Information Management 30

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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa Ano 6 - Número 30 Junho de 2012 R$ 18,00 information management www.informationmanagement.com.br RECORDS MANAGEMENT O desafio da guarda e recuperação de documentos ESPECIAL O universo financeiro sob a ótica do Content Management RUMO AO FUTURO Como os bancos terão de lidar com as informações na era da mobilidade e do m-payment VEJA NESTA EDIçãO O ESPECIAL SOLUTIONS PROVIDERS

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30ª edição da Revista Information Management - A sua revista de Gestão de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa

Transcript of Information Management 30

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Gestão de informações, documentose colaboração corporativa

Ano 6 - Número 30Junho de 2012R$ 18,00

informationmanagement

www.informationmanagement.com.br

RecoRds ManageMentO desafio da guarda e recuperação de documentos

esPecIaLO universo financeiro sob a ótica do Content Management

RUMO AO FUTUROComo os bancos terão de lidar com as informações na era da mobilidade e do m-payment

Veja nesta edIção o esPecIaL soLutIons PRoVIdeRsIM30.indb 1 06/06/12 18:15

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MOBILIDADE

ESTUDOS DE CASO

Gestão de Informações

COMPLIANCE

Storage

REDES SOCIAIS

Segurança da Informação

Gestão de DocumentosSharepoint

Big Data

Preservação

Paperless

Web Content Management

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DigitalizaçãoBPM WORKFLOW

Cloud Computing

Storage

COLABORAÇÃO

Ciclo de vida da Informação

Gestão de Documentos

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Gestão de informações, documentos

e colaboração corporativa

Ano 6 - Número 29

Abril de 2012

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Segurança e

ComplianceMuitas são as regras mas

maior ainda são os riscos

de ignorá-las

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Case: Transformação de modelo de negócios baseada em SharePoint

AIIM Conference 2012

Veja o que aconteceu no maior evento

de gestão da informação

ColaboraçãoNa trilha cultural da

empresas mostrando tecnologias e tendências

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Já imaginou que uma multifuncional pode ser econômica e sustentável?

As multifuncionais a laser Panasonic separam o tôner do cilindro, evitando desperdícios na troca dos suprimentos e diminuindo o custo por página. Com alta qualidade de impressão, usam tinta não tóxica e garantem baixo índice de falhas e manutenção. Ou seja: além do alto desempenho, você ainda pode descartar o tôner em qualquer lixo reciclável. Mais performance e economia para você, mais saúde para o planeta.

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NESTA EDIÇÃO NÚMERO 30 | MAIO DE 2012

Um número cada vez maior de consumidores está optando pelo uso de dispositivos móveis para sua relação com os bancos

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06 entrevistaO novo CEO da Xerox do Brasil, Ricardo Karbage, fala sobre sobre os planos de forta-lecimento e crescimento da companhia no país. Nesta entrevista conheça as estratégias que estão sendo traçadas com este objetivo.

18 gestão de registrosO grande desafio das empresas na atualidade passa pela guar-da e recuperação das informações. Ainda está por vir o tempo em que o armazenamento será feito de modo automático e digital. Como as empresas estão se preparando para isso?

47 especial BankingSaiba quais as novidades em gestão da infor-mação e tecnologia que os bancos brasileiros estão utilizando para incrementar e agilizar seus processos de negócio.

26 estudo de casoA Workprint implanta projeto de outsourcing de impressão na Odontoprev para atender a demanda da companhia a nível nacional.

10 upFront

11 Indicadores

16 Livros

14 carreiras

17 agenda

71 guia ecM

74 crônica

artigos

40 o conteúdo precisar estar onde o cliente está- Walter Kock

42 eIM - consumerização - BYod - Wilton Tamane

44 sua empresa está ficando para trás? - John Mancini

46 a evolução do ponto de vista dos dados- Ângelo Volpi e Cinthia Freitas

Já imaginou que uma multifuncional pode ser econômica e sustentável?

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RUMO AO FUTUROTecnologia Bancária

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CARTA AO LEITOR

E assim caminha a gestão de documentos

Toda e qualquer tendência de TI deve ser considerada na hora de escolher sistemas de gerenciamento de infor-

mação? Toda e qualquer tendência vale para gerir nossos documentos em papel ou criados digitalmente?

Minha resposta inicial, como editora, é: Não podemos descartar nenhuma das alternativas do mercado. Quem poderia imaginar há 5 anos que o nosso telefone celular, que tinha apenas funções básicas de um telefone móvel, poderia acessar da-dos restritos ou confidenciais de uma em-presa de qualquer lugar no mundo? Quem poderia imaginar que o scanner, aquele nosso bom amigo, poderia ser (em alguns casos) substituído pelo celular, na captura e imagens de documentos?

Portanto, a resposta a questionamen-tos tão filosoficamente difíceis para os gestores da informação é sempre: Não descarte nenhuma possibilidade, pois tudo em tecnologia e especialmente na gestão documental poderá mudar (em muito pou-co tempo) e para melhor. Assim, use o que estiver ao seu alcance, se informe, estude e aplique as melhores práticas para tirar da tecnologia o melhor para o seu processo de negócio.

Apesar de muito genérico, este é um conselho que tenho ouvido dos especialis-tas, seja nas matérias que selecionamos a cada edição, seja nos encontros promovi-dos pelos ECM RoadShows em curso por

várias regiões do Brasil. A importância das novas tecnologias alinhadas à gestão de documentos tem sido o foco dos es-pecialistas que alertam para o emprego correto, dentro das normas e compliances, dependendo da área de atuação de cada empresa de acordo com a sua vertical, bem como no aconselhamento mais geral dos gestores em formação.

Como os gestores podem recuperar suas informações até que tudo esteja ar-mazenado em meio magnético? Como não incorrer em riscos? Nesta edição, especia-listas do setor, mais uma vez, mostram o caminho das pedras no Records Manage-ment e analisam como o legado em papel pode e deve mudar os processos.

Mesmo quem não é da área financeira sabe o impacto que as normas e o emprego das tecnologias utilizadas pelo setor ban-cário têm em todo o mercado. Os leitores poderão acompanhar tanto em material es-pecial quanto no Suplemento Bancos todo o universo desta área que é considerada a locomotiva da tecnologia, especialmente, no segmento de gestão da informação.

Veja também o que aconteceu nos RoadShows de Belo Horizonte e Brasília, além das mais quentes informações sobre o setor, nas páginas a seguir.

A todos uma Excelente leitura!

Susana BatimarchiEdiTora

PublisherEduardo David - [email protected]

diretor geralArnaldo David - [email protected]

editoraSusana Batimarchi - MTB 16.022 - [email protected]

assistente de RedaçãoAline Lopes - [email protected]

colaboradoresAna Lúcia Moura Fé, Sonia Martinez e Gilberto Pavoni Junior

RevisãoMariana Pajuelo - MTB 49.801 [email protected]

diretora comercialSandra Mletchol - [email protected]

assistente comercialJéssica Alves - [email protected]

executivos de negóciosCristiane de Oliveira - [email protected]

diretor de arteFlávio Della Torre - [email protected]

assistentes de arteWilson Hiramatsu

gerente administrativoTadeu Nunes - [email protected]

assistente administrativaAlexandra Fátima [email protected]

conselho editorialWalter Koch, Alan Pelz-Sharp, Wilton Tamane, Daniel Dias Pinto, Rodrigo Montagner e José António Galves

colaboradores de conteúdoWalter Koch, Alan Pelz-Sharp, Wilton Tamane, Jesse Wilkins, Thiago Cruz Soares, Marcelo Souza Silva, José Guilherme Junqueira Dias, Cinthia Freitas, José Antonio Galves, Atle Skjekkeland, Daniel Dias Pinto e Angelo Volpi

InFoRMatIon ManageMent é uma publicação da Editora Guia de Fornecedores Ltda - empresa de comunicação especializada em produzir e distribuir conteúdos jornalísticos para o mercado corporativo, através de publicações impressas e digitais, portais na internet, eventos e treinamentos profissionais.InFoRMatIon ManageMent aborda as novas tecnologias, processos e estudos de caso sobre ECM/EIM – Gerenciamento de Informações e Documentos de uso Corporativo e todos os fatos mais relevantes da cadeia de valor deste mercado envolvendo todo o ciclo de vida da informação: Produção, Captação, Gerenciamento, Armazenamento, Preservação e Disponibilização. É dirigida a executivos e profissionais técnicos das áreas de negócios: TI, Administração, Finanças, Centros de Documentação – CEDOC, RH, Jurídico, Projetos, Logística, Suprimentos,Comercial, Marketing, Transportes, Engenharia, etc, nas 8 mil principais empresas dos segmentos: Bancos, Seguradoras, Manufatura, Serviços, Telecom, Saúde, Petroquímica, Mineração, Varejo, Automotivo, Construção , Agroindústria, Educação, Governo e Setor Público, entre outros.As informações contidas nas mensagens publicitárias publicadas pela revista é de exclusiva responsabilidade das empresas anunciantes. InFoRMatIon ManageMent não aceita publicidade “publieditorial.”Os artigos assinados são responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião dos editores da revista.Todo o conteúdo da InFoRMatIon ManageMent, revista e portal, é de livre reprodução, sendo necessária a citação da fonte, conforme legislação de direitos autorais.

Marketing e audiênciaSaiba como promover e valorizar sua marca, seus produtos ou serviços na INFORMATION MANAGEMENT – revista e portal.Solicite nosso Mídia Kit pelo e-mail [email protected] ou pelo tel: 11-3392- 4111 ramal 17 com Jéssica Alves

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eventos: Para informações sobre os eventos ecMsHoW – eXPo + conFeRence, ecM Road sHoW e sHaRePoInt 360º ligue para 11-3392-4111 ramal 16 ou e-mail [email protected].

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distribuição nacional

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ENTREvISTA Ricardo Karbage

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Divulgação

Por Susana Batimarchi

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Metas definidasRicardo Karbage,

novo presidente da Xerox do Brasil, fala

para Information Management dos

planos de crescimento e fortalecimento da

empresa. Durante mais de 20

anos, o executivo atuou em diferentes

atividades na companhia até assumir a presidência da Xerox

no Chile, e sua vinda como presidente para a operação brasileira,

inaugurando uma nova etapa na trajetória da

empresa no Brasil.

information Management - O que muda na direção da Xerox Brasil com a sua vinda? Já há uma estratégia definida para sua atuação nos próximos meses? Quais são os principais desafios da sua gestão?ricardo Karbage - Os últimos anos marcaram grandes transformações no nosso mercado e também na forma como nos organizamos para fazer frente aos desafios que temos adiante.

O mercado de consumo no Brasil está crescendo rapidamente; e neste contexto você deve prestar atenção e agir. Nesse cenário eu posso dizer que a Xerox preocupou-se em pavimentar o caminho para o que queremos construir a partir de 2012. De uma forma resumida, eu diria que os maiores desafios são:

• O fortalecimento da nossa presença no mercado de consumo por meio das melhores parcerias do canal e do varejo;

• A consolidação de nossa expertise e de nossa tecnologia para integrar fluxos de trabalho e ajudar a nova indústria de comunicação gráfica e de impressão de grande porte a obter melhores resultados e melhores taxas de produtividade com seus processos;

• A expansão da nossa liderança no mercado de outsourcing de documentos e processos de negócios.

iM - Como o Senhor vê a estratégia da empresa para a área de Content Management no Brasil? Qual a sua percepção do mercado brasileiro e

latino-americano neste segmento na atuação da companhia?rK - Esse é um mercado bastante maduro que vem se estruturando cada vez mais nessa era da informação em que vivemos. A expansão exponencial dos novos meios eletrônicos e a necessidade que todos os processos de trabalho possuem de reter informações de maneira eletrônica e acessá-las rapidamente no momento certo é um forte indicador de que caminhamos para um momento em que as vantagens competitivas serão determinadas por essa velocidade.

Neste segmento, o mercado perceberá um grande reforço do nosso posicionamento como resultado das sinergias que desenvolvemos a partir da aquisição da ACS.

A criticidade do Content Management é um fenômeno mundial que já vem sendo percebido com mais intensidade no topo da pirâmide, até pela necessidade de integração de clientes globais, mas que também traz benefícios efetivos para muitos outros segmentos que usam a velocidade de acesso à informação como diferencial. No Brasil, as características continentais do país e o nível de maturidade tecnológica das indústrias como o setor financeiro, farmacêutico, de manufatura, telecomunicações, só para citar alguns, impulsionam o segmento de maneira continuada e crescente. Estou absolutamente seguro de que a Xerox continuará contribuindo para o desenvolvimento desse segmento de

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maneira estruturada com uma proposta de valor singular e para a experiência de quem criou e ajudou a desenvolver esse mercado há 47 anos de atuação no Brasil.

iM - Como está o posicionamento do mercado de atuação da Xerox Brasil em comparação ao restante da atuação da empresa no resto do mundo?rK - Essa é uma operação muito importante para a nossa corporação. Temos no Brasil todo o portfólio de soluções e equipamentos de maneira a garantir o mesmo padrão de qualidade em serviços e tecnologia no mundo todo.

Com nossos serviços não seria diferente. Ainda mais agora fortalecidos para junção do nosso conhecimento e tecnologia com o novo portfólio de BPO que se incorpora às nossas ofertas.

Na era da informação em que vivemos, o mercado que usualmente demanda soluções de storage para armazenar dados entende claramente a criticidade de integrar soluções de maior ou menor complexidade que assegurem os níveis de indexação necessários para garantir que seja possível extrair a informação que se precisa do sistema na hora em que se deseja. Esse é o maior benefício que se pode esperar de uma solução de gerenciamento de informações e um território que embora já seja percebido pelos grandes clientes globais, só agora vem sendo identificado por todos os demais. Assim, nós podemos perceber um forte aumento de demanda por soluções mais abrangentes que vão desde o armazenamento com indexação até o tratamento da imagem com análise de processos, solução que ajuda clientes de diversos segmentos a acelerar e otimizar seus processos de negócios. Isso é o que sabemos fazer bem e estamos estruturados para ajudar nossos clientes em todos os segmentos.

iM - Existem planos específicos da companhia para os próximos meses para ampliar a participação no mercado global?rK - Sim. Continuaremos investindo fortemente em nossa marca, na expansão do nosso market share e em trazer novas soluções de BPO através da incorporação das sinergias adquiridas por meio da ACS.

Como mencionava anteriormente, a gestão de documentos e processos de negócios já é a nossa maior expertise no mundo todo e no Brasil, particularmente, o negócio de serviços representa mais da metade de tudo o que fazemos. Essa atividade inclui tanto a operação de outsourcing líder da indústria quanto as soluções que chamamos de DTPS e que englobam tudo o que não é impressão. Esse é um segmento que representa cerca de 34% de nossos negócios onde continuaremos investindo para obter bons resultados.

Os investimentos que fizemos nos últimos anos para capacitar o nosso Imaging Center, em Itatiaia, no Rio de Janeiro, hoje possibilitam o tratamento de mais de 600 mil processos todos os meses para clientes de indústrias que

vão do mercado editorial e indústria farmacêutica até operadoras de telecom. Não há dúvidas de que continuaremos a investir nesse mercado. Acabamos de dobrar nossa operação comercial neste segmento para melhor aproveitar as oportunidades que se apresentam.

iM - Gostaria que o Senhor fizesse uma pequena análise do que representa o segmento de gestão da informação, não apenas de produtos, no escopo de atuação da Xerox Brasil.rK - Em linhas gerais posso dizer que o setor de gestão da informação continuará crescendo fortemente para apoiar uma nova dinâmica de mercado que se baseia na velocidade de recuperação da informação e na estruturação de processos como forma de aumentar a efetividade das organizações. A automação de processos continuará representando uma das nossas fortalezas para ajudar clientes de todas as indústrias a identificar oportunidades de otimização, seja pela utilização de dados mais estruturados, seja pela operação de etapas do processo que sejam críticas para o cliente mas que não sejam parte da sua atividade-fim.

ENTREvISTA Ricardo Karbage

“O mercado demanda soluções de storage para armazenar dados e entende claramente a criticidade de integrar soluções de maior ou

menor complexidade.”

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UPFRONT

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UPFRONT

cYBeRataques

olho na segurança na internet A Symantec anunciou os resultados do seu relatório sobre “Ameaças à Segurança na Internet”, Volume 17. O Estudo mostra que, apesar de o número de vulnerabilidades ter caído 20%, o número de ataques maliciosos subiu rapidamente 81%. Além disso, o relatório destaca que ataques direcionados avançados estão se espalhando por organizações de todos os tamanhos e entre vários tipos de profissionais; que as violações de dados estão aumentando e que os invasores estão se concentrando em ameaças para dispositivos móveis.

Segundo a companhia, os ataques maliciosos continuam crescendo rapidamente e foram bloqueados mais de 5,5 milhões de ataques em 2011, com um aumento de 81% em relação ao ano anterior. Além disso, o número de variantes de malware exclusivo aumentou para 403 milhões e o número de ataques Web bloqueados por dia cresceu 36%.Os invasores têm adotado toolkits para ataques, indo além do spam, os cibercriminosos estão se voltando agora para as redes sociais para lançar

seus ataques, pela própria natureza dessas redes.

“ ”InFRaestRutuRa

Novos serviços de outsourcing de operações e SoluçõesO UOLDIVEO anunciou a criação da nova área de Outsourcing de Operações e Soluções com o intuito de contemplar serviços de gerenciamento e controle de ativos físicos e lógicos dentro do cliente, não importando onde as aplicações estejam hospedadas. “As empresas poderão consolidar em um único e experiente parceiro todas as demandas de gestão de seu ambiente de TI, ganhando escala e homogeneidade, além de se beneficiar da integração do portfólio”, comenta Marcos Peigo, diretor da nova unidade. De acordo com o diretor, as aplicações podem estar em um pequeno CPD de uma

filial remota, em um data center próprio ou de terceiros. “Não importa onde esteja o ambiente do nosso cliente, conseguimos monitorar e realizar a gestão completa do ativo com ações preventivas e corretivas”, reforça o diretor. Os novos serviços complementam o portfólio da empresa e podem ser oferecidos isoladamente ou em conjunto com outras ofertas. O custo será definido segundo o porte da infraestrutura de TI de cada cliente. “O importante é que a consolidação dos serviços traz economia de escala que é revertida em um preço final mais competitivo”, explica Peigo.

Um site é como futebol, todo mundo tem uma opinião e acha que é especialista.

ron de Mile - consultor em Web Content

Marcos Peigo: Serviços de infraestrutura remota para todas as demandas de TI.

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28%

das organizações norte-americanas utilizarm a computação em nuvem. [nuvem cdW poll rastreamento computing]

PRocessaMento de dados

Nuvem privada de mais de 50 petabytes A Autonomy, uma empresa HP, anunciou que a sua nuvem privada ultrapassou um novo marco de processamento de dados, podendo hoje ser classificada como a maior do mundo. A nuvem privada da Autonomy agora gerencia mais de 50 petabytes de conteúdo da web, como vídeos, e-mails e dados multimídia por meio de 6.500 servidores alocados em 14 datacenters em todo o mundo. O volume de dados de 50 petabytes é igual a 665 anos de vídeos em alta definição (HD) transmitidos sem interrupção ou aproximadamente um

bilhão de arquivos com quatro gavetas repletos de documentos de texto.A nuvem privada reconhece automaticamente conceitos e padrões nos bilhões de arquivos de dados estruturados e não-estruturados que recebe e indexa todos os dias. O IDOL (programa do portfólio da empresa para administração de nuvens) oferece uma plataforma comum para uma variedade de soluções da Autonomy baseadas em nuvem, abrangendo marketing e otimização de receita, arquivamento, proteção de dados, eDiscovery e governança de informação.

MeRcado

Novo posicionamento A ServiceBank, fornecedora de serviços de Banking Office e Business Process Outsourcing (BPO) para o mercado financeiro, acaba de reformular a sua marca com o objetivo de ampliar os serviços oferecidos, bem como os mercados de atuação e investimentos de R$ 2 milhões no último ano. Com o nome de SBK, a empresa passa a ter o seu foco de atuação na gestão integral da informação do cliente, com a oferta de soluções cada vez mais abrangentes e integradas, tendo como componente principal a tecnologia. “A nova marca

vem consolidar uma mudança natural que vinha ocorrendo nos últimos dois anos, onde passamos a atender clientes de outros segmentos além do bancário”, explica Pablo Cruz, diretor da SBK.

n INDICADORES

o Caminho para o Cloudsegundo o gartner, em 2011,

66% dos gastos com ti estão focados em “manter” (sustentação do negócio existente)

o tamanho total do mercado de nuvem pública irá crescer de

US$ 25,5

bilhões em 2011 para

US$ 159,3 bilhões em 2020.

20%

estÀo focados em “crescer” (melhorando o material existente),

e apenas

14%

dos gastos com ti estáÒ focados na “transformação” (criação de valores).

US$US$

das organizações possuem uma estratégia de ti genérica para mover-se para a nuvem. 12% não e 55% ainda estão indecisas. (processo de revolução: mover seu negócio de papel para pc para tablet)

33% Pablo Cruz, SBK amplia atendimento além dos bancos.

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RodRigo MontagneR

Prioridade aos projetos de ECMiM: Qual é o maior desafio para implantação de projetos de eCM?

Rodrigo Montagner: Os principais desafios são os de implantar realmente uma metodologia, taxonomia e mentalidade (change management) unificadas, aceitas e praticadas por todas as lideranças da empresa. Uma vez que o projeto começa as demandas, as intenções de escopo são muito ambiciosas, mas com o tempo e o desenrolar da implementação, é natural que o escopo inicial seja reduzido ao essencial, muitas vezes até como teste. E as lideranças precisam estar conscientes de que ECM não é apenas um sistema ou software que armazena dados, e sim um mindset de governança muito interessante, valoroso e poderoso.

iM: Quais as principais barreiras na implantação deste tipo de projeto?

R.M.: Cito três principais: 1) A falta de conhecimento do que realmente é o ECM atualmente; 2) A resistência à mudança, tão comum em nossas lideranças, sobretudo nas empresas em processo de amadurecimento administrativo; 3) A definição de um escopo e de gestão adequada dos

projetos iniciais de ECM na empresa. É preciso deixar tudo muito claro desde o início e ter realmente o apoio do board da companhia.

iM: no que a mobilidade contribui na percepção desse trabalho?

R.M.: Contribui imensamente, pois a mobilidade possibilita incrível agilidade dos procedimentos, e também agrega muito valor ao projeto, permitindo à empresa tirar inúmeras vantagens, ganhar muita agilidade e simplificação. Existem muitos softwares de ECM exemplares para isso.

dados

Roubo de dados sem detecçãoWebsense Security Labs divulgou no Relatório de Ameaças Websense 2012 os três fatores que estão causando a epidemia de roubo de dados: 1) redes sociais extremamente atraentes; 2) infiltração evasiva de malware difícil de ser detectada; e 3) roubo sofisticado de dados confidenciais. O relatório inclui exemplos reais e conselhos práticos para os responsáveis pela segurança de TI.“As defesas tradicionais não funcionam mais. As empresas precisam de defesas em tempo real, com diversos pontos de detecção que analisam profundamente o conteúdo de entrada em cada site e e-mail, e a saída de dados sensíveis”, disse Charles Renert, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Websense. “Hoje, quase todos os ataques com a intenção de roubar dados envolvem a Internet e/ou e-mails. E muitos estão adotando a engenharia social para se aproveitar do elemento humano, que é o elo mais fraco da segurança. Apenas uma solução que conhece todo o ciclo de vida das ameaças e combina as informações de cada fase do ciclo é capaz de oferecer a proteção necessária.”

aQUisiÇÕes

Oracle conclui a aquisição da TaleoA Oracle anunciou ainda no mês de abril a conclusão da empresa Taleo, cujos produtos com base em cloud auxiliam na gestão de talentos e nos esforços de recrutamento de algumas das maiores e mais exigentes empresas do mundo. A combinação das soluções Fusion HCM da Oracle com as ofertas de gestão de talentos da Taleo criará um amplo portfólio

baseado em cloud computing. Com isso, os clientes corporativos da Oracle poderão encontrar e desenvolver os melhores profissionais, alinhá-los, promovê-los e recompensá-los, pois obterão análises mais inteligentes e terão recursos em tecnologia móvel e redes sociais para capacitar os gestores a tomar as decisões corretas com rapidez e eficácia.

Rodrigo Montagner, CIO da Companhia Brasileira de Cartuchos

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MoBILIdade

impacto da mobilidade nos negócios A Accenture, empresa global de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, lançou um estudo que mostra o desafio das lideranças de Tecnologia da Informação (TI) para entender e posicionar a mobilidade dentro dos negócios, principalmente, nos mercados emergentes. As lideranças desses países, inclusive do Brasil, consideram o tema como prioridade número um para alavancar os negócios. Dois terços (67%) dos Chief Information Officers (CIOs) e outros profissionais de TI consultados acreditam que a mobilidade impulsionará seus negócios no mesmo nível, ou até ultrapassar, o impacto realizado pela Internet na década de 1990. A pesquisa também descobriu que mais de dois terços (69%) dos entrevistados consideraram alocar mais de 20% do

orçamento discricionário, para promover capacidades de mobilidade para os negócios, ainda neste ano – com um forte contraste entre os executivos dos mercados emergentes (94%) e os que atuam nos países maduros (35%). A pesquisa ainda apontou que 48% dos entrevistados dos mercados emergentes têm uma estratégia para mobilidade amplamente desenvolvida, enquanto apenas 12% em países maduros alegaram ter estratégias encaminhadas no mesmo nível.De acordo com Renato Improta, líder da área de Mobilidade da Accenture, a maioria dos CIOs agora reconhecem o potencial da mobilidade para transformar seu negócio, e esse fato pode ser notado a partir do crescente gasto com mobilidade dentro do orçamento de TI.

eXPansão

Barracuda anuncia novo posicionamento A Barracuda Networks, desenvolvedora de aplicações de segurança do mundo, anuncia novo posicionamento no mercado. A empresa, que durante muito tempo atendeu pequenas e médias contas, expande sua atuação para as de grande porte, o ‘Enterprise Model’. Sem perder de vista sua atuação no mercado PME, o novo modelo prevê projetos maiores e mais complexos, e em verticais até então não atendidas. Agora, além de indústria, comércio e serviços, os projetos da Barracuda Networks focam em organizações em segmentos de Telecomunicações, Governo e no mercado financeiro.O SVP of Worldwide Sales da Barracuda

Networks, Michael Hughes, explica que o novo posicionamento requer mais qualificação da equipe, o que já foi feito, e qualificação dos canais existentes, num trabalho em parceria com o distribuidor. “Também buscamos canais que já atendam as novas verticais”, comenta.A expectativa da empresa é crescer 200% este ano no Brasil, aprimorando seu relacionamento com os atuais clientes.

“ Se você não tem a solução mais simples, você será alvo de uma.

aaron Levie - CEO da Box. ”

caRReIRas

MaRceLo donIzete de aRaújo. é o novo diretor comercial da P3IMAGE.

Será responsável pela gestão e planejamento estratégico da área comercial e de marketing, com a missão de impulsionar o crescimento da empresa.

doMIngos FaLanga é o novo diretor de vendas da Honeywell Scanning Mobility. Há oito anos na empresa, o executivo possui especialização em Gestão Estratégica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas e atuava como gerente responsável pelo atendimento aos distribuidores no Brasil.

WeBeR aBReu assumiu a posição de diretor de vendas da EMC no Brasil. Em sua nova posição, o

executivo será responsável pela expansão e abertura de mercados nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e interior de São Paulo. Abreu ficará em São Paulo, capital, e entre suas funções, o executivo deverá, fortalecer o relacionamento entre as equipes de vendas e os parceiros de negócios locais.

tHIago joMaR FajaRdo foi contratado como Global Heakthcare Architect da Intersystems. Com larga experiência na área de consultoria, gerência de projetos, engenharia de vendas e arquitetura de soluções, o executivo tem a missão de aplicar no Brasil as melhores práticas mundiais de tecnologias em Gestão de Saúde. Fajardo já atuou em empresas como SAP, onde ocupou o cargo de Solution Manager Latin America, sendo responsável por toda a estratégia de mercado em 16 países.

Michael Hughes, ampliando atendimento as empresas Top

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UPFRONT

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o que Você está Lendo?

Segredos dos projetosNossa indicação para os gestores! Como fazer para identificar e evitar problemas previsíveis? Por meio de métodos e técnicas perspicazes que podem ser a chave para o êxito de um projeto. Esses são os temas desse lançamento da Editora Novatec, Qual é o Segredo de um Projeto Bem-Sucedido. O autor Bart Gerardi aponta os diversos erros cometidos e que podem evitar uma crise desnecessária.

GestãoSandra Mletchol, diretora comercial da Guia Business Media, indica o livro da Editora Saraiva, Manual de Gestão de Haino Burmester. “O livro desenvolve uma tese de que as lideranças são consequência de conceitos de organização e não fruto da ação do que o autor chama de líderes heróis. Lembrando sempre que os líderes não são eternos, eles passam, mas as organizações permanecem.”

KaRen Ku

Plustek foca em canais para crescerIM: quais são os planos da Plustek para o mercado nacional após quase quatro anos de operação?

Karen Ku: Temos vários projetos para o Brasil, mas ainda estamos nos adaptando ao país, que possui muitas peculiaridades, principalmente quanto à tributação e legislação. Para avançarmos – estamos prevendo um crescimento local em torno de 50% para este ano – o caminho será ampliar o número de canais, com um trabalho concentrado principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e na região Sul.

IM: qual é o principal desafio nesse avanço?

K.K.: O desafio está em identificar representantes que sejam adequados à proposta e linha da Plustek (até o final do ano teremos cerca de 30 soluções no país) em um mercado ainda pouco conhecido para nós, como o brasileiro. Por isso, temos nos dedicado a conhecer e entender melhor o Brasil, para que possamos implantar projetos corretos.

IM: como vencer em um mercado tão competitivo como o nacional?

K.K.: Existem os players reconhecidos mundialmente, mas as perspectivas locais são excelentes. O Brasil, como a China, é bastante promissor na área de ECM e há muito espaço para novas empresas. O crescimento da economia brasileira nos últimos anos colocou o país em uma posição de destaque no cenário global, permitindo que todas as empresas possam alcançar uma fatia do mercado.

Mensagens de teXto

4 bilhões de pessoas têm acesso ao SMSO humilde SMS completou 20 anos. Segundo estatísticas, dois terços da população mundial - que significa cerca de 4 bilhões de pessoas - têm acesso às mensagens de texto, com um impacto muito maior na vida das pessoas do que qualquer coisa inventada no Vale do Silício.O SMS foi uma iniciativa intergovernamental europeia e surgiu junto com os primeiros telefones celulares que eram aparelhos analógicos, a partir disso, o mercado sofreu uma série de tecnologias incompatíveis e protocolos. A ideia de SMS surgiu durante o projeto GSM

e baseia-se no princípio de transportar uma mensagem sobre os mesmos caminhos de sinalização necessários para organizar telefonia. A única restrição era que tinham de ser curtos - não mais de 160 caracteres. Fontes da área de telecomunicações afirmam que mais de 6 trilhões de textos foram enviados em 2010, por exemplo, e isso era mais do que o triplo do número enviado em 2007.

Karen Ku, vice-gerente geral de Marketing e Vendas avanços na AL

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A ARKTEC alia tradição e inovação tecnológica ao oferecer, há 20 anos, soluções para o armazena-mento e logística de documentos. Com serviços integrados, completos e flexíveis, assume opera-ções que não fazem parte do foco principal dos clientes BPO (Business Process Outsoucing), per-mitindo a estes um aumento da produtividade e força total nas estratégias de seu negócio.

Instalada em mais de 40.000 m² de armazéns, a ARKTEC possui infraestrutura para atender as exigências técnicas de armazenagem, independen-temente do suporte-papel (documentos), mídias ópticas e magnética (CD e fitas de backup), digi-tal (imagens em nossos servidores) ou microformas (microfilmes e microfichas).

Armazenagem e Gerenciamento de Documentos

Organização Documental

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Armazenagem e Gerenciamento de Mídias em Sala-Cofre

Sistema Arktec É a ferramenta pelo qual o cliente realiza Pesqui-

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Junho12-14 - Info360 conference expo

Este ano o setor de gestão da informação terá um novo encontro internacional. Organizado pela Questex no Javits Center em Nova York, o Info360 trará especialistas renomados como David Sacks, CEO e fundador da Yammer, Kendal Collins, SVP da Salesforce, que irá debater sobre Social Revolution in the Enterprise, e Arron Levie Co-fundador e CEO, da Box, empresa de cloud que mais tem-se destacado no cenário global no último ano. Além da tradicional conferência, o evento também apresentará uma exposição com os maiores players de mercado na área de TIC e também na área de impressão.

18 a 21 - Formação de gestores de documentação, Informação e conhecimento - cdIa

Este programa faz parte do treinamento CDIA+ desenvolvido pela empresa de consultoria americana @doc. O objetivo é apresentar metodologia para o desenvolvimento de projetos para a gestão de documentos, informações

não estruturadas e conhecimento, e preparar para o exame de certificação CDIA+.

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Julho3 e 4 - ecM Roadshow Rj

A edição do evento do Rio de Janeiro/RJ terá como temas a guarda e preservação de documentos, cloud computing, compliance, redes sociais, mobilidade, business intelligence e segurança da informação, focados na indústria de gás/óleo e serviços. O encontro é voltado para o público das empresas privadas e também para governo e se realizará na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro - FIRJAN

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GESTÃO DE REGISTROS

Por Ana Lúcia Moura Fé

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Chegará um tempo em que empresas públicas e priva-das poderão armazenar em meio magnético todos os seus documentos e, se qui-

serem, destruir a versão física dos mesmos antes de transcorridos os prazos prescricionais, sem incorrer em quaisquer riscos.

É o que reza um projeto de lei que tramita no Senado Federal brasileiro. Se aprovado, o dispo-sitivo irá atribuir à cópia digital o mesmo valor jurídico do seu ori-ginal em papel, privilégio conferi-do atualmente apenas à nota fiscal eletrônica.

Enquanto isso não acontece, as empresas têm de lidar com monta-nhas de documentos que, legalmen-te, precisam ser guardados por pra-zos e razões diferentes e, eventu-almente, recuperados por motivos

O desafio da guarda erecuperação de documentos

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GESTÃO DE REGISTROS

também diversos. E para tornar o desafio ainda mais

complexo, elas precisam encontrar a melhor fórmula para lidar com a guar-da, gestão e recuperação de informa-ções em dois mundos completamente distintos: um, formado por galpões e prateleiras abarrotados com caixas de documentos que, em sua maioria, nun-ca são requisitados novamente; outro, constituído por bits e bytes, os docu-mentos digitais ou digitalizados, que se multiplicam em velocidade alucinante no universo corporativo virtual.

“A substituição do documento ana-lógico pelo digital me parece irreversí-vel”, diz André Monteiro Alckmin, di-retor da Store, empresa de gestão de do-cumentos que se encontra em processo de fusão com a Iron Mountain, gigante da área de armazenamento de documentos e serviços asso-ciados, como digitalização, microfilmagem e recuperação.

Alckmin observa que a quantidade de documentos nas empresas aumenta em ambos os formatos, físico e digital – este último, de for-ma exponencial. Essa dupla expansão, felizmente, vem acompanhada de consciên-cia acerca dos riscos que en-volvem acervos e arquivos. “Existe uma percepção cada vez mais latente da importân-cia do armazenamento seguro de longo prazo e do controle de acesso à informação”, tes-temunha o executivo.

O diretor da Store salienta que a convergência e a cola-boração – que caracterizam as novas ferramentas tecnológi-cas, como as mídias sociais – fazem emergir novos padrões de geração e acesso a docu-mentos.

“Os registros que nascem em redes como Facebook mar-

cam um novo padrão onde literalmente tudo pode ser acessado de qualquer lu-gar, independentemente dos sistemas originais que os criaram, e passam a ter vida própria. Uma foto, documento ou qualquer informação postada difi-cilmente será apagada ou excluída por completo”, exemplifica o executivo, que vislumbra, para o futuro, ambientes em que documentos inteligentes (dota-dos de tecnologias como RFID) e per-manentemente conectados permitam o rastreamento constante, dentro do con-ceito de “internet das coisas”.

RecupeRação agilizada pela tecnologiaPara Eduardo Coppola, diretor da Kee-pers Brasil e presidente da Associação Brasileira das Empresas de Gerencia-

mento de Documentos (ABGD), o Re-cord Management (RM) ganha ainda mais relevância no cenário atual, devi-do à intensa geração e fluxo de informa-ções e registros.

Nesse contexto, ele observa que as empresas já enxergam a importância do conceito, enquanto os fornecedores ex-perimentam maior valor agregado nos seus serviços decorrente da evolução das tecnologias usadas para recupera-ção de documentos. “O que durava um mês para ser encontrado passou a ser localizado instantaneamente, por meio de chaves de busca mais inteligentes”, diz Coppola.

Na Keepers, Coppola e sua equipe se empenham em mostrar aos clientes os benefícios da terceirização de pro-cessos de negócios (BPO) aplicada às atividades de guarda, gestão e recupe-ração de documentos. Ele informa que estudos da companha apontam que o modelo que combina terceirização com recuperação virtual proporciona redução de custos de 70%, além de liberar pessoal para atividades core. “Se não há necessidade de recuperar o documento em papel, basta o usuário acessar um portal, usar uma chave de busca e verificar a imagem do docu-mento”, descreve.

Atuando com uma base de clien-tes que inclui desde marcas gigantes até pequenos escritórios de advocacia, Coppola calcula que 99% das grandes empresas no Brasil já terceirizam pro-cessos relacionados com guarda, ges-tão e recuperação de registros. “Nos últimos três anos, companhias médias começaram a enxergar a vantagem do outsourcing”, testemunha ele.

Para tirar o máximo proveito da tendência, a Keepers criou sua célula de BPO. “Passamos a atuar como uma extensão do cliente usando tecnologia 100% própria, o que permite mais agili-dade nos serviços”, diz. Ele explica que a forma de recuperação (por caixa ou por documento, com uso de código de

alves: Plataformas e tecnologias são importantes, mas não fundamentais.

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barras ou RFID) é decidida no momen-to da contratação dos serviços. A oferta da Keepers também inclui estudo da operação do cliente, desenho dos fluxos de processos e mapeamento da tempo-ralidade de cada documento. “Nossa equipe de projetos trabalha junto com a área jurídica do cliente”, diz.

o fundamental é mapeaR RegRas Luiz Alves, presidente da Iron Mountain do Brasil, lembra que ain-da é preciso guardar os papéis das empresas porque a legislação brasi-leira exige essa guarda, e por prazos elevados. “O papel ainda ocupará po-sição de destaque no meio documen-tal devido a restrições legais quanto ao uso da informação digital. Em re-clamações trabalhistas, por exemplo, a empresa pode usar a imagem para rapidamente elaborar a defesa, mas, se solicitada a apresentar provas em juízo, terá que apresentá-las de ma-neira material”, diz.

Nesse contexto, mantêm-se as duas formas básicas de busca de informa-ções nas empresas. “A primeira, em do-cumentos físicos, depende diretamente do ser humano, é custosa, demorada e muito sujeita a erros. A segunda, em documentos digitalizados, permite vá-rios tipos de cruzamentos por meio de tecnologias, desde o reconhecimento de caracteres ou código de barras até o processamento de complexas regras de negócios”, relata Alves.

Mas o mais importante nesse pro-cesso, segundo o presidente, não são as muitas plataformas e tecnologias à disposição de empresas e de prestado-res de serviços. Em vez disso, ele diz, o fundamental é o mapeamento das regras de negócios que servirá de base para o desenho da solução.

Alves também menciona a ten-dência de reforço do BPM. “Conceito controverso, que teve forte difusão no início dos anos 2000, o BPM agora

Registros em papel caem e investimentos em RM aumentam nos EUA

o volume de registros em papel caiu em 41% das organizações nor-te-americanas e aumentou em 31% delas. é a primeira vez que a aiim observa redução líquida em companhias de todos os portes.

58% das empresas têm como meta um único modelo de gerenciamento de registros subjacente a todos os sis-temas de conteúdo. apenas 9% alcançaram isso. ou-

tros 28% não possuem sistema de rm.

16% das organizações têm estratégia de gerenciamento da informação efetiva e documentada. outros 15% têm essa política, mas é em grande parte não referencia-

da. menos da metade das maiores organizações tem um plano de ges-tão de risco que inclui rm.

25% é a redução de custos de auditoria, custos legais, cus-tos com tribunal, multas e danos com melhor records management.

28% tiveram o seu gerenciamento de registros e práticas de segurança criticados ou expostos por um auditor nos últimos três anos. 6% foram criticados por um regula-

dor, 5% por advogados e 4% (1 em 25) na imprensa.

50% das organizações planejam aumentar seus orçamen-tos para rm, 14% planejam reduzir. gastos em siste-mas dedicados a rm, módulos de rm para ecm, fer-

ramentas de e-discovery e gerenciamento de e-mail devem aumentar. gastos com outsourcing para registros físicos e eletrônicos devem cair.

fonte: aiim-records management strategies–nov/2011. pesquisa realizada em set/out/11 com mais de 700 executivos de empresas de todos os portes.

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GESTÃO DE REGISTROS

ganha musculatura com o amadu-recimento das ferramentas de pro-cessamento, que são modulares, flexíveis e permitem o processa-mento de grandes volumes de in-formações sem degradar a perfor-mance”, diz.

sla agRessivo na teRceiRizaçãoCom cerca de 24 milhões de clientes (número de junho de 2011), a operação brasileira do banco Santander, a exemplo de outros grandes grupos, apostou alto na terceirização de proces-sos. A guarda e a gestão da ava-lanche de papéis físicos gerada diariamente em seus cerca de 4 mil pontos de vendas estão sob responsabilidade de empresas es-pecializadas. “Não temos arquivo próprio”, diz Salvatore Clemen-te, gerente executivo da área de processamento e controle de ser-

viços do banco.Clemente explica que cada

documento do banco armazenado fora de suas dependências é inde-xado de acordo com parâmetros definidos pela própria instituição financeira, tais como nome, nú-mero de conta e CPF. “Trata-se de modelo diferente daquele que recupera caixas com centenas de documentos”, diz.

O banco dispõe de um portal por meio do qual os funcionários solicitam documentos ao parceiro externo, quando necessário. “O usuário abre o pedido e a empresa contratada encontra o documento e o disponibiliza nos prazos previs-tos em acordo de nível de serviço (SLA)”, diz Clemente.

O executivo diz que o San-tander trabalha com os níveis de atendimento “normal”, em que o documento tem de ser disponibili-zado em 48 a 74 horas, e o “emer-

Clemente: As companhias pouco investem na organização dos seus acervos.

6 boas práticas em RMdefina políticas adequadas para gestão da informação, classificação e retenção antes de implementar sistema de gerenciamento de registros, seja departamental, seja para toda a empresa.

ao construir business case para rm, use como justificativa potenciais lapsos de conformidade e custos judiciais, além do compartilhamento de informações e maior flexibilidade da força de trabalho.

considere as implicações sobre volumes de armazenamento em disco e os custos no médio e longo prazo.

defina na política de gestão da informação onde o sharepoint será ou não usado e como documentos criados e geridos nessa ferramenta serão mantidos como registros e gerenciados para discovery legal. considere o mesmo para os documentos criados ou acumulados em sistemas de finanças, erp, crm e outros.

mantenha esquemas de classificação simples e fáceis de usar. faça uso da classificação automatizada o máximo que puder. ajude a equipe a lidar com a sobrecarga de informações.

seja pragmático sobre interconectar repositórios existentes em vez de varrer todo o conteúdo para um novo sistema de gestão abrangente da empresa. mas garanta que haja ao menos um repositório robusto e compa-tível que pode ser usado como mestre do sistema para definir políticas, fornecer portal de busca e gerenciar e-discovery, entre outras funções.

fonte: aiim- records management strategies – nov/2011

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gencial” ou “agressivo”, que determina apresentação do papel em até quatro horas. O faturamento do serviço é feito por documento e leva em conta o SLA contratado.

A tabela de temporalidade dos pa-péis também é elaborada pelo banco. “Não escolhemos a tecnologia utiliza-da pelo parceiro, mas verificamos com cuidado as condições da empresa antes de contratá-la”, informa o gestor, que considera importante ter mais de um fornecedor nessa área, para efeito de flexibilidade.

Em outra frente, o Santander plane-ja estender para outras áreas os benefí-cios da tecnologia adquirida para trun-cagem de cheques. “Temos um projeto grande, em fase de especificação, que permite captura na ponta e implemen-

tação de workflow de acordo com cada produto”, diz. “Mas não é nossa estra-tégia acabar totalmente com a guarda de documentos, e sim manter apenas os que a lei determina, e não o dossiê inteiro”, esclarece.

O Santander trabalha com mode-lo centralizado de gestão documen-tal, em que as 4 mil agências enviam os documentos para arquivamento em São Paulo. Documentos específicos são submetidos a processo de digitalização sob demanda. “O parceiro tem 48 horas para digitalizar o que definirmos”, diz.

aboRdagem idealEm seu estudo Records Management Strategies/2011, a AIIM, entidade que promove boas práticas na área de colaboração e gestão da informação,

destaca como um dos principais be-nefícios do gerenciamento eletrônico de registros a ampla disponibilização dos mesmos para a força de trabalho, que tem acesso a um repositório pes-quisável a partir de qualquer localiza-ção geográfica.

Segundo a AIIM, idealmente o acesso ocorre por meio de um úni-co portal e os registros são arma-zenados em um sistema comum de classificação, com modelo único de segurança e com políticas de reten-ção universais. A entidade conside-ra que essa empreitada, que já não era fácil, ficou ainda mais complexa nos últimos anos, devido ao grande volume de registros potenciais que estão sendo gerados e à acumulação de repositórios de documentos den-

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GESTÃO DE REGISTROS

tro de e-mail, mensagens ins-tantâneas, ERP, CRM e outros sistemas corporativos.

José Guilherme J. D. de Souza, superintendente comer-cial da SBK BPO – empresa que atua no segmento de BPO atendendo a empresas do setor financeiro –, também enxerga o RM como um grande desafio, independentemente do estágio tecnológico em que se encontra a empresa.

“As companhias pouco in-vestem na organização dos seus acervos, e essa desorganização vai alcançar também o acervo digital”, diz ele, acrescentando que empresas estão tendo preju-

ízos e sendo derrotadas em pro-cessos trabalhistas porque não conseguem localizar documen-tos importantes que funcionam como prova.

A boa notícia é que os inves-timentos em ECM em geral, e os destinados a sistemas de RM em particular, têm experimentado os crescimentos mais consis-tentes na área TI das empresas norte-americanas, segundo a AIIM. Caso a tendência se repita no Brasil, as empresas poderão estar mais bem preparadas tec-nologicamente quando, eventu-almente, for aprovada a lei que dá valor jurídico à cópia digital dos documentos.

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INDICAÇÃO:- Universidades;- Empresas Privadas;- Bibliotecas.

INDICAÇÃO:- Birôs de Serviços;- Bancos;- Seguradoras;- Instituições do Governo.

Coppola: O modelo de terceirização com recuperação virtual reduz custos em 70%.

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Por Aline Lopes

CASE

a OdontoPrev, empresa nacional es-pecializada em assistência odonto-lógica de abrangência nacionalo-

donto necessitava de um fornecedor que a atendesse também a nível nacional para o trabalho de BPO de impressão. Com o atendimento da empresa espalhado por vários estados havia um desafio de aten-der a demanda interna com relação ao outsourcing de impressão com a mesma eficiência e qualidade em todos os lo-cais. Para este trabalho foi selecionada a Workprint, que deu início ao desenho e à implantação do projeto. A OdontoPrev que está no mercado há 25 anos, com atuação em mais de duas mil cidades no Brasil, o que a torna uma cliente com ca-racterísticas bastante especiais.

A história da parceria entre as empre-sas se iniciou há dois anos e meio, quan-do a Workprint entrava no mercado com um trabalho de Call Center para com-plementar o sistema de atendimento da OdontoPrev. Durante este período, hou-ve a necessidade do desenvolvimento de um projeto de outsourcing de impressão nacional e foi nesse ponto que as empre-sas se uniram para essa implantação.

Foram diversas reuniões, muita ne-gociação e uma concorrência acirrada nas áreas de serviços, finanças e tecnica.

Para que o projeto fosse aceito hou-ve um envolvimento integral de várias áreas da Workprint, incluindo também o próprio fabricante dos equipamentos a serem instalados no serviço.

“Necessitávamos não só de um sim-ples fornecedor, mais sim de um parcei-ro a nível nacional que abraçasse nossa causa e que nos atendesse de forma ágil agregando valor a equipe de TI da em-presa”, relembra Silas Goes, Gerente de Tecnologia da OdontoPrev.

Foi implantado, então, o projeto de outsourcing de impressão que consis-tia na criação de áreas em Alphaville (SP) e nas filiais da companhia em Salvador, Maceió, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Campinas e Goiânia. Cada uma delas contaria com 25 equipamentos e a volumetria de impressão de 500 mil documentos em preto e branco e 100 mil cópias colori-das. O objetivo era expandir o projeto para abrir novas filiais.

A implantação foi feita de maneira gradativa para que a margem de ex-celência no resultado do projeto fosse maior, e também para que o cliente in-terno não sentisse um impacto tão gran-de na mudança. “O Projeto ainda está em fase de implantação, até o momento

BPo de impressão atende demanda

nacionalPara atender

sua demanda a nivel nacional, a OdontoPrev

implementou o outsourcing de

impressão com a Workprint.

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estamos indo bem. A Workprint foi muito flexível para resolver algu-mas alterações no escopo de forma pró-ativa”, afirma Goes. O execu-tivo completa dizendo que o BPM levou estabilidade ao ambiente de impressão “Conseguimos a concen-tração em um único contrato de todo este tipo de serviço, o que possibili-ta um estudo de práticas de redução e economia mais eficazes.”

Para a OdontoPrev, o projeto de outsourcing trouxe maior praticida-de, eficiência e rapidez aos proces-

sos, permitindo assim que seu pesso-al interno se dedicasse ainda mais ao atendimento aos clientes e suas ne-cessidades, bem como a excelência dos serviços clínicos. A Workprint realiza a manutenção dos equipa-mentos on time e isso contribui para que a demanda de Service Desk di-minuísse e para que o nível de SLA ficasse cada vez melhor.

“A primeira falha do hardware se deu em um equipamento muito crí-tico para a operação e fomos pron-tamente atendidos. Sinto nessa par-

ceria uma real preocupação com o cumprimento do SLA, não somente como um item do contrato para ba-lizar nossa relação comercial”, com-pleta Silas.

Segundo Flávio Carvalho, pre-sidente da Workprint, o projeto deu início a um tipo de atendimento, onde o cliente final, o usuário dos serviços da OdontoPrev, é o maior beneficiado como resultado da par-ceria. “Para nós representou ter em nosso portfólio uma corporação renomada que vai nos servir como exemplo de Boas Práticas para o mercado, para nosso cliente com certeza a rapidez na gestão da infor-mação ao seu usuário final e a efici-ência dos processos são os maiores ganhos”, afirma.

Para o executivo, o desafio, e também o objetivo do projeto, é pro-mover por meio do outsourcing de impressão o início do processo de gestão documental, ou seja, introdu-zir tecnologias e processos de geren-ciamento de conteúdo empresarial (ECM) que venham contribuir para o processo de negócios da Odonto-Prev, que passa agora pela prova de conceito para sua inicialização.

Flavio Carvalho, presidente da Workprint.

Matriz = alphavilleFiliais = salvador, maceió, belo horizonte, curitiba, rio de Janeiro, porto alegre, campinas e goiâniaMatriz = 25 equipamentosFiliais = 25 equipamentosTotal inicial = 50 equipamentosVolumetria mensal estimada Mono: 500.000 impressõesVolumetria mensal estimada Color: 100.000 impressões Quantidade de equipamentos: 50 equipamentos

Projeto em implantação: Outsourcing de impressão

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o mercado mineiro de ECM foi o primeiro a receber a edição espe-cial do congresso internacional

sobre gestão de informações e documen-tos corporativos, o ECM Show, no dia 18 de abril, na cidade de Belo Horizon-te. O encontro inédito no estado foi um grande sucesso entre seus participantes. Nas duas edições anteriores do ECM Show, realizadas em São Paulo, os pro-fissionais mineiros representaram o ter-ceiro maior público, o que demonstra o grande interesse local pelo assunto.

O desejo dos profissionais em trocar experiências e aprofundar os conheci-mentos na área se explica, entre outros motivos, pela importância econômica da

região, que representa o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do País (9,6%). O RoadShow teve uma agenda de temas focados nos principais assun-tos de discussões sobre a gestão docu-mental, o desafio da implantação de projetos e também mobilidade e redes sociais, um dos temas mais relevantes do mercado.

Proporcionando ao mercado minei-ro a oportunidade singular de conhecer de perto as melhores práticas e as mais novas soluções e serviços do setor, com exposição de cases, tecnologias, aplica-ções e tendências que orientam as or-ganizações e seus gestores, o encontro também recebeu o público visitante na

ECM roadShow toma impulso nas

capitais do paísOs eventos

regionais mostram o intusiasmo e o

interesse do público pelo setor

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exposição paralela de produtos e serviços, que contou com o patrocínio da IBM, Montreal In-formática, Dominium, SML, DataFilme, Fujitsu e e-Solum.

RoadShow Brasília repete o sucesso de 2011A capital federal recebeu em maio o ECM

RoadShow pelo segundo ano consecutivo. De-pois do sucesso do ano passado, Brasília contou com uma edição especial do ECM Show, cujo conteúdo é voltado ao setor público. Durante dois dias, 15 e 16 de maio, os principais temas de ECM foram debatidos por especialistas con-ceituados. Junto com o encontro ocorreu ainda uma exposição com os maiores fornecedores de produtos e serviços do mercado, que apresenta-ram suas soluções e seus serviços na prática.

Os profissionais do Distrito Federal tiveram a oportunidade de debater em primeira mão a Lei de Acesso à Informação e a Gestão de Conteúdo, apresentado pela consultora especializada em gestão da informação, Neide de Sordi, que ex-plorou o tema ainda bastante recente no universo da gestão da informação na área de governo.

Em sua apresentação, a especialista falou

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sobre a temática da lei que dá acesso à informação pública, sua abrangência, transparên-cia ativa e passiva, condições e prazos para a solicitação de informações e interposi-ção de recurso, procedimen-tos recursais, classificação da informação, proteção de dados pessoais e sigilo - in-formações imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado, à capacitação e ao monitoramento da implemen-tação da lei. Além disso, a palestrante também abordou outro aspecto fundamental que é a Gestão de Conteúdo / Gestão Documental e como

as administrações públicas em todas as suas esferas po-derão adotar metodologias adequadas para assegurar a rastreabilidade, autenticida-de e segurança das informa-ções, e poder assim criar as condições e construir os me-canismos, de ordem técnica e operacional, para assegurar o efetivo cumprimento da Lei nº 12.527/2011.

O evento recebeu cerca de 600 pessoas nos dois dias e contou com o patrocínio da ASG, IBM, Montreal Infor-mática, Panasonic, TOTVS, CompLine, Czar, Epson, Fu-jitsu, Netz e Vert.

Autora do livro “Yes We Did” Vice-Presidente da Gartner Presidente do Itaú Unibanco

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Por Ana Lúcia Moura Fé

TECNOLOGIA BANCÁRIA

Rumo aofuturoEm menos de dez anos, metade dos

clientes de bancos varejistas brasi-leiros será composta por gente que nasceu e cresceu sob o signo da in-ternet e da mobilidade. As institui-

ções financeiras terão de adaptar seus serviços à demanda desse neocliente, sob pena de colocar em risco a própria sobrevivência. O alerta é do australiano Brett King, autor do livro “Bank 2.0: How Customer Behavior and Technology Will Change the Future of Financial Services”.

Quando esteve no Brasil em 2011, como um dos principais keynote speakers do CIAB, o es-

pecialista avaliou que o setor bancário brasilei-ro, embora tenha um dia liderado a experiência online no mundo, vem perdendo terreno para outros países em algumas áreas, sobretudo as relacionadas com aplicações móveis e mídia so-cial. Entre outros aspectos, o estudioso destacou o impacto potencial de tecnologias disruptivas como cloud computing, tablets e mídia social no ambiente financeiro. “Velhos modelos de produ-ção e distribuição de serviços financeiros entra-rão em colapso”, pontificou.

Acertadas ou não as teses do especialista australiano, o fato é que os últimos números

Um número cada vez maior de consumidores está optando pelo uso de dispositivos móveis para sua relação com os bancos. Como eles estão se preparando para esta avalanche de informações?

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da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelam que as instituições brasileiras estão, ao menos, correndo atrás do prejuízo. Segundo Luis Antonio Rodrigues, presidente da comissão organizadora do Ciab Febraban, o aumento da penetração de smartphones e tablets no Brasil já produz reflexos nos serviços de mobile banking, que em 2011 cresceu 50% em relação a 2010.

“Cerca de três milhões de correntistas já fazem transações bancárias via mobile”, diz o executivo. Ele acredita que, mantido o ritmo de crescimento, dentro de 5 a 7 anos o m-banking terá a mesma relevância do internet banking,

que no Brasil já responde por mais de um terço de todas as transações eletrônicas ou automáti-cas do setor. Na virada para 2012, o país soma-va 42 milhões de contas correntes com internet banking, patamar que, em sua avaliação, aproxi-ma o Brasil dos países desenvolvidos.

Mas o trajeto do m-banking em direção à massificação pode não ser tão fácil quanto pa-rece. No estudo “A sociedade conectada: smar-tphone e tablet banking-perspectivas, impactos e desafios”, a consultoria Ernest & Young Terco ressalta que clientes bancários em todo o mun-do estão menos satisfeitos com o canal mobile

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do que com qualquer outro -- agência, ATMs, e-mail, internet, call center e correios.

No caso do Brasil, os pesquisadores identi-ficaram condições estruturais capazes de viabi-lizar a popularização de smartphones e tablets, mas alertam que o aumento exponencial da base de usuários e do seu nível de exigência trarão impactos e desafios importantes para os bancos e todas as demais indústrias.

O Grupo Bradesco Seguros está entre os que decidiram enfrentar esse desafio e familiarizar os seus clientes com o uso do tablet para acesso a serviços. A companhia lançou recentemente aplicativo gratuito para iPad que unifica infor-mações da Bradesco Auto/RE, Bradesco Capi-talização, Bradesco Saúde e Bradesco Vida e Previdência.

“Trabalhamos para concentrar todas as in-formações em um só lugar”, diz o diretor de tec-nologia da informação e soluções digitais, En-rique Adan. Ele explica que o programa, entre

outros recursos, permite aos clientes adquirir produtos da Bradesco Capitalização e planos

de previdência privada da Bradesco Vida e Previdência por meio de link para clientes do banco Bradesco.

m-payment pRonto paRa decolaRNo terreno da mobilidade, os avanços da indús-tria financeira, que inclui empresas não bancá-rias, ganham fôlego em muitas outras frentes. Um dos destaques é o uso de celular para paga-mentos móveis (m-payment), como se fosse uma carteira de dinheiro ou um cartão de crédito.

Nessa área, movimentos recentes envolven-do bancos, operadoras de cartões de crédito e fornecedores de tecnologia indicam aqueci-mento e consolidação da tendência. No segun-do semestre de 2011, a bandeira MasterCard e a empresa de telefonia Vivo anunciaram criação de joint venture prevista para operar no paga-mento com celular ainda no segundo semestre deste ano.

Na mesma época, o Bradesco e a Claro anun-ciaram acordo para criar um negócio de proces-samento de pagamentos e outros serviços por meio de aparelhos móveis. Por sua vez, a Paggo, controlada pela Cielo e pela Oi, comemora acor-do com mais um banco (ainda não revelado), de-pois de efetivar parceria com o Banco do Brasil para implementação de pagamentos via celula-res da operadora Oi.

“Todas as máquinas da Cielo no Brasil já es-tão integradas com a Paggo e aptas a receber pa-gamentos”, informa o presidente da fornecedora, Massayuki Fujimoto. A massificação do serviço no Brasil depende, segundo ele, da emissão de cartões e das ações promocionais do banco e da operadora de celular. “Da nossa parte, já esta-mos em conversação com as demais operadoras móveis para projetos semelhantes, informa.

Fujimoto enxerga no modelo da Paggo o futuro do m-payment no país. “Lá fora, o que prevalece não é o pagamento por celular, e sim a transferência por aproximação via NFC (Near Field Communications)”, diz o executivo, que destaca como outro diferencial da aplicação da Paggo o fato de dispensar downloads e poder ser usada em qualquer dispositivo, e não apenas em

Divulgação

TECNOLOGIA BANCÁRIA

Celso Furiani, presidente da recognition: RDC ganha força no mundo.

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sistemas pós-pagos ou smartphones. “A segu-rança da solução é garantida pelo uso do chip do celular, onde fica a chave de segurança do banco”, explica o presidente.

O gestor prevê que a tecnologia produzirá impactos importantes no setor bancário e no e--commerce brasileiro. “O cliente pode clicar em uma mensagem de texto (SMS) e ir direto para a loja móvel. Se estiver falando ao celular com a televendas, pode inclusive autorizar o valor da compra enquanto fala, por meio do próprio dispositivo”, exemplifica. Outra consequência esperada é a redução do uso de plástico, o que implica ganhos para o meio ambiente e econo-mia para os bancos.

Os próximos passos da Paggo incluem lança-mento, no segundo semestre deste ano, de cartão virtual pré-pago. “Trata-se de dispositivo que vai existir apenas no celular, e que será voltado priori-tariamente para o público que não tem nem conta corrente nem cartão de crédito”, explica Fujimoto. A empresa também planeja oferecer a lojistas solu-ção que transforma o celular em uma máquina de crédito (POS) que aceita qualquer cartão.

Massayuki Fujimoto: O m-payment impactará positivamente o setor bancário e o e-Commerce brasileiro.

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Contas CorrentesCom Acesso(em milhões)

Internet Banking

Mobile Banking (Cenário de Cor)

Mobile Banking

Projeção de Usuários para Internet e Mobile Banking(em milhões de contas correntes usuárias)

Maior ConvergênciaTecnológica pode

Acelerar oCrescimento

fonte: febraban, bacen

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captuRa distRibuída é a vedeteEmbora esteja na pauta do dia, o m-payment não é a maior tendência hoje no setor bancário, na avaliação de Daniel Dias Pinto, consultor independente e arquiteto da informação da Cast Informática. Em sua análise, a estrela do momento é a captura distribuída ou descentra-lizada – uso da digitalização de documentos o mais próximo do início do processo ao qual se aplica, reduzindo ou eliminando a entrada e circulação de papéis na empresa.

Segundo o consultor, essa abordagem ganhou impulso extra desde que a autorida-de monetária do país determinou a substi-tuição do tradicional modelo de compensa-ção de cheques pelo intercâmbio de imagens (truncagem).“Nos últimos anos, houve gran-des investimentos na captura de documentos junto ao cliente, agilizando atividades como as de concessão de crédito”, diz o consultor, lembrando que essa agilização não leva neces-sariamente à eliminação do documento físico. “As empresas brasileiras ainda enfrentam o desafio de, por ausência de lei específica, ter de guardar originais assinados pelo cliente, por exemplo”.

Pinto observa que, apesar dos altos inves-timentos em infraestrutura, os grandes bancos esbarram na burocracia que exige pilhas de documentos em suas operações. “A imple-mentação da captura distribuída é demorada e dolorosa nessas empresas. Suas estruturas são por produto, e elas acabam não usando toda a tecnologia integrada de que já dispõem para digitalização e workflow único”, avalia.

Já entre as pequenas financeiras, a situação é oposta, observa o especialista. “Elas absor-vem novas tecnologias com grande rapidez, mas amargam defasagem de infraestrutura e

acabam adotando soluções departamentais que desenvolvem internamente ou adquirem em módulos no mercado”, diz.

Já para José Guilherme J. D. de Souza, superintendente comercial da SBK BPO, que atende o setor financeiro com soluções que cobrem todo o ciclo de vida de documentos e informações, a maior parte das instituições ainda não usa ferramenta que permita análise de informação por meio de imagem. “Os gran-des bancos e financeiras, como Bradesco, Itaú e BV, sempre capitanearam os investimentos

TECNOLOGIA BANCÁRIA

Enrique adan, da Bradesco Seguros : Acesso unificado a

serviços de seguro via Tablets

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TECNOLOGIA BANCÁRIA

nessa área. Mas, em geral, a imagem com cap-tura descentralizada ainda não é usada”, diz.

Truncagem para além dos bancosNa Recognition, empresa especializada em

compensação eletrônica, a ênfase no momento recai sobre depósito remoto (RDC, de remo-te deposit capture), solução que estende para lojas comerciais, varejistas e distribuidores as vantagens que a truncagem de cheques já pro-porciona para os bancos do país.

“Trata-se de tendência que ganha força no mundo, diz Celso Furiani, presidente da Re-cognition, que já negocia com grandes insti-tuições financeiras para que disponibilizem o RDC para seus clientes corporativos.

“Uma empresa varejista que recebe mi-lhares de cheques por dia terá condições de

enviar apenas a imagem para os bancos. É um modelo tecnológico que coloca os

bancos brasileiros dentro do padrão mundial”, prevê o executivo, infor-mando que o RDC já é boom nos Es-tados Unidos.

Podendo atuar como uma estação bancária de pequeno porte em qual-quer tipo de empresa comercial ou de concessão de crédito, a solução RDC

da Recognition possibilita o depósito imediato logo após o escaneamen-

to dos cheques. Isso é possível, segundo a fornecedora, por-

que sistemas ficam conecta-dos aos bancos e às câmaras de compensação.

A expectativa da em-presa é que a tecnologia contribua para redução de fraudes contra estabele-cimentos, uma vez que se

vale da segurança que os bancos já utilizam para controle de fraudes relacionadas com do-cumentos em papel.

Outro apelo do RDC destacado pela Re-cognition é a comercialização da tecnologia no modelo de software como serviço (SaaS), em que a empresa usuária paga por operações realizadas. A fornecedora também oferece suporte nacional para implantação do RDC para estabelecimentos comerciais, varejistas, distribuidores, incorporadoras, construtoras, imobiliárias, empresas de contabilidade e as-sociações.

biometRia aposenta caRtõesNa seara da segurança bancária, outra tendên-cia que se consolida é a troca dos cartões plás-ticos e senhas por dispositivos que reconhe-cem impressões digitais, íris, voz, e veias da palma da mão e dos dedos dos usuários. Esses sistemas biométricos, fornecidos por empresas como Fujitsu e Hitachi e já usados em grandes bancos como Bradesco, Itaú e Caixa, tendem a se tornar cada vez mais comuns no dia a dia dos correntistas.

O mercado fornecedor de sistemas biomé-tricos prevê aquecimento das vendas nos pró-ximos anos, com taxa anual de crescimento na casa dos 30% e puxada, em grande parte, pelo setor bancário.

A Fujitsu, por exemplo, já instalou sen-sores que utilizam raios infravermelhos para capturar o fluxo sanguíneo de veias da pal-ma da mão, instalados em milhares de caixas eletrônicos (ATMs) de grandes bancos brasi-leiros. A expectativa do diretor de vendas da fabricante, Edson Siqueira, é atingir 50% da base instalada de ATMs no Brasil em meados de 2013.

Luis antonio rodrigues: m-Banking em ritmo acelerado de crescimento.

Divulgação

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EIM Walter W. Koch

WaLTEr W. KoCHé diretor da ImageWare. Consultor

internacional em Gestão

Documental e TI. Professor dos

cursos de pós-graduação da Fesp

e Unip. Implementou alguns dos

maiores projetos do País. Ministra

cursos em diversos países da

Europa, África e Oriente Médio.

Autor do livro Electronic Document

Management - Concepts and

Technologies, publicado em

Dubai, em 2001.

Responsável pelo Treinamento da

AIIM no Brasil

[email protected]

o conteúdo precisa estar onde o cliente está!

Josetti Capusso

Em 2011 a expressão SoLoMo – So-cial, Local e Móvel – também refe-renciada por alguns autores como

SoMoLo, torna-se conhecida por mostrar tendências da indústria para as formas de relacionamento com o cliente. Em seu Manifesto, a convergência das tecnologias associadas às redes sociais, a possibilida-de de exploração da localização do cliente e o uso de recursos móveis são apresen-tados como o Santo Graal para áreas de marketing no que tange a novos canais de relacionamento.

Na prática, em menos de dois anos já estamos sentindo algumas das consequên-cias disso. Sem entrar no mérito do valor do Facebook, já é oferecida a internet banking no Brasil nesta plataforma desde março de 2012. O número de usuários já supera os 47 milhões e é o segundo país no ranking.

Do ponto de vista de Local, o Brasil está oficialmente na mira de empresas como o Foursquare. A adesão de organi-zações brasileiras novamente é tão alta que chama a atenção mundialmente. E, no que diz respeito ao uso de dispositivos móveis, os dados do Brasil também o co-locam entre os primeiros. Segundo estatís-tica publicada na Wikipedia, o Brasil está em quarto lugar em números absolutos, com um percentual de 130% de telefones celulares para a sua população.

Se houvesse um indicador de SoLoMo, o Brasil provavelmente estaria entre os três maiores no mundo. E o que isso significa? De início, realmente tirar proveito desta tendência através do desenvolvimento de aplicações que permitam aos usuários não só ter acesso ao conteúdo estruturado e

não estruturado por estes canais, mas tam-bém alimentar bases. Os dispositivos mó-veis com suas câmeras e software de me-lhoria de imagem são scanners cada vez mais sofisticados, permitindo a geração de imagens de documentos multipágina em formatos padronizados.

No sistema financeiro americano, a captura de cheques com o uso de celula-res é uma realidade desde 2010 quando os bancos e instituições como o PayPal passaram a permitir este tipo de transa-ção. Outro exemplo é a elaboração de relatórios de despesas de viagem com a captura da conta a ser lançada no mo-mento de sua entrega. A SAP disponibi-liza aplicação integrada ao seu ERP para isso. Os profissionais do mercado de EIM devem ajudar as organizações a suportar este tipo de canal, pois o desafio da ges-tão desta documentação física continua, já que no Brasil ela ainda precisa ser ar-mazenada em decorrência da vergonhosa falta de legislação.

Por outro lado, vem a questão da dis-ponibilização de conteúdo. Se o usuário pode entregar conteúdo a qualquer mo-mento, de qualquer lugar, através de no-vos meios, é óbvio que ele também quer receber conteúdo igualmente. E o desa-fio apresentado aos gestores dos acervos de documentos no Brasil é permitir isso através da definição de políticas de ges-tão documental definitivamente alinha-das com as estratégias de negócio de sua organização, fazendo com que os arqui-vos façam parte dela.

Afinal, nesta nova realidade, o conteú-do precisa estar onde o cliente está. E sem conteúdo não tem negócio!

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TECNOLOGIA Wilton Tamane

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técnico em Eletrônica Industrial.

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Josetti Capusso

o mundo da tecnologia digital pratica-mente eliminou todas as fronteiras e barreiras, estabelecendo um novo

ambiente onde as pessoas se relacionam e trabalham de forma muito mais rápida e eficiente.

E o ponto mais importante é o que exa-tamente estamos buscando de um dispositi-vo móvel do ponto de vista pessoal. Enviar e receber e-mails? Tuitar? Acessar blogs e sites na web? Procurar por diversão, entre-tenimento, shows? Buscar a melhor rota no trânsito?

A resposta mais óbvia seria, sim, tudo isso e muito mais! Mas o que fazer com todas as informações a que temos acesso, informações que geramos e compartilha-mos a cada minuto? São informações volá-teis? São conteúdos que iremos buscar num futuro breve ou distante? Será que vamos querer saber onde estávamos hoje daqui a vinte anos? Faz sentido preservar todo este conteúdo? Faz sentido organizar e identifi-car todas estas informações? E onde arma-zenar? No dispositivo móvel? Na nuvem?

Responder a essas perguntas significa agregar um valor muitas vezes imensurá-vel a estas tecnologias. Estamos falando de como fazer uma boa gestão de todas as in-formações que estamos captando, acessan-do, produzindo e principalmente fazendo uso em nossas atividades diárias. Este é o tipo do cenário onde o melhor da tecno-logia trabalha com a melhor da gestão de informações para agregar muito valor nas nossas atividades cotidianas.

Precisamos e queremos muito ter, pro-duzir e compartilhar informações, mas te-mos que também gerenciar estas informa-ções para que possamos usar e reusar estas

informações no tempo certo, nem antes nem depois. No momento certo! Seria o “just in time da informação”.

Pensando neste cenário, vários serviços estão disponíveis como Google Docs, Goo-gle Drive, DropBox, Windows Skydrive entre outros para armazenar e editar con-teúdos. Para facilitar a busca de conteúdos, temos aplicações mais antigas como Goo-gle Desktop e mais recentemente Amazon Search e WolfranAlpha com Siri.

E se entendermos consumerização como o uso de dispositivos pessoais em ambientes corporativos, vamos notar que este conceito não tem nada de novo.

A geração “baby boomer” lembra bem de uma época em que uma caneta e um bloco de anotações em pastas 007 eram a “tecnologia” disponível para registrarmos informações. De outro lado, temos a ques-tão do uso de dispositivos corporativos, para fins pessoais.

Portanto, estamos lidando com a ques-tão de dispositivos de uso pessoal em am-biente corporativo e vice-versa há muito tempo e como sempre o desafio é apro-veitar este conceito de forma eficaz, pois é praticamente impossível estabelecer estas fronteiras, sendo o mais importante criar-mos as condições que estimulem a colabo-ração e compartilhamento de informações, e logicamente documentando e gerencian-do todo este acervo de conteúdos.

E com isso chegar a um cenário onde usamos dispositivos móveis para acessar e criar informações, quer sejam pessoais ou corporativas, que devidamente organiza-dos e armazenados farão toda a diferença no uso e reuso destas informações no nosso dia a dia pessoal e corporativo!

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Na próxima edição você vai comemorar conosco!

www.informationmanagement.com.br

Revista + Portal

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John Mancini

JoHN MaNCiNi é presidente da AIIM, a

comunidade global de profissionais

da informação. Ele é um

evangelista de negócio social,

autor do eBook “8 Things”,

palestrante do evento da AIIM e

blogueiro apaixonado por ajudar

as organizações a criar estratégias

eficazes de gestão de informação. A

AIIM acredita que os profissionais

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Sua empresa está ficando para trás?

Josetti Capusso

Em um mundo corporativo cheio de smartphones, tablets e acesso facilita-do ao cloud computing, é difícil ima-

ginar que as empresas não estão explorando as vantagens da mobilidade no seu espaço de trabalho ainda que esta seja a exata situ-ação indicada pelas conclusões da recente pesquisa feita pela AIIM – Industry Watch.

No levantamento, 24% das empresas aparecem como possuidoras de mobilidade no processo de negócios e 30% estão com-pletamente confiantes no processo baseado em papel. Entretanto, mesmo com a baixa adoção da mobilidade, a tecnologia prome-te ganhar mais 2/3 dos 445 respondentes da pesquisa que reconhecem as tecnologias de mobilidade como importante ou extrema-mente importante para impulsionar os pro-cessos de negócios.

A mobilidade que otimiza os processos de negócios promove o acesso e a frequên-cia da informação dentro e fora da orga-nização. Companhias que ignoram os de-sejos dos trabalhadores, consumidores ou parceiros e não possuem um engajamento com dispositivos móveis terão de pagar o preço por sua limitação. De outro lado, as empresas que abraçaram a mobilidade irão colher benefícios significativos. De acordo com 45% dos entrevistados, o uso do acesso à informação móvel, interação e processo de captura local pode melhorar a velocidade de resposta a clientes, forne-cedores, cidadãos ou funcionários em três vezes ou mais.

O passo crucial para mover o conteú-do do papel para o PC enobrece o proces-so de eficiência e tem a grande vantagem adicional de fazer os processos de negócio aptos a mobilidade. Em 70% das organiza-

ções, o uso dos scanners e das tecnologias de captura incrementaram a velocidade de resposta dos consumidores, fornecedores, cidadãos e pessoal em 3 vezes ou mais. Outros 52% das organizações dizem que o pessoal administrativo poderia ser três ve-zes mais produtivo se no processo de work-flow fosse usado a digitalização de formu-lários e documentos com automatização de data capture.

Então, por que mais organizações não são aderentes à mobilidade? Um dos gran-des obstáculos na cabeça da maioria dos gestores da informação a considerar o de-senvolvimento da mobilidade e do cloud é a segurança e a potencial perda de dados. O primeiro passo para a remoção desses obs-táculos é a governança.

A boa governança significa colocar po-líticas nos lugares certos, dado os ganhos potenciais de produtividade e tempo de resposta aos clientes. Isso se aplica também aos processos.

As organizações precisam pensar nos processos não em termos de papel, mas em termos móveis, incluindo os impac-tos positivos sobre os trabalhadores que se deslocam para um fluxo de trabalho mais produtivo e dinâmico. Os profissio-nais da informação precisam questionar o uso de papel em qualquer processo, entender como o conteúdo é produzido e consumido em dispositivos móveis, e compreender a captura de informações em movimento o mais próximo do ponto de origem possível.

Apenas movendo o conteúdo do papel para o PC e para dispositivos móveis no mundo corporativo é que esse conteúdo pode se tornar parte da revolução móvel.

44 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2012 www.informationmanagement.com.br

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MOBILIDADE

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HISTóRIA Angelo Volpi e Cinthia Freitas

aNGELo VoLPi é tabelião em Curitiba,

escritor, articulista

e consultor.

[email protected]

CiNTHia a. FrEiTaS Professora Titular da PUCPR

e Doutora em Informática.

[email protected]

a evolução do ponto de vista dos dados

Divulgação

imaginem se os dados olhassem para trás e fizessem uma análise da sua evolução ao longo do tempo: o iní-

cio, o “big-bang” de toda a evolução da era moderna. Sem os dados não teríamos passado pela necessidade de contagem e o homem não teria criado o sistema decimal e, muito posteriormente, o sistema biná-rio. Zeros e uns que permitiram a criação dos computadores.

Mas os dados sofreram muito antes de evoluir para a representação binária. Pas-saram por válvulas, cartões perfurados, disquetes, fitas e sistemas complexos de armazenamento, até chegar a um simples pen-drive.

Toda essa evolução se concretizou devido à necessidade do homem de ar-mazenar, processar e comunicar os dados. Mas o dado em si, sozinho e isolado, não tem valor, não pode ser entendido. Neste sentido, o dado precisa se transformar em informação; outra evolução.

Mas o que é informação? Atribui-se a Claude Shannon o grande salto da ciên-cia da informática, quando teorizou que: “informação está presente sempre que um sinal é transmitido de um lugar para o outro e pode seguir todas as leis mate-máticas e físicas criadas para descrever a matéria e agir como matéria física”. Informação vem da palavra latina “infor-mare” que significa “dar forma”. Alguns estudiosos acreditam que é a mente hu-mana que dá forma aos dados para criar uma informação e um conhecimento sig-nificativo. Caso esta transformação não ocorra, os dados não têm significado ou não são de utilidade para o ser humano. Aqui entra a Informática, com seus pro-

cedimentos e algoritmos para auxiliar na transformação do dado em informação, ou seja, para “dar forma”. Por falar em computador e informática, vale lembrar que informática é a união de duas pala-vras: informação e automática, portanto, do interesse de que a informação se torne ou esteja acessível de forma automática. Este interesse está associado nos dias atuais aos conceitos de velocidade, aces-sibilidade e mobilidade.

Se os dados olhassem para trás e fizes-sem uma análise da sua evolução ao longo do tempo, não seriam capazes de se auto--reconhecer. Hoje eles trafegam em fibras óticas, auxiliam a comunicação, ultrapas-sam barreiras geográficas, são transporta-dos no bolso, na mochila, no carro ou nas nuvens!

O termo tecnologia de informação não é novo e surgiu pela primeira vez na lite-ratura em 1958, em um artigo intitulado “Administrando nos Anos 80”, dos auto-res Leavitt e Whisler.

Assim, apesar de não ser uma novi-dade, TI tornou-se uma necessidade, pois pode ser entendida também como os meios utilizados pelas empresas produtivas para alavancar e potencializar o processo de criação e desenvolvimento de capacita-ção tecnológica. Ou, ainda, como sendo o conjunto de recursos não-humanos dedi-cados ao armazenamento, processamento e comunicação de informação, e a maneira pela qual esses recursos são organizados em um sistema capaz de desempenhar um conjunto de tarefas.

Se os dados olhassem para trás e fizes-sem uma análise da sua evolução ao longo do tempo, ficariam muito orgulhosos.

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Gestão de informações, documentose colaboração corporativa

informationmanagement

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Banking &CIAB’2012

esPecIaL

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ESPECIAL BANKING

Por Gilberto Pavoni Junior

Bancos e tecnologia possuem uma ligação ínti-ma. O setor está intimamente ligado com o uso de TI para melhorar processos e isso vem desde antes disso tudo chamar TI – quando era ape-nas CPD. Hoje, depois de mais de três décadas

de uso de computadores e redes, o setor financeiro ainda mantém o perfil de inovador e direciona os investimentos na área com crescimento constante de mais de 10%. Os úl-timos dados da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) indicam isso. Em 2011, foram direcionados cerca de R$ 18 bilhões na aquisição de tecnologia e serviços correlatos. No período anterior, o montante foi de R$ 16 bi. O aumento em relação a 2009 foi de 27%.

E não há perspectiva desses números diminuírem. “O se-tor vem mantendo uma média de investimentos entre 12% e 15% ao ano e isso irá se repetir porque a tecnologia evolui e os CIOs das instituições sabem que precisam acompanhar as novidades”, diz Luis Antonio Rodrigues, diretor de Tecnolo-gia da Febraban e diretor-gerente de Sistemas do Banco Itaú. Para ele, essas empresas são sempre desafiadas a inovar de acordo com as ondas tecnológicas que surgem. “Atualmente,

o uso de smartphones e tablets, além das redes sociais por clientes e funcionários estão direcionando as atenções”, en-fatiza.

E essa é só uma das preocupações dos executivos de tec-nologia do setor. Há poucos anos, CIO bom era o que sabia comprar hardware e montar isso para economizar dinheiro e ganhar escala. Hoje isso não é mais suficiente. Não basta saber se o disco rígido de uma marca pode ser acoplado numa máquina de outra, com software de uma terceira e se o traba-lho daquele integrador é confiável. “Isso virou coisa comum agora e os executivos de tecnologia precisam trazer soluções para o negócio e saber lidar com os clientes que desejam, e podem, se conectar ao sistema”, comenta o consultor do Gar-tner, Cassio Dreiffus.

No meio dessa declaração do especialista estão as grandes tendências que os bancos e demais empresas do setor finan-ceiro devem seguir nos próximos anos: Mobilidade e redes sociais sendo dominadas por funcionários e clientes, além do Bring Your Own Device (BYOD – ou traga seu próprio dispositivo), mudando o comportamento da TI para quem tra-balha na empresa.

ESPECIAL BANKING

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Antigamente, cada funcionário usava o celular ou note-book que o departamento de tecnologia fornecia por meio de compras em quantidade. Hoje, cada um traz o seu próprio aparelho com sistemas operacionais e aplicativos diferentes e a TI tem que se adaptar a isso. É mais do que uma mudança de estratégia, é uma transformação cultural. “Os riscos velhos a gente sabe administrar, é preciso aprender sobre os novos”, diz Dreyffus.

E é nesse paradigma de cuidar do antigo e vivenciar o novo que os bancos avançam. Servidores e equipamentos de automação bancária ainda fazem parte da maior fatia de gas-tos com tecnologia. Mas, nos últimos anos, a aquisição de har-dware e telecomunicações desacelerou (confira os números nos gráficos a seguir). Por sua vez, cresceram os gastos com terceirização e produção in home de software. No meio disso, consolida-se a Internet banking e surge o mobile banking.

Tudo cercado pelo crescimento da população inserida no mercado consumidor, considerado o grande desafio econômi-co e social dos bancos nos últimos anos e provavelmente para os próximos. Os programas de auxílio do governo e o aumen-to de renda familiar inseriram cerca de 40 milhões de pessoas

que estavam isoladas da roda do comércio brasileiro e na base da pirâmide social. E esse público vem aos poucos usando serviços bancários. “Eles têm necessidade de usar o serviço fi-nanceiro para crédito, investimentos e contas correntes pessoa física e jurídica. Mas não se comportam exatamente da mesma forma que os consumidores tradicionais e os bancos precisam criar novos produtos e serviços para eles”, diz o membro da Comissão Organizadora do CIAB, Keiji Sakai.

Para ele, os bancos vêm rapidamente aprendendo a lidar com seu novo público. “Não irá demorar muito para termos a compreensão exata das necessidades desse consumidor”, declara. Sakai aponta que o fenômeno já vem ocorrendo há alguns anos com várias iniciativas de sucesso por parte das empresas do sistema financeiro. E hoje o volume de dados dis-poníveis e a tecnologia para cruzá-los melhorou muito, o que facilita criar estratégias e ações para esse novo consumidor. “Já temos vários casos de sucesso e isso deve ser parte comum da estratégia em pouquíssimo tempo”, diz.

novo consumidoRAs empresas do setor têm mais um ponto favorável em mãos.

O banco de agora e o banco do futuro

Já vai longe o tempo no qual o CIO desse setor decidia apenas sobre compra de hardware e software. Hoje, e principalmente nos próximos anos, esse executivo assume o papel principal como consultor e de-cisor do futuro do negócio, que passa a ser cada vez dependente das tecnologias que irão surgir

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ESPECIAL BANKING

Diferentemente dos países desenvolvidos, no Brasil o temor de uma recessão para os próximos anos não existe. Esse ambiente favorável impulsiona o consumo de uma forma geral e coloca os bancos como o principal parceiro para o apoio financeiro ao crescimento das empresas de todos os tamanhos e prestação de serviços para os consumidores finais.

Em 2011, 105,5 milhões de pessoas preencheram a fatia da classe C brasileira. Isso corresponde a mais de 50% da po-pulação com renda familiar entre R$ 1,2 mil e R$ 5,174 mil, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 2003, a pirâmide social era bem diferente. Eram 96,2 milhões nas classes D e E, 65,8 milhões na C e 13,3 milhões na A e B. Neste ano, a maior participação está na classe C, seguida pela D e E, e A e B. A mudança não é só em números.

O nível de bancarização no Brasil cresceu nos últimos qua-tro anos, passando de 37 milhões de pessoas em 2006 para 54 milhões em 2011. No último ano, essa taxa elevou-se 6,8% somente nas classes mais baixas. O total de contas correntes cresceu acima da expansão vegetativa da população. Enquanto o número de habitantes aumentou 1%, as contas correntes ex-pandiram 3,8%.

Os bancos acreditam que isso é somente o início de um cres-cimento ainda maior. Tradicionalmente, é essa classe média que utiliza o mercado financeiro e isso tem chamado a atenção das empresas do setor que preveem um 2012 de amplo crescimento.

o futuRo de longo pRazoEssas são as novidades tecnológicas e desafios econômicos que estão atualmente na boca dos executivos de TI dos bancos. Re-des sociais, mobilidade e serviços digitais são as armas princi-pais para a grande meta a ser alcançada – a eficiência operacio-nal com o menor custo possível. Tudo, como foi apontado, sem esquecer a TI tradicional.

Mas para o diretor da consultoria A.T. Kearney, Tiago Mon-teiro, os bancos devem olhar para um futuro mais longínquo no qual essa discussão de hoje se tornará estratégia comum e no-vos desafios surgirão (confira quadro ao lado sobre tendências e fenômenos). “Quem se preocupar desde hoje com robótica, cyber inteligência e smart energy estará exercendo seu papel de inovador e se preparando para o mercado que existirá em mais alguns anos”, alerta.

Para ele, esse futuro irá exigir muito das infraestruturas e, principalmente, das redes dos bancos. “Os produtos e serviços que irão surgir certamente irão gerar mais dados que precisam trafegar e serem armazenados para se transformarem em algo útil para empresas e consumidores”, diz.

os desafios dos bancosPoPUlaçãomaior participação das camadas mais popu-lares no mercado bancário irá desencadear discussões sobre produtos, canais e expe-riências desse novo consumidor. tudo isso envolverá tecnologia de alguma forma.

NoVoS CaNaiSinternet banking se consolida e mobile banking segue o mesmo caminho como canal emergente e preferido. desafio é de integração aos meios tradicionais e intensi-ficação de uso.

NoVo x Velhocrescimento dos canais eletrônicos é segui-do pela diminuição do uso de canais tradi-cionais como agências e call center. bancos devem conhecer ainda mais os clientes para perceber suas preferências.

agêNCiaSmesmo com o aumento dos canais digitais e móveis, as agências ainda representam grande importância para os bancos. a dis-cussão sobre seu papel e foco ganha peso nas estratégias futuras dos bancos.

TeCNologiacada vez mais importante, a ti ganha novos papéis. além de direcionar os investimentos na experiência do cliente com as platafor-mas digitais e cuidar do foco no negócio, o cio passa a ser o gestor da inovação que es-tará sempre ligada à tecnologia.

aTMSuso desse meio de obtenção de serviços e relacionamento continua a crescer e descola do cenário de países desenvolvidos. aumen-to da capilaridade e melhoria da experiência nesse ponto são desafios.

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TeNdêNCiaS FeNôMeNoS

eNVelheCiMeNTo da PoPUlação – exige no-vos produtos e serviços adaptados à terceira idade e um novo enfoque sobre as necessidades e os de-sejos desse público.

RobóTiCa – uso de robôs para automatizar no-vos processos em vários setores da empresa irá surgir e crescer exponencialmente.

SUSTeNTabilidade – pressão de consumidores e ambiente de regras de negócio irão ficar mais rí-gidos nos próximos anos.

e-healTh – serviços de saúde passam a ser di-gitais e ficam mais abrangentes. novas oportu-nidades surgem.

eCoNoMia digiTalizada – a transformação de coisas físicas em digitais ainda não terminou e os consumidores aceitam bem as mudanças.

USeR exPeRieNCe SoCial Media – essas no-vas ferramentas ganham formatos de negócio e exigem prioridade na estratégia.

geoPolíTiCa – crises financeiras e políticas, além de mudanças no cenário diplomático, devem trazer atenção para regiões mais estáveis.

CybeR iNTelligeNCe – com a criação de no-vos canais e a digitalização de ativos, a exigência de segurança fica mais complexa e ganha prio-ridade máxima.

SMaRT eNeRgy – sistemas de green it saem da ti e abrangem toda a empresa, passando a ser mais uma decisão do cio.

big daTa – todas as transformações no negó-cio envolverão algum modelo de geração e cap-tura de dados, produzindo toneladas de novas informações.

iNTeRNeT eM TUdo – novas “coisas” passarão a se conectar com a rede mundial. eletrodomés-ticos, mobília, tvs, murais e propaganda indoor são apenas a ponta do iceberg.

Tendências e Fenômenos a a.t. Kerney alerta para as quatro macrotendências e sete fenômenosque irão trazer impacto nos negócios das empresas do setor financeiro.

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ESPECIAL BANKING

Por Gilberto Pavoni Junior

A gestão de documentos por trás do

discurso dos bancos

ESPECIAL BANKING

Os bancos não costumam falar do quanto ainda dependem do papel para movimentar o negócio.

Mas é possível perceber os desafios que ainda seguram essas empresas a um passado que pode

brecar qualquer evolução

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Os bancos têm o discurso sobre o futuro dos negócios na ponta da língua. Mobilidade, redes sociais e expansão do mercado con-sumidor são tratadas como desafios fáceis de serem superados. E isso é uma verdade

realmente. Poucos setores da economia estão tão pre-parados para inserir novidades no negócio com suporte pleno e confiável da TI. Mas existe um ponto relegado ao esquecimento em qualquer declaração de CIO do setor financeiro que é também de extrema importância e ainda não está completamente resolvido. A gestão de documentos ainda depende do papel e não encaixa com a mensagem de rapidez e modernidade que aparecem nas propagandas da TV.

Muitos dos processos de back office e decisões so-bre oferta de crédito ocorrem sobre documentos em pa-

pel e assinaturas de próprio punho. Esse é um atraso que ainda não está resolvido para essas empresas. Segun-do especialistas, o problema não está na boa vontade e entusiasmo dos bancos em se tornarem completamente digitais.

“Ainda não temos leis que permitem que a gestão de documentos seja independente do papel no Brasil e a força que os bancos têm no congresso não consegue ser superior a dos cartórios e demais interesses que perdem com a digitalização”, expõe o consultor da ImageWa-re, Walter Koch. Para ele, a dificuldade para o avanço está simplesmente no âmbito do Congresso. “Os bancos querem resolver, os clientes gostariam de ter e a tecno-logia para suportar isso existe há muito tempo, só a lei é que não existe ainda”, comenta.

Esse problema pode atrasar os planos dos bancos de

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ESPECIAL BANKING

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se tornarem uma empresa digitalmente eficiente. Segundo Koch, o setor financeiro gasta cerca de R$ 360 milhões para transportar cheque todo ano. O volume ocupa 72 avi-ões de cargas. No back office, muitas decisões são tomadas com documentos em papel que precisam ser fotocopiados e armazenados. “É um modelo antigo que sofre a pressão do avanço tecnológico e não tem suporte da lei. Com isso, tende a não resistir em curto prazo”, analisa Koch.

Para ele, o mercado brasileiro irá seguir o caminho de outros países nos quais a legislação não avançou, mas o uso e costume prevaleciam. Com isso, e também a jurisprudên-cia aceita por tribunais que também estão convivendo com a digitalização de processos, o futuro deve se moldar indepen-dentemente da vagarosidade nas decisões legislativas.

sem papelE isso é essencial para o futuro dos bancos. “Quando o Itaú faz uma campanha publicitária na TV para mostrar que o papel é parte do passado, isso é sinal que a transformação já está encaminhada”, lembra o superintendente comercial da SBK, José Guilherme de Souza. Para ele, a peça pode até não condizer com a realidade atual, mas mostra que a decisão está tomada. “Bancos só fazem isso quando sabem que os consumidores querem, é estudado e se encaixa com os planos futuros”, diz.

Redes sociais e mobilidadeAs empresas que fornecem soluções para gestão de docu-mentos também navegarão nesse futuro digital dos bancos. Por trás do discurso da Febraban sobre mobilidade, Inter-

net Banking e redes sociais está um novo paradigma para o ECM crescer. E, o melhor de tudo, sem dificuldades.

As principais ofertas do mercado que se encaixam no conceito de gestão de documentos estão preparadas para lidar com o novo contexto de mobilidade e redes sociais. Nessas novas plataformas, a geração de conteúdo é imen-sa, só que surge de uma nova maneira. São dados não es-truturados e que não se encaixam nos sistemas corporati-vos como eles foram construídos.

SMS, vídeos, HTML, áudio e documentos anexados em vários formatos estavam fora dos planos das fornece-doras de ERP quando essas criaram seus produtos. Hoje, o volume de dados vindos da ponta que tem contato com o consumidor deve crescer de forma exponencial, levando as empresas a lidarem com petabytes de dados nos próximos anos. E tudo isso necessita de gestão. “Isso é parte do pa-trimônio documental e precisa ser capturado, armazenado e recuperado da melhor forma possível”, diz Souza.

Felizmente, as empresas do setor bancário estão se adaptando com velocidade para isso. “Tenho vários clien-tes que já estão pensando nos novos dispositivos como ta-blet e smartphone, além dos aplicativos necessários para esse novo mundo”, expõe Souza. Para ele, os bancos sa-bem que existe algo a ser consertado para que a imagem de modernidade digital seja completa na percepção do clien-te. “Se essas empresas não resolverem seus processos em papel, a mais sensacional das propagandas sobre serviços rápidos e confiáveis no mundo digital será uma enganação. E os bancos sabem que não podem dar essa impressão para os clientes”, finaliza.

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O desafio dos bancosCIOs definem o crescimento da economia brasileira e o aumento consciente dos investimentos em TI como os principais fatores que levarão os bancos a um novo patamar de modernidade

TI e a experiência do cliente

Information Management - Hoje não são somente hardware e software que estão sob os cuidados do CIO de bancos. Qual sua visão sobre as novidades em TI que se mostram diferentes de alguns anos atrás?

Luis Antonio Rodrigues - Todas as tecnologias novas que vemos hoje tendem a convergir em um ponto qualquer nos próximos anos, no qual elas servirão para ajudar os bancos a ter melhores canais e ofertas. A preocupação hoje é com a experiência do cliente, então essa nova fase da tecnologia vem para nos ajudar nisso.

IM - Como os bancos estão lidando com essas novida-des sem prejudicar o cuidado com a infraestrutura tecnoló-gica que já existe?

LAR - O CIO mudou bastante nos últimos anos e agora tem o foco no negócio. Decidir sobre o investimento em uma novidade e cuidar da infraestrutura existente já fazem parte do nosso dia a dia. O legado de TI, as ATMs, etc, irão transitar entre os novos ciclos de tecnologia e teremos que organizar esse caminho para que tudo esteja integrado de forma rápida. Os serviços na mobilidade, e mesmo coisas como o Big Data e redes sociais, farão parte da rotina do CIO.

IM - Esse monte de novidades que surgem a cada dia facilita ou complica esse processo de decisão dos CIOs de bancos? Pode adiar investimentos em TI até que se tenha certeza sobre onde gastar?

LAR - Facilita porque ajuda na busca do crescimento, melhoria de atendimento e criação de novos produtos e serviços. As novidades não interferiram no investimento dos bancos, que há anos continua crescendo entre 12% e 15%. E não há perspectiva disso diminuir. Como eu disse,

Luis antonio rodrigues, diretor-gerente de Sistemas do Itaú-Unibanco

domeneghetti, da E-Consulting: dados não estruturados ajudam na tomada de decisão

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ESPECIAL BANKING

são coisas novas mas que interessam na busca pela melhoria da experiência do cliente.

IM - O imenso volume de conteúdo digital produzido hoje mudou a rotina de busca de conhecimento dos CIOs de ban-cos? Noticiário especializado, consultores, eventos e conver-sas com pares continuam a ser o principal manancial de ideias para inovar?

LAR - Evidentemente surgiram mais coisas para ler e even-tos interessantes, mas essas fontes de conhecimento não mu-daram. O que ocorreu é que a Internet e as novas plataformas digitais deixaram tudo mais rápido e fácil. As consultorias que usamos, por exemplo, conseguem produzir estudos mais rá-pidos e abrangentes. Também facilitou muito nosso contato direto para ouvir os clientes e melhorar o negócio.

TI comandará mudançasInformation Management - Quais os desafios que envol-

vem tecnologia hoje para um banco?Armando Correa - A tecnologia sempre foi parte do negó-

cio para os bancos e cada um usa isso para seus próprios pla-nos. Os CIOs do setor são muito bons e bem informados, por isso sempre usam a tecnologia a favor da estratégia do negó-cio. No Citibank, nossa preocupação é a “standarização” para conseguir velocidade. Com tudo padronizado, será mais fácil

criar novas frentes para serviços e contato com os clientes.IM - Por que os bancos, mesmo sendo empresas grandes,

com muitos funcionários e clientes, continuam direcionando o uso e compras em tecnologia?

AC - Porque a tecnologia se tornou importante e os CIOs dessas empresas sabem das novidades e como elas podem ser usadas. No Citi, já estamos em pleno cenário do Bring Your Own Device, no qual o funcionário traz o próprio dispositivo e tem todo acesso ao sistema corporativo. Ao final de 2014 isso será comum na empresa. É uma preparação para o futuro, para dar mais rapidez nas decisões de todos que estão ganhando esse tipo de incumbência e podem melhorar o serviço para os clientes. E é a área de TI que comandará isso.

IM - Fazer parte de empresa de alcance global facilita ou dificulta a rotina da TI?

AC - No Citi, as decisões são tomadas globalmente e for-matadas em aspectos regionais. Não é segredo esse modelo e é usado com sucesso por outras companhias. A matriz decide de acordo com o impacto em toda corporação e cada país segue a orientação com alguns aspectos próprios quando necessário. Essa estratégia facilita muito em caso de compras de equipa-mentos e outsourcing. Sem contar o uso de casos de sucesso que podem ser replicados.

IM - O que é mais complicado em termos de TI hoje para os bancos com todas essas novidades surgindo na frente do usuário final?

os números dosetor bancárioCrescimento do número de agências supera expansão dos últimos anos

número de agências cresceu 7% em 2011. grandes bancos puxaram o crescimento, que é contínuo desde 2005. esse canal tem se tornado um ponto de relacionamento para os clientes, já que as transações declinaram cerca de 15% nos últimos anos.

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AC - O principal problema é a segurança porque não exis-te algo claro sobre o que é correto. Em qualquer coisa que se faça na TI a tecnologia é necessária, e quando ela abre a possibilidade de todos os clientes interagirem dessa forma, fica tudo mais complicado porque são novos modelos para o departamento de TI. E o surgimento da cloud computing, mesmo que esteja claro que os bancos usem apenas de forma privada, ainda é a segurança que domina as preocupações.

Novos consumidores no foco

Information Management - Os bancos estão preparados para lidar com investimentos em novas tecnologias sem dei-xarem de lado a infraestrutura que possuem?

Keiji Sakai - É um grande desafio. Não pelo desconheci-mento das novas tecnologias ou ceticismo quanto aos benefí-cios. São novos paradigmas que expandem o uso da TI para novas fronteiras. Funcionários com seus tablets e smartpho-nes e clientes tendo acesso a novos serviços pela mobilidade são comportamentos novos para a TI de uma grande empresa financeira.

IM - É difícil lidar com o investimento em tecnologia em uma época de crescimento econômico, que causa expansão do mercado?

KS - É outro desafio que está na mesa do CIO. As decisões precisam ser mais rápidas e certeiras. Felizmente, a própria tecnologia tem ajudado nisso. Existem melhores ferramentas para coletar informações e cruzar dados. Com a expansão da economia e a entrada de novos consumidores, os bancos pre-cisam fazer isso para saber lidar com milhões de pessoas que entraram no mercado de consumo nos últimos anos e vão pre-cisar de serviços bancários.

armando Correa, superintendente de Tecnologia para o Mercado de Capitais do Citibank.

bancarização cresce e traz desafios

aumento da população bancarizada foi de 6,8% em 2011 com a chegada de novos consumidores de classes sociais mais baixas. o total do número de contas correntes avançou 3,8%. avanço é maior do que o crescimento vegetativo da população (9%).

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ESPECIAL BANKING

IM - Essa chamada “Nova Classe C” é tão complicada as-sim de entender?

KS - É um novo consumidor. Não que seja complicado de entender. As informações sobre ele estão surgindo e isso está sendo analisado por bancos, consultorias e empresas de vários setores. O que ocorre é que realmente é algo novo. São pesso-as que saíram de uma faixa social mais baixa e trazem desejos e características que não se encaixam completamente na classe

média que se conhecia. Além disso, já chegaram a um merca-do com tecnologia que dá mais poder e abre novos canais de serviços. Mas os bancos são empresas ágeis nisso, já existem boas iniciativas e outros novos negócios surgirão em breve.

IM - Essas novas tecnologias podem ajudar na bancariza-ção dos brasileiros?

KS - Há alguma polêmica sobre isso. Alguns acreditam que sim e outros nem tanto. Eu penso que sim. Elas ajudam a criar novos canais e aumentam a chance desses novos clien-tes terem contato com as empresas e melhorarem os serviços. Cria-se uma capilarização grande e o investimento não é as-sustador. Só que isso também depende de outros fatores como o crescimento sólido da economia e a diminuição da informa-lidade desse novo consumidor.

Cloud e redes sociais são realidades

Information Management - Como as empresas do siste-ma financeiro devem lidar com novas tecnologias como cloud computing e redes sociais?

Lisias Laureti - Devem encarar sem medo essas no-vidades. Na Serasa, começamos a trabalhar com redes

Keiji Sakai, membro da comissão organizadora do CIAB

brasil se aproxima de paísesdesenvolvidos

número de contas correntes por agência supera eua e europa. com isso, bancos começam a se preocupar com eficiência operacional para atuar com qualidade em pleno aumento da demanda.

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sociais no começo de 2012. No início apenas nos preocu-pamos em nos acostumar com o uso e tentamos perceber como poderiam ser usadas no negócio. Não foi complica-do porque colocamos pessoas que já tinham experiência nisso. Depois começamos a pensar em novos produtos e serviços. Um time de estatísticos criou formas de cruzar as informações de redes sociais para que a empresa possa oferecer algo a mais para seus clientes. Em cloud compu-ting, nosso enfoque é o mesmo. Não estamos nos aventu-rando. Existe uma estratégia.

IM - No caso das redes sociais, qual o principal desafio?LL - A forma não estruturada dos dados é o principal pro-

blema. Há informações circulando de diversas fontes e em formatos que não se encaixam na forma como a infraestrutura de TI das empresas foi pensada. Um consumidor dizendo que

adoraria comprar um carro novo no Facebook é uma infor-mação relevante, mas ela não irá diretamente para o banco de dados de uma concessionária ou financiadora. Não irá para o CRM no formato no qual se encontra. É preciso um novo modelo de TI para isso e pessoas que entendam esses novos aspectos.

IM - Não pode haver risco de quebra de privacidade ou spam em um caso assim?

LL - Sim, há esse risco. As empresas precisam apren-der que as novas tecnologias incluem aspectos sociais. Precisam cuidar da forma como essas informações serão obtidas, armazenadas e transformadas em serviços. Nada disso pode criar problemas para a empresa e o consumidor. A relação é complexa e nova. O foco hoje é o de oferecer a melhor experiência para o cliente. Não podemos ser os chatos das redes sociais.

IM - E a cloud computing, também traz riscos?LL - Há um receio jurídico na maioria das empresas. Elas

se perguntam como guardar, onde e como dar segurança para isso. Mas a cloud computing não é algo que um dia lá pra frente irá trazer mudanças. Ela já é realidade. E ela traz todos esses receios, mas traz também simplicidade, diminuição de custos e ganhos de escala. Portanto, as empresas irão para a nuvem mais rápido do que pensam. Esses medos não durarão muito diante da pressão por crescimento robusto e seguro a preços baixos.

Lisias Laureti, CIO da Serasa Experian

em 2011, o total de postos eletrônicos subiu 11%. a febraban crê que essa tendência continue pelos próximos anos. Já o número de correspondentes bancários, com queda de 2,5% em 2011, mostra estabilização.

Postos eletrônicos crescem e correspondentes estabilizam

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ESPECIAL BANKING

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Penetração das aTMssegue países desenvolvidos

indicadores brasileiros seguem países desenvolvidos, en-quanto as transações realizadas nesse canal se mostram aci-ma da média de europa, eua e austrália. o uso de dinheiro, por ser relevante para o consumidor, tem puxado essa média.

Cresce o internet banking no brasil

canal virtual subiu 11% em 2011 e mostra aceleração con-tínua. Queda do preço da conexão em banda larga e pro-gramas de acesso de governos têm impulsionado a subida. febraban aposta na continuidade dessa tendência para os próximos anos.

Mobile banking amadurece

internet banking puxa crescimento das transações

aumento de 20% do internet banking puxou o cresci-mento das transações no último ano, que foi de 12%. nos últimos anos, esse canal se tornou o preferido pelo con-sumidor brasileiro. enquanto isso, as transações na boca do caixa caíram.

popularização dos dispositivos móveis no brasil impulsiona o ín-dice. tendência é mundial e os bancos devem investir nesse canal nos próximos anos com força. febraban acredita que os smartpho-nes se tornarão tão relevantes quanto o internet banking.

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Gestão de informações, documentose colaboração corporativa

informationmanagement

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SOLUTIONS PROVIDERSUM SHOW DE TECNOlOGIAS E SOlUÇõES pARA

GESTÃO DE INFORMAÇõES E DOCUMENTOS

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SOLUTIONS PROvIDERS

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o mercado financeiro tem de-monstrado grande interesse na procura de recursos para a

automação de processos. Ciente da necessidade do segmento, a A Top Image Systems™ (TIS™), empresa conhecida e conceituada na Europa, Ásia e com carreira promissora na América do Norte, apresenta, durante a semana do CIAB 2012 em São Pau-lo (Capital), a chegada do novo por-tfólio de mobile banking (http://www.topimagesystems.com/solutions/mo-bile-solutions).

Fundada em 1991, de origem is-raelense e com 40 filiais distribuídas pelo mundo, a TIS ™ oferece ao mer-cado novas soluções que são basea-das na plataforma eFLOW Banking de Enterprise Content Management (ECM), a qual permite capturar, ve-rificar e exportar conteúdo crítico de dados e informações de maneira se-gura e organizada para os aplicativos corporativos. Funções essenciais para qualquer organização, devido à gran-de quantidade de documentos com da-dos e informações que são requeridos

pelos processos de negócios, como formulários para abertura de contas, aplicações financeiras, créditos e em-préstimos hipotecários, entre outras.

A plataforma eFLOW, e suas so-luções específicas para automatizar processos, tem como função extrair informações presentes em todos os documentos que ingressam nas cor-porações – estejam eles em formatos estruturados, semi-estruturados e não estruturados. O eFLOW é capaz de processar de forma integrada docu-mentos em papel, imagens digitais, e-mail, fax e dados eletrônicos.Alguns exemplos de aplicação: • Gerente de Relacionamento Front

Office e Aquisição de Novos Clientes

• Empréstimo, Consórcios e Crédito• Cartão de Crédito• Investimentos e Previdência• Pedido de Carta de Crédito, Trans-

ferências Internacionais, Comércio Exterior e Câmbio.

• Pagamentos• Gestão de Compliance e Risco• Truncagem de Cheques

• Verificação de Assinatura• Processamento de Notas Fiscais• Automação de mensagem corpo-

rativa• Prevenção de fraude em e-Com-

merce, Validação de Identidade e Documentos.

Entenda cada solução:MobiCHECK: a solução permite

que o usuário deposite cheques inde-pendentemente de sua localização, é necessário apenas que ele tenha um smartphone e o cheque em mãos. A ferramenta utiliza tecnologia desen-volvida especificamente pela TIS ™ para proporcionar a funcionalidade de “auto-captura”.

Assim, por meio da Automatic Perfect Mobile Image (APMI), pa-tenteado pela TIS ™, o usuário passa o smartphone por cima do cheque e, instantaneamente, a tecnologia APMI identifica as melhores condições (como exposição, ângulo, iluminação, distância e estabilidade) para que a imagem digital do cheque seja captu-rada com perfeição.

MobiCHECK captura, verifica e

depósito Móvel de Cheques com Smartphone Top image

Systems™ desenvolve plataforma eFLoW Banking

Empresa traz para o mercado latino-americano suas soluções MobiCHEK e MobiPAY. Os produtos visam atender a automação de processos do Front-Office, Back-Office e Enterprise Gateway dos Bancos, Seguradoras e instituições de Serviços financeiros.

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valida as informações do cheque por meio de algorítmos de reconhecimen-to no smartphone e depois envia as informações mediante comunicação criptografada aos sistemas centrais dos bancos para processar o depósito rápi-do e seguro.

A interface do sistema atua com o servidor do banco que autentica as cre-denciais do titular da conta, e estrutura os arquivos necessários para a com-pensação.

Ao final do processo, o MobiCHECK envia uma mensagem de confirmação do sucesso da transação para o usuário. MobiPAY: com a solução MobiPAY, o usuário tem a possibilidade de pagar suas contas pelo smartphone, inclusive as que não contam com código de bar-ras, como Darfs, etc. Por esse motivo, o MobiPAY complementa os serviços móveis já oferecidos por grandes ban-cos que até agora se limitam ao paga-mento com código de barras.

A leitura do documento a pagar é realizada por meio da Automatic Perfect Mobile Image (APMI), pa-tenteado pela TIS ™. O software faz a leitura, identificação e extração dos dados contidos no documento e envia, de maneira criptografada e

segura, as informações ao sistema de transações do banco.

As ferramentas MobiCHECK e MobiPAY foram desenvolvidas com o intuito de permitir que os bancos sejam capazes de fornecer aos seus clientes uma excelente experiência inovadora, a fim de fidelizar a sua base de usuários e conquistar novos clientes, com a pos-sibilidade de gerar renda com uma taxa pelo serviço de mobilidade, garantindo o melhor atendimento sem comprome-ter a qualidade ou segurança.

A TIS ™ conta com uma impor-tante rede de parceiros e integradores de tecnologia. Atualmente a platafor-ma eFLOW já é utilizada por 60 ban-cos no mundo inteiro, com 800 instala-ções em nível corporativo, atuando em mais de 40 países.

Atuante há 13 anos no Brasil com a plataforma eFLOW, a TIS ™ está ins-talada com pontos de atendimento em São Paulo (Capital) e no Rio de Janei-ro, e coloca-se à disposição das orga-nizações para agendar encontros com apresentações dos softwares e para identificar projetos de negócios que atendam às necessidades do cliente.

Para mais informações e avaliação de projetos, entre em contato com:

Adrian Henigman - Diretor de Mercados Financeiros para a Améri-ca Latina da Top Imagem Systems - ([email protected]), +55 (11)9156-1702.

Ricardo Campelo – Gerente Geral para a América Latina da Top Imagem Systems – ([email protected]), +55 (21)8133-4034.

MobiCHECK possibilita que o usuário deposite cheques por meio de smartphones

Henigman: mercado financeiro tem grande interesse em recursos para automação de processos

Veja mais: http://bit.ly/LzMjyW

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SOLUTIONS PROvIDERS

64 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2012 www.informationmanagement.com.br

Por estar inserida em um segmen-to onde a segurança é funda-mental para os processos, a P3I-

MAGE oferece projetos inteligentes e de alta confiabilidade, trazendo a mais completa solução em gerenciamento de informações.

Na P3IMAGE o cliente conta com soluções personalizadas, identifican-do, juntamente com a companhia, quais os melhores meios para garantir a excelência na prestação de serviço com tecnologia, qualidade, segurança e compromisso.

Fundada em 2003 na cidade de São Paulo, a companhia é especiali-zada em organizar, guardar, preservar, filtrar, processar e localizar rapida-mente as informações dos clientes. As vantagens na utilização das soluções são o aumento da produtividade, redu-ção de custos e agilidade na aprova-ção das operações.

Carlos Biasetto, superintenden-te administrativo e de operações da Credifibra, contratante dos serviços de formalização e guarda de contra-tos de veículos, produto consignado e a guarda de cadastros de creden-ciamentos de parceiros comerciais, afirma que o que os levou a adquirir

os serviços da P3IMAGE foi o nível de atendimento, o comprometimento e o retorno rápido dos questionamen-tos e das necessidades. Carlos ainda garante que o pessoal da P3IMAGE está sempre disponível para trabalhar juntamente com o cliente e encontrar soluções, além do aparato tecnológi-co que fica à disposição e que permite a interação. Trabalhando há cerca de dois anos com a companhia, Carlos exalta a transparência no relaciona-mento e a satisfação no nível do aten-dimento desde então.

A P3IMAGE é responsável por todo o desenvolvimento na área de sistemas e tem como visão ser líder no segmento de BPO (business process outsourcing), em satisfação dos clien-tes, com desempenho e performance sustentáveis.

Durante a CIAB 2012, que ocorre nos dias 20, 21 e 22 de junho em São Paulo (Capital), a P3IMAGE destaca o processo de formalização de contra-tos nas diferentes modalidades de cré-dito, seguindo tanto as regras internas de cada um dos negócios, como tam-bém as exigências legais que devem ser cumpridas em cada uma delas.

Esse serviço baseia-se no recebi-

mento de informações sobre opera-ções de financiamento de veículos, de crédito pessoal, consignado e imobi-liário, leasing, consórcio, entre outros para, em seguida, confrontá-las com a documentação física referente a cada uma das operações.

Dando sequência ao processo, o dossiê com a documentação das ope-rações é identificado com uma etiqueta de código de barras, formalizado e digi-talizado. As imagens resultantes ficam armazenadas em storages na unidade da Lapa com contingência na unidade blindada em Itupeva (SP), além de CD na sala-cofre com total segurança.

O cliente tem acesso livre e cons-tante aos seus documentos guardados pela P3IMAGE por meio do ALL STORE, podendo acompanhar cada etapa dos processos, além de poder so-licitar o fornecimento de cópias, cópia autenticada, preenchimentos, entrega do arquivo físico em até três horas, en-vio via AR e outros tipos de serviços.

De acordo com o Fabio Said, su-perintendente de controladoria do BicBanco - cliente da P3IMAGE com as ferramentas de digitalização, guar-da e remessa de documentos para seus clientes –, os serviços permitiram a

P3iMaGE oferece ao mercado a mais completa e bem

estruturada ferramenta de Formalização de Contratos de

operações de Crédito

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ele concentrar suas atividades no pró-prio negócio de concessão de crédito. O armazenamento e a digitalização de documentos são serviços que ele não precisa realizar, portanto, a terceiriza-ção fez com que ele ganhasse tempo e agilidade, e quando necessário tem acesso às informações digitalizadas na internet, a qualquer momento. Fábio também elogia o atendimento, dizendo que o relacionamento entre as compa-nhias é uma experiência vencedora.

Todo o trâmite do processo de for-malização pode ser acompanhado pelo cliente em nosso portal, onde cada um dos processos poderá ser visualizado em suas diversas etapas, por meio dos seguintes relatórios:

Protocolo Eletrônico de Envio e Devolução de Contrato – possibilita o acompanhamento preciso de quais contratos foram enviados à P3IMAGE.

Inventário Sintético – permite ve-rificar a quantidade de caixas, por tipo de documento, que estão arquivadas na P3IMAGE.

Documentos em poder do Cliente – relaciona por data e solicitante, quais documentos foram solicitados pelo cliente, e que ainda não foram devolvi-dos para um novo arquivamento.

Arquivo Lógico x Físico-Analíti-co – confronta por tipo de documento os arquivos lógicos gerados e os físi-cos recebidos.

Estatísticas – permite verificar por meio de gráficos a posição dos arqui-

vos eletrônicos e físicos recebidos, do que já foi digitalizado e do que está por digitalizar.

De acordo com Claudia Macedo, superintendente de TI e administra-ção central do Banco Banif, que utili-za os serviços de guarda física e moni-torada em cofre, a P3IMAGE permitiu a gestão única de toda a documentação. Descreveu o serviço como uma solução completa, desde organização até orien-tação de como a documentação deve ser armazenada. Ao falar sobre o rela-cionamento, Claudia afirma que o aten-dimento é qualificado, por meio do tra-balho de entendimento do que o cliente deseja, com orientações e trabalho em conjunto, além de sempre estarem dis-poníveis quando o cliente necessita, por isso Claudia assegura ser muito bom trabalhar com a P3IMAGE.

Fluxos Operacionais do Processo de Formalização de Contratos

A empresa oferece ao mercado uma gama de soluções outsourcing, permitindo maior agilidade e seguran-ça aos processos internos dos clientes. Os tipos de serviços são: • Formalização de Contratos• Guarda Gerenciada e Gestão de

Documentos• Guarda na Web• Guarda de Mídias (Sala Cofre -

Backup)• Digitalização de Documentos• Organização Arquivística • Software ALL IMAGE

• Portal ALL STORE Com relação aos números em 2011,

a P3IMAGE conta com um históri-co de mais de 84 milhões de páginas digitalizadas e mais de um milhão de contratos indexados. Ainda em 2011, foram formalizados mais de 400 mil contratos, e em cinco meses de opera-ção em 2012 a companhia já ultrapas-sou essa marca.

O superintendente do Banco Caci-que, José Luiz, contratou os serviços de formalização de documentação e contratos. Com a aquisição, José afir-ma que tem acesso a protocolos eletrô-nicos na origem das operações, contro-le e imagens que podem ser visualiza-das na internet, e a vantagem de juntar todos os documentos dos produtos em uma única empresa. Com relação ao atendimento, José é enfático ao descre-ver o relacionamento como excelente, além de citar que agrega qualidade e agilidade aos processos internos.

Atualmente a P3IMAGE possui três galpões distribuídos pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Itupeva (SP), totalizando nove mil m², todos com monitoramento 24 horas por dia. Com crescimento anual aproximado em 55% nos últimos quatro anos, a empresa já estuda a possibilidade de expansão para o Nordeste e Centro--Oeste do país.

Para mais informações acesse: http://www.p3image.com.br ou entre em con-tato pelo telefone: (11) 3612-6070.

paulo Carneiro, presidente da P3IMAGE: nossos clientes contam com soluções personalizadas

Veja mais: http://bit.ly/JWkGmD

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66 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2012 www.informationmanagement.com.br

SOLUTIONS PROvIDERS

o dinâmico mundo corporativo pressiona as organizações a serem mais competitivas e produzirem

respostas mais rápidas aos seus consu-midores ou usuários. O acesso rápido às informações corretas para a execução das atividades é fundamental para se con-seguir atingir os resultados esperados. Porém, a enorme e crescente quantidade de dados digitais existentes traz consigo a dificuldade de se encontrar aquilo que se precisa na janela de tempo disponível. Por outro lado, as próprias organizações precisam ou desejam disponibilizar in-formações a seus usuários e clientes, o que nem sempre é uma atividade simples. Geralmente, os dados estão presentes em diferentes fontes e formatos, dentro ou até fora da organização.

O EasySearch, solução de busca cor-porativa desenvolvida no Brasil pela DataEasy, funciona como um portal avançado de busca textual oferecendo aos usuários a possibilidade de localizar informações em diferentes fontes de ar-mazenamento.

Segundo Hiran Ricardo, diretor co-mercial da empresa, o EasySearch é o resultado de 4 anos de trabalho em pes-quisa e desenvolvimento. Em um nicho de mercado largamente dominado pe-

las multinacionais, o EasySearch surge como uma alternativa interessante técni-ca e economicamente falando.

Com uma interface intuitiva e de fácil utilização, o produto oferece várias fun-cionalidades avançadas, tais como busca federada, distribuição de índice em servi-dores diferentes, taxonomia, e um editor visual para indexação de bancos de dados além de funcionalidades básicas como busca fonética, por radicais e busca com auxílio de dicionários de sinônimos.

Segundo Hiran Ricardo, o EasySear-ch se diferencia muito dos concorrentes no aspecto da indexação de bancos de dados. Através do editor visual, em ape-nas alguns cliques é possível criar inde-xações avançadas sobre volumes gigan-tescos de dados. Outra funcionalidade de grande relevância é a classificação das informações indexadas em taxonomias. O agrupamento da informação e classifi-cações agilizam muito a navegação pela informação, muitas vezes basta navegar pela classificação para se chegar a infor-mação, sem que seja necessário digitar

EasySearch, solução de busca corporativa

Made in Brazil

Solução unifica a busca textual de informação em um único local, esteja

a informação em banco de dados,

arquivos, imagens ou páginas web.

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www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2012 | INFORMATION MANAGEMENT 67www.informationmanagement.com.br MAI / JUN 2012 | INFORMATION MANAGEMENT 67

nada, completa Hiran Ricardo.No quesito indexação de arqui-

vos, o produto também surpreende, através da capacidade de reconhecer e indexar uma gama considerável de formatos de arquivo, estando eles em sistemas de diretório ou em bancos de dados.

O produto é comercializado de duas maneiras, por licenciamento de software ou na modalidade de ap-pliance, onde a solução é embarcada em um servidor x86. De acordo com a empresa, o produto já está presente em diversas organizações, inclusive substituindo soluções de busca de re-nome mundial.

Atuando em todo o território nacional há 10 anos com filiais em Brasília, São Paulo e Rio, comercia-lizando diretamente ou através do seu principal parceiro e sócio Vert Soluções em TIC, a empresa iniciou recentemente sua expansão para o Mercosul com a primeira instalação do produto no mercado paraguaio. Outra área de atuação da empresa é o mercado de ECM com o produto DocFlow, já presente em ministérios, agências de governo, empresas de energia e muitas outras.

Hiran Ricardo, diretor comercial da DataEasy

Veja mais: http://bit.ly/KOw2bT

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SOLUTIONS PROvIDERS

68 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2012 www.informationmanagement.com.br

Com a necessidade de respaldo jurídico, melhoria na eficiên-cia operacional e redução de

riscos, a COMPROVA.COM vem experimentando um expressivo cres-cimento no mercado brasileiro nos últimos anos.

Há aproximadamente dez anos no mercado financeiro, a COMPRO-VA.COM oferece ao mercado finan-ceiro soluções confiáveis que abran-gem: Certificação Digital; Assinatu-ra Digital de Contratos e Documen-tos; E-mail com valor jurídico; Click Termo de Adesão; Click Mesa de Operações; Click Consignado; SMS com valor jurídico.

Com matriz em São Paulo (Ca-pital) e onze filiais distribuídas pelo país, a companhia atende aos bancos provendo valor jurídico às transa-ções realizadas eletronicamente, desde operações de Corporate, como uma assinatura digital em contratos de câmbio, de fiança, empréstimos e outros, até transações bancárias rea-lizadas via Mobile Banking.

Dentre as soluções da COM-PROVA.COM para assinatura e gerenciamento de contratos e docu-mentos eletrônicos, estão:• A solução Carteira de Contratos,

responsável pelo gerenciamento do fluxo de assinaturas digitais de documentos e contratos ele-trônicos com flexibilidade, efici-ência e baixo custo. O software

reúne tecnologia e valor jurídico da Certificação Digital com o desenho de processos das em-presas e instituições financeiras. O cliente apenas estabelece o flu-xo ideal de geração, cadastro e assinatura de documentos eletrô-nicos, que a COMPROVA.COM é responsável pela customização e integração da Carteira de Con-tratos aos sistemas legados já existentes.

• O E-mail Comprova garante ju-ridicamente a comprovação do envio, recebimento e conteúdo de e-mails e documentos eletrôni-cos. As vantagens estão em gerar redução de custos imediata, paga-mento apenas pelo que for usado (modo SaaS), e opção de guarda do e-mail original.Entre outras soluções estão Fir-

mas e Poderes; Carimbo de Tempo; Validation Authority; Click Compro-va; e Consultoria.

Tendo em vista a evolução cul-

tural e a necessidade de melhoria da eficiência operacional e redução de riscos, a COMPROVA.COM vem experimentando um expressivo cres-cimento no mercado brasileiro nos últimos anos. Este fato chamou a atenção das matrizes de alguns dos bancos estrangeiros que vêm deman-dando informações para uma possí-vel expansão internacional.

A COMPROVA.COM atende mais de 20 bancos entre públicos e privados, mais de 60% das maiores seguradores nacionais, e cerca de 500 factorings e FIDCs utilizam suas soluções.

Para mais informações acesse www.comprova.com ou entre em con-tato pelo número (11) 3330-1000.

CoMProVa.CoM agrega valor jurídico às transações eletrônicas

realizadas por bancos e seguradoras do país

Veja mais: http://bit.ly/Ll0TOd

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Dentro de um segmento que vem crescendo de forma acelerada, a Comp Line participa com diver-

sos serviços, disponíveis para empresas de Seguros, Capitalização, Previdência, Consórcios e Saúde, atuando também na gestão de logística de distribuição e malotes com abrangência nacional do trâmite de documentos e soluções de Enterprise Content Management (ECM) que permite a consulta ao acer-vo digitalizado.

A Comp Line foi fundada em 1996 e é especializada em gerência de docu-mentos físicos e digitais e conta com clientes como as empresas do Grupo Caixa Seguros, ANEEL, INSS, IN-FRAERO, Banco do Brasil, Caixa Econômica, entre outros. As soluções de gestão da companhia possibilitam o compartilhamento eficiente de in-formações referentes aos serviços que a companhia executa, além de serem integradas com atividades de processa-mento e gerenciamento de documentos e negócios para empresas.

A empresa possui parceria com a Microsoft desde 1999, conta com solu-ções de tecnologias hospedadas na pla-taforma .NET, além das parcerias para ECM e tecnologias RFID.

Além das Soluções DPS – Declara-ção Pessoal de Saúde, GAP – Gestão e Acompanhamento de Processos, SISOP – Sistema de Operações, a Comp Line conta com sistemas de produção - ges-tão de documentos – que estão baseados em quatro produtos integrados: Solução

de Logística e Malotes, Solução de Protocolo, Solução Prover de gestão e visualização dos acervos físicos e digi-tais e Solução SIG – sistemas de infor-mações gerenciais, onde a Comp Line consolida as informações de operações e produção, sendo possível gerenciar todo o processamento das informações e apresentá-las aos clientes.

Dentre os serviços de Business Process Management (BPM) e Busi-ness Process Outsourcing (BPO) que a Comp Line oferece estão a alocação de profissionais especializados e de alta capacitação para atender às solicitações dos clientes e suas necessidades opera-cionais e tecnológicas, além de realizar as seguintes atividades operacionais: • Pré-regulação de Sinistros de Vida;• Venda e Adesão de Consórcios imo-

biliários, Auto e Motos;• Contencioso Judicial em Seguros

Habitacionais;• Portabilidade, Emissão e Migração

de Fundos de Previdência.Os números da companhia com-

provam a qualidade nos serviços ofe-

recidos: 50 milhões de documentos digitalizados; 30 milhões de documen-tos microfilmados; 150 mil caixas de documentos em custódia; mais de 200 milhões de registros de documentos disponíveis para BI.

Com sede em Brasília e filiais em Salvador, Recife e Natal, a Comp Line atende, atualmente, uma demanda de aproximadamente 500mil documen-tos processados por mês. A intenção é que a empresa cresça por todo território nacional, iniciando pelo Centro-Oeste, Nordeste e Norte, para posteriormente chegar ao Sudeste e Sul.

Para mais informações acesse: www.compline.com.br, ou entre em contato pelo e-mail: [email protected]

Entre outras soluções, Comp Line conta com abrangência nacional

no controle do trâmite de documentos e Gestão Documental

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70 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2012 www.informationmanagement.com.br

GUIA ECM

BACKUP ON LINE•ARCHIVUM P.13•SPLS SYSTEMS P.72

BPM•ARKTEC P.17•MOST P.76•P3IMAGE P.64 E 65•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

BPO•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•P.A ARQUIVOS P.24•TECMACH P.73•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•WORKPRINT P.75•P3IMAGE P.64 E 65•SPLS SYSTEMS P.72

CHECAGEM DE IMAGENS •ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•MOST P.76•RECALL P.30•SPLS SYSTEMS P.72•SIMPRESS P.15

CONSULTORIA•ARCHIVUM P.13•CENTRAL INFO P.23•MOST P.76•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•SPLS SYSTEMS P.72•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

COPIADORAS•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

DATACENTER•ARCHIVUM P.13

DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOS•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•KODAK P.09 E P.72•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•TECMACH P.73•SPLS SYSTEMS P.72

DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•GANESHA P.29•KODAK P.09 E P.72•MOST P.76•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•SPLS SYSTEMS P.72•WORKPRINT P.75

DIGITALIZAÇÃO DE IMAGENS•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•MOST P.76•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•SPLS SYSTEMS P.72•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

EDUCAÇÃO•GUIA TRANING P.41

ENVELOPADORAS•WORKPRINT P.75

FABRICA DE SOFTWARE•P.A ARQUIVOS P.24

FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOS•ARKTEC P.17•P.A ARQUIVOS P.24•P3IMAGE P.64 E 65•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•SPLS SYSTEMS P.72•TECMACH P.73

GESTÃO DE DOCUMENTOS•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•GANESHA P.29•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•SPLS SYSTEMS P.72•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

GUARDA FÍSICA DE DOCUMENTOS•ARCHIVUM P.13

•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•GANESHA P.29•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SPLS SYSTEMS P.72

IMPRESSORAS•EPSON P.05•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75•PANASONIC P.02

INDEXAÇÃO•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•GANESHA P.29•MOST P.76•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SIMPRESS P.15•SPLS SYSTEMS P.72•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS•ARCHIVUM P.13•CENTRAL INFO P.23•GANESHA P.29•P3IMAGE P.64 E 65•RECALL P.30

MICROFILMAGEM•KODAK P.09 E P.72•P.A ARQUIVOS P.24•SCANSYSTEM P.25•SPLS SYSTEMS P.72

MICROFILME•KODAK P.09 E P.72•SCANSYSTEM P.25

MULTIFUNCIONAIS•EPSON P.05•SIMPRESS P.15•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•GANESHA P.29•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SPLS SYSTEMS P.72

OUTSOURCING DE IMPRESSÃO

•SIMPRESS P.15•TECMACH P.73•WORKPRINT P.75

PROCESSAMENTO DE FORMULARIOS•CENTRAL INFO P.23•KODAK P.09 E P.72•RECALL P.30

RECONHECIMENTO - ICR•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•MOST P.76•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SPLS SYSTEMS P.72

RECONHECIMENTO - OCR•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•SPLS SYSTEMS P.72

SALA COFRE•ARCHIVUM P.13•ARKTEC P.17•P3IMAGE P.64 E 65•P.A ARQUIVOS P.24•SPLS SYSTEMS P.72

SCANNER MICROGRAFICOS•EPSON P.05•KODAK P.09 E P.72•SCANSYSTEM P.25

SCANNERS - PAPEL•EPSON P.05•KODAK P.09 E P.72•SCANSYSTEM P.25•WORKPRINT P.75•PANASONIC P.02

SOFTWARE BPM/ WORKFLOW•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•WORKPRINT P.75

SOFTWARE DIGITALIZAÇÃO•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•MOST P.76•P3IMAGE P.64 E 65•RECALL P.30•WORKPRINT P.75•SPLS SYSTEMS P.72

A seguir veja a classificação das empresas presentes nesta edição por área de atuação. Este é um serviço da revista

Document Management aos leitores a fim de facilitar a busca por produtos e soluções que são bimestralmente

ofertados por uma gama selecionada de fornecedores que encontram-se entre os mais conceituados no mercado.

SOFTWARE- ECM SUITE•MOST P.76•RECALL P.30•WORKPRINT P.75

SOFTWARE GER.CONTEUDO NA WEB•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•P3IMAGE P.64 E 65•RECALL P.30•WORKPRINT P.75

SOFTWARE - GESTÃO DE DOCUMENTOS

•ARKTEC P.17

•CENTRAL INFO P.23

•MOST P.76

•P3IMAGE P.64 E 65

•RECALL P.30

•SCANSYSTEM P.25

•WORKPRINT P.75

•SPLS SYSTEMS P.72

SOFTWARE GESTÃO IMAGENS (DI)•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•RECALL P.30•SPLS SYSTEMS P.72

SOFTWARE - GESTÃO DOCUMENTAL (RM)

•ARKTEC P.17

•P3IMAGE P.64 E 65

•RECALL P.30

•SCANSYSTEM P.25

•WORKPRINT P.75

SOFTWARE - ICR•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23

SOFTWARE - OCR•ARKTEC P.17•CENTRAL INFO P.23•MOST P.76•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30•WORKPRINT P.75

SOFTWARE PROCESS FORMULÁRIOS•MOST P.76•RECALL P.30

TAXONOMIA•P.A ARQUIVOS P.24•RECALL P.30

WEBSITES/ PORTAIS•ARCHIVUM P.13•P.A ARQUIVOS P.24

GUIA ECM

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Page 75: Information Management 30

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Impressão sem controle pode ser um esporte muito cansativo.

USE SUA ENERGIA PARA FOCAR NO SEU NEGÓCIO.

DEIXE QUE A TECMACH MANTENHA O CONTROLE DE SEU PARQUE DE IMPRESSÃO.

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dificuldade ou necessidade, desenvolvemos uma solução personalizada,

que entrega benefícios financeiros, operacionais, além de ajudar a

promover o uso responsável dos equipamentos entre seus colaboradores.

Não escale montes de papéis impressos desperdiçados. Não perca seu

tempo e o da sua equipe com falta de suprimentos e problemas técnicos.

Mantenha o foco no seu negócio e deixe a gestão de impressão

com a Tecmach. Esse é o nosso esporte.

A TECMACH esta há 20 anos no mercado nacional e hoje é uma empresa especializada em

Soluções de Gestão de Documentos e Impressão. A empresa pertence ao Grupo Cogra –

Distribuidora de produtos de informática com foco no segmento de impressão – que inclui a

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CRÔNICA

74 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2012 www.informationmanagement.com.br

Ângelo Volpi Neto

o prazer que as redes sociais proporcionam é se-melhante ao sexo! Não é piada, não, gente, é a conclusão de neurologistas, em matéria publica-

da na revista Atas, da Academia Nacional de Ciências dos USA. Dizem que falar sobre si próprio libera do-pamina, substância química vinculada aos sentimentos de prazer ou antecipação à recompensa. Segundo os cientistas, “falar de si” gera uma recompensa imediata, como comer ou fazer amor...

Eu que já andava em crise “existencial digital” acho que vou ter que me tratar... não, leitores, não é por ex-cesso de uso das redes, não (cruzes!), ao contrário: eu não dou conta desse “trem”, como dizem no interior.

Confesso de pé junto que não tenho tempo... e nem paciência. Entrei no Facebook porque afinal todo mundo tem que estar lá, nem criei perfil completo, apenas abri a conta e fiz um e-mail só para isso. O resultado foi e tem sido até hoje um tsunami de convites para “interagir” e mais outros tantos que curtiram alguma foto onde apareci no Face de outros. “Você não interagiu com o Facebook recentemente. Veja o que você perdeu: 27 solicitações de amizade, 10 marcações de fotos.”

Outro dia, depois de tanto receber convites para o LinkedIn de amigos e conhecidos que considero pessoas conceituadas e ótimos profissionais, achei que não tinha como ser tão antipático e digitalmente anti-social e lá fui eu pro dito cujo. Sabendo tratar-se de uma rede de trabalho onde profissionais desfilam seus currículos, ar-tigos e atividades em geral, inocentemente imaginei um ambiente mais sossegado... assim, divulguei meu e-mail “titular” e agora pululam como pipocas convites diários para fazer parte da rede de outros e convites de todos os gêneros.

Eu que já não dou conta de responder e-mails de clientes, colegas, alunos e amigos em outros grupos - além do telefone e skype - me vi numa situação desastro-

sa de não ter tempo para trabalhar! De repente me senti pressionado a opinar, compartilhar, blogar, retuitar sobre tudo e todos. Já não sei mais o que é trabalho e “distra-ção”, ou “lazer” digital (se é que existe).

Obviamente não questiono o valor das redes sociais, apenas não estou dando conta delas, pois seu assédio é sufocante demais pra mim; pior que gerente de banco! Depois de passar o dia em frente ao computador, a última coisa que quero ver quando chego em casa é o próprio. Ler um jornal, livro, revista (tudo em papel), ir ao cinema com a família, amigos, andar, pedalar ou apenas ver o pôr do sol, e é claro fazer sexo (o tradicional!) também é vida, ou melhor, isso é vida!

Além disso, a impressão que tenho é que o digital está nos sugando muitas coisas realmente boas, como o bate papo sem distrações, o olho no olho, e não um cá e ou-tro no gadget. Ninguém está presente por inteiro, as dis-trações são tantas que ninguém presta atenção em nada, não me admira a profusão de pessoas com distúrbios de déficit de atenção e hiperatividade. E agora mais essa do prazer sexual das redes... Era só o que me faltava...

Haja ritalina, rivotril e prozac pra dar conta desta turma!

Para o “trem” que eu quero descer!

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impressão totalmente transparentes, aumentando desta forma,

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