INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA A GAZETA NA SALA DE AULA...

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 121 - MAIO/2011 Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula Como você quer ser lembrado? O pedagogo Wesley Alexandre da Silva nos faz refletir sobre nossas ações e quais as marcas que deixaremos para as próxi- mas gerações. Confira na seção “Educação”. Pág. 02

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 121 - MAIO/2011

Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula

Comovocêquer serlembrado?

O pedagogo Wesley Alexandreda Silva nos faz refletir sobrenossas ações e quais as marcasque deixaremos para as próxi-mas gerações. Confira na seção“Educação”. Pág. 02

Documento:Informe_16_05_2011 1a. informe_JI_Tabloide_1.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:13 de May de 2011 19:07:35

MAIO DE 20112

Como queremos ser lembrados?

“Plágio na sala de aula: culpatambém é do mau professor”.

Considerado antiético, o plágio de textosacadêmicos tem levado a penalizaçõescada vez mais sérias de alunos, comoreprovação e até mesmo expulsão dainstituição. A matéria foi destaque nojornal A Gazeta, no dia 17/03/11. Confira otexto, na íntegra, no perfil A Gazeta naSala de Aula no Orkut.

O livro de Hugo Assmann “Reencantar a Educação – Rumo àsociedade aprendente” nos questiona: será que ser edu-cador/a é uma opção de vida entusiasmante? Dá para falarem reencantamento da educação sem se passar por in-gênuo? No mundo de hoje, a privação da educação é umacausa mortis inegável. Como o prazer e a ternura naeducação passam pela experiência sensorial do corpo, amorfogênese do conhecimento tem que ser dinâmica, pra-zerosa e criativa, com uma plurisensualidade que passepelo cérebro, pelas emoções, e se expresse no corpo.Assim, o monopólio da educação visual-auditiva dará lu-gar a uma educação instrutiva e criativa, cheia de encantamentos eacessível, comprometida com o social e centrada no prazer de aprender e ensinar, eonde a educação se reveste novamente de encantos. Este eu indico a todos os educadores quequerem reencantar a educação, e como diz Rubem Alves: “Educar tem tudo a ver com sedução”.

Sonia Francisco Clen é monitora do A Gazeta na Sala de Aula em Alfredo Chaves

Recentemente ouvi o depoi-mento do falecido professor PauloFreire. Durante uma entrevista ojornalista perguntou: “Paulo Freire,como você quer ser lembrado pe-las pessoas?”. Ele, humildemente,respondeu com um sorriso no ros-to: “Quero ser lembrado como al-guém que amou profundamente omundo, os animais, as árvores e avida”.

Quem conhece um pouco dahistória de Paulo Freire sabe: elefoi um homem que amou muito,conquistou o respeito e a admi-ração dos mais humildes, dos po-bres, dos ricos, dos analfabetosque ele ajudou a alfabetizar, dosque se diziam intelectuais, dospolíticos, dos professores, alunos,especialistas em educação, mes-tres, doutores... Enfim, propagouseus ensinamentos, suas pesqui-sas, sua forma de trabalho, quealguns chamam de “Método Pau-lo Freire”. Na verdade, é uma teo-ria do conhecimento, que tem co-mo objetivo a conscientização e alibertação do ser humano. Freirecoloca o sujeito como sendo oprotagonista e o construtor daprópria história e não um meroespectador no mundo, vítima dosistema capitalista que superva-

loriza o “ter” em detrimento do“ser”.

Em um de seus livros, “Edu-cação como prática da liberdade”,um depoimento de uma analfa-beta do Recife me chamou a aten-ção. Ao ser questionada sobre aimportância da alfabetização nasua vida, respondeu com espe-rança: “Quero aprender a ler e aescrever para deixar de ser som-bra dos outros”. Talvez ela es-tivesse tentando dizer que estavacansada de viver presa, aflita, semprestígio social, dependente deoutros, cansada de ser maltratada,oprimida, vencida, varrida, deixa-da de lado. Desejava uma vidalivre, leve, bem sucedida, inde-pendente, uma vida onde fossebem tratada pelos outros, ondefosse a protagonista de sua pró-pria história.

Paulo Freire é lembrado pormim, e por muitos que o conhe-cem, como alguém que durante suaexistência “deu o melhor de si eprocurou o melhor nos outros”.Freire procurou lutar pela causados oprimidos e dos analfabetos.Questiono-me quem são os anal-fabetos, pois existem muitos que,sabendo ler a palavra, não apren-deram a ler o mundo: ler o que está

nas entrelinhas, ler o que não estáescrito, ler, tentar entender e in-tervir nos problemas sociais, oumesmo nos problemas de nossaprópria casa. Parece que existemuita gente analfabeta na vida que,achando que sabe e tendo o poderdo conhecimento, maltrata o outro,oprime e aprisiona seu próximo.

Segundo Paulo Freire, o apren-

dizado e o conhecimento não seconstroem somente na escola, seaprendem “no” e “com” o mundo,“na” e "para" a vida, ao nos re-lacionarmos com os outros emuma relação dialógica e horizon-tal, não de cima para baixo.

Ao estudar seus livros e seusensinamentos, percebo que suaverdadeira intenção é valorizar o

ser humano como um ser pen-sante, ativo, participante dos pro-blemas do mundo, protagonista econstrutor de sua própria história.Enfim, Paulo Freire viveu e mor-reu defendendo a promoção dahumanidade. Seu exemplo de vidadigna, sua história, seus ensina-mentos, despertam em nós umprofundo sentimento: Que omundo não “é”, está “sendo”, eque é possível mudá-lo, a come-çar por nós mesmos.

Isso é um pouco do legado dei-xado por Paulo Freire. E nós? Co-mo queremos ser lembrados pelaspessoas? Que história estamos es-crevendo? Quem estamos imitan-do? Quem estamos magoando?Quem estamos ajudando? Qual énosso projeto de vida? Quando foia última vez que demos uma boagargalhada? Temos, em nossaagenda lotada de compromissos,tempo para aquelas pessoas quemais amamos? Estamos dando omelhor de nós e procurando omelhor nos outros? Como que-remos ser lembrados?

Wesley Alexandre da Silva éformado em Pedagogia e espe-cialista em educação de jovens eadultos

Documento:Informe_16_05_2011 1a. informe_JI_Tabloide_2.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:13 de May de 2011 19:08:02

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Criando bons leitoresUma pesquisa publicada no jornal A Gazeta, no dia 12/03/11, mostrou que os

estudantes do país possuem, em média, menos de 10 livros em casa.O Informe conversou com duas professoras do programa para saber a

opinião das docentes sobre o assunto e como elas incentivam o gosto pelaleitura em seus alunos. Confira:

Saúde pública:nota zero?

n Converse com seus alunos sobre a atual situação dasaúde no Estado e questione se os direitos da po-pulação estão sendo desrespeitados.

n Promova uma pesquisa em jornais de diferentes datassobre o assunto. Aborde questões como a superlotaçãoe a falta de condições de trabalho em hospitais pú-blicos, denunciada por usuários e divulgada nos veí-culos de comunicação da Rede Gazeta.

n Leia a matéria: “Vagas no interior e menos cirurgias”publicada no jornal A Gazeta, no dia 01/04/11. (Confiraa matéria no perfil A Gazeta na Sala de Aula no Orkut)

n Converse sobre as medidas anunciadas pelo governopara atender às demandas do SUS, sendo uma delas ade que as cirurgias não-emergenciais devem ser sus-pensas para garantir o atendimento de urgência eemergência.

n Pesquise se no seu município há hospitais suficientes paraatender a demanda e se há profissionais em todas as áreas.

n Procure saber se há pessoas que precisam viajar paraoutros municípios em busca de atendimento médico.Entreviste essas pessoas e descubra quais são as di-ficuldades encontradas nessa jornada para receberatendimento.

n Converse sobre o funcionamento dos planos de saúdeparticulares, questionando se são alternativas para fu-gir do atendimento público. Faça um levantamento docusto desses planos, verificando se pessoas de baixarenda teriam condições de usufruir desse benefício.

n Promova uma discussão sobre a saúde ser um direitodo cidadão, questionando se há falhas na gestão dogoverno em relação a esse assunto.

n Pesquise sobre o funcionamento do sistema públicode saúde nos países desenvolvidos e promova umacomparação com o sistema que temos no Brasil, evi-denciando semelhanças e diferenças e procurando re-fletir sobre os motivos que levam nosso país a estar emuma situação de desvantagem nessa área.

n Convide os alunos a escreverem cartas para a seção“Do Leitor”, do jornal A Gazeta, mostrando a opiniãodeles sobre o assunto. Envie para [email protected]

“ Esse número é muito restrito, e o jovem tem um potencial de consumogrande, mas como a família lê pouco, não passa essa cultura de valorizaçãodo livro para os filhos. Dificilmente, um parente presenteia uma criança oujovem com um livro. O professor e a escola são os maiores incentivadores.Esse incentivo se torna mais prazeroso quando o professor prepara asequência didática para a leitura daquela obra. Eu busco trabalhar de formalúdica a falta de interesse de alguns alunos. Fiz, por exemplo, um monólogointroduzindo a leitura do livro “O Sofá Estampado”, de Lygia Bojunga, paradespertar o interesse pela leitura proposta. Isso é literatura com prazer. Se aaquisição do livro for simplesmente imposta, não se ensina o prazer pelaleitura. É fundamental trabalhar a interdisciplinaridade. Literatura é umaforma de inclusão social. E quando o processo da Literatura é bemtrabalhado o educando ganha em todos os âmbitos da vida.”

Francisca Feres leciona na Escola Municipal Lacerda de Aguiar e na EscolaEstadual de Ensino Médio Professora Filomena Quitiba, em Piúma.

“A situação financeira de muitas famílias, uma vez que os livros são caros ehá falta de incentivos, como a distribuição de livros gratuitamente aopúblico, reflete na quantidade de livros que os brasileiros possuem emcasa. É preciso levar os livros às pessoas, mas quem tem interesse em lervai até as bibliotecas. Tenho alunos que adoram ler, mas percebo também afalta de interesse pela leitura em muitos. Quando as pessoas não têmincentivo desde cedo, elas não aprendem a gostar de ler. Na escola em queleciono, realizamos a leitura compartilhada. Cada aluno lê uma históriadiferente a cada dia. Nós também colocamos os livros em uma “maletinha”,na sala, para que os alunos tenham fácil acesso e os levem emprestados poruma semana. Depois, discutimos com eles sobre a leitura realizada emcasa, se gostaram ou não. Nós trabalhamos para que nossos alunosaprendam a ter prazer em ler.”

Guerlinda Westphal Passos é professora da Escola Adolfo Stange, em SantaMaria de Jetibá

Documento:Informe_16_05_2011 1a. informe_JI_Tabloide_3.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:13 de May de 2011 19:28:13

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n Confecção de mensagens de soli-dariedade.n Confecção de um mural com as pa-lavras mágicas.

Comentário:“Foi muito importante mostrar para

os alunos a importância de fazer obem ao próximo sem nenhuma dis-tinção. O jornal como fonte preciosade informação, nos fez refletir queexistem amigos que são como os anjosnoturnos, apresentados na matéria”.

Professores: Sueli Alves, RicardoQuaresma, Maria Neuzi, Carla AndréiaBatista

Escola: EUME Fazenda Santa Helena

Séries: 1ª à 4ª

Município: São Domingos do Norte

Amor pela natureza

Objetivos:n Relatar ações favoráveis ànatureza.n Compreender a germinaçãodas sementes.n Registrar a relação nature-za-aluno.n Enumerar o ciclo de vidados frutos.n Conhecer a história docrescimento da árvore.n Leirtura de matérias do jor-nal A GAZETA relacionadasao tema.

Desenvolvimento:n Bate-papo sobre a forma deinteração com a natureza.n Ilustração de desenhos so-bre o tema.n Relatos sobre como cuidarda natureza.n Contação de história sobreo ciclo de vida do ser hu-

mano.n Apreciação da árvore fru-tífera e observação de seusfrutos.n Enumeração do processo degerminação das sementes.n Confecção coletiva de umahistória narrada pelos alunos.

Comentário:“A atividade estimulou o

trabalho de preservação aomeio ambiente, principal-mente no que diz respeito aomor pela natureza. Foi en-riquecedor”.

Professora: Elaine CristinaSantana

Escola: Centro EducacionalPraia da Costa

Série: Maternal B

Município: Vila Velha

Biscoitos geométricos X alimentos saudáveis

Fazer o bem, sem olhar a quem

Objetivos:n Conhecer um verdadeiro exemplo dededicação e amor ao próximo.n Conversar sobre atitudes positivas.n Valorizar e respeitar as pessoas.n Incentivar a solidariedade e o amor.

Desenvolvimento:n Debate sobre a matéria “Valentesnoturnos”, publicada no jornal A Ga-zeta, no dia 11/10/09.n Questionamento sobre situações se-melhantes observadas na escola, nasruas, em casa, na televisão.n Apresentação das palavras mágicas:“Posso ajudá-lo?, bom dia, obrigado(a),por favor e com licença”.n Exposição de ideias através de ilus-trações e relatos escritos sobre formasde ajudar o próximo.

Objetivos:n Promover a conscientização de consumiralimentos saudáveis.n Orientar bons hábitos e a boa alimentação.n Explicar formas geométricas a partir dosbiscoitos.

Desenvolvimento:n Leitura e interpretação da matéria “Cui-dados na hora de consumir pão integral”,publicada no jornal A Gazeta, no dia14/09/10.n Roda de conversa sobre os alimentos quefazem bem à saúde.n Apresentação dos ingredientes da receita

dos “Biscoitos geométricos”n Preparo da receita e confecção de figurasgeométricas.n Degustação dos biscoitos.

Comentário:“Os alunos ficaram muito empolgados em

fazer os biscoitos e colocarem a mão namassa.”

Professora: Renata Mônica Salvador

Escola: Creche M. Pequerruchos

Série: Educação Infantil

Município: Alfredo Chaves

Brasil: um país em nossas mãosObjetivos:n Despertar o senso crítico e cons-trutivo diante dos problemas sociais.n Desenvolver a leitura e a interpre-tação de textos.n Socializar informações.

Desenvolvimento:n Leitura e comentários sobre a ma-téria “Os sete pecados eleitorais doscandidatos na campanha eleitoral”, pu-blicada no jornal A Gazeta, no dia08/08/10.n Produção e ilustração do texto.n Leitura do texto “O analfabeto po-lítico”.n Socialização da reportagem e dis-

cussão do tema.n Confecção de cartazes relacionadosao assunto.n Leitura e interpretação oral do texto“O sonho dos ratos”.n Dramatização.

Comentário:“No país em que vivemos é de suma

importância formar cidadãos cons-cientes para uma melhor vida em so-ciedade”.

Professora: Lidiana Leal Nunes

Escola: Emília Ana de Lyrio

Série: 3º ao 5º ano

Município: Guarapari

Valorizar e cuidar: respeitandoa família, os colegas e a natureza

Objetivos:n Valorizar a composição da família.n Conhecer os direitos e deveres doaluno.n Incentivar o respeito entre os co-legas de sala.n Promover a oralidade, a interação ea afetividade.n Valorizar o gosto pela leitura e es-crita.n Conhecer diferentes tipos de textos.

Desenvolvimento

n Leitura da matéria “Natureza morta– UFES perde mais de 100 árvores”,publicada no jornal A Gazeta, no dia25/05/10.n Confecção de uma história coletivaa partir da imagem retirada do jornal.n Confecção de painel coletivo.n Leitura da matéria “Dia de adoção:148 crianças esperam por um lar noEstado”, publicada no jornal A Ga-

zeta, no dia 25/05/10.n Conversa informal sobre a famíliade cada um e ilustração.n Leitura da matéria “Lista da Copafica difícil de engolir”, publicada nojornal A Gazeta, no dia 12/05/10.n Conversa sobre a amizade.n Bate-papo sobre a composição deum time de futebol.

Comentário:“As atividades coletivas foram as

mais prazerosas e colaboraram parainteração dos alunos. Eles ficarammaravilhados com o resultado do tra-balho”.

Professora: Rosilene Aparecida Fer-reira

Escola: CMEI Benedito Ribeiro deAlmeida

Série: 4ª

Município: Cariacica

Documento:Informe_16_05_2011 1a. informe_JI_Tabloide_4.PS;Página:1;Formato:(554.92 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:13 de May de 2011 20:19:14

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Projeto: O mundo encantado da leitura

Educação no convívio social:uma questão de valor

Objetivos:n Mostrar o porquê da exis-tência de regras no convíviosocial.n Refletir sobre ações positivase negativas na vida pessoal esocial do ser humano.n Estimular a cordialidade entreas pessoas.n Mostrar a importância dosvalores que são passados pelafamília, escola e sociedade.n Estabelecer relações de res-peito entre as pessoas.

Desenvolvimento:n Exploração e discussão sobrea matéria “A cada degrau umpedido de gentileza”, publicadano jornal A Gazeta, no dia08/08/10.n Listagem dos valores e le-vantamento de situações rela-cionadas ao tema.n Produção de palavras e fra-ses cordiais para confecção

de cartaz.n Produção de mensagens “Re-cadinho do coração”, para fun-cionários, alunos e professores.n Análise das mensagens rece-bidas.n Palestra sobre Valores.n Confecção do “Mapa do co-ração” com o nome das pes-soas que mais gostam.

Comentário:“A atividade contribuiu para

promover a cordialidade entreas pessoas que frequentam etrabalham na instituição. Mo-tivou alunos, profissionais, fa-mília e a comunidade, contri-buindo para o desenvolvimentoda leitura e escrita”.

Professora: Delizete da CostaLahass

Escola: APAE

Município: Domingos Martins

n Torneio de futebol entre as es-colas: Quarteirão e Vital Lucas.n Reescrita de matérias de jornalem contos de fadas.n Intercâmbio entre escolas paradifusão de leitura.n Dramatização da história esco-lhida.n Apresentação dos trabalhos de-senvolvidos no “Dia D da leitura”

Comentário:“Todas as atividades desenvol-

vidas buscaram resgatar e traba-

lhar o imaginário das crianças. Es-sa experiência foi mágica para to-dos, pois foi um trabalho quepartiu das necessidades das crian-ças. A participação da comunidadeescolar contribuiu para o resgatede valores dentro da escola”.

Professora: Renata de Cássia dosSantos Mameri

Escola: EMPEIEF Quarteirão

Série: Educação Infantil

Município: Rio Novo do Sul

O mundo que eu quero lerObjetivos:n Estimular a leitura e a in-terpretação de textos.n Promover a produção tex-tual.n Diagnosticar o nível de es-crita dos alunos.n Promover o reconheci-mento da ordem alfabética.n Criar condições de apren-dizagem de novos vocabu-lários.n Promover o desenvolvi-mento da linguagem oral eescrita.

Desenvolvimento:n Manuseio do jornal A Ga-zeta.n Construção de uma man-chete coletiva.n Pesquisa das letras do al-fabeto.n Escrita coletiva das pala-

vras encontradas.n Pesquisa em dicionário paraidentificar os significados daspalavras selecionadas.

Professora: Marilene dosSantos Domingues

Escola: EMEB São Franciscode Assis

Série: 2º ano

Município: Cachoeiro de Ita-pemirim

Objetivos:n Contribuir para a difusão depráticas de leitura para a forma-ção de uma sociedade leitora.n Criar espaços/ambientes de prá-ticas e de produção de leitura.n Valorizar e incentivar a leiturade jornal como fonte de infor-mação.n Dinamizar a contação de his-tórias na escola.

Desenvolvimento:n Apresentação do jornal A Ga-zeta.n Seleção das notícias e repor-tagens do jornal.n Pesquisa no jornal A Gazeta dematérias relacionadas à culinária.n Roda de conversa sobre a co-mida preferida.n Confecção de livro com as re-ceitas enviadas pelas mães.n Escolha e preparo da receitapreferida dos alunos.n Conversa informal sobre espor-tes e sobre a importância da lei-tura de jornal.

Documento:Informe_16_05_2011 1a. informe_JI_Tabloide_6.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:13 de May de 2011 19:12:05

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* Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de aula* Mande sugestões para: [email protected]* Entre em contato pelo MSN: [email protected]

Trava-línguasAlto Rio Novo e Paz nas escolas O trava-línguas é uma forma divertida para estimular a

leitura e melhorar a dicção. Consiste em fazer com quea pessoa leia com clareza e rapidez a frase ou o versoescrito. Você que gosta de enfrentar desafios, aproveitealguns exemplos, divirta-se e boa sorte!

“Três tigres tristes para três pratos de trigoTrês pratos de trigo para três tigres tristes”

“O tempo perguntou ao tempo,Quanto tempo o tempo tem,O tempo respondeu ao tempo,Que não tinha tempo,De ver quanto tempo,O tempo tem”

“Sabendo o que sei e sabendoO que sabes e o que não sabesE o que não sabemos, ambos saberemosSe somos sábios, sabidosOu simplesmente saberemosSe somos sabedores”

“Em um ninho de mafagafos havia sete mafagafinhos;quem amafagafar mais mafagafinhos, bom amagafa-nhador será.”

“Disseram que na minha ruaTem paralelepípedo feitoDe paralelogramos.Seis paralelogramosTem um paralelepípedo.Mil paralelepípedosTem uma paralelepípedovia.Uma paralelepípedoviaTem mil paralelogramosEntão uma paralelepípedoviaÉ uma paralelogramolândia?”

A Gazeta na Sala de Aula In-

forme é uma publicação men-

sal da Gerência de Comuni-

cação Empresarial da Rede

Gazeta

Coordenação do projeto

Educar: Letícia Paoliello Lin-

denberg de Azevedo

Coordenação do programa A

Gazeta na Sala de Aula: Cris-

tina Barbiero Moraes

Telefone: (27) 3321-8456

E-mail:agazetanasaladeau-

[email protected]

Hot site: www.gazetaonline.

com.br/saladeaula

Jornalista Responsável: Mo-

niky Koscky (MTB ES

01456JP)

Diagramação: Obadias Alves

dos Santos

Ilustração: Genildo e Gilson

Colaboração: Carolina Bra-

gio, Ana Paula Trindade, Bar-

bara Tavares e Amanda Léllis

O município de Alto Rio Novo recebeuo I Encontro de Estudos do Programa AGazeta na Sala de Aula. O evento foirealizado no dia 17 de março, nas de-pendências da SEMED e contou com aparticipação da secretária de EducaçãoÂngela Amélia Caseli e da monitora doprograma Modestina Vargas.

Diretores, professores e estudantes dePedagogia discutiram o tema do ano: “Paznas escolas”.

“Nosso objetivo é fazer uma reflexãosobre a paz, que começa em nós, dentro

de cada um”, conta Modestina.Na programação, um esquete foi apre-

sentado com o tema “Se eu não fosseprofessor, o que eu seria?”. Seguido deuma apresentação de slides com a men-sagem “Se Você” e uma reflexão da men-sagem “Fotos importantes”. Segundo Mo-destina Vargas também foi feita uma abor-dagem sobre o funcionamento doprograma.

Novos participantes do A Gazeta naSala de Aula estiveram presentes entre os44 inscritos no encontro.

Divulgação

ENCONTRO. Diretores,professores e estudan-tes de Pedagogia dis-cutiram o tema do ano:“Paz nas escolas”

Documento:Informe_16_05_2011 1a. informe_JI_Tabloide_7.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:13 de May de 2011 20:19:50

MAIO DE 20118

Todos são especiais

Divulgação

Para o doutor em Ciências Humanas, nunca é tarde para se iniciar o trabalho de estimulação com as pessoas

Rogério Drago é formado em Pedagogia, Mestre em Educação eDoutor em Ciências Humanas – Educação. Ele desenvolve estudos

nas áreas de educação infantil, especial e inclusiva. É professoradjunto do Departamento de Teorias do Ensino e Práticas

Educacionais e do Programa de Pós-Graduação em Educação, doCentro de Educação da UFES, e está vinculado à linha de pesquisa

sobre práticas educacionais inclusivas.

De que forma você trabalhacom crianças especiais?

O trabalho com as criançasespeciais, ou como eu prefirodizer, com deficiência, transtor-nos globais do desenvolvimentoou altas habilidades/superdota-ção, ao contrário do que muitagente pensa, não é difícil. É amesma coisa que trabalhar comuma criança sem deficiência, sóque, às vezes, requer mais tem-po, mais recursos e, principal-mente, mais paciência e umolhar apurado para perceberque cada conquista, por menorque seja, é um grande avanço dacriança em seu processo de de-senvolvimento. Por isso, costu-mo trabalhar com todas ascrianças, com e sem deficiência,com muitos materiais interes-santes: livros, revistas, recorte,colagens, pintura, música, pro-dução de textos. Enfim, trabalhotentando transformar o proces-so de ensino-aprendizagem emalgo que seja ao mesmo tempointeressante e agradável paramim e para as crianças. Alémdisso, tento trabalhar para que acriança, ao mesmo tempo emque se apropria do conhecimen-to já produzido, produza suasimpressões sobre este conhe-cimento.

Explique como o uso demateriais de estimulação fa-vorece o desenvolvimento decrianças com necessidadesespeciais. Dê exemplos dosque são apropriados para ca-da tipo de deficiência.

O uso de materiais concretosé benéfico para as crianças emtodas as esferas do conhecimen-to e etapas da educação. Para otrabalho com as crianças es-peciais, este recurso passa a teruma importância ainda maior,pelo fato de que, dependendo dadeficiência ou característica dacriança, ela precisará tocar, sen-tir mais o material do que outrascrianças.Ter um número muito grande derecursos auditivos, visuais, tá-teis, olfativos e gustativos aoalcance pode levá-las a um me-

lhor desenvolvimento de suascapacidades e, consequente-mente, a uma ampliação positivade suas funções. No trabalhocom a deficiência visual, quantomaior o número e o tipo demateriais que estimulem a au-dição, o tato e o olfato, melhor.Em nosso trabalho, temos ob-servado que materiais como li-vros de EVA, livros de tecido,letras em relevo, jogos, objetosem miniatura, teclados de com-putador, fantoches, papéis co-loridos e de diferentes texturas,

canetas coloridas, rádio, tele-visão, pincéis e tintas, jornais, eoutros tantos, quando utilizadosdesde a mais tenra idade, podemauxiliar o docente em seu tra-balho.

Há uma faixa etária espe-cífica para iniciar o trabalhode estimulação?

Não. Quanto antes iniciar,melhor. Se puder iniciar no diaem que a criança nasceu, me-lhor. O importante é ter claroque nunca é tarde para se iniciar

o trabalho de estimulação comas pessoas com deficiência,transtornos globais do desen-volvimento ou altas habilida-des/superdotação, assim comotambém nunca se deve pararcom o trabalho de estimulação.

Que tipo de avanço já foimedido em alunos após o usosistemático desses recur-sos?

Medido não é bem a palavracerta. Temos observado umavanço significativo no desen-

volvimento dessas pessoas. Ho-je, graças a estes avanços, vemospessoas com deficiência visual,auditiva, física, múltiplas e men-tais chegando ao ensino supe-rior, saindo dos guetos e dasescolas e instituições especiais esegregacionistas para o conví-vio total com a sociedade co-mum. Se antigamente essas pes-soas não podiam casar, traba-lhar, estudar, constituir família,hoje a história tem mudado. Senão fosse o uso de recursostecnológicos e de estimulação,talvez não tivéssemos tantos ta-lentos sendo revelados cotidia-namente.

lSEMINÁRIO

Data: 28/06Horário: 8h20 às 15h50Local: Centro de Convençõesde Vila Velha

lOFICINA B “IGUAIS NA DIFE-RENÇA”

Grupo 3 (Linhares e Sooreta-ma)Data: 08/06Horário: 13h às 17hLocal: Sooretama

Grupo 4 (Itarana, Santa Mariade Jetibá e Itaguaçu)Data: 09/06Horário: 13h às 17hLocal: Santa Maria de Jetibá

Grupo 5 (São Gabriel da Palha eColatina)Data: 13/06Horário: 13h às 17hLocal: Colatina

Grupo 6 (Alto Rio Novo, SãoDomingos do Norte e Pancas)Município: PancasData: 14/06Horário: 13h às 17h

Município: Domingos MartinsData: 15/06Horário: 13h às 17h

Município: Vila VelhaData: 16/06Horário: 7h30 às 11h30 e 13h às 17h

Município: VitóriaData: 22/06Horário: 18h às 22h

Município: CariacicaData: 21/06Horário: 7h30 às 11h30 e 13h às 17h

Documento:Informe_16_05_2011 1a. informe_JI_Tabloide_8.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:13 de May de 2011 19:14:18