.286 (25.055) 961.231

Depreciação e amortização (69.573) 7.978 (61.595)

Valor adicionado líquido gerado (aplicado) pela Companhia 916.713 (17.077) 899.636 Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial - - - Amortização do direito de concessão - 6.354 6.354 Receitas financeiras 81.254 (586) 80.668 Outras (30.518) (84.215) (114.733)

50.736 (78.447) (27.711)

Valor adicionado total a distribuir 967.449 (95.524) 871.925 Distribuição do valor adicionado

EmpregadosRemuneração direta 63.619 (106) 63.513 Benefícios 11.897 - 11.897 FGTS 3.717 - 3.717 Outros (9.391) - (9.391)

69.842 (106) 69.736

TributosFederais 249.989 49.733 299.722 Estaduais 265.325 - 265.325 Municipais 55.878 (54.755) 1.123

571.192 (5.022) 566.170

Remuneração de capitais de terceirosJuros 90.396 (90.396) - Aluguéis 3.265 - 3.265

93.661 (90.396) 3.265 Remuneração de capitais próprios

Dividendos - - 0Lucros retidos do período 149.833 - 149.833Partic ipação dos não-controladores nos lucros retidos 82.921 - 82.921

232.754 - 232.754

Valor adicionado 967.449 95.524- 871.925

Consolidado

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22

5 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012

Caixa e bancos -

22 28.323

72.660 Equivalentes de caixa 21.123

1 199.762

60.441

Total 21.123 23 228.085 133.101

Equivalentes de caixa correspondem às operações realizadas junto às instituições financeiras que operam no mercado financeiro nacional e possuem baixo risco de crédito, são remuneradas pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) a percentuais que variam de 98% a 103% e estão disponíveis para utilização nas operações da Companhia e suas controladas, ou seja, são ativos financeiros com liquidez imediata. Estas operações têm vencimentos inferiores a 3 meses da data de contratação e com compromisso de recompra pelo emissor.

6 Investimento de curto prazo

Controladora Consolidado

Modalidade 30/09/2013

31/12/2012 30/09/2013

31/12/2012 Fundos de investimentos (a) 595.060

709.636 1.349.549

1.484.900

Aplicação em garantia (b) -

95.251 -

95.251 Outros -

- 14.980

11.948

Total 595.060

804.887 1.364.529

1.592.099

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23

6 Investimentos de curto prazo--Continuação (a) Os fundos de investimentos representam operações de baixo risco com instituições

financeiras de primeira linha lastreados em Títulos Públicos Federais, de acordo com a política de investimento da Companhia e suas Controladas, classificados como mantidos para negociação.

(b) Refere-se à aplicação financeira do tipo CDB da operação contratada a preço e condições de

mercado e que está vinculado como contraparte de garantia oferecida no Swap entre o BTG Pactual e a Equatorial Energia. A operação de Swap foi liquidada no dia 27/05/2013 e a aplicação foi resgatada no dia 29/05/2013.

7 Contas a receber de clientes (Consolidado)

Consolidado

30/09/2013 31/12/2012

Contas a receber de consumidores faturados 872.774 924.957 Contas a receber de consumidores não faturados 155.829 184.800 Parcelamentos de débitos 410.016 386.543 Baixa Renda e Viva Luz 66.565 65.807 Outras 117.313 96.148 Total 1.622.497 1.658.255

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (532.279) (474.652)

Total 1.090.218 1.183.603

Total circulante 978.071 1.094.304 Total não circulante 112.147 89.299

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7 Contas a receber de clientes (Consolidado)--Continuação Provisão para créditos de liquidação duvidosa (CEMAR e CELPA)

Provisões Reversões 31/12/2012

Adições (Baixas)

30/09/2013

Contas a receber de consumidores faturados 471.740 86.525 (28.940) 529.325

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE 197 - - 197

Serviços prestados a terceiros 528 - - 528 Total Circulante 472.465 86.525 (28.940) 530.050 Cheques em cobrança 2.186 43 - 2.229 Total Não Circulante 2.186 43 - 2.229 Total 474.651 86.568 (28.940) 532.279

Provisões Reversões 31/12/2011

Adições (Baixas)

30/09/2012

Subtotal - Consumidores 45.032 16.842 (10.258) 51.616

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE 197 - - 197

Serviços prestados a terceiros 528 - - 528 Total Circulante 45.757 16.842 (10.258) 52.341 Cheques em cobrança 3.638 - (1.418) 2.220 Total Não Circulante 3.638 - (1.418) 2.220

Total 49.395 16.842 (11.676) 54.561

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7 Contas a receber de clientes (Consolidado)--Continuação A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) está de acordo com os critérios definidos segundo a melhor estimativa da Administração e considerando a Instrução Geral 6.3.2 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, a seguir, resumidos: Clientes com débitos relevantes Análise individual do saldo a receber dos consumidores por classe de consumo, considerado de difícil recebimento. Para os demais casos, aplicamos a regra abaixo: • Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias; • Consumidores comerciais - Vencidos há mais de 180 dias; e • Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e

outros - vencidos há mais 360 dias. Os saldos vencidos e a vencer relativos ao fornecimento faturado de energia elétrica estão distribuídos da seguinte forma:

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7 Contas a receber de clientes (Consolidado)--Continuação

Consolidado 30/09/2013

Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90

dias

Total

Residencial

110.158

125.425

226.505

462.088 Industrial

45.059

15.817

53.901

114.777

Comercial

68.230

34.829

64.137

167.196 Rural

7.850

8.188

29.960

45.998

Poder público

15.252

19.640

5.638

40.530 Iluminação pública

7.547

3.085

755

11.387

Serviço público

7.367

16.641

6.790

30.798

Fornecimento faturado (CP e LP)

261.463

223.625

387.686

872.774

31/12/2012

Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90

dias Total

Residencial 128.770 148.844 201.249 478.863 Industrial 51.855 21.543 48.441 121.839 Comercial 80.065

44.193

59.173

183.431

Rural 8.496

9.774

25.651

43.921 Poder público 15.703 29.460 9.388 54.551 Iluminação pública 10.437 3.098 999 14.534 Serviço público 9.356

12.419

6.043

27.818

Fornecimento faturado (CP e LP) 304.682

269.331

350.944

924.957

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8 Recuperação de custos de energia e encargos - CDE

A conta de Recuperação de custo de energia e encargos foi criada com a finalidade de demonstrar o valor que será repassado pela Eletrobrás às controladas CEMAR e CELPA, em decorrência dos termos do decreto 7.945 de 07 de março de 2013,que promoveu algumas alterações sobre a contratação de energia e os objetivos do encargo setorial Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, visando cobrir os custos gerados devido à escassez de chuvas e consequente acionamento das termelétricas. Além disso, visa retirar do consumidor o ônus de reconstituir o caixa da distribuidora em período tarifário subsequente e ao mesmo tempo impedir o prejuízo das concessionárias. Em 30 de setembro de 2013, o saldo registrado a receber é de R$18.759. A seguir apresentamos a movimentação do saldo:

Saldo em 31 de dezembro de 2012

Valores homologados 348.922

Valores já recebidos (334.863)

Previsão do aporte CDE referente a setembro de 2013 4.700

Saldo em 30 de setembro de 2013 18.759

(* ) Valores previstos em função da suspensão das liquidações financeiras referentes aos meses de maio e junho, e que foram concluídas em julho de 2013 (Vide nota 33).

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9 Impostos a recuperar Os saldos de curto e longo prazo em decorrência das retenções ou antecipações legais estão demonstrados a seguir: 9.1 Impostos e contribuições a recuperar Circulante Consolidado

30/09/2013 31/12/2012 PIS / COFINS 377 5.107 ICMS a recuperar CIAP 58.196 67.274 PAEX a recuperar 38.295 - Encargos sociais e outros 2.759 5.889 Outros 1.524 681

101.151 78.951

Não circulante ICMS a recuperar CIAP 65.346 82.621 FINSOCIAL 2.136 - PIS / COFINS - 17.103 Outros 582 5.167 Total 68.064 104.891

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9 Impostos a recuperar—Continuação 9.2 Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar Circulante

Consolidado

30/09/2013 31/12/2012

IRRF sobre aplicação financeira

12.345

6.400 Antecipação de IRPJ / CSLL

16.823 1.063

IRPJ/CSLL a restituir

10.377 14.035 IRRF e CSLL retido na fonte

3.737 5.416

43.282 26.914

Não Circulante

IRPJ e CSLL restituir

52.577 50.113 IR s/ aplicação financeira

- 2.284

52.577 52.397

10 Aquisição de consumo de combustível – conta CCC A controlada CELPA detém em 30 de setembro de 2013 crédito junto à CCC (Conta de consumo de combustível) no montante de R$132.547 (R$153.394 em 31 de dezembro de 2012). A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) foi criada pelo Decreto nº 73.102, de 07 de novembro de 1973, com a finalidade aglutinar o rateio dos custos relacionados ao consumo de combustíveis para a geração de energia termoelétrica nos sistemas isolados, especialmente na Região Norte do país o objetivo da Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009, é reembolsar os custos de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados, incluindo os custos relativos à contratação de energia e de potência associada à geração própria para atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica, aos encargos do setor elétrico e impostos e, ainda, aos investimentos realizados, que deverá ocorrer através da Conta de Consumo de Combustíveis Fosseis - CCC.

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30

11 Outros créditos a receber

Controladora

Consolidado Circulante 30/09/2013 31/12/2012

30/09/2013 31/12/2012

Valores a recuperar de empregados - -

2.008 1.850 Adiantamento a fornecedores - -

57.616 20.950

Alienação de bens e direitos - -

3.067 2.018 Títulos e valores mobiliários - -

- 148

Créditos em conta de energia elétrica - -

4.388 5.879 Despesas pagas antecipadamente - -

7.553 2.369

Outros créditos a receber 1.026 604

5.113 7.099 Total 1.026 604

79.745 40.313

Controladora

Consolidado Não Circulante 30/09/2013 31/12/2012

30/09/2013 31/12/2012

Títulos e valores mobiliários - - 1.226 1.226 Valores a liberar - - 35.025 35.025 Caução em garantia - - 36.697 6.117 Cessão de crédito - Celpa 406.905 303.220 - - Outros créditos a receber - - 32.682 3.444 Total 406.905 303.220 105.630 45.812

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31

12 Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos no período findo em 30 de setembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, assim como as transações que influenciaram o resultado dos períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012, relativas a operações com partes relacionadas decorrem de transações da Controladora com suas controladas, acionistas e suas partes relacionadas, profissionais-chaves da Administração (presidente e diretores) e outras partes relacionadas, conforme Deliberação CVM n° 560, de 11 de dezembro de 2008, que aprovou o CPC 05 – Divulgações sobre Partes Relacionadas. Controladora

30/09/2013

31/12/2012

Empresas

Ref.

Natureza da operação

Ativo

Passivo

Resultado / Despesa

Ativo

Passivo

Resultado / Despesa

CEMAR

(c)

Contrato de compartilhamento

-

83

-

-

134

-

Dividendos

49.439

-

-

49.549

-

-

CELPA

(e)

Contrato de mútuo

406.905

-

-

303.220

-

-

Operações swap

-

-

-

248

-

248

Equatorial Soluções

(f)

Dividendos

590

-

-

690

-

-

Consolidado

30/09/2013

31/12/2012

Empresas

Ref.

Natureza da operação

Ativo

Passivo

Resultado / Despesa

Ativo

Passivo

Resultado / Despesa

Eletrobras (a) Empréstimos

-

390.217

23.088

-

477.148

39.942

Dividendos

-

25.476

-

25.476

-

FASCEMAR

(b)

Contrato de Dívida

-

11.907

1.271

-

2.191

3.915

Previdência Privada

-

-

1.792

-

-

2.333

CEMAR

(c)

Contrato de compartilhamento

-

83

-

-

134

-

GERAMAR (d) Compra de energia elétrica

-

-

3.730

-

430

1.488

Dividendos

-

-

7.208

-

-

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12 Partes relacionadas -- Continuação Consolidado (a) Eletrobrás – Companhia de capital aberto que tem como objeto social realizar estudos,

projetos, construção e operação de usinas geradoras, de linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica. A Eletrobrás é acionista da controlada CEMAR. Os valores com a ELETROBRAS são referentes aos dividendos a pagar e a contratos de empréstimos com a controlada CEMAR. Os contratos de empréstimos com a ELETROBRAS são provenientes de linhas de financiamento específicas para o Setor Elétrico e suas condições são igualmente praticadas com outras distribuidoras de energia elétrica do Brasil.

(b) FASCEMAR – Fundação de Previdência Complementar que tem por finalidade, na qualidade de entidade fechada de previdência complementar, a administração e execução dos Planos de Benefícios de natureza previdenciária. Os valores são provenientes das contribuições da patrocinadora controlada CEMAR com sua Fundação de Previdência Complementar.

(c) Companhia Energética do Maranhão - CEMAR (“Companhia”), empresa de economia privada de capital aberto, é a concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, e atividades associadas ao serviço de energia elétrica. Os valores entre a controlada CEMAR e a Companhia são provenientes do contrato de compartilhamento de recursos humanos, administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas, com prazo de duração indeterminado; e de dividendos a receber.

(d) GERAMAR – Sociedade responsável pela implantação e operação das usinas termoelétricas

de Tocantinópolis e de Nova Olinda, no município de Miranda do Norte, no Estado do Maranhão. Os valores com Geradora de Energia do Norte S.A. (“GERAMAR”) são provenientes do contrato de compra de energia elétrica CCEAR Nº 5555/2007 - 29413N - 29414N com vigência até 2024 com a controlada CEMAR, que é pactuado em condições normais de mercado.

(e) Centrais Elétricas do Para – CELPA, Sociedade por ações de capital aberto, brasileira, com sede na cidade de Belém, no Estado do Pará, que atua na distribuição e geração de energia elétrica na área de sua concessão legal que abrange todo o Estado do Pará com 1.248 mil km2, atendendo 1,9 milhão de consumidores em 143 municípios. O contrato de concessão de distribuição de energia elétrica nº 182/1998, celebrado entre a ANEEL e a CELPA em 28/7/1998, possui vigência de 30 anos, podendo ser renovado por igual período. Os valores com a CELPA são provenientes da aquisição direta ou indireta e negociação dos créditos constantes na recuperação judicial desta controlada, devidos aos seguintes credores: BNDES, Banco Bradesco, Banco Itaú BBA / Unibanco, BIC Banco, Banco Merrill Lynch e Banco Société Générale. O saldo será amortizado em 10 parcelas anuais, fixas e iguais, vencendo-se a primeira parcela no último dia de 30 de setembro de 2034, a última parcela no último dia de 30 de setembro de 2043.

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12 Partes relacionadas--Continuação

(f) Equatorial Soluções – Sociedade anônima de capital fechado que tem como atividade principal a prestação de serviços em negócios de energia elétrica, telecomunicações e transmissão de dados. Os valores com a Equatorial Soluções são provenientes do contrato de compartilhamento de recursos humanos, administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas com a controlada CEMAR, com prazo de duração indeterminado. Remuneração dos Administradores A remuneração anual global dos membros do Conselho de Administração e Diretoria da Companhia foi fixada em R$11.500, conforme Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de 2013. Proporção de cada elemento na remuneração total, referente ao período findo em 30 de setembro de 2013:

Conselho de Administração Remuneração fixa: 100%

Diretoria Remuneração fixa: 14% Remuneração variável: 86%

Remuneração do Conselho de Administração e Diretoria paga pela Companhia no trimestre:

Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Total

Números de membros 07 07 14

Remuneração Fixa Anual 945 1.240 2.185

Pró-labore 945 1.174 2.119

Benefícios diretos e indiretos - 66 66

Remuneração variável - 4.600 4.600

Bônus - 4.600 4.600 Valor total da remuneração por órgão 945 5.840 6.785

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12 Partes relacionadas--Continuação Garantias A Companhia presta garantia como avalista ou fiadora das controladas CEMAR e CELPA, sem ônus, nos contratos de financiamentos abaixo listados: CEMAR:

INSTITUIÇÃO VALOR DO FINANCIAMENTO % DO AVAL INÍCIO TÉRMINO VALOR

LIBERADO 30/09/2013

Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI (Simplificado) 776 100 25/03/2010 15/10/2019 776 592

Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI (Convencional) 24.811 100 17/08/2010 15/04/2020 17.262 14.343

Banco do Brasil - CCB Nº 21/00003-4 90.000 100 27/04/2013 27/04/2015 90.000 92.500

Banco do Brasil - CCB Nº 20/02000-7 150.000 100 28/06/2013 28/06/2015 150.000 151.707

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (10.2.1736.1) 100.000 100 22/12/2010 15/12/2013 100.000 13.907

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (11.2.0841.1) 193.023 100 11/11/2011 15/11/2021 175.237 134.536

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (12.2.1211.1) 516.488 100 13/12/2012 15/12/2022 244.005 222.742

Banco do Nordeste do Brasil - BNB 136.076 100 23/11/2005 28/02/2017 136.076 47.049

Banco do Nordeste do Brasil - BNB (193.2008.2808.3018) 144.939 100 05/02/2009 05/02/2021 144.939 134.170

Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP 11.519 100 07/11/2011 15/03/2020 7.956 7.674

International Finance Corporation – IFC * 135.056 50 01/02/2008 15/01/2016 135.056 52.352

Total 1.502.688 1.201.307 871.572

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12 Partes relacionadas--Continuação Garantias -- Continuação CELPA:

INSTITUIÇÃO VALOR DO FINANCIAMENTO % DO AVAL INÍCIO TÉRMINO VALOR

LIBERADO 30/9/2013

Ministério da Fazenda - PGNF (Termo de Parcelamento de Débitos - 19/12/2012) 131.900 100 19/11/2012 19/10/2017 131.900 112.665

Banco Itaú BBA (Capital de Giro CCB 101112110006100) 50.000 100 21/11/2012 25/11/2013 50.000 51.748

Banco Itaú BBA (Capital de Giro CCB 101113060003400) 50.000 100 11/6/2013 25/11/2013 50.000 514.817

Banco BTG (1ª Emissão de Notas Promissórias Comerciais) 150.000 100 29/11/2012 24/11/2013 150.000 1.616.249

Banco Itaú BBA (1ª Emissão de Notas Promissórias Comerciais) 100.000 100 29/11/2012 24/11/2013 100.000 1.077.499

Austral Seguradora (Garantia Judicial2008.34.00.039764-6, AI nº 004/2007) 16.065 100 29/1/2013 29/1/2015 NA NA

Austral Seguradora (Garantia de Leilão 48500.007395/2007-41) 59 100 19/3/2013 19/9/2014 NA NA

Austral Seguradora (Garantia de Leilão 48500.002921/2013-25) 505 100 19/8/2013 1/4/2014 NA NA

Total 498.529 481.900 3.3729787

13 Sub - rogação CCC Em conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24/12/2002, e Resolução Autorizativa - ANEEL nº 1.999, de 7/7/2009, alterada pela Resolução Autorizativa - ANEEL nº 3.405 de 27/03/2012 a Companhia foi enquadrada na sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, referente a implantação do projeto elétrico de interligação da Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional – SIN, proporcionando a redução do dispêndio da CCC, que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidores finais. O valor do investimento reconhecido e aprovado pela ANEEL para a sub-rogação é de R$ 465.198, correspondente a 100% do montante aprovado. O benefício foi dividido em 2 fases distintas. Na 1ª fase, a Companhia tem um valor aprovado de sub-rogação de R$184.660 e, na 2ª fase, um valor aprovado de R$280.538. O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18/12/2009, para aplicação nas publicações do exercício de 2009 trata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio recebido pela concessionária oriundo do fundo da CCC em virtude de obras que visam à desativação de usinas térmicas e consequente redução de óleo diesel no processo de geração de energia em nosso país.

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13 Sub - rogação CCC – Continuação O mencionado despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados sejam registrados no grupo de contas “223 - Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a segregação dos valores já efetivamente recebidos e dos valores pendentes de recebimento que já foram aprovados pelo órgão regulador. Do valor sub-rogado, foram aplicados até 30 de setembro de 2013, relativos a 1ª fase, o valor de R$231.332 (R$ 211.699 em 31 de dezembro de 2012).

14 Impostos de renda e contribuição social diferidos As controladas reconheceram imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias e imposto de renda sobre prejuízos fiscais considerando as suas projeções de lucro tributável. Os créditos fiscais diferidos sobre prejuízos fiscais não possuem prazo de prescrição e os seus efeitos financeiros ocorrerão no momento da sua realização. O imposto de renda é calculado à alíquota de 25%, considerando o adicional de 10% e a contribuição social foi constituída à alíquota de 9%.

Desta forma, os referidos créditos fiscais estão contabilizados no ativo não circulante, considerando a expectativa de sua realização, sendo observado o limite de 30% para compensação anual com lucros tributáveis, conforme determinação do CPC 26. a. Composição dos créditos de imposto de renda e contribuição social correntes e

diferidos

Consolidado

30/09/2013 31/12/2012 IRPJ prejuízos fiscais (*) 171.496

171.496

IRPJ e CSLL diferenças temporárias (195.467)

(160.282) IRPJ e CSLL aquisição CELPA 58.734

-

Total não circulante 34.763

(5.188)

(*) Os créditos de prejuízos fiscais são provenientes da controlada CEMAR.

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14 Impostos de renda e contribuição social diferidos--Continuação b. Expectativa de recuperação

Com base nos estudos técnicos de viabilidade, a Administração da controlada estima que a realização dos créditos fiscais possa ser feita até 2020, conforme demonstrado abaixo:

Expectativa de Realização

2013 2014 2015 2016 2017 2018 a 2020 Total

Impostos Diferidos

19.199 19.842 29.753 30.951 28.290 43.461 171.496

No período findo em 30 de setembro de 2013, a controlada CEMAR não realizou imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais, pois tem optado pela realização dos benefícios de depreciação acelerada até 2018, incentivo tecnológico e benefício SUDENE até 2021. O estudo técnico de viabilidade, que inclui a recuperação dos impostos diferidos, é revisado anualmente, foi elaborado pela Controlada CEMAR, examinado pelo Conselho Fiscal e aprovado pelo Conselho de Administração daquela controlada em 22 de março de 2013.

c. Conciliação da despesa com imposto de renda e contribuição social A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais sobre o resultado da controladora e do consolidado, da despesa do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) debitada em resultado, nos períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 é demonstrada como segue:

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14 Impostos de renda e contribuição social diferidos--Continuação

c. Conciliação da despesa com imposto de renda e contribuição social -- Continuação

Controladora Consolidado

30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012

Lucro antes do imposto de renda e CS (LAIR) 136.025 149.833 80.804 283.728

Alíquota combinada de imposto de renda e CS 34% 34% 34% 34% IR e CS às alíquotas pela legislação vigente 46.249 50.943 27.473 96.468

Adições:

Provisão para contingências - - 111.069 17.740 Provisão para crédito de liquidação - - 180.974 22.024 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética - - 2.328 2.328 Ativos e passivos regulatórios - - 38.023 - Ajustes RTT - - 18.691 - Provisão fundo de pensão - - 11.548 - Provisões 2.712 1.735 35.078 1.483 Outras despesas não dedutíveis - - 41.467 107.109

2.712 1.735 439.178 150.683 Exclusões:

Reversões de provisões, reposicionamento tarifário diferido e ativos Regulatório - - (286.856) (139.419)

Reversões de provisão de crédito para liquidação duvidosa - - (20.616) -

Depreciação Acelerada - - - (30.515) Reversões de contingências - - (73.523) - Ajuste RTT - - (10.736) - Efeito de IR/CSLL sobre equivalência patrimonial (41.440) (56.130) (4.476) (3.640) Outras (2.274) 3.452 (26.503) 3.567

(43.714) (52.678) (422.710) (170.007)

IRPJ e CSLL 5.247 - 43.941 77.144

Incentivo PAT - - (595) (786) Imposto de renda e contribuição social no resultado 5.247 - 43.346 76.358

Alíquota efetiva com Ativo Fiscal Diferido 3,86% - 53,64% 26,91%

Ativo fiscal diferido - - (69.799) (46.918) (+) IRPJ Subvenção Governamental - - (23.872) 21.534

Total 5.247 - (50.325) 50.974

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14 Impostos de renda e contribuição social diferidos--Continuação (a) Em 14 de maio de 2007, a Agência para o Desenvolvimento do Nordeste - ADENE, atual Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, que pertence ao Ministério de Integração Nacional, emitiu o Laudo Constitutivo nº 0061/2007, que outorga à CEMAR ampliação do percentual de redução do imposto de renda de 25% para 75% sob a justificativa de modernização total das suas instalações elétricas, com prazo de vigência de 2007 até o ano de 2016. Em 28 de março de 2012 foi emitido novo Laudo Constitutivo nº 0037/2012, que outorga à CEMAR ampliação do percentual de redução do imposto de renda de 75% sob a justificativa de modernização total das suas instalações elétricas, com prazo de vigência de 2012 até o ano de 2021. 15 Ativo financeiro da concessão (Consolidado) Refere-se à parcela dos investimentos realizados pelas controladas CEMAR e CELPA e não amortizados até o final da concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente decorrente da aplicação das Interpretações Técnicas ICPC 01 – (R1) Contrato de Concessão e ICPC 17 – Contrato de Concessão: Evidenciação e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contrato de concessão. Essa parcela de infraestrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada mensalmente na tarifa dos clientes.

31/12/2012 Reclassificação (a) VNR (b) Capitalização Baixas 30/09/2013

Ativo financeiro 1.418.873 (80.025) 36.211 248.527

(11.890) 1.611.696

Obrigações especiais (365.928) -

(32.663) (157.661) 1.616 (554.636)

Ativo financeiro 1.052.945 (80.025) 3.548 90.866

(10.274) 1.057.060

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15 Ativo financeiro da concessão (Consolidado)—Continuação

31/12/2011 Aquisição Celpa Reclassificação (a) VNR (b) Capitalização Baixas 31/12/2012

Ativo financeiro 220.994

732.139 216.543

68.375

182.220

(1.398)

1.418.873

Obrigações especiais (141.780)

(216.130) -

(35.514)

27.496 -

(365.928)

Ativo financeiro 79.214

516.009 216.543

32.861

209.716

(1.398)

1.052.945

A concessão das controladas CEMAR e CELPA não é onerosa, desta forma, não há obrigações financeiras fixas e pagamentos a serem realizados ao poder concedente.

(a) Valor novo de reposição Em 11 de setembro de 2012, foi publicada a Medida Provisória 579, que dispõe sobre a prorrogação e licitação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais, sobre a modicidade tarifária, e dá outras providências. Tal medida provisória foi convertida em 11 de janeiro de 2013 na Lei 12.783. De acordo com este normativo legal, o cálculo do valor dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados, para fins de indenização, deve utilizar como base a metodologia de valor novo de reposição, conforme critérios estabelecidos em regulamento do poder concedente. (b) Obrigações especiais

Representam substancialmente recursos da União Federal, dos Estados e dos Municípios e pela participação de consumidores, vinculados à realização de investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica.

15.1 Reajuste / Revisão Tarifária - CEMAR ANEEL, através da Resolução Homologatória nº 1.595, de 27 de Agosto de 2013, publicada no Diário Oficial da União do dia 17 de julho de 2013, aprovando o resultado definitivo da Terceira Revisão Tarifária Periódica da CEMAR, onde as novas tarifas entraram em vigor no dia 29 de agosto de 2013 com vigência até 28 de agosto de 2017, estabelecendo uma Base de Remuneração Líquida da Distribuição e da Geração em R$2.069.481.

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15 Ativo financeiro da concessão (Consolidado) -- Continuação 15.1 Reajuste / Revisão Tarifária - CEMAR -- Continuação O reposicionamento tarifário calculado foi de -4,94%, entretanto, considerando-se os componentes financeiros incluídos nas tarifas da Companhia, o efeito médio a ser percebido pelo consumidor será de -3,06%. Conforme previsto na Resolução Normativa nº 549/2013 da ANEEL, que prevê a cobertura das despesas da CVA Compra de Energia e CVA ESS com recursos da CDE quando sua soma exceder 2% da receita requerida apurada no reajuste / revisão tarifária, a CEMAR recebeu em 09 de setembro de 2013 o repasse de R$ 31,9 milhões relativos à CVA de Compra de Energia e R$ 4,4 milhões relativos à CVA da ESS. Adicionalmente, a ANEEL estabeleceu os valores dos componentes Pd e T do Fator X em 1,31% e 1,45%, respectivamente, a serem aplicados na atualização da “Parcela B”, nos reajustes tarifários da CEMAR de 2014 a 2016. Em relação ao componente Pd (ligado à produtividade), que tem com objetivo estimar os ganhos potenciais de produtividade de uma distribuidora em função da produtividade média do setor, do crescimento do mercado e do número de unidades consumidoras da própria empresa. Na revisão tarifária da CEMAR o percentual estabelecido foi de 1,31%. Em relação ao componente T (ligado à trajetória dos custos operacionais), do Fator X tem por objetivo estabelecer uma trajetória na definição dos custos operacionais regulatórios. Essencialmente, trata-se de uma transição entre metodologias diferentes para a definição de custos operacionais eficientes. O percentual do componente T estabelecido nos reajustes subsequentes da CEMAR foi de 1,45%. A estes percentuais, ainda deverá ser somado ou subtraído, o componente Q (ligado aos indicadores de qualidade) que tem por finalidade incentivar a melhoria da qualidade do serviço prestado pelas distribuidoras, alterando as tarifas para mais ou para menos de acordo com o comportamento de indicadores de qualidade DEC e FEC, onde deverá ser definido anualmente nos reajustes tarifários. Os consumidores de baixa renda (residências e pequenos comércios) serão contemplados com o corte de 4,02% nas contas de energia. A classe de consumo de alta tensão (indústria e varejista de porte) terá, no entanto, um aumento de 0,50% no custo da energia.

Os ciclos de revisão tarifária ocorrem, geralmente, a cada quatro anos. As novas tarifas da CEMAR, definidas pelo órgão regulador, foram impactadas pela redução da taxa de retorno de capital (WACC) que sofreu a redução de 9,95% para 7,50%, na virada do segundo para o terceiro ciclo de revisão tarifária.

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15 Ativo financeiro da concessão (Consolidado) -- Continuação 15.1 Reajuste / Revisão Tarifária - CEMAR -- Continuação

Com a redução do WACC, real e líquido de impostos, aponta-se no sentido de reduzir o valor a ser pago pelo consumidor a título de remuneração. Em sentido contrário, entretanto, o crescimento de 82,1% da BRL (Base de Remuneração Bruta) foi maior que a variação da receita verificada de Parcela B desde a última revisão tarifária, de 69,7%. Esses dois efeitos combinados resultam em uma redução do valor a ser pago pelo consumidor.

Além da revisão do WACC, a Companhia também contou com a redução de 16,3% da taxa de depreciação dos ativos, que foi reduzida de 4,52% para 3,78% na vigência do novo ciclo de revisão tarifária.

A variação da taxa de depreciação com relação à última revisão tarifária foi de -16,3%, passando de 4,52% para 3,78%. Embora a BRB tenha crescido, sua evolução se deu abaixo do crescimento observado da receita verificada. O efeito combinado da redução da taxa de depreciação com um crescimento de base de remuneração bruta abaixo da evolução da receita verificada leva à redução do valor a ser pago pelo consumidor a título de quota de reintegração regulatória As obrigações vinculadas à concessão estão sendo amortizadas desde o 2º ciclo de acordo com a taxa média de depreciação do ativo imobilizado. Ao final da concessão, o valor residual das obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica será deduzido do ativo financeiro de indenização e retirado do seu ativo, de forma que fique evidente a contabilização dos ativos pertencentes à União, que ficaram, durante o contrato de concessão, sob administração da concessionária. O nível regulatório de perdas de energia elétrica a ser adotado nos reajustes tarifários da CEMAR de 2014, 2015 e 2016, fica definido em 9,90% para as perdas técnicas sobre a energia injetada, excluída a energia injetada no nível de tensão A1, com a seguinte trajetória para as perdas não técnicas sobre o mercado faturado de baixa tensão: 15,64% em 2014, 15,35% em 2015 e 15,07% em 2016.

Desta forma, a Companhia registrou na contabilidade regulatória o Laudo de avaliação homologado e aprovado pela diretoria da ANEEL, e os impactos societários estão contemplados nestas demonstrações financeiras intermediárias.

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15 Ativo financeiro da concessão (Consolidado) -- Continuação 15.2 Reajuste tarifário - CELPA

Por meio da Resolução Homologatória nº 1.578, de 06/08/2013, a ANEEL homologou o Índice de Reajuste Tarifário (IRT) médio de 7,35% (econômico), entretanto, considerando-se o efeito líquido da inclusão dos Componentes Financeiros na tarifa, o efeito médio a ser percebido pelo consumidor será de 9,18%. A Agência também homologou, através de repasse da CDE, os seguintes valores:

Repasses CDE (em R$ mil) CVA Energia 92.531

CVA ESS 32.053 Modicidade Tarifária 20.956

TOTAL 145.540 Adicionalmente, entre os meses de dezembro de 2013 e julho de 2014, a título de Subvenção CDE – Descontos Tarifários, a CELPA deverá receber R$ 2.448 mil por mês. O reajuste tarifário vigorará do dia 07 de agosto de 2013 a 06 de agosto de 2014.

a) Adiantamento para futuro aumento de capital A Companhia aportou recursos na ordem R$50.000 (cinquenta milhões de reais) na controlada CELPA, para fazer face ao ingresso de recursos previsto no Plano de Recuperação Judicial da CELPA aprovado em 01/09/2012, o que deverá ser subscrito e integralizado em Assembleia Geral de acionistas.

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16 Investimentos As principais informações sobre os investimentos nas controladas e controladas em conjunto seguem abaixo:

Controladas Consolidado Avaliados por equivalência patrimonial: 30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012

CEMAR 65,12% 1.107.499 1.010.272 - - CELPA 96,18% 142.717 223.135 - -

Geradora de Energia do Norte 25,00% 60.679 57.147 60.679 57.147 Vila Velha 50,00% 2.000 2.000 2.000 2.000

Equatorial Soluções 100,00% 14.512 8.625 - -

Subtotal 1.327.407 1.301.179 62.679 59.147

Outros investimentos - - 7.949 7.737

Total 1.327.407 1.301.179 70.628 66.884

a. Movimentação dos investimentos em controladas e controlada em conjunto:

CEMAR CELPA Geramar Equatorial Soluções Vila

Velha Total Saldo em 31 de dezembro 2012 1.010.272 223.135 57.147 8.625 2.000 1.301.179

Aporte de Capital - 44.000 - 2.500 - 46.500 Dividendos adicionais 15 - (9.631) - - (9.616) Dividendos mínimos (111) - - - - (111) Resultado da equivalência patrimonial 100.781 4.550 13.163 3.387 - 121.881

Investimento Vila Velha - - - - - - Amortização do direito de concessão (3.458) - - - - (3.458)

Outros resultados abrangentes - 22 - - - 22

Perda no investimento - (128.990) - - - (128.946)

Saldo em 30 de setembro 2013 1.107.499 142.717 60.679 14.512 2.000 1.327.407

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16 Investimentos -- Continuação

CEMAR CELPA Geramar Equatorial Soluções Vila

Velha Total Saldo em 31 de dezembro

2011 845.355 - 55.113 6.046 - 906.514 Aporte de Capital CELPA - 350.983 - - - 350.983 Dividendos adicionais (30.462) - (6.128) - - (36.590) Dividendos mínimos (49.439) - (10.018) (804) - (60.261) Resultado da equivalência patrimonial 250.634 (98.263) 18.180 3.383 - 173.934 Investimento Vila Velha - - - - 2.000 2.000 Amortização do direito de concessão (5.816) - - - - (5.816) Ajuste adoção CPC 33 - (7.323) - - - (7.323) Ajuste de avaliação patrimonial - (22.262) - - - (22.262) Saldo em 31 de dezembro 2012 1.010.272 223.135 57.147 8.625 2.000 1.301.179 17 Intangível (Consolidado) O intangível está constituído da seguinte forma:

31/12/2012

Reclassificação

Adições

Baixas

Capitalização (ii)

30/09/2013

Em Serviço 6.956.617

80.025

33

(131.884)

430.067

7.334.858

(-) Amortização (2.501.202)

-

(261.224)

61.853

-

(2.700.573)

Total em serviço 4.455.415

80.025

(261.191)

(70.031)

430.067

4.634.285

Em curso 1.554.662 - 475.838 - (678.594) 1.351.906

Total 6.010.077

80.025

214.647

(70.031)

(248.527)

5.986.191

Obrigações especiais (i) (2.420.211)

-

(256.005)

20.429

157.662

(2.498.125)

(-) Amortização 338.190

-

77.778

(1.379)

-

414.589

Total em obrigações especiais

(2.082.021)

-

(178.227)

19.050

157.662

(2.083.536)

Direito de concessão 294.615

-

-

-

-

294.615

(-) Amortização (79.992) - (3.783) - - (83.775)

Total em direito de concessão

214.623

-

(3.783)

-

-

210.840

Total 4.142.679

80.025

32.637

(50.981)

(90.865)

4.113.495

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17 Intangível (Consolidado) -- Continuação O ativo intangível é composto pelo direito de uso dos bens vinculados ao contrato de serviço de concessão das controladas CEMAR e CELPA amortizáveis até agosto de 2030 e julho de 2028, respectivamente, conforme ICPC01.

31/12/2011 Aquisição Celpa Reclassificação Adições Baixas Capitalização (ii) 31/12/2012

Em Serviço 3.144.776 3.430.499 (216.543) 2.805 (48.659) 329.644 6.642.522

(-) Amortização (992.582) (1.366.866) - (167.275) 28.922 - (2.497.801)

Total em serviço 2.152.194 2.063.633 (216.543) (164.470) (19.737) 329.644 4.144.721 Em curso 325.489 1.057.659 - 683.378 - (511.864) 1.554.662

Total 2.477.683 3.121.292 (216.543) 518.908 (19.737) (182.220) 5.699.383 Obrigações especiais (i) (1.008.318) (1.197.611) - (187.562) 775 (27.496) (2.420.212)

(-) Amortização 91.698 161.572 - 65.915 - - 319.185

Total em obrigações especiais (916.620) (1.036.039) - (121.647) 775 (27.496) (2.101.027) Direito de concessão 291.810 336.305 - - - - 628.115

(-) Amortização (74.176) - - (9.616) - - (83.792)

Total em direito de concessão 217.634 336.305 - (9.616) - - 544.323 Total 1.778.697 2.421.558 (216.543) 387.645 (18.962) (209.716) 4.142.679

i. Obrigações Especiais representam substancialmente recursos da União Federal, dos Estados e dos Municípios e pela participação de consumidores, vinculados à realização de investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica.

ii. Capitalizações correspondem as transferências do intangível em curso para o intangível em serviço e ativo financeiro em serviço da concessão.

18 Fornecedores (Consolidado) 30/09/2013 31/12/2012

Suprimento de energia elétrica 327.611 190.683 Energia livre - CCEE 11.212 40.830 Aquisição de combustível 47.956 68.803 Encargos de uso da rede elétrica 193.433 249.581 Materiais e serviços 9.482 9.567 Outros 23.465 103.568 Total 613.159 663.032

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19 Empréstimos e financiamentos (Consolidado)

30/09/2013

Custo médio Circulante Não circulante

da dívida (% a.a.) Principal e encargos Principal e encargos MOEDAESTRANGEIRA Tesouro nacional 5,04% 5.398 49.222 CRÉDITO RJ - BID 5,28% - 140.689

Subtotal 5.398 189.911

(-) Custo de Captação (1.658) (4.157)

TOTAL MOEDA ESTRANGEIRA 3.740 (185.754)

MOEDANACIONAL Eletrobras 7,41% 68.905 398.685 IFC 8,24% 21.799 31.167 BNB 8,50% 37.616 144.695 BNDES 7,25% 42.275 330.663 FINEP 4,00% 1.191 6.483 FINAME 5,13% 3.193 13.839 GIRO ITAÚ 8,86% 103.230 - GIRO NPS BTG 9,16% 161.625 - GIRO NPS ITAÚ 9,16% 107.750 - CRÉDITOS RJ 5,22% - 897.830 LEASINGS 10,59% 1.045 36 Banco do Brasil S.A 7,45% 13 246.008

Subtotal 548.643 2.069.406

(-) Custo de Captação (2.764) (4.212)

TOTAL MOEDA NACIONAL 545.879 2.065.194

TOTAL GERAL 6,83% 549.619 2.250.948

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19 Empréstimos e financiamentos (Consolidado) -- Continuação

31/12/2012

Circulante Não circulante

Principal e encargos

Principal e encargos

MOEDA ESTRANGEIRA

Tesouro nacional

2.745 46.198

CRÉDITO RJ - BID

91.925 555.788 Subtotal

94.670 601.986

(-) Custo de Captação

(1.657) (4.157) (-) Caução

- (29.543)

(-) Ajuste a valor de mercado (a)

- (429.000) TOTAL MOEDA ESTRANGEIRA

93.013 139.286

MOEDA NACIONAL

Eletrobras

93.967 451.126

IFC

23.480 51.945 BNB

35.930 172.126

BNDES

92.309 276.613 FINEP

886 7.367

FINAME

3.865 16.159 GIRO ITAÚ

50.435 -

GIRO NPS BTG

151.062 - GIRO NPS ITAÚ

100.708 -

CRÉDITOS RJ

- 863.411 LEASINGS

4.700 149

Banco do Brasil S.A

46 4 Subtotal

557.388 1.838.900

(-) Custo de Captação

(1.723) (4.001) TOTAL MOEDA NACIONAL

555.665 1.834.899

Total

648.678 1.974.185

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19 Empréstimos e financiamentos (Consolidado) -- Continuação

As parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos tinham os seguintes vencimentos:

30/09/2013 31/12/2012 Vencimento Valor % Valor %

Circulante 549.619 20% 648.678 21% 2014 53.548 2% 173.691 6% 2015 444.498 16% 194.236 6% 2016 155.102 6% 143.852 5% Após 2016 1.608.820 57% 1.500.107 63%

Total

2.261.968 81%

2.011.886 80% Custo de Captação (Não circulante) (11.020) 0% (8.158) Caução - 0% (29.543) Não Circulante 2.250.948 80% 1.974.185 80%

Total 2.800.567 100% 2.622.863 100%

A mutação da conta de empréstimos e financiamentos está descrita a seguir:

Moeda Nacional

Moeda Estrangeira

Total

Passivo

Circulante Passivo Não Circulante

Passivo Circulante

Passivo Não Circulante

Saldos em 31 de dezembro de 2012 555.665 1.834.899 93.013 139.286 2.622.863

Transferências para partes relacionadas - - (95.536) (4.742) (100.278)

Ingressos 50.000 328.754 - - 378.754

Encargos 80.113 7.428 6.758 - 94.299

Variação monetária e cambial (63) 41.496 569 22.771 64.773

Transferências 147.173 (147.173) 1.104 (1.104) -

Amortizações de principal (221.563) - (1.096) - (222.659)

Pagamentos de juros (64.406) - (1.071) - (65.477)

Custo de captação (1.041) (210) - - (1.251)

Cauções em garantia - - - 29.543 29.543

Saldos em 30 de setembro de 2013 545.878 2.065.194 3.741 185.754 2.800.567

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19 Empréstimos e financiamentos (Consolidado) -- Continuação

Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total

Passivo

Circulante Passivo Não Circulante

Passivo Circulante

Passivo Não Circulante

Saldos em 31 de dezembro de 2011 213.657 920.491 634 7.631 1.142.413

Aquisição CELPA 5.786 925.843 91.352 126.973 1.149.954 Ingressos 300.046 199.784 - - 499.830 Encargos 82.650 5.996 1.025 1.093 90.764 Variação monetária e cambial (2) 14.277 585 4.182 19.042 Transferências 229.893 (229.893) 367 (367) - Amortizações de principal (194.679) (499) (560) - (195.738) Pagamentos de juros (81.538) - (388) - (81.926) Custo de captação (149) (1.101) - (226) (1.476)

Saldos em 31 de setembro de 2012 555.664 1.834.898 93.015 139.286 2.622.863

Acompanhamento dos covenants dos empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos contratados pela controlada CEMAR possuem covenants financeiros, cujo não cumprimento, durante o período de apuração, poderá acarretar o vencimento antecipado dos contratos. Até o encerramento do trimestre findo em 30 de setembro de 2013, a Companhia manteve-se dentro dos limites estipulados nos contratos.

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20 Debêntures (Consolidado)

Passivo

circulante Passivo não

circulante Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 169.602 283.210 452.812 Custo de Captação - 220 220 Encargos 16.994 - 16.994 Variação monetária 27 7.614 7.641 Amortizações de principal (160.380) - (160.380) Pagamentos de juros (20.811) - (20.811) Saldos em 30 de setembro de 2013 5.432 291.044 296.476

Passivo

circulante Passivo não circulante

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2011 65.438

199.089

264.527

Ingressos -

320.826

320.826 Custo de Captação (295)

(1.993)

(2.288)

Encargos 17.471

4.078

21.549 Variação monetária 8

1.762

1.770

Transferências entre curto e longo 164.003

(164.003)

- Amortizações de principal (56.502)

-

(56.502)

Pagamentos de juros (20.025)

-

(20.025)

Saldos em 30 de setembro de 2012 170.098

359.759

529.857

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20 Debêntures (Consolidado)--Continuação

Quarta emissão debêntures Em 22 de setembro de 2012 encerrou-se a distribuição pública da 4ª emissão de debêntures não conversíveis em ações da Companhia. Os recursos captados, no montante de R$280.000, dividido em duas séries de R$101.380 e R$178.620, destinaram-se, prioritariamente para implementação do programa de investimentos da Companhia e aumento do capital de giro. Em 30 de setembro de 2013, a taxa efetiva dessa operação é de 10,62% ao ano. Terceira emissão de debêntures Em 28 de março de 2007, encerrou-se a distribuição pública da 3ª emissão de debêntures não conversíveis em ações da CEMAR. Os recursos captados, no montante de R$267.300, destinaram-se, prioritariamente, para o pré-pagamento das dívidas existentes que apresentavam condições mais onerosas para a Companhia e, os recursos excedentes, para implementação do programa de investimentos da Companhia. Em 01 de março de 2013 a dívida referente à terceira emissão de debêntures se encerrou.

No encerramento do trimestre em 30 de setembro de 2013, as debêntures representam o montante de R$296.479 e os seus vencimentos estão programados conforme descrito abaixo:

Consolidado 30/09/2013 31/12/2012

Vencimento Valor % Valor % Circulante 5.432 2% 169.602 37% 2013 - - - 2014 - - - 2015 - - - 2016 33.793 11% 33.793 7% Após2016 258.949 87% 251.631 56% Não circulante 292.742 99% 285.424 63% Custo de Captação (1.698) -1% (2.214) - Total 296.476 100% 452.812 100%

Covenants

As emissões de Debêntures, classificados no circulante e no não circulante, preveem a manutenção de indicadores de endividamento e cobertura de juros. Em 30 de setembro de 2013, a Companhia e suas controladas atingiram todos os indicadores requeridos contratualmente.

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21 Impostos a recolher 21.1 Impostos e contribuições a recolher

Controladora Consolidado Circulante 30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012 ICMS - 1 76.149 83.703 ICMS parcelamento (a) - - 41.377 61.510 PIS/COFINS 93 163 23.652 36.721 REFIS/PAES - - 81.231 75.645 Encargos sociais e outros 65 55 9.150 11.219 Outros 100 76 3.481 13.149 Total 258 295 235.040 281.947

Consolidado Não circulante 30/09/2013 31/12/2012 ICMS parcelamento 41.377 111.898 REFIS/PAES (a) 314.177 318.520 Outros 1.444 1.288 Total 356.998 431.706

21.2 Impostos e contribuições sobre o lucro a recolher

Controladora Consolidado

30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012 IRRF - 28 285 766 Provisão de IRPJ / CSL 5.247 - 9.890 3.266 Total 5.247 28 10.175 4.032

a. A CELPA possui parcelamentos concedidos pela Secretaria Executiva de Estado da Fazenda

do Estado do Pará, originário de débitos do ICMS corrente. O referido saldo é corrigido pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC mais 1%.

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21 Impostos a recolher--Continuação b. Programa de Recuperação Fiscal - REFIS

CEMAR Em 28 de novembro de 2009, a controlada CEMAR aderiu ao parcelamento instituído pelo art. 1º da Lei nº 11.941/2009 importando a desistência compulsória e definitiva do Parcelamento Especial - PAES. Nos termos das normas aplicáveis ao novo parcelamento o saldo remanescente dos débitos consolidados do Parcelamento Especial - PAES foi parcelado em 180 meses. A consolidação de tais débitos foi concluída em 30 de junho de 2011.

22 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas (Consolidado) A controlada CEMAR e a CELPA são partes (polos passivos) em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das suas operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração das controladas, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso, como se segue:

30/09/2013

31/12/2012

Valor das

causas Depósitos judiciais

Provisão líquida

Valor das causas

Depósitos judiciais

Provisão líquida

Cíveis (b) 91.985 163.012 (71.027)

94.490 44.411 50.079 Tributárias 1.982 1.806 176

145.125 144.885 240

Trabalhistas 103.471 28.020 75.451

116.341 80.699 35.642 Regulatórias 129.218 - 129.218

87.755 - 87.755

PPA CELPA (a) 343.161 - 343.161

343.161 - 343.161

669.817 192.838 476.979

786.872 269.995 516.877

Circulante 31.731 22.974 8.757

32.384 89.411 (57.027)

Não circulante 638.086 169.864 468.222

754.488 180.584 573.904

669.817 192.838 476.979

786.872 269.995 516.877

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22 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas (Consolidado)—

Continuação a) O valor justo dos passivos contingentes cíveis, fiscais e trabalhistas da controlada CELPA foi

determinado com base na avaliação de assessores jurídicos, os quais também consideraram nesta avaliação as causas com probabilidade de perda possível, resultando em um ajuste no montante de R$ 343.161.

b) Dos valores de depósitos judiciais cíveis, R$ 96.903 se referem a fluxos de contratos de cédulas bancárias que estão sendo depositados no âmbito do processo de recuperação judicial. Estes créditos foram listados no plano de recuperação judicial e foram impugnados pelas instituições financeiras credoras. Por ordem judicial vigente, o fluxo contratual está sendo depositado, mensalmente, em juízo até que seja proferida pela justiça uma decisão final de mérito sobre a sujeição ou não dos créditos ao regime recuperacional.

Movimentação dos processos no exercício (Consolidado)

31/12/2012 30/09/2013

Saldo Inicial Adição a provisão Utilização (1) Estornos (2) Atualização

(3) Saldo Final

Cíveis 94.490 18.795 (19.113) (2.969) 782 91.985 Tributárias 145.125 - - (143.144) 1 1.982 Trabalhistas 116.341 2.944 (11.006) (5.336) 528 103.471 Regulatórias 87.755 43.663 - (2.512) 312 129.218

PPA CELPA 343.161 - - - - 343.161

786.872 65.402 (30.119) (153.961) 1.623 669.817

31/12/2011 30/09/2012

Saldo Inicial Adição a provisão Utilização (1) Estornos (2) Atualização

(3) Saldo Final

Cíveis 31.147 16.497 (15.959) (2.372) 1.796 31.109 Tributárias 120.156 21.831 - (2) 6 141.991 Trabalhistas 27.022 4.878 (4.277) (1.058) 1.310 27.875 Regulatórias 3.691 353 - (1.566) - 2.478

182.016 43.559 (20.236) (4.998) 3.112 203.453 (1) Gastos efetivos com contingências judiciais. (2) Reversões realizadas no exercício. (3) Atualizações monetárias.

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22 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas (Consolidado)—Continuação

Além das perdas provisionadas, existem outras contingências trabalhistas cuja possibilidade de perda é avaliada pela Administração, com base na avaliação a Gerência Jurídica da CEMAR, da Celpa e seus assessores legais externos, como possível, no montante de R$36.232 (R$29.809 em 31 de dezembro de 2012) para as quais não foi constituída provisão. Cíveis A Controladas figuram como réus em 18.350 processos cíveis, sendo que 13.522 tramitam em Juizados Especiais, os quais, em sua grande maioria, referem-se a pleitos de danos materiais e morais, assim como ressarcimento de valores pagos por consumidores. Os processos cíveis mais significativos envolvem ações indenizatórias questionando acidentes com a rede de distribuição, falha no fornecimento, morte por eletroplessão ou danos decorrentes da rescisão de contratos com fornecedores. No encerramento das demonstrações financeiras intermediárias findas em 30 de setembro de 2013 contemplam provisão de R$91.985 (R$94.490 em 31 de dezembro de 2012). Além das perdas provisionadas, existem outras contingências cíveis cuja possibilidade de perda é avaliada pela Administração, com base na avaliação a Gerência Jurídica da CEMAR, da Celpa e seus assessores legais externos, como possível, no montante de R$568.116 (R$375.966 em 31 de dezembro de 2012) para as quais não foi constituída provisão. Tributárias A CEMAR e a CELPA figuram como parte ré em 255 processos tributários. As demonstrações trimestrais findas em 30 de setembro de 2013 contemplam provisão de R$1.982, para as causas tributárias (R$145.125 em 31 de dezembro de 2012). Além das perdas provisionadas, existem outras contingências tributárias cuja possibilidade de perda é avaliada pela Administração, com base na avaliação a Gerência Jurídica da CEMAR, da Celpa e seus assessores legais externos, como possível, no montante de R$48.121 (R$48.597 em 31 de dezembro de 2012) para as quais não foi constituída provisão.

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23 Outras contas a pagar (Consolidado)

30/09/2013

31/12/2012

Circulante

Não circulante

Circulante

Não circulante

Convênios de arrecadação 4.606 - 2.161 - Adiantamento de consumidores (a) 34.477 - 31.689 -

Entidades seguradoras 8.159 - 584 -

Benefícios a aposentados 4.490 - 4.135 - Encargos ex-isolados - - 1.065 - Encargos tarifários 1.961 - 2.007 -

Subvenção PIS - CCC - 12.962 - 12.962 Subvenção COFINS - CCC - 59.706 - 59.706 Taxa de iluminação pública 8.477 - - -

ANEEL - Autos de Infração 5.227 15.244 4.525 18.110 Multas regulatórias(b) 43.944 - 43.944 - Benefícios pós-emprego 7.280 - 6.119 -

Consumidores 7.742 - 5.742 - Cauções 5.666 - 11.066 - Empregados 13 - 17 -

Créditos de Terceiros 35.212 - 272.084 -

Fornecedores PPA 60.000 - 60.000 - Outras contas a pagar 60.202 10.398 66.588 15.917

Total 287.456 98.310 511.726 106.695

a) Refere-se a adiantamento recebido com a finalidade de assegurar os investimentos necessários ao atendimento, pela Companhia, ao consumidor.

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23 Outras contas a pagar (Consolidado) —Continuação b) Refere-se ao passivo por violação do limite de continuidade individual dos indicadores DIC (limite de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de duração de interrupção por unidade consumidora ou por ponto de conexão), FIC (limite de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de frequência de interrupção por unidade consumidora ou por ponto de conexão) e DMIC (limite de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de duração máxima de interrupção contínua por unidade consumidora ou por ponto de conexão). Em relação ao período de apuração (mensal, trimestral ou anual), a distribuidora deverá calcular a compensação ao consumidor e efetuar o crédito na fatura, apresentada em até dois meses após o período de apuração. No caso de violação do limite de continuidade individual do indicador DICRI (limite de continuidade estabelecido para o indicador de duração da interrupção individual ocorrida em dia crítico por unidade consumidora ou ponto de conexão), a distribuidora deverá calcular a compensação ao consumidor e efetuar o crédito na fatura, apresentada em até dois meses após o mês de ocorrência da interrupção. Pelo fato da Companhia ter entrado com o pedido de recuperação judicial em 29/2/2012, todos os valores cujo fato gerador ocorreram antes do protocolo do pedido devem compor o saldo dos credores cujo pagamento será aprovado pela assembleia de credores nos prazos e condições legais estabelecidas no plano de Recuperação Judicial aprovado.

24 Patrimônio líquido a. Capital social

O capital social em 30 de setembro de 2013 é de R$1.977.276 (R$ 1.742.519 em 31 de dezembro de 2012) e sua composição por classe de ações e principais acionistas é a seguinte:

Acionista ON % PCP Latin America Power S/A 45.518.146 22,94% Squadra Investimentos 30.939.640 15,59% International Financial Corporation 10.625.000 5,35% BTG Pactual Asset Management S/A DTVM 10.271.024 5,18% CSHG 10.073.318 5,08% Nucleo Capital 9.983.600 5,03% Norges Bank 9.962.283 5,02%

Demais minoritários 71.074.341 35,82%

Total 198.447.352 100,00%

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24 Patrimônio líquido--Continuação

a. Capital social--Continuação A Companhia é listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, tendo exclusivamente ações ordinárias em sua base acionária e garantindo 100% de “TagAlong” aos acionistas minoritários no caso de fusões ou transferência de controle acionário.

Aumento de Capital (follow on) Em 17 de janeiro de 2013, foi autorizado o aumento de capital da Companhia mediante a conversão de R$234.757 de crédito detido pelo BNDES Participações contra a Companhia, através da emissão privada de 13.203.450 (treze milhões, duzentos e três mil, quatrocentos e cinquenta) novas ações ordinárias, ao preço de R$17,78 (dezessete reais e setenta e oito centavos) por ação. Após esta operação, o capital social da Companhia passou a ser representado por 198.447.352 ações ordinárias. Terceiro plano de opções de ações Foi aprovada, na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de 16 de outubro de 2008, a criação do Terceiro Plano de Opções de Compra de Ações da Equatorial (“Terceiro Plano”). As opções de subscrição de ações a serem oferecidas nos termos do Plano representarão o máximo de 4.000 mil ações da Equatorial. Uma vez exercida a opção pelos interessados, as referidas ações serão objeto de emissão através de aumento do capital da Companhia, dentro dos limites do capital autorizado previsto no Estatuto Social. Maiores detalhes sobre o Plano podem ser obtidos na Ata da AGE que aprovou o mesmo, a qual está disponível no site da Companhia e no site da CVM.

Após as subscrições realizadas até 2012, não há mais saldo a ser subscrito no âmbito do Terceiro Plano.

Valor justo - a precificação das opções nas datas das respectivas outorgas e final de período foi estimada adotando-se o método de Black & Scholes. Todos os parâmetros foram com base em dados históricos (volatilidade, taxa livre de risco e preço da ação) nas datas das outorgas ou de finais de períodos.

Taxa de juros isentas de risco: Taxa do título público federal NTN-B (IPCA), com vencimento mais próximo da data de exercício de cada lote do Programa. Mais especificamente, 6,76%, 7,19%, 7,22% e 7,39% para os Lotes 1, 2, 3 e 4. Prazo de exercício - prazo médio de vencimento de cada lote de opções. Volatilidade - calculada com base na volatilidade de empresas abertas comparáveis do nosso segmento.

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24 Patrimônio líquido--Continuação Preço de exercício - calculado com base no preço de emissão das opções corrigido pelo IPCA, ajustado por dividendos declarados no período. Dividendos - como parâmetro, adotaram-se os valores efetivamente declarados após a emissão das opções. Rotatividade - foi utilizado o histórico de rotatividade de colaboradores beneficiários de Planos anteriores para estimativa da saída potencial de colaboradores beneficiários de opções referentes a este Plano. A tabela a seguir apresenta o impacto do exercício das opções no patrimônio liquido:

31/12/2012 30/09/2013

Saldo Inicial Opções outorgadas

reconhecidas Saldo Final

Reserva de capital 14.080 - 14.080 b. Reserva de lucros - Reserva legal

Constituída à base de 5% do lucro líquido antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio, conforme determina a legislação societária, definido pelo Conselho de Administração, e limitada a 20% do capital social.

c. Reserva de Lucros – Reserva para investimento e expansão

Esta reserva destina-se a registrar parcela do lucro líquido do exercício destinada a operações de investimento e expansão da Companhia.

d. Reserva de Lucros – Distribuição de dividendos adicionais Esta reserva destina-se a registrar a parcela de dividendos que excede o mínimo obrigatório, cuja distribuição ainda não foi aprovada em assembleia.

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24 Patrimônio líquido--Continuação

e. Aumento na participação em controlada

Em 30 de abril de 2013, a Companhia aumentou sua participação na controlada CELPA, que passou de 61,36% para 96,18%. Este aumento é decorrente do aporte de capital no montante de R$394.983,

Porém esse aporte foi superior ao que representa sua participação na controlada, devido aos prejuízos apresentado pela CELPA no decorrer deste ano, o que gerou perda no aumento de participação.

25 Participação nos lucros de empregados O programa de participação nos resultados da Companhia e de suas controladas é composto por avaliações dos indicadores da presidência, diretorias, gerências, coordenadores e colaboradores e vem evoluindo ao longo dos anos de forma a propiciar um maior engajamento dos colaboradores na melhoria dos seus resultados operacionais. No trimestre findo em 30 de setembro de 2013, o saldo provisionado de participação nos lucros na Companhia era de R$3.092 (R$3.762 em 31 de dezembro de 2012). O saldo provisionado na Companhia juntamente com suas controladas era de R$21.164 em 30 de setembro de 2013 (R$25.817 em 31 de dezembro de 2012).

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26 Receita operacional (Consolidado)

30/09/2013

Nº de consumidores (*) MWh (*) R$

Residencial 3.570.750 3.873.017 1.555.871 Industrial 12.920 1.284.121 389.061 Comercial 284.357 1.968.668 854.636 Rural 178.432 287.507 81.445 Poder público 39.499 577.972 249.170 Iluminação pública 1.307 485.818 120.073 Serviço público 7.553 381.444 111.699 Consumo próprio 638 25.235 -

Receita pela Disponibilidade- Uso da Rede - - 13.994

Subvenções Tarifárias - - 24.610 Suprimento CCEE - - 124.788 Fornecimento não faturado - - (15.117)

Fornecimento não faturado Reposição Tarifaria - - 23.730

Fornecimento não faturado diferimento TUSD - - (3.823)

Baixa renda - - 203.893 Provisão redução de tarifa - Irrigação - - (49) Receita de construção - - 484.765 Outras - - 252.378

Total 4.095.456 8.883.782 4.471.124

(*) Informações não revisadas pelos auditores independentes

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63

26 Receita operacional (Consolidado)--Continuação

30/09/2012

Nº de consumidores (*)

MWh (*)

R$

Residencial 1.788.633 1.654.571 779.553 Industrial 9.215 355.237 134.001 Comercial 128.295 706.436 350.578 Rural 59.803 127.598 36.324 Poder público 21.695 217.360 106.575 Iluminação pública 784 262.779 72.608 Serviço público 5.165 205.835 76.804 Consumo próprio 374 5.897 - Suprimento CCEE - - 7.997 Baixa renda - - 135.248 Receita de construção - - 459.307 Outras - - 93.055

Total 2.013.964

3.535.713

2.252.050

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64

27 Receita operacional líquida (Consolidado) A reconciliação da receita bruta para a receita líquida é como segue:

Consolidado

30/09/2013

30/09/2012

Receita operacional 4.471.124 2.252.050

Fornecimento de energia elétrica 3.814.041 1.754.697

Suprimento de energia elétrica 124.788 7.997

Receita de construção 484.765 459.307

Outras receitas 47.530 30.049 Deduções à receita operacional (1.085.485) (515.196)

ICMS sobre venda de energia elétrica (676.511) (265.325)

PIS e COFINS (363.767) (158.045)

Encargos do consumidor (34.026) (55.724)

Cota para RGR (3.710) (31.820)

ISS (1.176) (1.123)

Encargo de capacidade emergencial (2.232) (3.159)

Outros (4.063) - Receita operacional líquida 3.385.639 1.736.854

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65

28 Custos do serviço e despesas operacionais As despesas / (receitas) operacionais têm a seguinte à composição por natureza de gasto:

30/09/2013

Custos/Despesas Operacionais Custo do Serviço

de Energia Elétrica

Despesas com vendas

Despesas administrativas Total

Pessoal 74.582 18.911 62.109 155.602

Material 6.497 9.297 3.658 19.452 Serviços de terceiros 164.594 83.618 114.678 362.890 Taxa de fiscalização de serviço de energia elétrica 3.912 68.310 - 72.222

Energia elétrica comprada para revenda 1.602.256 - - 1.602.256

Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição 87.628 - - 87.628

Custo de construção 485.679 - - 485.679 Depreciação e amortização 163.754 - - 163.755 Arrendamento e aluguéis 4.457 1.724 3.626 9.807 Subvenção CCC (24.428) (9.461) - (33.889) Outros 6.041 11.254 32.216 49.511 Total 2.574.972 183.653 216.287 2.974.912

30/09/2012

Custos/Despesas Operacionais Custo do Serviço

de Energia Elétrica

Despesas com vendas

Despesas administrativas Total

Pessoal 16.460 14.670 22.341 53.470 Material 3.800 3.381 2.889 10.070 Serviços de terceiros 49.122 68.141 40.205 157.468 Taxa de fiscalização de serviço de energia elétrica - 2.918 - 2.918

Energia elétrica comprada para revenda 526.794 - - 526.794

Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição 77.032 - - 77.032

Custo de construção 459.307 - - 459.307 Depreciação e amortização 48.600 - - 48.600 Arrendamento e aluguéis 1.178 1.752 335 3.265 Outros 761 765 1.971 3.498 Total 1.183.054 91.627 67.741 1.342.422

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66

29 Resultado financeiro

Controlada Consolidado

Receitas financeiras

30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012

Rendas financeiras

39.155 599 74.924 22.779

Acréscimo moratório de energia vendida

- - 96.521 53.170 Atualização do ativo financeiro - receita

- - 28.503 -

Variações monetárias ativas

- - 40.827 -

Ajuste a valor presente

- - 31.577 -

Operações swap

- - 2.540 - Outras

23.706 - 34.514 4.719

Total receitas financeiras

62.861 599

309.406 80.668

Despesas financeiras

Juros dos empréstimos e financiamentos e outros

- - (191.253) (75.968)

Variações monetárias passivas

- - (89.666) (14.428)

Atualização do ativo financeiro - despesa

- - (25.383) - Multas/Descontos comerciais

- - (80.930) (450)

Infrações operacionais

- - (10.943) (14.089)

Operações swap - despesa

- - (6.110) -

Outras despesas financeiras

(15.993) (32) (62.391) (9.798)

Total despesas financeiras

(15.993) (32)

(466.676) (114.733)

Total

46.868 567 (157.270) (34.065)

30 Entidade de previdência privada CEMAR A CEMAR é patrocinadora da FASCEMAR - Fundação de Assistência e Seguridade dos Servidores da CEMAR, Fundação de Previdência Complementar, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que tem por finalidade, na qualidade de entidade fechada de previdência complementar, a administração e execução dos Planos de Benefícios de natureza previdenciária.

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30 Entidade de previdência privada--Continuação A FASCEMAR foi totalmente reestruturada ao longo do ano de 2005, culminando na implantação e operacionalização de um novo plano previdenciário - Plano Misto de Benefícios I, em regime de contribuição definida, a partir de maio de 2006. Desde a sua implementação, verificou-se a adesão de 98% dos participantes ativos do Plano de Benefício Definido I (Plano BD I), assim como dos funcionários da CEMAR que não contavam com este benefício.

Atualmente, o Plano BD I atende em sua maioria os participantes aposentados e pensionistas em gozo do benefício em abril de 2006. A CEMAR, na qualidade de patrocinadora, recolhe, mensalmente, para os dois Planos, uma contribuição normal paritária ao total das contribuições recolhidas pelos participantes que pertençam ao seu quadro de pessoal. Na apuração do período findo em 30 de setembro de 2013, esse valor corresponde a R$1.792 (R$2.333 em 31 de dezembro de 2012). A Companhia mantém registrado o valor de R$11.907 (R$16.339 em 31 de dezembro de 2012) na rubrica de “Outras contas a pagar” como suporte ao contrato de dívida com a FASCEMAR, o qual a Administração entende ser suficiente para cobrir o passivo atuarial calculado por seus atuários. CELPA A Companhia patrocina em conjunto com seus empregados em atividade, ex-empregados e respectivos beneficiários, planos de benefícios de aposentadoria e pensão com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é feita por meio da Redeprev - Fundação Rede de Previdência, entidade fechada de previdência complementar, multipatrocinada, constituída como fundação, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira. Em razão da mudança do controle acionário da Companhia, encontra-se em andamento avaliação objetivando apontar a melhor alternativa quanto a Entidade de Previdência Complementar a ser patrocinada pela Celpa. Os planos de benefícios instituídos pela Companhia junto à Redeprev são:

• Plano de Benefícios CELPA BD-I: Instituído em 30/07/1982, está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, participantes assistidos e patrocinadora. Esse plano encontra-se bloqueado para novas adesões desde 1/1/1998. Assegura os seguintes benefícios: complementação de aposentadoria por invalidez; complementação de aposentadoria por idade; complementação de aposentadoria por tempo de contribuição; complementação de aposentadoria especial; complementação de pensão; e, complementação do abono anual.

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68

30 Entidade de previdência privada--Continuação

• Plano de Benefícios CELPA BD-II:

Instituído em 1/1/1998, encontra-se bloqueado a novas adesões de participantes desde 1/4/2000, quando foi instituído os Planos CELPA-OP e R. O Plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, assistidos e pela patrocinadora. Assegura os seguintes benefícios: complementação de aposentadoria por invalidez; complementação de aposentadoria por idade; complementação de aposentadoria por tempo de contribuição; complementação de aposentadoria especial; complementação de pensão por morte; e, complementação do abono anual.

• Plano de Benefícios - R: Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento por meio da Portaria nº 880, de 12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de Previdência Complementar do MPS. O referido plano é resultante dos extintos Planos de Benefícios CELPA – R, CEMAT – R e ELÉTRICAS – R, cujos Regulamentos foram condensados em um único Regulamento, sem solução de continuidade. O plano está estruturado na forma de Benefício Definido. Assegura os seguintes benefícios de risco estruturado: suplementação da aposentadoria por invalidez, suplementação do auxílio-doença, suplementação da pensão por morte e pecúlio por morte. Os benefícios são custeados exclusivamente pela CELPA e de forma solidária com as demais patrocinadoras, Centrais Elétricas do Matogrossenses S.A. – CEMAT e as empresas do Grupo Rede Energia. Antes da fusão os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas são prestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que regula as entidades de previdência complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta Avaliação e para o cumprimento do CPC 33 - Benefício a empregados, impõe-se a aferição compartimentada dos compromissos atuariais, das despesas com contribuições, dos custos e do Ativo do Plano de Benefícios R, por empresa patrocinadora.

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30 Entidade de previdência privada--Continuação

• Plano de Benefícios CELPA-OP: Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento por meio da Portaria nº 880, de 12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de Previdência Complementar do MPS. O referido plano é resultante da fusão dos extintos Planos de Benefícios CELPA – R, CEMAT – R e ELÉTRICAS – R, cujos Regulamentos foram condensados em um único Regulamento, sem solução de continuidade. O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e assegura os seguintes benefícios de risco estruturado: Suplementação do Auxílio-Doença; Suplementação da Aposentadoria por Invalidez; Suplementação da Pensão por Morte; Abono Anual; e, Pecúlio por Morte. O Plano R é custeado exclusivamente pela CELPA, demais patrocinadores e participantes autopatrocinados, conforme previsto no Regulamento do Plano. Antes da fusão os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas são prestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que regula as entidades de previdência complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta Avaliação e para o cumprimento do CPC 33 - Benefício a empregados impõe-se a aferição compartimentada dos compromissos atuariais, das despesas com contribuições, dos custos e do Ativo do Plano de Benefícios R, por empresa patrocinadora.

31 Seguros A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros, de acordo com as apólices de seguros contratadas pela Equatorial e pela controlada CEMAR estão demonstrados a seguir: • EQUATORIAL:

Riscos Vencimento das Apólices Importância Segurada

D&O Geral 07/06/2014 30.000 Empresarial - Escritório 22/04/2014 1.650

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31 Seguros--Continuação • CEMAR:

Riscos Vencimento das Apólices Importância Segurada

Riscos Operacionais 01/01/2014 215.480 Responsabilidade Civil Geral - Operações 01/01/2014 7.000

Seguro Garantia Judicial (a) 6.367 Seguro Garantia Leilão de Energia (b) 118 Automóvel 31/01/2014 (c) (a) 16 apólices com vencimentos entre outubro de 2013 a junho de 2016. (b) 1 apólice com vencimento em setembro de 2014. (c) 78 veículos segurados.

A controlada CEMAR adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos aos riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. Os seguros da Companhia são contratados conforme os preceitos de gerenciamento de riscos e seguros geralmente empregados por empresas de distribuição de energia elétrica. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão especial das demonstrações financeiras intermediárias e, consequentemente, não foram revisadas pelos nossos auditores independentes.

• CELPA:

Ramo do Seguro Vencimento

das Apólices

Importância Segurada Prêmio Total

Fluvial

03/07/2014

316 19 Responsabilidade Civil Geral - Operações

30/11/2013

20.000 484

Riscos Operacionais

30/11/2013

234.630 323 Automóvel (a) 30/12/2013 - 162

(a) 384 veículos segurados, conforme apólice.

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31 Seguros--Continuação

A Companhia mantém apólices de seguros, por montantes considerados suficientes, para cobrir prejuízos causados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmente responsável por danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suas operações, considerando a natureza de sua atividade. Os seguros da Companhia são contratados conforme os preceitos de gerenciamento de riscos e seguros geralmente empregados por empresas de distribuição de energia elétrica.

32 Instrumentos financeiros a. Considerações gerais

Em atendimento à Deliberação CVM 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou os Pronunciamentos Técnicos CPC 38, 39 e 40, a Companhia e suas controladas efetuaram análise dos seus instrumentos financeiros, a saber: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, ativos financeiros da concessão, fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures e derivativos, procedendo as devidas adequações em sua contabilização, quando necessário. A Administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A administração faz uso dos instrumentos financeiros visando remunerar ao máximo suas disponibilidades de caixa, manter a liquidez de seus ativos, proteger-se de variações de taxas de juros ou câmbio e obedecer aos índices financeiros estabelecidos em seus contratos de financiamento (covenants).

b. Política de utilização de derivativos A Equatorial apenas utiliza operações com derivativos para conferir proteção às oscilações de indexadores macroeconômicos e conferir proteção às oscilações de cotações de moedas estrangeiras, ambos através de operações de SWAP. Atualmente, a Equatorial possui duas operações SWAP, sendo uma com o BTG Pactual e outra com a sua controlada direta CELPA. .

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32 Instrumentos financeiros--Continuação c. Valor justo dos instrumentos financeiros (Consolidado)

Em atendimento à Instrução CVM nº 475, os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 30 de setembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 estão identificados a seguir:

Consolidado

30/09/2013

31/12/2012

ATIVO Contábil Valor justo Contábil Valor justo

Caixa e equivalentes de caixa

228.085

228.085

133.101

133.101

Investimentos de curto prazo

1.364.529

1.364.529

1.592.099

1.592.099

Contas a receber de clientes

1.090.218

1.090.218

1.183.603

1.183.603

Depósitos Judiciais

192838

192.838

263.878

263.878

Ativo financeiro da concessão

1.057.060

1.057.060

1.052.945

1.052.945

Total 3.932.730

3.932.730

4.231.743

4.231.743

30/09/2013

31/12/2012

PASSIVO Contábil Valor justo Contábil Valor justo

Fornecedores

613.159

613.159

663.032

663.032

Empréstimos e financiamentos

2.800.567

2.800.567

2.622.863

2.622.863

Operações swap

-

-

2.050

2.050

Debêntures

296.476

303.533

452.812

477.131

Total 3.710.202 3.717.259 3.740.757 3.765.076

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32 Instrumentos financeiros--Continuação c. Valor justo dos instrumentos financeiros--Continuação

• Investimentos de curto prazo – são classificados como de valor justo através do resultado.

A hierarquia de valor justo dos investimentos de curto prazo é 1.

• Contas a receber de clientes– decorrem diretamente das operações da Companhia, são classificados como recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável.

• Ativo financeiro de concessão – são classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável.

• Fornecedores – Decorrem diretamente da operação da Companhia e são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo.

• Empréstimos e financiamentos– os empréstimos e financiamentos tem o propósito de gerar recursos para financiar os programas de investimento da Companhia e eventualmente gerenciar necessidades de curto prazo. São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo e estão contabilizados pelos seus valores amortizados.

• Debêntures - são classificadas como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizadas pelo seu valor amortizado.

• Instrumentos financeiros derivativos – são classificados pelo valor justo através do resultado têm como objetivo a proteção às oscilações de taxa de juros e moeda estrangeira. Para as operações de swaps, a determinação do valor de mercado foi realizada utilizando as informações de mercado disponíveis.

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32 Instrumentos financeiros--Continuação d. Caixa e equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa da Companhia são instrumentos financeiros de alta liquidez e o valor de mercado reflete o valor registrado no balanço patrimonial. São compostos por numerários disponíveis e investimentos financeiros. A Companhia mantém os equivalentes de caixa com a intenção de atender a seus compromissos de caixa de curto prazo. Os investimentos financeiros da Companhia são de curto prazo e de alta liquidez. São também conversíveis em um montante conhecido de caixa e são indexadas ao CDI, que é considerada uma taxa livre de risco. Desta forma classificamos todos os nossos investimentos financeiros como equivalentes de caixa.

e. Fatores de risco - Instrução CVM nº 475 Por ser uma holding, os principais riscos da Companhia estão relacionados ao desempenho das suas Controladas e controlada em conjunto. Conforme a Instrução nº 475 da CVM. Os fatores de risco foram detalhados conforme demonstrado abaixo:

• Risco de crédito- Os saldos elevados, bem como as idades dos recebíveis provenientes de contas a receber de clientes constituem um risco para a liquidez e para a estrutura de capital da Companhia. A Administração acompanha as situações em aberto e para mitigar o risco de inadimplência. A Companhia utiliza todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e negociação das posições em aberto. Para mitigar o risco das instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros, a Companhia seleciona apenas instituições com baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia preserva seus ativos de concessão de acordo com a legislação vigente e monitora as possíveis definições nas regras de reversão da concessão.

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32 Instrumentos financeiros--Continuação e. Fatores de risco - Instrução CVM nº 475--Continuação

• Risco de liquidez -O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira da Companhia em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os empréstimos captados pela Companhia são apresentados nas notas 20 e 21. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial e do mercado financeiro, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A gestão dos investimentos financeiros tem foco em instrumentos de curto prazo, de modo a promover máxima liquidez e fazer frente aos desembolsos. A geração de caixa da Companhia e sua pouca volatilidade nos recebimentos e obrigações de pagamentos ao longo dos meses do ano, prestam a Companhia estabilidade nos seus fluxos, reduzindo o seu risco de liquidez.

• Riscos de mercado – Os riscos de mercado estão associados a flutuações nas taxas de juros e indexadores de dívidas ou taxas de câmbio, compreendendo ainda os limitadores de endividamento definidos em contratos, cujo descumprimento pode implicar em vencimento antecipado.

• Risco Cambial– Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações no câmbio. Atualmente a exposição da controlada CEMAR ao câmbio é de 0,4% de sua dívida. A controlada CEMAR monitora continuamente as taxas de câmbio e de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade da contratação de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. A sensibilidade desta dívida foi demonstrada em cinco cenários, em conformidade com a Instrução nº 475 da CVM. Um cenário com taxas reais verificadas 30 de setembro de 2013 (Cenário Provável); mais dois cenários com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III) da cotação da moeda estrangeira considerada.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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32 Instrumentos financeiros--Continuação e. Fatores de risco - Instrução CVM nº 475--Continuação

Incluímos ainda mais dois cenários com o efeito inverso ao determinado na instrução para demonstrar os efeitos com a depreciação de 25% (Cenário IV) e 50% (Cenário V).

Risco do Fluxo de Caixa ou Valor Justo associado à Taxa de Juros R$ Mil

Operação Risco Cenário Provável I

Cenário II + 25%

Cenário III + 50%

Cenário IV

- 25%

Cenário V - 50%

PASSIVOS FINANCEIROS

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures USD (16.633)

(60.919)

(105.206)

27.654

71.940

Referência para PASSIVOS FINANCEIROS Taxa em

30/9/2013 + 25% + 50% - 25% - 50%

Dolar USD/R$ 2,23 2,79 3,35 1,67 1,12

Visando proteção cambial, a Equatorial Energia pactuou com o banco BTG Pactual a operação em derivativo do tipo SWAP em dezembro de 2012, sobre um principal de R$93.678. Tal operação foi liquidada em 27/05/2013, encerrando com resultado consolidado de perda de R$4.677, já incluso o imposto, sendo Equatorial pagando para o BTG R$3.818; Equatorial recebendo da CELPA R$3.818mil / CELPA pagando à Equatorial R$3.818mil e Equatorial pagando o IR de R$859mil. Abaixo os detalhes da operação: Operação CETIP: 12L00014843 Valor base montante do contrato: R$93.678 Data de início: 14/12/2012 Data de vencimento: 28/05/2013 Parâmetros para atualização: BANCO BTG PACTUAL: 100% CDIE (Código 03 do CETIP) EQUATORIAL: CELPBZ 10 (Código 5107 do CETIP) através da seguinte fórmula = (Cotação Final x PTXV Final) / (Cotação Inicial x Taxa de Câmbio Inicial)

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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32 Instrumentos financeiros--Continuação e. Fatores de risco - Instrução CVM nº 475--Continuação

Onde: Ativo Objeto: CELPBZ 10 ½ 06/03/16 Corp, ISIN: USP22826AA23 Valor de face do Ativo Objeto: US$250,000 Cotação Inicial (em reais): 17,928750 (Preço de abertura da posição do Ativo Objeto) Cotação Final: Preço de fechamento do Ativo Objeto em 24/05/2013; PTXV: Taxa de câmbio de Venda divulgada pelo Sistema de Informações do Banco Central – SISBACEN, através da transação PTAX800, Opção 5, Tipo A, Código 220. Caso essa taxa não seja divulgada, será utilizada a taxa de câmbio indicada pelo BTG Pactual. Taxa de Câmbio Inicial: 2.090000 PTXV Final: PTXV em 27/05/2013 Da mesma forma a sua controlada CELPA pactuou com a Equatorial Energia um SWAP para proteção cambial da mesma, sendo o BTG Pactual o “AGENTE DE CÁLCULO” da operação. Com a operação a CELPA figurava como ativa em dólar e passiva em CDI. Tal operação foi liquidada em 27/05/2013, encerrando com perda de R$3.818mil. Abaixo os detalhes da operação: Operação CETIP: 12L00016060 Valor base montante do contrato: R$93.678 Data de início: 14/12/2012 Data de vencimento: 28/05/2013 Parâmetros para atualização: EQUATORIAL: 100% CDIE (Código 03 do CETIP) CELPA: CELPBZ 10 (Código 5107 do CETIP) através da seguinte fórmula = (Cotação Final x PTXV Final) / (Cotação Inicial x Taxa de Câmbio Inicial)

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32 Instrumentos financeiros--Continuação e. Fatores de risco - Instrução CVM nº 475--Continuação

Onde: Ativo Objeto: CELPBZ 10 ½ 06/03/16 Corp, ISIN: USP22826AA23 Valor de face do Ativo Objeto: US$250,000 Cotação Inicial (em reais): 17,928750 (Preço de abertura da posição do Ativo Objeto) Cotação Final: Preço de fechamento do Ativo Objeto em 24/05/2013; PTXV: Taxa de câmbio de Venda divulgada pelo Sistema de Informações do Banco Central – SISBACEN, através da transação PTAX800, Opção 5, Tipo A, Código 220. Caso essa taxa não seja divulgada, será utilizada a taxa de câmbio indicada pelo BTG Pactual. Taxa de Câmbio Inicial: 2.090000 PTXV Final: PTXV em 27/05/2013

• Risco de vencimento antecipado- A controlada CEMAR possui contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures com covenants que, em geral, requerem a manutenção de índices econômico-financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses índices pode implicar em vencimento antecipado das dívidas. A Administração acompanha suas posições, bem como projeta seu endividamento futuro para atuar preventivamente aos limites de endividamento.

• Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado à taxa de juros- As variações das taxas de juros da economia afetam tanto os ativos quanto os passivos financeiros da Companhia. Abaixo demonstramos os impactos dessas variações na rentabilidade dos investimentos financeiros e no Endividamento em moeda nacional da Companhia.

A sensibilidade dos ativos e passivos financeiros da controlada CEMAR foi demonstrada em cinco cenários.

Apresentamos em conformidade com a Instrução nº 475 da CVM, um cenário com taxas reais verificadas em 30 de setembro de 2013 (Cenário Provável) mais dois cenários com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III) dos indexadores.

Incluímos, ainda, mais dois cenários com o efeito inverso ao determinado na instrução para demonstrar os efeitos com a depreciação de 25% (Cenário IV) e 50% (Cenário V) desses indexadores.

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32 Instrumentos financeiros—Continuação

Risco do Fluxo de Caixa ou Valor Justo associado à Taxa de Juros R$ Mil

Operação Risco Cenário Provável I

Cenário II + 25%

Cenário III + 50%

Cenário IV

- 25%

Cenário V - 50%

ATIVOS FINANCEIROS

Aplicações Financeiras CDI 35.425

44.281

53.137

26.568

17.712

Rendas A.Financeiras 6310001001

PASSIVOS FINANCEIROS

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures

CDI (38.517)

(45.406)

(52.295)

(31.629)

(24.740)

TJLP (19.944)

(23.347)

(26.750)

(16.541)

(13.138)

IGPM (1.720)

(5.175)

(8.630)

1.735

5.191

IPCA (18.773)

(18.773)

(18.773)

(18.773)

(18.773)

Referência para ATIVOS e PASSIVOS FINANCEIROS Taxa em

30/9/2013 + 25% + 50% - 25% - 50%

CDI (% 9 meses) 5,62 7,03 8,43 4,22 2,81 TJLP (% 9 meses) 3,73 4,66 5,59 2,80 1,86 IGP-M (% 9 meses) 3,69 4,61 5,54 2,77 1,85 IPCA (% 9 meses) 3,79 4,74 5,68 2,84 1,89

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32 Instrumentos financeiros--Continuação e. Fatores de risco - Instrução CVM nº 475--Continuação

O Impacto da Sensibilidade no Resultado e no Patrimônio Líquido da controlada CEMAR é demonstrada abaixo:

Impacto da Sensibilidade no Resultado e no Patrimônio Líquido R$ Mil

Cenários Impacto no Resultado Impacto no Lucro

Cenário Provável I - - Cenário II (49.177) (49.177) Cenário III (98.355) (98.355)

Cenário IV 49.177 49.177

Cenário V 98.355 98.355

Para proteção quanto a exposição à taxa de juros do SWAP firmado entre Equatorial e BTG Pactual, a Equatorial tornou-se parte na operação de SWAP com sua controlada CELPA, conforme exposto e detalhado nos riscos cambiais. Com a operação a Equatorial figura na condição ativa em CDI e passiva em dólar, encerrando 30 de setembro de 2013 com perda de R$4.677 mil.

• Risco de Escassez de Energia - O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico – ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

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32 Instrumentos financeiros--Continuação f. Gestão do capital

A Companhia e suas controladas administram o seu capital de modo a maximizar o retorno dos investidores por meio da otimização do nível de endividamento e do patrimônio, buscando uma estrutura de capital eficiente e mantendo índices de endividamento e cobertura de dívida em níveis que venham a otimizar o retorno de capital aos seus investidores e garanta a liquidez da Companhia. O gerenciamento do capital está baseado no acompanhamento de três indicadores financeiros, estabelecendo os limites máximos que não comprometem as operação do Grupo:

• Dívida Líquida / EBITDA • Dívida Líquida / (Dívida Líq. + Patrimônio Líquido) • Dívida de Curto Prazo / Dívida Total

33 Compromissos Os compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a compra de energia das controladas CEMAR e CELPA são os seguintes: CEMAR

Energia Contratada Vigência 2012 2013 2014 2015 2016 Após 2016

2011 a 2042 621.672 665.232 644.171 653.183 750.199 37.822.325

CELPA

Energia Contratada Vigência 2013 2014 2015 2016 2017 Após 2017

2011 a 2042 1.197.971 1.331.034 1.396.660 1.563.272 1.717.126 59.875.661

Os valores relativos aos contratos de compra de energia, cuja vigência varia de 6 a 30 anos, representam o volume total contratado pelo preço atualizado de acordo com a cláusula do CCEAR, e foram homologados pela ANEEL.

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34 Segmento de negócios

Os segmentos operacionais da Companhia são internamente organizados principalmente como entidade jurídica. A Companhia agrupou os segmentos operacionais da seguinte forma: Distribuição, Serviços, Comercialização e Administração central e outros. A Companhia analisa o desempenho dos segmentos e aloca recursos baseando-se em diversos fatores, sendo as receitas e o lucro operacional os fatores financeiros preponderantes.

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34 Segmento de negócios—Continuação

30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012 30/09/2013 31/12/2012

Ativos Operacionais 8.106.839 8.148.291 57.751 38.938 2.468.159 2.477.829 (1.563.680) (1.388.665) 9.069.069 9.276.393

Passivos Operacionais 6.592.582 6.779.485 35.075 25.998 67.783 313.771 (457.311) (358.452) 6.238.129 6.760.802

30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/09/2012

Receita líquida 3.192.875 1.672.434 191.903 64.420 862 - - - 3.385.640 1.736.854

Custo dos serviços (2.394.894) (1.126.719) (170.163) (56.335) - - - - (2.565.057) (1.183.054)

Lucro bruto 797.981 545.715 21.740 8.085 862 - - - 820.583 553.800

Despesas com vendas (179.384) (91.350) (4.269) (277) - - - - (183.653) (91.627)

Despesas gerais e administrativas (373.484) (134.534) (4.949) (4.740) (30.128) (11.460) - - (408.562) (150.734)

Resultado de equivalência patrimonial - - - - - - - - - -

(-) Provisão para desvalorização de Investimento - - - - 121.882 165.088 (108.719) (154.372) 13.163 10.716

Amortização do Ágio - - - - (3.459) (4.362) - - (3.459) (4.362)

245.113 319.831 12.522 3.068 89.157 149.266 (108.719) (154.372) 238.072 317.793

Receita financeira 251.164 79.616 837 453 62.861 599 (5.456) - 309.406 80.668

Despesa financeira (455.688) (114.588) (451) (113) (15.993) (32) 5.456 - (466.676) (114.733)

Resultado antes do tributos sobre o lucro 40.589 284.859 12.908 3.408 136.025 149.833 (108.719) (154.372) 80.802 283.728

Imposto de renda e contribuição social 60.793 (49.698) (5.219) (1.276) (5.247) - - - 50.327 (50.974)

Lucro antes das participações dos não controladores 101.382 235.161 7.689 2.132 130.778 149.833 (108.719) (154.372) 131.129 232.754

Atribuível aos acionistas controladores - - (4.303) (870) - - 3.952 (82.051) (351) (82.921)

Lucro (prejuizo) líquido do periodo por segmento 101.382 235.161 3.386 1.262 130.778 149.833 (104.767) (236.423) 130.778 149.833

ConsolidadoDistribuiçãoServiços /

ComercializaçãoAdministração Central e

outros Eliminações e ajustes

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35 Recuperação judicial - CELPA A CELPA ajuizou, em 28 de fevereiro de 2012, pedido de Recuperação Judicial, nos termos da Lei nº 11.101/2005 (Lei de Recuperação), que se encontra em trâmite na 13a Vara Cível da Capital do Estado do Pará. A medida visou também, a proteger o valor dos ativos da CELPA, atender de forma organizada e racional aos interesses da coletividade de seus credores e, principalmente, manter a continuidade de suas atividades. O Plano de Recuperação Judicial foi elaborado tendo por base as premissas de transferência para a Equatorial Energia S.A., destacando-se:

1- aporte mínimo de recursos novos no valor de R$ 700.000.000,00 (setecentos milhões de reais);

2- a aprovação, pela ANEEL, do Plano de Transição; 3- a obtenção de parcelamentos para os tributos atualmente em atraso, bem como para os

Encargos Sociais em prazo não inferior a 60 (sessenta) meses; e 4- a repactuação de seu endividamento.

Os credores foram segregados por tipo de crédito, sendo eles:

1- Clube de Paris; 2- Credores Financeiros em US$; 3- Credores Operacionais; 4- Encargos Setoriais; 5- Entes Públicos; 6- Financeiros com Recebíveis Vinculados; 7- Financeiros sem Recebíveis Vinculado; 8- Com Garantia Real – Dívida em US$; 9- Com Garantia Real - Dívida em R$; e 10- Intragrupos. Os credores trabalhistas foram tratados de forma exclusiva no plano.

Todos os Créditos Sujeito ao Plano foram novados pelo Plano e serão pagos na forma por ele estabelecida. Mediante referida novação, todas as obrigações, covenants, índices financeiros, hipóteses de vencimento antecipado, bem como outras obrigações e garantias que sejam incompatíveis com as condições do Plano deixaram de ser aplicáveis, exceto em caso de acordos específicos entre o Credor em questão e a CELPA.

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35 Recuperação judicial--Continuação Para a elaboração do fluxo de pagamentos previsto no Plano, inclusive os valores e os prazos, foram levados em consideração (i) os valores dos Créditos constantes dos Anexos do Plano e (ii) a capacidade de geração de caixa da CELPA tendo em vista o aporte de recursos previsto no Plano. Dessa forma, a alteração, inclusão ou reclassificação de Créditos, ou qualquer outra discrepância entre os Anexos do Plano e o quadro-geral de credores homologado pelo Juiz da Recuperação, não poderá alterar o fluxo de pagamentos previstos no Plano e o valor total a ser distribuído entre os Credores, aplicando-se, nessas hipóteses, as seguintes previsões: (a) Na hipótese de novos Créditos, não constantes dos Anexos do Plano, serem reconhecidos por decisão judicial ou acordo entre as partes, tais Créditos serão pagos na forma prevista no Plano, com os recursos originalmente destinados ao pagamento dos Credores Financeiros. Tais Créditos serão pagos a partir da data do seu reconhecimento e seus titulares não terão direito às distribuições que já tiverem sido realizadas em data anterior. (b) Na hipótese de Créditos constantes dos Anexos do Plano terem seu valor majorado, seja por decisão judicial ou por acordo entre as partes, tais Créditos continuarão a ser pagos na forma prevista no Plano, alterando-se, porém, o percentual de pagamento dos Credores do mesmo grupo para comportar o pagamento do valor adicional. O valor adicional do Crédito majorado será pago a partir da data do seu reconhecimento e o seu titular não terá direito às distribuições que já tiverem sido realizadas em data anterior. (c) Na hipótese da reclassificação de Créditos constantes dos Anexos do Plano, o valor integral necessário para o pagamento de tais Créditos, conforme forma de pagamento aplicável à classe para qual os Créditos tenham sido reclassificados, será realocado da classe original para a nova classe e fará parte do valor total a ser distribuído para a categoria de Credores em que tais Créditos vierem a se enquadrar. Os Credores da classe original continuarão a ser pagos na forma prevista no Plano, ajustando-se seus percentuais de pagamento para refletir o novo valor a ser distribuído e o valor dos Créditos remanescentes após a reclassificação do Crédito. O Credor cujo Crédito tenha sido reclassificado não fará jus às diferenças de pagamentos relativas às distribuições que já tiverem sido realizados em data anterior à sua reclassificação.

(d) Na hipótese de Créditos constantes dos Anexos do Plano serem reconhecidos como Créditos Não Sujeitos ao Plano, os valores de tais Créditos serão subtraídos dos valores a serem distribuídos entre os Credores da respectiva categoria e deixarão de ser considerados para quaisquer efeitos. Os Credores da categoria da qual os Créditos forem considerados como Créditos Não Sujeitos ao Plano continuarão a ser pagos na forma prevista no Plano, ajustando-se seus percentuais de pagamento para refletir o novo valor a ser distribuído e o valor dos Créditos remanescentes após a subtração do Crédito Não Sujeito ao Plano.

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35 Recuperação judicial--Continuação De acordo com o plano os credores Trabalhistas serão pagos em uma única parcela, os credores Operacionais e os de Encargos Setoriais em até 60 parcelas, os demais credores tiveram uma repactuação de prazos significativamente mais extensa, o que permitirá à Cia. um folego financeiro para sua recuperação. O processo de recuperação judicial será encerrado a qualquer tempo após a Homologação Judicial do Plano, a requerimento de CELPA, desde que 1- esse encerramento seja aprovado pela maioria simples dos Créditos presentes na Assembleia de Credores; ou 2- todas as obrigações do Plano que se vencerem até 2 (dois) anos após a Homologação do Plano sejam cumpridas. Os saldos apresentados no balanço patrimonial consolidado, nestas demonstrações financeiras intermediárias, são R$9.072 como passivo circulante e R$406.602 como passivo não circulante (R$8.963 e R$409.530 no passivo circulante e passivo não circulante em 31 de dezembro de 2012, respectivamente).

36 Eventos Subsequentes

A CEMAR está em processo de finalização da contratação e liberação de financiamento junto à Superintência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE no valor de R$53.576 referente a 60% dos investimentos contratados no valor de R$89.294. Os investimentos financiados e atestados para a primeira liberação ocorreram entre 2007 e 2009, apesar da solicitação inicial do financiamento ser do início de 2007, somente em 10/03/2011 foi realizada a assinatura do Contrato Particular de Investimento com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE, celebrado com o Banco do Nordeste - BNB, agente operador da SUDENE, após a aprovação da SUDENE através da Resolução nº39/2010 publicada no D.O. no dia 22/12/2010 e retificada em 06/01/2011.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais Períodos findos em 30 de setembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

87

36 Eventos Subsequentes -- Continuação A operação possui taxa composta por variável TJLP e fixos de Juros de 0,4% a.a. e Del Credere de 0,6% a.a. com pagamentos semestrais em 19 parcelas, prazo total de 120 meses, com garantias de: i) 100% de Fiança Bancária, ii) 25% de Fiança do Controlador iii) Emissão Privada de Debêntures Conversíveis em Ações (conversão limitada a 50% do montante subscrito) em favor da SUDENE. As ações para conversão serão ordinárias (com direito a voto). De acordo com a o art. 171, § 3º, da Lei n.º 6.404/76, sendo as debêntures passíveis de conversão em ação, fica assegurado o direito de preferência aos acionistas sobre a operação. A operação será levada ao conhecimento de todos os acionistas na Assembleia Geral Extraordinária no dia 04/11/2013. A CEMAR recebeu em 28 de outubro de 2013 o valor de R$ 42.939, referente a 2ª parcela do Contrato Específico de Concessão de Subvenção Econômica com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), no âmbito do Programa Luz Para Todos nº ECFS-332/2013 – 7ª Tranche, celebrado entre a Eletrobrás e a CEMAR. Os recursos concedidos a título de subvenção econômica são destinados à cobertura financeira de parte dos custos diretos das obras do Estado do Maranhão. Até presente data a CEMAR já recebeu o montante de R$107.347, de um total de R$214.694.

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Conselho de Administração

Alessandro Monteiro Morgado Horta

Eduardo Saggioro

Carlos Augusto Leone Piani

Celso Fernandez Quintella

Firmino Ferreira Sampaio Neto

Gilberto Sayão da Silva

Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa

Conselho Fiscal

Efetivos

Felipe Sousa Bittencourt

Paulo Roberto Franceschi

Sergio Passos Ribeiro

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Diretoria Executiva

Ana Marta Horta Veloso Diretora

Eduardo Haiama

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Firmino Ferreira Sampaio Neto Diretor Presidente

Tinn Freire Amado

Diretor

Felipe Oppenheimer Pitanga Borges Diretor

Luiz Otávio Bianchini Laydner

Diretor

Augusto Miranda da Paz Júnior Diretor

Geovane Ximenes de Lira Gerente de Contabilidade eTributos

Contador CRC PE 012996-O-S-MA

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1

3T13 desempenho Comentários de

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2013 - A Equatorial Energia S.A. (BM&FBOVESPA: EQTL3) anuncia hoje os seus resultados do terceiro trimestre de 2013 (3T13) e dos primeiros nove meses de 2013 (9M13). A Equatorial é uma empresa holding que possui investimentos na (CEMAR), na CELPA, na Geramar e na Equatorial Soluções. No segmento de distribuição, a Equatorial possui 65,11% da CEMAR, concessionária que atua em todo o estado do Maranhão e 96,18% da CELPA, concessionária que atua em todo o estado do Pará. A Equatorial também detém 25% do capital total da Geramar, sociedade responsável pela operação de 2 usinas térmicas no Maranhão, com capacidade instalada de 330MW. No segmento de prestação de serviços, a Equatorial detém 100% da Equatorial Soluções, que por sua vez detém 51% da Sol Energias, empresa comercializadora de energia elétrica. As informações não financeiras da Equatorial Energia e de suas controladas, as relacionadas ao Programa Luz Para Todos (PLPT), as referentes às expectativas da administração quanto ao desempenho futuro da Companhia e suas controladas não foram revisadas pelos auditores independentes.

DEMANDA DE ENERGIA DA CEMAR CRESCE 12,3%, DA CELPA, 9,1%. INDICADORES TRIMESTRAIS DE QUALIDADE DEC E FEC DA CELPA MELHORAM 17,9% E 32,0%.

1. DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS

► O volume total de energia faturada da CEMAR atingiu 1.362 GWh no 3T13, 12,3% superior ao 3T12. O volume total distribuído pela CELPA (mercados cativo e livre) somou 1.857 GWh no 3T13, o que representa crescimento de 9,1% no período.

► A receita operacional líquida (ROL) do 3T13 atingiu R$1.203 milhões, quase que dobrando em relação à ROL do 3T12, o que reflete o início de consolidação da CELPA.

► No 3T13, o EBITDA Consolidado somou R$331 milhões, crescimento de 146,7% em relação ao valor do 3T12, principalmente em virtude do reconhecimento de receita de CDE na Revisão ou Reajuste de CELPA e CEMAR.

► O resultado líquido do trimestre foi um lucro de R$200 milhões, principalmente em função do reconhecimento de receita de CDE no trimestre.

► No 3T13, os investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$161 milhões e foram 3,2% menores do que os realizados no 3T12. Se considerarmos apenas os investimentos próprios da CEMAR, houve queda de 46,8% no trimestre.

► No 3T13, os índices de DEC e FEC da CEMAR (acumulados dos últimos 12 meses) foram de 19,2 horas e 10,6 vezes respectivamente, melhoras de 10,7% e 6,4%, quando comparados aos índices observados ao final do 3T12. Na CELPA, estes mesmos indicadores encerraram o período com melhoras de 19,2% e 18,7%, respectivamente. Analisando os indicadores apenas para o trimestre na CELPA, é possível observar melhoras de 17,9% e 32,0%, respectivamente.

► Na CEMAR, as perdas de energia dos últimos 12 meses encerrados no 3T13 representaram 20,3% da energia requerida, com redução de 0,5 p.p. em relação aos 20,8% verificados no 3T12. Na CELPA, as perdas totais encerraram o trimestre em 36,5% da energia requerida.

► Em agosto de 2013, a Equatorial transferiu R$ 50 milhões à sua controlada CELPA, a título de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC).

DADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS (R$MM) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Receita Operac. Líquida Total (ROL) 640 1.117 1.203 87,9% 1.737 3.386 94,9%EBITDA 134 64 331 146,7% 377 455 20,6%Margem EBITDA (% ROL) 21,0% 5,7% 27,5% 6,5 p.p. 21,7% 13,4% -8,2 p.p.Lucro Líquido 58 (44) 200 247,2% 150 131 -12,7%Margem Líquida (% ROL) 9,0% -4,0% 16,6% 7,6 p.p. 8,6% 3,9% -4,7 p.p.Lucro Líquido por Ação (R$ / ação) 0,53 0,22- 1,01 91,1% 1,37 0,66 -52,0%Investimentos

CEMAR 116 54 62 -46,8% 291 194 -33,5%PLPT (CEMAR) 50 7 6 -88,8% 132 18 -86,4%CELPA - 89 78 N/A - 250 N/APLPT (CELPA) - 4 16 N/A - 23 N/AGeramar (ex-Geranorte) 0 0 0 -22,6% 0 0 -34,3%Total 167 154 161 -3,2% 423 484 14,4%

Dívida Líquida 932 1.001 1.078 15,7% 932 1.078 15,7%Dívida Líquida / EBITDA (últ. 12 meses) 1,8 2,2 1,6 -0,1 x 1,8 1,6 -0,1 x

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2

3T13 desempenho Comentários de

1. DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS ................................................................................................................................................................1

2. DESEMPENHO OPERACIONAL ..........................................................................................................................................................................................3

3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO .......................................................................................................................................................................8

3.1 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO – CONSOLIDADO .........................................................................................................................................8 3.2 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – CEMAR .......................................................................................................................................................9 3.3 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – CELPA ...................................................................................................................................................... 13 3.4 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – GERAMAR ................................................................................................................................................... 15

4. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS............................................................................................................................................................................ 16

4.1 – CEMAR .......................................................................................................................................................................................................................... 17 4.2 – CELPA ........................................................................................................................................................................................................................... 18

5. ENDIVIDAMENTO .............................................................................................................................................................................................................. 19

6. INVESTIMENTOS............................................................................................................................................................................................................... 22

6.1 – CEMAR .......................................................................................................................................................................................................................... 22 6.2 – CELPA ........................................................................................................................................................................................................................... 22 6.3 – GERAMAR ........................................................................................................................................................................................................................ 22

7. MERCADO DE CAPITAIS .................................................................................................................................................................................................. 23

8. SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTE ............................................................................................................................................ 23

9. EVENTOS DE DIVULGAÇÃO ............................................................................................................................................................................................ 23

ANEXO 1 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO DO PERÍODO (R$ MM) .................................................................................................. 25

ANEXO 2 – DRE SOCIETÁRIO X REGULATÓRIO – CEMAR E CELPA................................................................................................................................. 26

ANEXO 3 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO POR EMPRESA (R$ MM) ......................................................................................................................... 28

ANEXO 4 – BALANÇO PATRIMONIAL (R$ MM) ................................................................................................................................................................... 29

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3T13 desempenho Comentários de

2. DESEMPENHO OPERACIONAL As informações operacionais constantes desta seção são pró-forma e refletem 100% das operações da CEMAR e 100% das operações da CELPA. 2.1 DESEMPENHO OPERACIONAL – CEMAR VENDAS DE ENERGIA ELÉTRICA No 3T13, as vendas de energia cresceram 12,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 1.362 GWh. O crescimento observado no trimestre é resultado basicamente do crescimento da base de clientes, que se expandiu 4,7% no período.

CLASSE DE CONSUMO * (MWh) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Residencial 563.400 606.984 658.860 16,9% 1.654.571 1.873.387 13,2%Industrial 128.518 112.909 127.738 -0,6% 355.237 354.759 -0,1%Comercial 240.682 253.536 272.786 13,3% 706.436 775.029 9,7%Outros 279.996 276.432 302.309 8,0% 813.572 844.411 3,8%TOTAL 1.212.595 1.249.861 1.361.693 12,3% 3.529.816 3.847.585 9,0%

(*) Não inclui consumo próprio e vendas à CEPISA BALANÇO ENERGÉTICO O volume de energia requerida pelo sistema da CEMAR alcançou 1.699 GWh no 3T13, apresentando crescimento de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de energia vendida no trimestre cresceu 12,3% em relação ao 3T12.

Bal. Energético (MWh) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Energia Requerida 1.571.246 1.581.854 1.699.003 8,1% 4.439.536 4.807.472 8,3%Energia Vendida (*) 1.214.616 1.251.923 1.363.727 12,3% 3.535.713 3.853.646 9,0%Perdas 356.630 329.931 335.276 -6,0% 903.823 953.826 5,5%(*) Inclui venda às classes, consumo próprio e vendas à CEPISA

PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Com o início da implementação da nova fase do Plano de Combate às Perdas da Companhia, as perdas totais dos últimos 12 meses encerrados no 3T13 representaram 20,3% da energia requerida, queda de 0,5 ponto percentual em relação ao indicador apresentado ao final do último trimestre, ao passo que as perdas não-técnicas sobre o mercado de Baixa Tensão atingiram 17,2%, aumento de 2,8 ponto percentual em relação ao 2T13. O aumento do último indicador é influenciado pela revisão no percentual de perdas técnicas, que caiu de 12,42% para 9,86%, em conformidade com o processo de Revisão Tarifária da Companhia. É importante observar que tal revisão não influencia o indicador de perdas totais sobre energia requerida. O nível de perdas de energia da Companhia volta a apresentar tendência de queda em função do aprimoramento dos sistemas para seleção de alvos para recuperação, na medida em que se atinge melhor índice de acerto e retorno nas inspeções realizadas.

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3T13 desempenho Comentários de

INDICADORES DE QUALIDADE – DEC E FEC O nível da qualidade e da eficiência do sistema de distribuição é medido pelos índices de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a duração média das interrupções, em horas por cliente por período) e FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a frequência das interrupções, em número de interrupções por cliente por período). Ao final do 3T13, o DEC acumulado dos últimos 12 meses alcançou 19,2 horas, que comparado às 21,5 horas do final do 3T12, representou redução de 10,7%. O indicador FEC (acumulado dos últimos 12 meses) do final do 3T13, foi de 10,6 vezes, representando redução de 6,4% em relação ao índice do fechamento do 3T12.

21,5

19,2

3T12 3T13

-10,7%

11,4

10,6

3T12 3T13

-6,4%

FEC (vezes): Últ. 12 meses DEC (horas): Últ. 12 meses

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3T13 desempenho Comentários de

2.2 DESEMPENHO OPERACIONAL – CELPA VENDAS DE ENERGIA ELÉTRICA No 3T13, as vendas de energia para o mercado cativo cresceram 9,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 1.769 GWh. Tal crescimento pode ser explicado principalmente pelo crescimento econômico observado no Estado.

CLASSE DE CONSUMO * (MWh) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Residencial 645.850 669.518 700.202 8,4% 1.867.653 1.999.630 7,1%Industrial 299.897 302.887 339.552 13,2% 930.055 929.362 -0,1%Comercial 379.460 402.887 418.796 10,4% 1.090.346 1.193.639 9,5%Outros 290.699 300.736 310.328 6,8% 848.413 888.331 4,7%TOTAL (Cativo) 1.615.905 1.676.027 1.768.878 9,5% 4.736.466 5.010.962 5,8%Consumidores Livres 86.436 83.002 87.716 1,5% 208.003 254.574 22,4%TOTAL (Cativo + Livres) 1.702.342 1.759.030 1.856.593 9,1% 4.944.469 5.265.536 6,5%

(*) Não inclui consumo próprio No 3T13, a carga da CELPA apresentou crescimento de 9,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto as cargas nacional e da região Norte variaram 4,3% e 23,9%, respectivamente. Segundo o Boletim Mensal da ONS, o crescimento apresentado pela região Norte no período deve-se a interligação de Manaus ao SIN (Sistema Interligado Nacional) a partir do início de julho.

GWh 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Carga Brasil (*) 125.382 127.382 130.797 4,3% 382.709 390.611 2,1%Carga Norte (*) 8.906 9.086 11.037 23,9% 26.723 28.943 8,3%Carga CELPA (*) 2.658 2.772 2.917 9,7% 7.564 8.301 9,7%(*) Dados referente ao Sistema Interligado NacionalFonte: ONS e CELPA

BALANÇO ENERGÉTICO O volume de energia requerida pelo sistema da CELPA alcançou 2.945 GWh no 3T13, apresentando crescimento de 10,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de energia vendida no trimestre cresceu 9,4% em relação ao 3T12.

Bal. Energético (MWh) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.

Energia Vendida (Cativo + Cons. Próprio) 1.622.956 1.682.452 1.775.472 9,4% 4.758.655 5.030.136 5,7%

Perdas Totais 948.784 1.006.117 1.053.750 11,1% 2.597.467 3.015.932 16,1%

Energia Requerida 2.673.351 2.800.827 2.944.921 10,2% 7.667.365 8.381.082 9,3%

Geração Própria 105.796 110.319 115.621 9,3% 292.595 328.572 12,3%

Compra de Energia (Contratos) 2.535.444 2.358.964 2.495.787 -1,6% 7.120.931 7.086.373 -0,5%

Compra de Energia (Spot) -18.720 275.370 275.311 1570,7% 98.195 798.141 712,8%

Perdas na Rede Básica 50.831 56.175 58.202 14,5% 155.645 167.996 7,9%

(*) Inclui v enda às classes, consumo próprio e merc. liv re.

PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados no 2T13 representaram 36,5% da energia requerida, ao passo que as perdas não-técnicas sobre o mercado de Baixa Tensão atingiram 63,2%. Observamos abaixo que o índice trimestral de perdas totais tem apresentado ligeira redução nos 3 últimos trimestres, atingindo 36,1%, representando a contenção do crescimento das perdas de energia. Com o início gradativo do combate às perdas de energia com as equipes em campo. O percentual de perdas deverá cair à medida que essas equipes acelerem e sejam bem sucedidas no seu trabalho.

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3T13 desempenho Comentários de

INDICADORES DE QUALIDADE – DEC E FEC O nível da qualidade e da eficiência do sistema de distribuição é medido pelos índices de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a duração média das interrupções, em horas por cliente por período) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a frequência das interrupções, em número de interrupções por cliente por período). Ao final do 3T13, o DEC acumulado dos últimos 12 meses alcançou 82,7 horas, que comparado às 102,3 horas do final do 3T12, representou redução de 19,2%. O indicador FEC (acumulado dos últimos 12 meses) do final do 3T13, foi de 41,7 vezes, representando redução de 18,7% em relação ao índice do fechamento do 3T12. Analisando o DEC e FEC apenas para o período trimestral, já é possível observar melhoras de 17,9% e 32,0%, respectivamente. Apesar de estar sujeito à sazonalidade por estarmos analisando um período inferior a 12 meses, acreditamos que tal redução já reflete o início da nova gestão da Companhia.

102,3

82,7

3T12 3T13

-19,2%

51,3

41,7

3T12 3T13

-18,7%

FEC (vezes): Últ. 12 meses DEC (horas): Últ. 12 meses

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3T13 desempenho Comentários de

20,3

16,7

3T12 3T13

-17,9%

11,9

8,1

3T12 3T13

-32,0%

FEC (vezes): Trimestral DEC (horas): Trimestral

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3T13 desempenho Comentários de

3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO As informações constantes desta seção refletem: i) 100% das operações da CEMAR, excluindo 34,89% dos minoritários antes do Lucro Líquido, resultando na participação de 65,11%, ii) 100,0% das operações da CELPA, excluindo 3,82% dos minoritários antes do Lucro Líquido, resultando na participação de 96,18% e iii) 100% das operações da Equatorial Soluções. Destacamos que, desde o 1T13, em conformidade com as regras contábeis brasileiras, os resultados referentes à participação de 25% na Geramar passaram a ser consolidados na Equatorial apenas a partir da linha de Equivalência Patrimonial. 3.1 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO – CONSOLIDADO

DRE CONSOLIDADA (R$MM) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Receita Operac. Bruta (ROB) 816 1.479 1.577 93,1% 2.252 4.471 98,5%Receita Operac. Líquida (ROL) 640 1.117 1.203 87,9% 1.737 3.386 94,9%Custo de Energia Elétrica (413) (829) (592) 43,3% (1.066) (2.178) 104,3%Custos e Despesas Operacionais (93) (224) (280) 201,3% (294) (753) 156,5%

EBITDA 134 64 331 146,7% 377 455 20,6%Outras Receitas/Despesas Operacionais (3) (11) (13) 278,8% (4) (41) 889,3%Depreciação (23) (59) (73) 215,7% (62) (185) 200,9%Resultado do Serv iço (EBIT) 108 (6) 246 127,8% 311 228 -26,7%Resultado Financeiro (12) (64) (72) 505,7% (34) (157) 361,7%

Resultado Operacional 96 (70) 173 80,7% 277 71 -74,4%Amortização de Ágio 2 5 3 36,8% 6 10 52,7%Lucro Antes da Tributação (EBT) 98 (65) 176 79,7% 284 81 -71,5%IRPJ/CSLL (9) 8 50 -672,6% (51) 50 -198,7%Participações Minoritárias (32) 13 (27) -16,4% (83) (0) -99,6%Lucro Líquido (LL) 58 (44) 200 247,2% 150 131 -12,7%

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3T13 desempenho Comentários de

3.2 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – CEMAR As informações econômico-financeiras constantes desta seção refletem 100% das operações da CEMAR.

DRE CEMAR (R$ MM) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Receita Operac. Bruta (ROB) 776 614 615 -20,8% 2.181 1.856 -14,9%Receita Operac. Líquida (ROL) 604 474 470 -22,2% 1.672 1.433 -14,3%Custo de Energia Elétrica (381) (257) (186) -51,2% (1.013) (743) -26,6%Custos e Despesas Operacionais (86) (95) (112) 29,8% (274) (309) 12,7%EBITDA 137 121 172 26,0% 385 381 -1,2%Outras Receitas/Despesas Operacionais (3) (5) (4) 19,1% (4) (26) 514,2%Resultado do Serv iço (EBIT) 110 90 136 23,6% 320 275 -14,0%Resultado Financeiro (12) (19) (39) 220,3% (35) (76) 117,4%Resultado Operacional 98 72 97 -1,0% 285 199 -30,2%Lucro Antes da Tributação (EBT) 98 72 97 -1,0% 285 199 -30,2%IR/CS (8) 8 (40) 403,2% (50) (44) -11,2%Lucro Líquido (LL) 90 80 57 -36,9% 235 155 -34,2%

ROL (R$MM) – Trimestral EBITDA (R$MM) - Trimestral Lucro Líquido (R$MM) – Trimestral

470

604

3T12 3T13

-22,2%

172

137

3T12 3T13

26,0%

90

57

3T12 3T13

-36,9%

3.2.1 - RECEITA OPERACIONAL

ANÁLISE DA RECEITA 3T 12 2T 13 3T 13 Var. 9M12 9M13 Var.Volume de Vendas (MWh)* 1.212.595 1.249.861 1.361.693 12,3% 3.529.816 3.847.585 9,0%No. de Clientes** 2.013.964 2.085.173 2.108.675 4,7% 2.013.964 2.108.675 4,7%KWh por Cliente (no período) 602 599 646 7,3% 1.753 1.825 4,1%Receita Bruta de Fornecimento de Energia (R$ MM) 545 464 479 -12,0% 1.556 1.407 -9,6%

Residencial 270 239 251 -7,2% 780 734 -5,8%Industrial 48 35 34 -29,4% 134 104 -22,5%C omercial 123 103 107 -13,5% 351 313 -10,8%Outras C lasses 103 86 88 -14,5% 292 257 -12,1%

Suprimento (R$ MM) 8 24 6 -28,7% 8 55 585,8%Outras Receitas (R$ MM) 53 64 70 32,7% 158 191 21,1%

Subv enção Baix a Renda 45 49 45 -0,4% 135 144 6,1%Subv enção Irrigantes - 7 17 N /A - 25 N /AU so da Rede 1 1 1 N /A 1 2 N /AOutras Receitas Operacionais 7 7 7 6,0% 21 21 -2,7%

Receita de Construção 170 63 59 -65,3% 459 203 -55,9%Deduções à Receita (R$ MM) (173) (140) (145) -15,8% (509) (423) -16,9%Receita Operacional Líquida (R$ MM) 604 474 470 -22,2% 1.672 1.433 -14,3%

* Ex clui C onsumo Próprio e Fornecimento à C EPISA ** Ex clui unidades consumidoras próprias

No 3T13, a Receita Bruta de venda de energia reduziu-se em 12,0%, influenciada principalmente pela queda no reconhecimento da Receita de Construção e reflexos da implementação da MP 579. Já a Receita Líquida atingiu R$470 milhões (R$411 milhões, desconsiderando a Receita de Construção), sofrendo redução de 22,2% (de 5,3% sem Rec. de Construção) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Com a convergência das regras contábeis brasileiras com os padrões internacionais (IFRS), a partir de 2010 passou a ser reconhecida na Receita Bruta a Receita de Construção, com impacto na ROL, porém sem impacto no EBITDA ou Lucro Líquido pois o mesmo valor é deduzido em linha específica dentro dos Custos Não-Gerenciáveis. No 3T13 foram reconhecidos R$59 milhões, ao passo que no 3T12 foram reconhecidos R$170 milhões.

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3T13 desempenho Comentários de

3.2.2 - CUSTOS E DESPESAS No 3T13, o total de custos e despesas gerenciáveis e não gerenciáveis, excluindo depreciação e amortização, foi de R$302 milhões (R$243 milhões, desconsiderando os Custos de Construção), equivalentes a 64,2% da receita líquida, redução de 13,7 p.p. em relação ao percentual verificado no 3T12, de 77,9%. Custos e Despesas Operacionais Gerenciáveis No 3T13, o total de custos e despesas gerenciáveis, representados pelos custos e despesas com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros – PMSO, excluindo a PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), as provisões para contingências, e outros custos não operacionais, atingiu R$96 milhões, aumento de 32,9% quando comparado ao apresentado no 3T12. Entretanto, neste trimestre foram reconhecidos R$13 milhões em custos não recorrentes (R$12 milhões em Serviço de Terceiros e R$ 1 milhão em materiais) referentes à elaboração do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), em virtude do reconhecimento integral das despesas neste trimestre, apesar do seu desembolso ter ocorrido ao longo dos últimos 4 exercícios. Este custo foi incluído como Componente Financeiro na Revisão Tarifária da Companhia, o que significa que será reembolsado ao longo dos próximos 12 meses, a partir de setembro de 2013. Neste trimestre, as despesas com pessoal totalizaram R$23 milhões, aumento de 22,7% em relação ao observado no 3T12. Este aumento é principalmente decorrente do acordo coletivo de novembro/12, no qual foi acertado um reajuste de 5,99%. As despesas com materiais totalizaram R$3 milhões no 3T13, aumento de 120,4% em relação ao valor apresentado no 3T12. O principal impacto, conforme mencionado acima, decorre do reconhecimento dos custos de elaboração do MCPSE. Os gastos com serviços de terceiros no 3T13 apresentaram aumento de 33,7% em relação aos valores verificados no 3T12, encerrando o trimestre em R$65 milhões, impactados pelo aumento significativo no número de clientes (4,7%). Além do efeito não recorrente do reconhecimento do custo de elaboração do manual (R$12 milhões), seu aumento pode ser explicado principalmente por: (i) incremento de R$2,5 milhões em serviços elétricos, como plantão de emergência, serviços de limpeza de faixa e de manutenção de linhas, e (ii) aumento de R$1,2 milhões em custo de faturamento, como serviços de leitura e entrega de contas.

R$ MM 3T 12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Pessoal 19 22 23 22,7% 59 67 13,4%M aterial 1 1 3 120,4% 8 6 -20,1%Serv iço de Terceiros 49 54 65 33,7% 153 174 14,3%Outros 3 4 4 43,8% 11 12 15,8%

PMSO 72 81 96 32,9% 231 261 13,0%% Receita Líquida 12,0% 17,1% 20,4% 8,4 p.p. 13,8% 18,2% 4,3 p.p.

Prov isões 14 14 16 13,7% 43 48 11,6%PDD e Perdas 10 11 10 -2,0% 29 34 18,4%% Receita Bruta (s/ Receita de Construção) 1,6% 1,9% 1,7% 0,1 p.p. 1,7% 2,1% 0,3 p.p.Prov isões para C ontingências 4 4 6 50,5% 14 14 -2,0%

Outras Receitas/Despesas Operacionais 3 5 4 19,1% 4 26 514,2%CUST OS E DESPESAS GERENCIÁVEIS 90 100 116 29,4% 278 334 20,2%% Receita Líquida (c/ Receita de Construção) 14,9% 21,2% 24,7% 9,8 p.p. 16,6% 23,3% 6,7 p.p.

Energia C omprada e Transporte 183 190 183 -0,2% 474 645 36,2%Recuperação de Despesa C DE - (7) (71) N A - (143) N /AEncargos U so Rede e C onexão 26 11 13 -49,5% 77 35 -54,4%C usto de C onstrução 170 63 59 -65,3% 459 203 -55,9%Outros C ustos 1 1 1 N /A 3 3 5,7%

CUST OS E DESPESAS NÃO-GERENCIÁVEIS 381 257 186 -51,2% 1.013 743 -26,6%% Receita Líquida (c/ Receita de Construção) 63,1% 54,3% 39,5% -23,5 p.p. 60,6% 51,9% -8,7 p.p.TOTAL 470 358 302 -35,9% 1.291 1.078 -16,5%Total (%Rec. Líq.) 77,9% 75,4% 64,2% -13,7 p.p. 77,2% 75,2% -2,0 p.p.

No 3T13, o nível de PDD e Perdas registrado foi de R$10 milhões, ou 1,7% da Receita Operacional Bruta (ROB), patamar 0,1 p.p. superior ao observado no mesmo trimestre do ano anterior.

A CEMAR atingiu a marca de 1.804 clientes por colaborador no 3T13, melhorando 5,0% em relação ao valor apresentado no mesmo período do ano anterior, de 1.719 clientes por colaborador. Quanto à relação PMSO por cliente, houve aumento de 26,9%, representando custo de R$46 por cliente no trimestre.

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3T13 desempenho Comentários de

3.2.3 – EBITDA No 3T13, o EBITDA atingiu R$172 milhões, sendo 26,0% superior aos R$137 milhões registrados no mesmo trimestre do ano anterior. Cabe ressaltar que o EBITDA Societário foi impactado pelo reconhecimento de R$36 milhões referentes ao recebimento de CDE para cobertura de CVA de Compra de Energia e ESS, conforme calculado na Revisão Tarifária da Companhia ocorrida em agosto. Se ajustarmos o resultado trimestral pelo impacto não recorrente do reconhecimento de despesas referentes à elaboração do Manual de Controle Patrimonial do Sistema Elétrico (MCPSE) de R$13 milhões, o EBITDA Societário teria apresentado um crescimento de 35,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, somando R$185 milhões. Para apuração do EBITDA Regulatório, revertemos o ajuste referente ao custo da elaboração do MCPSE, pois sua contabilização já está sendo feita no ajuste dos Ativos e Passivos Regulatórios Líquidos.

EBITDA (R$ milhões) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Resultado do Serviço 110 90 136 23,6% 320 275 -14,0%Depreciação e Amortização 23 26 32 38,6% 62 81 30,9%EBITDA Societário (CVM)* 133 116 168 26,2% 381 356 -6,8%Outras Receitas/Despesas Operacionais 3 5 4 19,1% 4 26 514,2%EBITDA Societário 137 121 172 26,0% 385 381 -1,2%Ajuste PMSO 13 N/A 13 N/ACorreção Compra de Energia N/A (2) N/AEBITDA Societário Ajustado 137 121 185 35,5% 383 394 2,8%Ativos / Passivos Regulatórios Líquidos 53 37 (11) N/A (13) 71 N/AEstorno do Ajuste de PMSO (13) N/A (13) N/AEBITDA Regulatório Ajustado 190 158 161 -15,2% 370 452 22,1%* Calculado em conformidade com a Instrução CVM 527/12

137172

22,7%

36,7%

3T12 3T13

26,0%

127 113

3T12 3T13

12,2%

3.2.4 - RESULTADO FINANCEIRO No 3T13, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$39 milhões, ante R$12 milhões também negativos no 3T12. Atualmente, a Companhia não possui nenhuma operação envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

R$ MM 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Rendas s/ aplicações financeiras 9 5 11 26,7% 23 23 -3,2%Multa e mora s/ energia vendida 21 17 22 8,3% 53 57 7,6%Outras receitas financeiras 2 1 3 -260,4% 5 5 -10,9%VNR receita - 5 - N/A - 12 N/AReceita Financeira Total 32 28 37 16,9% 82 97 17,9%Juros s/ empréstimos e financiamentos (26) (27) (29) -10,6% (76) (82) -8,3%Variações Monetárias e Cambiais (9) (6) (9) -5,0% (17) (16) 4,3%Outras despesas financeiras (9) (13) (14) -55,5% (24) (49) -102,4%VNR despesa - (1) (24) N/A - (25) N/ADespesa Financeira Total (44) (47) (76) -73,7% (117) (173) -47,6%RESULTADO FINANCEIRO (12) (19) (39) -220,3% (35) (76) -117,4%

EBITDA (R$) por MWh: Trimestral EBITDA (R$MM) e Margem EBITDA: Trimestral

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3T13 desempenho Comentários de

3.2.5 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Na CEMAR, a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) a pagar é influenciada positivamente pelos seguintes itens: i) incentivo fiscal de redução de 75% do Imposto de Renda decorrente do benefício da ampliação da capacidade instalada, obtido junto à SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) em dezembro/2005, e que em 2007 foi ampliado pelo benefício de modernização de toda a capacidade instalada, válida até 2021; ii) incentivo fiscal relacionado à depreciação acelerada, obtido junto à SUDENE, que permite que os investimentos na ampliação e modernização da rede de distribuição sejam integralmente considerados como despesa dedutível para fins de apuração do Imposto de Renda de forma imediata (válido até 2018); e, iii) compensação de prejuízos acumulados. Cabe ressaltar que todos os itens citados acima são aplicáveis apenas ao IRPJ.

Composição da Taxa Efetiva de Imposto de Renda e Contribuição Social

IRPJ / CSLL (R$MM) 3T12 2T 13 3T13 9M12 9M13

LAIR (1) 98 72 97 285 199 Despesa IRPJ / C SLL (8) 8 (40) (50) (44)

( - ) Ativo Fiscal Diferido (2) (19) 43 22 35 = Imposto Calculado (10) (11) 3 (28) (9) (+) C réditos Fiscais - 8 - 6 9

= Imposto Caixa ( 2 ) (10) (3) 3 (22) (0)

Taxa Efetiva de IRPJ e CSLL = ( 2 ) / ( 1 ) 10,4% 4,4% 0,0% 7,9% 0,2%

No 3T13, o resultado de IRPJ e CSLL foi negativo em R$40 milhões e, considerando a utilização de ativos fiscais diferidos e créditos fiscais para compensação, a saída de caixa para o pagamento dos referidos impostos acabou sendo equivalente a 0,0%. 3.2.6 - LUCRO LÍQUIDO No 3T13, a CEMAR apresentou lucro líquido de R$57 milhões, versus R$90 milhões no 3T12, redução de 36,9%. O resultado líquido do 3T13 representa R$0,35 por ação da CEMAR, versus R$0,55 por ação apresentados no 3T12. Se fizermos o reconhecimento dos ativos e passivos regulatórios líquidos no trimestre, de acordo com a contabilidade regulatória, assim como os impactos não recorrentes (já líquidos do efeito fiscal) de: (i) Reconhecimento das despesas de elaboração ao Manual de Controle Patrimonial do Sistema Elétrico; (ii) Ajuste do Valor Novo Reposição, que impactou o Resultado Financeiro do trimestre, e; (iii) baixa de ativo fiscal diferido que impactou a linha de IR e CSLL, chegaríamos ao Lucro Líquido Regulatório Ajustado de R$123 milhões, valor 14,0% inferior ao valor reconhecido no mesmo trimestre do ano anterior.

LUCRO LÍQUIDO (R$ milhões) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.LUCRO LÍQUIDO Societário 90 80 57 -36,9% 235 155 -34,2%Ajuste PMSO 12 N/A 12 N/AAjuste Compra de Energia N/A (2) N/AAjuste VNR 22 N/A 22 N/AAjuste IR Diferido 36 N/A 36 N/ALUCRO LÍQUIDO Societário Ajustado 90 80 126 40,1% 233 224 -3,8%Ativos / Passivos Regulatórios Líquidos 53 38 9 N/A (12) 86 N/AEstorno do Ajuste de PMSO (12) N/A (12) N/ALUCRO LÍQUIDO Regulatório Ajustado 143 118 123 -14,0% 221 298 35,3%

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3T13 desempenho Comentários de

3.3 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – CELPA 3.3.1. Receita Operacional No 3T13, a Receita Bruta de venda de energia decresceu 1,5%, influenciada principalmente pelos reflexos da implementação da MP 579 e pela queda dos Custos de Construção no trimestre. Já a Receita Líquida atingiu R$663 milhões (R$545 milhões, desconsiderando a Receita de Construção), crescimento de 10,9% (19,6% de crescimento sem Rec. de Construção) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Com a convergência das regras contábeis brasileiras com os padrões internacionais (IFRS), a partir de 2010 passou a ser reconhecida na Receita Bruta a Receita de Construção, com impacto na ROL, porém sem impacto no EBITDA ou Lucro Líquido pois o mesmo valor é deduzido em linha específica dentro dos Custos Não-Gerenciáveis. Neste trimestre foram reconhecidos R$117 milhões, ao passo que no 3T12 foram reconhecidos R$141 milhões.

ANÁLISE DA RECEITA 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Volume de Vendas (MWh)* 1.615.905 1.676.027 1.768.878 9,5% 4.736.466 5.010.962 5,8%No. de Clientes** 1.925.687 1.965.496 1.989.265 3,3% 5.596.219 5.906.800 5,5%KWh por Cliente (no período) 839 853 889 6,0% 846 848 0,2%Receita Bruta de Fornecimento 721 624 710 -1,5% 2.021 1.939 -4,0%

Residencial 314 260 303 -3,5% 885 817 -7,7%Industrial 110 90 103 -5,7% 308 282 -8,2%Comercial 195 175 194 -0,3% 526 538 2,2%Outras Classes 103 99 110 7,0% 302 301 0,0%

Suprimento (R$ MM) (26) 55 15 N/A 1 70 N/AOutras Receitas (R$ MM) 28 23 46 60,5% 70 113 60,7%

Subvenção Baixa Renda 15 14 49 225,2% 39 97 150,3%Uso da Rede 8 3 (9) -210,2% 19 (2) -112,0%Outras Receitas Operacionais 5 7 6 12,8% 12 18 47,9%

Receita de Construção 141 77 117 -17,0% 379 282 -25,5%Deduções à Receita (R$ MM) (267) (212) (225) -15,7% (758) (644) -15,0%Receita Operacional Líquida (R$ MM) 597 567 663 10,9% 1.713 1.760 2,7%Baixa Renda 46 30 31 -32,8% 125 88 -29,7%* Exclui Consumo Pró prio e Co sumido res Livre** Exclui unidades co nsumidoras pró prias e Livres

663

597

3T12 3T13

10,9%

3.3.2. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS No 3T13, o total de custos e despesas gerenciáveis e não gerenciáveis, excluindo depreciação e amortização, foi de R$510 milhões (R$393 milhões, desconsiderando os Custos de Construção), equivalentes a 77,0% da receita líquida, redução de 30,0 p.p. em relação ao percentual verificado no 3T12, de 107,1%. Cabe ressaltar que, no 3T13, o PMSO da Companhia foi impactado por despesas não recorrentes referentes à sua reestruturação e Recuperação Judicial de R$ 26 milhões, sendo R$2 milhões em Pessoal e R$24 milhões em Outros.

Receita Líquida - anual (R$MM)

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3T13 desempenho Comentários de

R$ MM 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Pessoal 37 34 29 -21,8% 120 98 81,3%Material 4 2 4 -5,0% 10 9 87,6%Serv iço de Terceiros 74 73 90 21,3% 196 230 117,2%Outros 23 3 33 44,4% 48 43 89,3%

PMSO 138 112 156 12,8% 369 379 102,8%% Receita Líquida (s/ Rec Construção) 30,3% 22,9% 28,6% -1,7 p.p. 27,6% 25,7% 1,9 p.p.

Prov isões 54 19 7 -86,8% 73 47 65,2%PDD e Perdas 96 18 4 -95,9% 131 43 32,9%% Receita Bruta (s/ Receita de Construção) 13,3% 2,6% 0,5% -12,8 p.p. 6,3% 2,0% 32,4%Prov isões para Contingências (42) 1 3 -107,7% (44) 4,3 -9,8%

Outras Receitas/Despesas Operacionais 5 6 9 85,8% 30 16 51,5%CUSTOS E DESPESAS GERENCIÁVEIS 197 137 172 -12,8% 472 442 93,7%% Receita Líquida (c/ Receita de Construção) 33,0% 24,2% 25,9% -7 p.p. 27,5% 25,1% -2.4 p.p.

Energia Comprada e Transporte 259 413 209 -19,6% 786 933 118,6%Encargos Uso Rede e Conexão 36 14 18 -49,4% 97 53 54,0%Custo de Construção 141 77 117 -17,0% 379 282 74,5%Subvenção CCC (54) (81) (83) 53,4% (186) (228) 122,6%Materia prima p/ produção de energia eletrica 60 66 77 29,3% 173 204 117,4%

CUSTOS E DESPESAS NÃO-GERENCIÁVEIS 454 460 327 -27,9% 1.225 1.194 97,5%% Receita Líquida (s/ Receita e c/Custo de Construção) 86,4% 80,4% 45,9% 40,5 p.p. 78,8% 67,0% -11,8 p.pTOTAL 640 626 510 -20,2% 1.722 1.685 97,9%Total (%Rec. Líq. c/ Rec Construção) 107,1% 110,5% 77,0% -30,0 p.p. 100,5% 95,7% -4,8 p.p.

3.3.3. EBITDA No 3T13, o EBITDA Societário de acordo com o IFRS apresentado foi positivo em R$161 milhões, versus um valor negativo de R$37 milhões no 3T12. O valor registrado neste trimestre foi fortemente impactado pelo reconhecimento de R$124 milhões referentes ao recebimento de CDE para cobertura de CVA de Compra de Energia e ESS, conforme calculado no Reajuste Tarifário da Companhia ocorrido em agosto. Se considerarmos a formação (ou amortização) de ativos e passivos regulatórios líquidos e o ajuste referente aos custos não recorrentes de reestruturação e Recuperação Judicial de R$26 milhões, o EBITDA do trimestre seria de R$69 milhões positivos, versus um valor R$2 milhões negativo no mesmo trimestre do ano passado.

EBITDA (R$ milhões) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Resultado do Serv iço (68) (91) 112 264,1% (103) (29) -71,9%Depreciação e Amortização 26 32 40 55,6% 94 104 10,7%Outras Receitas/Despesas Operacionais 5 6 9 85,8% 30 16 -48,5%EBITDA Societário IFRS (37) (53) 161 531,2% 21 90 325,7%Ajuste PMSO 26 N/A 26 N/AEBITDA Societário Ajustado (37) (53) 187 N/A 21 116 448,1%Formação de Ativos Regulatórios 34 52 (125) N/A 11 (13) N/AAtualização Monetária de Ativos/Passicos Regulatórios 6 (1) (2) N/A 1 (9) N/ADespacho Aneel 4991/11 (4) (5) 9 N/A (12) 0 N/AEBITDA IRFS + Ativos regulatórios liquidos (2) (6) 69 N/A 22 94 327,8%

3.3.4. RESULTADO FINANCEIRO No 3T13, a Companhia apresentou resultado financeiro líquido negativo em R$ 43 milhões, valor 49% melhor do que o apresentado no mesmo trimestre do ano passado.

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3T13 desempenho Comentários de

R$ MM 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Rendas financeiras 1 6 7 399,2% 7 14 117,7%Multa e Mora sobre Venda de Energia 25 11 13 -48,0% 49 35 -28,5%Atualização do ativo financeiro - receita 8 4 9 3,8% 34 17 -51,9%Variações monetárias 6 1 15 159,1% 68 40 -41,8%Outras receitas 2 18 18 644,0% 31 49 57,0%Receita Financeira Total 43 41 62 44,5% 189 154 -18,4%Variações monetárias e cambiais (9) (31) (22) -151,1% (104) (56) -45,7%Encargos de dívidas (1) (34) (32) -2797,8% (35) (93) 161,1%Infrações operacionais (21) (13) (6) 71,9% (78) (34) -56,8%Multas/Descontos comerciais (82) (17) (36) 56,3% (162) (56) -65,8%Outras (16) (18) (10) 35,6% (64) (45) -30,4%Despesa Financeira Total (128) (112) (105) 17,6% (444) (283) -36,3%RESULTADO FINANCEIRO (85) (71) (43) 49,0% (255) (128) -49,5%

3.3.5. RESULTADO LÍQUIDO No 3T13, a CELPA apresentou lucro líquido de R$100 milhões, versus prejuízo de R$ 233 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O valor acumulado até o encerramento de setembro, a Companhia apresentou prejuízo de R$118 milhões, versus prejuízo de R$434 milhões no mesmo período de 2012.

LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO (R$ milhões) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO Societário (233) (161) 100 N/A (434) (118) -72,8%Ajuste PMSO - - 26 N/A - N/ALUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO Societário Ajustado (233) (161) 126 N/A (434) (118) -72,8%Ativos / Passivos Regulatórios 35 47 (118) N/A 6 (23) N/AResultado não Operacional + resultado finaceiro 3 4 (4) N/A 7 6 -23%Depreciação e Amortização 4 8 8 74% 26 23 -12%Impostos Diferidos (5) - - N/A (12) - N/ALUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO Regulatório (195) (102) 11 N/A (407) (112) -72,5%

3.4 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – Geramar

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3T13 desempenho Comentários de

As informações constantes desta seção representam 25,0% das operações da Geramar.

DRE GERAMAR (R$MM) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.Receita Operac. Bruta (ROB) 11 60 15 39,9% 33 143 331,6%Receita Operac. Líquida (ROL) 10 54 14 39,9% 30 129 331,6%Custo de Energia Elétrica (2) (45) (5) 141,1% (6) (101) 1493,4%Custos e Despesas Operacionais (1) (2) (1) 69,3% (2) (5) 159,7%EBITDA 7 8 8 6,3% 22 24 8,3%Depreciação (1) (1) (1) 2,3% (3) (4) 1,4%Resultado do Serv iço (EBIT) 6 7 6 7,1% 18 20 9,6%Resultado Financeiro (2) (2) (2) -8,5% (6) (5) -18,1%Lucro Antes da Tributação (EBT) 4 5 5 13,0% 13 15 21,8%IR/CS (1) (1) (1) N/A (2) (2) 20,5%Lucro Líquido (LL) 4 4 4 -4,3% 11 13 22,0%

ROL (R$MM) EBITDA (R$MM) Lucro Líquido (R$MM)

1410

3T12 3T13

39,9%

87

3T12 3T 13

6,3%

4,0 4,0

3T12 3T13

- 4,3%

3.4.1 - RECEITA OPERACIONAL No 3T13, a ROL da Geramar atingiu R$14 milhões em virtude do despacho das usinas, o que representou a geração de 24 GWh no período. Como no 3T12 não houve despacho, a ROL registrada referiu-se apenas à Receita Fixa pela disponibilidade das usinas. 3.4.2 - CUSTOS E DESPESAS O total gasto pelas usinas no 3T13 somou R$8 milhões, impactado pelo despacho ocorrido no período e a consequente necessidade de compra de combustível e demais gastos necessários à geração de energia.

Custos e Despesas Operacionais 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.CUST + Custos de geração 2 45 5 141,1% 6 101 1493,4%PMSO 1 2 1 69,3% 2 5 159,7%Depreciação 1 1 1 2,3% 3 4 1,4%Geramar 4 48 8 89,6% 12 109 833,8%

3.4.3 - EBITDA O EBITDA da Geramar no 3T13 atingiu R$8 milhões, crescimento de 6,3% em relação ao 3T12. 3.4.4 - RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro do 3T13 foi negativo em R$2 milhões em virtude dos juros dos empréstimos contratados para financiamento da construção das usinas. 3.4.5 - LUCRO LÍQUIDO A Geramar registrou lucro líquido de R$4 milhões neste trimestre, redução de 4,3% em relação ao 3T12. 4. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

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3T13 desempenho Comentários de

Com a adaptação das regras contábeis brasileiras ao IFRS, os ativos e passivos regulatórios do setor deixaram de ser registrados nos balanços da Companhia. Entretanto, tais valores continuam sendo considerados pela ANEEL quando do cálculo dos Componentes Financeiros a cada Reajuste Anual ou Revisão Periódica. 4.1 – CEMAR

Ativos Regulatórios 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13Saldo InicialConstituição CVAs 5.164 3.621 37.032 80.775 40.266

CCC 239 243 860 884 - CDE 204 208 - - - Proinfa - - 1.519 6.928 - ESS 2.825 2.955 16.936 16.494 - Rede Básica 1.896 216 - - 945 Compra - - 17.717 56.470 39.321

Amortização CVAs 5.353 3.693 2.223 843 27.529 CCC - - - - 716 CDE 793 547 329 125 - Proinfa 2.521 1.739 1.046 397 2.487 ESS 1.785 1.231 741 281 2.790 Rede Básica 252 174 105 40 - Compra 2 2 1 0 21.536

Déficit do PLPT 18.824 12.889 7.707 2.901 - Outros Ativos Regulatórios 22.938 15.265 13.469 9.127 25.623

Outros 3.240 1.579 5.423 6.156 3.293 Eletronuclear - - - - 10.601 MCPSE - - - - 11.309 Amort. MCSD 4.486 3.072 1.837 691 - Amort. Sobrecontratação 12.488 8.551 5.113 1.924 - Irrigante 2.723 2.063 1.097 355 420

Saldo Final 52.279 35.468 60.431 93.646 93.418

Passivos Regulatórios 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13Saldo InicialConstituição CVAs (1.221) (14.981) (4.399) (4.046) (3.011)

Compra de Energia (1.221) (14.705) - - - Rede Básica - (276) (4.148) (3.626) - ESS - - - - (3.011) CDE - - (251) (420) -

Amortização CVAs (3.904) (3.198) (2.578) (1.997) (3.511) Rede Básica - - - - (2.993) Compra de Energia (2.213) (1.527) (919) (349) - CCC (96) (66) (40) (15) - CDE - - - - (262) ESS - - - - (106) Proinfa (0) (0) (0) (0) (150) RTE (1.595) (1.605) (1.619) (1.633) -

Previsão Baixa Renda (23.809) (16.303) (9.748) (3.669) - Neutralidade Parc. A (8.977) (6.147) (3.676) (1.383) (6.320) Outros Passivos Reg. (944) (4.824) (4.610) (4.770) (18.928)

Outros - - - - (2.898) Exposição Financeira (934) (4.815) (4.592) (4.392) - Parcela RB de Fronteira - - - - - Conexão (2) (2) (1) (0) (1) Exposição Involuntária - - - - (16.027) Consumidor A - - - - - Desc. TUSD / Guseiros (7) (8) (16) (45) (2) Irrigante - - - (333) -

Saldo Final (38.856) (45.454) (25.010) (15.865) (31.771)

Abaixo, demonstramos o Ativo Regulatório Líquido, acrescido das Subvenções a receber Baixa Renda e Viva Luz1 (estes últimos ainda contabilizados no Ativo da Companhia).

Ativos / Passivos Reg. Líquidos 3T12 4T12 5.423 6.156 3T13Ativos Regulatórios 52.279 35.468 60.431 93.646 93.418 Passivos Regulatórios (38.856) (45.454) (25.010) (15.865) (31.771) Ativo Regulatório Líquido 13.424 (9.986) 35.422 77.781 61.647 Ativo Baixa Renda + Viva Luz 37.658 36.008 33.696 38.135 35.786 Total 51.082 26.023 69.117 115.916 97.433

1 Viva Luz é um programa lançado em 2009 pelo governo do Estado do Maranhão cujo como objetivo é beneficiar os consumidores residenciais que apresentem consumo mensal inferior a 50 kWh, através da isenção do pagamento de suas contas de energia, via repasse do governo à CEMAR.

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3T13 desempenho Comentários de

4.2 – CELPA

Ativos Regulatórios 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13Saldo InicialConstituição CVAs 37.272 48.978 96.250 156.603 60.132

CCC 2.626 2.671 3.014 3.074 - CDE 623 634 - - - Proinfa 4.321 4.948 6.143 9.225 1.003 ESS 6.586 9.650 29.510 25.470 13.519 Rede Básica 2.995 3.102 - - 1.417 Compra 20.120 27.974 57.583 118.834 44.193

Amortização CVAs 7.582 5.429 3.608 1.829 20.953 CCC - - - - 3.471 CDE 1.274 912 607 308 - Proinfa 1.468 1.052 699 355 5.898 ESS - - - - 19 Rede Básica - - - - 92 Compra 4.840 3.465 2.302 1.166 11.474

Outros Ativos Regulatórios 118.531 104.085 91.238 77.176 94.765 Diferim.Repos.Tarifária 47.050 33.417 22.007 10.979 92.567 Recuperação dos 3% excedentes 12.947 9.195 6.055 3.021 - Dif.gastos manual contr.patrimonial 33.497 33.892 33.892 33.892 2.198 Diferim.estorno crédito ICMS 11.874 11.874 11.874 11.874 - Difer.ICMS saídas isentas O.Diesel 13.163 15.707 17.410 17.410 -

Saldo Final 163.385 158.492 191.096 235.608 175.851

Passivos Regulatórios 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13Saldo InicialConstituição CVAs (22.829) (17.870) (680) (2.590) -

Compra de Energia (19.661) (14.031) - - - Rede Básica (23) (57) (611) (2.520) - ESS (2.411) (3.036) - - - Proinfa - - - - - CCC (734) (747) - - - CDE - - (68) (70) -

Amortização CVAs (39.937) (28.417) (18.753) (9.330) (76.902) Rede Básica (2.099) (1.504) (1.000) (507) (2.523) Compra de Energia - - - - (36) CCC (33) (23) (15) (8) - CDE - - - - (363) ESS (6.429) (4.605) (3.062) (1.553) - Proinfa 0 0 - - (5) RTE (22.470) (15.959) (10.510) (5.244) -

Custo aquisição energia CVA (1.467) (1.042) (686) (282) - Neutralidade Parc. A (7.440) (5.284) (3.480) (1.736) (2.657) OUTROS ATIVOS REGULATÓRIOS - OUTROS - - - - (71.318) Saldo Final (62.766) (46.288) (19.433) (11.920) (76.902)

Ativos / Passivos Reg. Líquidos 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13Ativos Regulatórios 163.385 158.492 191.096 235.608 175.851 Passivos Regulatórios (62.766) (46.288) (19.433) (11.920) (76.902) Ativo Regulatório Líquido 100.619 112.205 171.663 223.688 98.949 Total 100.619 112.205 171.663 223.688 98.949

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3T13 desempenho Comentários de

5. ENDIVIDAMENTO No 3T13, o endividamento bruto consolidado, incluindo os encargos, atingiu R$3.097 milhões, reflexo do início da consolidação de CELPA, que contribuiu com R$1.530 milhões de dívida bruta, já reestruturada em conformidade com a aprovação de seu Plano de Recuperação Judicial.

Situação da Dívida Bruta (100% CEMAR + 100% CELPA)

IndexadorCusto Médio

(a.a.)

Prazo Final Médio

(mês/ano)

Prazo Médio

(em anos)Part. (%) Vencimento CEMAR CELPA Consolidado % do T otal

MOEDA EST RANGEIRA 4,3% 10,3 0,3% Curto Prazo 170 385 555 17,9%Libor 1,4% abr-24 10,8 0,1% Longo Prazo 1.397 1.145 2.542 82,1%Pré Fix ado (US$) 6,2% jun-23 10,0 0,2% 2014 51 1 52 1,7%

2015 434 8 442 14,3%MOEDA NACIONAL 2016 180 7 187 6,0%CEMAR 8,1% 5,7 50,3% 2017 162 7 168 5,4%

TJLP 7,8% jun-19 5,3 9,4% 2018 189 8 197 6,4%CDI 7,8% abr-16 2,7 12,9% Após 2018 382 1.114 1.496 48,3%IPCA 11,8% jun-20 6,9 6,3% Dívida Bruta 1.567 1.530 3.097 100,0%Pré fixado (R$) 7,2% jul-20 6,8 9,2%RGR 6,4% jul-19 6,0 6,3% Disponibilidades 585 376 962IGP-M 8,4% dez-23 10,5 5,6% Caixa Holding 616FINEL(*) 10,6% dez-15 2,4 0,7% Caixa Equatorial Soluções 15

TOTAL (CEMAR) 8,1% 5,7 50,6% Ativo Reg. Líquido 97 329 426

MOEDA EST RANGEIRA Dívida Líquida 885 825 1.078 CELPA 5,3% 12,4 5,8%Pré Fixado (U S$) 5,4% fev/26 12,6 5,3%Libor 3,6% abr/24 10,7 0,6%MOEDA NACIONAL 6,4% 10,7 43,6%TJLP 9,8% fev/16 2,5 0,1%CDI 9,1% nov/13 0,2 12,1%Pré fixado (R$) 5,2% jan/27 13,5 22,7%RGR 6,9% ago/38 9,8 2,5%IGP-M 5,4% set/34 21,3 6,3%TOTAL (CELPA) 6,3% 10,9 100,0%

T OTAL 7,2% 8,3 100,0%(*) Considerando 100% da CEM AR

(*) Considerando 100% da CELP A

(**) Índice que representa 20% do IGP-M + de 9,4% a 12% a.a.

(***) Unidade monetária BNDES, índice que reflete a média ponderada das variaçõ es cambias das moedas existentes na cesta de moedas do BNDES

CEMA

RCE

LPA

Abrimos abaixo o endividamento de 25% da Geramar, que deixou de ser consolidado na Equatorial desde o início de 2013.

IndexadorCusto Médio

(a.a.)

Prazo Final Médio

(mês/ano)

Prazo Médio

(em anos)Part. (%)

MOEDA NACIONAL 9,6% 12,4 100,0%TJLP 8,8% dez-25 12,2 78,4%Pré Fixado (R$) 12,6% dez-26 13,2 20,2%

TOTAL (Geramar) 9,6% 12,4 98,6%

GERA

MAR

Abaixo incluímos uma abertura da situação da Dívida Bruta apenas da CELPA, já refletindo os novos indexadores e prazos aprovados em seu Plano de Recuperação Judicial.

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3T13 desempenho Comentários de

Abertura da Dívida Bruta – CELPA 100%

Vencimento 3T13 % IndexadorCusto Médio

(a.a.)Prazo Final Médio

(mês/ano)Prazo Médio

(em anos)Part. (%)

Curto Prazo 385 25,2% Pré Fixado (US$) 5,6% fev /26 12,6 10,7%Longo Prazo 1.145 74,8% Libor 3,6% abr/24 10,7 1,1%2014 1 0,1% Moeda Estrangeira 5,4% 12,4 11,8%2015 8 0,5% TJLP 9,8% fev /16 2,5 0,1%2016 7 0,5% CDI 9,1% nov/13 0,2 24,4%2017 7 0,4% Pré fixado (R$) 5,2% jan/27 13,5 45,9%2018 8 0,5% RGR 6,9% ago/38 9,8 5,1%2019 10 0,7% IGP-M 5,4% set/34 21,3 12,7%2020 8 0,5% Moeda Nacional 6,4% 10,7 88,2%2021 28 1,8% TOTAL 6,3% 10,9 100,0%2022 54 3,5% (*) Índice que representa 20% do IGP-M

2023 50 3,3%2024 87 5,7%2025 46 3,0%2026 26 1,7%2027 32 2,1%2028 193 12,6%2029 31 2,0%Após 2029 548 35,8%TOTAL 1.530 100,0%

Após a reestruturação, entendemos que o perfil de vencimentos da CELPA é confortável, uma vez que apenas 25,2% (ou R$385 milhões) vencem no curto prazo, volume praticamente equivalente às disponibilidades de caixa que somavam R$376 milhões no encerramento do 3T13, e 73,4% (ou R$1.122 milhões) vencem apenas de 2017 em diante. O custo médio da dívida atualmente está em 6,3%, equivalente a 85% do CDI dos últimos 12 meses. A dívida líquida, considerando as disponibilidades e os ativos regulatórios líquidos, atingiu o montante de R$1.078 milhões no fechamento do 3T13, reflexo do da consolidação de CELPA. Em termos de múltiplo dívida líquida / EBITDA, esta relação reduziu para 1,6 vezes.

1.001989

1.4031.430

932 1.078

1,62,2

2,72,6

1,82,0

2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13

3.097

426

1.593

1.078

Dív. Bruta Ativo Reg.Líquido

Disponível Dív. Líq.

O endividamento líquido total consolidado, ajustado pelas participações da Equatorial na CEMAR (65,11%) e na CELPA (96,18%), totaliza, em setembro de 2013, a quantia de R$738 milhões, representando a relação de 1,6x o EBITDA consolidado dos últimos 12 meses.

Conciliação da Dívida Líquida (R$MM) Consolidado (100% CEMAR + 100% CELPA)

Divida Líquida (R$MM)(*) e Dívida Líquida/ EBITDA (Últ.12 meses) Consolidado (100% CEMAR + 100% CELPA)

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3T13 desempenho Comentários de

738629638

9841.001

601

1,6

2,2

2,92,7

1,82,0

2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13

2.492

738

1.374

380

Dív. Bruta Ativo Reg.Líquido

Disponível Dív. Líq.

Divida Líquida (R$MM)(*) e Dívida Líquida/ EBITDA (Últ.12 meses) Consolidado (65,11% CEMAR + 96,18% CELPA)

Conciliação da Dívida Líquida (R$MM) Consolidado (65,11% CEMAR + 96,18% CELPA)

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3T13 desempenho Comentários de

6. INVESTIMENTOS As informações relativas aos Investimentos realizados no período consideram 100% dos números da CEMAR e da CELPA, e 25% da Geramar.

INVESTIMENTOS (R$MM) 3T12 2T13 3T13 Var. 9M12 9M13 Var.CEMAR

Próprio (*) 116 54 62 -46,8% 291 194 -33,5%PLPT 50 7 6 -88,8% 132 18 -86,4%Total 167 61 68 -59,5% 423 212 -50,0%

CELPAPróprio (*) 0 89 78 N/A 0 250 N/APLPT 0 4 16 N/A 0 23 N/ATotal 0 93 94 N/A 0 273 N/A

TOTAL EQUATORIAL 167 154 161 -3,2% 423 212 -50,0%(*) Inclusive investimentos indiretos do PLPT

6.1 – CEMAR Os investimentos da CEMAR, excluindo os investimentos diretos relacionados ao PLPT, totalizaram R$62 milhões no 3T13, representando redução de 46,8% em relação ao 3T12. Desse total, R$39 milhões foram direcionados para a expansão da rede de distribuição no Estado do Maranhão, R$18 milhões para a manutenção da rede já existente e os R$5 milhões restantes estão subdivididos entre equipamentos, sistemas e outros. Investimentos no Programa Luz Para Todos - PLPT Ao final do 3T13, foi alcançada a marca de 323,4 mil clientes ligados à rede de distribuição de energia elétrica da CEMAR através do PLPT, gerando um benefício direto a praticamente 1,6 milhão de habitantes no Estado do Maranhão. O PLPT já está presente em todos os 217 municípios maranhenses, contribuindo para o desenvolvimento de áreas isoladas dos aglomerados urbanos e para a geração de renda nestas localidades. Ao longo do 3T13, o investimento direto no PLPT, que inclui gastos com materiais, fretes e serviços de terceiros, foi de R$6 milhões, redução de 88,8% em relação ao investimento realizado no mesmo trimestre do ano anterior. 6.2 – CELPA Os investimentos da CELPA, excluindo os investimentos diretos relacionados ao PLPT, totalizaram R$78 milhões no 3T13. No período de 9M13, o total de capital próprio investido atingiu R$ 250 milhões. Investimentos no Programa Luz Para Todos - PLPT Ao final do 3T13, foi alcançada a marca de 335 mil clientes ligados à rede de distribuição de energia elétrica da CELPA através do PLPT, gerando um benefício direto a praticamente 1,7 milhão de habitantes no Estado do Pará. O PLPT já está presente em todos os 144 municípios paraenses, contribuindo para o desenvolvimento de áreas isoladas dos aglomerados urbanos e para a geração de renda nestas localidades. Ao longo do 3T13, o investimento direto no PLPT, que inclui gastos com materiais, fretes e serviços de terceiros, foi de R$16 milhões. 6.3 – Geramar O investimento apresentado no 3T13 refere-se basicamente à manutenção das plantas, uma vez que sua fase de construção foi totalmente concluída no 1T10.

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3T13 desempenho Comentários de

7. MERCADO DE CAPITAIS As ações da Equatorial Energia encerraram o 3T13 cotadas a R$21,00, com valorização de 13,5% em relação ao valor de fechamento do 2T13, R$18,50. Se comparada com o fechamento do 3T12, a valorização no período de 1 ano foi de 18,8%. Em termos de volume, a Companhia registrou uma média de negociação diária de R$13,1 milhões nos últimos 60 pregões findos em 30 de setembro de 2013. As ações da Equatorial são negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA e fazem parte dos seguintes índices: IEE, ITAG e IGC. 8. SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTE A Companhia não contratou da Ernst & Young Terco Auditores Independentes, seu auditor externo, outros serviços além da auditoria independente e serviços por exigência da ANEEL. A política de contratação adotada pela Companhia atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com as normas vigentes, que principalmente determinam que o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os seus interesses. As seguintes informações não foram revisadas pelos auditores independentes: i) dados operacionais da CEMAR e CELPA (incluindo aqueles relacionados ao Programa Luz para Todos (PLPT); ii) informações financeiras pró-forma, bem como a comparação destas informações com os resultados societários do período; e iii) expectativas da administração quanto ao desempenho futuro das companhias. 9. EVENTOS DE DIVULGAÇÃO

TELECONFERÊNCIA EM INGLÊS Sexta-feira, 01 de novembro de 2013

12h00 (horário de Brasília) 10h00 (horário de Nova York)

Telefones: +1 855 281-6021 / +1 786 924-6977 Código: Equatorial

TELECONFERÊNCIA EM PORTUGUÊS Sexta-feira, 01 de novembro de 2013

14h00 (horário de Brasília) 12h00 (horário de Nova York) Telefone: +55 11 4688-6361

Código: Equatorial

► Os participantes devem se conectar aproximadamente 10 minutos antes do início das teleconferências. ► SLIDES E WEBCAST: Os slides da apresentação estarão disponíveis para visualização e download na sessão de Relações com Investidores em nosso

website http://www.equatorialenergia.com.br/ri a partir da data da teleconferência. O áudio das teleconferências será transmitido ao vivo pela Internet, no mesmo site, onde ficará disponível após o evento.

CONTATOS ► Eduardo Haiama

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores ► Thomas Newlands

Relações com Investidores ► Telefones: + 0 XX (21) 3206-6635 / 6607 ► E-mail: [email protected] ► Website: www.equatorialenergia.com.br/ri

INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE CEMAR E CELPA Maiores informações ou abertura de dados econômico-financeiros e operacionais sobre a CEMAR poderão ser encontradas nos Comentários de Desempenho individuais da empresa, disponíveis na internet, através do endereço abaixo: ► CEMAR: www.cemar-ma.com.br/ri ► CELPA: www.CELPA.riweb.com.br

AVISO As declarações sobre eventos futuros estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação às declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras “acredita”, “poderá”, “irá”, “continua”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “estima” ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de

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3T13 desempenho Comentários de

maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Companhia. Critérios contábeis adotados: As informações estão apresentadas na forma consolidada e de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras revisadas. As informações financeiras consolidadas apresentadas neste relatório representam 100% do resultado da CEMAR, excluindo 34,89% de participação dos minoritários, 61,37% da CELPA e 100% da Equatorial Soluções. As informações operacionais consolidadas representam 100% dos resultados da CEMAR, 100% da CELPA e 100% da Equatorial Soluções.

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3T13 desempenho Comentários de

ANEXO 1 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO DO PERÍODO (R$ MM)

Demonstração do Resultado (em R$ milhões) 3T12 2T13 3T13 9M12 9M13RECEITA OPERACIONAL 816 1.479 1.577 2.252 4.471 Fornecimento de Energia Elétrica 628 1.245 1.363 1.755 3.814 Suprimento de Energia Elétrica 8 79 21 8 125 Receita de Construção 170 139 176 459 485 Outras Receitas 10 15 16 30 48 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (176) (362) (377) (515) (1.089) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 640 1.117 1.199 1.737 3.382 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (413) (829) (592) (1.066) (2.178) Energia Elétrica Comprada para Revenda (216) (663) (383) (527) (1.602) Encargo Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição (26) (25) (32) (77) (88) Custo de Construção (170) (139) (176) (459) (485) Outras Despesas Não Gerenciáveis (1) (1) (1) (3) (3) CUSTO/DESPESA OPERACIONAL (93) (224) (276) (294) (749) Pessoal (21) (59) (52) (68) (171) Material (3) (70) 120 (11) (15) Serv iço de Terceiros (51) (135) (93) (158) (365) Prov isões (14) (33) (23) (43) (96) Outros (4) 73 (228) (13) (102) EBITDA 134 64 331 377 455 Outras Despesas/Receitas Operacionais (3) (11) (13) (4) (41) Depreciação e Amortização (23) (59) (73) (62) (185) RESULTADO DO SERVIÇO 108 (6) 246 311 228 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 2 5 3 6 10 Equivalencia Patrimonial 4 6 4 11 13 Amortização de Ágio (1) (1) (1) (4) (3) RESULTADO FINANCEIRO (12) (64) (72) (34) (157) Receitas Financeiras 32 97 105 83 309 Despesas Financeiras (44) (161) (177) (117) (467) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 98 (65) 176 284 81 Contribuição Social (10) (11) 1 (29) (12) Imposto de Renda (26) (31) 3 (48) (32) Impostos Diferidos 2 20 53 (22) 70 Incentivo ADENE 25 30 (8) 47 24 PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLAD. (32) 13 (27) (83) (0) RESULTADO DO EXERCÍCIO 58 (44) 200 150 131

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3T13 desempenho Comentários de

ANEXO 2 – DRE SOCIETÁRIO X REGULATÓRIO – CEMAR E CELPA

► CEMAR

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (R$ mil) 3T12 3T12 3T13 3T13Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário

RECEITA OPERACIONAL 633.331 (197.192) 776.009 538.454 (41.578) 614.964 Fornecimento de Energia Elétrica 618.517 (27.306) 591.210 524.822 17.200 542.022 Suprimento de Energia Elétrica 8.320 50 8.370 5.705 266 5.970 Encargo de Capacidade Emergencial (1.137) - (1.137) (0) - (0) Receita de Construção - (169.935) 169.935 - (59.044) 59.044 Outras Receitas 7.631 - 7.631 7.928 - 7.928 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (172.316) (190) (172.507) (145.452) 251 (145.201) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 461.015 (197.382) 603.502 393.002 (41.327) 469.762 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (185.138) 144.497 (380.510) (132.295) 64.819 (185.563) Energia Elétrica Comprada para Revenda (157.933) (25.438) (183.371) (188.725) 5.775 (182.950) Encargo Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição (26.184) - (26.184) (13.211) - (13.211) Custos de Construção - 169.935 (169.935) - 59.044 (59.044) Recuperação de despesa (CDE) - - - 70.615 - 70.615 Outras Despesas Não-Gerenciáveis (1.020) - (1.020) (973) - (973) CUSTO/DESPESA OPERACIONAL (86.226) - (86.226) (99.806) (12.101) (111.907) Pessoal (19.026) - (19.026) (22.913) (430) (23.343) Material (1.406) - (1.406) (2.147) (950) (3.097) Serv iço de Terceiros (48.952) - (48.952) (54.785) (10.665) (65.449) Prov isões (13.981) - (13.981) (15.902) - (15.902) Outros (2.862) - (2.862) (4.059) (57) (4.116) EBITDA 189.651 (52.885) 136.766 160.901 11.391 172.292 Outras Receitas/Despesas Operacionais (3.454) - (3.454) (4.114) - (4.114) Depreciação e Amortização (22.944) - (22.944) (31.798) - (31.798) RESULTADO DO SERVIÇO 163.253 (52.885) 110.368 124.990 11.391 136.381 RESULTADO FINANCEIRO (11.835) (398) (12.233) (18.830) (20.347) (39.178) Receitas Financeiras 32.091 (512) 31.579 37.814 (909) 36.905 Despesas Financeiras (43.926) 114 (43.812) (56.645) (19.438) (76.083) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 151.418 (53.283) 98.136 106.160 (8.956) 97.203 Contribuição Social (10.221) - (10.221) 2.792 - 2.792 Imposto de Renda (25.370) - (25.370) 7.471 - 7.471 Impostos Diferidos 2.198 - 2.198 (43.036) - (43.036) Incentivo SUDENE 25.370 - 25.370 (7.594) - (7.594) RESULTADO DO EXERCÍCIO 143.396 (53.283) 90.113 65.793 (8.956) 56.836

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3T13 desempenho Comentários de

► CELPA

3T12 3T12 3T13 3T13

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (R$ mil) Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes SocietárioRECEITA OPERACIONAL 776.276 (87.829) 864.105 703.164 (184.237) 887.401 Fornecimento de Energia Elétrica 797.031 53.488 743.543 682.644 (66.933) 749.577 Suprimento de Energia Elétrica (25.768) - (25.768) 14.866 - 14.866 Receita de Construção - (141.317) 141.317 - (117.304) 117.304 Outras Receitas 5.013 - 5.013 5.654 0 5.654 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (265.796) 869 (266.664) (225.030) (280) (224.750) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 510.481 (86.091) 597.441 478.133 (184.516) 662.650 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (322.113) 118.167 (440.280) (273.246) 62.565 (335.811) Energia Elétrica Comprada para Revenda (266.020) (6.716) (259.304) (367.451) 52.404 (419.855) Encargo Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição (49.094) (12.926) (36.168) 3.059 21.353 (18.293) Custos de Construção - 141.317 (141.317) - 117.304 (117.304) Recuperação de despesa (CDE) - - - 86.737 (124.584) 211.321 Outras Despesas Não-Gerenciáveis (6.998) (3.508) (3.490) 4.408 (3.912) 8.321 CUSTO/DESPESA OPERACIONAL (190.421) 4.125 (194.546) (161.724) 3.911 (165.635) Pessoal (37.235) - (37.235) (29.107) (0) (29.106) Material (3.762) - (3.762) (3.572) - (3.572) Serv iço de Terceiros (73.351) 617 (73.968) (89.747) - (89.747) Prov isões (54.274) - (54.274) (7.175) 1 (7.176) Outros (21.800) 3.508 (25.308) (32.123) 3.910 (36.034) EBITDA (2.053) 35.332 (37.385) 43.163 (118.040) 161.204 Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.678) 3.150 (4.828) (5.197) 3.774 (8.971) Depreciação e Amortização (21.982) 3.966 (25.948) (32.658) 7.724 (40.382) RESULTADO DO SERVIÇO (25.714) 42.448 (68.162) 5.309 (106.542) 111.850 RESULTADO FINANCEIRO (85.017) (223) (84.795) (51.329) (8.077) (43.252) Receitas Financeiras 43.460 556 42.904 63.341 1.344 61.996 Despesas Financeiras (128.478) (779) (127.699) (114.670) (9.421) (105.249) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (110.731) 42.225 (152.956) (46.021) (114.619) 68.598 Impostos Diferidos (85.055) (4.746) (80.309) 31.004 - 31.004 RESULTADO DO EXERCÍCIO (195.786) 37.479 (233.265) (15.016) (114.619) 99.603

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3T13 desempenho Comentários de

ANEXO 3 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO POR EMPRESA (R$ MM)

► A tabela abaixo reflete o processo de consolidação da Equatorial, obtido através da soma da Equatorial Holding + 100% da Equatorial Soluções + 100% da CEMAR + 100% da CELPA + Eliminações.

► Na linha de “Participação de Acionista Não Controlador” é feito um ajuste de forma que o lucro líquido consolidado da Equatorial reflita sua participação real na

CEMAR, de 65,11% e da CELPA, de 96,18%.

EquatorialEquatorialSoluções CEMAR CELPA Eliminações Equatorial

DEMONSTRAÇÃO DO RESULADO POR EMPRESA (R$MM) Holding 100% 100% 100% ConsolidadoRECEITA OPERACIONAL 1 73 615 887 - 1.577 Fornecimento de Energia Elétrica - 71,7 542 750 - 1.363 Suprimento de Energia Elétrica - - 6 15 - 21 Receita de Construção - - 59 117 - 176 Outras Receitas 1 1,6 8 6 - 16 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (0) (3) (145) (225) - (374) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1 70 470 663 - 1.203 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA - (62) (186) (344) - (592) Energia Elétrica Comprada para Revenda - (62) (112) (209) - (383) Encargo Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição - - (13) (18) - (32) Custo de Construção - - (59) (117) - (176) Outras Despesas Não Gerenciáveis - - (1) - - (1) CUSTO/DESPESA OPERACIONAL (5) (6) (112) (157) - (280) Pessoal (2) (1) (23) (29) - (55) Material (0) (0) (3) 123 - 120 Serv iço de Terceiros (2) (6) (65) (90) - (163) Prov isões - - (16) (7) - (23) Outros (1) (0) (4) (154) - (159) EBITDA (4) 2 172 161 - 331 Outras Despesas/Receitas Operacionais - - (4) (9) - (13) Depreciação e Amortização - (0) (32) (41) - (73) RESULTADO DO SERVIÇO (4) 2 136 112 - 246 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 199 - - - (196) 3 Equiv alencia Patrimonial 200 - - - (196) 4 Amortização de Ágio (1) - - - - (1) RESULTADO FINANCEIRO 10 0 (39) (43) - (72) Receitas Financeiras 11 0,4 37 62 (5) 105 Despesas Financeiras (1) (0,1) (76) (105) 5 (177) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 205 2 97 68 (196) 176 Contribuição Social (1) (0) 3 - - 1 Imposto de Renda (4) (1) 7 - - 3 Impostos Diferidos - - (43) 96 - 53 Incentivo SUDENE - - (8) - - (8) PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLAD. - (1) - - (26) (27) RESULTADO DO EXERCÍCIO 200 0 57 165 (222) 200

Page 120: Informações trimestrais Equatorial Energia S.A. · de Erro e CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Nossa conclusão não contém Nossa conclusão não contém

29

3T13 desempenho Comentários de

ANEXO 4 – BALANÇO PATRIMONIAL (R$ MM)

ATIVO (R$ MM) 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13CIRCULANTE 1.225 3.319 3.126 3.022 3.085

Disponibilidades e aplicações financeiras 83 133 478 246 228

Inv estimentos de curto prazo 411 1.592 958 1.274 1.365

Consumidores e Rev endedores 515 1.094 923 919 978

Estoques 15 25 25 25 24

Impostos a Recuperar 82 106 121 127 144

Baix a Renda 38 - - - -

Depósitos Judiciais 26 89 24 114 23

Aquisição de combustív el - conta CCC - 153 196 143 133

Recuperação de custo de energia e encargos - - 170 13 19

Outros Créditos a Receber 55 126 232 161 172

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 728 1.749 1.874 1.969 1.831

Consumidores e Rev endedores 68 89 90 90 112

Impostos a Recuperar 62 157 140 122 121

Depósitos Judiciais - 181 192 215 170

Créditos Fiscais Diferidos - IR/CSLL 54 11 0 19 35

Ativ o Financeiro Indenizáv el 382 1.053 1.194 1.233 1.057

Sub-rogação da CCC - 212 213 217 231

Outros Créditos a Receber 162 46 46 75 106 PERMANENTE 1.799 4.212 4.090 4.054 4.187

Inv estimentos 60 70 71 71 73

Intangív el/Ágio 1.739 4.143 4.019 3.982 4.113

TOTAL DO ATIVO 3.752 9.280 9.090 9.045 9.103

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$ MM) 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13CIRCULANTE 977 2.596 2.244 2.025 1.999

Fornecedores 270 663 845 677 613

Folha de Pagamento, Férias e Encargos 11 28 33 27 31

Div idendos e JCP 84 91 92 91 91

Tributos e Contribuições Sociais 82 286 224 227 245

Empréstimos e Financiamentos 237 649 610 562 550

Debêntures 166 170 10 0 5

Tax a de Iluminação Pública 18 46 33 20 22

Prov isão para Contingências 41 32 32 42 32

Outros 68 632 365 379 411

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.308 4.169 4.123 4.355 4.223

Tributos e Contribuições Sociais 34 448 416 390 357

Debêntures 282 283 287 290 291

Empréstimos e Financiamentos 810 1.974 1.956 2.224 2.251

Prov isão para Contingências 163 754 759 756 638

Plano de aposentadoria e pensão - 33 34 34 34

Recuperação judicial - 410 410 407 409

Outros 20 266 261 255 243

PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS 406 352 341 469 481

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.060 2.164 2.382 2.196 2.400

Capital Social 567 1.743 1.977 1.977 1.977

Reserv as de Lucro/Capital 344 445 458 311 311

Ajuste de Av aliação Patrimonial - (22) (27) (22) (22)

Outros resultados abrangentes - (1) (1) (1) (1)

Lucro/Prejuízo Acumulados 150 - (25) (69) 135

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.752 9.280 9.090 9.045 9.103