Informativo ofícial da província de campo grande diagramado.março 2011
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ÍNDICE
Palavra do Provincial A Congregação em Conferências................................................................................03 Entrevista Padre geral fala sobre as Conferências........................................................................04 Vocação Redentorista Propedêutico inicia o processo formativo 2011...........................................................08 Postulantado preparando jovens missionários............................................................09 Juniorato: Chamados a uma intima união com Deus...................................................10 Posses das novas comunidades Nossa Senhora da Guia, Campo Grande-MS................................................................11 Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Campo Grande-MS...........................................12 São Luiz Gonzaga, Londrina-PR.....................................................................................13 Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Curitiba-PR........................................................14 São José, Ponta Porã-MS..............................................................................................15 São Clemente: Homem da Providência de Deus..........................................................16 Notícias Parcerias: Novos caminhos, Nossa Senhora da Guia....................................................17 Confrades da Província na formação de Aparecida......................................................17 Nova Paróquia em Campo Grande...............................................................................18 A Campanha da Fraternidade de 2011 e o Cristão.......................................................19 Encontro nacional das equipes missionárias Redentoristas.........................................21 Jubilares 2011...............................................................................................................24 Secretariado Vocacional Animação Vocacional...................................................................................................25 O Testemunho traduzido em Obras.............................................................................29 Aniversáriantes............................................................................................................31 Mensagem do Papa aos Jovens Amparados pela Fé da Igreja para ser Testemunhas....................................................32
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Palavra do Provincial
A CONGREGAÇÃO EM CONFERÊNCIAS
Realizar-se-á entre os dias 7 a 12 de
março a 1ª. Assembleia da Conferência
Redentorista da América Latina e Caribe em
Aparecida, com a participação de
representantes de todas as unidades desta
região. É um período de esperança e também de
expectativas nesta caminhada da Congregação
no mundo
O XXIV Capítulo Geral (2009) decidiu
que a Congregação tenha uma nova instância,
chamada ‘conferência’, para melhor dinamizar a
vida apostólica nos 77 países onde os
Redentoristas estão presentes. Assim ficaram as
Conferências: Europa, África-Madagascar, Ásia-
Oceania, América do Norte e América Latina-
Caribe. Na América Latina temos, assim, três sub-conferências: U.R.B. (União dos
Redentoristas do Brasil), URSAL (União dos Redentorista do Sul da América
Latina) e URNALC (União dos Redentoristas do Norte da América Latina-Caribe).
Além das conferências, o Capítulo Geral propôs a formação de redes, exemplos: da
pastoral de santuários, da pastoral dos meios de comunicações, da mobilidade
humana, entre outras.
Na 1ª. Assembleia (7 a 12 de março) o Padre Geral, Brehl e o Vigário
Geral, Enrique López, estarão acompanhando os representantes das diversas
unidades da América Latina-Caribe. Agenor Martins e Joaquim Parron estarão
representando a Província de Campo Grande nesse evento. Nesta primeira
assembleia tem-se os seguintes temas na pauta: os estatutos da conferência, a
indicação do coordenador e definição de prioridades apostólicas.
Rezemos para que o espírito da reestruturação e o tema do sexênio
(Anunciar o Evangelho de modo sempre novo...) motivem todos os confrades na
proclamação dinâmica da copiosa redenção.Fraternalmente,
Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R. Provincial
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e Entrevista à Scala
PADRE GERAL FALA SOBRE AS CONFERÊNCIAS O Padre Geral, Michael Brehl, concedeu à Scala uma entrevista em que fala sobre os encaminhamentos das conferências. Lembramos que a Conferência Redentorista da América Latina e Caribe estará reunida em assembleia entre os dias 7 a 12 de março de 2011 em Aparecida-SP. SCALA: Padre Geral, o sr. poderia nos informar sobre o andamento de cada uma das cinco Conferências? Que passos já foram dados? Quais os desafios encontrados? PADRE GERAL: Participei de todas as primeiras assembléias das Conferências realizadas até agora. Também estarei presente na primeira assembléia da Conferência da América Latina e
Caribe, que ainda não aconteceu, porque eles têm se empenhado numa grande quantidade de trabalhos preparatórios. Vamos começar com a CONFERÊNCIA NORTE-AMERICANA. Em março de 2010 eles tiveram uma breve reunião que criou uma série de comissões para começar a trabalhar em cima das prioridades pastorais, estatutos, estruturas e a formação no âmbito da Conferência. Eles se encontraram novamente em setembro. Redigiram um projeto de estatutos da Conferência e receberam a aprovação provisória, ficando algum trabalho a ser feito ainda; a sua terceira reunião será em setembro de 2011. Estão tentando garantir que a vida redentorista na América do Norte esteja refletida na forma como vão estruturar a Conferência. Eles incluíram e continuarão a incluir as comunidades que trabalham na área da Conferência e que dependem diretamente de Unidades fora da Conferência; e porque eles são um pequeno número de Unidades, aumentaram a representação da assembleia da Conferência que permita uma representação mais ampla que possa refletir a sua realidade e que é mais do que o estritamente necessário segundo as orientações. CONFERÊNCIA DA EUROPA: A Conferência da Europa teve a sua primeira reunião em maio de 2010, e fez outra reunião em outubro de 2010 e irá se reunir novamente em março de 2011. A Europa tem o grande problema da diversidade de línguas e tem um grande número de Unidades. É a Conferência que tem o maior número de Unidades, o que lhes dá uma quantidade maior de delegados. No momento, eles tentaram encontrar um bom equilíbrio de representação que é
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viável e exequível. Criaram as mesmas comissões que a América do Norte, e, além daquelas, também uma de teologia. Eles têm mais trabalho a fazer sobre as comissões relativas a "missão", comunidade e formação. Metade dos seus estatutos já estão prontos. Mas eles têm uma aprovação provisória em sua parte organizativa, que lhes dá uma estrutura para prosseguir. Tomaram a decisão de reduzir o número de línguas para a tradução em suas reuniões. Escolheram o italiano e o inglês como línguas oficiais. Suas reuniões têm sido muito produtivas, com um bom espírito e uma boa participação. Estão animados e com vontade de progredir. Embora estivessem acostumados a trabalhar divididos nas sub-regiões Europa-Norte e Europa-Sul nos tempos pré-Conferência, não querem sub-conferências neste momento, mas preferem trabalhar todos juntos. Estão no processo de eleição dos vogais das Unidades maiores para a sua próxima assembleia em março. ÁFRICA E MADAGASCAR: Esta Conferência reuniu-se nos últimos dez dias de agosto de 2010. Foi a reunião mais longa até agora. Vieram com um projeto de estatutos, que foram repensados na reunião, mas não se consideraram prontos para votá-los. Por isso, ainda não nos pediram a aprovação provisória. Seu maior problema são as distâncias e as viagens para as reuniões. É a menor Conferência em número, mas as viagens são muito difíceis. Então, eles preferem reuniões mais longas e menos frequentes. Vieram também com um documento de trabalho sobre as prioridades pastorais para toda a Conferência, que deve ser enviado a todas as Unidades, assembleias e capítulos para ulterior reflexão. Eles também começaram a trabalhar num plano de formação para toda a Conferência, que presumivelmente vai melhorar a qualidade da formação e reunir os diversos planos de formação e as Unidades. Estão fazendo também um estudo sobre a vocação dos Irmãos. Trabalharam também a questão do Fundo para a África e Madagascar: como conseguir os recursos necessários – financeiros, recursos humanos, propriedades e imóveis – para poder levar adiante as prioridades pastorais que têm em vista. Fato muito interessante sobre a formação na África é que um em cada três confrades professos é estudante em formação inicial. Essa é a maior proporção na Congregação, de forma que a necessidade é grande. CONFERÊNCIA DA ÁSIA-OCEANIA: A Ásia-Oceania reuniu-se nos últimos dez dias do mês de setembro de 2010. Também eles demonstraram grande vitalidade. Decidiram também ter encontros menos freqüentes e mais longos por causa das distâncias incríveis que têm de percorrer para se reunir. Também vieram para a reunião com um projeto de estatutos, que foram editados, modificados e apresentados para a aprovação. O Conselho Geral, neste momento, ainda está examinando-os. Assim, os estatutos estão em andamento. Eles também elaboraram um documento provisório sobre as prioridades apostólicas para levar para as Unidades para ser compartilhado e estudado, a fim de retornar na próxima assembléia com as reações em vista de uma futura redação. Eles também estudaram como as diferentes Unidades podem fazer "conexões"
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e entre si. Como fazer acordos para apoiar, compartilhar e colaborar uns com os outros? Aqui nós estamos falando sobre a cooperação entre algumas Unidades dentro de uma determinada área em vários níveis. Adotaram o inglês como língua oficial e é a única Conferência que usa uma só língua. É claro que as linguagens pastorais são bastante diversificadas. A Ásia-Oceania tem ainda estruturas pré-Conferência, como a Ásia Oriental - que são as duas Unidades do Japão e a Coréia; Ásia-Sul, que inclui as três Unidades da Índia, junto com Colombo e Sri Lanka; e Sudeste da Ásia, que inclui a Tailândia, o Vietnã, a Indonésia, Malásia, Filipinas, Austrália e Nova Zelândia. Não são sub-conferências como tais, do modo como existem na América Latina, mas continuarão a colaborar como fizeram no passado. Eles falaram sobre finanças, como todas as assembleias da Conferência têm feito também. A Ásia-Oceania também dedicou especificamente uma sessão inteira para refletir sobre como podem desenvolver laços mais fortes com a África e Madagascar, à luz da prioridade que o Capítulo Geral deu a esta área. Achei muito interessante que esta decisão do Capítulo Geral os animou a falar e a pensar concretamente para além das suas próprias necessidades imediatas. CONFERÊNCIA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE: O processo para a América Latina e o Caribe é um pouco mais complexo. Eles vêm se reunindo e fazendo a preparação para a sua assembleia através das atuais sub-conferências: URB (União dos Redentoristas do Brasil) URNALC (União dos Redentoristas do norte da América Latina) e URSAL (União dos Redentoristas do sul da América Latina). Decidiram no Capítulo Geral que teriam uma reunião das sub-conferências seguida de uma reunião dos delegados eleitos por cada uma das três sub-conferências para planejar a assembleia de toda a Conferência e realizar a assembleia o mais cedo possível após as eleições quatrienais. Portanto, esta será realizada no início de março. SCALA: Qual será o papel dos Conselheiros Gerais e dos Coordenadores? PADRE GERAL: O Conselheiro Geral da Conferência participou e vai participar nas assembleias da Conferência. Como Superior Geral, compareci à primeira reunião das assembleias. No futuro vou participar nessas reuniões subsequentes quando possível e conforme solicitado. Cada Conferência está preparando a sua lista de candidatos oficiais para o cargo de Coordenador, lista que será apresentada ao Conselho Geral até 15 de março. E nós vamos nomear os Coordenadores, na nossa reunião extraordinária da primavera no tempo da Páscoa. Os Coordenadores terão autoridade delegada do Superior Geral. Depois que os nomearmos, teremos uma reunião com eles e o Conselho Geral aqui em Roma para dar uma olhada no que isso significa em concreto para cada Conferência. Em seguida, será a principal responsabilidade do Coordenador animar as assembléias das Conferências e estudar os problemas reais que cada Conferência levantou e que precisam ser abordados por cada assembleia em geral. Questões como: "Como podemos implementar as prioridades apostólicas?
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Quais são os próximos passos a dar na formação? O que fazemos em termos de solidariedade nas finanças e em pessoal? Isso vai tomar algum tempo dos Coordenadores porque terão de trabalhar com as Conferências e com o Conselho Geral em espírito de colegialidade e co-responsabilidade. Mas o plano para os próximos passos a dar será diferente para cada Conferência. No entanto o primeiro passo será que o Coordenador vai fazer os contatos, conhecer e apreciar as preocupações reais e a realidade de sua Conferência "ao vivo". Em segundo lugar, que o Coordenador conheça, aprecie e entenda a "visão global da Congregação", conforme representada pelo Conselho Geral, a autoridade e os limites dessa autoridade segundo a delegação recebida do Superior Geral, e as preocupações das outras Conferências compartilhadas pelos outros Coordenadores de Conferência. A partir desses dados cada Coordenador pode perguntar: o que está emergindo como prioridades na minha Conferência? É assim que eu vejo o processo caminhar. Nota do editor: Padre Geral concluiu esta parte da entrevista, explicando como as assembleias das Conferências individuais, teoricamente, escolheriam seus vogais ex-officio e por eleição, o que será diferente nos estatutos de cada Conferência. SCALA: As eleições quatrienais estão quase concluídas. Qual é sua impressão sobre elas até agora? PADRE GERAL: Há um número significativo de novos superiores em cada Conferência assumindo funções por meio das eleições quatrienais. Muitas Unidades, através das eleições, estão experimentando novas lideranças, o que vai exigir dos novos superiores que entrem rapidamente no processo em andamento. Alguns deles já foram vogais em suas assembléias e pelo menos há algo com que estão familiarizados, e porque os estatutos estão sendo elaborados, há algo novo para os superiores estudarem. Tinha sido nosso costume no passado chamar a Roma os novos superiores das Unidades para uma orientação. É nosso pensamento agora que os processos em andamento serão mais bem servidos se nós convidarmos os superiores novos e os atuais, em outras palavras, todos os superiores, para este encontro, que está sendo planejado para o final do ano, para que todos possam vir e conhecer-se melhor mutuamente para a formação de uma rede dentro da Conferência e entre as Conferências. Se decidirmos fazer isso, será enviada uma comunicação oficial sobre isso. SCALA: Padre Geral, obrigado por partilhar seu tempo com os leitores de SCALA para mantê-los informados sobre as atividades das Conferências. PADRE GERAL: Sempre às ordens!
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e Vocação Redentorista
PROPEDÊUTICO INICIA O PROCESSO FORMATIVO 2011 Cinco jovens chamados à Vida Redentorista
Com a celebração da eucaristia, no dia 05 de fevereiro de 2011, cinco jovens iniciaram o processo formativo no Propedêutico Redentorista, em Ponta Grossa, sob a coordenação do confrade Pedro Helio. A missa foi presidida pelo Provincial, Joaquim Parron, e concelebrada pelos confrades Pedro Helio, Estevão Vanyo, Celso Cruz, Luiz Langer e Ademar Maia. Os cinco jovens propedeutas são: Diego, Luiz, Paulo Henrique, Paulo Zata e Adriano. Diego veio de T. Borba, Paulo Henrique e Adriano vieram da Guia de Campo Grande e Luiz e Paulo Zata vieram de Paranaguá. Agradecemos o trabalho do confrade Marcos Vinicius pelo empenho vocacional em 2010, bem como agradecemos os confrades da Guia, de Paranaguá e T. Borba, de onde vieram estes novos formandos.
Novo grupo dos Propêdeutas e pe. Pedro Hélio como formador
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POSTULANTADO PREPARANDO NOVOS MISSIONÁRIOS Padre Celso Cruz motiva os jovens à Vida Redentorista
O Postulantado, que têm residência em Curitiba, iniciou as suas atividades formativas neste 2011, tendo padre Celso Cruz como formador. Quatro jovens se preparam para iniciar o pré-noviciado, um está no segundo e dois estão iniciando o primeiro ano no Postulantado. Padre Celso está entusiasmado com seu novo ministério e acredita muito no crescimento humano e espiritual destes jovens neste processo formativo. Várias atividades estão sendo planejadas para 2011. Também Irmão Jorge Tarachuque compõe a comunidade religiosa do Postulantado
O Grupo dos Postulantes e pe. Celso Cruz como formador
Os dois novos Postulantes
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JUNIORATO Chamados a uma intima união com Deus.
A comunidade do Juniorato São Clemente inicia com entusiasmo e
esperança o ano de 2011, tendo pe. Mello como moderador, ao mesmo tempo com seu mais novo membro o neo-professo o fr. Thiago, a comunidade motiva-se a fazer uma intima união de seu ser Igreja fazendo-se família de Deus com todo o seu povo santo, ainda mais, obedecendo à incumbência do Senhor, “pedi ao Senhor da messe que envie operários, pois a messe é grande e os operários são poucos”, trabalhando pelas vocações Redentoristas em toda a nossa província.
É certo que cumprir essa missão é um imperativo a toda comunidade
Redentorista de todos os lugares, pois é um dever permanente da comunidade dos vocacionados, observar os sinais dos tempos e interpretá-los a luz do Evangelho, levando as novas gerações a responder com coragem e firme decisão as inquietações que muitas vezes se configuraram como um insistente convite do Senhor a segui-lo de modo mais radical.
Assim nos falou o papa Bento XVI “o testemunho suscita vocações”
queremos como comunidade Redentorista que nosso testemunho passe aos olhos e corações de nossos jovens e neles acendam a chama da fé, e assim como nós se sintam convidados a seguir o Cristo Redentor, na consagração total de suas vidas.
Elementar é a afirmação de São João “nisto conhecemos o amor: Jesus deu sua vida por nós e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos” por isso queremos entrar na mesma lógica de Jesus, que em tudo cumpriu a vontade do Pai.
Fr. Marco Leutherio
Teologia-Londrina
Comunidade São Clemente,
juntos trabalhando pelas vocações!
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Posses das novas comunidades
NOSSA SENHORA DA GUIA CAMPO GRANDE-MS
Posse do pe. Sergio e pe. Agenor na Paróquia de Nossa Senhora da Guia
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NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO CAMPO GRANDE-MS
Posse da Comunidade do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, tendo como Reitor pe. Dirson Gonçalves
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SÃO LUIZ GONZAGA LONDRINA-PR
Posse do pe. Pedro Aguiar na Paróquia São Luiz Gonzaga, com a
presença de toda a comunidade Redentorista de Londrina
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NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO CURITIBA-PR
Posse da comunidade do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
de Curitiba, tendo como Reitor pe. Primo Hipólito
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SÃO JOSÉ PONTA PORÃ-MS
A comunidade da Paróquia de Ponta Porã, pe. Paulo, pe. João e pe. Jaime, celebram
solenemente a posse de seu novo pároco, pe. Paulo do Nascimento.
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São Clemente 15 de Março
SÃO CLEMENTE: HOMEM DA PROVIDÊNCIA DE
DEUS
Celebrar a memória de São Clemente, é reviver e comprometer-se com o
audaz carisma missionário que este saudoso confrade nos deixou como legado. O
Santo Padre João Paulo II, em sua carta por ocasião do segundo centenário da
chegada de Clemente a Varsóvia, nos relembra a importante missão que este
nosso confrade desempenhou entre o tão sofrido povo polonês que estava
desgastado pela guerra e pela opressão, jogado às margens do Império Prussiano,
numa pobreza material e espiritual. O Santo Padre nos diz: “[...] são Clemente com
seus companheiros veio a ser o homem enviado pela Providência de Deus para
esta situação. Sem entrar em discussões políticas, serviu aos mais pobres e
abandonados. Anunciava, junto com seus irmãos, o amor e a misericórdia de
Deus, como, apesar de tudo, a realização do grandioso designo da salvação do
homem em Jesus Cristo.”
Faz-se necessário relembrar em nossa memória o grande ícone do
trabalho apostólico de São Clemente: A Igreja de São Beno, que foi a expressão
visível do serviço evangélico de Clemente, ( confissões, pregações, assistência aos
órfãos) que serve para nós como guia e inspiração para nossas paróquias e
comunidades. Essa sua obra veio a ser um programa que expressa que São
Clemente é para Igreja e para a sociedade a viva encarnação do sonho de Santo
Afonso.
Que nesta solenidade de são Clemente sejam renovados em nossos
corações, a fé e a esperança e, na certeza de que “Anunciar o Evangelho de modo
sempre novo” se torna para nós o lema que nos guiará por novos caminhos,
caminhos de reestruturação, de renovação da fé e consagração como fiéis filhos
de Santo Afonso e continuadores da obra renovadora de São Clemente.
Fr. Thiago Palmeira Teologia-Londrina
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Noticias
PARCERIAS: “NOVOS CAMINHOS”
Com muita alegria, nós missionários redentoristas iniciamos uma nova etapa de nossa ação missionária na Paróquia Nossa Senhora da Guia, rumo aos 18 anos de evangelização. Percebemos que sob formas variadas, de acordo com a idade e as capacidades dos fiéis, a paróquia fornece uma ilustração concreta, da fé professada e celebrada pela comunidade cristã.
Firmemente empenhados nos caminhos de uma evangelização que atinja os espíritos e os corações e transforme, fecundando-as, todas as culturas, os missionários redentoristas estão animados no propósito de escutar, aprender e anunciar com esperança e gerar uma cultura vocacional que promova a vida, contando com parcerias do SESC, Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, entre homens e mulheres, e jovens de Boa Vontade, voluntários desejosos de Anunciar o Evangelho de modo sempre novo.
Informa: Comunidade Redentorista Nossa Senhora da Guia
CONFRADES DA PROVÍNCIA NA FORMAÇÃO DE APARECIDA
A missão evangelizadora nos santuários
Nos dias 22 a 25 de fevereiro, aconteceu em Aparecida/SP, o encontro
dos missionários redentoristas que trabalham em santuários no Brasil. O tema
foi: "A missão evangelizadora redentorista nos santuários". Foi um momento
muito rico de troca de experiencias, formação e reanimação do carisma que é
vivido nos santuários confiados à nós redentoristas no Brasil. Da província
estavam presentes: Parron, Sérgio Campos, Alexandre, Roque, Luiz Langer,
Adilson, Afonso, Donizete e Dirson. No mês de Março acontece o segundo
encontro, com temática igual, para os demais confrades que não puderam
participar desta edição.
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NOVA PARÓQUIA EM CAMPO GRANDE 80 anos da presença redentorista em MS: gerando frutos para a Igreja
Hoje, dia 20 de fevereiro, às 10h, foi criada a PARÓQUIA SANTO AFONSO, aqui em Campo Grande. A missa foi presidida por Dom Vitório e concelebrada por Dom Eduardo, Pe. Laércio Chebelo, Pe. Dirson Gonçalves, Pe. Miguel Roche, Pe. José Soares, Pe. Odair Costa, Pe. Márcio dos Reis, Pe. Roberto Gomes, Pe. Irineu Lima, Pe. Bernardo e Pe. Alexandre Junior (pároco nomeado para a nova paróquia). A missa foi muito bonita e contou com a presença de centenas de pessoas. Foi montado um telão na parte externa da igreja para que todos pudessem acompanhar a celebração, mesmo estando fora do templo. Dom Vitório ressaltou, em vários momentos da celebração, um agradecimento especial aos Missionários Redentoristas pelo trabalho feito até então. Foi bonito ouvir, nos agradecimentos feitos por lideranças da comunidade, os relatos de confrades que dedicaram ali sua vida e ajudaram, nos primórdios, na criação das comunidades e no zelo pastoral junto ao povo de Deus. A nova paróquia começa com 4 comunidades: Matriz Santo Afonso e Nossa Senhora da Luz (que pertenciam à nós redentoristas) e outras duas comunidades desmembradas da Paróquia Maria Medianeira das Graças. Eu disse nos agradecimentos e realmente acredito nisso: “a criação de uma paróquia dedicada a Santo Afonso, a primeira nesta Arquidiocese, é vista como uma homenagem pelos 72 anos de presença redentorista em Campo Grande. Agradecemos a Deus por ter conduzido a história assim”.
Pe. Dirson Gonçalves, CSsR Campo Grande/MS
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A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011 E O CRISTÃO
“O aquecimento global e as mudanças climáticas já não se situam em nível teórico, mas se constituem em realidades palpáveis.” (Texto-base da Campanha da Fraternidade 2001, n. 96)
Essa bela citação é
muito oportuna na
meditação a que nos conduz
este texto. Com o tema:
“Fraternidade e Vida no
Planeta”, e o lema: “A criação geme em dores de parto”, que é um versículo da
Carta de São Paulo aos Romanos (8,22), a Campanha da Fraternidade 2011 é um
evento organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). À
exemplo das campanhas anteriores, ela terá início na Quarta-Feira de Cinzas e se
estenderá por todo o período quaresmal.
A Campanha da Fraternidade deste ano, abordando o tema do
aquecimento global e as mudanças climáticas que vem assolando
sistematicamente as populações, chama a atenção de todas as pessoas,
especialmente, nós cristãos sobre a gravidade da situação e suas conseqüências
para a vida. O objetivo da campanha é de contribuir para a conscientização das
comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a problemática do
aquecimento global e seus impactos, como também motivá-las a participarem dos
debates e ações que visam enfrentar o problema a preservar as condições de vida
no planeta.
A vida no planeta foi criada por Deus como ambiente próprio para a
existência, todavia, qualquer mudança que ela sofra repercute no ser humano. A
este respeito estamos presenciando manifestações na natureza indicativas das
mudanças climáticas, agravadas pela ação humana. Deus criou um paraíso,
chamado vida no planeta, que agora está se tornando um canteiro de destruição,
de modo, que cada vez menos podemos viver em condições naturais. Só para se
ter uma idéia, os raios solares são cada vez mais noviços à saúde, as chuvas
provocam constantes destruições, as enchentes mostram-se avassaladoras, os
vendavais revelam-se como devastadores, as secas impiedosas e as geleiras
rapidamente estão degelando. Para a Campanha da Fraternidade 2011, fazendo
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eco ao lema - "A criação geme em dores de parto." (Rm 8,22) – no qual todo o
sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos tempos e de todos os seus ‘gritos
de dor’, faz-se necessário, ouvindo os apelos de Deus, a uma nova conscientização
de amor e zelo pela vida no planeta.
Neste sentido, nós cristãos não podemos ficar de braços cruzados. Urge
tomarmos consciência das mudanças na vida do planeta e da ação predadora do
ser humana. Por isso, a Campanha da Fraternidade 2001 nos convida a pensar,
refletir e agir em prol da vida no planeta. Ela se torna para nós cristãos uma
excelente ferramenta de trabalho e ótimo momento para transformar nossas
orações em reflexões, nossas reflexões em palavras e nossas palavras em atitudes
concretas. Permite-nos, ainda, renovar nossa caminhada cristã, plasmada nas
diversas formas de expressar o bem-estar daquela que nos é nobre: a vida no
planeta. Eis aí sentido cristão da esperança que brota da Campanha da
Fraternidade 20011, cujo fundamento figura-se como o raiar de uma luz intensa
que tanto clareia, quanto aquece, ilumina e envolve toda a vida cristã,
reconhecendo em tudo o bem maior que Deus nos concedeu: nossa ‘Mãe Terra’. O
eixo dessas palavras ventila-se como brisa suave nesta época em que se
compreende a vida no planeta de muitas maneiras, mas poucas, ou quase
nenhuma, da forma como Deus Criador quer que a vivamos em plenitude. Para a
transformação destas estruturas e conversão da nossa vida, basta, para cada
cristão, refletir e tomar consciência; celebrar e acreditar; concretizar o que se
celebra e transformar em atos concretos o que será refletido na Campanha da
Fraternidade 2001!
Por: Padre Francisco Santos Lima, C.Ss.R.
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ENCONTRO NACIONAL DAS EQUIPES MISSIONÁRIAS REDENTORISTAS
MUNDO URBANO Como Evangelizar na cidade
O Encontro Nacional das equipes Missionárias Redentoristas aconteceu,
entre os dias 07 e 11 de fevereiro de 2011 na casa de retiro São José, em Belo Horizonte – MG e versou sobre a Urbanização e as missões populares redentoristas.
No primeiro dia, o assessor do encontro, padre Vinícius, redentorista da
Província de São Paulo, trabalhou na urbanidade o tema da modernidade liquida, tema baseado em Zigmund Baumann. Disse que o homem moderno é complexo e o mundo modernizado se desenvolve a partir de paradoxos: grandes e modernos edifícios ao lado das casas de papelão; vitrines de luxo e bancas de camelô. O espaço metropolitano é contraditório e ali todos bebem do mesmo ópio: o consumo. O desafio é saber viver as missões a partir disso. Precisamos ter o pé no chão.
À tarde, padre Gelson, redentorista da Província de Campo Grande, faz
um apanhado do que foi tratado pela manhã, dando algumas pistas pastorais dizendo que as respostas dependem do modo como tratamos a missão. A mentalidade precisa fluir cada vez mais a partir da urbanidade, que é real no Brasil. Isso começa a acontecer a partir das microestruturas. Então, a resposta às questões não está no testemunho de cada missionário e no modo como atua e vive a comunidade. É preciso ter uma espiritualidade autêntica, clara e libertadora. A sociedade brasileira não está profundamente secularizada, nem há uma crise religiosa, mas uma mudança nas formas de pertença ou modos de ser
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religioso. Características dessa crise é que se busca experimentar o que mais satisfaz. Somam-se a isso novas formas de relacionamento ou pertença às instituições religiosas, tornando a missão cada vez mais exigente e necessitada de ações personalizadas, não fixas e estáticas para todos os lugares, como tem sido até então. Nesse processo, não há respostas prontas para as missões, mas trocas de experiências quando e com as pessoas que se prega, pois não destinatários, sim interlocutores. Não se pode pensar a partir do numero de missões que se prega, mas da qualidade da pregação. Os leigos precisam estar envolvidos nessa dinâmica. É preciso, antes de tudo, conversão pessoal. Fechar-se em um método fixo e imexível transparece o medo do novo, de perder seguranças e de impotência. Mas, não se pode esquecer que não é Igreja que contém a cidade, como na Idade Média, sim a cidade que contém a Igreja. É preciso pensar e repensar a missão, formar e viver a missão com os leigos, ir a lugares fechados da cidade como condomínios e outros. Gerar processos, pois saídas mágicas e instantâneas são prova de falta de conhecimento e estratégia.
No segundo dia, padre Vinicius abordou o tema: “Viver e crescer em
comunidade na cidade”. Comunidade é lugar da fraternidade, mas às vezes esta se torna um lugar de gueto. Modelo de comunidade Cristã é sempre aberta. Viver a comunidade dá a ideia de proteção. O ser humano moderno tem a tendência de recusar a ideia de comunidade cristã devido a exigência de pertença e mentalidade de que a comunidade tira a liberdade. O fato é que a comunidade pode influenciar a sociedade e o mundo, mas vive-la tem um preço que contrapõe a mentalidade normal de consumismo e individualismo. Aí está a dificuldade em ser comunidade hoje.
Pe. Gelson complementou dizendo que a missão redentorista age
exatamente na formação de comunidade. Se temos problemas e não aceitação do ser comunidade na cidade, o que fazer com a missão popular diante disso? Será que nossa proposta não está sendo realista? Parece que precisamos pensar no como desenvolver melhor o tema e o método nos dias de hoje. Um dos grandes problemas atuais sobre isso é institucional, estrutural e de pessoas. O fato não é falar em renovação, mas em reestruturação da Missão a partir da reestruturação
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da mentalidade, pois não estamos pensando em processos, sim em soluções mágicas e rápidas e parece que achamos que pela missão iremos resolver de uma só vez todos os problemas do mundo. Por isso, é preciso que as Missões Redentoristas tenham consciência da necessidade de suscitar discípulos missionários, setores e grupos nas paróquias e ajudem para que perseverem e se tornem pequenas comunidades vivas e concretas. Que as fases sejam mais acompanhadas no processo missionário, centrando forças na formação de discipulado e na perseverança, realizada na quarta fase. Inserir mais os leigos nos trabalhos de perseverança. Que haja revisão dos temas das missões: dimensão de Reino de Deus, discipulado; importância e necessidade em ser comunidade; encontro com Jesus como base da fé, compromisso e responsabilidade para com a Igreja e com a sociedade e que se busque transformar a paróquia numa rede de comunidades, capazes de partilha suas dores, sofrimentos e vitórias. Uma paróquia não pode ser uma instituição de distribuição de sacramentos, mas um elemento que evangelize no e a partir do contexto em que está e isso só acontece se for uma comunidade feita de pequenas comunidades que se conhecem, se identificam e juntos aprendem sobre Deus, sua Palavra e doutrina.
Houve partilha dos trabalhos e inovações das missões entre as Unidades.
Na quinta-feira houve um passeio à cidade de Curvelo, Santuário de São Geraldo. No ultimo dia do encontro houve avaliação e encaminhamentos. Foi
escolhida a nova coordenação para o próximo encontro e o tema decidido foi: 1. Comunicação na missão; 2. Segunda fase das missões. Também, como novidade. foram escolhidos leigos para participarem da coordenação nacional que prepara o próximo encontro que será em Goiás. Ficou decidido que Simone Travinski (Curitiba) e Magnólia (Salvador) são as representantes dos leigos.
Pe. Gelson Luiz Mikuszka, C.Ss.R
Baseado na Ata do Encontro escrito por Simone Travinski e padre
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JUBILARES DE 2011
Três confrades estão celebrando as festas jubilares neste 2011: Ir. Adilson Schamne e Pe. Roque Sutil celebram 25 anos de vida consagrada. Pe. Ricardo Blissert celebra 60 anos de vida consagrada.
Neste último 03 de fevereiro, a Comunidade do Santuário do Perpétuo Socorro promoveu uma celebração para os três jubilares da Província. Na assembleia provincial (5 a 8 de setembro de 2011) a Província vai agradecer a Deus pela perseverança destes confrades na Vida Redentorista.
Celebração Eucarística pelo dom da vida, doada a serviço do Reino na
Congregação do Santíssimo Redentor
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Secretariado Vocacional
ANIMAÇÃO VOCACIONAL
Para tempos difíceis e exigentes Juan Carlos Martos, CMF Ave-Maria Editora SP-2010
Um resumo dos dois primeiros capítulos
A que se refere no título do livro com “tempos difíceis”?
Tempos difíceis se refere à situação que estamos vivendo a nível social,
eclesial, de uma cultura na qual Deus não é a referência. Então quando Deus não é
o mais importante, Deus não é nada importante. Neste sentido, as grandes
decisões e as pequenas que toma o homem de hoje ficam à margem de Deus.
A quem é dirigido este livro?
É dirigido fundamentalmente aos Religiosos e, sobretudo, aos Religiosos
Pastoralistas, isto é, aqueles que estão trabalhando em qualquer âmbito da
pastoral. Porque hoje se dá uma convicção na Igreja: a PV ou está ancorada na
pastoral ou então marginalizada. Infelizmente, muitas vezes está marginalizada
ou colocada em segundo ou último plano. Fundamentalmente dirigida aos
Consagrados, mas é perfeitamente aplicável a qualquer âmbito.
Que se quer oferecer com este livro?
Uma pedagogia de acompanhamento vocacional. E responder a
perguntas como: “Que deve fazer a Pastoral Vocacional”? “A partir de onde se
faz”? “A quem é dirigida”? Fundamentalmente, as perguntas são muito práticas.
Na apresentação, o autor reconhece que há uma crise vocacional. Ele
enumera várias causas. Primeiro ele se refere aqueles que consideram a situação
atual da Igreja e da sociedade (decréscimo na natalidade, secularização,
indiferentismo, descrédito de desafeição para com a instituição eclesial, etc).
Outros, segundo o autor, sem negar a anterior, atribui a crise, ou escassez de
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vocações, à falta de testemunho (escândalos de sacerdotes e consagrados).
Outros, ainda, pela falta de convicção e a escassa valorização da própria vocação.
Há alguma solução para esta problemática?
Ele considera que sim. Temos que fazer o possível para que um jovem de
nosso tempo, em vez de perguntar: “que vou fazer com a minha vida”?, seja capaz
de fazer uma pergunta a Deus: “ Senhor, que queres que eu faça com minha vida”?
E para dar este salto, o autor crê que é fundamental uma experiência de gratidão
a Deus. Isto é, que tenha acontecido algo que o deixe muito agradecido a Deus.
Assim nasce a pergunta: “Senhor, que queres que eu faça por ti que tanto fez por
mim”! Para o autor, aí está a chave.
O autor enumera algumas posturas que dificultam uma PV eficaz e a
realização destas perguntas:
1. Aqueles que não estão “nem aí”. Os silenciosos. Não colaboram com nada.
2. Os “críticos”. Para estes, a única coisa que importa é seguir o Senhor, ter
fé nele e sentir mais vivamente a Igreja. Querem denunciar aquele
egoísmo institucional que leva a apresentar o próprio instituto
enaltecendo-o de maneira absoluta até mesmo acima do Reino e da
Igreja. Além de esquecer que cada carisma é uma forma autêntica do
seguimento de Cristo, raramente oferecem alternativas para o trabalho.
3. Os “inibidos”. Pensam ou nem pensam que a PV é responsabilidade que
afeta os superiores e encarregados diretos. Acham que não se deve
mudar ou transformar todas as obras apostólicas para se dedicar à
promoção das vocações.
4. Outros sentem que estão velhos e sem forças.
5. Em alguns há um certo “fatalismo providencialista”. Dizem: “ É inútil
trabalhar o tema vocacional, porque não tem solução e não se pode fazer
nada para resolvê-lo”. É melhor deixar correr a história.
6. Desânimo de teor pessimista e desesperançado. “O problema vocacional
é um problema muito difícil; teria solução, mas nós não estamos
capacitados para resolvê-lo”.
7. Existe, para outros, segundo o autor, solução para o problema vocacional,
mas que no próprio organismo vai ser difícil resolvê-lo pela divisão e
pela diversidade de pareceres existentes na hora de enfrentá-lo”.
A maioria, apesar das dificuldades, acredita na animação e nas propostas
mais arriscadas, mais sérias e reais para a PV. Constatam que posições mais
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críticas e fatalistas não prestam para nada. É com essas pessoas que temos que
contar.
O autor faz uma retrospectiva para comparar o trabalho em prol das
vocações. Reporta-se para os períodos anteriores e imediatamente posteriores ao
Concílio Vaticano II. Quem entrava e como entrava para os seminários. O termo
“vocação” era utilizado a partir de uma concepção elitista e aristocrática. Era
privilégio de alguns. Não existia uma PV no sentido preciso. Nem todos os que
entraram naquele período deveriam ter entrado. Ele se refere ao começo da
escassez imediatamente posterior ao CV II e nas décadas de 1970 e 1980 e parte
de 1990. Em muitos aspectos, continua até hoje. Os encarregados das vocações
deixaram de ser “recrutadores” de candidatos para passar a ser “promotores” de
vocações.
Essa escassez trouxe alguns aspectos positivos:
1. Processo de purificação. Admitimos que há uma diminuição das vocações.
Embora seja dolorosa , essa etapa é de purificação.
2. Conscientização e crescimento da vocação laical.
3. Fortalecimento das relações intercongregacionais.
4. Começo de uma missão compartilhada.
5. O fenômeno mais importante foi o nascimento da PV. Pagou-se caro ao
confundir a PJ com o entretenimento.
6. Começou-se a aplainar uma pastoral da juventude organizada. Começou a
se entender que a PJ era a metodologia mais genuína de animação
vocacional.
7. Fortaleceu-se a figura do “encarregado vocacional da província”, com ou
sem equipe.
8. Tudo isso levou todos a convicções indiscutíveis:
8.1. A PV exige de todo o corpo congregacional a “visibilidade”, presença
significativa e proximidade dos jovens.
8.2. A PV força todo o instituto ao “testemunho”, isto é, a uma renovação
de fundo da qualidade de sua vida e da sua missão.
8.3. Deve oferecer “profundidade crente” em suas propostas, anseios e
métodos.
8.4. Não deve ser fechada, isolada.
8.5. Exige “formação e especialização” de seus agentes.
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DESTINATÁRIOS:
1. Comunidade cristã e dentro dela, a comunidade religiosa.
2. Animadores vocacionais.
3. Jovens
4. “inquietos”- que passam pó um momento de busca e esclarecimento.
Não podemos nos esquecer de que a PV se situa como uma “função
mediadora”. Deus chama. A pessoa escuta, acolhe e responde ao chamado. Esta
função intermediária deve evitar o lugar de Deus. Somente Ele é quem chama. Por
isso, embora o testemunho seja o requisito e instrumento, a voz de Deus o
transcende. Por isso devemos criar condições para que a voz de Deus que chama
possa chegar com clareza ao ouvido interior do homem de hoje. Essa tarefa é
modesta, porque não deve interferir na comunicação com Deus com ruídos que
distraiam. A vocação normalmente se transmite por mediação pessoal de tu e eu.
Para que possa ocorrer, deve haver previamente um crente que tenha respondido
ao chamado e seja sinal. A pastoral supera nossas incoerências, pois, como já
vimos, é de Deus e transcende nossa realidade.
Pe. Antonio Carlos de Mello, CSsR Londrina, 17 de fevereiro de 2011.
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Reflexão
O TESTEMUNHO TRADUZIDO EM FRUTOS
O tempo em que estamos inseridos na vida religiosa já nos deu elementos
suficientes para entender que uma boa formação nas suas diversas fases é
primordial para abraçar com responsabilidade a vida religiosa e sacerdotal.
A formação é um tempo especial de estudos acadêmicos onde o universo
do jovem é ampliado, onde o conhecer produz uma inquietação saudável
movimentando-o a se envolver com o mundo. A formação é tempo de conhecer
nosso carisma e missão. Ao estudar nosso fundador, santos e beatos estamos
permitindo que o conteúdo primeiro que levou Santo Afonso a fundar a
Congregação do Santíssimo Redentor ocupe verdadeiramente seu lugar.
É bonito ver em nossos jovens (postulantes) o desejo de conhecer mais, o
desejo de beber da fonte Alfonsiana e a partir dessa intimidade com o fundador
perceber qual é o foco de nossa missão. O contato com as obras de Santo Afonso
encanta os jovens e este encantamento anima a vocação. Os escritos de Santo
Afonso são preciosos, não dá para deixar passar despercebida essa beleza.
Aprender dele e testemunhar em frutos de beleza é nossa missão.
A forma mais eficaz de traduzir o nosso aprendizado é através do
testemunho no nosso dia a dia. Nós que somos consagrados na vida religiosa
temos o compromisso de testemunhar aquilo que aprendemos e hoje é conteúdo
da nossa vocação. Um religioso realizado na sua escolha, comprometido com a
sua missão e fecundo em suas atitudes, convenhamos que sua forma de vida tem
o dom de fortalecer o querer e vocação de nossos jovens. O jovem ao olhar para a
alegria contida no coração dos confrades dirá: - é esse caminho de alegria e
realização que eu quero para mim.
Sabemos que o agente primeiro da formação é Deus, seria muita
pretensão pensar diferente. È Deus quem chama e espera uma resposta
afirmativa a esse chamado. Mas o testemunho daqueles que são chamados e hoje
são consagrados é fundamental para atrair a nossa juventude e fortalecer neles o
‘primeiro amor’, aquilo que os trouxe para a formação redentorista.
Não podemos esquecer que dentro do processo formativo cabe ao
formando ser o segundo agente da formação. O formando precisa ser responsável
por sua formação e vocação. Sendo criativo com seus dons e talentos
respondendo com amor ao chamado de Deus. Numa liberdade responsável trilhar
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caminhos que gerem vida para si e para os outros. Nesse momento entra o papel
do formador como “ajudante de Deus no ato de plasmar a identidade religiosa do
formando. Sente-se responsável pelo formando, mas na condição de colaborador
da obra divina. Importa-lhe contribuir para que a ação de Deus se processe no
coração do formando, produzindo o efeito de conformá-lo com a vontade divina”.
Olhando para a nossa realidade percebemos que é possível avançar mais,
é possível alçar um vôo mais alto buscando uma fidelidade ao segmento de Cristo,
sendo fecundos em nossa missão. Que o nosso Deus nos alcance o tempo todo
lutando na construção do Reino de Amor. A nossa união expandirá o amor, o
nosso testemunho chegará aos lugares inimagináveis e dará sentido a vida de
alguém. Sejamos perseverantes em nossa missão sempre certos de que “estamos
tatuados nas mãos de Deus”Is 49,16.
VITÓRIO, Jaldemir. A pedagogia na formação Reflexões para formadores na vida Religiosa.
p.28. Paulinas, São Paulo, 2008.
Pe. Celso Cruz
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ANIVERSÁRIANTES
Parabéns !!!
Que em são Clemente sejam todos
abençoados!
“ Transformados pela graça de
Deus, para transformar o mundo
na mesma graça, o Cristo
Redentor!”
Afonso Tremba
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Geraldo Oberle
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Aparecido Filho
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Marcos Mont’Serrat
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“Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé” (cf. Cl 2, 7).
AMPARADOS PELA FÉ DA IGREJA PARA SER TESTEMUNHAS
“Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal.
O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).
Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos.
A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!”
Mensagem do Papa Bento XVI para a xxvi jornada mundial da juventude 2011