Pág. 1sexta-feira, 25 de julho de 2014NOTÍCIAS de FÁTIMA Informar

Os nossos alunos em estágioA EHF e a EPO tiveram em estágio, nos últimos meses, 330 alunos

espalhados por todo o país (e também no estrangeiro) e nas mais diversas áreas, a cumprir um dos momentos mais importantes da sua formação.

5 foram os alunos do curso técnico de gestão que este ano tiveram a oportunidade de realizar um estágio único. // P.02

Em San Sebastian, uma cidade referência mundial ao nível da gastronomia, estiveram 5 alunos do curso de Cozinha-Pastelaria a realizar o seu estágio. // P.07

300 horas, divididas por 2 meses, foi o tempo que estes alunos de Turismo e de Restaurante-Bar tiveram para cumprir as suas primeiras experiências de estágio. // P.07

Alunos da EPO estagiaram na Escócia

Alunos da EHF estagiaram em Espanha

Alunos dos Cursos de Aprendizagem realizam primeiro estágio

25 DE JULHO DE 2014 // ANO XVII // N.o 207

Diretor: Francisco Vieira // Conteúdos e Paginação: Sofia Albuquerque // Revisão: Liliana Crispim // Fotografia: Colaboradores da Insignare // Colaboradores: António Évora, Elisabete Marques, Sandrina Henriques //

Este suplemento é parte integrante do Notícias de Fátima de 25 de julho de 2014 e não pode ser vendido separadamente.

destaques

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Caderno deApontamentos

O QUEELES

DIZEM

O QUEELES APRENDERAM

Estágios na Escócia

Neste final de julho terminam a sua formação em contexto de trabalho, vulgo estágios, os alunos dos segundos e terceiros anos do ensino profissional e os alunos de primeiro ano, integrados no sistema de Aprendizagem. Pelas informações que vamos recebendo através dos supervisores de curso, o enquadramento foi bom, o desempenho tem sido positivo e na generalidade os 124 alunos da Escola Profissional de Ourém e os 206 da Escola de Hotelaria de Fátima, deixaram uma boa imagem nas empresas onde ainda estão a trabalhar/aprender. Uma primeira palavra de agradecimento às 229 empresas que receberam jovens das escolas Insignare e que desta forma deram, como sempre o têm feito, um contributo decisivo para a formação destes futuros colaboradores especializados. Uma segunda palavra para os jovens e sobretudo para as suas famílias pelo esforço acrescido que lhes é pedido, particularmente quando os locais de estágios se afastam significativamente da sua residência. Um esforço financeiro, mas também uma enorme capacidade em confiar nos seus filhos, permitindo-lhes, em muitos casos, uma primeiro experiência de vida fora do regaço familiar. É agora tempo de avaliar e classificar, individual e globalmente, ao mesmo tempo que analisamos eventuais alterações ao modelo de estágio para o próximo ano. Apenas no segundo e terceiro ano? Aqui potenciando a ligação às empresas e a empregabilidade. Ou no primeiro, segundo e terceiro ano, com dois meses de duração em cada ano? No início de setembro o novo modelo será apresentado. Boas e merecidas férias, para todos!

Diretor Executivo da InsignareFrancisco Vieira

No âmbito do projeto de mobilidade Leonardo da Vinci, cinco alunos da Escola Profissional de Ourém tiveram oportunidade de ter um estágio de 2 meses na cidade de Glasgow na Escócia. Estes cinco alunos partiram no dia 24 de Maio e voltaram ao seu país no dia 19 de Julho. Relativamente ao alojamento ficaram

em famílias de acolhimento o que lhes proporcionou um contacto direto e frequente com a cultura escocesa e a língua inglesa.As empresas que acolheram os alunos foram

a Light on the Path, Ltd onde estagiou a aluna Daniela Reis; a Instant Claims Scotland, Ltd onde estagiaram as alunas Milena Marques e Adriana Castelão; a empresa W.J. Clelland Landscapes que acolheu o aluno Leandro

Reis e por fim a Artronix que acolheu a aluna Maryli Henriques. Os alunos foram acompanhados nos primeiros dias pela professora Ana Pinho que acompanhou os alunos às empresas onde ficariam a estagiar e tratando de toda a documentação necessária em conjugação com a empresa intermediária. Com toda esta experiência, é claro que os

alunos não ficaram em casa. Sempre que puderam foram visitar museus, parques e outras cidades. Alguns dos sítios visitados foram “People´s Palace and Winter Gardens”; “Kelvingrove Museum and Gallery”; “Glasgow School of Art”; “Maxwell Park”; “Pollok Park”; “Botanic Gardens” e muitos outros. No penúltimo fim-de-semana foram visitar uma nova cidade, muito conhecida, Edimburgo.

> Leandro

> Milena

> Adriana

> Marily

> Daniela

Tive a oportunidade de realizar um estágio de 2 meses, com mais 5 colegas minhas na escócia, na área de Gestão. Fomos acolhidos por famílias de acolhimento o que nos dá um contacto direto com a cultura escocesa até mesmo com a linguagem. Estou a gostar da experiência pois estou a conseguir conhecer-me melhor e também melhorar a minha autonomia.

Posso dizer que gostei muito da experiência apesar de todas as dificuldades sentidas. É normal que no início custe um pouco a adaptar a uma nova cultura, a um novo método de trabalho e principalmente a uma nova língua, mas com força de vontade tudo se supera! Às pessoas que tenham objetivos claros na vida para o seu futuro, aconselho vivamente a terem uma experiência destas, pois crescem muito a nível pessoal e profissional! Eu decidi fazer parte deste projeto porque tenho objetivos traçados para o meu futuro e sempre quis aprofundar mais o meu inglês... e não é todos os dias que temos esta oportunidade! Aproveitem! E agradeço à Escola pela oportunidade fantástica!

Esta experiência marcou-me tanto a nível pessoal como professional. Conheci novas pessoas cheias de experiências fantásticas, consegui melhorar a minha capacidade de comunicação e sobretudo a autonomia. Aconselho vivamente a todas as pessoas que tiverem a oportunidade de participar nestes projetos para a aproveitarem, embora não seja fácil estar num país estrangeiro sem a nossa família! Agradeço desde já a oportunidade que me proporcionaram.

Sem dúvida foram momentos inesquecíveis, conhecer pessoas e culturas diferentes. Aprendemos a dar valor ao nosso país.

A escola deu me a oportunidade de vir estagiar até à Escócia. Foi uma grande oportunidade. Gostei muito da cidade, é uma cidade muito bonita. A nível de estágio, há sempre aqueles prós e contras, mas tudo se resolve. A nível da língua, não sabia falar muito bem, mas tive de aprender. A escola ajudou-nos nesse ponto. Tivemos aulas extras e foi mais um bocadinho de conhecimento que nós adquirimos. Quem quiser vir para o ano tem que ter uma grande capacidade, porque isto não é fácil. É, de todo, uma grande experiência que nos faz crescer. Eu falo por mim porque estive sozinha e o impacto que teve em mim foi enorme. Sei que cresci com isto. Valeu a pena vir, pela experiência, mas como disse não é fácil de todo.

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Estágios... Que benefícios?

Para todos os alunos que frequentam o ensino profissional a realização de estágio é de uma importância extrema. Em primeiro lugar o estágio contribui para o aumento da autoestima dos alunos, na medida em que começam a pôr em prática aquilo que aprenderam durante a sua formação académica e é nesta altura que iniciam a definição do seu perfil profissional. Este primeiro contacto com o futuro meio profissional permite-lhes conhecer a realidade do dia-a-dia da profissão que escolheram, identificar as suas lacunas e mecanismos para as solucionar e permite-lhes ainda trabalhar em equipa.Para os alunos finalistas, o estágio poderá representar uma oportunidade de ingresso

num mercado de trabalho restrito e cada vez mais competitivo. Servirá certamente de cartão-de-visita dos alunos, sendo a altura ideal para mostrarem as suas competências aos potenciais empregadores. O ficar ou não colocado está em certa medida nas mãos do estagiário, uma vez que terá oportunidade de mostrar todas as suas capacidades técnicas e o seu empenho, de forma a persuadir o empresário de que é uma mais-valia para a empresa. A Escola Profissional de Ourém, ciente da importância da formação em contexto de

trabalho, desde 2010, tem vindo a proporcionar aos seus alunos um período de estágio mais alargado, tendo em vista dotá-los de um conjunto de experiências só possível através da realização de estágios durante um período de tempo considerável e em empresas com capacidades técnicas para o efeito.

A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) tem como principal objetivo proporcionar a aplicação e aperfeiçoamento, pelo contacto direto com a realidade do mundo do trabalho, dos conhecimentos e competências profissionais específicas adquiridas durante a formação ministrada na escola. Esta é também a oportunidade para desenvolver competências pessoais nomeadamente de hábitos de trabalho e sentido de responsabilidade, ou ainda de regras de trabalho em equipa e capacidade de relacionamento interpessoal.A realização deste tipo de formação permite também uma ligação mais direta entre

a escola e o meio empresarial, propiciando a partilha de conhecimentos mas acima de tudo a valorização da formação dos nossos alunos e o enriquecimento do seu curriculum.Em cada ano letivo são inúmeras as entidades do setor da Hotelaria e Restauração que

colaboram com a nossa escola neste processo, não só ao nível local, como nacional e mesmo internacional, nomeadamente através da implementação de projetos específicos para este tipo de formação (Programa Leonardo Da Vinci).Após a realização da sua FCT é notória a evolução pessoal e profissional dos nossos

alunos pois em cada uma das entidade onde estiveram inseridos aperfeiçoaram a sua postura, o seu sentido de responsabilidade, o seu conhecimento técnico, a sua destreza e rapidez na execução de tarefas,… enfim deram mais um passo, muito importante, para se tornarem melhores profissionais.

Receber alunos em estágio é uma forma de recrutar e nós privilegiamos essa forma de recrutar, principalmente quando já temos as figuras responsáveis de cada departamento. Nós por norma só aceitamos estagiários de 3.º ano (último ano do curso) porque entendemos que é um período que nos permite integrá-los para depois ficarem a trabalhar connosco. Somos uma empresa que está a crescer e estamos a abrir unidades inclusive fora de Fátima, o que significa que todos os estagiários, quando têm as competências e os desempenhos que esperamos deles, ficarão na nossa empresa (se eles quiserem também ficar).Quando os estagiários apresentam

competências fazemos sempre o recrutamento interno e privilegiamos este recrutamento porque já conhecem a nossa cultura, sabem qual é a nossa visão e facilita tudo. Quando temos que recrutar externamente dá-nos muito mais trabalho porque as pessoas, por norma, trazem uma cultura que tem que ser trabalhada. Cada empresa tem a sua forma de fazer, os seus procedimentos e as pessoas trazem isso com elas por isso levam mais tempo a adaptar-se à nossa realidade. Os estagiários não têm uma cultura anterior e nós gostamos de tirar o máximo partido das pessoas que aqui chegam quando elas têm competências para a função. No caso da Joana Lima, que fez o estágio

final de receção connosco, depois de muitos minutos em que estivemos a falar sobre isso, ela disse-me que gostava de continuar os estudos, com muita pena nossa pois tínhamos vontade de a ter connosco durante largos e bons anos.

António Évora

Elisabete Marques

Coordenador Técnico da EPO

Coordenadora Técnica da EHF

António GonçalvesGerente

Hotel Lux Fátima Park

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Oportunidades únicas de aprendizagem

Ana Regina Pinho, Supervisora do curso técnico de GestãoOs alunos do curso técnico de Gestão estão a realizar os seus estágios em centros de contabilidade, indústrias,

empresas de prestação de serviços diversos e comércio. Na sua maioria são entidades que colaboram com a Escola Profissional de Ourém há já vários anos, mas existem outras que connosco estão a trabalhar pela primeira vez. Este ano, o curso de Gestão tem também uma nova experiência com 5 alunos a estagiar na Escócia, uma mais-valia em todos os sentidos.

Carlos Mendes, Supervisor do curso técnico de DesignOs estagiários do curso técnico de Design assumiram com responsabilidade os desafios que lhes foram

propostos, integraram facilmente as equipas de trabalho, o que lhes permitirá adquirir competências pessoais e sociais necessárias à sua futura integração no mercado de trabalho. Os indícios recolhidos até ao momento indicam que os estágios, de um modo global, têm decorrido dentro do espectável e contribuindo para uma boa imagem do curso.

Rui Henriques, Supervisor dos cursos técnicos de Metalomecânica e de Manutenção IndustrialOs estágios de Metalomecânica e de Manutenção Industrial estão a decorrer muito bem, superando as

expetativas previstas. As empresas estão satisfeitas com os conhecimentos técnicos demonstrados pelos alunos de ambos os cursos, referindo que a Escola Profissional de Ourém os preparou devidamente para o mundo do trabalho e por isso mesmo, as empresas manifestaram interesse em integrar na sua organização alguns destes jovens.

Ricardo Raimundo, Supervisor do curso técnico de Cozinha-PastelariaNo âmbito do curso de Cozinha-Pastelaria os 70 alunos estão distribuídos por restaurantes típicos, pizzarias

e pastelarias da região, hotéis de 4 e 5 estrelas pelo norte, centro e sul do país ou ilha da madeira, restaurantes de uma ou duas estrelas Michelin, sem esquecer os que estão em San Sebastian – Espanha. Estão integrados em equipas que lhes proporcionam contacto com os clientes, e ainda com produtos nacionais e estrangeiros, seguindo regras e desafios, aperfeiçoando a sua postura, conhecimento técnico, rigor e trabalho em equipa.

Marina Pinto, Supervisora do curso técnico de ReceçãoCerca de 60 a 70% dos alunos do curso técnico de Receção encontram-se a estagiar no mercado de Fátima

e os restantes distribuídos um pouco por todo o país. Encontram-se a desenvolver competências na área do front-office e back- office, ou ainda em funções de night- auditor. Ao nível de outras competências, a escola e os alunos têm procurado desenvolver habilidades na área da animação das unidades hoteleira, uma área muito desafiante que lhes permite descobrir novas competências.

Sónia Sousa, Supervisora do curso técnico de Energias RenováveisOs alunos do curso técnico de Energias Renováveis encontram-se a realizar estágio em empresas situadas

na região, desde Torres Novas até Pombal e também em Ponte de Lima. As empresas consideram esta experiência claramente positiva, como meio de intercâmbio entre a formação prestada pela Escola e as necessidades reais. Os alunos encontram-se satisfeitos pois estão a ter oportunidade de aplicar e ampliar os conhecimentos em contexto real de trabalho.

António Évora, Supervisor do curso técnico de Gestão de Equipamentos InformáticosOs alunos encontram-se a desenvolver competências que passam por assemblagem de computadores,

diagnóstico de avarias e/ou anomalias ao nível de hardware e software, configuração de equipamentos de rede ao nível das LAN’s e WAN’s, desde placas de rede, routers, access point, servidores, NAS. Outras das tarefas desempenhadas pelos alunos estão relacionadas com o desenvolvimento de plataformas online, lojas online, portais e páginas web.  

Os supervisores de curso são as pessoas que na EPO e na EHF acompanham de mais perto o desenrolar dos estágios. Contactam com os alunos, falam com os empresários e ficam com a ideia real de como estão a decorrer estas experiências dos alunos no mundo do trabalho.

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Isidro está a estagiar no Restaurante Belcanto

Restaurante Casa de Linhares recebe todos os anos estagiários da EHF

Quais são as tarefas que tens realizado ao longo do estágio?Tenho feito um pouco de tudo. Desde descascar legumes, a tarefas de corte,

a tarefas relacionadas com a confeção de alimentos, tarefas de empratamento. Tem sido um estágio muito bom porque me têm deixado fazer um pouco de tudo.

O que é que tens gostado mais de fazer? Já prendeste muito?Tenho gostado de tudo. Tenho aprendido com todas as tarefas que desempenho

e por isso tudo o que tenho feito é importante para a minha profissão e para o meu futuro.

Qual é a importância dos estágios?É muito importante porque eu pretendo, no futuro, abrir também um

restaurante e sonho com um restaurante como este. Por isso estas experiências, quer aqui quer em restaurantes semelhantes, são fundamentais para a minha aprendizagem e para o percurso que pretendo fazer.

Como aluno finalista, quais são os teus planos para o final do estágio?No final do estágio pretendo, em primeiro lugar aprender um pouco mais de

línguas estrangeiras como francês e italiano (inglês já sei um pouco) e depois tentar ter uma experiência de trabalho lá fora em França ou na Itália.

O restaurante Belcanto, com uma estrela Michelin, pertence ao chefe José Avillez uma das referências da cozinha portuguesa. É com este reconhecido chefe, e com toda a sua equipa (entre os quais de encontra Samuel Mota, ex-aluno da EHF, recentemente promovido a sub-chefe deste restaurante com apenas 23 anos), que o Isidro Evangelista, aluno finalista do curso de Cozinha-Pastelaria, se encontra a realizar o seu estágio. Um local onde, por certo, as aprendizagens serão únicas e fundamentais para o seu futuro.

O restaurante Casa de Linhares, bem como os outros dois restaurantes pertencentes ao mesmo grupo (Pátio de Alfama e Trovas e Danças) trabalham há largos anos com a Escola de Hotelaria de Fátima no sentido de possibilitarem locais de estágios aos alunos quer do curso de Cozinha-Pastelaria, quer do curso de Restaurante-Bar. É pois o local ideal para uma pequena conversa sobre estágios que decorreu com os alunos Rui Rodrigues do curso de Restaurante-Bar e Eduardo Gonçalves do curso de Cozinha-Pastelaria e com o seu responsável de estágio, João Silva, um ex-aluno da EHF que se encontra a trabalhar neste restaurante desde 2002, após a realização do seu estágio.

Como estão a decorrer os estágios dos alunos? Estão bem integrados?Sim. A integração foi fácil. A equipa dos três restaurantes que temos

é jovem e por isso é fácil de entrarem no sistema de trabalho até porque já trabalhamos há 14 ou 15 anos com estagiários da Escola de Hotelaria de Fátima e tem sempre corrido tudo bem até hoje.

A preparação dos alunos está adequada ao trabalho que desenvolvem?A preparação dos alunos da Escola de Hotelaria de Fátima é bastante

aceitável. Os estagiários do 2.º ano ainda com pouca prática mas os do 3.º ano apresentam um ritmo e qualidade de trabalho já adequado ao mundo do trabalho.

Qual a importância para o restaurante em colaborar com as escolas na receção de estagiários?A importância para nós é toda. Temos 3 restaurantes e cada um

deles deve ter cerca de 70% dos funcionários que vieram da Escola de Hotelaria de Fátima e isso faz toda a diferença. Todos os anos, após o estágio, têm cá ficado a trabalhar um ou dois estagiários. Assim, os estágios são fundamentais para conhecermos a capacidade e qualidade de trabalho dos alunos e após essa avaliação termos a possibilidade de contratarmos profissionais para colaborarem connosco.

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Empresa Usimeca recebe alunos de Produção em Metalomecânica da EPOA Usimeca – Metalomecânica, Lda é uma empresa do sector da metalomecânica, sediada nos Pousos, fundada em 1979. Possui

uma cultura de rigor e exigência que contínua ainda hoje a pautar a sua atividade. É neste ambiente que o Alexandre Ponte e o Roberto Vicente, do 3.º ano do curso de Produção em Metalomecânica se encontram a realizar o seu estágio. Quase a terminar e com perspetivas de aí poderem ficar a trabalhar após o estágio, falámos com ambos e com um dos sócios gerentes da empresa.

Quais são as tarefas que têm realizado ao longo do estágio?Alexandre: Temos estado a trabalhar no torno CNC e também já trabalhámos

no torno convencional. Já passámos pelas fresadoras e temos andado a visionar o trabalho efetuado pelos vários colaboradores para poder aprender.

O que têm gostado mais de fazer? O que já aprendeste até agora?Roberto: O que eu mais aprendi foi a conhecer os aços e o que eu tenho

gostado mais de fazer é acertar cotas na fresadora convencional.

Qual é para vocês a importância dos estágios?Alexandre: Os estágios são bons para aprendermos e para conhecermos o

mundo do trabalho que é muito diferente do que estudamos. Aplicar a teoria que nos ensinam na Escola e aprender a prática da profissão são grandes conhecimentos para o futuro.

Como alunos finalistas que planos têm para quando concluírem o estágio?Roberto: Para já o objetivo é começar a trabalhar e depois se o trabalho estiver

a correr bem e se conseguir conciliar um curso com o trabalho, ponderar na hipótese de voltar a estudar.

Daquilo que já conhecem como caracterizam esta empresa?Alexandre e Roberto: É uma empresa muito ambiciosa. Gosta de evoluir e não

gosta de parar no tempo. Gosta de preparar adequadamente os colaboradores à sua filosofia e gosta que haja um bom ambiente entre todos os colaboradores.

Como está a correr o estágio dos alunos?Joaquim Sousa: Está a correr dentro das expetativas que tínhamos para eles.

Nesta fase tivemos vários estagiários ao mesmo tempo e foi um pouco difícil enquadrá-los todos, mas está a correr dentro do previsto. Todos eles têm trabalhado e vão aprendendo. O espírito aqui já eles viram como é. Os primeiros tempos foram para se adaptarem ao espírito e ao trabalho da empresa, e se eles se portarem bem até ao final há a possibilidade de terem um posto de trabalho garantido.

A preparação dos alunos é adequada às exigências deste local de trabalho?Joaquim Sousa: A Escola Profissional de Ourém tem uma metodologia que traz

vantagens e desvantagens. Ao longo do curso os alunos passam por mais áreas de trabalho e mais empresas para fazer os estágios. Se eles fizessem sempre o estágio numa única empresa com as mesmas tarefas chegavam ao final do curso melhor preparados para desempenhar aquela tarefa e com uma maior possibilidade de ter um posto de trabalho garantido. Mas a EPO tem outra filosofia e a formação destes jovens tem que conseguir abarcar vários nichos de mercado dentro da área de metalomecânica e por isso é uma estratégia que está no bom caminho.

Qual é a importância para a empresa de receber alunos em estágio?Joaquim Sousa: É muito importante uma vez que a maior parte dos

colaboradores que temos aqui connosco vieram de escolas profissionais. Todos os estagiários que tenham aptidões e que se enquadrem dentro do espírito da empresa têm um posto de trabalho garantido e o crescimento da empresa tem sido feito muito com o apoio de todos esses jovens que foram aqui estagiários. E estes dois jovens enquadram-se dentro do perfil do colaborador pretendido pela empresa e por isso, também eles, poderão ter a oportunidade de aqui ficar a trabalhar.

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Estágios San Sebastian

Estágios Cursos de Aprendizagem

No passado dia 30 de Maio, cinco alunos da escola de hotelaria de Fátima, partiram para Donostia, San Sebastian (Espanha) para realizarem o estágio de dois meses na área da de Cozinha-Pastelaria. San Sebastian é considerada a Capital Mundial da Gastronomia, pelo número de unidades com estrelas Michelin atribuídas. Os 5 estagiários estiveram integrados no Hotel Maria Cristina (5 estrelas luxury) e no Hotel Londres y de Inglaterra.

Gabriel Cordeiro - Estagiar no Hotel Londres y de Inglaterra tem sido uma experiência única a todos os níveis. Fui acolhido como se fosse um membro da brigada, com se já estivesse aqui há alguns anos. Tenho adquirido alguns conhecimentos tanto a nível gastronómico como cultural.

Joel Oliveira - Esta tem sido uma oportunidade única. É um privilégio poder estagiar com os melhores. Daqui vamos com certeza levar muitos conhecimentos novos que nos vão ser muito úteis no futuro, tanto a nível pessoal como profissional.

Nuno Oliveira - É uma experiência enriquecedora para o futuro. Já o sítio em si, Donostia, é um sítio lindo o qual aconselho vivamente a ser visitado. Este estágio é sempre fundamental fora do país por termos contacto com uma cultura diferente.

Sandra Lopes - O hotel Maria Cristina recebeu-me super bem. Estou a gostar bastante deste estágio e desta maravilhosa cidade. Está a ser muito bom e enriquecedor ao nível de gastronomia e uma grande oportunidade por estarmos aqui.

Renato Sobreira – Esta experiência de poder estagiar em San Sebastian, no Hotel Londres y de Inglaterra foi uma oportunidade que foi agarrada com todas as forças. Está a ser bom pois posso aperfeiçoar algumas capacidades e adquir outras, a nível pessoal posso dizer que foi gratificante aprender a gastronomia basca.

Ion Mikel Ibero OteguiChefe de cozinhaHotel de Londres y de Inglaterra

“Grandes eventos, gran dia 5 de julio y gran resultado con el esfuerzo de mis amiguitos (como les llaman) pero que a la hora de la verdad son los que lo dan todo y hacen que la cocina funcione y con la ayuda de Renato y Gabriel (portugueses) que son lo mejor que hemos tenido en muchos años como personas y como compañeros, sin olvidarnos de los de ett, y los nuevos fichajes del equipo que tambien lo dan todo.”

A Insignare assumiu este ano letivo, pela primeira vez, a dinamização de cursos do sistema de aprendizagem apoiados pelo IEFP, nas áreas de Restaurante-Bar e Turismo Ambiental e Rural, cursos estes que estão a decorrer nas instalações da Escola de Hotelaria de Fátima.Estes jovens alunos, iniciam logo no final do 1.º ano de formação a sua formação prática em contexto de

trabalho – estágios - ao contrário do que acontece com os alunos dos cursos profissionais dinamizados pela EHF que apenas iniciam os seus estágios no final do 2.º ano de formação.Este ano, os alunos do sistema de aprendizagem encontram-se a realizar 300 horas inseridos em

unidades hoteleiras e de restauração e empresas turísticas. Em relação aos alunos do curso de Restaurante-Bar os seus locais de estágio centram-se no mercado

hoteleiro de Fátima. Já quanto aos alunos do curso de Turismo Ambiental e Rural foi necessário alargar um pouco mais a área de integração devido à especificidade deste tipo de turismo. Assim, de Trás-os-Montes ao Algarve, estes jovens encontram-se espalhados um pouco por todo o Portugal em unidades de turismo rural, em empresas de turismo de natureza e de turismo aventura, em quintas pedagógicas. Ao longo destes dois meses foi realizado um esforço de acompanhamento dos estágios quer através

de contactos permanentes com os alunos e com os locais de estágio quer através de visitas a cada um deles. Do balanço efetuado através desses acompanhamentos, na generalidade e apesar de ser apenas o primeiro ano de formação destes jovens, as experiências de estágio estão a decorrer de forma bastante positiva. Os vários responsáveis pelas entidades de acolhimento de estágio foram dando um feed back muito positivo das prestações dos alunos realçando o seu empenho, a sua atitude positiva em relação ao trabalho, a responsabilidade demonstrada, a vontade de trabalhar, a boa integração nas equipas de trabalho e o gosto pelo trabalho desenvolvido.

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Este mês a estrela sou eu...

Cláudia FerreiraAluna do Mês de julho da EPO

A frequentar o 1.º ano do curso técnico de Gestão, a Cláudia destacou-se ao longo do ano pelos bons resultados alcançados, pelo empenho e responsabilidade demonstrados e pelo envolvimento em atividades extra curriculares que tão bem são o espelho da sua enorme vontade de aprender e de ir mais além.

Rafael MartinsAluno do mês de julho da EHF

A frequentar o 1.º ano do curso técnico de Cozinha-Pastelaria, o Rafael evidenciou-se pela sua postura de responsabilidade e exigência. A sua conduta sempre se pautou pela excelência no comportamento, no aproveitamento, na assiduidade e na pontualidade. É maturo e inteligente mas também humilde e um exemplo de empenho, trabalho e força de vontade.

Samuel MotaEx-aluno de Cozinha / Pastelaria

Samuel Mota, jovem cozinheiro natural do Tojal, Porto de Mós, que iniciou o seu percurso de Cozinha na Escola de Hotelaria de Fátima, foi recentemente promovido ao cargo de sub-chefe de cozinha no restaurante Belcanto, galardoado com uma estrela Michelin, trabalhando com o conhecido chefe José Avillez. O cargo em si e o facto de ali chegar com apenas 23 anos de idade é digno de registo. Parabéns Samuel.

Escola de DançaCasa do Povo de Fátima

A participação desta escola no Dance World Cup 2014, que decorreu entre os dias 29 de Junho e 5 de Julho, em Lagoa, Algarve, valeu duas medalhas de bronze ganhas pelas turmas de Clássico Espanhol. Está de parabéns esta associação que desta forma vê orgulhosamente reconhecido o trabalho e empenho dos professores e alunos

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