Informativo Construção & Tendências #3 | Abr.2014

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A 3ª edição do informativo Construção & Tendências traz, com exclusividade, os impactos da construção sustentável para o comportamento da construção civil e muito mais.

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FEICON BATIMAT NORDESTE - 2ª EdiçãoLocal: Centro de Convenções de PernambucoOlinda - Pernambuco - BrasilData: de 22 a 24 de outubro de 2014Horário: de 4ª a 6ª feira, das 16 às 22 hs

Setores: Automação e Segurança Eletrônica; Decoração; Elétrica e Iluminação; Hidráulica; Máquinas, Ferramentas e Equipamentos; Metais e Louças Sanitárias; Produtos para Cozinhas e Banheiros; Revestimentos; Tintas, Solventes, Vernizes e Acessórios.

FEICON BATIMAT 2015 - 21º Salão Internacional da ConstruçãoLocal: Pavilhão de Exposições do Anhembi São Paulo – SP - BrasilData: março de 2015Horário: de 3ª a 6ª feira – das 11 às 20 hs Sábado – das 9 às 17 hs

Setores: Aquecimento e refrigeração do ambiente; área externa e lazer; automação e segurança; elétrica e iluminação; fechaduras, ferragens e cadeados; fundação e estrutura; hidraúlica; máquinas, ferramentas e equipamentos para construção; porta, janela e acessórios; produtos para cozinha e banheiros; revestimentos; serviços profissionais e TI; sistemas construtivos; teto e cobertura e tintas, vernizes e acessórios

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OLHAR pARA O COpO CHEIOQue o desenvolvimento do País passa, tradicionalmente e por consequência natural, pelo setor da construção civil, é do conhecimento de todos. A novidade está em identificar o quanto esta atividade é capaz de se reinventar e traduzir com fidelidade os movimentos de um mercado consumidor dinâmico e cada vez mais exigente, em busca da qualidade, redução de custo, eficiência/economia de tempo e avanço de processos. Produtos e serviços que se superam no conjunto de soluções e se sobressaem em alta tecnologia, praticidade, versatilidade de aplicação e preocupação com o meio ambiente. Acabamos de realizar a edição anual da FEICON BATIMAT – Salão Internacional da Construção e comemoramos não apenas o feito de completar 20 edições de um evento, mas a marca de atrair a confiança de um número crescente de expositores – foram 140 novas empresas nacionais este ano (de um total de cerca de 1.000 expositores). A meta é consolidar esta referência representativa para o setor, orquestrados pela certeza de que trilhamos o caminho certo. Esforço este que ganha eco nas palavras do titular do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o ministro Mário Borges que, ao abrir oficialmente o evento, destacou a importância de “olharmos para a parte cheia do copo”.

O portfólio da Reed Exhibitons Alcantara Machado no ramo da construção faz isso com maestria, ao verificar prioridades de um setor que para cada dólar investido gera novos 18 dólares, efeito multiplicador considerável, segundo o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. E contribui para estabelecer parâmetros deste segmento econômico sujeito a variáveis diversas, tanto na ponta da produção, do comércio e dos serviços, quanto na esfera do varejo. Nessa condição de importante vetor, a ferramenta reúne, anualmente, players nacionais e internacionais, sinaliza tendências, amplia relacionamento, recicla conhecimento e projeta negócios futuros.

Vocação esta intensificada na realização de outros eventos, como a Expo Arquitetura Sustentável, que estreia em agosto próximo e na FEICON BATIMAT NORDESTE, que acontece mais uma vez em outubro deste ano. Valorizar nichos e regionalizar a ação, proporcionando a expositores e visitantes uma aproximação, inclusive geográfica, ainda maior e uma visão realista de seu raio de atuação é, a nosso ver, olhar com foco para a parte cheia do copo. E mais do que tudo, é imprescindível ter claro que, cada

edição de nossas feiras, revela o quanto o setor se encontra maduro e capaz de enfrentar os próprios e permanentes desafios.

Liliane Bortoluci Diretora do portfólio de construção civil

da Reed Exhibitions Alcantara Machado

- Redação: Cecília Fazzini [email protected]

- projeto Editorial e Revisão: Reed Exhibitions Alcantara Machado Gerência de Comunicação Antonio Alves - (11) 3060-5019 [email protected] Monise Hernandez - (11) 3060-4947 [email protected] Andressa Bezerra - (11) 3060-4747 [email protected]

- projeto Gráfico: Mahy Comunicação www.mahy.com.br [email protected]

ExpEdiEntE

pALAVRA dA diREtORiA EVEntOS dO pORtFÓLiO dE COnStRUÇÃO CiViL

CONSTRUÇÃOTENDÊNCIAS

&

Expo Arquitetura Sustentável – Feira Internacional de Construção, Reforma, paisagismo e Decoração Local: Expo Center Norte, São Paulo - SP – BrasilData: 26 a 28 de agosto de 2014Horário: de 3ª a 5ª feira – das 11 às 20 hs e Conferência das 9 às 18 hs

Setores: Aquecimento e Refrigeração do Ambiente; Arquitetura Sustentável; Automação e Segurança; Bancos e Seguradoras; Cadeados, Fechaduras e Acessórios; Concreto e Pré-fabricados; Decoração e Paisagismo; Eficiência Energética; Elétrica e Iluminação; Elevadores; Energia Renovável; Impermeabilização, Produtos e Serviços; Limpeza Verde; Máquinas, Ferramentas e Equipamentos para Construção; Metais e Louças Sanitárias; Móveis e Materiais de Escritório; Operação e Manutenção; Produtos de Segurança; Produtos de Vidro; Produtos e Serviços Facility Management; Qualidade Ambiental Interna; Revestimentos; Serviços Profissionais, Projetos e Consultoria; Sistemas Acústicos; Telhado, Teto e Cobertura; Tintas, Solventes, Vernizes e Acessórios; Tubos, Conexões, Válvulas e Bombas; Uso Racional da Água.

EstrEia da Expo arquitEtura

sustEntávEl conta com fortE participação

dE profissionais do sEtor

ondE sE ErguEm os principais dEsafios da chamada construção vErdE E como utilizar o alicErcE da ExpErtisE ExistEntE a favor dE soluçõEs? Questões em pauta no novo evento marcado para o período de 26 a 28 de agosto próximo, em São paulo

SEU pRÓxiMO EVEntO

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O Pavilhão Expo Center Norte, na capital paulista, onde acontece a primeira edição da Expo Arquitetura Sustentável - Feira Internacional de Construção, Reforma, Paisagismo e Decoração, será cenário para a grande mostra e momento do setor. Com importante apoio da AsBEA - Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura – um dos objetivos é mostrar a sintonia da classe de arquitetos e profissionais de áreas afins com a efetivação da construção sustentável. Em clima de feira de negócios, a entidade já aponta quesitos chaves para que sejam implantadas práticas sustentáveis em obras e reformas, no País.

O primeiro passo, conforme a AsBEA, é a

mudança de comportamento da sociedade no que tange à racionalização do uso da água, energia e demais recursos naturais. O segundo movimento é o fator custo inicial, porque cumprir os parâmetros de sustentabilidade demanda mais recursos que só repercutem em retorno a longo prazo.

Criada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a nova feira tem por base o know-how da organizadora em quatro edições do evento Greenbuilding Brasil e em outros eventos como a FEICON BATIMAT - a maior feira de construção civil na América Latina; Expolux - Feira Internacional da Indústria da Iluminação; Febrava e FEICON BATIMAT NORDESTE.

futuro Em construção

Enquanto nos Estados Unidos a primeira construção sustentável surgiu há 20 anos, no Brasil o conceito é muito mais recente e virou realidade em 2007. Apesar da experiência ainda por se ampliar, o mercado de habitações “verdes” deve movimentar US$ 254 bilhões dentro dos próximos sete anos.

MARKEtinG dE FEiRA

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Nos estaNdes, criatividade muito

além do briNdeproporcionar ao visitante uma experiência sensorial, de emoção, desafio e interação com o produto ou com o conceito que envolve o produto e a marca corporativa. Expositores da última edição da FEICON BATIMAT deram um banho de criatividade e marketing. O resultado: estandes que atraíram o interesse crescente do público para o espaço ocupado por fabricantes nacionais e internacionais na Feira.

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A Habitat – que apresentou as qualidades do seu vidro de proteção solar, num painel submetido ao calor da luz colocada sobre uma superfície com o produto da empresa e, ao lado, a mesma luz que incidia sobre um vidro comum. Nas duas situações, um local idêntico para que o público colocasse a mão e pudesse observar a diferença de proteção. Enquanto isso, o participante, numa experiência de tato e visão, observava a projeção de sua própria mão numa tela à sua frente e era submetido a um pequeno teste de conhecimento sobre os itens fabricados pela empresa. O estande da Habitat, numa alusão ao calor intenso do deserto, trouxe o Oriente Médio para tematizar a sua área na feira, com imagens gigantes e figurantes vestidos a caráter, uma forma de remeter para a campanha publicitária que já divulgou o vidro térmico.

Já a Ciplak, que em edições anteriores da Feira já havia apresentado uma estátua viva e realizado experiência com foto do visitante revelada na hora, divulgou seu produto de impermeabilização com a presença de um mágico, que apresentava seus números enquanto transmitia a ideia de que o lançamento associava mágica à tecnologia.

A Starret, tradicional fabricante de serras e ferramentas manuais, montou uma bancada na entrada do estande e posicionou 3 serras de arco. A disputa consistia em serrar uma cantoneira de ferro de 5/8. O concorrente, homem ou mulher, apenas se munia de luvas grossas e um óculos de segurança fornecidos pelo expositor. O vencedor ganhava uma trena de 5 metros. Antes do encerramento da Feira, haviam passado pelo teste de produto da Starret entre 1.500 e 2.000 pessoas.

Vedacit é campeã em impermeabilização? Pelo menos foi o que o expositor mostrou ao associar o produto a um jogo interativo, que contava com 3 jogadores por partida, desafiados a encontrar goteiras numa casa virtual com mofo. De forma lúdica, a empresa aproveitou a oportunidade de aproximação com o cliente para transmitir detalhes do produto. Numa experiência anterior, a empresa havia instalado no estande apenas uma maquete ilustrativa do produto.

Soletrol, o fabricante que lançou na Feira coletores solares para aquecimento de água para banho e piscina, apostou no futebol – aproveitando o clima de preparação para a Copa do Mundo de Futebol no Brasil - e, através da simulação de uma tela, atraiu novos “craques” para o seu espaço no evento.

Ciplak

Starret

Vedacit

Soletrol

EntREViStA

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ministÉrio dE dEsEnvolvimEnto, indÚstria E comÉrcio ExtErior aponta: “informatizar procEssos E avançar na capacitação profissional são caminhos quE a construção civil prEcisa construir”.A definição é de Marcos Otávio Bezerra Prates, Coordenador do Conselho de Competitividade Setorial da Construção Civil, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que reconhece que o setor tem problemas estruturais. Nessa entrevista exclusiva, aponta para a necessidade de se desenvolver novas tecnologias para que a informação caminhe. Ele, que é também Diretor do Departamento das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Recursos Naturais, destaca que a formação de pessoas na construção civil ainda requer decisões contundentes, pela defasagem apresentada em relação a processos, sistemas construtivos e máquinas e equipamentos.

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A necessidade da criação de uma agenda de assuntos relevantes para a cadeia da construção civil no país é destacada pelos empresários do setor. O que há de novo nesse sentido?Marcos prates - Existe um conjunto de temas que estão, permanentemente, na agenda dos agentes da cadeia produtiva da construção civil e do setor público, que não se esgotam, apesar dos esforços despendidos por todos e dos relevantes avanços alcançados. Na questão habitacional, por exemplo, está em pleno vigor uma robusta Política Habitacional, com o Programa “Minha Casa, Minha Vida”, que tem metas ambiciosas (1 milhão de moradias já construídas na primeira fase e construção de mais 2 milhões na segunda fase, em adiantado estado de execução). No âmbito das obras de infraestrutura existem grandes investimentos em curso, importantes concessões e Parcerias Público-Privada têm sido contratadas, e o PAC tem coordenado esforços para atendimento das necessidades de infraestrutura do País.

E quanto aos desafios?Marcos prates - Ainda há grandes desafios a enfrentar, em termos de otimização e aumento dos investimentos necessários, públicos e privados; de desoneração tributária; de desburocratização e de melhoria do ambiente de negócios; de redução do tempo gasto em todo o ciclo de produção, desde a elaboração de projetos, licenciamentos, contratação, execução e entrega de obras, no controle e fiscalização etc. No Conselho de Competitividade da Construção Civil, no âmbito do Programa Brasil Maior – PBM as ações estratégicas estão focadas na busca do aumento da produtividade, com a intensificação do uso das tecnologias da informação na cadeia produtiva, especialmente a difusão no Brasil do BIM – Building Information Modeling e com a difusão da construção industrializada de ciclo aberto, para o que é fundamental a criação de condições para a implantação da interoperabilidade técnica na cadeia produtiva, por meio da adoção da coordenação modular (NBR-15873).

Representantes deste segmento acentuam que o excesso de burocracia cria entraves para o desenvolvimento de seus negócios e repercute em aumento médio de 12% no custo do produto final. Quais, na sua opinião, seriam as primeiras arestas a serem aparadas para amenizar esta questão? Marcos prates - O excesso de burocracia é um tema sobre o qual há unanimidade na crítica em particular, temos várias situações de difícil governança. Tomemos o exemplo dos Códigos de Obra municipais: em geral são anacrônicos, mesmo em cidades de maior porte, e vão muito além da regulação do uso do solo e dos gabaritos e padrões de construção, adentrando inadequadamente em prescrições técnicas para as edificações, cuja definição deveria ser intrínseca aos projetos, referenciadas em Normas Técnicas ou em Cadernos de Boas Práticas. Confrontados com a realidade de mercado, onde é crescente a atuação em nível nacional de construtoras, o atendimento a estes requisitos implica em aumento improdutivo de custos. Talvez fosse o caso de se estabelecer uma regulamentação federal definindo diretrizes para

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de melhoria nestes aspectos, que demandam aperfeiçoamento nos processos de planejamento, licenciamento, contratação, gestão da execução, fiscalização e controle de obras.

A indústria da construção civil representa, conforme parâmetros do setor, 10% do produto Interno Bruto – sem computar seu efeito multiplicador na geração de emprego e renda - e projeta crescimento de 4% a 5% para o atual exercício. Que sinais podem ser emitidos pelo governo para manter essa perspectiva? Marcos prates - A Política Habitacional é um grande referencial e tem sido um dos vetores deste desenvolvimento. Está em estudo no governo a elaboração de uma fase III do Programa “Minha Casa, Minha Vida”. O crédito imobiliário tem sido outra importante alavanca, com um crescimento exponencial, aumentando de 1,61% do PIB em 2003, para 5,62% em 2012, mantendo o ritmo de crescimento em 2013 e nos primeiros meses de 2014.Também tem sido intensificado o processo de Parcerias Público Privada – PPP e de concessões para o setor privado (aeroportos, estradas, portos, ferrovias, hidrelétricas etc.). Mas deve-se considerar as condições macroeconômicas atuais, mais restritivas, que afetam a atividade econômica como um todo, inclusive o setor da construção civil.

Há algum tipo de incentivo fiscal ou de outra natureza em estudo, que venha gerar benefícios ao setor e estimule, por exemplo, a escala no consumo? Ou outro tipo de saída em estudo na esfera governamental?Marcos prates - Os subsídios do governo federal e do FGTS no crédito imobiliário para as faixas de renda mais baixas na aquisição da casa própria têm aumentado ano a ano, registrando cerca de R$ 8 bilhões em 2013, devendo alcançar R$ 8,9 bilhões, em 2014. A desoneração de IPI para uma ampla cesta de materiais e produtos da construção civil concedida e renovada anualmente pelo governo federal, desde 2006, foi consolidada pelo Decreto 7879/2012, que a tornou permanente. Mas, ainda há distorções que precisam ser corrigidas, especialmente no âmbito da tributação estadual, pois se uma construtora manufatura um pré-moldado ou uma esquadria no canteiro de obras, não está sujeita ao pagamento de ICMS, mas se adquire o produto de

uma indústria que tenha fabricado o mesmo produto fora do canteiro de obras, há incidência do ICMS. Este tratamento tributário desestimula o aumento de produtividade na construção civil, pois encarece a adoção de soluções de construção industrializada.

Grandes cadeias internacionais do varejo desembarcam no Brasil. Como o sr. vê a chegada desses players, seja no impacto que provocam na distribuição desses produtos no país e/ou na convivência com empreendimentos de médio e pequeno porte – que são a outra face da realidade do mercado interno?Marcos prates - Trata-se de um processo natural de mercado, que se ajustará a esta nova realidade. As grandes redes atendem a um segmento do mercado, nem sempre alcançando o público-alvo de muitos empreendimentos de médio e pequeno porte, que estão voltados a nichos específicos em termos de proximidade geográfica ou de hábitos de consumo. Por outro lado, podem trazer ao mercado novos fornecedores com os quais têm vínculos globais, e novas práticas comerciais e de marketing que podem afetar a concorrência, o que se traduz em aumento da competitividade e contribui para a modernização do setor.

A baixa capacitação da mão de obra no setor é apontada como um dos grandes nós a serem desfeitos. Há cotas de programas profissionalizantes via MEC em curso, com vagas destinadas ao setor da construção, a fim de promover a real e tão desejada qualificação profissional? Na prática, como se encontra essa questão?Marcos prates - Na prática, o tema vem sendo tratado no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), que foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Desde essa data, o Governo e o setor privado vêm adquirindo cada vez mais experiência em relação ao PRONATEC e, com isso, mais oportunidades são criadas para os trabalhadores e mais cursos que atendam às indústrias também são desenvolvidos a partir das demandas solicitadas pelos setores produtivos. Os cursos são oferecidos principalmente nas 403 unidades das escolas técnicas federais, nas escolas técnicas estaduais e nas escolas do Sistema S: Senai, Sesc, Sesi, Senat. No entanto, as necessidades de capacitação e aperfeiçoamento profissional na cadeia produtiva da construção civil brasileira são imensas, tanto nos níveis operacionais, como nos níveis técnicos e gerenciais. Isto requer a adoção de uma política específica para a cadeia da construção civil (na qual seria importante a criação de incentivos às empresas que tenham programas de capacitação), abrangendo várias disciplinas e muitos perfis profissionais, pois os esforços de capacitação têm uma dinâmica defasada em relação à evolução tecnológica dos processos, sistemas construtivos e das máquinas e equipamentos utilizados na construção, além de novos requisitos técnicos (Norma de Desempenho, por exemplo), e de ferramentas modernas de projeto e gestão (BIM, por exemplo).

a elaboração dos Códigos de Obra, naturalmente sem ferir a autonomia municipal em legislar sobre o uso do solo e os gabaritos de construção, mas uniformizando conceitos e destacando quesitos técnicos, cuja exigência de cumprimento deveria ser remetida à Normas Técnicas, que definem padrões tecnológicos referenciais e que têm uma dinâmica de atualização mais condizente com o ritmo de evolução tecnológica do setor. Os sistemas de licenciamento de obras são obsoletos, lentos e insuficientemente informatizados, não apresentando, em geral, prazos limite nem previsibilidade para resposta às solicitações. Há municípios que contam com sistemas integrados de licenciamento de obras, com controle de processo, transparência para os interessados e agilidade de resposta.

O sr. vê possibilidade de saídas?Marcos prates - Talvez a possibilidade de solução para este problema fosse o desenvolvimento de sistemas básicos informatizados (software e hardware) estratificados por porte de município, que pudessem ser customizados por prefeituras interessadas em implantá-los, as quais precisariam dispor de assistência técnica e financiamento ou fomento para tanto. Outro exemplo é a questão do registro de imóveis, onde a padronização de procedimentos é arcaica, e os prazos dilatados e imprecisos muitas vezes geram atrasos de meses na concessão de financiamentos de imóveis prontos. Sem falar no custo, muito discrepante de um Estado para outro, pois os emolumentos são definidos com autonomia pelos respectivos Tribunais de Justiça dos Estados! Nos cartórios, avanços podem vir com o desenvolvimento e difusão de padrões de registro eletrônico, a adoção do conceito de concentração na matrícula dos ônus e restrições incidentes sobre o imóvel, averbadas previamente pelo cartório. Outro grande desafio é a redução do ciclo de produção das obras de edificações e de infraestrutura no País, cuja exagerada extensão indica ineficiência, vultosos custos ocultos e prejuízos imensos à sociedade, pela demora ou retardamento na disponibilização de melhores condições de vida e de serviços à população. Estudo recente da CBIC indica que um empreendimento financiado pelo FGTS leva 57 meses, em média, para sair do papel. Em obras de infraestrutura sequer temos dados completos consolidados a respeito. Há muitas oportunidades

“Os sistemas de licenciamento de obras são obsoletos, lentos e

insuficientemente informatizados, não apresentando, em geral, prazos limite

nem previsibilidade para resposta às solicitações. Há municípios que

contam com sistemas integrados de licenciamento de obras, com controle

de processo, transparência para os interessados e agilidade de resposta”

“Outro grande desafio é a redução do ciclo de produção das obras

de edificações e de infraestrutura no país, cuja exagerada extensão

indica ineficiência, vultosos custos ocultos e prejuízos imensos à sociedade, pela demora

ou retardamento na disponibilização de melhores condições de vida

e de serviços à população”

8 - Construção & tendências

diCAS - Novos conceitos construtivos

A Bazze – fabricante de Perfis de PVC desde 2009, com sede no município gaúcho de Portão – mostrou, durante a última edição da FEICON BATIMAT, o quanto a industrialização conquista seu lugar ao sol nas edificações do País. Janderson de Bei, arquiteto e representante comercial

da empresa no estado de São Paulo, adianta que os Perfis de PVC, produzidos através de extrusão, é que dão origem às paredes moduladas. Preenchidas com concreto, atendem à demanda na área habitacional em quesitos essenciais, tais como: redução dos custos diretos e indiretos na obra, facilidade e rapidez na adaptação dos projetos, cumprimento da planilha orçamentária. Na execução, as paredes não demandam mão de obra especializada, mas uma força de trabalho capacitada por treinamento que pode ser preferencialmente local. Mas uma das principais vantagens está na redução significativa do tempo de execução da obra. Uma equipe de 4 pessoas, sendo 1 profissional e 3 ajudantes, é capaz de montar uma casa no Sistema Concreto pVC – com área de 42 metros quadrados – em apenas 7 dias, enquanto uma habitação pelo método convencional de alvenaria necessita acima de um mês para sua execução.

Quem pisar nas instalações destinadas à realização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, poderá ter mais concreto o sonho de ver o cuidado ambiental empregado na construção civil. É que a Vila Olímpica está sendo erguida, no que tange às estruturas que levam madeira, só com produto certificado. Carolina Graça, especialista em negócios sustentáveis do FSC (Forest Stewardship Council) – ONG empenhada no contexto da certificação,

presente em 79 países, com sede em Bonn, na Alemanha – falou do tema durante a Conferência FEICON BATIMAT, na última edição da Feira. O País, que conta com total de 12 certificadoras, ocupa o 5º lugar em área de madeira certificada no ranking mundial mas, conforme Graça, ainda registra índices elevados de consumo de produto ilegal. Segundo ela, numa volta pela Feira foi possível observar um grande número de fabricantes utilizando a madeira certificada, em detrimento do produto ilegal. Com números mais significativos nos últimos anos, o panorama do manejo florestal no Brasil dá conta da realidade que esboça ligeira evolução. Em 2010, havia no País 5 milhões de hectares certificados (ver gráfico), enquanto que atualmente já são mais de 7 milhões de hectares com o referendo legal.

E quando a construção vem “pronta” de fábrica? Mesmo que seja demasiado afirmar que os sistemas construtivos são o estado da arte das edificações, é real que eles representam grande avanço. O tema “Sistemas Construtivos para Obras Residenciais Rápidas e Construções Seriadas”, apresentado durante a Conferência FEICON BATIMAT na última edição do evento e promovido pela Editora pini, considerou a questão da racionalização e industrialização na obra, que ganha ares de linha de montagem. Sérgio de Pinho, da área de Relações Governamentais da Global Housing International, empresa que produz sistemas construtivos, destacou o salto obtido em produtividade, prazos e resultado. Esses sistemas, segundo ele, compensam deficiências do processo manual como desperdício, dificuldade de qualificar a mão de obra e de ser fiel ao orçamento e falhas na performance técnica. A industrialização na obra requer, de acordo com Sérgio de Pinho, planejamento, organização, produtividade a ponto de absorver os custos e requer trabalho em equipe – equipe esta de 30% a 35% menor do que seria necessário numa construção convencional. Novo no Brasil, os sistemas construtivos foram lançados no Canadá, há 40 anos.

No Brasil, há três anos a tecnologia de 150 anos em fachadas cerâmicas da francesa Terreal permitiu à empresa o desenvolvimento de sistema construtivo inteligente. Emile Villela, diretora de Desenvolvimento de Negócios da fabricante no País, ressalta que a terracota não requer manutenção, resulta numa obra limpa, evolui em design, versatilidade na aplicação, estética, além de melhor desempenho térmico e acústico e maior longevidade. Aos aspectos do produto – que é uma alternativa ao granito e ao vidro – se somam o equilíbrio do custo/benefício e facilidade de instalação. “É crescente a procura por sistemas construtivos que ofereçam ganho de escala e, por consequência, custo médio mais atraente”, observa a executiva da Terreal. Segundo ela, desempenho e velocidade na obra é a dobradinha que tem conquistado espaço para o produto da empresa, já que uma equipe de três pessoas consegue entregar uma área de até 35 metros quadrados por dia.

MAIOR CONSCIENTIzAçãO Para contribuir com a tomada de consciência sobre construções ecologicamente adequadas, a AsBEA – Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura criou o Guia de Sustentabilidade, disponível no site da entidade (asbea.org.br) e prepara um guia de produtos sustentáveis. As iniciativas visam tornar o tema da construção e arquitetura sustentáveis algo tangível para o consumidor que contrata o projeto.

Conforto e praticidade - Entre os benefícios do novo sistema construtivo, que dá forma a uma edificação como se fosse um “Lego gigante” (alusão ao jogo infantil), destacam-se: conforto, excelente desempenho térmico e acústico, sistema leve e de fácil manuseio durante a montagem, redução quase total de resíduos no canteiro de obra, acabamento que dispensa pintura ou cobertura extra (apesar de ser compatível com qualquer tipo) e preparação dos perfis para a passagem das instalações hidráulica e elétrica antes da montagem das paredes.

parEdEs combinam pvc E concrEto E Esbanjam vantagEns na aplicação

madEira cErtificada ganha maior adEsão EntrE as construtoras

a hora E a vEz dos sistEmas construtivos

tErracota E alumínio Em fachadas Eliminam manutEnção E traz ganho ao dEsign

produzido através de extrusão em pVC e preenchidas de concreto, item da Bazze é destaque no mercado.

EVOLUÇÃO DA ÁREA CERTIFICADA FSC(em ha)

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C O N F E R Ê N C I A

Construção & tendências - 9

MERCAdO dE tRABALHO & EStAtÍStiCAS

Eles frequentam os cursos de formação de assentadores de pisos e azulejos, encanadores e pedreiros oferecidos pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São paulo (FUSSESp) e puderam ver de perto as novidades e tendências mundiais da construção civil, durante a FEICON BATIMAT. Acompanhados da primeira-dama do Estado de São Paulo e presidente do FUSSESp, Lu Alckmin, os cerca de 80 alunos conferiram as novidades e tendências mundiais da construção civil. “O setor de construção civil é muito importante para a economia. É preciso não só qualificar a mão de obra como também trazer ao conhecimento desses futuros profissionais a alta tecnologia utilizada na construção civil”, considerou a primeira-dama. Em tempo: os cursos oferecidos pelo FUSSESp na área de construção civil acontecem na sede da Fundação, localizada no Parque da Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista e são destinados para maiores de 18 anos.

Numa parceria com o Instituto Sensus, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apresentou na FEICON BATIMAT 2014, uma pesquisa que atesta a expectativa do consumidor em relação às inovações em empreendimentos imobiliários. O trabalho mapeou 23 estados brasileiros e o Distrito Federal, entrevistando 1.100 pessoas. Dessa amostra, 78,5% tinham renda de até cinco salários mínimos e 13,6% de cinco a 10 salários mínimos. Entre esses dois percentuais, a primeira parcela, e grande maioria, mostrou-se disposta a pagar mais pelas inovações.

Às portas dos Jogos Olímpicos, dentro de dois anos, no Rio de Janeiro, a urbanista canadense, Kathryn Firth, fez um balanço positivo, na FEICON BATIMAT, de todo trabalho de revitalização no Queen Elizabeth Olympic Park, durante a edição que aconteceu, em 2012, na capital inglesa. Chefe de Design da London Legacy Development Corporation e com experiência de 25 anos em projetos urbanos, a arquiteta Kathryn Firth participou do evento como convidada da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura). Do modelo londrino a experiência transmitida: 10 mil novos empregos, três escolas e um espaço comunitário, com praças e espaços para pedestres. No início do projeto haviam, no entorno da estrutura olímpica, 32 mil habitantes e a previsão é atrair, nos próximos dois anos, 312 mil moradores para a região.

alunos da construção civil ampliaram conhEcimEnto na fEira

pEsquisa da cbic rEvEla: inovação nos imóvEis intErEssa a todas as classEs sociais

lEgado olímpico dE londrEs Ensina liçõEs urbanísticas

o mErcado dE trabalho na voz da indÚstria

Sua vaga aqui! A partir da próxima edição, as empresas que expõem em algum dos eventos do portfólio da construção civil 2014 da Reed Alcantara poderão divulgar suas vagas aqui na revista. O anúncio não terá custos.

Envie os dados para: [email protected] e coloque no título do e-mail “vaga em construção”.

nova norma da abnt

A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT criou uma exigência que beneficia a categoria de engenheiros e arquitetos. De uma simples reforma a uma obra de maior porte na construção civil, a regra é: deverá ter o parecer técnico de um profissional habilitado que supervisionará o andamento do trabalho.

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INOVAÇÕES NOS IMÓVEIS RESIDENCIAIS:APROVAÇÃO DE MAIS DE 80% EM TODAS AS FAIXAS DE RENDA

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10 - Construção & tendências

O QUE VEM pOR Aí?

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20ª FEICON BATIMAT TERMINA E ABRE A TEMpORADA DE NEGóCIOS E TENDêNCIAS pARA 2014 NA CONSTRUçãO CIVIL. FEIRA DE NEGóCIOS REUNIU MAIS DE 1.000 MARCAS ExpOSITORAS E UM púBLICO ESTIMADO EM 130 MIL COMpRADORES. O EVENTO é A pRINCIpAL pLATAFORMA DE DESIGN E NEGóCIOS pARA A CONSTRUçãO CIVIL NA AMéRICA LATINA. CONFIRA ALGUNS DESTAQUES ESCOLHIDOS pELO púBLICO:

controlE rEmoto comanda a piscina EquipamEnto contribui para rEduzir rEsíduos na obra

acEsso monitorado rEforça a sEgurança

A novidade que atende pelo nome de Easy Touch foi um dos lançamentos de destaque da Sibrape pentair – empresa especializada em equipamentos e recursos de última geração para piscinas – durante a FEICON BATIMAT. O aparelho, instalado na casa de máquinas, permite controlar à distância todo o funcionamento da piscina através do celular ligado à internet. Com um simples comando são conectados a motobomba, o sistema de aquecimento, hidromassagem, cascata, iluminação, entre outros.

Obra limpa é sinônimo de produtividade e renta-bilidade. O TE 2 CSM é uma solução para acabar com o entulho nos canteiros de obra. Capaz de triturar 2 m3 por hora, o equipamento contribui para transformar resíduo em material reaproveitável e ainda surge como solução para reduzir o impacto ambiental. A CSM demonstrou ao visitante da FEICON BATIMAT o quanto o produto pode ajudar para evitar o acúmulo de entulho e dar a resíduos sólidos da construção um tratamento adequado em obras de pequeno e médio portes. O equipamento, TE 2 CSM, é construído inteiramente em aço carbono, possui mandíbulas maciças em aço de alta resistência e é montado sobre rolamentos que eliminam totalmente o atrito.

Em três versões, o produto cria uma nova realidade em sistema de segurança. É o que a Stam acaba de apresentar ao mercado: o Controlador de Acesso, que monitora, por meio de senhas, espaços de acesso restrito. A linha dispõe de três diferentes opções: CA25, com 25 senhas; CA 500, com 500 senhas; CA500 pC, com 500 senhas e software que disponibiliza relatórios no computador.

Construção & tendências - 11

mÚltiplas soluçõEs Em Espaço mÚltiplo

Com um portfólio de aproximadamente 100 novos produtos, a Lorenzetti surpreendeu ainda mais com sua presença nesta edição da FEICON BATIMAT. Tradicional fabricante e líder nos segmentos de duchas, chuveiros elétricos e aquecedores de água a gás, a empresa apresentou no evento um mix de produtos inéditos no qual se incluem as lâmpadas LED, em 12 diferentes modelos com design moderno, mais duráveis, ecologicamente adequadas e economia de até 86% em energia elétrica comparadas com os modelos convencionais. Outra surpresa da Lorenzetti, pronta a conquistar o público, foram as duchas elétricas quadradas – Duo Shower Quadra – as primeiras do mercado que se sobressaem pelo arrojado formato e também porque não apresentam fiação aparente.

luminárias mostram inspiração E vErsatilidadE

fabricantE harmoniza tEcnologia E mEio ambiEntE

A Taschibra, de Santa Catarina – que conta com produção anual de 4,5 milhões de luminárias – apresentou na grande vitrine da FEICON BATIMAT seis linhas novas. Produtos em vidro e silicone, temas infantis, luminárias e modelos afins com LED, estiveram entre os produtos que mostraram todo o estilo ao visitante da Feira. A empresa, que atua no mercado há 19 anos, mantém em sua produção um elenco de 5 mil produtos, prontos a atender os segmentos de home center, material de construção, material elétrico, loja especializada, supermercado, bazar e b2b.

A palavra de ordem da Komeco – localizada em São José (SC) – é a redução no consumo de energia. A prova está nos produtos apresentados pela empresa na FEICON BATIMAT, sejam os modelos de condicionador de ar ou o que acaba de sair de sua linha de produção em aquecimento solar. Nesta última, as estrelas do momento são: o Coletor Solar Resistente a Baixas Temperaturas – Linha Ambient e o Coletor Solar de Alta Eficiência – Aquecedor Solar Tubo a vácuo.

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a rEEd Exhibitions alcantara machado conta com três EvEntos dirEcionados ao mErcado da construção civil. vEja abaixo os contatos idEais para o sEu pErfil dE nEgócio:

A Reed Exhibitions Alcantara Machado atua no Brasil através dos seus escritórios em São Paulo, Recife, Ribeirão Preto e Piracicaba. Com um portfólio de cerca de 60 marcas, em todo o território nacional, o grupo traz para o Brasil as melhores práticas em exposição de eventos, com a experiência de quem é líder mundial neste mercado. Participar de um evento organizado e promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado é estar numa vitrine de relacionamento que recebe, anualmente, somente no Brasil, cerca de 1 milhão de compradores. Além do Brasil, a Reed Exhibitions atua em 42 países. São mais de 500 eventos distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia.

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rEEd Exhibitions alcantara machado: sua marca numa plataforma intErnacional dE nEgócios

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