INFORMATIVO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ANO XVI Nº182 TAUBATÉ/ OUTUBRO… · No dia 14 de outubro,...

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INFORMATIVO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ANO XVI Nº182 TAUBATÉ/ OUTUBRO/2009

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02 DESTAQUE

ÁGUIAINFORMATIVO DA AVIAÇÃO DO

EXÉRCITO

COORDENAÇÃO,PRODUÇÃO EEDITORAÇÃO

PAUTA (MATÉRIAS MILITARES)COMANDODEAVIAÇÃODOEXÉRCITO

MIRIAM PASQUINI ZANIMtb nº 36291

1 -O fato dos patrocinadores estarempre-sentes nesta edição, com seus anúncios,não exime o leitor de exercer os seusdireitos de consumidor e constatar a quali-dade dos produtos e serviços oferecidos.

2 - As matérias assinadas são de respon-sabilidade dos autores.

3- Os anúncios publicitários e artigos pro-duzidos neste informativo são de respon-sabilidade de seus autores e editores, nãotendo, portanto, nenhum vínculo ético oujurídico com o Comando do Exército/Co-mando de Aviação do Exército, inclusivequalquer patrocínio de que sejam decor-rentes.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITATIRAGEM 1400 EXEMPLARES

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e-mail:[email protected] Informativo Águia é mais uma

publicação do Studio Águia Editora(MiriamPasquini ZaniEdições-ME)

COLABORADORES

CELR1FERRAROTENCELR1CONTREIRAS

MAJ LOPES - CAVEXCAPR/1MATEUS

2º SGT FAMBRE - 2º BAVEX

EQUIPE DE TRIATHLON DO CAVEXRP OM AVEX

2º BAvEx NA OPERAÇÃO TIMBU IV

CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITOCOMEMORA 18 ANOS

O Centro de Instrução de Aviação do Exército comemorou, no dia 2 de outubro, seu 18º Aniversário de recriação.O evento contou com a presença de autoridades civis e militares, dentre as quais destacam-se: Exmo Sr Gen Ex

Antônio Gabriel Esper, Comandante Militar do Sudeste; Exmo Sr Gen Bda Edson Leal Pujal, comandante da AcademiaMilitar das Agulhas Negras e o Exmo Sr Gen Bda Roberto Sebastião Peternelli Junior, Comandante de Aviação do Exército.

Pela Audácia!Seção RP/ CIAvEx

No período de 18 a 25 de setembro, o 2º Batalhãode Aviação do Exército participou da Operação TIMBU IV,na região de João Câmara – RN, em apoio à 7ª Brigada deInfantaria Motorizada. A operação envolveu 10 militares dobatalhão entre pilotos, mecânicos de vôo e equipe TASA.

A operação transcorreu dentro de um quadro deguerra irregular, em ambiente urbano e rural, com arealizaçãodemanobras de infiltração, exfiltraçãoe transporteaeromóvel, além de exercício de evacuação aeromédica.

O Batalhão Guerreiro destacou-se na operaçãoTIMBU IV, consciente de ter cumprido com alto grau deprofissionalismo as missões que lhe foram impostas e de terproporcionado o máximo de flexibilidade e capacidade decomando à 7ª Bda Inf Mtz.

AVIAÇÃO!SRP/2º BAvEx

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03EVENTOS

2º BAvEx PROMOVE CAMPANHA DEDOAÇÃO DE SANGUE NA AvEx

Na manhã do dia 15 de outubro, por volta das 8h30, uma equipe doHemonúcleo de Taubaté coletava no quiosque do 2º Batalhão de Aviação doExército a primeira bolsa de sangue da campanha promovida pelo BatalhãoGuerreiro.

Em apenas quatro horas de atividades, foram coletadas bolsas de sanguesuficiente para demonstrar que os militares da Aviação do Exército possuemum grande espírito altruísta. Só para termos uma idéia da abrangência damobilização, do soldado ao coronel fizeram a sua doação. Militares de todasOrganização Militares da AvEx participaram da campanha, caso especial doSubtenente Santos Lima do CIAvEx, que foi acompanhado da esposa, quetambém contribuiu com uma bolsa de sangue.

A campanha surgiu com o pedido da Srª Sônia, Assistente Social doHemonúcleo, em virtude da baixa quantidade de sangue no estoque dainstituição que, via de regra, é a responsável pelo abastecimento dos hospitaisem mais de 40 cidades do Vale do Paraíba.

Prontamente autorizados pelo Cmt do 2º BAvEx, voluntários da OMconseguiram transformar o quiosque do batalhão – normalmente empregadoem atividades gastronômicas – em um verdadeiro centro de coleta de sangue,o que contribuiu significativamente para o sucesso da campanha.

Muitos contribuiram para o sucesso da campanha: do lanche fornecidopela BAvT ao apoio da FHE/POUPEX na aquisição de frutas que foramservidas aos doadores. Também, cabe registrar o apoio recebido do CmdoAvEx e de militares do 2º BAvEx que doaram o seu trabalho.

Por isso, sabemos que agradecer é o mínimo que devemos fazer a todosque, num gesto de amor ao próximo, certamente, ajudou a salvar vidas emmais de 40 cidades da nossa região. Até a próxima campanha.

AVIAÇÃO!Sgt Fambre - 2º BAvEx

PRIMEIRO POUSO NO PÁTIO DO NOVOAQUARTELAMENTO DO 3º BAVEX

Na tarde de 17 de setembro, uma aeronave HA-1 Fennec doDestacamento do 3º BAvEx realizou o primeiro pouso no pátio de aeronavesrecém construído em suas novas instalações, situadas na área do AeroportoInternacional de Campo Grande. A bordo da aeronave, o General de ExércitoRenato Joaquim Ferrarezi, Comandante Militar do Oeste, acompanhado doGeneral de Brigada Sérgio José Pereira, Chefe do Centro de Operações doCMO, observou o atual estágio das obras do aquartelamento do 3º BAvEx.

RP/ Dst AvEx/ 3º BAvEx

MILITARES DA AV EX REALIZAMTREINAMENTO DE INSTALAÇÃO DO MPFR

Realizou-se, entre 28de setembro e 2 deoutubro, um treinamentoda instalação emanipulaçãodosdadosdoMPFR- “Multi-PurposeFlight Recorder”.

Esse treinamento foiministrado pelo fabricantedo material Penny&Giles(pertencente GrupoCurtiss-Wright), além daparticipação da Teledyne Controls e de militares do B Mnt Sup Av Ex, 1ºBAvEx, 2º BAvEx, 3º BAvEx, CIAvEx e DMAvEx.

O MPFR substitui o antigo gravador de dados, para aumentar adisponibilidade do Sistema de Monitoramento de Dados de Voo-TAIMSII(Projeto da Teledyne Controls) instalado na aeronave HM-1, contribuindocom a revitalização desse sistema, juntamente com a instalação de umconversor DC-DC e atualização de software para o cálculo de disponibilidadede potência dos motores com o filtro antiareia instalado.

RP/ Bmnt Sup AvEx

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04 EVENTOS

2º BAvEx FAZ UMA TARDE DIFERENTE NAASSID

No dia 8 de outubro – quase Dia das Crianças – uma equipe de voluntáriosdo 2º Batalhão de Aviação do Exército proporcionou aos integrantes da ASSID(Associação para Síndrome de Down de Taubaté) uma tarde diferente.

Os jovens assistiram a uma palestra com vários filmetes sobre o ExércitoBrasileiro e a Aviação do Exército. Em seguida, participaram de uma exposiçãode materiais por meio da qual os alunos puderam conhecer e utilizar váriosequipamentos e materiais destinados ao voo e ao resgate de feridos.

Certos de que pudemos colaborar com o Projeto de Estimulação Cognitivados nossos novos amigos, agradecemos aos voluntários da ASSID a confiançadeposita em nossa equipe.

AVIAÇÃO!Sgt Fambre 2º BAvEx

2º BAvEx NA OPERAÇÃO SETE COLINAS

2º BAVEx CONDUZ VISITA DO NPOR NAAVIAÇÃO DO EXÉRCITO

No dia 14 de outubro, o2º Batalhão de Aviação doExército recebeu e conduziuos alunos, instrutores emonitores do Núcleo dePreparação de Oficiais daReserva do 2º Batalhão deInfantaria Leve, de SãoVicente – SP, durante umavisita à Aviação do Exército.Na oportunidade, a comitiva conheceu o Olho da Águia no 1º BAvEx, os meiosaéreos no 2º BAvEx, a estrutura do B Mnt Sup Av Ex e os recursos de ensinodo CIAvEx.

OBatalhãoCasimiroMontenegroFilho, cumprindodeterminaçãodoCAvEx,conduziu com eficiência a visitação, proporcionando aos alunos do NPOR osconhecimentos inerentes ao emprego, possibilidades e limitações da Aviaçãodo Exército.

AVIAÇÃO!SRP/2º BAvEx

GUARDIÃO DA AVIAÇÃO RECEBE CURSODE MATERIAL BÉLICO DA AMAN

No período de 28 de setembro a 2 de outubro, o 2º Batalhão de Aviaçãodo Exército participou da Operação Sete Colinas, na região de Cabrobó – PE,em apoio à 10ª Brigada de Infantaria Motorizada. A operação envolveu 10militares do Batalhão, entre pilotos, mecânicos de vôo e equipe TASA. Aoperação teveumcaráter cívico-social eo2ºBAvExoperoucomduasaeronavesHM-1 Pantera em operações de ligação de comando e na realização detransportesdepelotões, contribuindo, de formasignificativa, parao cumprimentode diversas missões em um curto espaço de tempo .

O Batalhão Guerreiro destacou-se na operação Sete Colinas, conscientede ter cumprido com alto grau de profissionalismo as missões que lhe foramimpostas e de ter proporcionado o máximo de flexibilidade e capacidade decomando à 10ª Bda Inf Mtz.

AVIAÇÃO!SRP/2º BAvEx

O Curso de Material Bélico da AMAN realizou no dia 23 de setembro, umavisita às instalações do B Mnt Sup Av Ex. A atividade foi realizada na parte damanhã e constou de uma palestra abordando a estrutura, organização emissão deste batalhão e, em seguida, uma visita à linha de manutenção,oficinas do Nu P M Av Ex e Cia Sup Trnp Av.

Esse PCI é de extrema importância para a Aviação do Exército, poispermite que os cadetes do 3º Ano do CMB possam conhecer a unidadelogística da AvEx e as atividades desenvolvidas pelos oficiais gerentes demanutenção de aeronaves, despertando, assim, o interesse pela atividadeaérea, estimulando-os a realizar o referido curso após a conclusão da AMAN.

RP/ B Mnt Sup AvEx

23 DE OUTUBRO - DIA DO AVIADOR

PARABÉNS AOSPROFISSIONAIS DE AVIAÇÃOQUE FAZEM O BRASIL VOAR

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05EVENTOS

DESTACAMENTO DO 3º BAVEXPARTICIPOU DO “DOMINGO NOPARQUE” EM CAMPO GRANDE

No dia 30 deagosto, asorganizaçõesmilitaresdoComandoMilitar doOeste (CMO)promoveram oDomingo no Parque,uma grandeexposiçãodeveículos,atividades eequipamentos militares, shows musicais e práticas esportivas no Parque dasNações Indígenas, uma das principais áreas de lazer de Campo Grande.

O Domingo no Parque, evento totalmente aberto ao público, levou mais de20mil pessoasaoParquedasNações Indígenase fez parte das comemoraçõesda Semana do Soldado 2009, marcando a passagem do aniversário doMarechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do ExércitoBrasileiro.

Durante a programação, a população de Campo Grande, em especial ascrianças, divertiu-se em atividades como corrida de orientação, passeios debote e de cavalo; pistas de escalada, de cordas infantil, tirolesa e rappel;demonstrações de lutas e cães-de-guerra; apresentações da Banda de Músicado CMO e de cantores regionais e exposição de veículos antigos e viaturas. Naexposição militar, as organizações militares da guarnição apresentaram suasprincipais atividades e projetos.

ODestacamento do 3º BAvEx participou do evento comexposição estáticade material, com lançamento de pára-quedista e demonstração da técnica do“Hello Casting” ou “Desova na água”.

RP/ DST AvEx/ 3º BAvEx

DST/3º BAVEX REALIZA EVACUAÇÃOAEROMÉDICA

Na manhã do dia 24 desetembro, em Campo Grande/MS,o Destacamento do 3º Batalhão deAviação do Exército recebeu amissão de realizar a evacuaçãoaeromédica de um soldado vítimadeacidentemotociclístico.O ferido,que se encontrava em um hospitalda cidade de Bodoquena, foitransferido para o Hospital Geralde Campo Grande (HGeCG) a fim de receber atendimento médico maisespecializado. Durante todo o trajeto, as condições clínicas do paciente forammonitoradas pelo médico do Destacamento.

RP/ DST AvEx/ 3º BAvEx

O Centro de Instrução deAviação do Exército realizou, de6 a 8 de outubro, atividades deeducação ambiental e plantio decerca de 1.200 mudas,cumprindo a 2ª fase do projetoplante seu futuro (Port 014DECEx fev 09).

Participaram do evento oNúcleo de Educação Ambiental da Votorantim e 400 crianças da rede públicae privada.

Seção de Comunicação Social CIAvEx

CIAVEX REALIZA PROJETO DE EDUCAÇÃOAMBIENTAL E PLANTIO DE MUDAS

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06 EVENTOS

Capela Nossa Senhora de Loreto - 11 de Outubro de 2009 - 20 horas. Ovento do início da noite primaveril, véspera do feriado de Nossa SenhoraAparecida, agitava-se de leste para oeste, carregando as primeiras gotas deorvalho e liberando o suave perfume da vegetação. Defronte à Capela deNossaSenhoradeLoreto, algumasdezenasdeperegrinos (militares , cônjuges,filhos e amigos) alegres, ansiosos e falantes se misturavam à Equipe deApoio. Naquela noite, lançar-se-iam a um desafio singular: caminhar naspróximas 10 horas os 45 Km que separam a Capela do Santuário Nacional deAparecida.

Momentos antes de partir, o grupo, de aproximadamente 60 pessoas,reunido no interior da Capela roga pela proteção de Deus, auxiliado naspreces e orações pelo fervoroso Capelão, que seguiria, também, com acoluna de voluntários. O grupamento rompe o Portão às 20h30 e inicia asubida da Estrada dos Remédios rumo à Rodovia Presidente Dutra. Doportão da vila à entrada do Parque do Itaim, na subida inicial, podia-se ouviro somsilvestre dos bosques, que vinha dobalanço doarvoredoedos pássarosiniciando o repouso noturno, comoquenumaceno à coluna dos caminhantes.

Os primeiros quilômetros na rodovia mais importante do país foramvencidos com muita animação e sob a proteção da Polícia Rodoviária e danossa Equipe de Apoio. Caminhou-se para o primeiro alto-horário sob oscumprimentos dos motoristas, que acenavam e soavam as estridentes buzinasde seus carros, como a querer dizer que também estavam presentes. Próximoao Leite ao Pé da Vaca, 20 minutos de descanso. Houve tempo de improvisarum banheiro, tomar um café, comer chocolate e banana, sem falar naprovidencial “aguinha.”

Nos próximos 15 quilômetros, a coluna de marcha, vigiada pela luaminguante, caminhou sempre sendo observada por outros grupos deperegrinos, trabalhadores da Nova Dutra e moradores das proximidades.

DA CAPELA À BASÍLICA, UMA JORNADA SOB O ORVALHO PERFUMADO DA NOITE,EM HOMENAGEM À PADROEIRA DO BRASIL

Por volta das 2 horas da madrugada do dia da Padroeira, abordou-se osegundo ponto de parada; mais 20 minutos para providenciar algum curativonos pés e colocá-los para cima, tirar algumas fotos, beber águae ir ao banheiro.

Após a terceira parada, já chegando à Aparecida, a lua finalmente sedespede, determinando que a escuridão da noite fosse substituída pelosprimeiros clarões da aurora. O som da manhã começa com um ruidoso cantodos pássaros, que despertavam nas árvores que margeiam a rodovia, comoquerendo motivar a todos para o dia especial da Padroeira.

12 de outubro, 5 horas da manhã, o grupo seguia firme rumo à Basílica,agora mais 4 Km para o destino final. A cúpula já podia ser avistada. Aemoção tomou conta de todos, gente ousada e de forte brio, que agoracaminhava o último quilometro, vencendo metro a metro o desafio que seimpôs.

Pátio da Basílica Nacional de Aparecida, 6 horas da manhã. Às portas dosantuário, de mãos dadas , o grupo orou agradecendo às bênçãos recebidase o objetivo alcançado. O General Peternelli convidou o General Plínio, quecaminhou liderando o grupo, para que rezasse a última oração.

Durante o café, logo após a chegada, juntou-se ao grupo uma senhorade semblante sereno, provavelmente uma das milhares de devotas no local.Aproximou-se, comprimentou a todos com um sorriso maternal e, em seguida,caminhou para a Basílica, desaparecendo no meio da colorida multidão.Neste momento, o sol já brilhava sobre o Santuário, banhando de luz a belamanhãdeprimavera, no dia daPadroeira doBrasil –NossaSenhoraAparecida

Cel R1 Ferraro**Ex-integrante da Aviação e um dos participantes da Romaria.

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07COMPORTAMENTO

OUVIR É A MAIOR VIRTUDE DAS RELAÇÕES HUMANASEm um curso de liderança, o professor

pediuparaqueosalunos fizessemumabreveapresentação e dissessem as razões queos levaram a participar do treinamento.Quando chegou à quinta pessoa do grupo,o professor pediu para que ele dissesse oque sua colega que acabara de seapresentar havia dito.

“Ah?”, foi o único som que saiu da suaboca. Ele estava tão ocupado pensando noque iria dizer a seu respeito na hora da suaapresentação que teve que pedir desculpasà sua colega, pois não havia escutado umasó palavra.

Então fui pesquisar o que interfere, para que você ouça com atenção:- Você está esperando para falar.- Você está aborrecido.- Você está pensando em outro assunto.- Você pensa que sabe o que a outra pessoa vai dizer.- Você está com pressa.- Você está zangado.- Você está cansado, com fome ou sede, sentindo calor ou frio.Muitos líderes,mesmoanunciandoqueasportas estão abertas, não sabem

ouvir e os subordinados em contrapartida deixam de expor seus sentimentospor medo do que poderá acontecer ou por receio de serem totalmenteignorados. “Meu chefe adora ouvir nossa opinião; ele costuma sempre dizer.

Nas nossas reuniões nossos funcionáriosentram com suas ideias e saem com asminhas”. Em resumo, ele não ouviu nada.

Por que nos tornamos tão mausouvintes?Agrande falhaocorreunosistemaescolar, dando muita ênfase a ensinar, a lere a escrever.O treinamento para ouvir vinhapor forma de advertência: “prestematenção”, “ouçam”, “abram os ouvidos”.Ingressamos no mercado de trabalho lendoe escrevendo bem, sendo que anecessidade do mercado por bons ouvintesé três vezes maior.

Então o que podemos fazer para nostornar bons ouvintes?

- Esteja atento e demonstre isso. Mantenha um bom contato visual,acenando com a cabeça.

- Preste atenção não só ao que é dito, mas também como é dito.- Interprete o que as mensagens não verbais querem dizer.- Não adianta só ouvir, mas entenda o que está sendo dito.- Faça um resumo do que você ouviu, para checar se você entendeu a

mensagem corretamente.

Na prática, aprender a ouvir requer paciência, disciplina e autocontrole, oque não é fácil. Mas sabemos que a única maneira de mantermos pessoas aonosso lado é ouvindo o que elas têm a dizer.

José Emilio Menegatti

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08 HISTÓRIA ORAL DA AVEX

A DIFÍCIL ROTINA DE UMA UNIDADE PIONEIRADesde o final de 1988 e início do ano de 1989, houve aumento

significativo do efetivo do BAvEx, devido ao afluxo de militares. Chegavam osespecialistas por término de curso ou estágio e os não especialistas pararealizar as tarefas de rotina da unidade. Todos sentiram um forte impactoquando chegaram. Acostumados a unidades que funcionavam normalmente,encontravam um ambiente em que tudo ainda estava por fazer.

O Ten Cel Cunha considera que “o nosso primeiro ano em Taubaté foifrustrante” (entrevista concedida pelo Ten Cel Cunha em 8 de outubro de2005). Ele recorda que o PC do BAvEx ficava no prédio onde hoje se localizamos bancos, que os desfiles eram feitos na rua que passa na frente. A 3ª Seção

sargentos eram “muito bons [...] bastante entusiasmados, mercê dessasdificuldades que eles tiveram, dessa parte particular, eles chegaram bastanteentusiasmados, fizemos um trabalho muito bom, formamos uma equipe”(depoimento concedido pelo Cel Moreira em 24 de outubro de 2005).

Dentre os oficiais não especializados em aviação que vieram paraTaubaté estava o Maj Alexandre Eduardo Jansen, Maj Jansen. Oriundo do 3ºBatalhão de Infantaria Motorizado, São Gonçalo, RJ, foi designado subalternoda Companhia de Segurança. Conta-nos que a “primeira dificuldade foi chegaraqui [...] O pessoal da cidade não conhecia” e descreve que “na CompanhiadeSegurança tambémera bem improvisado. Foi onde atualmente é a garagem

funcionava no HT e a 4ª Seção funcionava noprédio onde hoje esta instalada a enfermaria. Orancho e a Companhia de Comando e Serviçosficavam na garagem e só existia o hangar doatual 1º BAvEx.

O Cel Álvaro Márcio Moreira Santos, CelMoreira, era instrutor do curso de PrecursorPára-quedista quando foi convidado “paracomandar aquela que seria a companhia defuzileirosaeromóvel. Seria aquela companhiaqueiria fazer a parte terrestre nas infiltrações comas aeronaves”. Aceito o convite, apresentou-seem Taubaté em outubro de 1988. Nesse meiotempo, o EME “mudou a concepção e ficou queuma companhia de fuzileiros, era muito pouco ea concepção evoluiu para uma brigadaaeromóvel”. Então a companhia de fuzileiros foitransformada numa companhia de segurança,para a defesa do aquartelamento. Como não havia sido criada a companhia,foi designado adjunto da 3ª Seção, encarregado de planejar a instrução dosrecrutas de 1989. No final de 1988, foi transferido para a Companhia deComando e Serviços. As instalações da companhia começaram a serconstruídas, mas logo depois foi criada a Companhia de Segurança e o CelMoreira designado seu comandante. A subunidade “estava instalada na antigagaragem da bateria, então o que eu tinha de instalação era o meu PC”. O PCfoi formado com as costas dos armários dos cabos e soldados antigos e asargenteação com as costas dos outros armários. O Cel Moreira lembra queos tenentes “não tinham PC, eles tinham que ficar procurando mesa parafazer plano de seção” e da mesma forma os sargentos não tinham sala paratrabalhar. Então eles ficavam “mendigando banco de rancho, um banco quesobrava da sargenteação” para fazer os planos de seção. Ele recorda que amaioria dos sargentos que mobiliaram a companhia veio do 22º Batalhão deInfantaria, de Barra Mansa. Os militares nem foram consultados, foramsimplesmente transferidos. Isso gerou uma situação difícil para os sargentosem termos de moradia e educação dos filhos. O Cel Moreira ressalta que os

da Companhia de Serviços. Tinha uns tapumes,colocamos uns tapumes ali” (depoimentoconcedido pelo Maj Jansen em 7 de janeiro de2004). A situação perdurou até o final de 1989,quando ficaram prontas as instalações dacompanhia, onde funciona atualmente aCompanhia de Comando.

Mesmo assim a incorporação foi feita ecumprida a instrução militar, inclusive cominternato. O resultado não demorou. No dia 21de abril, no recebimento da primeira aeronave, aGuarda de Honra foi formada para o GenLeônidas, Ministro do Exército, com os novossoldados.

O Ten Cel Gianini servia no Batalhão deCaçadores de São Vicente. Estava numacomemoração quando recebeu o radiogramainformando a sua transferência. Disse que “nem

sabia onde era Taubaté, eu nem sabia o que era BAvEx”. Ao chegar foidesignado subalterno da Companhia de Segurança e recorda que “asinstalações ainda não existiam, era tudo muito improvisado. Na época nósacantonávamos, a companhia funcionava na garagem”. O Ten Cel Gianiniconsidera que a instrução “foi muito boa, porque apesar de poucos recursosmateriais, nós não tínhamos a estrutura, mas nós tínhamos o armamento,que viera da bateria, para o soldado. Nós tínhamos campo, tínhamos áreapara treinar e o material básico” (entrevista concedida pelo Ten Cel Gianini em2 de outubro de 2005).

Um profissional que chegou em janeiro de 1989 foi o Ten Cel Isnardde Albuquerque Câmara Neto, Ten Cel Isnard, designado para a função deaprovisionador. A tarefa não era simples. Segundo o Ten Cel Isnard “nósiniciamos aqui com cara, coragem e fé”. A estrutura de rancho era a mesmado tempo da 12ª Bateria. Nesses dias, por causa da reforma do cassino dosoficiais, oficiais e sargentos faziam as refeições no mesmo salão. Com oaumento do efetivo, formava-se fila de oficiais e sargentos que desejavamfazer a refeição, mas tinham que aguardar que outro terminasse para ocupar

Foto: Ten Mateus em caminho improvisado próximoao lago - 1990.

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09HISTÓRIA ORAL DA AVEX

Extraído da dissertação História Oral da Aviação do Exército, de 1985 a1994, de autoria do Ten Cel R1 Luis Azambuja Contreiras Rodrigues

Os postos e graduações dos militares referem-se à época em que foramrealizadas as entrevistas.

A seção “História Oral” é um oferecimento da Clínica Radiológica 9 de Julho

um lugar nas mesas. No salão contíguo, ficava o rancho dos cabos e soldados.As instalaçõeseramprecárias. Faltavaágua.Algumasvezes foi preciso rebentarcanos para colher o pouco de água que ainda se acumulava neles para fazero almoço. Quando não havia recolhimento do lixo, era preciso cavar um buracoem um lugar afastado para enterrá-lo. Segundo o Ten Cel Isnard “a impressãoera de que nós estávamos atrasados alguns dias. A Aviação do Exércitocaminhava com uma rapidez incrível. E, nós da administração, precisávamosacompanhá-la”. Essa pressa impingiu ao aprovisionamento muito improviso.Mestre e doutor em História o Ten Cel Isnard observa com autoridade que“esse improviso, essa pressa era característica de um momento históriconosso. Se hoje não há mais improviso, se hoje não há mais pressa, é porquenós nos consolidamos” (depoimento concedido pelo Ten Cel Isnard em 17 dejunho de 2003).

Segundo o Gen Cunha, no início de 1989 já havia no batalhão umefetivo de pilotos “novos, com aquele entusiasmo, com aquela ansiedade paracolocar em prática aquilo que nós tínhamos aprendido nos cursos e estávamoscontinuando a executar nos estágios” (entrevista concedida pelo Gen Cunhaem 10 de outubro de 2005). Sem aeronave, a tarefa era organizar o batalhão.Quando surgiu a notícia da entrega primeira aeronave, todos aguardaramcom ansiedade o acontecimento. Parecia que ia resolver todos os problemas,mas não foi o que ocorreu.

O Ten Cel Marques chegou em Taubaté em fevereiro de 1989. Paraele foi “um momento de grandealegria porque nós chegávamos aquie começamos a reencontrar, a sereunir com o pessoal da primeiraturma, tanto oficiais quantograduados”. Nessa época, muitosmilitares especializados, queestavamfazendo estágio ou terminando oscursos, estavam convergindo paraTaubaté. O momento era de troca deexperiências entre os que tinham feitocurso na Marinha e na FAB, estágioem Santa Maria, Recife e São Pedroda Aldeia. O Ten Cel Marques foidesignado Secretário do 1º BAvEx.Ele lembra que havia uma “ebuliçãode idéias e as coisas sempreacontecendo, material chegando.Caminhões de equipamentos chegando e a perspectiva sempre alegre depodermos receber os primeiros helicópteros novinhos em folha”. Do ponto devista do vôo o ano não foi bom, pois havia poucos helicópteros e havia uma “filade espera para começar o vôo. Então eu levei praticamente um ano inteiropara começar a voar” (entrevista concedida pelo Ten Cel Marques em 13 dejunho de 2005).

Depois do curso, o Ten Cel Braga veio para Taubaté. Foi recebidopelo Cel Telles ainda no PC que era da bateria antiaérea. De prédios só tinhao Hotel de Trânsito (HT), onde também funcionava a 3ª Seção. O Ten CelBraga lembra que o hangar não tinha esgoto e que na “primeira grande chuvasoltou as tampase começouaáguaa sair para dentro dohangar”.Questionada,a Odebrecht informou que “o projeto de escoamento da água pluvial faz parteda rede de esgoto e só será entregue quando construirmos a Estação deTratamento de Esgoto” (entrevista concedida pelo Ten Cel Braga em 27 dejulho de 2005). O alojamento dos oficiais estava instalado provisoriamente e

recebeu o apelido de “pocilga”. Esse acabou sendo o nome do alojamento,que mudou de lugar várias vezes. Primeiro foi uma casa perto do antigo corpoda guarda. Depois foi um antigo alojamento de soldados. Na seqüência foramocupar umapartamentonoHT.Comoeramcercade vinte oficiais o apartamentoficou lotado de armários e como só tinha um chuveiro a hora do banho eratumultuada.

O Sgt Depieri chegou em Taubaté no início de 1989. Sentiu dificuldadeporque não havia estrutura, tudo precisava ser criado, não tinha experiênciade vida castrense e “tinha muita coisa por fazer e não sabia como começar”.Sua primeira missão foi conferir o hangar que havia sido entregue pelaconstrutora no dia anterior. Era preciso conferir “fechaduras, vidros, janelas,portas”, anotar os defeitos para posterior reparo. A tarefa demorou dois diaspara ser cumprida. O que chamou a atenção do Sgt Depieri é que ele veiopara cá para voar, operar, contudo “parecia que era aviação, mas não tinhahelicóptero, não tinha viatura, não tinha nada. Muita coisa para fazer, não tinhamaterial de escritório, não tinha material de expediente. Muitas vezes a genteimprovisou muita coisa com tábua, com cano, com cavalete de construção efazia a mesa de trabalho” (entrevista concedida pelo Sgt Depieri em 23 deagosto de 2005).

O Sgt Sérvulo chegou em Taubaté em 19 de janeiro de 1989. Para elecomeçava a sua vida militar, pois considera que até então estava realizando oaprendizado. Deslocar-se pelo batalhão era difícil pois havia muito barro, mas

a apresentação individual precisavacontinuar impecável. Usavagalochas para não sujar o coturno,mas, às vezes, o barro espirrava nouniforme. A dificuldade maior era ànoite, durante a ronda. Conta que“cansei de pisar em poça, queparecia que não era e era poça delama. O pé ia até a metade docoturno, depois para tirar o pé eradifícil”. O Sgt Sérvulo lembra que“ficou amontoado” no alojamentoimprovisado, que era uma casaantiga da vila militar da bateria. Aturmade1988, que tinhavindodiretoda Escola de Especialistas tambémestava alojada na casa, por issohavia pouco espaço e muito

pernilongo. Depois de um mês, o alojamento se transferiu para o pavilhãoonde hoje funciona o almoxarifado, mas ainda a título precário. Ele conta que“continuamos com uma guerra muito violenta com os pernilongos. Quem nãotivesse o seu mosquiteiro estava complicado, estava numa situação difícil”. OSgt Sérvulo ficou nesse alojamento até 1991, quando foi para um PNR, masele lembra “que é marcante porque a gente reclama, mas no final, depois queo tempo passa, a gente vê que era pela necessidade, pela própria situaçãoque se vivia naépoca, que impunhaessas condiçõespara agente” (depoimentoconcedido pelo Sgt Sérvulo em 27 de janeiro de 2004).

Foto: Desfile dos recrutas em continência à Bandeira Nacional- agosto de 1988.

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10 GERAL

O313/SPGrupoEscoteiro doArBrasil, deTaubaté, dentrode seu programa “conhecendo as forças armadas” visitou aBase Aérea Naval de São Pedro D’Aldeia.

O Grupo foi recepcionado pelos oficiais no sábado, dia 27de setembro, as 8h30 da manhã e foi alojado no Hotel deTrânsito, por sinal muito confortável.

Em seguida foi oferecido um café da manhã no refeitórioda base.

As informações básicas acerca do complexo aeronáuticoforam prestadas pela Capitão Tenente Shirlei, a qualacompanhou o grupo durante todas as atividades.

Varias instruções foram ministradas para os escoteiros,além de visitas ao museu da aviação naval, aos hangares doscaças e aos esquadrões de helicópteros.

No sábado, à noite, no auditório, foi realizada umainstrução e palestra sobre as tradições da marinha de guerra.

No domingo, de manhã, a base transportou o grupo atéuma área de floresta, onde ocorreram instruções desobrevivência na selva realizadas pelos fuzileiros navais. Olocal agradou a todos, o que contribuiu para a instrução sermuito interessante.

A visita foi coroada pelo sucesso graças ao empenho docomandante da Base e de seus oficiais que, com dedicaçãoe carinho, fizeram o seu melhor, entendendo assim a missãodo escotismo.

Conforme e-mail enviado pela Capitão de Fragata Marta,os militares daquela Base estão se organizando para montarum Grupo de Escoteiro do Ar e solicitaram o apoio do GrupoBrasil.

313/SP Grupo Escoteiro do Ar Brasil

313/SP GRUPO ESCOTEIRO DOAR BRASIL

VISITA BASE AÉREA DESÃO PEDRO D’ALDEIA

TRIATHLON AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

A competição faz parte das comemorações do aniversário da Base deAviação de Taubaté

15 de novembro de 2009 - Taubaté - SP

Local: Comando de Aviação do ExércitoInformações: (12) 2123-7612, das 10h00 as 17h00, de segunda a

quinta-feira, às sextas-feiras das 07h00 as 12h00Distâncias: 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida

Mini: 375 m de natação, 10 km de ciclismo e 2,5 km de corridaVagas limitadas a 150 atletas

Categorias:- Masc. até 29 anos- Masc. 30 a 34 anos- Masc. 35 a 39 anos- Masc sub 50 anos- Masc acima de 50 anos- Mini

- Portador de necessidade especial (PNE)- Revezamento (2 ou 3 atletas)- MTB geral- Militar até 27 anos- Militar de 28 a 37 anos- Militar 38 anos acima- Feminino Geral

ESCOLA MUNICIPAL DO ITAIM REALIZA FESTA EMCOMEMORAÇÃO AO DIA DAS CRIANÇAS

De 5 a 9 de outubro, foramrealizadas, com o apoio de militaresvoluntários e do grupo das esposas demilitares da Aviação do Exército,atividades para comemorar o Dia dasCrianças na Escola Municipal CônegoBenedito Augusto Corrêa.

Todas as atividades foram realizadasna própria escola e programadas paraproporcionar às crianças uma semanadiferente.

Na segunda-feira, foi realizado um piquenique no gramado. Na terça, as crianças sedivertiram com um show de mágica e uma sessão de cinema, com pipoca e refrigerante, emque foi utilizado o projetor que a escola recebeu de doação. Na quarta, foi cantado os parabénspela data com direito a um delicioso bolo, suco e sacolinhas de doces. Na quinta, tiveram aulade culinária e, na sexta, fechando a semana festiva foi realizada uma gincana, oficina depinturas e a entrega de brinquedos.

O semana não teria sido tão especial se não fosse o apoio dos voluntários e de algumasempresas da região, que contribuíram com doações de produtos.

A Comevap enviou 250 iogurtes; a empresa Wow enviou 300 sucos Sufresh; a Nestlé 10kg de chocolates; a empresa EB, que faz as merendas da escola doou o bolo; a Sra. Terezinha,do Laticínios Vaca Preta, doou os doces para as sacolinhas, e os brinquedos foram doados porlojas do comércio deTaubaté, comoaValeTudo, a LojasBrasil e parte pelos próprios professores.

Uma semana inesquecível para a alegria das crianças.

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11MURAL

CLASSIFICADOS

LEGALIZAÇÃO DE PROJETOSNeuci Dalila, arquiteta. Referência Lacerda F.: 12

3413.0736/ 128115.2430

Acho que todosconhecemessahistória,mas vou fazer umresumo com oselementos que meinteressam para estecomentário. Há trêsporquinhos irmãos. Umdeles, pelo que melembro, o Prático (osoutros dois eram Heitore Cícero), era oresponsável da família.Entendia o significadoda palavra poupança ededicava-se com afinco ao trabalho. Os outros dois, pelo que reza a estória, tinham mais interesse nolado lúdico do mundo (tradução: eram chegados a uma farra).

Pois bem, enquanto Prático poupou arduamente para comprar sua casa própria à vista (esta é aversão atual), os dois viviam na balada, moravam de aluguel, e o cartão de crédito era o maiorcompanheiro depois do cheque especial.

Eis que surge o “fantasma da inflação”, os juros sobem, as dívidas aumentam e tornam-seimpagáveis.

Com isso, Heitor e Cícero vêem seus nomes no Serasa e o telefone celular, 3G é evidente,comprado em 18 prestações “sem juros”, não parava de tocar. Eram os cobradores, que vociferavam:“Se não pagarem, vamos pegar vocês!”

O Gol do Cícero e o Fiesta do Heitor foram os dois primeiros bens a irem para a boca do lobo. Oscelulares foram bloqueados e as gatinhas, ou melhor, porquinhas gasolina, que antes eram “cheias deamor”, já não ligavam mais, porque eles estavam inacessíveis e a pé.

Até aí, tudo bem para quem não sabia lidar com o dinheiro. E este é o ponto que faço para registrara minha revolta com esta história: eles foram morar na casa do Prático. Como este é um caso parareflexão, vocês já viram que a conta acaba caindo no colo de quem tem mais prudência? Pior que isso,o pessoal (leia-se, os intrometidos com a vida dos outros) fica falando pelas costas se o cara nãoaceitasse os malas irresponsáveis. Diz que o cidadão é “murrinha”, mão-de-vaca.

Mais que um incentivo à leviandade, esta postagem é uma valorização que faço ao Prático, e umapelo àqueles que gostam de criticar os outros, que pensem se cabe a este pagar a conta da farra dosoutros dois.

Humberto Veiga é doutor em economia pela Universidade de Brasília.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS TRÊSPORQUINHOS

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CHÁ DECONFRATERNIZAÇÃO DASMULHERES DA AVIAÇÃO

Será realizado, no dia 19 de novembro, noCirculo Militar da Aviação do Exército, a partirdas 14 horas, um chá de confraternização dasmulheres da Aviação.

Oevento, planejado para 150 pessoas, terácomo atrações uma exposição de quadros doAteliê LaniGoeldi, desfile da coleçãoprimavera-verãodebolsas, sapatoseacessóriosdaMarinaCalçados, apresentaçãodedançadaAcademiaDançart e sorteio de diversos brindes.

Alémdaconfraternização, oevento tambémtem por objetivo realizar uma ação social, poisterá parte da verba arrecadada destinada auma entidade assistencial de Taubaté. Namesma data, serão entregues 75 sacolasnatalinas com doações de várias famílias eamigos da AvEx para a representante daEscola do Itaim, proporcionando, assim, umNatal mais feliz para os alunos daqueleestabelecimento de ensino.

Os convites, no valor de R$15,00, podemser adquiridos com a Sra. Lucia Sales ou comos relações públicas das unidades da AvEx.

Adquira já o seu, porque o número deconvites é limitado.

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12 ESPAÇO LIVRE

A Voz do Sil êncio

Pior do que a voz que cala, é um silêncio que fala.

Simples, rápido! E quanta força!

Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis,pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.Um encontro em que nenhum dos dois abre a boca.

Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas.

Quantas coisas são ditas na quietude depois de uma discussão.O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima detensão.

Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menosas palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.

Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogamlimpo.Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados.Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar:”Diz alguma coisa, mas não fica aí parado me olhando!”

É o silêncio de um mandando más notícias para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo.

Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo.Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente.Para os seguranças de um show de rock, o silêncio é um sonho.

Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, poisé o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba é aquele que fala.

E fala alto.

É quando ninguém bate à nossa porta, não há e-mails na caixa de entrada, não há recadosna secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem.

Marta Medeiros