Informativo Maria Dolores nº 115 - MadoEspirita

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Ano 10, Edição 115 - Setembro de 2012 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP INFORMATIVO GRUPO ESPÍRITA BENEFICENTE MARIA DOLORES 1.999 - 2012 m dos sermões mais importantes e conheci- dos de Jesus é o Ser- mão da Montanha, que possui um rico conteú- do de exigências éticas e a in- sistência da prática da carida- de. Jesus insistia num amor incondicional a Deus e ao pró- ximo em oposição a todos os mandamentos e interdições típicos do judaísmo daquela época. Entretanto, deve-se perceber que ele ampliou e valorizou os velhos manda- mentos. Para Jesus, não era suficiente amar o seu próximo, era preciso tam- bém amar o seu inimigo. “Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo: não re- sistais ao homem mau; ante3s, àquele que te fere na face di- reita oferece-lhe também a esquerda; e àquele que pleite- ar contigo para tomar-te a tú- nica, deixa-lhe também a ves- te; e se alguém te obriga a an- dar uma milha, caminha com ele duas. Dá ao que te pede e não vol- te as costas ao que te pede empres- tado. (Mateus 5,38- 42). O prin- cipal versícu- lo do Sermão da Montanha é co- nhecido como “Regra de Ou- tro”: “Tudo aquilo, por- tanto, que quereis que os homens vos façam, fazei vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas” (Mateus 7,12). Praticamente em to- das as pregações de Jesus, a caridade é considerada como um mandamento básico: “Amarás o teu próximo co- mo a ti mesmo” (Mateus 22,39). De forma repetitiva, ele diz que não basta amar as pessoas de quem se gosta. Para ele, todas as pessoas devem receber amor. O amor sem reservas é demonstrado por ele no lava-pés, quando ao se encontrar com seus dis- cípulos durante a Última Ceia, ajoelhou-se e lavou- lhes os pés. Essa atitude foi incomum, pois na época ape- nas os servos executavam esse tipo de tarefa. A carida- de, segundo Jesus, leva à ação e produz outros valores importantes como: compai- xão, fidelidade, honestidade, justiça e veracidade. Jesus não apenas distribuiu ensinamentos, pois demons- trou o que significava carida- de curando de fato os do- entes. Jesus, o rabi. O amor ao próximo e a caridade. A caridade segundo Jesus, leva à ação

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Informativo nº 115 - Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores - Jales/SP

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Ano 10, Edição 115 - Setembro de 2012 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP

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2

m dos sermões mais

importantes e conheci-

dos de Jesus é o Ser-

mão da Montanha, que

possui um rico conteú-

do de exigências éticas e a in-

sistência da prática da carida-

de. Jesus insistia num amor

incondicional a Deus e ao pró-

ximo em oposição a todos os

mandamentos e interdições

típicos do judaísmo daquela

época. Entretanto, deve-se

perceber que ele ampliou e

valorizou os velhos manda-

mentos. Para Jesus, não era

suficiente

amar o seu

próximo, era

preciso tam-

bém amar o

seu inimigo.

“Ouvistes que foi dito: Olho

por olho e dente por dente.

Eu, porém, vos digo: não re-

sistais ao homem mau; ante3s,

àquele que te fere na face di-

reita oferece-lhe também a

esquerda; e àquele que pleite-

ar contigo para tomar-te a tú-

nica, deixa-lhe também a ves-

te; e se alguém te obriga a an-

dar uma milha, caminha com

ele duas. Dá ao que te pede e

não vol-

te as

costas

ao que

te pede

empres-

tado.

(Mateus

5,38-

42).

O prin-

cipal

versícu-

lo do

Sermão da Montanha é co-

nhecido como “Regra de Ou-

tro”: “Tudo

aquilo, por-

tanto, que

quereis que

os homens

vos façam,

fazei vós a eles, pois esta é a

Lei e os Profetas” (Mateus

7,12). Praticamente em to-

das as pregações de Jesus, a

caridade é considerada como

um mandamento básico:

“Amarás o teu próximo co-

mo a ti mesmo” (Mateus

22,39). De forma repetitiva,

ele diz que não basta amar as

pessoas de quem se gosta.

Para ele, todas as pessoas

devem receber amor. O amor

sem reservas é demonstrado

por ele no lava-pés, quando

ao se encontrar com seus dis-

cípulos durante a Última

Ceia, ajoelhou-se e lavou-

lhes os pés. Essa atitude foi

incomum, pois na época ape-

nas os servos executavam

esse tipo de tarefa. A carida-

de, segundo Jesus, leva à

ação e produz outros valores

importantes como: compai-

xão, fidelidade, honestidade,

justiça e veracidade.

Jesus não apenas distribuiu

ensinamentos, pois demons-

trou o que significava carida-

de curando de fato os do-

entes.

Jesus, o rabi.

O amor ao próximo e a caridade.

A caridade segundo Jesus,

leva à ação

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Maria de Carvalho Leite,

nascia na cidade sertaneja

de Bonfim de Feira - BA,

no dia 10 de Setembro de

1900, filha de Hermene-

gildo Leite, escrivão da

prefeitura, e da doméstica

Balmina de Carvalho

Leite. Em Bonfim passou

a infância junto com três

irmãos e duas irmãs.

Em 1916, diplomou-se

Professora pelo Educan-

dário dos Perdões, consi-

derada pelas colegas e

professores como adoles-

cente prodígio, graças a

rara inteligência.

"A poesia começou a

senti-la na cidade natal,

ainda quase criança, a

transformar-se, mais tar-

de na poetisa de bons

versos que todos conhe-

cemos".

Reuniu alguns de seus

poemas no livro "Ciranda

da Vida". sendo reconhe-

cida na Capital pela sua

arte, passou a escrever

nos jornais "Diário de

Notícias" e "O Imparcial"

sendo, neste último, Re-

datora-Chefe da "Página

Feminina". Durante 13

anos, escrevera nos jor-

nais citados, mostrando

um mundo de ternura

que trazia dentro de

si, adaptando pseudô-

nimo de "Maria Do-

lores".

Dolores lecionou nos

Educandário dos Perdões

e Ginásio Carneiro Ribei-

ro, em Salvador. Daí,

porque entendemos o seu

modo todo especial de

ensinar, através dos ver-

sos as almas aflitas.

Mas a sua vida não pode-

ria ser somente flores:

estava-lhe reservada uma

prova de sofrimentos mo-

rais.

Casara-se com o médico

Odilon Machado. Supor-

tando infeliz consórcio

durante alguns anos, fi-

nalmente deu-se a solu-

ção pelo desquite. Não

houve filhos desta união,

como nunca os teria Ma-

ria Dolores.

Em sua peregrinação,

morou em várias cidades

da Bahia, e foi em Itabu-

na que conheceu Carlos

Carmine Larocca, italia-

no radicado no Brasil;

tornou-se sua companhei-

ra ajudando-o, ombro a

ombro, em suas ativida-

des. Notamos nos seus versos

o quanto sofrera, buscan-

do algo que não encon-

trava: a sua complemen-

tação afetiva, tal como

Bem". No natal, faziam

campanhas e distribuíam

donativos assim como

nos Dia das Mães. Dolo-

res costurava enxovais,

vendia o que era seu ou

emprestava; às vezes,

fazia dívidas para si, a

fim de ajudar alguém.

Trazia em si, um grande

sentido maternal e, como

não lhe foi dado o direito

da maternidade, adotou 6

meninas. Carlos (o espo-

so) estava na Itália quan-

do Dolores adoecera, a

pneumonia manifestara-

se de uma forma violen-

ta. No dia 27 de Agosto

de 1959 ela partia de

volta a Pátria Espiritual.

"Numa carta escrita à

Maria Alice, Francisco

Cândido Xavier narra o

seguinte: Maria Dolores

lhe aparecera no dia 29

de março de 1964, bela e

remoçada. As lágrimas

vieram-me aos olhos, de

vê-la tão claramente jun-

to a mim. Que emoção!

Perguntando a Chico

qual o primeiro poema

que Maria Dolores es-

creveu por seu intermé-

dio, ele nos disse ser o

belíssimo "Anseio de

Amor", inserido nas pá-

ginas de "Antologia da

Espiritualidade".

(breve Biografia )

fora planejado pela pro-

vidência, para que bus-

casse o Amor Maior,

que ela soube encontrar

um dia - Jesus ! Tanto

sofrimento não foi capaz

de torná-la indiferente

ao sofrimento humano.

Na imprensa, falava dos

direitos humanos e do

sofrimento dos menos

felizes. Não foi compre-

endida: taxaram-na de

"comunista" tendo de

responder sobre as acu-

sações que lhe faziam,

pois fora intimada.

Em menina, fora católi-

ca; em adulta, o sofri-

mento fizera-lhe conhe-

cer a Doutrina de Allan

Kardec, e veio a conso-

lação, a aceitação do

sofrimento.

Tornou-se membro inte-

grante da Legião da Boa

Vontade, com o seu es-

pírito aberto e cheio de

ideais.

Fazia campanhas, pren-

das para os bazares rea-

lizados em sua pró-

pria casa. Fundara um

grupo que se reunia em

sua residência todas as

semanas, quando saíam

para distribuir, nos bair-

ros carentes escolhidos,

farnéis, roupas, remé-

dios... Chamavam-se

"As Mensageiras do

Maria

Dolores,

a poetisa

baiana

Page 3: Informativo Maria Dolores nº 115 - MadoEspirita

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O Grupo Espírita Be-

neficente Maria Dolo-

res, teve a vida da

benfeitora como ins-

piração a criação das

suas atividades. No dia 24 de junho de

1.994, nascia na casa

de amigos o grupo

INFORTUNIOS

OCULTOS, com a

finalidade de evange-

lização dos seus pró-

prios membros e a as-

sistência aos necessi-

tados de toda ordem,

principalmente aque-

les que se encontra-

vam nas ruas sem te-

rem com quem con-

tar. Debaixo do Pontilhão

da cidade, viviam al-

gumas famílias que, a

princípio constitui-se

o objetivo do grupo, o

de levar alimentos e

outros pertences ne-

cessários a vida da-

quela gente e também

o evangelho como

forma de conforto.

Era confeccionada

uma sopa que acom-

panhava as visitas dos

trabalhadores. O trabalho ampliou-

se para ou-

tros mora-

dores de ru-

as e também

de famílias

necessitas

com endere-

ço fixo. A

partir daí,

vincularam-

se ao trabalho outros

participantes dentre

eles jovens que for-

mavam um grupo de

mocidade espírita

que, desejavam a ati-

vidade como prática

dos ensinamentos re-

cebidos. Os trabalhos do grupo

se ampliaram até que

após uma visita ao

Hospital do Fogo Sel-

vagem, na cidade de

Uberaba, após uma

conversa com a queri-

da dona Cida, volta-

mos entusiasmados

para fixar atividades

no bairro São judas

Tadeu, onde o grupo

agora tinha o maior

número de assistidos.

Já havíamos ganhado

amorosamente a nos-

sa benfeitora, FELIZ

ANIVERSÁRIO, e

nossa eterna gratidão

pelo que nos dado

com o seu coração

generoso. O Grupo MADÔ, co-

mo carinhosamente

denominamos nossa

casa, possui várias

atividades. Dentre elas, estão as

atividades de Promo-

ção Humana, com

trabalhas em torno

das gestantes, artesa-

nato e outros.

Possui também um

grupo de Samarita-

nos, visita aos doen-

tes, atividade de Flui-

doterapia para os que

nos procuram com

problemas de saúde.

Além de receberem o

passe, orientação

evangélica e doutri-

nária, recebem a as-

sistência espiritual

através de reunião

própria. SEJA BEM

VINDO, seja um tra-

balhador.

a confiança destes

corações queridos e

resolvemos então

reuni-los em torno

de uma casa onde

pudessem compare-

cer para receber o

evangelho e o que

mais a casa pudesse

oferecer. Desse projeto nasce

então, no ano de

1.999, o GRUPO

ESPÍRITA BENEFI-

CENTE MARIA

DOLORES, nome

escolhido por unani-

midade em reunião

dos membros. E

as-

sim

é

que,

sob

o

am-

paro deste amoroso

espírito temos nos

conduzido nesta caça

abençoada que nos

abriga e que a tantos

tem oferecido conso-

lo, através do amor,

das tarefas que são

oportunidade de tra-

balho para todos nós

e para aqueles que

chegam à nossa casa

desejosos de servir

Jesus. Neste 12 de setem-

bro queremos dizer

Nasce um

grupo...

Page 4: Informativo Maria Dolores nº 115 - MadoEspirita

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O Espiritismo é muito claro quanto à questão da adoção

de filhos: é um ato de amor incondicional. “O corpo procede do cor-po, mas o Espírito não procede do Espírito” (O

Evangelho Segundo o Espiritis-

mo, Allan Kardec)

Somos todos adotados, pois que ninguém é pro-priedade de ninguém. Nosso filho de hoje pode-rá ser nosso pai amanhã, conforme explica a dou-trina com relação à reen-carnação. Um dos medos mais comuns das famílias adotantes é o de que o filho adotivo venha a se tornar um marginalizado, pois como sofreu a rejei-ção da mãe biológica po-deria se tornar um revol-tado e, então, um margi-nal. Esse raciocínio se opera, primeiro, devido ao preconceito em atribu-

ir à criança uma herança de má índole; segundo, porque se desconhece que um filho biológico pode ser um espírito que reencarnou para resgate naquela família, causan-do-lhe muitos proble-mas, ao passo que um filho adotivo poderá ser um espírito afim, que vem para trazer felicida-de. Ou vice-versa. Nos livros de Chico Xa-vier temos alguns rela-tos de casos de filhos adotivos. Em Obreiros da Vida Eterna, Joãozi-nho, neto de oito anos é adotivo. Através de sua oração consegue suspen-der o desencarne de sua própria avó.

Em Ação e Reação, Ade-lino faz seu resgate atra-vés de três filhos adoti-vos; e no livro 50 anos Depois, de Emmanuel, Célia adota por duas ve-zes, como filho, Ciro, seu amor. Jamais teremos nossas consciências em paz en-quanto houverem as in-justiças sociais, os pre-conceitos, as negações afetivas. Adotar um filho, um amigo, um pai, uma mãe deve ser tarefa diária para quem quer conquis-tar a sua própria evolução espiritual. Mas a adoção deve ser de coração, pois este é laço indestrutível, permanente. “Nossos filhos não são nossos filhos; são, antes, irmãos. Os corpos que têm são filhos dos nossos corpos, nada mais. Os chamados filhos ado-tivos são os filhos do co-ração; estão unidos a nós por indestrutíveis laços espirituais. Somos todos filhos uns dos outros”. (Lições de Sabedoria-Marlene

Nobre). Revista Cristã de Espiri-

tismo, ed. 99.

Adoção porque não?

A voz da

Consciência

O Espiritismo é

uma doutrina

que abrange os

aspectos religioso, filo-

sófico e científico.

Ficamos admirados

com as respostas escla-

recedoras que esta

Doutrina fornece a

qualquer questão for-

mulada pelo ser huma-

no, na busca do enten-

dimento sobre a vida, a

dor, destino. Nenhuma

dúvida fica sem expli-

cação à luz do Espiri-

tismo.

Basta percorrermos a

leitura de O Livro dos

Espíritos para confir-

mar que a principal

obra espírita trata de

todos os assuntos de

interesse do homem.

Uma dúvida comum é

quanto ao bem e ao

mal. Como sabemos se

estamos fazendo a coi-

sa certa ou se estamos

nos equivocando? Va-

mos conferir a resposta.

Uma das perguntas

mais conhecidas da

obra basilar é a de nú-

mero 621: Onde está

escrita a lei de Deus? E

a resposta é decisiva: “

Na consciência”.

A lei divina, sinônimo

das leis naturais, está

escrita na consciência.

Aprendemos nas lições

espíritas que agimos no

bem quando nossas

ações estão em confor-

midade com a lei de

Deus, e praticamos o

mal quando dela nos dis-

tanciamos.

Se há incerteza quanto à

prática do bem ou do

mal, basta consultarmos

nossa consciência para

saber se estamos agindo

num sentido ou em ou-

tro.

Daí a necessidade de nos

conhecermos para agir-

mos de forma integrada

com o meio ambiente,

com Deus, com

o próximo e conosco

mesmos.

Esse dispositivo íntimo

chamado voz da consci-

ência apontará o melhor

caminho a ser seguido e

a melhor escolha a ser

realizada.

É necessário que nos

preparemos para ouvir

essa voz interna.

Se assim fizermos, esta-

remos sintonizados com

nossa intuição e certa-

mente passaremos a er-

rar menos e a acertar

mais nas ações cotidia-

nas de nossa existência.

(Geraldo Campetti Sobrinho—FEB )

Referências: KARDEC, Allan. O evangelho segundo o

espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro 130. ed. 1.reimp. Rio

de Janeiro: FEB, 2011.

Cap. 17, it. 3 e 4. . O livro dos espíritos. Trad. Evandro

Noleto. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011. Q. 621

Page 5: Informativo Maria Dolores nº 115 - MadoEspirita

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U m confrade propôs-

nos uma interessante

questão.

Diz-nos ele que, segundo a

Doutrina Espírita, caminha-

mos para Deus à custa do

esforço de cada um e, por-

tanto, não há privilegiados.

Como interpretar então a

aparição de Jesus a Saulo

de Tarso na estrada de Da-

masco? Foi a partir daí que

Saulo se converteu às ideias

do Cristo e de perseguidor

se transformou no Grande

Apóstolo do Cristianismo.

Aparecer a Saulo constituiu

ou não um privilégio?

Não, claro que não.

É preciso saber primeiro

quem era Saulo – mais tar-

de conhecido como Paulo –

e, para isso, torna-se indis-

pensável a leitura do livro

Paulo e Estêvão, de Emma-

nuel, psicografado por

Francisco Cândido Xavier.

Em segundo lugar, medite-

mos na informação contida

nos versículos 10 a 17 do

cap. 9 de Atos dos Apósto-

los.

Segundo Atos, Jesus disse a

Ananias, referindo-se a

Saulo: “Vai, porque este é

para mim um vaso escolhi-

do, para levar o meu nome

diante dos gentios, e dos

reis e dos filhos de Israel.

E eu lhe mostrarei quanto

deve padecer pelo meu no-

me”.

Saulo já era, portanto, a

pessoa talhada para a tarefa

e que, como ocorre com

muitos de nós, não havia até

então se dado conta do tra-

balho a realizar.

Santo Agostinho também só

despertou mais tarde para a

missão que lhe estava reser-

vada. Mas tanto Agostinho

quanto Saulo traziam um

preparo adquirido em exis-

tências anteriores e não

constituem, em hipótese

nenhuma, exemplos de pri-

vilégio, fato que não ocorre

na obra da criação, visto

que, como ensina o Espiri-

tismo, Deus fez do homem

o artífice de seu próprio

destino.

Eis por que o caminho que

conduz ao bem requer es-

forço seguido e trabalho

constante, completa vigilân-

cia e atenta pesquisa, instin-

to frenado e razão operante.

“Trabalha, luta, ora e o céu

estará em ti”, eis as palavras

de um lindo poema publica-

do por Kardec nas págs.

94 e 95 da Revue Spirite de

1863, que definem com pre-

cisão como se concretiza o

processo evolutivo. (Jornal o imortal nº 702)

compreendida e pratica-

da, o homem seguirá no

mundo hábitos de ordem

e de previdência para si

mesmo e para os seus, de

respeito pelo que é res-

peitável, hábitos que lhe

permitirão atravessar de

maneira menos penosa

os maus dias inevitáveis.

A desordem e a imprevi-

dência são duas chagas

que somente uma educa-

ção bem compreendida

pode curar.

Cabe à educação comba-

ter as más tendências e

ela o fará de maneira

eficiente quando se base-

ar no estudo aprofunda-

do da natureza moral

do homem.”

Hipollyte Léon Denizard

Rivail (Allan Kardec)

A

Educação

H á um elemento,

que não se pon-

derou bastante, e

sem o qual a ciência

econômica não passa de

simples teoria: a educa-

ção. Não a educação

intelectual, mas a mo-

ral.

E nem ainda a educa-

ção moral pelos li-

vros, mas a que con-

siste na arte de for-

mar o caráter, aquela

que cria hábitos. Por-

que a educação é o

conjunto de hábitos

adquiridos. Quando se

pensa na massa de indi-

víduos diariamente lan-

çados na corrente da po-

pulação, sem princípios,

sem freios e entregues

aos próprios instintos,

deve-se admirar das

consequências desastro-

sas desse fato? Quando

essa arte for conhecida,

A Definição

de Discípulo

O

Espiritismo

responde

Deus fez do

homem o

artífice de seu

próprio destino.

Pau

lo d

e T

arso

assim sereis

meus discípu-

los. (João 15:8).

Vós sois o sal

da terra; mas

se o sal se tor-

nar insípido,

com que se há

de restaurar-

lhe o sabor?

Vós sois a luz

do mundo. Não se pode

esconder uma cidade situa-

da sobre um monte. Assim

resplandeça a vossa luz

diante dos homens, para

que vejam as vossas boas

obras, e glorifiquem a vos-

so Pai, que está nos

céus. (Mateus 5:13-16).

De acordo com Jesus: Se vós permanecerdes na

minha palavra, verdadeira-

mente sois meus discípu-

los; e conhecereis a verda-

de, e a verdade vos liberta-

rá. (João 8:31-32).

Nisto conhecerão todos

que sois meus discípulos,

se tiverdes amor uns aos

outros. (João 13:35).

Nisto é glorificado meu

Pai, que deis muito fruto; e

Page 6: Informativo Maria Dolores nº 115 - MadoEspirita

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AGENDE-SE Setembro 2012 Palestras domingo 19h30min

2-MELINA (Jales)

9-MARIA FERNANDES(Fernandópolis-SP)

16-JOSÉ MARIA (Sto André-

SP)

23-FERNANDA FUGA (Jales)

26-DAVID (Jales)

CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira:

Obras de André Luiz - 20h Sábado: O Ser Consciente-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

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CURIOSIDADE

Você Sabia? O grupo que deu origem ao Grupo Maria Dolores (a par-

tir de 1.999) se chamava Infortúnios Ocultos e foi

fundado em 24 de junho de 1.994.

Na reunião íntima, o benfeitor

espiritual Bittencourt Sam-

paio falava pelo médium,

com propriedade e beleza. Em

certo ponto da preleção, dizia,

veementemente:

- Revelamos os nossos sinais

dominantes, nas manifesta-

ções pequeninas. Cada um

tem reflexos diferentes. O

heroísmo na praça pública

pode ser mero fruto de cir-

cunstâncias especiais. É o

cotidiano que nos revela o

íntimo, nos gestos mais apa-

gados, nas mínimas ações. A

maldade aparece num ato de

cólera. A calúnia por vezes se

entremostra numa simples

palavra. A leviandade vem à

baila num vago sorriso.

A avareza, em muitas ocasi-

ões, surge num vintém...

Nisso, alguém bate à porta

cerrada. E o silêncio cai, pe-

sado, no ânimo dos ouvintes...

O visi-

tante, não

se vendo

logo

atendido,

insiste

com mais

força.

Pancadas

violentas:

duas, três, cinco vezes...

O instrutor desencarnado re-

toma a palavra e explica:

- Estudemos. A pessoa que

nos procura talvez seja um

modelo de cortesia na vida

social; entretanto, pelo seu

comportamento atrás da por-

ta, anuncia claramente que

um dos seus reflexos mais

altos é a impaciência. Do cap. 8 do livro A Vida Escreve, de Hilário Silva, psicografado pelos

médiuns Waldo Vieira e Fran-

cisco Cândido Xavier.

M arcel Souto Mai-or, em Por Trás do Véu de Isis,

conta que, quando Chico pediu ao seu guia espiri-tual Emannuel para lhe livrar das dores que sen-tia em seu olho esquerdo devido à catarata, recebeu uma resposta muito dura: “Sua condição de mé-dium não exonera você da necessidade de lutar e sofrer em seu próprio be-nefício, como acontece às outras criaturas. Se nem Cristo teve privilégios, por que você teria?” Souto Maior ainda revela que, segundo as instru-ções de Emmanuel, o mé-dium deveria exercitar à exaustão três dons: doa-ção, aceitação e sentido

de missão. A história de Chico deixa ao mundo uma lição de ida a ser seguida: a busca pelo crescimento espiritu-al. Como encontrar o ca-minho? Chico dizia que “não apareceu, por en-quanto, nenhuma frase resumindo uma filosofia correta de vida como aquele pronunciada por Jesus; ´amai-vos uns aos outros como eu vos amei`. Ou seja, amar sem esperar ser amado e sem aguardar recompensa al-guma. Amar sempre!”.

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