Informativo ofícial da província de campo grande setembro
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Nesta Edição PALAVRA DO PROVINCIAL
02 Redentoristas encarnados na realidade
CADERNO PARÓQUIAS E SANTUÁRIO
04 Uma semana da família para ficar na história.
07 Jovens do Santuário N. S. do Perpétuo Socorro de Curitiba.
08 70 anos de inauguração do Santuário de Campo Grande.
11 Campos Grande recebe a imagem peregrina do Divino Pai Eterno.
13 Santuários: Espaço fecundo contra a secularização.
CADERNO DE NOTÍCIAS
16 Conselho geral visita província de Campo Grande.
18 Primeira reunião do fórum paroquial da província.
20 Ata do XXX Encontro nacional dos Junioristas do Brasil.
CADERNO VOCACIONAL
23 Juventude Missionária Redentorista.
25 Semana Vocacional – Paróquia N.S. do Bom Sucesso.
CADERNO PASTORAL
26 Resumo das Diretrizes gerais da Evangelização do Brasil 2011.
38 Diretrizes da Ação Evangelizadora do Brasil 2011-2015
CADERNO DE EVENTOS
40 Aniversariantes
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REDENTORISTAS ENCARNADOS
NA REALIDADE
Diretrizes Gerais ajudam na direção
pastoral
Os Redentoristas são conhecidos pela
atuação inserida junto ao povo de Deus, no
anúncio da Redenç~o, como ‘mission|rios do
povo’. Nesta mesma perspectiva os Redentoristas
buscam integrar com a caminhada da Igreja local.
Nisto as Constituições destacam:
“Os Redentoristas tenham sempre em vista, ao mesmo tempo, a pastoral
orgânica do território e o carisma da Congregação. Em espírito sincero de serviço
e com generosa disponibilidade, integrem-se nas obras e estruturas missionárias
da diocese ou da regi~o nas quais trabalham...” (C. 18). Assim, a Congregaç~o est|
a serviço do Reino de Deus atuando em comunhão na Igreja.
Neste sentido, está se fazendo um esforço para que as Diretrizes Gerais
da Ação Evangelizadora no Brasil 2011-2015 (DGAE) estejam presentes nas
diversas realidades da Província. O Secretariado da Evangelização e o Centro
Missionário realizaram estudos com os leigos e representantes das comunidades
da Província. E durante a Assembleia 2011 um tempo será reservado para este
estudo.
As cinco urgências pastorais devem permear a nossa atuação missionária:
1. Igreja em estado permanente de missa; 2. Igreja: Casa de iniciação à vida cristã;
3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; 4. Igreja: comunidade de
comunidades; 5. Igreja a serviço da vida plena para todos. Estas urgências estão
Palavra do
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e entrando nos planos diocesanos e também devem estar nos planos das nossas
comunidades.
Que Santo Afonso nos ilumine a “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na
força do Espirito Santo, como Igreja discípula missionária e profética, alimentada
pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos
pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino de Deus” (cf. Objetivo Geral -
DGAE).
Fraternalmente, Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R.
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UMA SEMANA DA FAMÍLIA PARA FICAR NA HISTÓRIA DA PARÓQUIA NOSSA SRA. DO BOM SUCESSO
O contexto atual exige da nossa ação evangelizadora um profundo ardor
missionário para ajudar as famílias à não perderem de vista a sua missão primordial de ser a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade. A família participa decisivamente no desenvolvimento da sociedade. É o lugar privilegiado para forjar no coração do homem os valores perenes, sejam eles espirituais ou civis. Foi essa motivação versada no espírito do Evangelho - “Em atenção a tua palavra,lançarei as redes” (Lc 5,5) – que a Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso motivou as pastorais, movimentos e grupos para a Semana Paroquial da Família. Mostrando assim a força evangelizadora das de nossas famílias guaratubanas.
Eis alguns belos testemunhos que edificam o Reino de Deus nos encontros com as famílias na Semana Paroquial da Família: 1. “Padres, a paz! Hoje tivemos o último
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encontro nas famílias; durante os encontros estivemos em contato com pessoas doentes, pessoas com problemas de desemprego, famílias separa. É muito triste constatar a realidade de nossas famílias. Contudo, cada vez mais tenho certeza da missão que o Senhor nos deixou de levar o seu amor a todos, para que se sintam amados e voltem ao encontro do Senhor. Nunca fomos tão bem recebidos como nestes dias, era maravilhoso o semblante de cada um. Por exemplo, conhecemos uma moradora nova que nos acompanhou todos os dias e disse que quando resolver alguns detalhes finais para estabelecer aqui, vai ajudar na comunidade na catequese ou até na liturgia, fiquei contente porque o Senhor usou do encontro para dar frutos. Quero parabenizá-los pelo belo trabalho muito rico; eu e as meninas adoramos; louvo ao Senhor pelo zelo que todos vocês estão tendo pela nossa Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso, que o Divino Espírito Santo ilumine vossas vidas. Deus abençoe. Abraços fraternos.” Carinhosamente Lúcia (é Coordenadora Paroquial da Renovação Carismática e Discípula Missionária da Comunidade São José Operário, em Piçarras);
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2. “Padre foi maravilhoso compartilhar com as famílias, aprendi muitas coisas e me fortaleci em Deus ... Um grande abraço de sua irmã em Cristo.”IDINEIA (é Discípula Missionária na Coordenação do Dízimo na Comunidade São Luis Gonzaga, Nereidas);
3. “S~o dias de graças e bênçãos. Dias de frutos do Reino de Deus.” (Sérgio, Discípulo Missionário na Comunidade São Luis Gonzaga e Coordenador Paroquial dos Ministros);
4. “Padre, a Semana Paroquial da Família está sendo linda. Muito bonita. Um momento de encontro com Deus.” (Viviane, Discípula Missionária Catequista na Comunidade Nossa. Sra. Aparecida, Caieiras, e Secretária Paroquial); 5. “Padre, os encontros da Semana Paroquial da Família estão motivando nossa comunidade.” (Tatiane, Discípula Missionária na Comunidade Nossa Sra. dos Navegantes, Barra do Saí);
6. “A Semana Paroquial da Família está sendo uma bênção de Deus.” (Seu Osni, Discípulo Missionário na Comunidade Santo Antônio, Coroados). Esses são alguns dos ricos testemunhos sobre a Semana Paroquial da Família. Muitos outros estão sendo partilhados em diversas comunidades tais como: São Sebastião, Mirim; Nossa Sra. do Bom Sucesso, matriz; Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Brejatuba; e assim por diante.
Fonte: Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso
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PERPÉTUO SOCORRO Participam da XXVI Jornada Mundial da Juventude
em Madri-Espanha.
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A igreja santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grande,
completou 70 anos de inauguração dia 03 de agosto. Foi uma grande festa e a
comunidade redentorista unida à comunidade de lideranças foi notícia em vários
meios de comunicação da cidade e do Estado.
A festa teve início dia 01 de agosto, com a linda missa vocacional celebrando o dia
de Santo Afonso. A missa foi presidida pelo Pe. Donizete Araújo, promotor
vocacional, e animada pelo JUMIRE, que caprichou na organização. Também
esteve presente uma caravana da recém criada Paróquia Santo Afonso, do Bairro
Serradinho.
No dia 02, terça-feira, outra missa solene, com santuário lotado, onde fizemos um
resgate histórico desses 70 anos, colocando no Altar, com alegria, gestos de ação
de graças por tudo que foi vivido e celebrado durante essas sete décadas. Apenas
para mencionar alguns números, durante esse tempo foram celebrados mais de
27 mil batizados e quase 8 mil matrimônios. E os Missionários Redentoristas
marcaram presença e conquistaram o coração de muita gente nesta cidade.
70 ANOS DE INAUGURAÇÃO DO SANTUÁRIO DE CAMPO GRANDE
Sete décadas de história e missão redentorista
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Dia 03, data da inauguração, quarta-feira. As novenas foram mais lotadas ainda,
exatamente pela grande cobertura da imprensa. O jornal estadual da TV Morena
(MSTV 1ª Edição) fez três chamadas ao vivo, com entrevistas e outras
reportagens sobre a importância da Igreja para a cidade de Campo Grande e o
Estado de Mato Grosso do Sul. Às 19h, também com cobertura ao vivo pela TV
Morena (MSTV 2ª Edição), foi cortado um bolo de 70 metros na rua lateral do
santuário. Centenas de pessoas se fizeram presentes para compartilhar esse
momento de festa.
E fechando a programação dos 70 anos, houve uma sessão solene na Câmara
Municipal de Campo Grande, na noite de 04 de agosto, onde várias pessoas foram
homenageadas pelos serviços prestados em prol de nosso santuário. Entre os
presentes, a primeira dama do Estado, Sra. Elizabeth Puccinelli, freqüentadora fiel
das novenas, foi uma das homenageadas.
E seu esposo, o Governador André Puccinelli, também estava presente e se disse
emocionado e impressionado com a expressão que o santuário é hoje em nível
não somente municipal, mas também estadual. À pedido dos Missionários
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Redentoristas, ele comprometeu-se a fazer o que for possível para que Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro seja oficializada Padroeira do Estado de Mato
Grosso do Sul.
Enfim, foram dias muito bonitos e especiais porque pudemos ouvir tantas
histórias lindas de pessoas que frequentam o santuário há décadas e são
eternamente agradecidas: a Deus, a Nossa Senhora e aos Missionários
Redentoristas. É muito bom ouvir isso das pessoas.
Que venham muitos e muitos anos pra celebrarmos a alegria e a fidelidade de
nossa presença sendo sinais de redenção, acolhimento, fé e esperança.
Continuemos fazendo Nossa Senhora do Perpétuo Socorro conhecida no mundo
inteiro, como nos pediu a Igreja, na pessoa do Papa Pio IX e como nos garantiu
Santo Afonso, de que “o verdadeiro devoto de Maria jamais se perde”.
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CAMPO GRANDE RECEBE A VISITA DA IMAGEM
PEREGRINA DO DIVINO PAI ETERNO
Redentoristas de Goiás junto com os de Campo Grande, na
evangelização.
O santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teve a alegria de trazer, pela
primeira vez a Campo Grande e ao MS, a visita da Imagem Peregrina do Divino Pai
Eterno, com a presença do Missionário Redentorista, Pe. Robson de Oliveira,
reitor do santuário em Trindade/GO. Foi um encontro redentorista. Alguns da
província de Goiás unidos a alguns da província de Campo Grande com a mesma
intenção: mostrar às pessoas o amor imenso do Pai.
A Praça do Papa, mesmo com o frio intenso que fez na tarde do dia 21 de agosto,
concentrou grande número de pessoas para a celebração da Eucaristia acolhendo
a imagem peregrina. A prefeitura municipal, a câmara e outros organismos nos
ajudaram a montar toda a estrutura para a celebração. A equipe de 15 pessoas
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que trabalham com o Padre Robson, unida às equipes formadas no santuário de
Campo Grande fez com que tudo saísse de modo muito organizado, acolhedor e
marcante. Mais de 500 pessoas se envolveram na organização. Padre Álvaro,
juntamente com cantores do santuário, fez bonito na parte da animação litúrgica.
Padre Donizete juntamente com o JUMIRE caprichou na “tenda vocacional”. E
todos os confrades estiveram envolvidos no sentido de fazer desse momento,
uma forma de “miss~o redentorista”, unindo forças para evangelizar.
Agradecemos ao Ir. Hélio Nunes e ao Pe. Joaquim Parron, pela presença no
evento. Foi momento também de divulgação de nosso carisma marcando nossa
presença em Campo Grande. Muito bom saber que, com formas diferentes e até
“ousadas”, existem v|rias tentativas para evangelizar “de modo sempre novo”.
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SANTUÁRIOS: ESPAÇOS FECUNDOS CONTRA A
SECULARIZAÇÃO Lugar de encontrar e amar Cristo, no meio do mundo
Os santuários podem contribuir de forma eficaz para deter a secularização e podem ainda estimular a prática religiosa, convertendo-se cada vez mais em locais da nova evangelização. Isso é o que se lê na Carta circular, firmada pelo cardeal Mauro Piacenza e pelo arcebispo Celso Morga Iruzubieta, presidente e secretário da Congregação para o Clero, um texto dirigido aos reitores dos santuários do mundo.
“Num clima de difuso secularismo, o santu|rio continua, de fato, ainda em nossos dias, a representar um lugar privilegiado, no qual o homem, peregrino nesta terra, faz a experiência da presença amorosa e salvífica de Deus.” No Santu|rio, escreve a Congregaç~o para o Clero, se “encontra um espaço fecundo, distante dos afãs quotidianos, onde possa recolher-se e reabastecer-se de vigor espiritual para retomar o caminho de fé com maior ardor, e procurar, encontrar e amar Cristo na vida ordin|ria, no meio do mundo”. Além disso, “a piedade popular é de grande import}ncia para a fé, a cultura e a identidade crist~ de muitos povos”.
Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Curitiba-PR.
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“Essa é express~o da fé de um povo, verdadeiro tesouro do povo de Deus, na Igreja e para a Igreja: para compreender bem esta idéia, basta imaginar a pobreza que seria para a história da espiritualidade cristã do Ocidente a ausência do ‘Ros|rio’ ou da ‘Via Sacra’, bem como das procissões. S~o somente dois exemplos, mas que s~o suficientemente evidentes para relevar a sua imprescindibilidade.”
Quanto às missas celebradas nos santuários, a Congregação para o Clero recorda a dignidade necessária. Neste sentido, destaca a importância do canto e da seleç~o adequada dos “instrumentos musicais”, como “as vestes que s~o usadas pelos ministros, juntamente com as alfaias utilizadas na Liturgia”. Estas devem corresponder aos cânones de nobreza e sacralidade.
Depois de convidar a promover a adoração eucarística, a carta exorta a dar uma “not|vel import}ncia ao lugar do Sacr|rio no Santu|rio (ou também de uma capela destinada exclusivamente à adoração do Santíssimo) porque é, em si mesmo, um ‘ím~’, convite e estímulo { oraç~o, a adoraç~o e a meditaç~o, a intimidade com o Senhor”.
Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Campo Grande-MS.
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Em uma entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal Mauro Piacenza explicou que a carta “tem principalmente o objetivo de se inserir no movimento da nova evangelizaç~o, que une, pouco a pouco, todos na Igreja”. “Quer-se concentrar a atenção sobre estes lugares, que Paulo VI chamava de ‘clínicas do espírito’, porque em um período de vasta secularização, os santuários têm uma missão mais importante que nunca, porque talvez as pessoas que não freqüentam regularmente a Igreja ou que não a freqüentam de forma alguma, ao se encontrarem em uma viagem ou em férias, por um interesse artístico ou diversas razões, decidem entrar em um santuário.” “Ent~o – explicou – poderiam ser unificados de alguma maneira todos esses elementos para propiciar o encontro com o Senhor, a revisão da própria vida, através de todos os elementos que o santu|rio leva consigo”.
ROMA, quinta-feira, 18 de agosto de 2011.
Fonte: Na internet: http://www.zenit.org/article-28613?l=portuguese
Santuário Nossa Senhora do Rocio, Paranaguá-PR.
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CONSELHO GERAL VISITA A PROVÍNCIA DE CAMPO
GRANDE
Todas as comunidades foram visitadas
O Conselho Geral da nossa
Congregação está visitando a
Província de Campo Grande desde 07
de agosto. O Encerramento da visita
será no dia 07 de setembro, na
assembleia geral, em Campo Grande.
Padre Enrique López, vigário geral, e
Irmão Jeffrey Rolle, conselheiro geral,
foram nomeados para esta visita.
Além das visitas às comunidades religiosas, os conselheiros também
estão tendo oportunidade para dialogar com o povo de Deus, apreciando o
trabalho integrado dos Redentoristas com os leigos nas diversas realidades da
Província. “A visita do conselho geral manifesta a comunh~o da congregaç~o
presente em 77 países”, disse padre Enrique. “É uma alegria conhecer a vida e a
miss~o os Redentoristas na Província de Campo Grande”, falou Irm~o Jeffrey.
Os confrades estão apreciando esta visita, pois sentem a solidariedade
dos conselheiros nas diversas realidades pastorais.
Caderno
Notícias
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PADRE LOURENÇO LANÇA LIVRO
Os sacramentos é o tema publicado pela Scala Editora
O nosso confrade Lourenço Kearns lançou
neste mês de agosto o livro OS SACRAMENTOS:
sinais visíveis do amor de Deus ao seu povo, pela
Scala Editora. Obra de 255 páginas com um
excelente conteúdo na área dos sacramentos, que
poderá ser utilizado nas comunidades paróquias.
Segundo o editor do livro, Ir. Vinicius, esta
obra é indispensável para catequistas e agentes de
pastoral que aborda a riqueza dos sacramentos de
iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia)
e os sacramentos de cura (Reconciliação e Unção
dos Enfermos).
Com um texto profundo em teologia e espiritualidade, mas com uma
linguagem popular acessível a todos, este livro traz questões para reflexão e
aprofundamento em grupo no final de cada capítulo. Com certeza sua leitura é um
excelente investimento na qualidade e na eficácia de seu trabalho pastoral,
destaca o editor.
A Província de Campo Grande se rejubila por esta publicação, pois os
escritos de Lourenço têm sido uma grande contribuição à vida pastoral e à vida
religiosa no Brasil. Parabéns Lourenço por esta obra!
Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R.
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PRIMEIRA REUNIÃO DO FORUM PAROQUIAL DA
PROVÍNCIA
Nestes dias 05 e 06 de agosto, tivemos a primeira reunião do forum de
congregados Redentoristas e
leigos das paróquias e
Santuários da Provincia de
Campo Grande.
Vieram confrades e leigos das
seguintes comunidades:
Curitiba (Santuário)
Paranaguá (Rocio)
Guaratuba
Telêmaco Borba
Campo Grande (NSra. Guia e
Santuário)
Aquidauana
Londrina (São Luiz Gonzaga)
Postulantado (Curitiba)
A reunião começou no dia
05 de agosto, com a missa
celebrada pelo padre
Joaquim Parron,
provincial desta Unidade.
Após a missão, tivemos
uma explanação sobre o
discipulado de Jesus na
espiritualidade
redentorista. Essa
explanação foi orientada
pelo padre Gelson.
No sábado (06) houve uma oração incial, explanação sobre as diretrizes Gerais da
CNBB 2011-2015, feita pelo padre Agenor. Em seguida foi realizada a explanação
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sobre a setorização e reflexão sobre o projeto de paróquia Misionária provincial.
Das reflexões ficou estipulado o seguinte:
1. A importancia de se trabalhar a espiritualidade redentorista, as diretrizes e
Documento de Aparecida com as lideranças das paróquias da Provincia.
2. A importancia de se continuar a refletir sobre a pastoral missionária a nivel
provincial.
3. A importancia de se ter uma unidade missionária provincial
4. Retiro para funcionários da provincia a nivel de espiritualidade redentorista
5. A importancia de se ter a participação de leigos nas assembléias provinciais
6. De se ter outro forum deste nivel
As decisões foram:
1. Estudar as diretrizes da CNBB em cada paróquia com as lideranças: CPP, CPC e
CAEPs
2. Nova reunião do Forum em fevereiro de 2012
3. Avaliar as experiencias que irão acontecer em Guaratuba e Ponta Porã.
(FONTE: site www.redentoristas.org.br) .
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ATA DO XXX ENCONTRO NACIONAL DE JUNIORISTAS DO BRASIL
Unidade de Campo Grande, cidade de Curitiba-Pr
Aos 10 dias do mês junho de 2011 no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro na cidade de Curitiba estado do Paraná com a Santa Missa presidida pelo
Pe. Joaquim Parron, superior Provincial da Unidade de Campo Grande, e
concelebrada pelo confrades Padres Antonio Carlos de Mello, formador do
Juniorato São Clemente/ CG 4100, Roque Sutil Gabriel, Primo Aparecido Hipólito,
deu-se inicio o XXX Encontro Nacional dos Junioristas do Brasil com o tema O
Perfil do Novo Redentorista, estavam presentes: Unidade Porto Alegre-
Fr.Arnaldo Fr.Marcos; Unidade de Goias- Fr. Diogo Conceição da Silva, Fr. Nildo
Barbosa; Unidade de São Paulo, Fr.Francisco de Jesus dos Santos, Fr.Tiago dos
Santos, Fr.José Luiz Queimado, Fr. Lucas Emanuel Almeida; Unidade de Recife-
Ir.Antonio Monteiro de Melo, Fr.Douglas Gonçalves da Silva, Fr.Guilherme da Silva;
Unidade de Manaus -Fr. Francisco Andrade; Unidade do Rio de Janeiro- Fr. Fagner
D. Mapa; Unidade da Fortaleza- Fr. Julio Costa Maia; Unidade Campo Grande-
Fr.Aparecido Filho, Fr.Marco Leutherio, Fr.Thiago Palmeira Machado.
Na segunda-feira contamos com a presença do Pe. Joaquim Parron, realizando um
resgate histórico dos últimos 30 anos do Encontro dos Junioristas. As 16 horas
tivemos a Santa Missa celebrada pelo Pe. Parron. Apóso a Santa missa fomos
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caminhar no Jardim Bot}nico. A noite uma deliciosa “noite da pizza” regada com
bons causos da formação.
Na terça feira contamos com a presença do Pe. José Ulysses da Silva abordando o
tema central do Encontro: O Perfil do Novo Redentorista. Ás 17 horas teve a Santa
Missa e logo depois jantar acompanhado de algumas rodadas de bingo, ou
melhor, Show de Prêmios.
Na quarta-feira após as Laudes e café da manhã fomos conhecer o Bosque do
Papa, lugar onde João Paulo II foi acolhido pelo comunidade polonesa quando
esteve em Curitiba em 1981. Em seguida fomos conhecer a Casa Central da
Província de Campo Grande, após fomos conhecer o Passeio Público, Catedral e
Largo da Ordem, os estádios do Coxa e Atlético.
Após o almoço participamos das novenas das 14,15,16 horas no Santuário Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro, cada grupo ficou responsável pela presidência de
uma das novenas, ás 17:30 fomos recepcionados pela comunidade do Santuário
com um delicioso café da tarde na casa paroquial.
À noite fomos conhecer e degustar a culinária curitibana e acompanhar o jogo da
Copa América, onde o Brasil ganhou de 4 a 2 do Equador. O clima estava
agradável o que proporcionou um bom passeio pelo centro histórico à noite.
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Na quinta-feira após as Laudes fomos em direção ao litoral paranaense; Curitiba
como sempre amanheceu entre a neblina e alguns raios de sol, mais nada iria
impedir o espírito aventureiro dos Junioristas. A aventura começou pela estrada
da graciosa, apesar de muita neblina, o grupo pode se privilegiar-se de algumas
lindas paisagens entre pequenos trechos abertos entre as montanhas da serra da
graciosa. Por volta do meio dia o almoço foi servido em um aconchegante
restaurante na pacata cidade de Antonina, com uma belíssima paisagem.
Em seguida o grupo dirigiu-se para a cidade histórica de Paranaguá, onde fora
preparado um passeio no centro histórico, possibilitando o grupo conhecer com
riquezas de detalhes a história religiosa de Paranaguá, logo depois o grupo foi
conduzido a um passeio pela ilharga frente ao porto de Paranaguá. O contraste
das realidades entre as riquezas históricas e a infraestrutura da modernidade,
deu ao passeio um charmoso requinte.
Ao final do passeio o Santuário de Nossa Senhora do Rocio, proporcional mais um
momento de fraternidade para com o grupo de Junioristas, com um delicioso
lanche e um pequeno vídeo da encantadora história de Nossa Senhora do Rocio.
Por volta das 19h seguimos para Curitiba.
Sexta-feira, pe. Lourenço agraciou o grupo de junioristas com uma profunda
reflexão sobre a espiritualidade redentorista e suas origens em Santo Afonso.
Percorrendo o caminho dos capítulos gerais e demonstrando o crescimento dos
missionários redentoristas em relação ao sua herança espiritual. As 17h pe.
Lourenço presidiu a Eucaristia rendendo graças pelo tempo oportuno de
crescimento e amadurecimento dos jovens redentoristas.
Sábado, 16 de Julho de 2011 encerrou o Trigésimo encontro nacional dos
Junioristas Redentoristas do Brasil, às 9h deu-se inicio a avaliação tendo na
maioria pontos positivos, (o relatório de avaliação encontra-se nos arquivos do
encontro nacional), também fica decido por unanimidade de o próximo encontro
acontecerá na unidade de Manaus, inaugurando um novo formato do encontro
nacional, inserindo uma experiência de missão junto ao encontro (ideia ainda a
ser desenvolvida pelo grupo de coordenadores). Com uma celebração Eucarística
com Pe. Primo Hipólito, sela trigésimo e encontro nacional. As 12h é servido um
delicioso almoço de encerramento.
Junioristas da Unidade de Campo Grande
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JUVENTUDE MISSIONÁRIA REDENTORISTA (JUMIRE)
LANÇANDO AS REDES...
“Fortes na fé, alegres na
esperança, fervorosos na caridade,
inflamados no zelo, humildes e
sempre dados à oração...” é
mergulhado neste espírito que o
JUMIRE colabora com a obra
missionária da congregação. Mas,
particularmente, de maneira
especial na promoção de futuros
missionários redentoristas
consagrados.
Sinto-me seguro na
missão que Deus me propôs,
pois estou recebendo muito
apoio do JUMIRE. É uma
juventude animada no
espírito da congregação e
que quer conosco,
consagrados, levar à
humanidade a copiosa
redenção.
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Conosco, a juventude missionária está empenhada nas liturgias
referentes aos nossos santos
redentoristas, lembro aqui a
celebração do dia de Santo
Afonso que foi muito bem
preparada por estes jovens.
Empenham-se semanalmente,
também, nos plantões
vocacionais durante as quartas-
feiras em nosso santuário de
Campo Grande e em grandes
concentrações religiosa, como na
missa presidida pelo padre
Robson.
Como é gratificante
perceber que há jovens
em nosso meio com este
ardor missionário e
prontos a colaborar com
as vocações missionárias.
Parabéns ao JUMIRE que tanto nos apóia e obrigado pelo carinho e respeito por
nós consagrados. E recebam pelas nossas mãos a benção que vem do Pai, por
intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Padre Donizete Araújo, CSsR. Promotor vocacional
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SEMANA VOCACIONAL, Comunidade São luís Gonzaga
A Semana Vocacional que se iniciou com na ultima terça-feira, 23, em toda a Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso, tem sido um forte momento espiritual em nossas comunidades, bem como a revelação de um projeto pastoral de consciência paroquial, endossado pelos Missionários Redentoristas: padres Miguelito, Marcos V., Vicente e Francisco. Esta semana, por sua vez, quer ajudar a reforçar os laços vocacionais dos cristãos, proporcionando, assim, um despertar para novas vocações e ministérios dentro da igreja. "Vós fostes chamados à liberdade, irmãos" (GL 5,13).
Comunidade São Luis Gonzada, Nereidas
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RESUMO DAS
Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora no Brasil 2011-20151
Jesus Cristo, “Caminho, Verdade e
Vida”
Objetivo Geral das Diretrizes
2011-2015
Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e
na força do Espirito Santo, como
Igreja discípula missionária e
profética, alimentada pela Palavra
de Deus e pela Eucaristia, à luz da
evangélica opção preferencial pelos
pobres, para que todos tenham vida
(cf. Jo 10,10), rumo ao Reino de Deus.
Introdução
Desde o Plano de Emergência (1962) e do Plano Pastoral de Conjunto (1966) a
Igreja no Brasil vive o processo de planejamento pastoral, e elabora diretrizes de
modo a evangelizar melhor (DGEA 1). Diretrizes são rumos que indicam o
caminho e ajudam as Igrejas Particulares, paróquias, comunidades, organismos,
movimentos leigos, institutos de vida consagrada, agentes de pastoral a efetivar
planos (DGAE 2). Planejamentos pastorais só podem ser executados numa firme
1 CNBB. Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora no Brasil 2011-2015: Jesus Cristo, “Caminho,
Verdade e Vida” (Jo 14,6). Brasilia: CNBB, 2011.
Caderno
Pastoral
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espiritualidade e exige: oração, contemplação, fraternidade e serviço em Jesus.
(cf. DGAE 4).
Capitulo I
Partir de Jesus Cristo
Voltados para o Senhor como discípulos missionários
Todos são chamados a serem discípulos missionários de Jesus, voltados para ele.
Mas, antes de qualquer coisa, cada um precisa saber quem é Jesus. O discipulado
missionário é manifesto somente quando se contempla Jesus, presente e atuante
na realidade. Na luz de Jesus ele compreende a realidade, com ela relaciona o
desejo de que seu olhar, ser e agir sejam reflexos do seguimento fiel a Jesus
(DGAE 4).
Atitudes do Discípulo Missionário
Viver o encontro com Jesus implica prática do amor, profetismo, gratuidade,
alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão, diálogo, unidade na
diversidade, partilha, compreensão, tolerância, respeito, reconciliação e missão.
Assim, cada discípulo missionário torna-se fonte de paz, justiça, concórdia e
solidariedade. (cf. DGAE 16).
1. Alteridade e Gratuidade: Discípulo de Jesus não pode se isolar, no
individualismo e em atitudes que transformam pessoas em mercadorias. Isso leva
ao pecado da idolatria e semeia infelicidade. É preciso atitudes de alteridade e
gratuidade. Alteridade se refere ao outro, ao próximo em qualquer lugar do
planeta (cf. DGAE 8). Todo relacionamento do discípulo missionário precisa
acontecer na gratuidade, que significa amar, em Jesus, a todos, respondendo com
atitudes, a grande questão: quem é o meu próximo (Lc 10, 29) (cf. DGAE 9).
Gratuidade e alteridade são fontes de paz, reconciliação e fraternidade (cf. DGAE
10).
2. Missionariedade: É pela atitude de constante ida ao encontro dos outros que o
discípulo missionário contempla a realidade, não desejando que ela se encaixe em
suas expectativas, mas nela discerne a presença do Reino e trabalha para que alo
ele cresça (cf. DGAE 12). O discípulo sabe que não exerce sua missão
isoladamente. Ao contrário, ele exerce na Igreja, comunidade dos discípulos
missionários (DGAE 13).
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3. Profetismo: Pelas suas escolhas e atitudes, o discípulo missionário questiona
profeticamente o mundo que prioriza o lucro e o mercado. Pois num mundo do
Deus da troca, do negócio, da preocupação exacerbada com o lucrar (cf. DGAE 15)
há um forte apelo ao individualismo e o consumismo. Assim, surgem propostas
religiosas, que dizem oferecer o encontro com Deus sem o efetivo compromisso
cristão e a formação de comunidade (cf. DGAE 15). Tais atitudes geram violência,
vingança, guerra e destruição. Num mundo do descartável – até mesmo das
pessoas –, o compromisso fiel torna-se uma das características fundamentais do
discípulo missionário (cf. DGAE 12).
4. Comunitariedade: Não há como ser verdadeiro discípulo missionário, sem
vinculo efetivo e afetivo com a comunidade do Senhor. Na Igreja, o discípulo
missionário percebe a força da união, que ultrapassa raças, condições
econômicas, sociais, preconceitos, discriminações etc. (cf. DGAE 14).
Capitulo II
Marcas de nosso tempo - Pôr os pés na realidade
O Vaticano II conclama a considerar atentamente a realidade, para nela
testemunhar a fé, solidários a todos, especialmente aos mais pobres (cf. DGAE
18). Nela estão as luzes e sombras, alegrias e preocupações. Discípulo missionário
anuncia o Evangelho a partir do conhecer e mergulhar na realidade, dialogar com
ela, com olhar de fé, visão critica e atitude de discernimento (cf. DGAE 17-18).
Aparecida indica que vivemos um tempo de transformações profundas que
afetam a realidade como um todo (cf. DGAE 19). Duas atitudes se destacam: o
agudo relativismo e os fundamentalismos. Cf. DGAE 20). Estas se desdobram em
outras, como: o laicismo militante, anti-eclesiais e anti-evangélicas; a
irracionalidade da chamada cultura midiática; o amoralismo generalizado;
atitudes de desrespeito diante do povo; um projeto de nação que nem sempre
considera os anseios deste mesmo povo. Em situação de contradições e
perplexidades, o discípulo missionário reage, segundo o espirito das bem-
aventuranças, pela defesa e promoção da vida, negada e ameaçada por várias
formas de banalização e desrespeito. (cf. DGAE 21).
É preciso responder a essas mudanças de modo missionário, com um novo ardor,
novos métodos e nova expressão e recomeçar sempre a partir de Jesus (DGAE
24).
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Capítulo III
Cinco Urgências na Ação Missionária
Quando a realidade se transforma, devem se transformar os caminhos para a ação
evangelizadora. Instrumentos e métodos que deram certo em outros momentos
históricos, com resultados eficazes, podem não apresentar, em nossos dias,
condições de transmitir e sustentar a fé (cf. DGAE 25).
Para Aparecida a conversão pastoral é o caminho de uma ação evangelizadora de
novas iniciativas para mudar várias estruturas pastorais em todos os níveis,
serviços, organismos, movimentos e associações (DGAE 26). Surgem, então,
algumas urgências na evangelização, que devem estar presentes em todos os
processos de planejamento e nos planos, independentemente do local onde as
ações evangelizadoras aconteçam. Tais urgências dizem respeito à busca e ao
encontro de caminhos para a transmissão e a sedimentação da fé neste período
histórico de transformações profundas (cf. DGAE 28).
1ª Urgência: Igreja em estado permanente de missão
Não é competir para se ter maior numero de fiéis. Nem buscar privilégios para a
Igreja. Mas, é reconhecer que o distanciamento de Jesus e do seu Reino traz
graves consequências para a humanidade (cf. DGAE 33). Dois elementos se
destacam: consciência missionária e repensar as estruturas.
Consciência missionária: A consciência missionária interpela o discípulo a sair
ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades, dos povos para lhes
comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo. Estamos num tempo de
sair em todas as direções, para proclamar que o mal e a morte não tem palavra
(cf. DGAE 31). Trata-se de suscitar em cada batizado de contribuir efetivamente
para o novo e fazer surgir uma nova história (cf. DGAE 31). Emerge assim, o papel
missionário de cada batizado em todos os lugares e situações que se encontrar
(cf. DGAE 33). Quem se apaixona por Jesus, o transborda no testemunho e no
anúncio explícito de sua Pessoa e mensagem (cf. DGAE 30). É a busca em ser uma
Igreja de apaixonados por Jesus. Em virtude do enfraquecimento das instituições
e das tradições, cresce a responsabilidade pessoal. Este, portanto, é o tempo do
testemunho (cf. DGAE 33).
Repensar as estruturas: Urge pensar estruturas paroquiais que favoreçam a
realização da atual consciência missionária que tome todas as estruturas eclesiais
e todos os planos pastorais (cf. DGAE 34). Não é negar tudo que foi feito em
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outras épocas, mas reconhecer que, nesta mudança de época, é preciso agir com
firmeza e rapidez. É nesse sentido que Aparecida convoca à conversão pastoral,
ultrapassando os limites de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral
decididamente missionária (cf. DGAE 34). É dar sentido missionário à tudo que se
faz (cf. DGAE 35). Isso reforça no Brasil o compromisso com a missão continental
(cf. DGAE 35), um grande serviço que a Igreja discípula missionária de Jesus
Cristo é chamada a prestar neste momento da história (cf. DGAE 36).
2ª Urgência: Igreja: Casa de iniciação à vida cristã (Iniciação Cristã na família)
A descoberta do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, dom salvifico para
toda a humanidade só acontece pela mediação dos outros (cf. Rm 10, 14) (cf.
DGAE 37).
Em nossos dias, meios utilizados em outros tempos para o anúncio de Jesus Cristo
já não possuem a mesma eficácia de antes. Um exemplo é a família, que não
possui mais o mesmo folego de outras épocas. Essa situação exige radical
transformação no modo de concretizar a ação evangelizadora (cf. DGAE 39).
Iniciação Cristã: O estado permanente de missão só é possível a partir de uma
efetiva iniciação cristã (cf. DGAE 39). Um dos mais urgentes sentidos do termo
missão em nossos dias é o desafio de anunciar Jesus, recomeçando a partir dele,
sem dar nada como pressuposto ou descontado. Por isso, é preciso desenvolver
nas comunidades um processo de iniciação à vida cristã que conduza a um
encontro pessoal, cada vez maior com Jesus Cristo (cf. DGAE 40). A iniciação
cristã não se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo, Crisma e
Eucaristia. Ela acontece quando chegam os filhos, quando o adolescente busca sua
identidade, quando o jovem prepara suas escolhas futuras, no noivado, no
matrimonio, nas experiências de dor e fragilidades. As comunidades precisam
estar preparadas para que o encontro com Jesus aconteça e se refaça
permanentemente (cf. DGAE 41).
Implicâncias da Novidade na evangelização: Esta perspectiva catecumenal das
comunidades apresenta uma série de consequências para a ação evangelizadora.
Implica estruturas de estilo catecumenal nos mais diversos lugares e horários,
sempre disponíveis a acolher, apresentar Jesus Cristo e dar razões da fé e da
esperança. Implica um novo perfil de evangelizador, no qual o Ministério dos
introdutores e catequistas assuma papel preponderante (cf. DGAE 42). Assim, a
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ação evangelizadora se põe em diálogo com o atual momento histórico, que pede
o anuncio explicito e continuo de Jesus e o chamado à comunhão (cf. DGAE 43).
3ª Urgência: Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral (A Palavra de
Deus na vida)
Quem conhece a Palavra divina, conhece também o significado de toda criatura
(cf. DGAE 44). Ainda existem muitos povos que não conheceram a Boa Nova e
muitos cristãos que tem necessidade de um novo anuncio para poderem
experimentar concretamente a força do Evangelho (DGAE 45).
Iniciação cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Uma não pode
acontecer sem a outra. Ignorar as escrituras é ignorar o próprio Cristo (Cf. DGAE
46). É no contato eclesial com a Palavra de Deus que o discípulo missionário
encontra forças para atravessar o período histórico de pluralismo e grandes
incertezas (cf. DGAE 46). Nosso tempo carece de conhecer verdadeiramente a
Palavra, deixar-se apaixonar por ela e, caminhar pelas sendas do Reino (cf. DGAE
48). O discípulo missionário é chamado a fazer a Palavra brilhar como fonte de
vida justiça e paz (cf. DGAE 49). Não é o discípulo missionário que indica à
Palavra o que ela deve dizer, mas é um ouvinte da Palavra (Is 50, 5). Ele a deve
acolher apaixonadamente e se deixar interpelar (cf. DGAE 50). O contato
interpretativo, orante e vivencial da Palavra de Deus não forma doutores, mas
santos. Esta perspectiva deve orientar também a formação inicial e permanente
dos presbíteros (cf. DGAE 53).
4ª Urgência: Igreja: comunidade de comunidades (rede de comunidades)
A paróquia: O discípulo missionário de Jesus necessariamente vive sua fé em
comunidade (cf. DGAE 56). Sem vida em comunidade, não há como viver a
proposta cristã, o Reino de Deus. A comunidade acolhe, forma e transforma, envia
em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta (cf. DGAE 56). As Diretrizes
anteriores afirmavam que a maioria dos fiéis, na relação com a Igreja, se restringe
aos chamados serviços paroquiais. A paróquia é espaço onde, atualmente, a
maioria das pessoas se relaciona com a Igreja, por isso, ela tem um papel
fundamental na Evangelização e precisa tornar-se sempre mais comunidade
dinâmica de discípulos missionários de Jesus (cf. DGAE 57).
Setorização: O caminho para que a paróquia se torne verdadeiramente uma
comunidade de comunidades é inevitavelmente a setorização, favorecendo o
nascimento de comunidades, pois valoriza os vínculos humanos e sociais. Assim, a
Igreja se faz presente nas diversas realidades, vai ao encontro dos afastados,
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promove novas lideranças, e a iniciação à vida cristã acontece no ambiente em
que as pessoas vivem (cf. DGAE 62). Comunidades são escolas de diálogo interno
e externo. São pontos de partida para o anúncio do Deus da vida, que acolhe,
redime, purifica, gera comunhão e envia em missão (cf. DGAE 64). Deve ser
sempre mais valorizada a atuação dos leigos na animação das comunidades (cf.
DGAE 63).
5ª Urgência: Igreja a serviço da vida plena para todos (Igreja como serviço)
A Palavra de Deus ilumina o compromisso com a rede de comunidades, e faz
pulsar a vida do Espirito nas artérias da Igreja e em meio ao mundo. A missão dos
discípulos é serviço à vida plena (DGAE 65). É através da promoção da cultura da
vida que os discípulos missionários testemunham verdadeiramente sua fé (cf.
DGAE 68).
Capitulo IV
Cinco Perspectivas de Ação – Proposta para o enfrentamento
É útil lembrar que entre 2012 a 2015 se comemora os 50 anos da realização do
vaticano II, com várias ações na Igreja do Brasil (cf. DGAE 75).
1ª Perspectiva – Igreja em estado permanente de missão
Estado permanente de missão: Aparecida nos convoca a ser uma igreja toda
missionária em estado permanente de missão. A Igreja nasce da missão e existe
para a missão. Existe para outros e precisa ir a todos. A própria comunidade
cristã precisa ser ela mesma anuncio, pois o mensageiro é também mensagem.
Cabe a cada comunidade eclesial perguntar quais são as prioridades de
evangelização. As vezes são jovens, outras pessoas vivendo na periferia das
cidades, intelectuais, artistas, políticos, formadores de opinião, trabalhadores com
grande mobilidade, nômades, etc (cf. DGAE 76).
Missões populares: As missões populares, indo ao encontro do apelo da Missão
Continental, tem se mostrado um caminho eficaz. A pastoral da visitação pode dar
maior organicidade e eficácia a este serviço (cf. DGAE 78).
Ecumenismo e catolicidade: Contradiz a dinâmica do Reino de Deus
comunidades cristãs fechadas em torno de si mesmas, sem relacionamento com a
sociedade, com as culturas e com os demais irmãos que também creem em Jesus.
O escândalo da divisão entre os cristãos nos interpela a evitar a diferença (cf.
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DGAE 82). Eventos esportivos como a Copa do mundo, as olimpíadas que o Brasil
vai sediar nos próximos anos, podem ser momentos de evangelização (cf. DGAE
80). Uma Igreja em estado permanente de missão nos interpela à missão ad
gentes, dando da pobreza, em outras regiões além fronteiras (cf. DGAE 84).
2ª Perspectiva – Igreja: casa de iniciação à vida cristã
É preciso desenvolver um processo de iniciação na vida cristã, que conduza ao
encontro pessoal com Jesus Cristo. “As pessoas n~o buscam em primeiro lugar as
doutrinas, mas o encontro pessoal, o relacionamento solidário e fraterno, a
acolhida, vivencia implícita do próprio Evangelho” (DGAE 89).
Lugar da Iniciação: a catequese de inspiração catecumenal, que equivale ao
processo de iniciação cristã, deve ser feita a todos. O lugar da iniciação cristã é a
comunidade eclesial, não somente de crianças, mas também de adultos batizados
e não suficientemente evangelizados (cf. DGAE 90). A formação dos discípulos
missionários precisa articular fé e vida e integrar cinco aspectos fundamentais: o
encontro com Jesus, a conversão, o discipulado, a comunhão e a missão.
A formação: O processo formativo é alimento para a vida cristã (cf. DGAE 91). A
formação não pode limitar-se à questão doutrinal, mas integral à vida cristã (cf.
DGAE 85). A formação não se reduz a cursos, mas integra a vivência comunitária,
a participação em celebrações e encontros, a interação com os meios de
comunicação, a inserção nas diferentes atividades pastorais e espaços de
capacitação, movimentos e associações (cf. DGAE 91). As muitas manifestações da
piedade popular católica precisam ser valorizadas e estimuladas e, se necessário,
purificadas (cf. DGAE 86). Ela se torna mais efetiva e frutuosa quando integrada
em um projeto orgânico que contemple a formação básica de todos os membros
da comunidade (cf. DGAE 91).
3ª Perspectiva – Lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
Não é só ter a Bíblia, a pessoa precisa ser ajudada a ler corretamente a Bíblia (cf.
DGAE 93). É preciso criar ou fortalecer equipes de animação bíblica da pastoral,
com especifica missão de propiciar meios de aproximação de cada pessoa à
Palavra de Deus, para conhecê-la e interpreta-la corretamente (cf. DGAE 94).
Dentre as diferentes formas de animação bíblica, sobressaem aquelas que reúnem
grupos de famílias, círculos bíblicos e pequenas comunidades em torno á
meditação e vivencia da Palavra. Importa saber utilizar também os meios de
comunicação social, que constituem um novo fórum para ressoar o evangelho (cf.
DGAE 95). A leitura orante – lectio divina – também merece destaque (cf. DGAE
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96). A homilia precisa atualizar a mensagem da Bíblia de modo que os fiéis sejam
levados a descobrir a presença e a eficácia da Palavra de Deus no momento atual
da vida (cf. DGAE 97).
4ª Perspectiva – Igreja: comunidade de comunidades
No interior da comunidade eclesial, o diálogo é caminho permanente da boa
convivência e aprofundamento da comunhão (cf. DGAE 98). Na maioria das vezes,
a relação com a paróquia se restringe aos serviços administrativos, deixando
insatisfeito um bom numero de pessoas que buscam formas mais comunitárias de
viver sua fé. Por isso, é urgente que a paróquia seja comunidade de comunidades
vivas e dinâmicas de discípulos missionários de Jesus (cf. DGAE 99). Precisa de
renovação, reformulação das estruturas, para propiciar uma real experiência de
discípulos missionários de Jesus, em comunhão (cf. DGAE 100).
Setorização: Entre as formas de renovação da paróquia está a setorização em
unidades territoriais menores (cf. DGAE 101). Isso nem sempre é fácil, mas é
preciso iniciar o processo, reconhecendo o que já existe e levando a ninguém se
isentar de dar esses passos (cf. DGAE 101).
CEBs: Fruto de longa experiência em muitas regiões do Brasil, destacam-se as
CEBs, forma privilegiada de vivencia comunitária da fé. Elas resgatam a
experiência das primeiras comunidades, conforme os Atos dos Apóstolos (cf.
DGAE 102). Junto com as CEBs existem outras formas válidas de pequenas
comunidades, e inclusive redes de comunidades, de movimentos, de grupos de
vida, de oração e de reflexão da Palavra (cf. DGAE 103).
União de todos: A efetivação de uma Igreja comunidade de comunidades, com
espirito missionário, manifesta-se também pela bela experiência das paróquias
irmãs. É imprescindível o empenho de todos na diversidade de carismas, serviços
e ministérios A formação e o funcionamento de comissões, assembleias pastorais
e conselhos, tanto no âmbito pastoral como no âmbito econômico-pastoral-
administrativo. A articulação das ações evangelizadoras, através da pastoral
orgânica de conjunto (Cf. DGAE 104; 105).
5ª Perspectiva – Igreja a serviço da vida plena para todos
É preciso tratar o ser humano como fim, não como meio. O serviço à vida começa
pelo respeito à dignidade da pessoa humana (cf. DGAE 107).
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Pastorais: a Pastoral familiar poderá contribuir para que a família seja lugar de
realização humana. Olhar especial merece a família, patrimônio da humanidade,
lugar e escola da comunhão, primeiro local para a iniciação à vida cristã das
crianças. Cf. DGAE 108). A Pastoral infanto-juvenil precisa ser mais consistente
e efetiva em nossas Igrejas (cf. DGAE 110).
Políticas públicas e sociais: Urge lutar contra o desemprego e subemprego (cf.
DGAE 110). Cabe promover uma sociedade que respeite as diferenças,
combatendo o preconceito e a discriminação nas mais diversas esferas,
efetivando a convivência pacífica das várias etnias, culturas e expressões
religiosas, o respeito das legítimas diferenças (cf. DGAE 112). Importante campo
de ação hoje é educar para a preservação da natureza e o cuidado com a ecologia
humana (cf. DGAE 114). A participação social e política dos cristãos e leigos nos
diversos níveis e instituições, promovendo-se formação permanente de ações
concretas (cf. DGAE 115). Aos cidadãos cristãos, é preciso o empenho na busca de
políticas públicas que ofereçam as condições necessárias ao bem estar de
pessoas, famílias e povos (cf. DGAE 116).
Formação de Pensadores: Tarefa de grande importância é a formação de
pensadores e pessoas em níveis de decisão, evangelizando, com especial atenção
e empenho, os novos aerópagos. Um dos areópagos é o mundo universitário.
Outro é a comunicação e o outro são os empresários, políticos, formadores de
opinião no mundo do trabalho, sindicatos (cf. DGAE 117). O empenho da Igreja
pela promoção da cultura e pela justiça social exige amplo e decidido esforço para
educar a comunidade eclesial. Precisa-se conhecer e aplicar a doutrina social da
Igreja, como decorrência imprescindível da própria fé cristã (cf. DGAE 120).
Ética: A ética social cristã não é opção para alguns, mas exigência para todos. Ela
é contribuição própria da Igreja para a construção de uma sociedade justa e
solidária, e precisa ocupar lugar de destaque em nossos programas de formação,
planos de pastoral e na própria pregação inspirada pelo Evangelho (cf. DGAE
120).
Capitulo V
Indicações de operacionalização - Indicações para concretização
Para uma ação evangelizadora eficaz, é preciso ir além da definição das diretrizes.
É preciso elaborar um plano diocesano de pastoral, de planos específicos em
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todos os âmbitos e serviços eclesiais, imprescindível para uma pastoral orgânica
de conjunto (cf. DGAE 121).
1ª Indicação – Planejamento
Planejar é pensar a ação antes e depois dela. Um bom plano é sempre fruto de um
processo de planejamento (cf. DGAE 123). Todo processo precisa ser preparado.
Uma ação que não tiver um antes não terá um depois. A preparação começa pela
sensibilização dos membros da comunidade eclesial sobre importância da
participação de todos, isso é Igreja de comunhão e participação. Preparação do
processo implica também a definição conjunta de seus passos metodológicos (cf.
DGAE 124; 125).
2ª indicação - Passos metodológicos
Sete passos necessários (cf. DGAE 126).
1º passo – onde estamos: Colocar os pés no chão. Ignorar a realidade é fracassar
na evangelização. Indicação das verdadeiras necessidades da evangelização. É
preciso avaliar a caminhada e o plano de pastoral.
2ª passo – onde precisamos estar: O ponto de chegada é sempre o Reino de
Deus. A história não pode ter a ultima palavra. A esperança do cristão se funda em
Jesus, que conhece além da história. É um agir pela Palavra, liturgia, sociedade,
pessoa, comunidade (cf. DGAE 128; 130).
3º passo – novas urgências pastorais
Identificar as urgências pastorais. No capítulo I foram apresentadas cinco. É
preciso averiguar no processo em que medida tais urgências correspondem aos
desafios (cf. DGAE 131).
4º passo – o que queremos alcançar: Os resultados almejados estão nos
objetivos: geral e especifico. À luz dessas diretrizes é importante que cada Igreja
Particular elabore seus objetivos e planos pastorais, sem prejuízo de sua
autonomia. (cf. DGAE 132).
5º passo – Como Agir: Tanto a unidade eclesial quanto a eficácia na
evangelização exigem critérios comuns na ação. No espirito da Evangelii
Nuntiandi, as Diretrizes sugeriram quatro exigências da ação evangelizadora:
serviço, diálogo, anuncio e testemunho da comunhão. O serviço se concretiza
especialmente na dimensão sócio transformadora; o diálogo religioso; o anuncio
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se concretiza na dimensão missionária; testemunho de comunhão se concretiza
na dimensão comunitário-participativa (cf. DGAE 134).
6º passo – O que vamos fazer: É preciso assumir, só o que é assumido é
redimido (Sto Irineu). É a programação. Algo mais do que um cronograma de
ações, mas um elenco de atividades pontuais e diversas a fim de gerarem um
processo. Precisam ser definidas segundo o curso de ação, dado que
determinadas ações dependem da realização de outras. Os programas aterrissam
na prática, através de projetos, que podem ser pensados em suas metas (o quê),
passos (como), responsáveis (quem), recursos (O que), data (quando) e lugar
(onde) (cf. DGAE 136).
7º passo – A renovação das Estruturas: mudadas as ações é preciso igualmente
mudar as estruturas que lhe dão suporte. Sem renovação das estruturas e da
instituição, o processo de mudanças estará prejudicado. (cf. DGAE 137). Neste
particular, à luz do apelo do Documento de Aparecida, em prol de uma Igreja em
estado permanente de missão, apresenta-se o grande desafio de renovação da
paróquia, através de sua setorização em unidades menores, tendo á frente uma
equipe de coordenação integrada por leigos e leigas e, dentro dos setores, a
criação de comunidades de família (cf. DGAE 138).
Leitura do Documento Objetivo Geral: Fazer discípulos missionários de Jesus para que o Reino de Deus
aconteça
Como? Proporcionar o Encontro com Jesus / fazendo o “encontrado” fortalecer a
fé, envia-lo aos outros.
Meios: Valorizar o espaço apropriado para isso / fazendo com que todas as
estruturas sejam missionárias / Fazendo da Igreja uma comunidade de
comunidades de Jesus.
Lugar para isso: A paróquia é um espaço onde a maioria faz sua experiência de
encontro com Jesus com Jesus e de fé. Mas, ela precisa ser comunidade de
comunidades.
Passos: Reestruturando a paróquia: Setorizá-la em unidades menores, para
que ofereçam possibilidades dos discípulos missionários viverem bem a fé,
amadureçam seu encontro com Jesus, vivam os ensinamentos bíblicos, pratiquem
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a comunitariedade, vivam a missão e exerçam tudo o que aprendem de Jesus
fazendo com que o Reino de Deus vá acontecendo na realidade. Tudo isso exige
um planejamento e uma metodologia.
[Resumo das Diretrizes elaborado pelo confrade Gelson L. Mikuszka, CSsR).
Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil – 2011-2015
A 49ª.Assembléia Geral da CNBB, realizada em Aparecida de 4 a 13 de maio, discutiu e aprovou as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para os próximos 4 anos. As Diretrizes, aprovadas pela quase unanimidade dos bispos, indicam as grandes linhas por onde o trabalho evangelizador deverá ser orientado e expressam a vontade comum e a responsabilidade compartilhada dos Bispos pelos rumos da Igreja no Brasil.
As Diretrizes têm um significado eclesial próprio e valem, não apenas para a CNBB e para os próprios Bispos, mas devem ser levadas em conta por todas as organizações da Igreja no Brasil. Nelas repercutem fortemente as questões levantadas pela V Conferência Geral, em Aparecida, e as conclusões às quais chegou aquela Conferência do Episcopado do Continente Latino-Americano, em maio de 2007. Mas também a centralidade da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja está bem retratada, como aparece na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini.
O ponto de partida imprescindível e constante da vida e da missão da Igreja é o próprio Jesus Cristo. A Igreja perde sua referência, se ela não tem Jesus Cristo e seu Evangelho sempre diante dos olhos. Vale a pena lembrar sempre de novo aquilo que o Papa Bento XVI disse na Encíclica Deus Caritas est e também no Discurso de abertura da Conferência de Aparecida: Nossa fé cristã não é resultado de um raciocínio lógico, nem também de um grande ideal moral, mas do encontro com uma pessoa – Jesus Cristo.
As Diretrizes trazem isso como ponto de partida para toda a ação evangelizadora: sem o encontro pessoal e contagiante com Jesus Cristo, não há discípulos nem missionários; e o trabalho da Igreja teria apenas a força e significado de qualquer ONG ou iniciativa humana. A Igreja não pode esquecer que é, antes de tudo, obra de Deus, que conta, certamente, com nossa constante participação e colaboração.
Em seguida, as Diretrizes ocupam-se com as “marcas” da sociedade, da cultura e da própria Igreja em nosso tempo. Várias urgências decorrem, para a evangelização, desses cenários diversificados. A Igreja precisa colocar-se em
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estado permanente de missão; não bastam mais os métodos tradicionais, voltados, sobretudo, para a “conservaç~o” daquilo que j| tinha sido feito; de uma pastoral de conservação, é preciso passar a uma pastoral missionária. E assim, a Igreja redescobre aquilo que é sua natureza e característica essencial: um povo enviado em missão para o meio do mundo! Somos um povo missionário; e nossas organizações eclesiais precisam traduzir isso sempre mais claramente através de uma nova prática missionária.
Mas a Igreja no Brasil não quer apenas jogar sementes ao vento: Ela quer formar discípulos, que tenham uma forte experiência de fé, a partir de um profundo encontro com Deus por meio de Jesus Cristo, no dom do Espírito Santo. Por isso, a CNBB indica como prioridade a introdução ampla de um processo de iniciação à vida cristã, por meio do qual os batizados possam tornar-se verdadeiramente discípulos de Jesus. Isso é tanto mais necessário em nossos dias, quando a fé já não é mais transmitida simplesmente pelo ambiente e pelos agentes tradicionais de comunicação da fé; a família e a escola, por exemplo, já não conseguem fazê-lo de maneira satisfatória. As comunidades cristãs, bem constituídas, precisam tornar-se sempre mais os sujeitos de uma iniciação mais completa à vida cristã, para que os batizados católicos estejam firmes na fé, enraizados em Cristo, “prontos a dar as razões de sua esperança a quem lhas pedir”.
Elemento fundamental para a iniciação à vida cristã e a formação de discípulos é a Palavra de Deus; os cristãos católicos não podem ignorar a Sagrada Escritura e só conseguir~o progredir no “conhecimento de Jesus Cristo”, se tiverem constantes e ricos contatos com Deus através de sua Palavra, na Escritura e na vida da Igreja. Segundo a recomendaç~o do Papa Bento XVI, a “animaç~o bíblica” n~o deve ser objeto de mais uma “pastoral”, mas é preciso fazer a animaç~o bíblica de toda a pastoral.
Finalmente, as Diretrizes indicam as direções para que a Igreja no Brasil seja testemunha da caridade e da esperança e, a exemplo de Jesus, se coloque a serviço da vida plena para todos: a atividade pastoral consiste em fazer como fez o Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir e para que as ovelhas tenham vida e vida plena. As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil precisam, agora, ser assimiladas pelos nossos planos e projetos de pastoral.
Dom Odilo Scheler Publicado em O SÃO PAULO, ed de 17.05.2011
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ANIVENSARIANTES DO MÊS
08 Jaime Figueiredo
13 Estevão Vânyo e Antônio Mello
22 Karl Esker
24 Fernando Cordeiro
FESTA LITURGICA
26 Beato Gaspar Stanggassinger, CsR
MEMÓRIA
26 Pe. Antonio Antunes Natal (2003)
ASSEMBLEIA PROVINCIAL
Início: 05
Termino: 08
ENCONTRO DOS NOVOS CONFRADES (até 10 anos de votos)
08 à noite
MÊS DE SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA.
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