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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM UNIDADE DE MONITORIZAÇÃO EM SAÚDE 1 O COORDENADOR DA UMIS PLANO DE ATIVIDADES 2012/2013

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1 O COORDENADOR DA UMIS

PLANO DE ATIVIDADES

2012/2013

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ÍNDICE

p. 0 - INTRODUÇÃO 3 1 - UNIDADE DE MONITORIZAÇÃO DOS INDICADORES DE SAÚDE 4 1.1 - Suboperações no âmbito do PCTA 5 1.2 - Projetos em consolidação 6 1.2.1 - Escola Promotora de Saúde 7 1.2.1.1 - Escola Promotora de Saúde – promoção de estilos de vida saudável 7 1.2.1.2 - Escola Promotora de Saúde – Condições de alimentação e prevalência de

obesidade em crianças do pré-escolar e 1º ciclo

15 1.2.2 - Indicadores de saúde do concelho de Santarém 17 1.3 - Projetos em desenvolvimento 22 1.3.1 - Gestão dos regimes terapêuticos em pessoas com diabetes e doenças

cardiovasculares

27 1.3.2 - Gestão de sintomas. Dor e autocuidado, no âmbito do processo de

doença crónica

31 1.3.3 - Simulação e desenvolvimento de competências para a tomada de decisão 36 2 - INOVAÇÃO & DESENVOLVIMENTO. INVESTIGAÇÃO 42 2.1 - Parcerias 44 2.2 - Planeamento das atividades dos projetos no âmbito da EPS 46 2.2.1 - Escola Promotora de Saúde – promoção de estilos de vida saudável 47 2.2.2 - Comer bem para viver melhor em Santarém 50 2.3 - Plano de Atividades no âmbito dos Indicadores de saúde do concelho de

Santarém

51 2.4 - Plano de Atividades Simulação avançada para a tomada de decisão 53 2.5 - Plano de Atividades Gestão dos regimes terapêuticos em pessoas com

diabetes e doenças cardiovasculares

55 2.6 - Plano de Atividades Gestão de Sinais e Sintomas. Dor a autocuidado no

âmbito do processo de doença crónica

57 3 - PLANO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS E DIVULGAÇÃO DA

PRODUÇÃO

61 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 62 5 - REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS 63 ANEXOS

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0 - INTRODUÇÃO Mobilizando o proposto pela Exmª Diretora da Escola Superior de Saúde de Santarém no plano de atividades de 20121

“ …A Escola Superior de Saúde de Santarém (ESSS) assume-se como uma organização educativa caracterizada por uma cultura de partilha entre as pessoas que a constituem, fruto da construção deste espaço em torno de uma filosofia de aproximação entre os diferentes contextos externos e das diferentes dimensões do contexto interno”, o presente plano de atividades organiza-se em torno da consolidação do potencial da Escola caracterizada aqui pela dinâmica escola/meio.

A Escola Superior de Saúde de Santarém, considerando o Regulamento Específico - Sistema de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas em Base Tecnológica, propôs a criação de uma unidade de monitorização de indicadores em saúde, que monitorize os determinantes de saúde na população residente, na área geográfica abrangida pela rede. A UMIS enquadra-se no LIDS e responde aos objetivos propostos, de que se destacam no esquema (Figura nº 1), o objetivo geral e os objetivos específicos, bem como a caraterização geral da Unidade (UMIS), onde se integram os projetos específicos, já em curso ou em fase de planeamento. A UMIS e os projetos nela integrados, constituem-se como elementos essenciais à concretização da política de desenvolvimento da Escola Superior de Saúde, adiante designada por ESS, conforme consubstanciado no Plano Estratégico em implementação e de que se releva o assumido no Plano de Atividades 2012, a partir dos eixos estratégicos que aqui mobilizamos: E. INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Promover o desenvolvimento de investigação no domínio científico da saúde e enfermagem; Desenvolver protocolos com unidades de investigação na área científica da ESSS; Continuidade na participação em projetos com impacto na comunidade. F. COOPERAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO Aprofundar os protocolos existentes e estabelecimento de novos; Promover o reconhecimento nacional e internacional da Escola;

Pela Nota Informativa nº 26/2012/Dir, é nomeado como coordenador dos projetos UMIS, o Professor Coordenador José Joaquim Penedos Amendoeira Martins, atentas que foram algumas dimensões para a sustentabilidade dos projetos de investigação da Escola.

1 Acesso em 20 de novembro de 2012 http://www.essaude.ipsantarem.pt/plano%20de%20actividades%202012.pdf

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1 - UNIDADE DE MONITORIZAÇÃO DOS INDICADORES DE SAÚDE

A Escola Superior de Saúde de Santarém, considerando o Regulamento Específico – Sistema de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas em Base Tecnológica, viu aprovada a criação de uma unidade de monitorização de indicadores em saúde, com ênfase no estudo dos determinantes sociais da saúde na população residente, na área geográfica abrangida pela rede. A UMIS enquadra-se no LIDS, podendo caraterizar-se pela itinerância de uma unidade móvel, que permita responder aos objetivos propostos, e de que se destacam na informação seguinte, o objetivo geral e os objetivos específicos, bem como a caraterização geral da Unidade (UMIS), a que se segue a caracterização de projetos específicos, já em curso ou em fase de planeamento. A informação relativa a esta unidade será disponibilizada na página da internet da ESSS (www.essaude.ipsantarem.pt) ou em publicações decorrentes da investigação realizada. As atividades da UMIS (adiante designada unidade) organizam-se em diferentes fases que a seguir se caracterizam genericamente e se operacionalizam nos designados sub-projetos, conforme descrição respetiva, que se apresenta na sequência da caracterização global da unidade.

Dos objetivos apresentados emergem duas orientações para o desenvolvimento do trabalho no âmbito da UMIS, uma mais direcionada para a investigação e outra para a extensão à comunidade. São mobilizados essencialmente como métodos e técnicas, os utilizados nos domínios:

• Investigação científica aplicada (caracterizados especificamente em cada um dos projetos apresentados)

• Planeamento em saúde (caracterizados em cada um dos projetos apresentados) De forma integrada, consideram-se seis dimensões que integram a matriz proposta pela Direção Geral da Saúde (Demografia, Estado de Saúde e seus determinantes, Cuidados de Saúde - Serviço Nacional de Saúde, Recursos Humanos e Necessidades de Cuidados de Saúde e Despesas de funcionamento da Saúde), enfatizando o que designamos por transição epidemiológica e que se constituem como orientadores ao desenvolvimento de trabalho piloto em ambos os domínios, na área geográfica da Escola Superior de Saúde do IPS, de acordo com cronograma que se integra no presente documento. Dada a natureza multidimensional dos processos de saúde/doença e mobilizando as diferentes perspetivas que permitem construir o conhecimento, prevemos o recurso e a utilização de metodologias e técnicas multiformes, suportadas na triangulação entre métodos e técnicas, suportada numa perspetiva paradigmática de abordagem quantitativa e qualitativa (mista).

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Recorreremos ao tratamento e análise de séries estatísticas de dados, aqui considerados como secundários, porque serão sinalizados junto de organismos nacionais e internacionais, que permitam a comparabilidade e a análise prospetiva dos mesmos. A utilização da fenomenologia e da etnometodologia, constitui-se igualmente como orientação para a construção de uma atitude compreensiva e construtiva em torno dos fenómenos singulares dos referidos processos de saúde/doença. Serão mobilizadas as técnicas inerentes à georeferenciação, considerando a correlação entre a população inscrita nos serviços de saúde e a população não inscrita e como tal a que se constitui em maior risco de saúde.

1.1 - Suboperações no âmbito do Parque Ciência e Tecnologia do Alentejo

No âmbito da candidatura ao PCTA foi utilizada a nomenclatura que é reproduzida no documento “Memória descritiva”, designando por operações as unidades integradas no Laboratório de Investigação de Desporto e Saúde e como suboperações as diferentes áreas de estudo, que aqui designamos por projetos.

A informação global em relação aos diferentes projetos integra o documento anexo “Laboratório de Investigação em Desporto e Saúde”, pelo que aqui se reproduz em esquema (Figura nº 1) a organização sumária, bem como a designação dos diferentes projetos em curso.

No esquema referenciado, demonstra-se igualmente a relação sinérgica entre os projetos aqui mobilizados e a linha de investigação que os integra, mas que em documento próprio se apresenta com a capacidade de desenvolvimento autónomo de investigação académica e investigação orientada.

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Figura nº 1 – Diagrama explicitador dos projetos no âmbito da UMIS

1.2 - Projetos em consolidação

Considerando o esquema anterior, os projetos que consideramos em consolidação são:

1 – Escola Promotora de Saúde – promoção de estilos de vida saudável

2 – Escola Promotora de Saúde – Condições de alimentação e prevalência de obesidade em crianças do pré-escolar e 1º ciclo

3 – Indicadores de saúde da população do conselho de Santarém

A fundamentação para esta classificação, é apresentada nos capítulos seguintes, neste documento. Em relatório específico para os projetos no âmbito da Escola Promotora de Saúde, relativo ao ano letivo 2011/2012, serão apresentados dados específicos, que demonstram claramente a referida consolidação, nos domínios que caracterizam os referidos projetos.

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1.2.1 - Escola Promotora de Saúde

Este projeto desenvolve-se no âmbito do Gabinete de Relações Externas Interorganizacional (GREI) da ESSS desde 2006 e tem como finalidade o desenvolvimento de cooperação interorganizacional através de acordos específicos que permitem um trabalho real suportado em parcerias. Passa a integrar uma perspetiva mais global a partir da aprovação da UMIS, onde se integra atualmente.

1.2.1.1 - Escola Promotora de Saúde – promoção de estilos de vida saudável

A ESSS enquanto Escola Promotora de Saúde (EPS) incorpora a promoção da saúde no seu projeto educativo e laboral com o objetivo de fomentar o desenvolvimento humano e melhorar a qualidade de vida de todos aqueles que nela estudam e trabalham e por outro lado, formá-los para que atuem como modelos promotores de condutas saudáveis ao nível das suas famílias, nos seus futuros ambientes de trabalho e na sociedade em geral.

Problemática

A Promoção da Saúde, segundo a Carta de Ottawa (1986), consiste num processo que visa criar as condições que permitem aos indivíduos e aos grupos controlar a sua saúde, a dos grupos onde se inserem e agir sobre os fatores que a influenciam, o que implica o desenvolvimento da autonomia, da responsabilidade e da capacidade de intervenção das pessoas. Neste sentido, de acordo com a atual filosofia do projeto EPS, desenvolvemos um olhar abrangente sobre a Saúde, encarando-a como parte integrante da escola, por forma a criar um espaço saudável, onde são respeitados o bem-estar individual e coletivo e onde os projetos e atividades contribuem para o desenvolvimento da saúde e da educação, criando-se múltiplas oportunidades de participação dos seus elementos.

O compromisso da Escola com a promoção da saúde manifesta-se nos seus múltiplos papéis, não só como organização formativa, mas também através da criação de protocolos e parcerias como as que aqui se apresentam, no sentido de melhorar a saúde e bem-estar da comunidade a nível local e regional. Para tal, desenvolve conhecimentos, habilidades e destrezas para o autocuidado em saúde e previne condutas de risco, fomenta a reflexividade sobre os estilos de vida, procurando a obtenção de ganhos em saúde e do desenvolvimento humano para a construção de uma cidadania responsável, com os alunos daquelas Escolas, pais, e restante comunidade.

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Constitui-se assim também por esta via como um recurso para a saúde da comunidade e paralelamente tem mobilizado as Escolas parceiras como um espaço de aprendizagem e desenvolvimento dos seus estudantes, com a realização de estágios naqueles contextos, onde os estudantes desenvolvem uma aprendizagem ativa, participando em algumas atividades de diagnóstico e formação, respondendo também assim aos postulados de uma EPS e a uma das suas vertentes que é a dinâmica escola-meio.

Esta perspetiva de desenvolvimento assenta no modelo ecológico de Bronfenbrenner (1979), em que cada pessoa influencia e é influenciada pelos diferentes sistemas contextuais, desde o micro ao macrossistémico.

A alimentação saudável, enquanto determinante de saúde, secundada pela área da sexualidade, foram nos primeiros anos de projeto, as principais áreas da nossa intervenção em contexto escolar, dando resposta às necessidades identificadas como prioritárias nos projetos de educação para a saúde das referidas escolas.

As atividades desenvolvidas com as comunidades escolares abrangem diferentes anos curriculares do 2º e 3º ciclo.

Salientamos a sua elevada pertinência, correspondendo ao preconizado no Programa Nacional de Saúde Escolar, onde se constatam as áreas anteriormente referidas como de intervenção prioritária no contexto da Saúde Escolar, visando a promoção de estilos de vida saudáveis

Considerámos o projeto com caráter inovador, uma vez adequado ao preconizado na Carta de Edmonton para Universidades Promotoras de Saúde e Instituições de Ensino Superior (2005), visando a Promoção da Saúde num mundo globalizado, numa abordagem baseada em settings, contribuindo para a saúde e bem-estar da comunidade através de parcerias, incentivando os estudantes a participar na defesa dos conceitos da promoção da saúde e a serem envolvidos na vida institucional, bem como prepará-los como cidadãos comprometidos com a promoção da saúde nas suas organizações e comunidades.

Os objetivos do projeto:

Realizar diagnóstico de situação, equacionando problemas e necessidades na comunidade escolar no âmbito da alimentação e sexualidade enquanto determinantes da saúde

Intervir com estratégias de educação para a saúde, junto da comunidade escolar e outros elementos da comunidade, dando resposta ao diagnóstico de situação

Promover o desenvolvimento pessoal e social dos adolescentes/jovens pela formação de conhecimentos/atitudes face a estilos de vida saudáveis

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Desenho do projeto

O projeto apresenta como característica a multidisciplinaridade e sempre que possível a multiprofissionalidade, valorizando-se a extensão à comunidade como estratégia de desenvolvimento e consolidação do mesmo, de que são exemplo a maioria das atividades desenvolvidas, suportam-se em protocolos de cooperação de diversas tipologias, com uma diversidade de instituições, cuja referenciação se encontrará brevemente disponível no website das UMIS.

As atividades da EPS desenvolvem-se em quatro fases, de acordo com calendarização em local próprio (Planeamento de Atividades, p. 43).

FASE I - Diagnóstico preliminar – Ano 2010

FASE II - Diagnóstico de situação e intervenção nas Escolas - Ano 2011/2012

FASE III - Acompanhamento e Monitorização da Intervenção desenvolvida

FASE IV – Avaliação e Relatório final

Em relação à saúde mental das crianças e adolescentes, os estudos recentes têm encontrado uma prevalência de problemas de saúde mental que se centra entre os 10 e os 20%, sendo considerada a causa mais importante de problemas nestas fases do ciclo vital. As temáticas que desenvolvemos: Distúrbios do comportamento alimentar; Consumos nocivos para a saúde e dependências; e Relações interpessoais, centram-se em aspetos que assumem particular relevância para o benefício da saúde atual da criança e adolescente mas também da sua saúde futura.

Como recursos neste projeto mobilizamos os professores da ESSS com formação em diversas áreas do saber, que colaboram na formação dos adolescentes/jovens das Escolas EB 2,3 na educação para a saúde e os estudantes em ensino clínico que contribuem com os seus conhecimentos, na promoção da saúde, sob a orientação dos respetivos professores. Trata-se de um projeto transdisciplinar na medida em que envolve escolas e alunos em diferentes níveis de ensino (2º e 3º Ciclos e Ensino Superior); professores com formação em diferentes áreas e por conseguinte mobiliza diferentes disciplinas com conteúdos transversais. Por outro lado, mobilizamos as escolas como espaços formativos para os nossos estudantes e em simultâneo colaboramos na construção do projeto educativo de cada escola.

As estratégias têm sido diversificadas, com metodologias pedagógicas ativas, (filmes, cartazes, panfletos, conferências, workshops, colóquios, diário alimentar, debates, fotolinguagem entre

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outros) tendo em conta a população alvo a que se destina (alunos e/ou pais) enquadradas nas dimensões e indicadores de uma EPS, evidenciando-se neste projeto as dimensões comunitária (pela participação e integração da ESSS na comunidade e na resolução dos seus problemas) e curricular (mobilizando a cooperação e envolvimento de todos visando informar/formar conhecimentos/atitudes e comportamentos face a estilos de vida saudáveis.

Assim, no âmbito da educação para a saúde desenvolvemos atividades cujos destinatários são os alunos, mas também seminários dirigidos a toda a comunidade escolar. Transversal a estas diferentes atividades é nosso objetivo capacitar alunos/comunidade escolar para a adoção de estilos de vida saudáveis promotores de saúde mental.

Em relação à Saúde sexual, o projeto tem sido desenvolvido desde o 2.º ciclo até ao ensino secundário e dirige-se a estudantes, pais e professores. Com os estudantes valorizamos, para além da informação sexual, uma discussão de valores socioafetivos, promotores da construção de um quadro de referências pessoal, indispensável a uma tomada consciente e responsável no domínio da saúde sexual e reprodutiva. Com os pais, a intervenção ocorre no sentido da compreensão da fase da vida dos seus filhos e na sua capacitação para o exercício das funções parentais. Com os professores, o objetivo é o desenvolvimento de conhecimentos facilitadores da implementação da educação sexual a nível escolar, procurando-se promover uma reflexão que conduza à construção pessoal duma perspetiva sobre a sexualidade e educação sexual e, também, a discussão de perspetivas e estratégias de aprendizagem de educação sexual em contexto escolar.

Relativamente às questões relacionadas com a alimentação, este projeto desenvolve-se em diversas Escolas de 2º e 3º Ciclo com atividades essencialmente ligadas a comportamentos de risco, que conduzem à obesidade, destinadas a alunos e comunidade escolar – pais e professores.

A preocupação com a alimentação de crianças e jovens prende-se com o facto de cerca de metade da população mundial sofrer de obesidade, sabendo-se que uma criança/adolescente obesa será também um adulto obeso. É assim fundamental promover hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis, o mais precocemente possível.

Crianças e adolescentes, devido a hábitos alimentares incorretos e ao sedentarismo, apresentam cada vez mais dificuldade em controlar o seu peso. É importante que os pais estejam informados sobre as principais regras de uma alimentação saudável, no sentido da alteração de comportamentos familiares. No entanto, e dado que crianças/adolescentes passam a maior parte do tempo na escola, este é um local privilegiado para iniciar mudanças no comportamento alimentar.

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Resultados do projeto

Dada a natureza de continuidade do projeto, os resultados do mesmo são apresentados em relatório específico, a disponibilizar brevemente neste website.

Referências

Amendoeira, José e outros (2011). Eating well, living better in Santarem. A Partnership Project. International Conference on Childhood Obesity (Poster). Oeiras, Portugal, 6 a 9 July 2011

Dias, H.; Cruz, O. & Santiago, C. (2010). Educação para a Sexualidade. In: H. Pereira, L. Branco, F. Simões, G. Esgalhado e R.M. Afonso (Eds) Educação para a Saúde, Cidadania e Desenvolvimento Sustentado. Resumos do 3º Congresso Nacional de Educação para a Saúde e 1º Congresso Luso-Brasileiro de Educação para a Saúde. Covilhã: Universidade da Beira Interior, Psicologia e Educação, vol IX (especial), pp. 34-35. (ISSN: 1645-6084).

Urbano, Cláudia, Casimiro Balsa, Clara Vital, Liliana Pascueiro e Leda Barbio (2008), Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral – Portugal 2007, IDT, Colecção Estudos – Universidades

André, M. (2011) “Promoção da saúde mental – Intervenção em meio escolar”, in Actas do 2.º Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente – “Bem-estar e estilos de vida saudáveis”, na Universidade Lusíada em Lisboa, cd-rom.

André, M. (2010) “Estilos de vida saudáveis promotores de saúde mental”, in Actas do 3º Congresso Nacional de Educação para a Saúde e 1º Congresso Luso-Brasileiro de Educação para a Saúde, na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, cd-rom.

Carreira, T.; Spínola, A (2009). A Família enquanto parceiro no estilo de vida saudável Seminário Expo-Criança 2009: “Promoção de Estilo de Vida Saudável“. Instituto Politécnico de Santarém: livro de resumos

Coelho, Teresa (2010). Comunicação Terapêutica em Saúde Mental, in Sociedade Portuguesa de enfermagem de saúde mental. Do diagnóstico à intervenção em saúde mental.

Dias, H.; Cruz, O. & Santiago, C. (2010) A educação sexual: Alunos, pais e professores – Relato duma experiência. In: H. Pereira, L. Branco, F. Simões, G. Esgalhado e R.M. Afonso (Eds) Educação para a Saúde, Cidadania e Desenvolvimento Sustentado. Livro Digital do 3º Congresso Nacional de Educação para a Saúde e 1º Congresso Luso-Brasileiro de Educação para a Saúde. Covilhã: Universidade da Beira Interior, pp. 354-361. (CD-ROM; ISBN: 978-989-96996-0-1).

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Figueiredo, Maria do Carmo (2010). “Uma instituição do ensino superior promotora de saúde (IEPS): Desafios de um projeto”. In Pereira, et al (2010) (org) - Educação para Saúde, Cidadania e Desenvolvimento Sustentado. Covilhã. ISBN: 978-989-96996-0-1

Reis, Alcinda (2010). Avós e Netos: Interações de Hoje… que opções profissionais amanhã? Aguarda-se publicação desta comunicação em colectânea promovida pelas Universidades de Toronto/Canadá, Aberta de Lisboa e Açores, e pela Fundação Pro Dignitate - Lisboa

Rosa, Marta (2010). Experiências Educativas em Promoção da saúde: Promoção da Saúde. Que aprendizagens? CD: Educação para Saúde, Cidadania e Desenvolvimento Sustentado; Editores: Henrique

Santiago, Conceição (2010). A educação sexual: Alunos, pais e professores – Relato duma experiência, (co-autora). Publicado In Revista Psicologia e Educação (2010), Resumos - 3º Congresso Nacional de Educação para a Saúde e 1º Congresso Luso-Brasileiro de Educação para a Saúde. Covilhã: Universidade da Beira Interior. Vol. IX, n.º Especial, pp. 661-675 (CD-ROM; ISBN: 978-989-96996-0-1).

Dias, H.; Cruz, O. & Santiago (2011). A educação para a sexualidade: Um projeto em desenvolvimento. II Congresso Internacional da Psicologia da Criança e do Adolescente. Livro de Actas (p. 12). Lisboa: Instituto de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade Lusíada de Lisboa. [On-line:http://www.lis.ulusiada.pt/inicio/eventos/2congressointpca/posters.aspx

Santiago, Conceição. Dissertação de mestrado: Perceções e Comportamentos dos Profissionais de Saúde Face à Mulher na Adaptação à Maternidade em Contexto Migratório: Contributos para a Promoção da Saúde da Mulher Migrante. On line no site http://repositorioaberto.univ-ab.pt//handle/10400.2/1347

André, Clara (2011). Estilos de vida saudáveis promotores de saúde mental. 3º Congresso Nacional de Educação para a Saúde e 1º Congresso Luso-Brasileiro de Educação para a Saúde, na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

Coelho, Teresa (2010) Comunicação Terapêutica em saúde Mental. II Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental.

Dias, H.; Cruz, O. & Santiago, C. (2010). A educação sexual: Alunos, pais e professores – Relato duma experiência. 3º Congresso Nacional de Educação para a Saúde e 1º Congresso Luso-Brasileiro de Educação para a Saúde. Covilhã: Universidade da Beira Interior.

Figueiredo, Mª do Carmo (2011). Coordenou o Simpósio Sobre o tema “EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS EM PROMOÇÃO DA SAÚDE”, no III Congresso Nacional e I Congresso Luso- Brasileiro de Educação para a Saúde, na Covilhã, em 2010

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Reis, Alcinda (2010). A Voz dos Avós: migração e património cultural. II Congresso Internacional: Universidade Aberta; Universidade de Toronto; Universidade dos Açores: Livro de Resumos. Lisboa

Rosa, Marta. (2010). Promoção da Saúde. Que aprendizagens? 3º Congresso Nacional de Educação para a Saúde / 1º Congresso Luso-Brasileiro de Educação para a Saúde”, organizado pelo Departamento de Psicologia e Educação da Universidade de Beira Interior. Publicação de resumo de comunicação Revista do Departamento de Psicologia e Educação – Vol. IX, n.º especial; ISBN: 1645-6084.

Coelho, Teresa (2010)- “ Direito à vida, à família e à saúde” Conferência, no âmbito da Expo criança e organizado pelo IPS, em Santarém.

Dias, H. (2009). Jovens e saúde sexual e reprodutiva: O projeto da Escola Superior de Saúde de Santarém. Seminário “Aspectos inovadores em Saúde Sexual e Reprodutiva”. Santarém: Associação para o Planeamento da Família e Escola Superior de Saúde de Santarém.

André, Clara (2011). Promoção da saúde mental – Intervenção em meio escolar. 2.º Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente – “Bem-estar e estilos de vida saudáveis”, na Universidade Lusíada em Lisboa.

André, Clara; Coelho, Teresa; Duarte, Joaquim (2010). Saúde Mental ao Longo do Ciclo Vital. II Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, Barcelos.

Dias, H. et al (2010). Projeto escola promotora de saúde. 3.º Fórum Nacional da Saúde, Lisboa.

Dias, H.; Cruz, O. & Santiago (2011). A educação para a sexualidade: Um projeto em desenvolvimento. II Congresso Internacional da Psicologia da Criança e do Adolescente. Lisboa: Instituto de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade Lusíada de Lisboa.

Dias, H. (2011). A sexualidade na enfermagem: Evidências científicas. III Congresso Luso-Espanhol de Estudantes de Enfermagem. Santarém: Escola Superior de Saúde de Santarém.

Figueiredo, Mª do Carmo (2011). Promoção da Saúde nos curricula de Enfermagem: Significados atribuídos pelos estudantes” (Revisão Sistemática da Literatura) - III Congresso Luso - Espanhol de Estudantes de Enfermagem – “ Enfermagem baseada na Evidência”, em Santarém, em 2011

Figueiredo, Mª do Carmo (2011). Promoção da saúde: uma parceria com a comunidade. II Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente “ Bem-estar e estilos de vida saudáveis”, na Universidade Lusíada de Lisboa - 6 e 7 de Abril de 2011

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Figueiredo, Mª do Carmo; Godinho, Celeste; Candido, Anabela; (2010). A ESSS como Escola Promotora de Saúde. III Fórum de Projetos de Prevenção da Obesidade Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa - Hospital de Santa Maria (18 e 19 de Junho)

Godinho, Celeste (2010) Projeto Escola Promotora de Saúde, III Fórum Nacional de Saúde – para um futuro com saúde. Lisboa. Março de 2010, no Centro de Congressos de Lisboa: em Lisboa.

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1.2.1.2 - Escola Promotora de Saúde – Condições de alimentação e prevalência de obesidade em crianças do pré-escolar e 1º ciclo

O projeto Comer Bem e Viver Melhor em Santarém, integrando como parceiros, a Câmara Municipal de Santarém (entidade promotora), a Escola Superior de Saúde de Santarém, o ACES Ribatejo e os Agrupamentos Escolares do concelho, tem-se desenvolvido numa lógica de cooperação e parceria entre diferentes sectores: saúde, educação, autarquias e empresas, num assumir de responsabilidades mútuas na redução da prevalência da pré-obesidade e obesidade em Portugal, determinando a indispensabilidade de uma atuação prioritária, quer num adequado diagnóstico de situação, quer no planeamento e operacionalização de intervenções individualizadas, sistematizadas e multidisciplinares. O presente projeto tem como objetivos gerais: - Avaliar as condições de alimentação na população pré-escolar nos agrupamentos escolares sob a responsabilidade da Câmara Municipal de Santarém; - Identificar a situação relativa a obesidade e seus fatores nas crianças do pré-escolar e 1º ciclo. E objetivos específicos: - Realizar um diagnóstico de situação, equacionando problemas e necessidades na comunidade escolar do concelho de Santarém, no âmbito da alimentação - Planear a intervenção adequada e individualizada, com estratégias de educação para a saúde, junto da comunidade escolar - Promover o desenvolvimento pessoal e social das crianças e adolescentes pela construção de conhecimentos/atitudes face a estilos de vida saudáveis.

Problemática Tendo como objetivos avaliar a intervenção desenvolvida no transato ano letivo junto da comunidade escolar, prosseguimos desta forma o desenvolvimento do projeto, assente num modelo de ciclos em espiral, em quatro etapas: planeamento, ação, reflexão e avaliação (Streubert e Carpenter, 2002). A Obesidade é considerada pela OMS como a pandemia do século XXI, considerando-se a Obesidade Pediátrica como um flagelo que afeta em todo o mundo 155 milhões de crianças em idade escolar. Em Portugal, a situação não é mais favorável, identificando-se indicadores de excesso de peso e obesidade em 31 por cento das 5.708 crianças e adolescentes analisadas.

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Desenho do projeto

O desenho deste projeto assenta numa perspetiva de investigação-ação, permitindo em simultâneo a produção de conhecimentos sobre a realidade, a inovação no sentido da singularidade de cada caso, a produção de mudanças sociais e, ainda, a formação de competências dos intervenientes (Guerra,2000, p.52), considerando estes como todos os participantes do estudo. Simultaneamente orienta para uma abordagem sistémica dos fenómenos em estudo, definindo o problema a partir da prática e pretendendo voltar à prática para a resolução/transformação do que foi identificado; define-se assim como “um método que implica agir para melhorar a prática e estudar sistematicamente os efeitos da acção desenvolvida” (Streubert e Carpenter, 2002).

O projeto abrange todos os níveis de ensino de todos os agrupamentos escolares do concelho de Santarém, tendo-se privilegiado no ano letivo 2009/2010 as atividades que visavam a operacionalização da 2ª fase do projeto.

Resultados preliminares A intervenção conjunta (saúde e social) desenvolveu-se em oito escolas e cinco jardins-de-infância de um agrupamento escolar, abrangendo 134 crianças do pré-escolar e 366 de 1º ciclo, professores, assistentes operacionais e pais, desenvolvendo atividades formativas integradas nos projetos de intervenção das Escolas piloto, sob diferentes temáticas: a importância do pequeno almoço, a constituição de lanches saudáveis, as frutas e os produtos hortícolas: o arco-íris no prato, receitas mágicas: à descoberta dos sabores. Como estratégias destacam-se sessões interativas em pequenos grupos, metodologias ativas e jogos didáticos, com elevada participação de todos os intervenientes. Em cada atividade foram disponibilizados materiais pedagógicos para continuidade do trabalho com as crianças e fichas de avaliação que traduziram aquisição de conhecimentos em diferentes âmbitos e sugeriram trilhos de orientação para a monitorização do trabalho a desenvolver posteriormente em cada um dos contextos escolares, da responsabilidade direta dos professores, visando a promoção do desenvolvimento pessoal e social das crianças e a construção de conhecimentos/atitudes face a estilos de vida saudáveis. Resultados específicos encontram-se em preparação sob a forma de relatório que será disponibilizado no âmbito da ESSS.

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Referências

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- Bogdan, R.; Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.

- Dooris, M.(2001a) Health Promoting Universities: Policy and Practice – A UK Perspective. , Campus Partnership for Health, San Antonio.

- Dooris, M. (2001b) - The Health Promoting University: a critical exploration of theory and practice. Health Education , 20,12, pp. 51–60.

- Guerra, I. C. (2000). Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção. Cascais: http://www.euro.who.int/document/e88185.pdf

- Harada, Jorge et al (s.d.) – Cadernos de Escolas Promotoras de Saúde I. S. Paulo.Sociedade Brasileira de Pediatria, in http://www.sbp.com.br/img/cadernosbpfinal.pdf

- Navarro, M. Educar para a saúde ou para a vida? Conceitos e fundamentos para novas práticas. In: Precioso, j.; Viseu, F.; Dourado, l.; Vilaça, T.; Henriques, R.; Lacerda, T. (Coord.). Educação para a saúde. Braga: Departamento de Metodologias da Educação, Universidade do Minho, 1999.

- Natário, Emília (1998) – Escolas Promotoras de Saúde - Conceito e princípios de intervenção. Lisboa. DGS

- Organização Mundial de Saúde (2003) - Escolas Promotoras de Saúde – Estratégias e Linhas de Acção 2003-2012 . Washington. Organização Pan-Americana da Saúde. http://www.bvsde.paho.org/bvsdeescuelas/fulltext/epsportrev2.pdf

- Petkeviciene, J., Miseviciene, I. and Petrauskas, D.(2002) -Health behaviour and interest in health promotion in relation to subject of study among students of Kaunas Universities. European Journal of Public Health 12 Suppl., p. 27.

- Streubert, H; Carpenter, DR (2002) Investigação qualitativa em enfermagem: avançando o imperativo humanista. Loures: Lusociência

- The European Network Health Promoting Schools (2006) in Networks News - http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/A57DDF48-FD95-4B8D-B763-

D7A46D0CC060/0/Network_news_10.pdf - Tsouros, A., Dowding, G., Thompson, J. and Dooris, M., (1998)- Health Promoting

Universities: Concept, Experience and Framework for Action. WHO Regional Office for Europe, Copenhagen.

- Whitehead, Dean (2004) - The Health Promoting University (HPU): the role and function of nursing

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- World Health Organization – Leading Health Promotion into the 21st Century.The 4th International Conference on Health Promotion. Jakarta, Indonesia 21-25 July, 1997

- World Health Organization (1986) - Ottawa Charter for Health Promotion. WHO, Ottawa

- World Health Organization (2005) - The Edmonton Charter for Health Promoting Universities and Institutions of Higher Education. Edmonton. WHO

- World Health Organization (2006) – What is the evidence on school health promotion in improving or preventing disease and, specifically, what is the effectiveness of the health promothing schools approach? http://www.euro.who.int/document/e88185.pdf

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1.2.2 - Indicadores de saúde do concelho de Santarém

O projeto que se apresenta emerge do interesse conjunto de quatro instituições, que embora com missões e objetivos diferentes, apresentam como finalidade comum, contribuir para a melhoria das condições de saúde da população do concelho de Santarém.

O ACES Lezíria e o Hospital Distrital de Santarém, enquanto organizações prestadoras de cuidados assumem o estatuto de instituições onde ocorre por natureza a oferta dos cuidados de saúde e simultaneamente os contextos por excelência, nos quais a população procura os cuidados que considera essenciais à promoção, manutenção ou recuperação do seu estado de saúde.

A Câmara Municipal de Santarém, enquadra a sua participação claramente numa dimensão social, contribuindo inequivocamente para o resultado final.

A Escola Superior de Saúde, assume a sua missão de Instituição de Ensino Superior, com larga tradição de trabalho em cooperação com as organizações prestadoras de cuidados de saúde, essencial à formação de qualidade ao nível da formação pré-graduada, graduada e de aprendizagem a longo da vida, acrescendo nos últimos anos a relevância de se constituir como Escola Promotora de Saúde.

Enquanto EPS, desenvolve uma dinâmica escola meio, suportada na referida cooperação, mas assumindo claramente a responsabilidade social que decorre da sua missão e onde se inscreve a possibilidade de contribuir para o reforço de práticas em saúde baseadas na evidência.

É nesta perspetiva que integra este grupo institucional, numa perspetiva de suporte e consultoria ao desenvolvimento da investigação que na área pretendida, valoriza essencialmente a intervenção das organizações prestadoras de cuidados de saúde - ACES Lezíria e Hospital de Santarém.

Problemática

A saúde enquanto domínio do conhecimento pode definir-se por referência a diversas dimensões, sendo que habitualmente existe uma tendência para a enquadrar numa perspetiva determinista, o que só por si conduz a uma visão incompleta e necessariamente distorcida da mesma.

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A compreensão da multidimensionalidade em saúde e da complexidade inerente ao conceito, enquadra-se no conhecimento pertinente das transições identificadas por relação a este fenómeno, essencialmente por referência ao pensamento complexo em saúde e de como esta dimensão surge e se desenvolve em todo o século XX.

As últimas três décadas, em Portugal, foram de significativos ganhos em saúde. Mas também se acentuaram os problemas de saúde associados ao que se designa como determinantes de saúde, a que não são alheias as transições antes referidas.

Neste âmbito, a mudança centrada no cidadão é a estratégia preconizada pelo Plano Nacional de Saúde, a que se atribui relevância pela valorização do bem estar da pessoa, numa perspetiva de qualidade de vida, atribuindo à saúde o estatuto de contexto singular.

As dificuldades e limitações no desenho e implementação de políticas públicas baseadas na evidência são bem conhecidas. Muito poucas das reformas mais importantes, em Portugal, foram precedidas de documentos de análise, evidenciando o conhecimento existente que fundamenta as decisões, estabelecendo resultados esperados, de forma objetiva e quantificada, estabelecendo a forma a adotar para avaliar o impacto dessa reforma ou ainda beneficiaram de debate técnico e público alargado. A ausência destas linhas de referência compromete severamente a monitorização e avaliação prospetiva e enfraquece a implementação.

A leitura do conceito de saúde da OMS (1947), pode ser tido como um conceito positivo que acentua os recursos sociais e pessoais, assim como as aptidões físicas. Adquire assim uma dimensão cultural que Leininger (1984) considera como um estado de bem-estar, culturalmente definido, avaliado e praticado e que reflete a capacidade que os indivíduos (ou grupos) possuem para realizar as suas atividades quotidianas, de uma forma culturalmente sensível e satisfatória.

Pender (1996) vai mais além quando afirma que nem todas as pessoas que não têm doença, são saudáveis por igual, acrescentando que, para muitas, são mais os “modos de vida” que integram elementos de ação individual e coletiva na construção dos determinantes de saúde e não as «situações patológicas» que definem a saúde.

Considerando esta perspetiva, a noção que as pessoas têm de saúde pode variar entre indivíduos de vários grupos etários, género, etnias e culturas, sendo a saúde um modo de estar que as pessoas definem em função dos seus valores, das suas crenças, dos seus conhecimentos e do seu estilo de vida.

As diferentes abordagens à saúde podem ser sintetizadas por duas perspetivas básicas: o modelo biomédico e o modelo social da saúde. Enquanto o primeiro evidencia o papel dos

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cuidados de saúde em evitar, resolver ou mitigar os efeitos da doença, o modelo social terá uma perspetiva suportada num paradigma complexo, orientado para a compreensão da complexidade em saúde.

Desenho do projeto

É na conjugação destes pressupostos que o presente projeto se insere, procurando claramente mobilizar a qualidade dos dados produzidos pelas instituições prestadoras de cuidados de saúde, introduzindo na análise e tratamento dos mesmos a dimensão da investigação que permita, questioná-los numa perspetiva da construção de uma melhor evidência científica, para além do tratamento estatístico. Constitui-se num contributo para o conhecimento mais profundo da realidade em que os profissionais atuam, uma vez que enquadram a sua intervenção em decisões baseadas no conhecimento científico produzido e mobilizado aos diferentes níveis do sistema, nomeadamente a conceção e a administração do mesmo.

A epidemiologia assumiu um papel importante no desenvolvimento de uma visão da saúde, para além de conceito oposto a doença, mais evidente “nas sociedades que fizeram uma «transição epidemiológica» caracterizada pela evolução das doenças crónicas e degenerativas de populações envelhecidas, que substituíram as doenças infetocontagiosas, o que levou os cuidados de saúde a evoluírem do «curar» (cure) para o «cuidar» (care)”. A componente social associada ao conceito de saúde, embora não sendo completa novidade, veio reforçar a mudança que já se adivinhava.

A Escola Superior de Saúde, enquanto instituição do ensino superior integrando para o efeito a unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém e pelo coordenador do projeto como investigador principal do CESNOVA, unidade acreditada junto da FCT com avaliação de Muito Bom, e investigador da UiIPS, constitui-se como entidade responsável pelo desenho do projeto que se caracteriza como um estudo de investigação, longitudinal e prospetivo a desenvolver em três fases distintas, encontrando-nos em fase de concretização da I Fase até ao final do 1º trimestre de 2013. (Conforme calendarização em documento a publicar após aprovação).

De acordo com a I Fase do estudo, é imperativa a definição de indicadores, que assumimos a partir da matriz proposta pela Direção Geral da Saúde.

Esta matriz é organizada em seis dimensões: Demografia, Estado de saúde e seus determinantes, Cuidados de Saúde - Serviço Nacional de Saúde, Recursos Humanos, Necessidades de Cuidados de Saúde e Despesas de Funcionamento da Saúde .

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Mobilizando as diferentes perspetivas que permitem construir o conhecimento nesta temática, encontramos a possibilidade de utilização de metodologias e técnicas multiformes, suportadas na triangulação entre métodos e técnicas, bem como triangulação teórica, suportadas numa perspetiva paradigmática de abordagem quantitativa e qualitativa (mista), em que o tratamento e análise de séries estatísticas de dados (essencialmente na primeira fase do projeto) se revela essencial.

A equipa de projeto encontra-se no momento a aprofundar o conhecimento no que concerne aos indicadores, cujos dados se tornarão disponíveis, procedendo à caracterização dos mesmos através de uma matriz que permita identificar não apenas as dimensões em apreço, mas essencialmente a capacidade para produzir informação passível de comparabilidade, tanto a nível local, como regional, nacional e internacional.

Do tratamento dos dados, decorre a produção de informação que permitirá validar a relevância dos indicadores propostos e que integrarão o relatório final da primeira fase, bem como a consolidação dos indicadores que serão avaliados na II fase do estudo, como descrição seguinte.

No sentido de harmonizar a classificação dos indicadores tendo em vista a referida comparabilidade, encontramo-nos a desenvolver em simultâneo a referenciação de cada um dos indicadores identificados, enquanto palavra ou termo / descritores exatos, na webpage dos Descritores em Ciências da Saúde. Pretendemos com esta metodologia, garantir a universalidade das definições operatórias, o que se concretizará com um glossário exaustivo em relação aos indicadores.

Na II Fase do estudo, a fenomenologia e a etnometodologia são essenciais para a construção de uma atitude compreensiva e construtivista a partir da complexidade inerente aos conceitos de saúde e doença (que caracteriza a segunda fase do projeto).

Assume, nesta perspetiva uma relevância que pretendemos se constitua claramente centrada nas necessidades em cuidados de saúde, identificadas não exclusivamente a partir dos profissionais, mas onde se evidencie a participação ativa das pessoas, grupos e da comunidade como produtoras de informação.

Referências

- Amendoeira, José (2005). Du besoin de protection à la confiance chez les professionnels de santé In: Balsa, Casimiro, Confiance et lien social, Fribourg. Academic Press Fribourg. ISBN2-8271-0989-1

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- Amendoeira, José (2006). Fontes e uso do conhecimento em enfermagem: a cooperação como estratégia. In: Roldão, Maria do Céu, Transversalidade em educação e em saúde.Porto. Porto Editora, ISBN9789720343739

- Amendoeira, José, (2006). Uma Biografia Partilhada da Enfermagem. Coimbra. Formasau ISBN972848567-0

- Amendoeira, José, (2008). Profissões e Estado: o conhecimento profissional em enfermagem In: Lima, Jorge Ávila de ; Pereira, Helder Rocha, Politícas Públicas e Conhecimento Profissional : A Educação e a Enfermagem em Reestruturação ISBN9789720343730

- Amendoeira, José, (2009)Ensino de Enfermagem Perspetivas de Desenvolvimento. Revista Pensar Enfermagem. ISSN: 0873-8904

- Amendoeira, José; Barroso, Isabel; Coelho, Teresa; Martins, Nuno; Filipe, Elisabete; Ferrão, Nelson; António, Maria; Veiga, Ilda; André, Carlos e Paulo, Maria João (2012). Carcterização do perfil de saúde da população do concelho de Santarém. Comunicação Oral sob a forma de Poster, apresentado no Matchmaking Research, Instituto Politécnico da Guarda.

- Ferrão, Humberto Nelson, (1991) “A Política do Espírito e o ressurgimento folclórico no Distrito de Santarém 1930/60”, in Temas de Hitória do Distrito de Santarém, Comunicações ao Colóquio sobre História Regional e Local do Distrito de Santarém, 11 a 14/11/87, Santarém, E. S. E. Santarém, pp. 721-739, 1990;

- Ferrão, Humberto Nelson, (1999) “O Sociólogo na animação cultural, em contexto de mudança - Reflexões sobre uma experiência profissional autárquica”, pp. 71-89, in, Carreiras, H., Freitas, F., Valente, I., (Orgs.), Profissão Sociólogo, Associação Portuguesa de Sociologia, Lisboa, Celta Editora.

- Ferrão, Humberto Nelson, (1999) “Ranchos Folclóricos no Ribatejo: Estética, mercadoria e associativismo”, in Website, www.ces.fe.uc.pt/coloquio/espaco/ do Centro de Estudos Sociais, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, no âmbito do Colóquio Sociedade, Cultura e Política no Fim do Século: “A Reinvenção da Teoria Crítica”, Coimbra, 16 - 17 de Abril de 1999, Painel “Os novos espaços públicos: identidades e práticas culturais”.

- Ferrão, Humberto Nelson, (2011) “Caneiras - Avieiros na Agricultura (as searas de tomate)” Instituto Politécnico de Santarém - (previsão). Edição no âmbito da candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional

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- Ferrão, Humberto Nelson, (1987) “O Folclore no Ribatejo: O Ribatejo nos anos 30/60 - 1ª. Aproximação”, in I Congresso de Folclore do Ribatejo 1987, Comunicações ...Santarém, Ed. Região de Turismo do Ribatejo, 1990;

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1.3 - Projetos em desenvolvimento

Como temos vindo a afirmar ao longo do presente documento “ A Escola desenvolve a sua missão mobilizando o potencial humano de que dispõe, através da concretização da visão e valores, sustentada numa orientação estratégica que visa a cooperação com organizações de saúde, educativas e outras, nas áreas da formação pré-graduada, pós-graduada, ao longo da vida, da investigação, da consultoria e de atividades de extensão à comunidade”2

No que concerne à investigação é assumido de forma muito clara que “A ESSS desenvolve a sua atividade no domínio da saúde, (…), da investigação, da difusão e transferência de conhecimentos…”

.

3, constituindo-se um dos pressupostos para ter sido assumida a integração de uma linha de investigação da escola, designada “A centralidade do cidadão no processo de cuidados de saúde”, com a qual se pretende sistematizar toda a investigação desenvolvida tanto no âmbito académico como na dimensão orientada, tal como é definido no PG.044

- Investigação Académica – a que é desenvolvida no âmbito da aquisição de graus académicos

, e de que citamos “- Investigação Orientada – a que é desenvolvida no âmbito da missão da Escola de forma isolada e/ou em parceria com outras organizações;

no âmbito da missão da Escola e/ou em parceria com outras organizações educativas”. (Relatório de Progresso da Linha de Investigação 2012, Documento disponível no website UMIS). A referida linha de investigação, da responsabilidade do investigador do CESNOVA/FCSH_UNL, da Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém (UIIPS) e no último ano no Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS) do ICS_UCP, decorre de projeto desenvolvido na unidade de investigação CESNOVA5

Perante o desafio que se coloca à investigação no ensino superior, pretendemos com esta linha contribuir para a necessária transversalidade e interdisciplinaridade, bem como para uma mais adequada resposta às necessidades da envolvente, de forma concreta o estudo de

onde o coordenador é investigador integrado, no grupo de trabalho GT2 – Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, projecto este designado “Políticas de produção de cuidados de saúde, da oferta à capacidade de procura: o estatuto do cidadão” e de que resultaram diversas publicações de autoria e co-autoria. Atualmente o coordenador mantém o estatuto de investigador integrado no GT” – Políticas Públicas e Responsabilidade Social.

2 Plano de Atividades 2012, p.9 3 Ib. p.10 4 Sistema de Gestão da Qualidade da ESSS 5 http://cesnova.fcsh.unl.pt/?area=102&mid=003

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situações que permitam às organizações prestadoras de cuidados de saúde e sociais, criar melhores respostas nos cuidados aos cidadãos. É com esta orientação, que se caracterizam não apenas os projetos anteriormente referenciados, mas igualmente os que se seguem, onde se procura uma adequada interação entre as investigações de caráter académico tanto no âmbito individual como institucional, mas onde se atribui uma relevância ao desenvolvimento de investigação com caráter de utilidade transferível em tempo útil para as organizações educativas e prestadoras de cuidados de saúde, que apresentem à Escola as necessidades concretas, no âmbito da área de cooperação “estudo de problemas e situações”.

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1.3.1 - Gestão dos regimes terapêuticos em pessoas com diabetes e doenças cardiovasculares

As pessoas que têm no seu dia a dia que integrar um conjunto de atividades relacionadas com a gestão de diferentes regimes terapêuticos, farmacológicos e não farmacológicos, necessitam de suporte desenvolvimental, psicológico, familiar, sociocultural e socioeconómico. Alguns estudos têm sido desenvolvidos, no âmbito da adesão aos diferentes regimes terapêuticos, na sua maioria relacionados com a adesão à terapêutica farmacológica, centrados essencialmente na perspetiva dos profissionais de saúde, dos custos e benefícios e no sistema de saúde (Ben-Arye et al, 2007; Nieuwenhuijsen et al, 2006; Pascucci et al, 2010; Washburn e Hornberger, 2008; Blanski e Lenardt, 2005; Desimone e Crowe, 2009), citado de Silva (2012). A nível nacional estas dimensões também têm sido estudadas, assim como, centrado nas pessoas, desenvolvemos um estudo qualitativo, cuja questão de investigação integra o ser humano e as dimensões que promovem a adesão aos diferentes regimes terapêuticos. Os resultados traduzem essencialmente as razões das pessoas em aderir ou não aderir aos diferentes regimes terapêuticos. Consideramos que só quando compreendermos as razões que levam as pessoas a desenvolver determinado cuidado em relação à sua saúde, é que podemos desenvolver com estas, intervenções que promovam esta dimensão do autocuidado. (Silva, 2010; Machado, 2009; Sousa, 2003), Silva (2012).

Problemática

A pessoa, no seu dia-a-dia e apesar da informação existente e transmitida a todos os níveis da sociedade, continua a tomar decisões e a manter hábitos de vida por vezes menos adequados para a promoção de uma qualidade de vida saudável e de acordo com os seus problemas de saúde. Segundo o ICN (2010), a pessoa apesar de ter o conhecimento, as suas ações poderão não corresponder ao esperado. A promoção da informação adequada e a sua consciencialização face à mobilização da mesma, poderá não ser o suficiente para alterar comportamentos ou práticas. É imprescindível transmitir e reforçar frequentemente e de várias formas a informação necessária e pertinente no sentido da educação da sua saúde. Uma das dimensões identificadas nesta problemática, têm sido as questões relacionadas com a capacidade da pessoa ou familiar cuidador, gerir de forma adequada um regime terapêutico quer seja farmacológico ou não farmacológico, no sentido da manutenção da sua saúde. Segundo o ICN (2010) o problema de uma adesão terapêutica inadequada compromete a eficiência do sistema dos cuidados de saúde, assim como a responsabilidade dos profissionais

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de saúde nas tomadas de decisão face à promoção dos ganhos em saúde nas populações. Uma das formas de melhorar a adesão é a educação na autogestão, no sentido da capacitação da pessoa no seu próprio autocuidado.

Relevamos as questões dos indicadores revelados pela Direção Geral de Saúde (2002), referindo que as doenças cardiovasculares, cancro e outras (diabetes) são a principal causa de morbilidade e mortalidade, assim como as responsáveis por situações de incapacidade e perda de qualidade de vida, citando (DALYs1, European Health Report, OMS, 2002) “…com expressão muito significativa no consumo de serviços de saúde (…) medicamentos e dias de internamento, representando, em 2000, a nível europeu, cerca de 75% da carga da doença (burden of disease)”. No que diz respeito aos estudos desenvolvidos no âmbito da gestão dos regimes terapêuticos, duas dimensões desta temática têm sido mobilizadas, a gestão ao nível do regime terapêutico quer farmacológico, quer não farmacológico, cuja centralidade tem sido essencialmente ao nível da pessoa em processo de saúde doença como a Diabetes, a Insuficiência Renal Crónica e a Hipertensão, no entanto existe uma outra dimensão que se encontra integrada na anterior, ou seja a adesão, onde também se têm desenvolvido alguns estudos centrados na pessoa e nos processos de avaliação deste fenómeno, quer em termos quantitativos, quer em termos qualitativos.” (Silva, 2011). Deaton e Namasivayam (2004), avaliaram os resultados dos pacientes cardíacos. Esta revisão constatou que aproximadamente 50% dos reinternamentos hospitalares, durante um ano na sequência de um enfarte agudo do miocárdio foram relacionados aos fatores psicossociais, indo ao encontro do estudo (Silva, 2010), que refere que as crenças individuais, as relações e suporte familiar e as emoções e sentimentos vivenciadas, por cada ser humano, influenciam o processo de adesão aos diferentes tipos de regime terapêutico. A questão que se nos coloca é: Quais os resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem? Os resultados que têm sido consistentemente considerados como sensíveis aos cuidados de enfermagem providenciados através do continuum dos contextos de cuidados de saúde (agudos, comunidade ou domiciliários e contexto de cuidados de longa duração) podem ser classificados como: • clínicos, os quais incluem controle e gestão de sintomas; • funcionais, os quais incluem funcionamento físico e psicossocial e habilidades de auto-cuidado; • segurança, os quais incluem incidentes adversos e complicações, tais como úlceras de decúbito; • percetuais, as quais incluem satisfação com os cuidados de enfermagem e com os seus resultados (ANA, 1995).

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Para Doran (2003) a questão dos resultados tem vindo a ser o centro de atenções sobre custos, qualidade, eficácia e eficiência do desempenho assistencial e organizacional, devido nomeadamente às expetativas de uma maior responsabilização da gestão e decisões políticas. Tradicionalmente o conceito de resultados é definido como o produto final de um processo, tratamento ou intervenção. Em cuidados de saúde os resultados descrevem a resposta, comportamento, sentimentos dos cuidados providenciados (Edwardson, 1985). Esta constatação requer a avaliação de estruturas, processos e resultados associados à prática de enfermagem (Hamric, A. B.; Spross, J.A. & Hanson, C.M. 2009) e consubstancia o já referido a propósito de outros autores, como Donabedian (1966, 1980), Mitchell (2001), Irvine, Sidane e McGillis Hall (1998). Considerando os pressupostos aqui enunciados, este é um projeto essencial à investigação científica orientada e académica, ocorrendo três estudos académicos ao nível de doutoramento, que contribuem concretamente para esta área do conhecimento e que, pretendemos reforçar com este estudo de investigação aplicada, em que numa primeira fase se constituirá um comité de prática baseada na evidência, constituído por elementos das organizações prestadoras de cuidados de saúde parceiras e pela escola (proposta concreta no plano de atividades, parte integrante deste documento). No âmbito da divulgação, prevê-se a realização de Seminários de divulgação dos resultados preliminares e de progresso, recorrendo às diferentes formas e meios para a mesma.

Desenho de projeto De acordo com o previsto no plano de atividades, p. 52 do Plano de atividades da UMIS, disponível no domínio Publicações, neste website.

Referências

- André, M.; Escabelado, A.; Sarroeira, C. (2010) “Cuidar em Cardiologia… Percursos com o Coração”, in Actas, das XVI Jornadas de Cardiologia de Santarém, Serviço de Cardiologia do Hospital Distrital de Santarém, cd-rom.

- Silva, Mário. (2010). Adesão ao Regime Terapêutico. Coimbra. Editora Formasau. 161pp.

- Silva, Mário. (2010). O ser humano e adesão ao regime terapêutico, um olhar sistémico sobre o fenómeno. Dissertação de Mestrado em Enfermagem, sob orientação científica do Prof. Doutor José Amendoeira. Repositório científico do Instituto Politécnico de Santarém.

- Silva, Mário. (2010). A Adesão ao(s) Regimes Terapêutico(s) – como aprendem os Estudantes. IV Jornadas de Profesorado de Centros Universitarios de Enfermería:

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“Avances en la formación e investigación enfermera”- I Jornadas Internacionales de Professorado de Enfermería, Valladolid. Sob orientação do Prof. Dr. José Amendoeira.

- Silva, Mário. (2009). Divulgação do estudo no âmbito da dissertação da Tese de Mestrado: Adesão ao regime terapêutico, integrado na temática “Gestão do regime terapêutico. XV Jornadas de Cardiologia de Santarém

- Silva, Mário. (2009). O ser humano e a adesão ao regime terapêutico, um olhar sistémico sobre o fenómeno. 2º Congresso Luso-Espanhol de Estudantes de Enfermagem: Enfermagem: Convergir para Progredir – Escola Superior de Saúde de Santarém.

- Silva, Mário et al. (2009). Visão do enfermeiro dos cuidados continuados. 2º Congresso Luso-Espanhol de Estudantes de Enfermagem: Enfermagem: Convergir para Progredir – Escola Superior de Saúde de Santarém.

- Catela, Alda e Amendoeira, José (2010). Viver a Adesão ao Regime Terapêutico - Experiências Vividas do Doente Submetido a Transplante Cardíaco. Lisboa, Pensar

Enfermagem, Vol. 14 N.º 2, 2º Semestre - Catela, Alda (2009). Viver a Adesão ao Regime Terapêutico Experiências Vividas do

Doente Submetido a Transplante Cardíaco. Dissertação de Mestrado em Enfermagem sob orientação científica do Prof. Doutor José Amendoeira

- Pessoa, Ezequiel (2009). Competências do Enfermeiro na Adesão ao regime terapêutico. Dissertação de mestrado em saúde pública. faculdade de ciências médicas da universidade nova de lisboa (orientação científica do prof. doutor José Amendoeira)

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1.3.2 - Gestão de sintomas. Dor e autocuidado, no âmbito do processo de

doença crónica

O aumento da doença crónica em Portugal, tal como em todo mundo, está intimamente relacionada com o aumento da esperança de vida, maioritariamente relacionada com o desenvolvimento das técnicas assistenciais nas situações de doença aguda. A associação deste fenómeno ao envelhecimento da população que atinge, sobretudo, os países da área geocultural de Portugal constitui um grande desafio aos sistemas de saúde nas próximas décadas. O modelo de cuidados centrado nos profissionais tem vindo a ser cada vez mais questionado uma vez que estamos perante a necessidade de compreender de forma mas eficaz, como a transição de um paradigma centrado na doença e no modelo de cuidados centrado no profissional, pode ocorrer para um modelo de cuidados mais centrado no cidadão que vive continua e sistematicamente com uma doença que os acompanhará no seu cilco de vida individual, grupal e comunitário. A vivência de uma transição saúde/doença crónica impele a pessoa para um conjunto de mudanças na sua vida pessoal e familiar, sendo desejável que, além da gestão emocional, a pessoa seja capaz de se ajustar a um novo conjunto de comportamentos de autocuidado e atitudes que permitam gerir alterações na funcionalidade, reorganização de papéis, gestão da doença e a complexidade de um regime terapêutico (Silva e Bastos, 2012). O autocuidado tem diferentes significados para diferentes pessoas e, enquanto comportamento, reflete o estilo individual, as adaptações específicas, as atuais circunstâncias e as perspetivas de futuro de cada pessoa. Face à doença crónica verifica-se que, perante necessidades similares, as pessoas têm diferentes respostas comportamentais e de atitude. Backman e Hentinen (1) explicam algumas destas diferenças no resultado do seu trabalho com idosos, através da identificação de diferentes perfis de autocuidado (Silva e Bastos, 2012).

Problemática As variáveis habitualmente utilizadas, não consideram determinadas dimensões da vivência do processo de saúde-doença, preocupando-se predominantemente numa abordagem centrada no episódio de doença e/ou em indicadores de natureza epidemiológica mas numa perspetiva predominantemente biomédica. Principalmente em determinadas situações de doença crónica colocam-se questões que têm a ver com a funcionalidade e com a autonomia para o exercício de atividades de vida. É essencial identificar os fatores e/ou variáveis sobre as quais seja possível desenvolver ações concertadas no sentido da melhoria da saúde da população. A Enfermagem no sentido de uniformizar a identificação das referidas variáveis que permitam a prescrição de intervenções de enfermagem, recorre a uma linguagem classificada, a CIPE, com os seguintes elementos:

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• Fenómenos de enfermagem (Diagnósticos de Enfermagem) • Ações de Enfermagem • Resultados de Enfermagem Neste estudo, pretendemos contribuir para o conhecimento de como as variáveis em referência, podem ser influenciadas pelo cuidado de Enfermagem. Para tentar ultrapassar as dificuldades que resultam da não adoção universal de uma linguagem classificada e da complexidade do problema em estudo, tem vindo a propor-se o conceito de “resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem”, definindo para o efeito alguns dos indicadores que noutro projeto se mobilizam e que aqui se reproduzem, também numa lógica de comparabilidade entre resultados produzidos pela integração entre vários projetos. Os indicadores dos resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem são definidos como variáveis que centrando-se na pessoa é por esta referida como subjetiva ou observada objetivamente pelo enfermeiro, na sequência e relação com as intervenções de enfermagem desenvolvidas, considerando a singularidade da situação. Estes serão os resultados que são relevantes, baseados no âmbito e domínio da prática e para os quais existe evidência empírica que liga os inputs e as intervenções de enfermagem aos resultados. Representam as consequências ou efeitos das intervenções levadas a cabo pelos enfermeiros e manifestam-se por mudanças no estado de saúde-doença dos clientes, comportamento ou perceção e/ou pela resolução do presente problema pelo qual a intervenção de enfermagem foi proporcionada (Doran, 2003). Salientamos:

- Controle de sintomas e alteração da severidade dos sintomas - Estado funcional - Conhecimento sobre a sua situação e tratamento - Satisfação dos clientes com os cuidados - Visitas de emergência não planeadas aos serviços de saúde - Readmissões hospitalares não planeadas - Força da aliança do tratamento

De acordo com o ICN, o uso de indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem é importante porque ajuda a focar a atenção na segurança e qualidade dos cuidados ao paciente e na medida dos resultados dos cuidados. De facto é importante que os enfermeiros e os serviços de saúde recolham dados para monitorar o custo e a qualidade em curso do cuidado ao cliente.

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Usar indicadores sensíveis do resultado dos cuidados é crucial para demonstrar eficazmente que os enfermeiros fazem a diferença crítica do custo-eficácia no providenciar cuidados seguros e de alta qualidade aos pacientes. Recorremos neste projeto à orientação teórico-metodológica enunciada no projeto anterior. Estas variáveis serão, naturalmente para cruzar com variáveis relativas à componente estrutura e ao processo (Irvine et al., 1998), como antes referimos. Destes, valorizamos neste estudo a gestão dos sintomas que apresentam um estatuto importante na experiência de saúde-doença das pessoas constituindo-se das principais razões para o processo de cuidados de saúde decorrentes da procura dos cuidados de saúde. Experienciados pelos pacientes com condições agudas e crónicas diversas, os sintomas são a sua primeira preocupação e dos prestadores de cuidados. Gestão efetiva de sintomas ou controlo de sintomas (podem ser usadas as duas expressões) é considerada um resultado da prática de enfermagem. Começa com uma acurada e compreensiva apreciação da experiência de sintomas do paciente. A apreciação segue-se com a seleção de estratégias adequadas para prevenir ou aliviar os sintomas, implementar as estratégias e avaliar a sua eficácia no controlo dos sintomas. Dood et al. (2001) definiram sintoma como uma experiência subjetiva que reflete mudanças no funcionamento biopsicossocial, sensações ou cognição de um indivíduo. Os sintomas são caraterizados pela sua natureza subjetiva. São experienciados pelo indivíduo logo, são privados. Deste modo são difíceis de medir objetivamente e não podem ser detetados exclusivamente por outra pessoa, e exclusivamente pelos profissionais de saúde. “Tout le processus de sollicitation de l’aide implique l’existence d’un reseau de support détenteur d’un «systéme référentiel profane», d’une connaissance non scientifique mais autorisée. Lorsque cette aide s’avére insuffisante, le «système professionnell», assimile à la protection, est sollicité.” (Amendoeira, 2005)

Desenho do projeto O recurso a técnicas e instrumentos de colheita de dados, segue uma orientação multiforme que permita a triangulação teórica, metodológica e de resultados. Salientamos os seguintes instrumentos de colheita, registo e tratamento de dados:

- Aplicação de questionário - The Memorial Symptom Assessment Scale (MSAS); Chronic Disease Self-Efficacy Scales; Short Form 36 Health Survey (SF-36); Numerical Pain Rating Scale (NRS); Patient satisfaction with nursing care; Self-Care Measure; Faces Pain Scale-Revised (FPS-R); Symptom Check List (SCL-90); Quality of Life Assessment (WHOQOL-BREF)

- Entrevistas a doentes e familiares cuidadores - Construção de base de dados

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No âmbito da população em estudo, desenvolveremos numa primeira fase a sua referenciação e definição (ver plano de atividades integrado neste documento), considerando para esta referenciação dos sujeitos de investigação, a partir da identificação dos doentes que acedem às unidades de cuidados continuados integrados, inclusive as consultas de dor, dos hospitais e outras Instituições parceiras da área de influência da ESSS/IPS. Considerando os pressupostos aqui enunciados, este é um projeto essencial à investigação científica orientada e académica, ocorrendo dois estudos académicos, ao nível do mestrado, que contribuem concretamente para esta área do conhecimento e que, pretendemos reforçar com este estudo de investigação aplicada, em que numa primeira fase se constituirá um comité de prática baseada na evidência, constituído por elementos das organizações prestadoras de cuidados de saúde parceiras e pela escola (proposta concreta no plano de atividades, parte integrante deste documento). No âmbito da divulgação, prevê-se a realização de Seminários de divulgação dos resultados preliminares e de progresso, recorrendo às diferentes formas e meios para a mesma.

Referências

- Amendoeira, José. Du besoin de protection à la confiance chez les professionnels de santé In: Balsa, Casimiro (2005). Confiance et lien social. Fribourg, Academic Press Fribourg

- Amendoeira, José e outros (2011). Patient and family satisfaction in Palliative Care. 12th Congresso of the European Palliative Care. Europeam Journal of Palliative Care. Poster

- Barroso, I.; Amendoeira, J. (2010). Os conhecimentos / saberes sobre o corpo desenvolvidos pelos enfermeiros nos processos de saúde / doença. in E-Book Encontro Nacional de Enfermagem - Olhares sobre a Práxis. http://www.ics.lisboa.ucp.pt/encontro_nacional_enfermagem

- Candido, Anabela. Interação Enfermeiro/Doente: Acontecimentos Marcantes na Vida dos Enfermeiros e o seu Significado na Construção da Identidade Profissional. Dissertação de Mestrado. Base de Dados do IPS – Repositório do IPS

- Barroso, Isabel (2010). A Formação em cuidados continuados no contexto da formação do 2º ciclo. IV Jornadas de Profesorado de Centros Universitários de Enfermería y I Jornadas Internacionales de profesorado de Enfermeríe - Universidad de Valladolid - Fevereiro 2010

- Santos, Irene (2010). A integração de modalidades terapêuticas não convencionais no processo de cuidados. 11ª Conferência Internacional de Investigação em Enfermagem, Novembro de 2010, com publicação do resumo da comunicação.

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- Santos, Irene (2011). Non-conventional therapies in nursing practice: Assessing the results. 19º Encontro Anual da Rede Europeia de Escolas de Enfermagem – Florence Network for Nursing and Midwifery, com divulgação do resumo e material de suporte pedagógico de apresentação, na rede.

- Barroso, Isabel (2009). Conferência Cuidados Continuados e Humanização dos Cuidados. Que relação? 509º aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Santarém - Maio 2009

- Caseiro, Helena (2009). Preparação do regresso em casa em cuidados Paliativos - partilha de uma experiência. I Congresso Nacional de Cuidados Continuados

- Rosa, Marta. (2009). “Convivendo com a demência”. Experiência de parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Santarém, na formação de cuidadores informais

- Barroso, Isabel; Godinho, Celeste; Spinola, Ana; Rosa, Marta (2008). A Família como unidade de intervenção de enfermagem: uma perspetiva de formação. Simpósio Internacional de Enfermagem de Família, Escola Superior de Enfermagem do Porto - Maio de 2008

- Caseiro, Helena (2011). O que foi publicado por enfermeiros sobre cuidados paliativos na 1ª década do século XXI em Portugal? Um estudo bibliométrico. V seminário de Investigação em Enfermagem e I Seminário Internacional de Investigação em Saúde

- Caseiro, Helena (2010). A dignidade humana - o encontro com o outro... uma reflexão sobre a prática. Encontro Nacional de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa

- Caseiro, Helena (2010). Formação em cuidados paliativos - a importância dos contextos no desenvolvimento de competências do estudante de enfermagem. Encontro Nacional de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa

- Godinho, Celeste; Rosa, Marta (2009) Convivendo com a demência: experiência de parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Santarém na formação de cuidadores informais. III Jornadas AMETIC sob o tema “Demência: um entardecer diferente” – Lourinhã (19 e 20 de Junho)

- Godinho, Celeste (2008). Pessoa idosa e família no processo de institucionalização. Inserida num grupo multidisciplinar, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Santarém (co-autora). II Congresso Nacional do idoso – Centro de Congressos de Lisboa. (19 e 20 de Junho).

- Rosa, Marta (2009). (co-autora). Visão do Enfermeiro em Cuidados Continuados. 2º Congresso Luso-Espanhol de Estudantes de Enfermagem: “Enfermagem: Convergir para Progredir”, na Escola Superior de Saúde de Santarém

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1.3.3 - Simulação e desenvolvimento de competências para a tomada de decisão A ESSS integra um consórcio europeu e com países terceiros como parceiros no âmbito do desenvolvimento do Erasmus Mundus Master Course in Emergency and Critical Care Nursing (EMECC NURSING). No âmbito desta oferta formativa no qual se privilegia o desenvolvimento de competências específicas, num programa que combina o ensino teórico, a metodologia de pesquisa, a comunicação e gestão de cenários críticos numa lógica de prática baseada em evidência, utilizando o estado da arte das tecnologias clínicas, e bem assim estratégias educativas como a simulação, como essenciais ao desenvolvimento de um comportamento profissional em situações de crise e de elevada complexidade. O ICN (2012) elegeu como lema para as comemorações do dia internacional do enfermeiro a importância da evidência na ação em 4 áreas: compreender a prática baseada na evidência, identificar as fontes da evidência e desenvolver a orientação para a mudança por forma a basear a ação na evidência.

Problemática As transformações na Educação em Enfermagem traduzidas no recurso a novos paradigmas educativos, operacionalizados noutros níveis das diferentes ofertas formativas que temos vindo a desenvolver ao nível do 1º e 2º ciclos, como centrais a uma abordagem da enfermagem enquanto disciplina do conhecimento, que integra um conjunto de pressupostos que consideramos essenciais como a seguir se carateriza: A fim de explicitar a conceção da Disciplina Enfermagem Avançada, elencamos: - O desenvolvimento do conhecimento em enfermagem, na atualidade, assume uma perspetiva universal, valorizada pelo desenvolvimento da teoria tanto numa perspetiva indutiva como dedutiva; - A produção do conhecimento ocorre essencialmente pela investigação que enfatiza a centralidade da pessoa no processo de cuidados, valorizando neste, para além das intervenções autónomas da enfermagem, também os resultados sensíveis a esses mesmos cuidados; - A valorização da prática baseada na evidência, permite refletir a natureza da ação em enfermagem, suportada numa linguagem comum e universal à enfermagem, como contributo para a produção teórica válida e útil à sociedade; - A ética e a profissionalidade caracterizam uma dimensão essencial ao reconhecimento do profissional competente, como aquele que mobiliza do conhecimento global, o conteúdo essencial ao atendimento da(s) singularidade(s) do sujeito de cuidados;

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- Ao profissional enfermeiro (especialista do conhecimento) é reconhecida a metacompetência cognitiva, no sentido do agir em situação, recriando em cada momento de cuidar a resposta adequada às necessidades da pessoa singular com quem cuida. - A meta do enfermeiro é fomentar a adaptação nos diferentes processos de vida e promover, manter ou restaurar a saúde dos indivíduos (família, grupos e comunidades) ao longo de todo o ciclo vital. - A educação em enfermagem promove o crescimento de pessoas (formandos e formadores) em todo o seu potencial profissional e pessoal. Nesta conjetura de pressupostos, a investigação também tem vindo a demonstrar que os enfermeiros com licenciatura de quatro anos e ou nível mestrado garantem uma maior qualidade e segurança nos cuidados prestados às pessoas (Johnson & Maas, 2000) De acordo com Hovancsek et al. (2009), a segurança da pessoa é uma prioridade e a utilização de simuladores pode preparar os enfermeiros (e outros profissionais de saúde) para as situações de risco, simulando-as. “A simulação é uma tentativa de reproduzir aspetos essenciais de um cenário clínico para que, quando um cenário semelhante ocorrer num contexto clínico real, o estudante possa gerir facilmente e com êxito”. (Santos, 2010, p. 554) No contexto de ensino-aprendizagem as simulações têm como objetivo melhorar o desempenho do estudante através da reflexão sobre o conhecimento, habilidades e pensamento crítico em relação à situação. Os estudantes realizam procedimentos em simuladores e são acompanhados pelo professor facilitador que monitoriza e avalia o desenvolvimento de competências dos estudantes. Pensar criticamente é uma característica essencial de uma prática de enfermagem avançada, implica saber interpretar situações clínicas e agir com segurança (Mantzoukas e Watkinson, 2007) A conjugação destas preposições, permitem-nos assim uma melhor conscientização de que o Pensamento Crítico envolve algumas habilidades e atitudes necessárias ao desenvolvimento do julgamento clínico (Adams (1999) Girot (2000) Jesus (2004), entendido como um conjunto de apreciações, assentes em habilidades e conhecimentos que permitem avaliar e intervir em consonância (Bevis; Watson, 2005). Assume-se assim a emergência de um novo paradigma de Desenvolvimento Curricular em Enfermagem, focalizado em sistemas de interações e transações e numa aprendizagem ativa, precursora do desenvolvimento do pensamento crítico (…) (Bevis, Watson, 2005) A compreensão com base em quatro padrões fundamentais do conhecimento torna possível o aumento da consciência da complexidade e diversidade do conhecimento em enfermagem Neste enquadramento, consideramos relevante compreender como aprendem os estudantes a utilizar habilidades de Pensamento Crítico no Julgamento Clínico para tomada de decisão, nos contextos de aprendizagem do cuidar.

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Desenho do projeto Resultante da RSL elaborada por Godinho, C. (2011), cujo protocolo centrado na formulação da pergunta PI©O:A utilização do Pensamento Crítico no Julgamento Clínico (I) pelo estudante de Enfermagem em contextos de aprendizagem do cuidar (P), facilita a tomada de decisão clínica (O)? (formato PI[C]O), Submetemos as palavras chave na sequencia apresentada: Nursing Education, Critical Thinking, Clinical Judgment, Student e Decision Making, procedendo à pesquisa na plataforma EBSCO (CINAHL Plus;Medline; Cochrane; Nursing and Allied Health Collection),definindo como filtro cronológico 2000/2010. Do resultado desta revisão sistemática destaca-se a importância da conjugação do desenvolvimento cognitivo e do pensamento crítico, enquanto contributos da otimização do julgamento clínico e dos processos de tomada de decisão em enfermagem. (Comer, 2005; Del Bueno,2005; Lisko & O'dells, 2010; Standing, 2008; Horan, 2009;Guhde, 2010), conducentes ao aprofundamento do estudo da simulação enquanto estratégia. Avaliando os resultados focalizados nas estratégias, evidencia-se a necessidade de que na Educação em Enfermagem se ampliem estratégias de aprendizagem promotoras e facilitadoras daqueles processos, destacam-se a utilização de técnicas de dramatização/simulação (Comer, 2005; Guhde, 2010), em contextos de laboratório, em mini-cenários recriados, utilizando um simulador (Horan, 2009). Simultaneamente assume-se a importância do desenvolvimento de processos educativos dirigidos para o desenvolvimento de estratégias cognitivas que reduzem erros na tomada de decisão clínica (Croskerry, 2003), assumindo-se que do processo de decisão clínica de enfermagem fazem parte, basicamente, cinco grandes categorias de estratégias: interagir, intervir, conhecer a utente, resolver problemas e avaliar (…) Jesus (2004). Também se enfatiza a necessidade de capacitação dos docentes para o desenvolvimento e avaliação das estratégias referidas em epígrafe bem como a necessidade de se desenvolver mais investigação sobre a sua utilização (Horan, 2009; Guhde, 2010). Inserindo-se este projeto no desenvolvimento e aprofundamento da enfermagem baseada na evidência onde a natureza da ação se distinguirá claramente pela relação entre as intervenções autónomas e os resultados sensíveis às mesmas, numa logica de promoção da qualidade dos cuidados e da garantia da segurança das pessoas no âmbito dos diferentes processos de cuidados independentemente dos contextos onde os mesmos são operacionalizados. Como objetivos gerais deste projeto, temos:

- Desenvolver competências no âmbito da intervenção autónoma e numa perspetiva de Enfermagem Avançada

- Aprofundar a aprendizagem do pensamento crítico e do julgamento clínico em situações de elevada complexidade de cuidados, com recurso à investigação aplicada.

Especificamente, pretendemos:

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- Identificar fatores facilitadores e dificultadores do desenvolvimento de competências nos Enfermeiros, que recorrem à utilização da evidência no processo de cuidados

- Desenvolver estudo de investigação para caracterização dos diversos processos de cuidados, relevando as dimensões estruturantes: Pensamento crítico, Julgamento clínico e Tomada de decisão.

Considerando os pressupostos aqui enunciados, este é um projeto essencial à investigação científica orientada e académica, ocorrendo dois estudos de doutoramento que contribuem concretamente para esta área do conhecimento e que, pretendemos reforçar com este estudo de investigação aplicada, integrando o comité de prática baseada na evidência, constituído por elementos das organizações prestadoras de cuidados de saúde parceiras e pela escola (proposta concreta no plano de atividades, parte integrante deste documento). O recurso a técnicas e instrumentos de colheita de dados, segue uma orientação multiforme que permita a triangulação teórica, metodológica e de resultados:

- Revisão sistemática de literatura (RSL) - Entrevistas a informantes chave - Construção de base de dados

Demos início ao trabalho conjunto com a MEDSIMLAB no sentido do fortalecimento da simulação avançada na formação em enfermagem, tanto ao nível do 1º ciclo como do 2º ciclo. O trabalho conjunto concretiza-se com a elaboração de 3 cenários de simulação avançada, mobilizando uma conceção e operacionalização a partir de planos de cuidados onde emergem os diagnósticos de enfermagem com respetivas intervenções de enfermagem, resultados e avaliação das situações descritas. No âmbito da divulgação, prevê-se a realização de Seminários de divulgação dos resultados preliminares e de progresso, recorrendo às diferentes formas e meios para a mesma. Considerando o início do 3º semestre do curso de master mundus em enfermagem de emergência e cuidados críticos, ocorre em Setembro de 2013, propõe-se a organização de um seminário específico a desenvolver com a colaboração dos quatro estudantes que regressarão a Portugal.

Referências

- Amendoeira, J. (2006). Uma biografia partilhada da enfermagem. Coimbra: Formasau - Amendoeira, J. (2009). Ensino de enfermagem – perspectivas de desenvolvimento. In:

pensar enfermagem, vol.13, nº1, 1º semestre - Amendoeira, et al (2011). “Santarém higher Health School: Laboratory Practices as

Pedagogical Strategy”, Comunicação livre in HPSN Europe 2011, Mainz, Alemanha

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- André, M.; Escabelado, A.; Sarroeira, C. (2010) “Cuidar em Cardiologia… Percursos com o Coração”, in Actas, das XVI Jornadas de Cardiologia de Santarém, Serviço de Cardiologia do Hospital Distrital de Santarém, cd-rom.

- Catela, Alda e Amendoeira, José (2010). Viver a Adesão ao Regime Terapêutico - Experiências Vividas do Doente Submetido a Transplante Cardíaco. Lisboa, Pensar

Enfermagem, Vol. 14 N.º 2, 2º Semestre - Ferreira, I. (2012). "Metodologia de Investigação-Ação como Adjuvante na Formação

em Contexto de Prática Profissional", Trabalho apresentado em Congresso "Investigação e Desenvolvimento no IPS", In Livro de Resumos do Congresso "Investigação e Desenvolvimento no IPS", Santarém

- Ferreira, I. (2012). "Processos de Formação na Aquisição de Competências: A Investigação-Ação na Prática de Enfermagem em Situação de Via Aérea Difícil", Trabalho apresentado em VII Congreso Hispano-Luso de Estudiantes de Enfermería, In Actas del VII Congreso Hispano-Luso de Estudiantes de Enfermería, Oviedo

- Ferreira, I. (2011). "Desenvolvimento de Estratégia de Formação para Utilização de Dispositivos Supraglóticos: Percurso Formativo", Trabalho apresentado em Dissertação de Mestrado, In Desenvolvimento de Estratégia de Formação para Utilização de Dispositivos Supraglóticos: Percurso Formativo, Coimbra. Dissertação de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica

- Godinho, C. e Amendoeira, J. (2012). “A importância de ambientes de aprendizagem crítica”. Comunicação com publicação In ata Congresso Ibérico Contextos de Investigação, p.601, ISBN: 978-989-97708-0-5; deposito legal 342230/12. com (re) publicação no repositório da UIPS em http://hdl.handle.net/100400.15/614

- Godinho, C. e Amendoeira, J. (2011). “Critical Learning Environments”, Comunicação livre in HPSN Europe 2011, Mainz, Alemanha

- Godinho, C. e Amendoeira, J. (2011). “A utilização do Pensamento Crítico no Julgamento Clínico para tomada de decisão: como aprendem os estudantes?”. Comunicação com publicação In Referência III série, Vol (2): Livro de Comunicações e Simpósios em Sessões Paralelas da XI Conferência Ibero-Americana de Educação em Enfermagem Coimbra.

- Godinho, C. (2011) “A utilização do Pensamento Crítico no Julgamento Clínico para tomada de decisão: como aprendem os estudantes?”. Revisão sistemática de literatura elaborada no âmbito do projeto de Doutoramento em Enfermagem.

- Guhde, J. (2010). Using online exercises and patient simulation to improve students' clinical decision-making. In Nursing Education Perspectives, nov, vol. 31 issue 6, p387-389, 3p

- Guyatt, G. & Rennie, D. (2002). Users’ guides: essentials of evidence-based clinical practice. Chicago, Inl: American Medical Association.

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UNIDADE DE MONITORIZAÇÃO EM SAÚDE

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- Horan, K. M. (2009). Using the human patient simulator to foster critical thinking in critical situations. In Nursing Education Perspectives. Jan / Fev, vol.30 no.1, p.28-30

- Hovancsek, M., Jeffries, P. R., Escudero, E., Foulds, B. J., Huseb, S. E., Iwamoto, Y., et al. (2009). Creating simulation communities of practice: An international

- perspective. Nursing Education Perspectives, 30(2), 121-125. - Johnson, M., & Maas, M. (Eds.). (1997). Nursing outcomes classification (NOC). St.

Louis: Mosby. - Johnson, M., Maas, M., & Moorhead, S. (Eds.). (2000). Nursing outcomes classifi cation

(NOC) (2nd ed.). St.Louis: Mosby - Nogueira, M. (2004). Desenvolvimento cognitivo e autonomia dos estudantes de

enfermagem. Dissertação de mestrado não publicada, faculdade de psicologia e ciências da educação – Universidade de Coimbra.

- Pessoa, Ezequiel (2009). Competências do Enfermeiro na Adesão ao regime terapêutico. Dissertação de mestrado em saúde pública. Faculdade de ciências médicas da universidade nova de lisboa (orientação científica do prof. doutor José Amendoeira).

- Rosa, M. e Godinho, C. (2011) “Prática baseada na evidência: como aprendem os estudantes?”(poster) In III Congresso Luso-Espanhol de estudantes de Enfermagem – ESSS – IPS

- Sanford, P.G. (2010) Simulation in Nursing Education: a Review of Research. The Qualitative Report Volume 15 Number 4 July p.1006-1011 (http://www.nova.edu/ssss/QR/QR15-4/sanford.pdf)

- Sarroeira, C.; Cunha, F.; Cândido A. (2010) Experiências da pessoa após implantação de CDI: uma revisão sistemática da literatura.

- Sarroeira, C.(2001). “Experiências da pessoa após implantação de CDI: uma revisão sistemática da literatura.” Apresentado nas XVII Jornadas de Cardiologia de Santarém. Organizado pelo Serviço de Cardiologia do Hospital de Santarém: Poster premiado com o 1º prémio pela Comissão Cientifica das Jornadas (co-autora).

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2 - INOVAÇÃO & DESENVOLVIMENTO. INVESTIGAÇÃO No âmbito dos objetivos fundamentais do LABORATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO EM DESPORTO E SAÚDE (LIDS), integram-se os objectivos da UMIS - Escola Superior de Saúde de Santarém (ESSS), antes referenciados. Passamos a descrever as ações inerentes aos objetivos da UMIS, no que concerne em termos genéricos à inovação e desenvolvimento, sempre numa perspectiva de ênfase à promoção da investigação. 1) Desenvolvimento de estudos na área das ciências da saúde: decorrente da missão e atribuições da ESSS, o desenvolvimento de estudos nas ciências da saúde é assegurado pelos docentes doutorados, particularmente os de carreira e/ou a tempo integral, com formação especializada em cada técnica indicada, através dos seus projetos de investigação e enquadramento de doutorandos e mestrandos, e pelos docentes em fase de doutoramento. Objetiva-se particularmente a aquisição de equipamento que possibilite o desenvolvimento da linha de investigação definida para a escola, o desenvolvimento de trabalhos académicos (de que se salientam os relatórios de estágio, conducentes ao grau de mestre), a publicação de trabalhos / livros, o desenvolvimento de parcerias com outros centros de investigação, bem como aumentar o potencial de obtenção de financiamento de projetos de investigação. Neste âmbito, para além dos projetos de doutoramento em curso e dos estudos associados aos presentes projetos, o coordenador da UMIS vem propor o desenvolvimento de um estudo, a partir da análise de conceitos desenvolvidos nos relatórios de estágio da 1ª edição do curso de mestrado em enfermagem, mobilizando todas as áreas de especialização. Este é um estudo de análise da metodologia utilizada de forma transversal em todos os relatórios concluídos (34 até dezembro de 2012), bem como da classificação do contributo para o conhecimento, mobilizando uma perspectiva de classificação holárquica do conhecimento (Fawcett, 2005; 2012); 2) Promoção da saúde através do desenvolvimento de actividades de extensão à comunidade: a promoção de saúde através da consolidação da dinâmica decorrente da ESSS enquanto Escola promotora de Saúde, permite cumprir uma das atribuições mais importantes das instituições de ensino superior politécnico. No contexto da missão da ESSS e em parceria fundamental com as câmaras municipais, organizações prestadoras de cuidados e educativas, desenvolvem-se ações integradas e inclusivas, em todo o ciclo vital e diversos contextos de vida, com base em metodologias que demonstrem a evidência científica. Recorre-se assim à Revisão Sistemática de Literatura como suporte à prática baseada na evidência. Nesta perspectiva, os estudos em desenvolvimento enformam os projectos mais vastos e permitem um real desenvolvimento da cooperação como estratégia para a

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consolidação de uma filosofia de proximidade das organizações parceiras, que conduzam a ganhos efectivos para as populações que de acordo com a respectiva missão, servem; 3) Monitorização de indicadores em saúde: este objetivo consubstancia-se na unidade de monitorização de indicadores em saúde, com especial ênfase para o conhecimento dos determinantes sociais de saúde na população residente, na área geográfica abrangida pela rede. A análise desses indicadores permite a realização de estudos em saúde, que permitam à ESSS constituir-se como parceira de instituições regionais e nacionais que produzam e divulguem dados relacionados ao estado de saúde das populações; 4) Consultoria na análise de situações problema nas organizações parceiras. Considera-se relevante a cooperação no âmbito da consultoria próxima à dimensão de prestação de serviços no contexto de prestação de cuidados, de forma indireta: esta prestação de serviços no contexto da saúde é assegurada pelos docentes doutorados ou especialistas, quer de carreira quer convidados, a tempo integral ou parcial, com formação especializada em cada técnica indicada. Preconiza-se neste sentido a proposta às organizações parceiras da área da saúde, a constituição de um comité para a prática baseada na evidência, constituído por um conjunto de peritos, proporcionalmente relacionados às diferentes organizações. Preconiza-se que neste comité possam ser discutidos/debatidos regular e sistematicamente, os resultados do estudo de temas propostos e consensualizados entre os parceiros, através da utilização da revisão sistemática de literatura. Acresce que os dados obtidos poderão estar relacionados com projetos de investigação, em curso. Os destinatários preferenciais serão os hospitais, os agrupamentos de centros de saúde e as unidades de cuidados continuados integrados. Dada a relevância na formação de pares, enfatiza-se nesta área de intervenção o trabalho desenvolvido no âmbito da formação de professores, através dos protocolos existentes entre a ESSS e os Centros de Formação de Professores do Ribatejo e do Oeste; 5) Apoio à lecionação dos cursos de 1.º e 2.º ciclos, e enquadramento de estágios curriculares: o apoio à lecionação dos cursos de 1.º e 2.º ciclos e o enquadramento de estágios, é assegurado pelos docentes doutorados ou especialistas, quer de carreira quer convidados, a tempo integral ou parcial, com formação especializada em cada técnica indicada. Preconiza-se particularmente o desenvolvimento integrado nas unidades curriculares, através das experiências associadas ao Ensino Clínico, desenvolvendo em contextos múltiplos e diversos, desde o laboratório de práticas clínicas com recurso à simulação como estratégia, aos contextos de prestação de cuidados, com recurso à aprendizagem e desenvolvimento dos métodos e técnicas apontados, e pela promoção da investigação desde o primeiro ano dos cursos lecionados na escola. Destacam-se os seguintes cursos: - 1º ciclo – Enfermagem

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- 2º ciclo - 7 Cursos de Mestrado em Enfermagem, em diferentes áreas de especialização do conhecimento. Considerando as dimensões aqui mobilizadas, importa relevar a posição emitida pelo presidente da FCT “Uma formação avançada que siga os mais elevados padrões de excelência internacionalmente reconhecidos e alicerçada na investigação é, indiscutivelmente, um elemento crucial para garantir um fluxo constante de investigadores e inovadores talentosos.” (In: Newsletter FCT, dezembro de 2012). Esta perspectiva é consonante com o assumido pela directora da ESSS, quando assume no plano de actividades 2012 como objectivos operacionais no domínio da investigação:

- Promover o desenvolvimento de investigação no domínio científico da saúde e enfermagem

- Aprofundar colaboração com entidades parceiras com a finalidade de investigação - Promover a ligação à Unidade de Investigação do IPS - Desenvolver os projetos no âmbito do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo

A filosofia, conceção e desenvolvimento curricular nomeadamente no 2º ciclo da ESSS, centrada numa perspectiva de Enfermagem Avançada, consolida a perspectiva antes apontada pelo presidente da FCT, que refere e concordamos ”… estamos perante uma oportunidade única para adaptar o panorama de investigação e inovação nacional. A restruturação da rede de centros de investigação já existente, tornando-a mais competitiva e inovadora, é certamente uma área de intervenção vital. No próximo ano, os centros de investigação e laboratórios associados terão liberdade total para se reconfigurarem, ou não, da forma cientificamente mais competitiva. Numa abordagem bottom-up, serão os próprios centros a definir os objetivos científicos e estratégicos subjacentes ao seu financiamento. Estes, assim como o track-record da instituição e dos seus investigadores, serão depois sujeitos a uma avaliação internacional” (In: Newsletter FCT, dezembro de 2012). Nesta perspectiva constitui-se como uma oportunidade, a cooperação sistemática e consolidada com o CESNOVA, enquanto centro de investigação avaliado com Muito Bom pela FCT. 2.1 - Parcerias O desenvolvimento e consolidação dos projetos aqui integrados, sustentam-se na perspetiva apontada pela diretora da ESSS, quando refere “A Escola desenvolve a sua missão mobilizando o potencial humano de que dispõe, através da concretização da visão e valores, sustentada numa orientação estratégica que visa a cooperação com organizações de saúde, educativas e outras, nas áreas da formação pré-graduada, pós-graduada, ao longo da vida, da investigação, da consultoria e de atividades de extensão à comunidade”6

6 Plano de Atividades da ESSS, 2013, p. 9

.

http://www.essaude.ipsantarem.pt/plano%20de%20actividades%202013.pdf

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Relevamos a importância dos protocolos que desde longa data a ESSS tem vindo a estabelecer nos diferentes domínios que caracterizam a missão da escola, conforme tabela seguinte.

DOMÍNIOS SAÚDE EDUCAÇÃO NÃO

SUPERIOR

EDUCAÇÃO SUPERIOR

ÁREA SOCIAL OUTROS

NÚMERO 17 9 18 13 11* TOTAL 68

*Inclui Câmaras Municipais e Instituições Bancárias

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2.2 - Planeamento das atividades dos projetos no âmbito da EPS Demonstrados que foram os principais projetos, com evidência dos estudos a estes associados, importa relevar de forma clara e objectiva, a programação das actividades de acordo com os objetivos assumidos para cada um dos projetos, a calendarização das acções associadas, bem como os resultados esperados, responsabilidade de acompanhamento e intervenientes. Com esta metodologia de planeamento, pretendemos promover a participação de todos os intervenientes, bem como os stakeholders envolvidos, no processo de monitorização descentrada, cabendo ao coordenador a monitorização concetual, organizativa e de resultados esperados, que permitam assegurar a real concretização do planeado, no horizonte temporal assumido. Considerando a classificação da tipologia de projectos enquanto consolidados e em desenvolvimento, assumimos nesta fase do planeamento uma ordenação dos mesmos, a partir do nível de consolidação e prioridade de desenvolvimento de acções integradas, que ao serem desenvolvidas, constituem-se como contributo para a consolidação de diversos projectos em simultaneidade temporal.

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2.2.1 - Escola Promotora de Saúde – promoção de estilos de vida saudável OBJETIVO GERAL OBJETIVOS

ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ACOMPANHAMENTO INTERVENIENTES RESULTADOS

ESPERADOS Avaliar conhecimentos, atitudes e comportamentos no âmbito: - Da Sexualidade - Dos Distúrbios alimentares - Dos Consumos nocivos e dependências

Realizar um diagnóstico de situação, equacionando problemas e necessidades na comunidade escolar do concelho de Santarém, no âmbito das dimensões referidas

Reuniões de avaliação do desenvolvimento do projeto com Diretores dos Agrupamentos / Escolas para (re)lançamento da continuidade do projeto e enquadramento conceptual e epidemiológico

Até final de fevereiro de 2013

Coordenador da UMIS Diretora / Subdiretora Coordenador da UMIS Coordenadores operacionais por áreas de intervenção Professores dos agrupamentos escolares

Fortalecimento das relações de parceria entre a ESSS e os agrupamentos de escolas Planeamento conjunto de actividades no âmbito da Escola Promotora de Saúde

Caracterização dos agrupamentos/estabelecimentos de ensino (distribuição população escolar idade/sexo/ano; pessoal docente e não docente)

Até final de abril 2013 Coordenador da UMIS e coordenador operacional do projeto

Coordenador da UMIS Monitores de investigação Diretores dos agrupamentos escolares

Conhecimento dos contextos externos para melhor identificação das oportunidades de intervenção conjunta

Planear a intervenção adequada e individualizada, numa perspetiva de promoção da saúde, junto da comunidade escolar

Reunião com os dirigentes dos ACES (atender processo de reconfiguração) para definição de parcerias ( definição dos participantes a envolver, estatuto e nível de participação)

Até final de janeiro de 2013

Diretora / Subdiretora Coordenador UMIS

Diretora /Subdiretora Alargamento da Escola Promotora de Saúde ao contexto regional de referência à ESSS

Construção/ adaptação/validação de instrumentos (questionário e entrevista) de avaliação diagnóstica com a participação de peritos da DGS e do IRicardoJorge

Até abril de 2013 Equipa de investigação Monitores de investigação Coordenador da UMIS Painel de peritos

Conselho científico da UiIPS – representantes da ESSS CesNova

Contribuição para a capacidade investigativa interna da ESSS, em articulação com as unidades de investigação parceiras

Apresentação da metodologia e definição de estratégias de aplicação dos instrumentos e recolha de dados

Maio de 2013

Coordenador da UMIS Coordenadores operacionais das

Coordenador da UMIS Produção de dados relativos ao(s) contexto(s) de intervenção

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Redação de Relatório de Progresso

Até final de junho 2013

dimensões resultantes do objectivo geral

Promover o desenvolvimento pessoal e social das crianças e adolescentes pela construção de conhecimentos/atitudes face a estilos de vida saudável

Aplicação do instrumento no início do ano lectivo 2012/2013 Identificação dos indicadores de saúde no âmbito dos determinantes sociais, relacionados à população alvo Introdução dos dados decorrentes das avaliações em base de dados

Entre outubro e dezembro de 2013

1º trimestre de 2014

1º trimestre de 2014

Coordenador da UMIS Grupo operativo nas três dimensões estruturantes Coordenador da UMIS

Estudantes de 1º e 2º ciclos Grupo operativo Monitores de investigação

Contributo para o conhecimento dos indicadores de saúde específicos. Monitorização anual dos resultados como suporte à intervenção planeada

Apresentação de resultados do diagnóstico, enquadramento do problema em estudo e eleição do “grupo operativo” Discussão final do projeto de intervenção adequado a cada escola Planeamento da Intervenção a realizar nas escolas Desenvolvimento e Avaliação dos Projetos de Intervenção em cada Escola Redação de relatório de Progresso Atividades de extensão à comunidade Acompanhamento e monitorização da

Maio de 2014

Junho de 2014

Julho de 2014

Anos letivos de 2013, 2014 e seguintes

Novembro de 2013

Durante todo o ano letivo

Periodicidade trimestral

Grupo operativo Coordenador da UMIS

Grupo operativo Estudantes que colaboraram na colheita de dados Coordenador UMIS, grupo operativo Subdiretora, Coordenador UMIS e grupo operativo Monitores de investigação Grupo operativo e professores

Colaboração com escolas parceiras e organizações prestadoras de cuidados de saúde, enquanto Escola promotora de Saúde. Sustentabilidade na intervenção sistemática e continuidade enquanto Escola Promotora de Saúde.

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49 O COORDENADOR DA UMIS

atividade desenvolvida Avaliação e relatório anual

em cada ano letivo Coordenador UMIS e monitores de investigação

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50 O COORDENADOR DA UMIS

2.2.2 - Comer bem para viver melhor em Santarém

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ATIVIDADES CRONOGRAMA ACOMPANHAMENTO RESULTADOS ESPERADOS

INTERVENIENTES

- Avaliar as condições de alimentação na população pré-escolar nos agrupamentos escolares sob a responsabilidade da Câmara Municipal de Santarém - Identificar a situação relativa a obesidade e seus fatores nas crianças do pré-escolar e 1º ciclo

Realizar um diagnóstico de situação, equacionando problemas e necessidades na comunidade escolar do concelho de Santarém, no âmbito da alimentação

Diagnóstico de situação e intervenção nas Escolas Piloto (pré-escolar e 1º ciclo)

Até 31/01/2013

Coordenador UMIS Grupo operativo

Contributos para o conhecimento da realidade e sustentatibilidade da intervenção sistemática e continuada.

Grupo operativo Professores envolvidos Estudantes envolvidos

Introdução das avaliações em base de dados (anos de 2012 e 2013)

Entre fevereiro e março de 2013

Monitores de investigação

Planear a intervenção adequada e individualizada, com estratégias de educação para a saúde, junto da comunidade escolar

Apresentação de resultados do diagnóstico, enquadramento do problema em estudo

Abril de 2013

Coordenador UMIS Grupo operativo

Coordenador da UMIS Grupo Operativo

Desenvolvimento e Avaliação dos Projetos de Intervenção em cada Escola Piloto.

Até 31 janeiro de 2013 (período 2011/2012)

Coordenador UMIS Grupo Operativo

Coordenador da UMIS Grupo Operativo Monitores de investigação

Promover o desenvolvimento pessoal e social das crianças e adolescentes pela construção de conhecimentos/atitudes face a estilos de vida

Planeamento da monitorização da Intervenção realizada com pré escolar e 1º ciclo

Até 31 janeiro de 2013 (período 2011/2012)

Coordenador UMIS Grupo Operativo

Construção de calendário de intervenções, integrando solicitações e resultados do estudo em desenvolvimento

Coordenador da UMIS Grupo Operativo Monitores de investigação

Planeamento do Diagnóstico e

Abril de 2013 Coordenador da UMIS Grupo Operativo

Mobilização dos resultados da 1ª e 2ª

Coordenador da UMIS Grupo operativo

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saudáveis intervenção ao 2º e 3º ciclos

fases do projecto, mobilizando resultados de pesquisa para identificação de instrumentos de colheita de dados adequados à população em estudo (2º e 3º ciclos)

Professor Luis…

Redação de relatório de Progresso

Março 2013 Coordenador da UMIS Demonstração da relevância do estudo da realidade concreta para uma ação eficaz.

Grupo operativo Coordenador da UMIS Monitores de investigação

Diagnóstico de situação e planeamento de intervenção nas Escolas (2º e 3º ciclos)

Maio a julho de 2013 Coordenador da UMIS Identificação de necessidades percebidas e expressas que sustentem acções concretas junto dos públicos alvo

Grupo operativo Coordenador da UMIS Monitores de investigação

Acompanhamento e Monitorização da Intervenção desenvolvida Avaliação

Anualmente Coordenador da UMIS Grupo operativo

Adequação das intervenções a desenvolver, mediante atualização dos dados quanto às necessidades

Grupo operativo Coordenador da UMIS Monitores de investigação

Relatório final Até 31 de dezembro Diretora Coordenador da UMIS

Contribuição para o conhecimento da realidade e consequente identificação de novas necessidades.

Grupo operativo Coordenador da UMIS Monitores de investigação

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52 O COORDENADOR DA UMIS

2.3 - Plano de Atividades no âmbito dos Indicadores de saúde do concelho de

Santarém

OBJETIVO

GERAL OBJETIVOS

ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ACOMPANHAMENTO RESULTADOS

ESPERADOS INTERVENIENTES

Caracterizar o perfil de saúde da população residente no concelho de Santarém

1. Identificar os determinantes de saúde na população residente na área geográfica abrangida, mobilizando a informação disponível nas instituições estatutária e legalmente competentes 2. Medir os indicadores de saúde associados à epidemiologia das doenças crónicas, na população residente na área geográfica abrangida, com recurso à metodologia em uso pelas instituições vocacionadas para o efeito

Caracterização dos determinantes sociais de saúde

Até 31/01/2013

Reforço de protocolo com a Direção Geral da Saúde

Contribuição para o conhecimento dos determinantes sociais de saúde da população residente

Equipa de investigadores. ESSS. CMS. HS. ACES. DGS

Articulação com

unidades de investigação

Coordenador da equipa de investigação

Colheita de dados mobilizando indicadores universais para a caracterização do Perfil de Saúde

Até 28 /12/2012 Equipa de investigação

Caracterização dos Indicadores epidemiológicos

Até 15/01/2013 Equipa de investigação Contribuição para o conhecimento dos indicadores epidemiológicos

Elaborar Diagnóstico de situação no âmbito dos indicadores de saúde universais Elaborar relatório preliminar, de final de I fase do projecto - Diagnóstico de Saúde da população do concelho de Str Apresentação do relatório

Até 15/01/2013

Até 31/01/2013

Até 16/5/2013

Equipa de investigação Monitores de Investigação Equipa de investigação Monitores de investigação Equipa de investigação

Identificação de dimensões decorrentes da análise aos dados secundários Identificação de indicadores decorrentes de dados primários Definição de instrumentos de colheitas de dados específicos

Equipa de investigadores. ESSS. CMS. HS. ACES. DGS

Painel de peritos

Monitores de investigação

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3. Promover a Inovação, a Investigação e Desenvolvimento, em articulação com as unidades de investigação intra e inter-redes, considerando nomeadamente a função investigativa da instituição parceira do ensino superior e das organizações prestadoras de cuidados de saúde, em articulação com as unidades de investigação acreditadas pela FCT 4. Apoiar as atividades de promoção de saúde da responsabilidade conjunta das instituições prestadoras de cuidados de saúde e das instituições educativas de todos os níveis, relevando-se a Escola Superior de Saúde como Escola Promotora de Saúde

Tratamento dos dados Constituição do Comité Científico Publicação de papers e comunicações Desenvolvimento de projeto de investigação com os diferentes parceiros, nas áreas identificadas pelo Diagnóstico

Calendário dos projectos

Até 28/02/2013

De acordo com planeamento de

divulgação em anexo

Até maio de 2013

Coordenador da UMIS Coordenador da UMIS Coordenador da UMIS Coordenador da UMIS

Equipa de investigação e monitores Diretora Conselho Técnico Científico Equipa de investigação Coordenador UMIS UiIPS CTC da ESSS

Análise de dados e divulgação do diagnóstico da situação Preparação da edição do relatório Construção dos relatórios Apresentação dos resultados Serviço de consultoria às organizações prestadoras de cuidados de saúde, de âmbito social e educativas Planeamento de ações integradas no âmbito do Plano Nacional de Saúde

Até 31/09/2013

Até 30/10/2013

Até 31/11/2013

Até 15/12/2013

Durante todo o ano

Durante todo o ano

Coordenador da UMIS Coordenador da UMIS e equipa Coordenador da UMIS e equipa Equipa Coordenador da UMIS

Contribuição para o conhecimento da realidade concreta da saúde da população do conselho de Santarém Colaboração na capacitação das pessoas para a adesão a estilos de vida saudável

Equipa de investigação Monitores de investigação Comité científico Professores Estudantes de 1º e 2º ciclo Enfermeiros e outros profissionais de saúde

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54 O COORDENADOR DA UMIS

Conferência Internacional EPS

Último trimestre de

2013

Diretora da ESSS Conselho técnico científico ESSS Conselho Pedagógico ESSS Coordenador da UMIS

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55 O COORDENADOR DA UMIS

2.4 - Plano de Atividades Simulação avançada para a tomada de decisão

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ATIVIDADES CRONOGRAMA ACOMPANHAMENTO RESULTADOS ESPERADOS

INTERVENIENTES

- Desenvolver competências no âmbito da intervenção autónoma e numa perspetiva de Enfermagem Avançada - Aprofundar a aprendizagem do pensamento crítico e do julgamento clínico em situações de elevada complexidade de cuidados, com recurso à investigação aplicada

Identificar fatores facilitadores e dificultadores do desenvolvimento de competências nos Enfermeiros, que recorrem à utilização da evidência no processo de cuidados

Desenho do estudo – com delimitação à área da aquisição e desenvolvimento de competências especializadas

Até 31 janeiro de 2013 Conselho Técnico Científico da ESSS Conselho científico da UiIPS

Contributo para o conhecimento dos diferentes domínios de competência, com ênfase para a intervenção em emergência e cuidados críticos.

Coordenador UMIS e grupo operativo

Propor estabelecimento de protocolo específico com a MEDSIMLAB

Até 31 de janeiro Diretora da ESSS Coordenador da UMIS

Diretora da ESSS Coordenador da UMIS Outros órgãos próprios da ESSS

Revisão sistemática de literatura orientada para a temática da aquisição e desenvolvimento de competências

fevereiro de 2013 Coordenador da UMIS Grupo operativo Enfermeiros de organizações parceiras Monitores de investigação Comité de prática baseada na evidência (já criado no âmbito de outros projectos)

Desenvolver estudo de investigação para caracterização dos diversos processos de cuidados, relevando as dimensões estruturantes: Pensamento crítico, Julgamento clínico e Tomada de decisão.

Colheita de dados, com recurso a técnicas multiformes

Início em abril de 2013 Coordenador da UMIS Sustentabilidade científica à tomada de decisão em situações complexas com recurso à PBE

Participação em Conferências Nacionais e internacionais Preparação, submissão e

Identificar possibilidades de divulgação, com

periodicidade mensal

Responsablidade da ESSS na

Coordenador da UMIS Monitores de investigação Professores da ESSS, que

Preparação sustentável de propostas de submissão de abstracts Cooperação intensa com

Grupo operativo Coordenador UMIS Estudantes Master Mundus Grupo operativo

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56 O COORDENADOR DA UMIS

Publicação de papers revista electrónica da UiIPS, em novembro de 2013

integram o CC da UiIPS todos os professores da ESSS, na preparação do número da revista electrónica da UiIPS

Coordenador da UMIS Professores da ESSS

Atividades de extensão à comunidade

Em períodos a definir com os parceiros

Grupo operativo Coordenador da UMIS

Sistematização da matriz de potencialidades a desenvolver na ESSS. No que concerne à construção de cenários para simulação avançada

Grupo operativo Professores participantes nas práticas laboratoriais (1º ciclo) Organizações prestadoras de cuidados de saúde MEDSIMLAB – como parceiro

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2.5 - Plano de Atividades - Gestão dos Regimes Terapêuticos em pessoas com Diabetes e com Doenças Cardiovasculares

OBJETIVO

GERAL OBJETIVOS

ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ACOMPANHAMENTO RESULTADOS

ESPERADOS INTERVENIENTES

Avaliar as condições de gestão dos regimes terapêuticos em doentes com patologia Diabética Avaliar as condições de gestão dos regimes terapêuticos em doentes com patologia cardiovascular

Identificar fatores facilitadores e dificultadores da gestão dos regimes terapêuticos na população em estudo

Constituição da equipa de investigação

Até 31 de janeiro de 2013 Coordenador da UMIS

Contribuição para a prática baseada na evidência, dando visibilidade à intervenção de enfermagem, no âmbito dos resultados sensíveis.

Diretora Coordenador da UMIS Conselho Técnico Científico

Identificação da(s) área(s) temática(s) específica(s)

Até 28 de fevereiro de 2013

Coordenador da UMIS Grupo(s) operativo(s)

Coordenador da UMIS Equipa/grupo(s) operativo(s)

Construção da(s) problemática(s) a estudar

Até abril de 2013

Desenho do estudo de investigação

Até abril de 2013

Revisão sistemática de literatura, relacionada à temática em estudo

Mês de maio de 2013 Coordenador da UMIS Equipa/grupo(s) operativo(s) Monitores de investigação

Constituição de comité para a prática baseada na evidência

Até março de 2013 Proposta de coordenador da UMIS

2 professores da ESSS 2 enfermeiros, representantes das 5 organizações parceiras: HS; CHMT; HVFX; ACES 1 e ACES 2

Colheita de dados Abril e maio de 2013 Coordenador da UMIS Grupos operativos Estudantes da ESSS, 1º

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e 2º ciclos Monitores de investigação

Elaborar programa de intervenção interdisciplinar e interprofissional no sentido da autocapacitação das pessoas para a gestão dos regimes terapêuticos

Tratamento dos dados e início da Análise dos dados

Mês de junho de 2013

Coordenador da UMIS Grupo(s) operativo(s)

Coordenador da UMIS Grupo(s) operativo(s) Monitores de investigação

Seminário de divulgação Mês de Setembro de 2013 Comissão a designar pela directora, sob proposta do coordenador da UMIS

Participação em Conferências Nacionais e internacionais

Identificar e divulgar oportunidades mensalmente Coordenador da UMIS

Grupo(s) operativo(s)

Divulgação da produção científica, com recurso aos eventos e periódicos de natureza nacional e internacional.

Coordenador da UMIS Grupos operativos Monitores de investigação

Preparação, submissão e Publicação de papers

De acordo com periodicidade anterior

Atividades de extensão à comunidade, relacionadas às áreas temáticas em estudo

Calendário para o 2º semestre do ano 2013, a

definir em conjugação com os parceiros e resultados

Coordenador da UMIS Grupo(s) operativo(s)

Desenvolvimento de ensaios de programas de capacitação para o autocuidado, nos domínios em estudo

Grupos operativos Professores Estudantes

Elaboração de relatório de progresso

Até 31 de dezembro de 2013 Coordenador da UMIS Grupo(s) operativo(s)

Divulgação da produção científica e instrumental, decorrentes das fases do estudo.

Coordenador da UMIS Grupos operativos Monitores de Investigação

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2.6 - Plano de Atividades Gestão de Sinais e Sintomas. Dor e

autocuidado no âmbito do processo de doença crónica

OBJETIVO

GERAL OBJETIVOS

ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ACOMPANHAMENTO RESULTADOS

ESPERADOS INTERVENIENTES

Avaliar as condições de gestão de sintomas no âmbito dos processos de doença crónica

Identificar fatores facilitadores e dificultadores da gestão de sintomas pelas pessoas com doença crónica e familiares cuidadores

Constituição da equipa de investigação

Até 31 de janeiro de 2013 Coordenador da UMIS

Contribuição para a prática baseada na evidência, dando visibilidade à intervenção de enfermagem, no âmbito dos resultados sensíveis.

Diretora Coordenador da UMIS Conselho Técnico Científico

Identificação da área temática específica

Até 28 de fevereiro de 2013 Coordenador da UMIS Coordenador da UMIS Equipa/grupo(s) operativo(s) Construção da(s)

problemática(s) a estudar Até abril de 2013 Grupo(s) operativo(s)

Desenho do estudo de investigação

Até abril de 2013 Proposta de coordenador da UMIS

Coordenador da UMIS Equipa/grupo(s) operativo(s) Monitores de investigação

Revisão sistemática de literatura, relacionada à temática em estudo

Mês de maio de 2013 Coordenador da UMIS

Constituição de comité para a prática baseada na evidência

Até março de 2013 Grupo(s) operativo(s) 2 professores da ESSS 2 enfermeiros, representantes das 5 organizações parceiras: HS; CHMT; HVFX; ACES 1 e ACES 2

Elaborar programa de Tratamento dos dados e início da Análise dos dados

Mês de junho de 2013 Coordenador da UMIS Coordenador da UMIS

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60 O COORDENADOR DA UMIS

autocapacitação de doentes e familiares cuidadores, na gestão dos processos de doença crónica

Grupo(s) operativo(s)

Monitores de investigação

Seminário de divulgação Mês de Setembro de 2013 Coordenador da UMIS Comissão a designar pela directora, sob proposta do coordenador da UMIS

Participação em Conferências Nacionais e internacionais

Identificar e divulgar oportunidades mensalmente

Grupo(s) operativo(s) Divulgação da produção científica, com recurso aos eventos e periódicos de natureza nacional e internacional.

Coordenador da UMIS Grupos operativos Monitores de investigação

Preparação, submissão e Publicação de papers

De acordo com periodicidade anterior

Atividades de extensão à comunidade

Calendário para o 2º semestre do ano 2013, a definir em conjugação com os parceiros e resultados

Coordenador da UMIS Desenvolvimento de ensaios de programas de capacitação para o autocuidado, nos domínios em estudo

Grupos operativos Professores Estudantes

Elaboração de relatório de progresso

Até 31 de dezembro de 2013 Grupo(s) operativo(s) Divulgação da produção científica e instrumental, decorrentes das fases do estudo.

Coordenador da UMIS Grupos operativos Monitores de Investigação

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3 - PLANO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS E DIVULGAÇÃO DA PRODUÇÃO

Dada a relevância atribuída à divulgação da produção decorrente do desenvolvimento das atividades de carácter científico, mensalmente será divulgada a informação sobre as actividades científicas nacionais e internacionais, por forma a orientar a preparação dos abstracts a submeter para apreciação e aceitação pelas respetivas comissões científicas dos eventos. Esta informação estará disponível no microsite da UMIS.

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4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente plano de actividades, resulta da integração de um elevado número de dados referentes aos múltiplos projectos, alguns desde a fase de conceção e desenvolvimento já com maturação de actividades, de que se produzirá informação adequadamente analisada em relatório específico. Releva-se a importância que os projectos assumem para a Escola e para o Instituto, aqui na dimensão da investigação e da extensão à comunidade como formas de expressão da missão da Escola, indispensáveis ao cumprimento dos seus objectivos universalmente aceites pela comunidade escolar; pelas organizações parceiras a nível local, regional, nacional e internacional.

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5 - REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS Para além das referências que integram cada um dos projetos, nos links de interesse acessíveis no microsite da UMIS, identificamos os principais organismos nacionais e internacionais, que se constituem como portais de acesso a fontes documentais em utilização:

- Direcção Geral da Saúde - http://www.dgs.pt/ - Observatório Português dos Sistemas de Saúde - www.observaport.org/ - European Observatory on Health Systems and Policies - - World Health Organization - http://www.who.int/en/ - Instituto Nacional de Estatística -

http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main - PORDATA. Base de dados Portugal Contemporâneo - http://www.pordata.pt/ - Descritores em Ciências da Saúde - http://decs.bvs.br/

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ANEXOS Os anexos a este relatório, encontram-se disponíveis no domínio designado por Publicações/Outros Documentos.