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Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
JAGUSZESKI, Simone¹
PEDROZO, Salete Aparecida¹*
PERIN, Simone¹
RODIGHERO, Patricia¹
TERRA, Rudinei Delanora¹
BOTTON, Marcia Zani²
COSTA, Gisele Maria Tonin da²
SILVA, Lisiane Borges da²
VICENZI, Carla Luisa²
RESUMO: O presente artigo visa o desenvolvimento e aprendizagem do brincar, brincadeira e brinquedo na
educação infantil, dando ênfase aos assuntos utilizados para desginar o ato do brincar, colocando sua importância
e amplitude, na comprensão do universo lúdico, onde as crianças podem ter uma comunição pessoal coletiva e
com o mundo. O brincar desenvolve a noção e aceitação social, constituindo conhecimento através da interação,
que apenas o brinquedo, com suas dimensões, pode proporcionar. Para desenvolver o trabalho utilizou-se a
pesquisa bibliográfica, pesquisando em revistas, sites e artigos científicos, bem como pesquisa de grandes
autores referente este tema. A prática foi desenvolvida em Escola Municipal com crianças de 4 a 5 anos,
utilizando como base para o desenvolvimento das brincadeiras o Conto. A partir do mesmo foram
desempenhadas tarefas como quebra-cabeça, trilha, caixa surpresa e ginástica interativa.
Palavras-chave: Desenvolvimento Infantil. Brincar. Aprendizagem.
ABSTRACT: The present article aims at the development and learning of play, play and toy in children's
education, emphasizing the media for development, placing its importance and amplitude, in the understanding
of the play universe, where there can be collective personal communion and with the world. Play develops a
notion and social acceptance, constituted by means of interaction, which only the toy, with its dimensions, can
offer. For the development of research, consult bibliography search, research in magazines, websites and
scientific articles, as well as research of great authors referring to this topic. The practice was developed in
Municipal School with children from 4 to 5 years, use as a basis for the development of play or story. From
there, they perform tasks such as puzzle, trail, surprise box and interactive gymnastics.
Keywords: Child Development, Playing. Learning.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Brincar é uma importante forma de comunicação, e é por meio deste ato que a criança
pode produzir o seu cotidiano, do mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar
possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da
autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre o brincar e
o aprender.
É necessário conscientizar os pais e educadores, sobre a ludicidade que deve estar
sendo vivenciada na infância, ou seja, de que a brincadeira faz parte de um ensinamento
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prazeroso não sendo somente lazer, e a importância desta nas intervenções e prevenções de
problemas de aprendizagem.
Segundo os autores Piaget (1975) e Vygosky (1998) este é um período fundamental
para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento de forma significativa. Neste
sentido, o objetivo deste estudo é analisar a importância do brincar na Educação Infantil.
2 DESENVOLVIMENTO
Nesta parte do trabalho será detalhado o referencial teórico, a metodologia
empregada e os resultados encontrados. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto tratado em estudo.
2.1 Referencial Teórico
2.1.1 A educação infantil no contexto da educação básica
Como a primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o inicio e o
fundamento do processo educacional. A entrada da creche ou na pré-escola significa a
primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem em
uma situação estruturada. As creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os
conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua
comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o seu objetivo de ampliar o
universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e
consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar -
especialmente quando se trata da educação dos bebês e crianças bem pequenas, que envolve
aprendizagens muito próximas aos dois contextos (família e escola), como a autonomia e
comunicação (BASE NACIONAL CURRICULAR, 2016).
Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças,
a prática do diálogo e compartilhamentos de responsabilidades entre a instituição de Educação
Infantil e a família são essenciais (BASE NACIONAL CURRICULAR, 2016).
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução
CNE/CEB n 5/ 2009)29, em seu Artigo 4, definem as crianças como “sujeito histórico e de
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direitos, que interage, brinca, imagina, fantasias, deseja, aprende, observa, experimenta, narra
e questiona constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade produzindo cultura”
(BRASIL,2009). Ainda de acordo com as DCNEI, em seu artigo 9, os eixos estruturais das
práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e as brincadeiras,
experiências por meio das quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos
por meia de suas ações e interações com seus pares e com os adultos o que possibilita a
aprendizagem e desenvolvimento e socialização.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo
muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral da criança. Ao observar a
interações entre crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a
expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a revolução de conflitos e a regulação das
emoções (BRASIL, 2017).
2.1.2 A Educação Infantil na Base Nacional Comum Curricular
A expressão educação “pré-escolar”, utilizada no Brasil até a década de 1980
expressava o entendimento de que a Educação Infantil era uma etapa anterior, independente e
preparatório para a escolarização, que só teria o seu começo no Ensino Fundamental. Situava-
se, portanto, fora da educação formal (BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR, 2016).
Com a Constituição Federal de 1988, o atendimento em creche e pré-escola às crianças
de zero a seis anos de idade torna-se a dever do Estado. Posteriormente, com a promulgação
da LDB, em 1996, a Educação Infantil passa a ser parte integrante da Educação Básica,
situando-se no mesmo patamar que o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. E a partir de
modificação introduzida na LDB em 2006, que antecipou o acesso ao Ensino Fundamental
para os 6 anos de idade, a Educação Infantil passa a atender a faixa etária de zero a 5 anos.
Entretanto, embora reconhecida como direito de todas as crianças e dever do Estado, a
Educação Infantil passa a ser obrigatório para crianças de 4 a 5 anos apenas com a Emenda
constituição número 59/2009 que determina a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos
17 anos. Essa extensão da obrigatoriedade foi incluída na LDB em 2013, tornando obrigatório
a matrícula de todas as crianças em instituições de Educação Infantil na idade de 4 e 5 anos
(BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM, 2016).
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Com a inclusão da Educação Infantil na BNCC, mais um importante passo é dado
nesse processo histórico de sua integração ao conjunto da Educação Básica (BRASIL, 2017).
Segundo Daladier (2008), a Legislação Educacional possui duas naturezas: uma
reguladora e uma regulamentadora. Ela é reguladora quando se manifesta através de leis,
sejam federais, estaduais ou municipais. As normas constitucionais que tratam da educação
são as fontes primárias da regulação e organização da educação nacional, pois, por elas,
definem-se as competências constitucionais e atribuições administrativas da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Abaixo das normas constitucionais, estão as
leis federais, ordinárias ou complementares.
No Brasil vive-se um momento histórico, muito oportuno para uma reflexão e a ação
em relação às políticas públicas voltadas para as crianças. Cada vez mais, a educação e o
cuidado na primeira infância são tratados como assuntos prioritários por parte do governo,
bem como pelas organizações da sociedade civil (DALADIER, 2008).
Segundo Daladier (2008) dispõe-se de uma legislação avançada na área da educação,
introduzida pela Constituição Federal de 1988 o Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA)
lei número 8.069 de 13 de julho de 1990 e a lei e de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB lei número 9.394 de 20 de setembro de 1996).
Com o ECA os municípios passaram a ter responsabilidade pelos direitos da infância e
da adolescência, com isso foi criado o conselho municipal da infância e do adolescente, o
fundo municipal e posteriormente o conselho tutelar, para garantir que esses direitos sejam
respeitados. Em seu artigo número 227, a Constituição Federal consagra uma recomendação
em defesa da criança ao dispor que é dever da família e da sociedade e do Estado assegurar a
criança como prioridade o direito a educação (DALADIER, 2008).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei número 9.394 de 26 de dezembro de
1996, atendendo ao compromisso do legislador constituinte de 1988, refere ao direito do
cidadão a educação. O artigo quarto, incisivo IV assegura a educação escolar pública com
atendimento gratuito em creches e pré-escolas para crianças de 0 a 6 anos de idade. Nesse
aspecto a LDB merece elogio, ao estender a garantia da gratuidade para as creches e pré-
escolas, pois a constituição no seu artigo 208, inciso IV, prevê apenas atendimentos em
creches e pré-escolas as crianças daquela idade, mas não deixava claro quanto à gratuidade do
ensino.
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2.1.3 História da educação
É fundamental o conhecimento da história da educação, pois relata a fundação de
grupos sociais, experiências históricas e experiências passadas, que tornaram possíveis ao
presente estado da educação (PEREIRA, 2017).
A Legislação Educacional do Brasil enquanto nação independente tem seu início na
Constituição Imperial de 1824 (a qual continha um artigo sobre educação escolar primária
gratuita) e prossegue até a Constituição Federal de 1988, considerando-se aí também as
Constituições Estaduais, as Leis Orgânicas dos Municípios e toda a legislação ordinária, com
ênfase especial na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos diferentes momentos
históricos em que elas ocorrem (DALADIER, 2008).
A educação de antigamente, é uma herança cultural e social que ergueu várias
civilizações ocidentais. As cidades e estados da Grécia antiga- Esparta e Atenas- foram uma
das grandes pioneiras para a formação social e educativa, que serviu para que diversas outras
civilizações se reerguessem. Reconhecidos pelo forte poder militar de força de guerreiros, o
modelo de educação espartano fundou-se pela disciplina rígida no autoritarismo, no ensino de
artes militares, e códigos de conduta, em estímulo da competividade entre alunos e no
decorrer de sua vida social. Atenas tinha como uma das melhores virtudes a educação como
um ideal educativo mais importante. O poder da palavra sempre em aprimoramento, com a
polêmica que eram muito valorizadas na questão da democracia para todos. Os sofistas
surgiram como uma herança para essa educação ateniense, considerados mestres na retórica
de oratória, ensinavam o poder da fala para que seus alunos fossem capazes de se defender
com argumentos bons, no meio político (PEREIRA, 2017).
Segundo Pereira (2017), fruto das mesmas vertentes, porém com ênfase no
pensamento sofista, o filosofo Sócrates se propunha vá não somente como falar e se
comunicar, mas a pensar e através de provocações (perguntas) que fizessem o aluno chegar a
uma lógica e não simplesmente a mera retórica. Apesar de pensamentos forças de
ensinamentos diferentes, os dois pensamentos sofista e socrático são muito importantes para a
educação contemporânea, com a valorização do conhecimento prévio do aluno enquanto
estratégias que se tornaram muito relevantes para o sucesso da aprendizagem do aluno na
contemporaneidade.
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Ainda na educação na Idade Média é possível observar traços da tradição espartana
educacional medieval. A educação foi estabelecida a partir das necessidades daquele tempo,
com um pensamento conservador a educação desenvolvida em rígidos dogmas da igreja
católica. Cabe relatar que até o século XVII a educação e valores morais, os ofícios
responsáveis pela garantia de subsistência eram transmitidos em grande parte dentro dos
próprios círculos familiares, sendo que esses valores e códigos de conduta eram
profundamente influenciados pelos pensamentos religiosos. Em contrapartida com as
mudanças e reformas feitas na religião, o renascimento inicia uma nova etapa para o ocidente
marcada pelos novos pensamentos atenienses em discursos de pensamento para a educação. O
pensamento de educação era como algo sagrado, permanecendo forte e foi um grande
responsável pela concepção do papel da educação desde o final do Antigo Regime até o
começo dos Estados Nacionais: o conhecimento passa a ser ensinado em escolas, através de
educadores que eram os grandes responsáveis pela ordem da disciplina (PEREIRA, 2017).
A educação moderna foi o modelo de educação focado no professor transmissor de
conhecimento que seguiu até o século XVII e XIX, impulsionado pela Revolução Industrial e
a consequente urbanização e aumento demográfico. Com tudo isso a expansão de regime
democrático passa a ter como meta a expansão do ensino para todos os cidadãos ciente de
direitos e deveres iguais para todos da sociedade (PEREIRA, 2017).
Em meados do século XIX os modelos hierarquizados e autoritários de instituições
escolares passaram então a ser questionado por educadores como Maria Montessori, na
Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos. Passaram a questionar o modo de ensino de
conteúdos e grades curriculares e passaram a reivindicar a participação ativa dos alunos na
aprendizagem. Deste modo resgatando costumes atenienses de educação ao valorizar a
experiência anterior do aluno e seus conhecimentos momentâneos de sua aprendizagem
(PEREIRA, 2017).
No decorrer dessa história educacional é importante esclarecer que nem sempre foram
os mesmos tipos de objetivos e tudo isso requer, antes de tudo, um intenso esforço de reflexão
e contextualização. Então com isto pode-se observar os caminhos e noções tomadas para a
educação atual, a partir das práticas passadas, e se de um lado está o papel da escola para a
transmissão do conhecimento de outro é que o conhecimento é algo adquirido e construído.
Consequentemente ninguém ensina nada a ninguém de forma definitiva, então nesse mundo
de diversas mudanças e renovação é importante sempre o acompanhamento e melhoria de
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métodos sempre dando valor ao engajamento dos alunos, como foco para o melhoramento e
encaixe às exigências de um mundo (PEREIRA, 2017).
O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça sobre o
futuro; contudo, os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar de maneira
satisfatória o impacto das tecnologias da informação sobre a Educação. Logo, será preciso
trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazendo de tudo para
superar as condições de atraso e, ao mesmo tempo, criando condições para aproveitar as
novas possibilidades que surgem através desses novos espaços de conhecimento (PEREIRA,
2017).
2.1.4 O brincar
O brincar é a atividade fundamental para as crianças, pois é brincando que elas
descobrem como é o mundo, comunicam-se entre elas e vivem no meio de um contexto
social, ou seja, brincar é um direito que a criança tem.
A criança quando brinca cria situações imaginárias, se comportando como se estivesse
agindo no mundo adulto. Desta forma, o brincar é fundamental para compreender o universo
lúdico da criança, ele acontece em determinados momentos em lugares diferentes ela aprende
a brincar de forma afetiva, criando vínculos mais duradouros. Brincar é uma importante forma
de comunicação, e por meio deste ato, a criança pode reproduzir seu cotidiano num mundo de
fantasia e imaginação, possibilitando o processo de aprendizagem e criatividade. O brincar na
educação infantil proporciona a criança estabelecer regras no seu desenvolvimento, pois o
brinquedo promove uma situação entre ação da criança com objeto concreto e suas ações com
significados (FANTACHOLI, 2007).
Kishimoto (2002 p. 21) relata que: “O vocabulário brinquedo não pode ser reduzido na
plularidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão material, cultural e
técnica”. O objeto brinquedo é um suporte da brincadeira, é ação que a criança desempenha
ao brincar. Assim pode-se concluir que brinquedo e brincadeira estão relacionados
diretamente com a criança/sujeito e não se confundem com o jogo em si.
Vygotsky (1998) acentua o papel o ato de brincar na constituição do pensamento
infantil, pois é brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo,
tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de
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eventos, pessoas, coisas e símbolos. Ainda pode-se dizer que o ato de brincar acontece em
determinados momento do cotidiano infantil. Neste contexto, Oliveira (2000), aponta que o
ato de brincar é um processo de humanização, no qual a criança aprende conciliar a
brincadeira de forma afetiva, criando vínculos mais duradouros. Assim, as crianças
desenvolvem suas capacidades de raciocinar de jogar, argumentar, de como chegar a um
consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar inicio a atividade em si.
Carvalho (1992, p. 28) afirma que:
[…] o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspeco significativo
e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se
modifica de ato puramente transmissor a ato transformadr em ludicidade, denotando-
se, portanto em jogo (Apud BRINCAR, 2017).
De acordo com Vygotsky (1998), um dos principais representantes dessa visão, o
brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem
na produção de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e/ou
adultos. Tal concepção se afasta da visão predominante da brincadeira como atividade restrita
à assimilação de códigos e papéis sociais e culturais, cuja função principal seria facilitar o
processo de socialização da criança e a sua integração à sociedade.
Vygotsky (1998) ainda deixa claro que o tema brincar na educação infantil tem sua
origem naquilo que à criança vive no seu dia a dia, nas relações com seus pares e
principalmente, nas relações com adultos. É uma situação imaginária, um faz de conta criada
pela criança, mas que só pode ser criada por ela graças ao material abstraído nas interações.
2.1.5 O brinquedo e a brincadeira
A história do brinquedo é parte da cultura humana, seja retratada numa pintura ou
contada pelas pessoas que faziam seus próprios brinquedos. Benjamin (1994) diz que os
brinquedos de madeira talhados nasceram nas oficinas. Somente no século XIX a produção de
brinquedos passou a ser objeto de uma indústria especifica. Essa indústria do brinquedo
surgiu como indústria especializada nascida na Europa, e presente no mundo inteiro.
No passado as crianças brincavam com brinquedos feitos, muitas vezes por elas
mesmas, ou feitos por artesãs, quando a indústria do brinquedo surgiu, passou a fabricar
brinquedos em série como, por exemplo a boneca Barbie. Inclusive um brinquedo que mostra
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um tipo, um modelo de pessoa. Barbie é magra, alta, bem vestida e parece rica. È o exemplo
do brinquedo que não procura fazer uma construção, explorar a criatividade natural das
crianças, mas sim, impor uma ideia de mundo e de vida. (FANTACHOLI, 2007).
Para Vygostsky et al. (1998), o brinquedo tem relação íntima com o desenvolvimento
de uma criança, especialmente na idade pré- escolar. O brinquedo proporciona maior
desenvolvimento da capacidade cognitiva, por isso, a história do brinquedo no mundo
perpassa pela infância. As crianças brincam com cantigas de roda, carrinhos que constroem
jogos e tudo isso auxilia no desenvolvimento da criatividade, da afetividade e da
aprendizagem.
Como Benjamin (2002, p. 91) explica, “[...] a industrialização avança e quanto mais
ela se expande, os brinquedos tornam-se cada vez mais estranhos não só às crianças, mas
também aos pais”. O autor coloca que a industrialização do brinquedo passou a afastar pais e
filhos, pois antes os pais ajudavam os filhos a construir os brinquedos, o que permitia
interação e maior protagonismo de pais e filhos.
Atualmente é certo que ainda as crianças constroem seus brinquedos, ainda há
brincadeiras de roda e esconde- esconde, mas a indústria do brinquedo vem se atualizando a
cada dia. Hoje o que vemos são os jogos eletrônicos, os quais conquistam novos adeptos,
porém a sociedade, especialmente os educadores não podem perder o foco do brinquedo
compreendido como afetividade e desenvolvimento infantil, como lugar da criatividade e da
inventividade. Os brinquedos são muito importantes tanto para o desenvolvimento cognitivo,
como para uma sociedade mais saudável, com crianças felizes, futuros adultos com potencial
criativo. A história do brinquedo vem mudando conforme o tempo passa e coisas novas
ocorrem na sociedade, porém a construção do brinquedo precisa ser partilhada e a criança
precisa continuar sendo a protagonista do brinquedo e da brincadeira. Não se pode falar no
brinquedo sem falar da brincadeira que dá sentido a um brinquedo. Confecciona-se um jogo,
um brinquedo para brincar. O ato de brincar é muito antigo, brincando a criança se descobre e
aprende. Faz relações consigo e com o mundo ao seu redor (FANTACHOLI, 2007).
Vygotsky (1998) fala sobre o papel do brincar no desenvolvimento do pensamento
infantil. É brincando, jogando que a criança se comunica, desenvolve mostra os aspectos
cognitivos, seu modo de agir em relação às coisas, às pessoas. Nestes momentos a criança cria
vínculos com tudo àquilo que a rodeia. Assim, as crianças aprendem a raciocinar, a produzir
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seus próprios argumentos, a ceder, a partilhar, a perder e ganhar, o que colabora de modo
decisivo no seu desenvolvimento.
Vygostsky (1991, p. 63) descreve uma brincadeira entre irmãs e mostra como o
brinquedo e a brincadeira se realizam na infância:
Somente aquelas ações que se ajustam a essas regras são aceitáveis para a situação
de brinquedo: elas se vestem como, falam como, enfim, encenan tudo aquilo que
enfatiza suas relações como irmãs à vista de adultos e estranhos. A mais velha,
segurando a mais nova pela mão, pode falar, referindo-se a outras pessoas: "Aquilo é
delas, não nosso". Isso significa: "Eu e minha irmã agimos da mesma maneira e
somos tratadas da mesma maneira, mas os outros são tratados de maneira diferente."
Neste exemplo a ênfase está na similitude de tudo aquilo que está ligado ao conceito
que a criança tem de irmã; como resultado do brincar, a criança passa a entender que
as irmãs têm entre elas uma relação diferente daquela que têm com outras pessoas. O
que na vida real passa despercebido pela criança torna-se uma regra de
comportamento no brinquedo.
O brincar na vida da criança é fundamental no seu desenvolvimento, pois as
brincadeiras, os jogos vão surgindo na vida da criança e evoluindo conforme a idade. Através
destas atividades a criança constrói experiências e regras, além de experimentar o lúdico,
afetividade de maneira singular o que se torna muito eficaz para a aprendizagem.
Nos jogos, nas brincadeiras a criança atua de modo que ela cria, inventa e se coloca
além do seu cotidiano, de sua idade – ela pode ser a irmã mais velha, a mãe, a tia. Se para um
bebê o brinquedo é algo motivador, a criança enxerga e quer pegar. Já para a criança em idade
maior o brinquedo e a brincadeira passam a ser uma ideia, ou seja, a folha de uma árvore pode
servir como dinheiro, um palito uma colher, do barro pode-se fazer uma panelinha. Assim a
criança através da brincadeira elabora cada vez mais seu pensamento, constrói suas amizades,
sente a frustração e, num jogo precisa ceder: às vezes ganhar e ás vezes perder. Tudo isso
ajuda na sua formação e na construção de sua aprendizagem em todos os sentidos
(FANTACHOLI, 2007).
Além de tudo isso a brincadeira tem na sua essência a ludicidade, a afetividade como
forma de convívio e de aprendizado. A ludicidade é importante em qualquer fase da vida,
muito mais na infância, pois permite o desenvolvimento das potencialidades da criança, não
apenas para lhe dar prazer e a alegria, mas para ajudar na organização do próprio pensamento.
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2.2 Metodologia
Para o desenvolvimento do artigo, os acadêmicos do curso de Pedagogia foram
divididos em grupos de cinco alunos. Inicialmente realizou-se a pesquisa bibliográfica,
realizada em sites, livros e artigos usados como referências bibliográficas para o
desenvolvimento do conteúdo estudado. Bem como, foram abordados nas disciplinas em sala
de aula no segundo semestre, que enfatiza a necessidade do brinquedo, brincadeira e brincar
na infância, período onde o incentivo proporciona hábitos e formações do caráter do sujeito.
Para a parte prática foram confeccionados brinquedos de sucatas e montado o espaço
para contação de história. A partir do mesmo foi possível observar nas atividades
desempenhadas pelas crianças que os alunos demostram grande interesse pelas tarefas, sendo
a hora do conto, quebra-cabeça, trilha, caixa surpresa e ginástica interativa.
A hora do conto foi a primeira atividade proposta para as crianças. Nessa atividade
foram divididos em dois grupos, de cinco alunos. O primeiro grupo mostrou-se mais
concentrado, com alunos calmos e participativos; o segundo grupo estava mais agitado, mas
foi possível desenvolver a atividade pois mostravam-se muito curiosos para desenvolver as
demais brincadeiras por elas visualizadas.
PLANO DE AULA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA À DESENVOLVER: Escola Municipal de Ensino Fundamental Cônego Stanislau
Olejnik
CIDADE: Getúlio Vargas
CURSO: Pedagogia Nível II
ACADÊMICOS: Salete Pedroso, Simone Perin, Simone Jaguszeski, Patricia Rodighero,
Rudinei Delanora Terra.
TURMA: Educação Infantil Pré A
IDADE: 4 à 5 anos
NÚMERO DE ALUNOS:17 Alunos
PROFESSORA REGENTE: Adriana Cazonatto
TURNO: Manhã
TEMA: Quem Procura Acha
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1. CONTEÚDOS
- Leitura e interpretação;
- Cores;
- Percepção de movimentos;
- Espaço e tempo;
- Atenção e observação;
- Trabalhando codificação alfabeto, sequência numérica em especial ao mês de setembro é
cultura gaúcha, cores, texturas, formas.
2. OBJETIVO
Reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura,
promovendo o desenvolvimento de capacidades emocionais, afetivas, cognitivas e sociais de
cada criança.
3. ESTRATÉGIA
3.1 Com o tema “quem procura acha!”, será dado início com um conto, com o uso de
fantoches e painéis com o título: O menino que viu uma coisa. Objetiva reconhecer a
importância da literatura infantil e incentivar a formação de hábito de leitura na idade em que
todos os hábitos se formam, isto é na infância.
3.2 Caixa surpresa com vários tipos de brinquedos que estejam atribuídos a mensagem
passada pelo conto. Aguça a curiosidade das crianças, e estas ficam bem envolvidas na
atividade.
3.3 Quebra cabeça: com imagem de envolve a ludicidade do conto, bem como a capacidade
de formar a imagem. Estimula a aprendizagem, desenvolve a atenção, o pensamento lógico, a
coordenação motora, a possibilidade de coordenar o corpo, recontar história e desenvolver
habilidades.
3.4 Locomoção usando as dinâmica: O gigante e o Anão para interagir e locomover as
crianças. Passo do gigante, desenvolve a habilidade de locomoção, assumindo uma posição
definida, sendo praticada em círculos, devendo andar com passos grandes e braços erguidos e
estender o corpo de modo à dar a impressão de ser gigante tendo os olhos fixos nas pontas dos
dedos das mãos.
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3.5 Trilha: trabalha atenção psicomotora, criatividade, estimula o comportamento, emoções e
o cognitivo.
4. AVALIAÇÃO
Realizar-se a através da observação e registros com as crianças na prática de brincadeiras
desenvolvidas, bem como da qualidade das interações estabelecidas entre criança e criança e
criança – adulto.
5. REFERÊNCIA
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/tipos-de-avaliacoes-
escolar/16604
http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-brincar-na-educacao-
infantil.htm
2.3 Resultados
As disciplinas cursadas no semestre, Recreação e Lazer, Didática, Psicologia do
Desenvolvimento e da Aprendizagem e o aprofundamento do conteúdo proposto pela História
da Educação, através das leituras sugeridas e do estudo da Legislação referente à educação,
permitiram a realização da aula prática, na Creche Municipal Cônego Stanislau Olejnick. A
introdução da aula prática, no dia 28 de setembro, foi feita com dez alunos e sua aplicação
proporcionou grande conhecimento, com boa receptividade pelas crianças e equipe docente. A
prática desenvolveu-se na turma do pré A com idade de quatro a cinco anos, ressaltando a
necessidade de introdução de brincadeiras e brinquedos de acordo com a fase de cada criança.
As figuras 1, 2, a seguir, demonstram um pouco do trabalho realizado durante a aula.
Os acadêmicos fotografaram alguns momentos, com o consentimento da Escola.
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Figura 1: Quebra-Cabeça
A montagem de quebra-cabeças estimula aprendizagem, pois desenvolve atenção e
trabalha a observação.
Figura 2: Trilha/ Trabalha cores, lúdico e psicomotor.
As crianças se envolveram muito na atividade da trilha, que trabalha as cores, o lúdico
e o desenvolvimento psicomotor.
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Habilidades de locomoção, equilíbrio e concentração foram trabalhadas de forma
lúdica e atrativa.
Nas Figuras 3 e 4, o registro da turma, após a prática.
Figura 3: Pré A e grupo de acadêmicos.
Figura 4: Professora Adriana Cazonatto, Pré A e Grupo de acadêmicos.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo teve como objetivo conciliar a importância no desenvolvimento, cognitivo,
psicomotor e social na infância, aprofundado nas aulas e na pesquisa bibliográfica com a
prática de brincadeiras.
O brincar, o brinquedo e a brincadeira trazem conhecimento, agregam experiência,
aprofundando a importância do brincar na infância, com o desenvolvimento de brincadeiras
direcionadas e livres, a qual a criança usa seu potencial de criatividade e conhecimento. O
interesse da criança pela lucidade mostra que a mesma tem importante papel no
desenvolvimento psicomotor e social.
De acordo com Piaget e Vygostsky, estudiosos na Área da Educação Infantil, o
educador é elemento essencial que, juntamente com a família, influência no processo de
aprendizagem na Infância. E, a aplicação das atividades práticas realizadas no decorrer da
elaboração do presente artigo enfatizaram a necessidade e importância do brincar, do
brinquedo e da brincadeira para todas as fases de desenvolvimento da criança. Sendo assim,
toda a prática realizada proporciona uma reflexão sobre a pesquisa.
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes Editora
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