Informativo ofícial da província de campo grande diagramado
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Palavra do Provincial Chamados para Servir........................................................................................2 Profissão Religiosa: Votos temporários Thiago professa em Ponta Porã.........................................................................3 Secretariado Vocacional inicia o seu trabalho...................................................5 Noviciado Fernando inicia o Noviciado...............................................................................6 Secretariado Vocacional Algumas sugestões para a Pastoral Vocacional.................................................7 Projeto de Animação Vocacional.....................................................................11 Campanha da Fraternidade A CNBB desperta para o tema atual................................................................13 Re corrente: Subsídio para a Campanha da fraternidade 2011.......................14 Partilhando VIII Congresso Latino Americano de Irmãos Redentoristas.............................18 Agenda Datas de posses das novas comunidades........................................................19 Comissões para motivar as decisões da 1º sessão do VIII Capitulo Provincial.........................................................................................................20 Reunião de Reitores de Comunidade..............................................................21 Noticias Paróquia Santo Afonso, mais uma filha do Perpétuo Socorro.........................23 Santuário Perpétuo Socorro, na busca de consolidar sua missão em Campo grande..............................................................................................................24 Espiritualidade Sugestão de Leitura: O beijo de Deus, provocação a Vida Religiosa................27 O tempo das surpresas de Deus......................................................................27 Aniversáriantes...............................................................................................30
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Palavra do Provincial
CHAMADOS PARA SERVIR
DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS A SERVIÇO DAS VOCAÇÕES
Seguindo as orientações do 3º. Congresso Nacional
Vocacional, promovido pela CNBB, a Província de Campo
Grande organizou o Secretariado Vocacional, com a
participação de dois promotores (um do PR e um do MS),
os três junioristas e dois postulantes. A proposta é ter a
participação de todos os confrades, como mandam as
nossas Constituições
(Const. 79: “Todos os confrades, portanto, na medida de
sua estima e amor à própria vocação, dediquem-se ao
apostolado de promover vocações para a Congregação.”).
O chamado é para despertar discípulos missionários à serviço das vocações.
É bom lembrar que quando se trata de vocação, que é um mistério de Deus,
temos que sempre ter em vista o testemunho evangélico de todos os confrades.
Do testemunho dos confrades é que novas vocações são despertadas no meio de
nossas comunidades. De nada adianta uma ‘propaganda vocacional arrojada’ sem
o testemunho sincero dos confrades.
Que Maria Santíssima, sob o título de Mãe do Perpétuo Socorro, abençoe o
trabalho vocacional de todas as comunidades da Província.
Fraternalmente,
Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R. Provincial
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e Profissão Religiosa: Votos temporários
THIAGO PROFESSA EM PONTA PORÃ
LITURGIA MOTIVA AS VOCAÇÕES Numa liturgia com a participação de 22 confrades, com uma boa participação do povo da Paróquia São José de Ponta Porã, Thiago Palmeira Machado emitiu os primeiros votos na Congregação do Santíssimo Redentor, no dia 30 de janeiro de 2011.
Esta profissão foi precedida de um trabalho vocacional, acompanhado pelo padre Antonio Mello e os junioristas Aparecido Filho e Marco Leutério. A Província de Campo Grande se alegra com o ‘sim do nosso irmão Thiago’. Que o exemplo deste jovem possa fortalecer a Vida Redentorista em nosso meio!
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e SECRETARIADO VOCACIONAL INICIA O SEU
TRABALHO
OTIMISMO NO PRIMEIRO ENCONTRO DO SECRETARIADO O Secretariado Vocacional, formado na 1ª. Sessão do VIII Capítulo, iniciou o seu trabalho neste último 1º. de fevereiro, no Escritório Central, em Curitiba, com boas perspectiva de trabalho. Inicialmente foi elaborado o Projeto Vocacional Provincial que contempla semanas vocacionais, tríduos em paróquias diocesanas e visitas às nossas comunidades locais. Neste primeiro encontro participaram os junioristas, um representante dos postulantes, os dois promotores da Província e também o provincial e o vigário provincial. No encontro também foi estudado as orientações do SAV (Serviço de Animação Vocacional) e a importância do testemunho para revitalizar a pastoral vocacional. Os dois promotores, Pe. Mello e Pe. Donizete, já estão organizando o encontro provincial do dia 15 de março (dia de S. Clemente) onde párocos e animadores locais estarão reunidos para dar encaminhamento do trabalho vocacional na Província. Esperança está sendo semeada!
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Noviciado
FERNANDO INICIA O NOVICIADO
Aos 22 dias de janeiro de 2011, foi celebrada à abertura oficial do
Noviciado Redentorista em Tietê-SP; a qual, foi presidia pelo atual provincial de
São Paulo Pe. Luis Rodrigues.
A comunidade do noviciado 2011/2012 é constituída por 10 noviços,
tendo Pe. Ulisses da Silva como mestre e Pe. Jerônimo Colombo como vice. O Pe.
Celso Cruz, atual formador do postulantado, foi o representante de nossa
província na celebração. Ele fez a entrega das constituições ao Noviço Fernando
Cordeiro.
Estava também presente o Fr. Thiago P. Machado. Desse modo irmãos,
rezemos por todas as vocações e por todos os vocacionados, pois, “a messe é
grande e os operários são poucos”. Maria, Mãe dos vocacionados, rogai por nós!
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e Secretariado Vocacional
SECRETARIADO VOCACIONAL REDENTORISTA PROVÍNCIA DE CAMPO GRANDE
www.redentoristas.org.br
ALGUMAS SUGESTÕES PARA UMA PASTORAL VOCACIONAL EM
ÂMBITO PAROQUIAL OU OUTRAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA
PROVÍNCIA DE CAMPO GRANDE
Antes de falar de sugestões, sinto-me na obrigação de fazer algumas
considerações que considero importante. Primeiramente, gostaria de lembrar que
vocação é dom, é mistério e é Deus quem chama a quem, como, quando e onde Ele
quiser.
Não podemos nos acomodar diante da falsa ideia de que o jovem não
quer saber de vocação ou de que não adiante fazer muita coisa, pois a crise é
geral. Por outro lado, graças a Deus, há uma sã preocupação pela falta de
vocações.
Existe, e é lógico que exista, uma preocupação quando comprovamos que
cada ano nossas casas de formação recebem menos jovens. Devemos nos
perguntar: Onde está o problema? O que eu fiz e continuo fazendo para que o
número de candidatos aumente?
“Temos acreditado no amor de Deus: assim se pode expressar ao cristão
a opção fundamental de sua vida. Não se começa a ser cristão por uma decisão
ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma
Pessoa, que dá um novo horizonte à vida...”1. Partimos do pressuposto de que
Deus é alguém que vive, que está e que chama a cada um pessoalmente a
participar de sua própria intimidade.
Por esta razão, a Pastoral Vocacional deve estar dirigida a criar e
desenvolver a capacidade para escutar esta chamada e a encontrar-se com esse
“Alguém” que fala ao coração. Esta busca da vocação pessoal deve ser o eixo que
atravessa nossa tarefa pastoral. Se o ser cristão é uma vocação ao seguimento de
Cristo, toda pastoral, especialmente a dos jovens, deve ter um componente
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vocacional: fazer compreender que a vida é resposta à chamada de Deus. Nossa
missão será de ajudar os adolescentes e jovens a abrir-se, desde sua situação
pessoal, ao encontro com Cristo e assim por as bases para que, chegado o
momento, possa discernir, programar e construir sua vida adulta entendendo-a
como vocação.
Gostaria de, mais uma vez, chamar a atenção para a mensagem do Papa
Bento XVI para a 47ª. Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, de onde
poderemos extrair sete pontos fundamentais para a fecundidade da pastoral
vocacional sacerdotal e religiosa.
1. A fecundidade da proposta vocacional depende primariamente da ação
gratuita de Deus, mas, como confirma a experiência pastoral, está
favorecida pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e
comunitário daqueles que responderam ao chamado de Deus ao
sacerdócio e à vida consagrada.
2. A iniciativa livre e gratuita de Deus encontra e interpela a
responsabilidade de quantos acolhem seu convite para converter-se com
seu próprio testemunho em instrumento de chamada divina. Deus ser
serve do testemunho dos sacerdotes e religiosos, fiéis à sua missão, para
suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas ao serviço do Povo de
Deus.
3. Três aspectos da vida do presbítero e religioso, essenciais para um
testemunho sacerdotal e religioso eficaz:
3.1. Elemento fundamental e reconhecível de toda vocação ao
sacerdócio e à vida consagrada é a amizade com Cristo... A
oração é o primeiro testemunho que suscita vocações.
3.2. Outro aspecto da consagração sacerdotal e da vida consagrada
é o dom total de si mesmo a Deus... A história de cada vocação
vai unida quase sempre com o testemunho de um sacerdote ou
religioso que vive com alegria o dom de si mesmo aos irmãos
pelo Reino dos Céus.
3.3. Um terceiro aspecto que não pode deixar de caracterizar ao
sacerdote e religioso é o viver a comunhão... Se o jovens vêem
sacerdotes ou religiosos isolados e tristes, não se sentem
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animados a seguir seu exemplo. Se sentem indecisos quando
pensam que esse é o futuro de todo sacerdote ou religioso. É
importante levar uma vida indivisa, que mostre a beleza de ser
sacerdote ou religioso. Então o jovem dirá: “Sim, este pode ser
um futuro também para mim, assim se pode viver”.
4. As vocações sacerdotais nascem do contato com os sacerdotes, quase
como um patrimônio precioso comunicado com a palavra, o exemplo e a
vida inteira.
5. Isso vale também para a vida consagrada. A existência mesma dos
religiosos e das religiosas fala do amor de Cristo, quando o seguem com
plena fidelidade ao Evangelho e assumem com alegria seus critérios de
juízo e conduta... Imitar a Cristo pobre, casto e obediente, e identificar-se
com Ele...
6. Para promover as vocações específicas ao ministério sacerdotal e à vida
religiosa, para fazer mais vigoroso e decisivo o enuncio vocacional, é
indispensável o exemplo de todos os que já deram o seu “sim” a Deus e ao
projeto de vida que Ele tem sobre cada um.
O testemunho pessoal, feito de eleições existenciais e concretas animará
aos jovens a tomar decisões comprometidas que determinem seu futuro.
Para ajudar-lhes é necessário a arte do encontro e do diálogo capaz de
iluminar-lhes e acompanhar-lhes, através, sobretudo, da exemplaridade
da existência vivida como vocação.
7. Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja ajude a todos aqueles aos quais o
Senhor chama para segui-lo mais de perto, para que se convertam em
árvores frondosas, carregada de frutos para o bem da Igreja e de toda a
humanidade.
“A Pastoral Vocacional tem como sujeito ativo, como protagonista, a
própria comunidade eclesial, como tal, em todas suas diversas expressões”2.
a) O testemunho de cada confrade é o bem mais apreciado. Nenhum plano
pastoral pode substituí-lo, pois o exemplo de vida arrasta e transforma o
coração.
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b) Potenciar a oração pessoal e comunitária pelas vocações sacerdotal e
religiosa em cada uma das paróquias e santuários e em outros campos de
missão de nossa Província; grupos de oração, terço, preces dos fiéis,
retiros, caminhadas, encontros, etc.
c) Educar, de tal maneira, que a vida se descubra em cunho vocacional,
principalmente em grupos de catequese de crianças e adolescentes e em
grupos de jovens. Potenciar a mesma convicção nos militantes de
movimentos apostólicos.
d) Criar, em casa Paróquia e Santuário o grupo de coroinhas, com seus
respectivos acompanhantes (de preferência, casais), para que seja um
canteiro de vocações.
e) Convidar os seminaristas para que possam propor a vocação ao
sacerdócio e à vida religiosa na catequese, grupos de jovens e
adolescentes e escolas.
f) Cuidar da animação vocacional nos momentos de celebração da Primeira
Eucaristia e Confirmação.
Cremos que todo coração humano pode acolher a Palavra de Deus e,
ainda que com características e problemas distintos dos que o fizeram no
passado, os jovens de hoje também têm uma série de sensibilidades, modos de
viver e valores que podem se enganchar na chamada de Deus.
Nos próximos 4 anos, a Animação Vocacional, tentando responder às
exigências da Igreja e da Província, como já é do conhecimento de todos, será feita
em forma de Secretariado. Sua área de atuação extrapola o âmbito provincial.
Para a Semana Santa de 2011, três paróquias na Diocese de Apucarana já abriram
suas portas. Cremos que em pouco tempo, outras farão o mesmo.
Se todos abraçarmos essa causa, em pouco tempo nossas Casas de
Formação, se não cheias, estarão com um bom número de seminaristas.
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PROJETO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL PROVÍNCIA DE CAMPO GRANDE
Objetivo geral: Animar com renovado empenho a Pastoral Vocacional através da atuação dos missionários redentoristas, estudantes e leigos dentro dos objetivos das Dioceses e da Província e fazer com que Jesus Cristo seja conhecido e amado, segundo a espiritualidade redentorista, em todos os lugares onde nos encontramos. Objetivos específicos: Despertar, acompanhar e acolher os vocacionados.
Despertar o interesse pelas vocações em nossas comunidades, na missão
e nas escolas, nomeando um responsável. Formar animadores vocacionais leigos (equipes vocacionais)
Integrar-se na equipe vocacional diocesana.
Criar e fornecer subsídios de divulgação vocacional.
Favorecer e incentivar os formandos para que sejam canais de animação
vocacional em suas paróquias. Testemunhar nosso jeito de ser Redentorista.
Quem deve trabalhar? Todos (OT 2; CDC, cân.233; Const. 79,80). Formandos, animadores vocacionais leigos, leigos redentoristas, professores e catequistas. Como? Através dos Promotores, que devem ser os articuladores e que acompanham a todos os que apresentarem o desejo de se consagrar a Deus e à Igreja, como Redentorista, de um responsável em cada comunidade e das equipes vocacionais paroquiais, que “é um agrupamento de pessoas que trabalham na comunidade eclesial em profunda sintonia com a Igreja Particular, para auxiliar o surgimento, dar acompanhamento e facilitar o encaminhamento das vocações laicais, sacerdotais, religiosas e missionárias” (Coleção Cadernos Vocacionais, n. 24, p.32). Deve-se conscientizar a comunidade que cada cristão é responsável pelas vocações.
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Como começar? Antes de tudo, deve-se criar um clima vocacional favorável na comunidade, organizando cursos de encontros formativos sobre o sentido da vocação na Igreja de hoje, Com quem começar?
1. Com pessoas dispostas e de vivência de Igreja. 2. Jovens, formandos, casais, religiosos(as) e um confrade de cada
comunidade. 3. Com representantes das pastorais e movimentos, sobretudo das
Pastorais da Juventude, Familiar e Catequese. 4. Nas nossas Paróquias, Santuários, Escolas, Missão, Rádio e obras da
Província. Atividades: 1. Missa mensal pelas vocações.
2. Hora Santa Vocacional.
3. Festa de aniversário do Pároco, do Bispo, do Papa. Festas jubilares
(ordenação e profissão)
4. Profissões e ordenações. 4. Mês Vocacional
5. Semanas Missionárias Vocacionais
7. Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Promovemos as vocações quando somos felizes, entusiasmados com
nossa vocação, quando nos mostramos fiéis ao Celibato, aos Conselhos Evangélicos (Pobreza, Castidade e Obediência), quando somos zelosos na missão, seja nas paróquias, colégios, missões e meios de comunicação.
Pe. Antonio Carlos de Mello, CSsR
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Campanha da Fraternidade
A CNBB DESPERTA PARA TEMA ATUAL
RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO GEMEM EM DORES DE PARTO
A Campanha da Fraternidade começou em 1964 refletindo
temas da realidade social. Neste ano de 2011 vem com o
TEMA: “Fraternidade e a Vida no Planeta” e com o LEMA:
“A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). Tem como
ponto central o problema das mudanças climáticas e o
aquecimento global, pois a irresponsabilidade humana e a
falta de compromisso com a natureza têm custado a vida de
muitos inocentes.
Exatamente o que está acontecendo nos últimos tempos em São Paulo, Rio de
Janeiro e em outros lugares do Brasil e do Mundo. A mídia escrita e falada foca
apenas no fato em si, na desgraça, na tragédia, os jornais parecem ter prazer em
mostrar os sofrimentos das pessoas, não leva à reflexão acerca dos fatores
climáticos que têm trazido sérias implicações à natureza. Isso não é castigo para
os bons, mas é um sinal profético para os maus. O ser humano precisa entender
de uma vez por todas que quem manda neste mundo é Deus, diante da grandeza
de Deus não somos absolutamente nada.
O meio ambiente é o lugar onde Deus preparou com tanto carinho para o ser
humano viver e conviver, mas agora, nos últimos dias, num sentido de causa e
efeito, a natureza tem respondido ao ser humano a forma como se tem cuidado do
meio ambiente, é como se o feitiço se voltasse ao feiticeiro.
A Campanha da Fraternidade, durante o tempo da Quaresma, será uma
oportunidade de parar e refletir sobre a vida em nosso Planeta. Somos chamados
a preservar as condições de vida em nossa Terra, sobretudo em nossa cidade, em
nossa casa. Que Jesus misericordioso nos ajude a sermos profetas nos dias de hoje
denunciando as injustiças e anunciando a justiça de Deus.
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RE RECORRENTE: Subsídio para a Campanha da Fraternidade
de 2011
Interpela a consciência de toda pessoa de boa vontade o desastre recorrente e criminoso – "por deslizamento de terra e inundações" - que se abateu sobre a região serrana do Rio de Janeiro – Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo – na segunda semana de janeiro de 2011.
Já são mais de 600 pessoas mortas antes do tempo, "um drama que já está entre os dez piores deslizamentos do mundo nos últimos 111 anos, o segundo maior do mundo no último ano e o terceiro maior da década", informa a ONU; o pior deslizamento de terra da história do Brasil. As lágrimas vertidas já formam um rio de dor. A Mídia, de forma sensacionalista e hipócrita, esconde as causas profundas e não debate as necessárias soluções que devem ser implementadas com urgência para estancar a espiral de mortes que acontece todo ano.
Comover-se e se fazer solidário nesta hora é dever ético, mas não basta a solidariedade momentânea que, se não for seguida de luta concreta por mudança das causas que geram a tragédia, poderá amortecer a consciência de milhares de famílias vitimadas e tranqüilizar a consciência de quem se faz solidário, mas torce o nariz para quem luta por justiça social, por reformas agrária, urbana, tributária, educacional..., e pela construção de uma sociedade socialista e sustentável ecologicamente.
Dá nojo ver a Mídia mostrando imagens de salvações dramáticas – para elevar os índices de audiência - e explorando a dor das vítimas.
É repugnante ver repórteres estúpidos perguntando a quem está chorando fugindo do perigo: "Você está triste?", "Você vai voltar quando?". O cinismo de autoridades políticas se revela quando prometem: "O FGTS de atingidos será liberado em breve. Bolsa família será antecipada. Aluguel de R$400,00 por mês durante um ano...". Isso é esmola que tripudia sobre a dignidade humana já tantas vezes pisada há décadas pela falta de reforma agrária e de reforma urbana. Imaginem: um jardineiro trabalhou 40 anos para construir a casa própria numa área de risco, porque não pôde comprar um lote e construir em lugar seguro. Agora, vai receber R$400,00 para alugar o quê? Uma moradia digna?
Cabe também inocentar Deus e a chuva. Não é a chuva que deve ir para a cadeia. Colocar a culpa na chuva e em Deus é encobrir o real – ideologia –, é criar uma
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cortina de fumaça que ofusca a realidade beneficiando somente os adoradores do capitalismo – grandes empresários, políticos profissionais (uma corja) e ingênuos sustentadores da engrenagem que continua a trucidar vidas em progressão geométrica.
A chuva é benfazeja, cai sobre justos e injustos, diz o evangelho (Mt 5,45); a chuva é reflexo da bondade de Deus, que é infinito amor. Deus rega com a chuva a terra que deu como herança ao seu povo (I Rs 8,36). "Mandarei chuva no tempo certo e será uma chuva abençoada" (Ez 34,26), assim o profeta Ezequiel consola o povo em tempos de exílio e de escassez de chuva.
A sabedoria do povo da Bíblia reconhece que Deus, solidário e libertador, "através da chuva, alimenta os povos, dando-lhes comida abundante" (Jó 36,31). Na Bíblia se fala de chuva mais de cem vezes. Até no dilúvio, a chuva é vista como purificadora (cf. Gênesis 6 a 9). Sob o império dos faraós no Egito, a chuva de granizo é vista como uma praga em cima dos opressores e como uma dádiva de Deus que liberta da opressão (cf. Gênesis 9 e 10).
A chuva não castiga e nem desabriga ninguém, apenas revela uma injustiça sócio-econômica e política existente anteriormente. Dizer que "a chuva castiga" é reducionismo que esconde o maior responsável por tanta dor e tanto pranto: o sistema capitalista, que descarta as pessoas e as condena a sobreviverem em encostas e áreas de risco. Quem é atingido quando a chuva chega exageradamente, salvo exceções, são as famílias que tiveram seus direitos humanos - direito à moradia, ao trabalho, à educação, a um salário justo, ao meio ambiente equilibrado e à dignidade - desrespeitados pelo capitalismo neoliberal e por pessoas que adoram o deus capital, o maior ídolo da atualidade.
Entre tantos escritos sobre o crime que se abateu sobre o povo da região serrana do Rio, que revelam causas e inspiram soluções, destaco alguns, abaixo.
O jornalista Marcos Sá Corrêa vê longe e avisa: "É injusto, e talvez seja também cruel e exorbitante, que hoje não se processe no Brasil, por homicídio culposo, o político que patrocina baixas evitáveis e supérfluas em encostas carcomidas e vales entulhados por ocupações criminosas. No dia em que um prefeito, olhando as nuvens no horizonte, enxergar a mais remota possibilidade de ir para a cadeia pelas mortes que poderia impedir e incentivou, as cidades brasileiras deixariam aos poucos de ser quase todas, como são, feias, vulneráveis e decrépitas. De graça ou com o dinheiro virtual do PAC, os políticos não consertarão nunca a desordem que os elege. ... Os brasileiros estão perdendo mais uma chance de bater com força no projeto de lei número 1876/99, que o deputado Aldo Rabelo transfigurou (diria eu, desfigurou), para enquadrar o Código Florestal nos princípios do fato consumado. Ele reduz à metade as áreas de preservação em margens de rio, dispensa da reserva legal propriedades pequenas ou médias e consolida os desmatamentos ilegais.
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Nunca foi tão fácil saber aonde ele quer chegar, folheando as fotografias aéreas das avalanches em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Dá para ver nas imagens o que havia antes nos pontos mais atingidos. É o que o novo Código Florestal vai produzir no campo. Mais disso" (1).
Caso o Congresso Nacional aprove as alterações no Código Florestal, demanda da bancada ruralista e do agronegócio encampada pelo deputado Aldo Rabelo, o parlamento brasileiro estará autorizando previamente centenas de tragédias mais graves do que a que agora se abateu sobre o povo pobre na região serrana do Rio.
As Organizações Globo, de forma hipócrita, cobra, das autoridades federais verbas para a prevenção de tragédias, para a contenção de encostas. É bom lembrar que em outubro de 2010, o governador Sérgio Cabral (PMDB/RJ) desviou R$ 24 milhões do FECAM - Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente -, para a contenção de encostas e obras de drenagem e deu para a Fundação Roberto Marinho construir um museu.
Raquel Rolnik, relatora da ONU para a questão da Moradia digna, na TV Cultura, em 11/01/2011, ao ser perguntada se há solução para as perdas de vidas em várias cidades "por chuvas intensas", respondeu:
"Tem solução, sim. Há formas de intervenção para melhorar a estabilidade dos terrenos, drenar melhor a água, conter encostas, ou seja melhorar a condição de segurança e a gestão do lugar para que, mesmo numa situação de risco, se possam evitar mortes. Mas a questão de fundo é que ninguém vai morar numa área de risco porque quer ou porque é burro. As pessoas vão morar numa área de visco porque não têm nenhuma opção para a renda que possuem. Estamos falando de trabalhadores cujo rendimento não possibilita a compra ou aluguel de uma moradia num local adequado. E isso se repete em todas as cidades e regiões metropolitanas. Não adiantam nada as obras paliativas aqui e ali se não tocarmos nesse ponto fundamental que é: quais são os locais adequados, ou seja, fora das áreas de risco, que serão abertos ou disponibilizados para que a população de menor renda possa morar?".
Uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati Guha-Sapir, consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, foi incisiva:
''Brasil não é Bangladesh. Não tem desculpa para permitir, no século XXI, que pessoas morram em deslizamentos de terras causados por chuva. Só um fator mata depois da chuva: descaso político. O Brasil já viveu 37 enchentes, em apenas dez anos. É um número enorme e mostra que os problemas das chuvas estão se tornando cada vez mais freqüentes no País. Essas pessoas morreram, porque não
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têm peso político algum e não há vontade política para resolver seus dramas, que se repetem ano após ano. Não há desculpa para não se preparar ou se dizer surpreendido pela chuva. Além disso, o Brasil é um país que tem dinheiro, pelo menos para o que quer. O Brasil praticamente só tem um problema natural e não consegue lidar com ele. Imagine se tivesse terremoto, vulcão, furacões..." (2).
Esquecendo-se de responsabilizar o sistema capitalista e socializando a responsabilidade entre todos os seres humanos, o que oculta as profundas causas do desastre, Leonardo Boff, no artigo "O preço de não escutar a natureza" pondera:
"Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio. Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis".
Enquanto trabalhava ganhando um salário mínimo por mês, um pai de família recebe a notícia de que vários membros da sua família tinham morrido, porque sua casinha construída no morro tinha sido derrubada por uma avalanche de deslizamento de terra, após intensas chuvas.
Atônito, aquele trabalhador ainda teve força para indicar a uma equipe de resgate como poderia chegar a uma comunidade que estava isolada. De volta para sua casa que não mais existia, correndo desesperado ao encontro de seus familiares sobreviventes, ao passar ao lado de uma casa que continuava intacta sem ter sido em nada abalada, exclamou: "Essa é a casa do meu patrão." Isso revela que quem mais sofre com a falta de reformas agrária, urbana, tributária, educacional... são os pobres, a classe trabalhadora. E quem lucra é a classe dominante. Logo, digo aos atingidos e atingidas pelo capitalismo - com economia neoliberal, democracia formal e com políticos profissionais, a quem interessam a perpetuação das injustiças – uni-vos, organizai-vos e vamos à luta, pois se ficar o bicho come, se fugir o bicho pega, mas se unirmo-nos, organizarmo-nos e partirmos para a luta até à vitória, o bicho fugirá e construiremos uma terra sem males onde não haverá nem choro e nem lágrimas.
Enfim, um desafio inadiável é percebermos as relações entre as tempestades e o aquecimento global, entre o aquecimento global e o efeito estufa, entre o efeito
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estufa e a emissão de gases CO2 e outros, entre a emissão de gases CO2 e outros e o modelo industrial vigente (capitalismo neoliberal), entre o capitalismo neoliberal e a mentalidade ocidental conquistadora, e a relação desta com o ser humano, seu Criador e todas as outras criaturas.
Colaborou: Pe. Wilson Marques Dias, CSsR
Partilhando
VIII CONGRESSO LATINO AMERICANO DE IRMÃOS REDENTORISTAS
COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS E O TEMA DO SEXÊNIO Nos dias 5 a 11 de Dezembro de 2010 em San José, Costa Rica, Irmãos Redentoristas da América Latina e Caribe se encontraram num clima de muita fraternidade, esperança e mística. De início foi realizada uma Memória dos nossos Congressos Latino-Americano e Caribenho anteriores CLAHER-CLAIR: I. Em Bogotá, Colômbia em 1990 (48 Irmãos); II. Em Aparecida/SP (56 Irmãos); III. Em Belo Horizonte em 1996 (52 Irmãos); IV. Em Goiânia em 1999 (48 Irmãos); V. Em Vila Marinella, Fusagasugá, Colômbia em 2002 (53 Irmãos); VI. Em Quito, Equador em 2004 (32 Irmãos); VII. Em La Plata, Argentina, em 2007 (26 Irmãos); VIII. Em San José, Costa Rica em 2010 (29 Irmãos). Neste encontro compartilhamos experiências e tratamos do tema do sexênio e os Irmãos no processo de reestruturação na Congregação. Outro tema abordado foi sobre o Discernimento Comunitário no processo de reestruturação Congregacional. No dia 8 de dezembro fizemos uma visita ao Santuário de Nossa Senhora de Los Angeles, foi emocionante ver a Fé e devoção Mariana do povo na América Central. Na continuidade de nossas reflexões, Felix Catalá tratou sobre Espiritualidade Redentorista. E nosso confrade Araya compartilhou o Plano Global da CLAR “Escuchemos a Dios donde La vida clama” ao tratar dos desafios da Vida Religiosa. Nosso Irmão Jefrey Rolle compartilhou a reflexão “Que significa ser Hermano Redentorista hoje? Interessante destacar entre os Irmãos participantes a fraternidade, amizade, riqueza de trabalhos e desafios, diversidade de dons no serviço aos mais pobres e abandonados nos contextos urbanos. O Próximo Congresso será na BOLÍVIA dia
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08 a 14 de Dezembro de 2013. Esperamos despertar mais vocações de Irmãos até esta data. O tema escolhido foi: Apostolado dos Irmãos - Profetismo na Vida Religiosa e reestruturação. Alguns dados para refletirmos atualizados em 2010: MEMBROS DA CSSR: Em 1980: 6.573; Em 1990: 6.004; Em 2000: 5.506; Em 2010: 5.239, sendo 460 Irmãos: Com Votos Perpétuos 419 e com Votos Temporários 41. IRMÃOS: Europa: com Votos Perpétuos: 169 e com Votos Temporários: 06. Na América do Norte: com VP: 73 e nenhum com Votos Temporários. Na América Latina: com VP: 106 e com 20 com VT. Na Ásia-Oceania: com VP: 56 e com VT: 09. Na África e Madagascar: com VP: 15 e com VT: 06. Total: 419 com Votos Perpétuos e 41 com Votos Temporários.
IRMÃOS NAS (V) PROVÍNCIAS DA AMERICA LATINA E CARIBE: Cuba: 00; Fortaleza: 01; Caracas: 01; San Salvador: 06; Perú Norte: 04; Resistência: 03; Bahia: 02; Haiti: 02; Buenos Aires: 04; Peru Sul: 03; São Paulo: 31; Recife: 08; Quito: 04; Rio de Janeiro: 10; Bogotá: 20; Santiago Chile: 01; Porto Alegre: 02; México: 03; San Juan: 02; Campo Grande: 03; Goiás: 09; Manaus: 03; Bolívia: 03; Paraguay: 01; Total: 126. Neste tempo em que a Congregação volta toda preocupação e carinho pelas vocações como um todo e de modo especial a vocação do irmão, somos chamados a nos irmanar com redobrado amor nesta missão que é de todos nós, Redentoristas, no seguimento de Jesus Cristo.
Ir. Jorge Tarachuque, CSsR Curitiba/PR
Agenda
DATAS DE POSSES DAS NOVAS COMUNIDADES As comunidades redentoristas onde terão “posse”, por causa do novo reitor ou pároco, já têm data marcada para a celebração. Que Deus abençoe essas novas comunidades para, com ardor missionário, “anunciar o Evangelho de modo sempre novo”.
SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO (CURITIBA): Data: 06 de fevereiro/11
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Horário: 8h30 Local: Santuário Celebrante: Dom Moacyr José Vitti
PARÓQUIA SÃO JOSÉ (PONTA PORÃ): Data: 27 de fevereiro/11 Horário: 19h Local: Igreja Matriz Celebrante: Dom Redovino Rizzardo
SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO (CAMPO GRANDE): Data: 13 de fevereiro/11 Horário: 10h Local: Santuário Celebrante: Dom Vitório Pavanello
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA GUIA (CAMPO GRANDE): Data: 13 de fevereiro/11 Horário: 19h Local: Igreja Matriz Celebrante: Dom Vitório Pavanello
PARÓQUIA SÃO LUIZ GONZAGA (LONDRINA): Data: 20 de fevereiro/11 Horário: 19h Local: Igreja Matriz Celebrante: Dom Orlando Brandes
COMISSÕES PARA MOTIVAR AS DECISÕES DA Ia. SESSÃO DO VIII CAPÍTULO PROVINCIAL.
O Capítulo deu mandato que as decisões da Ia. Sessão do VIII Capítulo fossem estudadas nos setores da Província. A data será a mesma para todos os setores: dia 1º. de março de 2011, das 9h30 até 12h
a - Para as comunidades de Campo Grande, Ponta Porã e Aquidauana, a reunião. Responsáveis: Dirson Gonçalves e Wilson Marques. Local do encontro: Casa do Perpétuo Socorro – Campo Grande.
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b - Para as Comunidades de Londrina e T. Borba. Responsáveis: Henrique de Lima, Antonio Mello e Marco Leutério. Local do encontro: Casa São Luiz - Londrina.
c – Para as Comunidades de Ponta Grossa/Curitiba e região. Responsáveis: Gelson Mikuszka, Primo Hipólito, Helio Nunes, Adilson Schamne e Celso Cruz. Local do encontro: Casa do Perpétuo Socorro - Curitiba.
d – Para o Litoral (Guratuba e Paranaguá). Responsáveis: Sérgio Campos, Vicente Melo e Francisco Lima. Local do encontro: Casa de Guaratuba.
ANOTE NA TUA AGENDA
REUNIÃO DOS REITORES DE COMUNIDADES
Tema: discípulos servidores Dia 14 de março de 2011 – Início às 8h30 da manhã Local: Curitiba – Casa Central
ENCONTRO DOS PROMOTORES VOCACIONAIS DAS COMUNIDADES LOCAIS E REITORES Dia 15 de março de 2011 – Início às 8h30 da manhã] local: Curitiba – Casa Central
ENCONTRO DO SECRETARIADO DE EVANGELIZAÇÃO COM O CEP
Dia 15 de março de 2011 – Início 15h – Casa Central.
ENCONTRO DO CONSELHO EXTRAORDINÁRIO PROVINCIAL (CEP) Dia 16 de março de 2011 – Início às 8h30 da manhã Local: Curitiba – Casa Central
RETIRO PROVINCIAL 2011
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04 a 08 de abril – Início às 19h do dia 04 e encerramento ao meio-dia (12h) do dia 08 de abril.
REGIONAL DO PR Dias 23 e 24 de maio de 2011 – Início com almoço (12h) dia 23 e encerramento dia 24 de maio com almoço (12h). Local: Casa Central.
REGIONAL DO MS
Dias 30 e 31 de maio de 2011 – Inicio com almoço (12h) dia 30 e encerramento dia 31 de maio com almoço (12h). Local: Campo Grande.
ASSEMBLEIA PROVINCIAL 2011 Com a presença do Padre Geral, Micheal Brehl e conselheiros gerais. 05 a 08 de setembro - Local: Campo Grande
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Noticias
PARÓQUIA SANTO AFONSO
MAIS UMA FILHA DO PERPÉTUO SOCORRO
No dia 20 de fevereiro será criada em Campo Grande a PARÓQUIA SANTO
AFONSO. Será a primeira paróquia dedicada ao nosso santo fundador, em toda a
Arquidiocese. Se olharmos para esse fato como desígnio de Deus podemos acolhê-
lo como uma homenagem pela fidelidade nos 80 anos de presença redentorista
no Mato Grosso do Sul.
A nova paróquia será composta por quatro comunidades: Santo Afonso (matriz),
Nossa Senhora da Luz e outras duas que serão desmembradas da paróquia Maria
Medianeira das Graças. O primeiro pároco será Pe. Alexandre Souza, diocesano.
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SANTUÁRIO PERPÉTUO SOCORRO
NA BUSCA DE CONSOLIDAR SUA MISSÃO EM CAMPO GRANDE
Com a criação da paróquia Santo Afonso, a dinâmica pastoral do Santuário
Perpétuo Socorro de Campo Grande muda consideravelmente. Deixaremos de
atender duas comunidades relativamente distantes e teremos apenas o Santuário
e a Comunidade Santo Agostinho. A comunidade já tem uma estrutura física
pronta e uma organização pastoral bem definida com leigos engajados e
dedicados. Diante disso, o foco de nossa missão será atender bem no Santuário
para que ele realmente funcione como um centro de apoio e acolhimento
espiritual, pastoral e social. Algumas luzes para esse novo tempo:
DECISÕES DO CONSELHO SOBRE SANTUÁRIO: Na carta que o Conselho
enviou dia 06 de janeiro com as orientações, nomeações e datas, no tópico
sobre Campo Grande dizia: “As Comunidades Redentoristas do Perpétuo
Socorro e Nossa Senhora da Guia devem ter um trabalho conjunto, de
apoio pastoral e econômico.” Dessa forma, com a graça de Deus estamos
dando cumprimento a um sonho que existia desde a criação da Paróquia
Nossa Senhora da Guia (em 1993). Devemos trabalhar em parceria. Os
primeiros passos já foram dados e, com a chegada de todos os confrades, das
duas comunidades, serão dados os próximos encaminhamentos para
formarmos essa UNIDADE, que trará muitas bênçãos para os Missionários
Redentoristas de Campo Grande.
DECISÕES DO CAPÍTULO SOBRE SANTUÁRIO: O Capítulo definiu bem
claramente as ações que devemos ter em relação ao Santuário. A seguir,
vamos destacar os principais tópicos. Eles servem como setas para o agir
pastoral em Campo Grande:
a) “Assumir os Santuários em uma perspectiva Pastoral que lhe são próprias, tornando-os centros de acolhida, de peregrinações, de encontro com Deus e com o outro. Assim como lugar de evangelização e entusiasmo para a vivência Cristã e eclesial”;
b) “A partir da devoção popular valorizada e resgatada realizar a
evangelização, seja no Santuário ou em suas atividades nos veículos de comunicação”;
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c) “Tornar nossos santuários acolhedores dinâmicos, missionários e “atrativos” durante todos os dias da semana promovendo retiros, celebrações especiais e romarias”;
d) Fazer com que os Santuários estejam sempre pautados na mídia.
e) Ter como extensão pastoral dos Santuários redes de comunicação em
rádios, TVs, revistas e jornais;
f) Envolver os formandos redentoristas nas Pastorais dos Santuários e em seus veículos de comunicação;
g) Dinamizar a Ação Social e tê-la como Pastoral que caracteriza o trabalho e
a Missão dos Redentoristas no Santuário juntos aos necessitados;
h) Ter uma assessoria de Marketing voltada para a captação de recursos, que ajude a pensar o Santuário em sua expansão em uma perspectiva evangelizadora.
i) Ampliar as infra-estruturas de acolhida dos devotos;
j) Incentivar e criar a dimensão Vocacional nos Santuários.
k) Que cada Santuário faça um Plano de ação Pastoral e o apresente ao
Governo Provincial.
l) Que o CEP indique confrades para formarem uma comissão para pensar a dimensão da comunicação nos Santuários, e, em especial, para viabilizar a aquisição de veículos de comunicação para os mesmos.
Que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Mãe que nos Guia, conduza-nos sempre nos caminhos do Santíssimo Redentor para que, “fortes na fé e fervorosos na caridade” possamos “anunciar o evangelho de modo sempre novo”. Amém!
Pe. Dirson Gonçalves, CSsR Campo Grande/MS
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Espiritualidade
SUGESTÃO DE LEITURA
LIVRO “O BEIJO DE DEUS – PROVOCAÇÃO À VIDA RELIGIOSA”
Comentário inicial: A obra O Beijo de Deus é uma homenagem à Ir. Ana Roy, e tal
obra foi organizada pelo Missionário Redentorista Pe. Márcio Fabri dos Anjos. Ir.
Ana foi famosa em todo o Brasil como alguém que questionou e tentou “re-
fundar” o verdadeiro sentido da Vida Consagrada após o Concílio Vaticano II.
Através da CRB Nacional, cursos e retiros ela contribuiu muito com a formação
duma espiritualidade animadora e provocante. Faleceu em Salvador da Bahia em
30 de Abril de 2008. Eu proponho uma contribuição dela que poderia servir como
reflexão pessoal e até melhor, como uma reflexão comunitária. Por isso, no fim de
sua colocação vou indicar algumas perguntas para facilitar uma partilha
comunitária.
Pe. Lourenço Kearns, CSsR Curitiba/PR
O TEMPO DAS SURPRESAS DE DEUS
“O Concílio Vaticano II fez uma referência à necessidade, para a Igreja, de ser
constantemente melhorada, re-elaborada, re-formada (sempre reformada). Com
os carismas na Vida Religiosa acontece o mesmo. Isto supõe entregar-se às
surpresas de Deus e assumir os caminhos através dos quais o seu Espírito nos
provoca. Assim avançamos por etapas no tempo e no espaço, de gerações em
gerações. Faremos uma reflexão teológica que nos parece importante.
1. O TEMPO DA AVENTURA COM DEUS E EM DEUS PARA
PROCLAMAR SUA GLÓRIA.
A palavra “clamar” com seu prefixo “pro” indica uma direção. Proclamar é
clamar em favor de... A Palavra de Deus afinal é essencialmente proclamação.
Deus não fala para si. O discurso Trinitário dirige-se sempre a todos, a favor de
todos, com amor preferencial pelos pobres. O conteúdo da proclamação: a Glória
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de Deus é o homem, a humanidade toda em comunhão com os Três Amados.
Conseqüentemente, a proclamação nossa volta-se para o mundo sofrido, para que
o Pai, o Filho e o Espírito Santo se tornem conhecidos.
Não se trata de um conhecimento intelectual, mas de um conhecimento bíblico,
isto é, uma experiência extremamente envolvente. Fazer com que todos os homens
e mulheres ao nosso redor possam experimentar a ternura, a misericórdia
salvífica de nosso Deus (parece que Afonso escrevesse isso). Os carismas na Vida
Religiosa supõem uma grande aventura para poder viver no mistério de Deus,
para saborear a relação com a Santíssima Trindade. Este aspecto trinitário do
carisma é muito importante para quem quer viver a vocação em toda sua
dimensão.
Mergulhemos um instante na base teológica desenvolvida por Paulo na carta aos
Efésios: “Nele nos escolheu antes de criar o mundo para sermos Santos” (Ef 1,4),
isto é, para “experimentar” a Paternidade-Comunhão de Deus, como absoluto de
nossa vida. Para entrarmos na intimidade Divina faz-se necessário que saiamos
de nós mesmos.
E somos então reconduzidos ao dinamismo da vida apostólica: envio e missão. A
relação de Deus com seus filhos passa pela mesma dinâmica que implica uma
saída, como se deu com Seu Filho, em Jesus. Deus não é um Deus para si, mas é
comunicação para seus amados, aos quais comunica vida.
Então Deus faz sair seus eleitos e os envia a proclamar a Boa Notícia de uma
convivência com o Deus que salva. Nesta releitura do primeiro objetivo do
carisma, a Vida Religiosa encontra a sua razão e seu espaço de ser, na intimidade
Trinitária, condição da proclamação – testemunho da mesma.
Não procurem defini-la como identidade e, sim, interpretem-na como aventura
exodal, de constante saída de si rumo aos irmãos. Contam menos as estradas que
pisarem; contam mais as pessoas encontradas no caminho com as quais se faz a
partilha e se comungam as palavras e a experiência do Deus que salva (cf. At 8,25-
40).
Nós poderemos, por conseguinte, testemunhar o Deus-Aliança que, na sua
Paternidade (Filiação), inspiração amorosa quis ser experimentados por todos. E
podemos expressar em todos uma vida humana segundo o desejo e a promessa
de Deus Trino e Uno.
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PISTAS PARA RELFEXÃO PESSOAL E COMUNITÁRIA
1. Você acredita que um elemento essencial da evangelização redentorista e de seu evangelizador precisa primeiro experimentar a “copiosa redenção” em sua vida de oração antes que possa pregá-la aos outros? Como você faz isso? Poderia partilhar? 2. Você sente em si mesmo uma diferença quando você prega sobre algo que vem de sua própria experiência do amor de Deus ou quando simplesmente prega idéias sem uma preparação orante? Qual é a diferença? Poderia partilhar com os outros? 3. Você acredita que a expressão “Copiosa Redenção” precisa primeiro ser experimentada pelo missionário redentorista antes que possa pregá-la? 4. Alguns textos das Constituições para orar e partilhar: Art. 2º: A presença de Cristo na comunidade. 23. Chamados a continuar a presença de Cristo e sua missão de redenção no mundo, escolhem os Redentoristas a pessoa de Cristo como centro de sua vida. Esforçam-se por se unir sempre mais a Ele em comunhão pessoal. Dessa maneira estarão o próprio Redentor e seu Espírito de amor presentes no coração da comunidade, para formá-la e sustentá-la. Na medida em que os confrades mais intimamente se unirem a Cristo, mais estreita será a comunhão entre eles próprios. 24. Cultivarão o espírito de contemplação, pelo qual cresce e se fortalece sua fé, para que participem verdadeiramente do amor do Filho para com o Pai e para com os homens. Desse modo tornar-se-ão capazes de reconhecer Deus nas pessoas e nos acontecimentos da vida cotidiana; de perceber em sua verdadeira luz o desígnio salvífico de Deus e de discernir entre realidade e ilusão. 25. Serão dóceis ao Espírito Santo, que sem cessar atua para conformá-los a Cristo, de modo que aprendam a ter os mesmos sentimentos que Cristo (cf. Fl 2,5ss.) e se revistam da mesma mentalidade (1Cor 2,16), que os move interiormente à obra do apostolado através da variedade dos ministérios.
Contribuição:
Pe. Lourenço Kearns, CSsR Curitiba/PR
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ANIVERSARIANTES
18 Pe. Eduardo Moriarty
05 Pe. Marcelo Pereira 27 Pe. Angelo