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INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – INCT ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO PERÍODO: de 21/1/2010 a 01/08/2010 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO TÍTULO: INCT de Geociências da Amazônia PROCESSO Nº: 573733/2008-2 VIGÊNCIA: de 21/1/2010 a 20/1/2015 RECURSOS TOTAIS APROVAD0S: R$ 4.360.841,75 CUSTEIO – R$ 1.599.877,79 CAPITAL – R$ 2.554.876,92 BOLSAS – R$ 206.087,04 COORDENADOR: Roberto Dall'Agnol INSTITUIÇÃO SEDE: Universidade Federal do Pará - UFPA INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DO PROJETO ORIGINAL: INSTITUIÇÃO SEDE: Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará (UFPA); INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS: Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM, Serviço Geológico do Brasil) Superintendências de Belém, Manaus e Rio de Janeiro; Departamento de Geociências da Universiade Federal do Amazonas (UFAM); Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP); Instituto de Ciências Exatas e Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Instituto de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP); Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG; CNPq/MCT). EQUIPE DO PROJETO ORIGINAL DO GEOCIAM: Universidade Federal do Pará - UFPA Instituto de Geociências – Belém: Afonso Cesar Rodrigues Nogueira (Membro do Comitê Gestor); Cláudio Nery Lamarão; Jean-Michel Lafon (Membro do Comitê Gestor); Joel Buenano Macambira; Marcio Dias Santos; Marco Antônio Galarza Toro; Marcondes Lima da Costa (Vice-Coordenador); Moacir José Buenano Macambira; Paulo Sergio de Souza Gorayeb; Raimundo Netuno Nobre Villas (Membro do Comitê Gestor);

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INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – INCT

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

PERÍODO: de 21/1/2010 a 01/08/2010

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO TÍTULO: INCT de Geociências da Amazônia

PROCESSO Nº: 573733/2008-2

VIGÊNCIA: de 21/1/2010 a 20/1/2015

RECURSOS TOTAIS APROVAD0S: R$ 4.360.841,75 CUSTEIO – R$ 1.599.877,79 CAPITAL – R$ 2.554.876,92 BOLSAS – R$ 206.087,04

COORDENADOR: Roberto Dall'Agnol INSTITUIÇÃO SEDE: Universidade Federal do Pará - UFPA

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DO PROJETO ORIGINAL: INSTITUIÇÃO SEDE: Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará (UFPA); INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS: Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM, Serviço Geológico do Brasil) Superintendências de Belém, Manaus e Rio de Janeiro; Departamento de Geociências da Universiade Federal do Amazonas (UFAM); Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP); Instituto de Ciências Exatas e Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Instituto de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP); Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG; CNPq/MCT).

EQUIPE DO PROJETO ORIGINAL DO GEOCIAM: Universidade Federal do Pará - UFPA Instituto de Geociências – Belém: Afonso Cesar Rodrigues Nogueira (Membro do Comitê Gestor); Cláudio Nery Lamarão; Jean-Michel Lafon (Membro do Comitê Gestor); Joel Buenano Macambira; Marcio Dias Santos; Marco Antônio Galarza Toro; Marcondes Lima da Costa (Vice-Coordenador); Moacir José Buenano Macambira; Paulo Sergio de Souza Gorayeb; Raimundo Netuno Nobre Villas (Membro do Comitê Gestor);

Régis Munhoz Krás Borges; Roberto Dall’Agnol (Coordenador); Rômulo Simões Angélica; Instituto de Ciências Exatas e Naturais – Belém:

Vanda Porpino Lemos; Faculdade de Geologia – Campus de Marabá: Davis Carvalho de Oliveira; Marivaldo dos Santos Nascimento. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM Superintendência Regional Belém: Evandro Luiz Klein; Lúcia Travassos da Rosa-Costa; Marcelo Lacerda Vasquez; Superintendência Regional Rio de Janeiro: Ana Maria Dreher; Lêda Maria Fraga; Superintendência Regional Manaus: Marcelo Esteves Almeida. Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Alvaro Penteado Crósta; Lena Virginia Monteiro; Roberto Perez Xavier (Membro do Comitê Gestor). Universidade Federal do Amazonas - UFAM Adriana Coimbra Horbe; Valmir da Silva Souza. Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT Amarildo Salina Ruiz; João Batista de Matos; Maria Zélia Aguiar de Sousa. Universidade de Brasília – UnB Adalene Moreira Silva. Universidade Federal do Paraná – UFPR Carlos Eduardo de Mesquita Barros. Universidade de São Paulo – USP Instituto de Geociências:

Caetano Juliani (Membro do Comitê Gestor); Teodoro Isnard. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas:

Manoel D’Agrella Filho; Ricardo Ivan Ferreira da Trindade. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Gorki Mariano; Paulo Barros Correia; Sérgio Pacheco Neves. Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG Hilton Tulio Costi.

Universidade do Espírito Santo – Campus de Alegre Fernando Jacques Althoff. CEFET – PA Oscar Jesus Fernandez Choque. Universidade Federal de Ouro Preto – Instituto de Química Geraldo Magela da Costa.

PROJETO DE PESQUISA (Anexar Relatório Parcial) HOUVE ALTERAÇÕES NOS OBJETIVOS E/OU METAS PROPOSTOS? ( ) SIM ( X) NÃO EM CASO POSITIVO REGISTRAR AS ALTERAÇÕES OCORRIDAS: HOUVE ALTERAÇÕES NO CRONOGRAMA ORIGINAL? (X) SIM ( ) NÃO EM CASO POSITIVO REGISTRAR AS ALTERAÇÕES OCORRIDAS: Em razão dos recursos do CNPq só terem sido liberados no decorrer de 2010, as aquisições de equipamentos previstas com tais recursos tiveram atraso e deverão ser feitas nos meses vindouros, com exceção do espectrômetro de massa Finnigan que depende da liberação da segunda parcela do CNPq para ter providenciada sua aquisição e importação. Como o convênio com o CNPq foi assinado este ano (2010), a duração do projeto foi estendida até 2015. HOUVE PROBLEMAS E/OU DIFICULDADES NA EXECUÇÃO DO PROJETO?: ( X) SIM ( ) NÃO EM CASO POSITIVO DETALHAR: As limitações impostas às fundações de pesquisa para atuar como gestoras financeiras de projetos financiados por agências federais retardaram a assinatura do convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a liberação dos recursos previstos. Felizmente, foi possível contar no primeiro ano de execução do projeto com uma parcela dos recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA), pois isso assegurou as verbas de custeio que permitiram o funcionamento satisfatório do projeto. Felizmente, esse entrave pôde ser superado e a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da pesquisa (FADESP) foi aceita como instituição convenente junto ao CNPq. A alternativa que nos foi oferecida de o coordenador do projeto assumir a responsabilidade direta da gestão dos recursos alocados pelo CNPq nos pareceu temerária.

EQUIPE HOUVE ALTERAÇÃO NA COMPOSIÇÃO ORIGINAL DA EQUIPE? (X) SIM ( ) NÃO

EM CASO POSITIVO INDIQUE O NÚMERO DE INCLUSÕES E EXCLUSÕES: Na proposta inicial do projeto constavam 43 pesquisadores dos quais 16 eram bolsistas de produtividade do CNPq. O número de pesquisadores aumentou para 49 em 2009 (46 + 3 bolsistas de pós-doutorado; Tabela 1 em anexo) e para 55 em 2010 (51 + 4 bolsistas de pós-doutorado; Tabela 2 e Fig. 1; em anexo). A expansão se deu devido principalmente à: Fixação por meio de contratação permanente de recém-doutores na Faculdade de Geologia de Marabá (Carlos Marcello Dias Fernandes e José de Arimatéia Costa de Almeida); ampliação do número de pesquisadores do grupo de Evolução Crustal e Metalogênese da UNICAMP (Carlos Roberto de Souza Filho e Ticiano José Saraiva dos Santos); agregação de pesquisadores de petrologia da UFMT (Marcia Aparecida de Sant'ana Barros) e da UFAM (Ivaldo Rodrigues da Trindade e Rielva Solimairy C. Nascimento) ao INCT; adesão de pesquisadores da UERJ (Mauro Cesar Geraldes e Ronaldo Mello Pereira) ao projeto. A relação dos atuais membros da equipe do Geociam encontra-se no Anexo 1. Dos atuais pesquisadores, 25 são bolsistas de produtividade do CNPq. Em relação aos doutorandos, mestrandos e graduandos vinculados ao Geociam, constata-se obviamente uma mobilidade muito mais acentuada. Esta será discutida de modo mais detalhado no item referente à Formação de Recursos Humanos. DESCREVER OS MECANISMOS DE INTERAÇÃO UTILIZADOS ENTRE GRUPOS DE PESQUISA PARTICIPANTES DO INCT: Diversas iniciativas buscaram ampliar e estimular a interação entre as instituições e grupos de pesquisa que constituem o Geociam:

1. Página do Geociam – Procurou-se elaborar e manter atualizada a página do INCT, de modo a fazer com que ela funcione como um disseminador de informações e local complementar de integração entre os grupos de pesquisa. O endereço é: http://www.ufpa.br/inctgeociam

2. Realização de Encontros dos membros do Geociam I Encontro de Pesquisadores do Geociam - Assim que foram liberados os recursos da FAPESPA para execução do projeto, foi planejado e executado o I Encontro do Geociam em Belém em 20 de abril de 2009 (ver programação no Anexo 2). Esse encontrou permitiu melhor conhecimento sobre as pesquisas em desenvolvimento pelos diversos grupos e divulgou o orçamento do projeto e a maneira como seriam utilizados os recursos. Foi fundamental para aumentar a coesão entre os diferentes atores envolvidos no INCT. II Encontro dos Pesquisadores do Geociam – Aproveitando a realização do 45º Congresso Brasileiro de Geologia em Belém, foi programada a realização do II Encontro para a manhã de 1º de outubro de 2010 (Ver Anexo 3). Este encontro foi voltado essencialmente para questões administrativas. Foi discutido o relatório anual do Geociam e apresentados os primeiros resultados obtidos. Além disso, foi apresentada a previsão de uso de recursos das parcelas do CNPq e dadas orientações sobre os procedimentos a serem adotados pelos coordenadores de grupos para encaminharem as suas demandas. Finalmente, foi feito uma breve discussão do planejamento para os próximos períodos e de mecanismos para aprimorar a integração entre grupos de pesquisa.

3. Organização de sessões especiais e/ou reuniões em eventos XI Simpósio de Geologia do Centro-Oeste (Cuiabá, Julho de 2009) XI Simpósio de Geologia da Amazônia (Manaus, Agosto de 2009)

4. Apoio a simpósios em eventos ou participação conjunta em eventos 45o Congresso Brasileiro de Geologia (Belém, Setembro de 2010) AGU Meeting 2010 (Foz do Iguaçu, Agosto de 2010) VII South American Symposium on Isotope Geology (Brasília, Julho de 2010) International Conference on A-Type Granites and Related Rocks Through Time (Helsinque, Finlândia, Agosto de 2010) IV International Archean Symposium (Perth, Austrália, Setembro de 2010).

5. Realização de pesquisas conjuntas Atividades de campo – Membros de diferentes grupos de pesquisa desenvolveram atividades de campo em conjunto, seja voltadas diretamente à pesquisa (Grupos de Análises de Bacias Sedimentares da Amazônia, de Geologia Isotópica e de Paleomagnetismo e Magnetismo de Rochas; Grupos de Geologia Isotópica e de Evolução Crustal e Tectônica – Guaporé), seja por meio de excursões de campo em áreas de

interesse comum (Província Carajás, SW do Cráton Amazônico no Brasil e Bolívia). O Grupo de Petrologia de Granitóides acompanhou, ainda, dois especialistas estrangeiros (Bruno Scaillet e Jean François Moyen) em excursões de campo nos terrenos arqueanos do sul da Província Carajás. Pesquisas em laboratórios – O Laboratório de Geologia Isotópica da UFPA recebeu pesquisadores da UFMT e alunos da Faculdade de Geologia de Marabá; Os Laboratórios de Microscopia Eletrônica da UFPA (LABMEV) e do MPEG deram apoio a diversas pesquisas de interesse do Geociam, não somente dos grupos de Belém, mas também de pesquisadores vinculados à Faculdade de Geologia de Marabá; O Laboratório de Paleomagnetismo e Magnetismo de Rochas do IAG-USP recebeu pesquisadores do Grupo Petrologia de Granitóides para estágios em períodos alternados para realização de medidas de propriedades magnéticas de granitos. Co-autoria em publicações – A atuação integrada dos membros do Geociam de diferentes grupos de pesquisa já está se traduzindo em produção científica em periódicos internacionais. Na listagem da produção científica do período (Anexo 4) pode ser constatada essa realidade.

6. Fixação de jovens doutores na Faculdade de Geologia de Marabá – A contratação pela UFPA para atuação no campus de Marabá de jovens doutores formados pelos grupos de Interação Fluido-Rocha e Alteração Hidrotermal em Processos Petrogenéticos e Metalogenéticos (IG-USP) e Petrologia de Granitóides (IG-UFPA) constitui certamente outro importante mecanismo de interação entre os grupos do Geociam, pois esses jovens doutores tenderão a reforçar os laços já existentes entre aquela faculdade e seus grupos de origem.

7. Realização periódica de seminários científicos Aproveitando geralmente a presença em Belém de pesquisadores visitantes estrangeiros ou nacionais, o Comitê Gestor local do Geociam tem proposto a apresentação de seminários sobre temas de interesse geral do INCT. Além dos pesquisadores, pós-graduandos e graduandos também participam dessas atividades, sendo as apresentações sucedidas por discussões entre os presentes. Foram realizados no período ??? seminários (cf. Anexo ??).

RELATAR EVENTUAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS ENTRE OS GRUPOS DE PESQUISA PARTICIPANTES DA REDE E POSSÍVEIS MECANISMOS UTILIZADOS PARA SUPERAR ESTAS DIFICULDADES: De modo geral, os grupos de pesquisa participantes da rede estão mostrando um grau de integração satisfatório a não há dificuldades críticas a serem relatadas. Há, porém, um aspecto que merece discussão. Todos os grupos de pesquisa participantes da rede possuem atividades e projetos específicos que, em certa medida, podem estabelecer concorrência com as atividades do Geociam. A concorrência se dá na medida em que, não dispondo de tempo e energia para todas as atividades para as quais está sendo exigido, o grupo pode optar por direcionar seus esforços preferencialmente para seus próprios objetivos, mostrando menor comprometimento com aqueles do Geociam. Isto não se verifica, em geral, entre os grupos mais frágeis, para os quais o apoio financeiro e o aval de qualidade fornecidos pelo Geociam tendem a ser muito valorizados. Porém, grupos mais consolidados podem mostrar a tendência mencionada. Para superar isso e obter maior comprometimento dos grupos de pesquisa com o INCT e o seu projeto, tem-se buscado estimular ao máximo a participação de todos os grupos nas atividades do projeto, em particular naquelas desenvolvidas por meio da integração entre diferentes grupos. Em alguns casos é importante romper o isolamento de grupos e isso só poderá ser conseguido por meio do desenvolvimento de pesquisas ou outras atividades conjuntas, que tragam reflexos positivos para os envolvidos e estimulem-nos a prosseguir nas ações inovadoras. Neste sentido, foi planejada no II Encontro do Geociam a realização de workshops direcionados para temas de pesquisa de interesse comum, reunindo diferentes grupos de pesquisa. Seriam reuniões de trabalho entre os grupos voltados para temas afins que permitiriam melhor conhecimento mútuo e, possivelmente, a definição de linhas de atuação conjuntas com vistas à resolução de problemas mais complexos.

HOUVE A INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DE INSTITUIÇÕES E EMPRESAS? ( X) SIM ( ) NÃO EM CASO POSITIVO INDIQUE O NÚMERO: Uma instituição e uma empresa Instituição de Ensino e/ou Pesquisa (X) Inclusão Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - O grupo da UERJ liderado pelo pesquisador Mauro Cesar Geraldes atua há muitos anos em pesquisas sobre geocronologia, geologia isotópica e evolução crustal do SW do Cráton Amazônico nas regiões de Rondônia e Mato Grosso e também na Bolívia. O mesmo mostrou interesse em aderir ao Geociam e, considerando sua competência nas áreas mencionadas e o potencial para contribuir para as pesquisas em desenvolvimento no domínio mencionado do Cráton Amazônico, sua solicitação foi aceita pelo Comitê Gestor e ele e seu grupo foram admitidos na equipe do projeto. Empresas (X) Inclusão Companhia Matogrossense de Mineração (METAMAT) - As pesquisas na Província Aurífera de Alta Floresta (MT) têm sido desenvolvidas pelo grupo de pesquisa em Evolução Crustal e Metalogênese do IG/UNICAMP em parceria com a Companhia Matogrossense de Mineração (METAMAT). Esse órgão estatal tem sido responsável não só pelo apoio logístico necessário à realização dos trabalhos de campo, mas também tem tido um envolvimento fundamental no mapeamento geológico das áreas investigadas. O representante da empresa nesse projeto tem sido o Dr. Antonio João Paes de Barros que inclusive tem tido papel relevante na elaboração dos sub-projetos na província e co-orientação de alunos de mestrado, iniciação científica e de conclusão de curso do IG/UNICAMP.

RESULTADOS OBTIDOS / METAS ENUMERE E COMENTE OS RESULTADOS CIENTÍFICOS E/OU TECNOLÓGICOS OBTIDOS ATÉ O MOMENTO PARA: A – PESQUISA: Como o projeto do Geociam representa um desdobramento de pesquisas já em desenvolvimento no Cráton Amazônico há diversos anos, apesar do curto período de vigência do projeto, já existem alguns resultados científicos significativos, listados a seguir: 1. Evolução crustal de províncias do Cráton Amazônico

Houve avanços importantes no conhecimento das províncias Carajás (estudos efetuados no Domínio de Transição, ainda inéditos, e no Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria), Maroni-Itacaiunas (Macambira et al. 2009, Rosa-Costa et al. 2009) e Rondoniana-Sunsas (Bettencourt et al. 2009, Teixeira et al. 2010).

2. Caracterização e petrogênese de granitóides arqueanos Foram produzidas importantes contribuições (teses e artigos em periódicos internacionais) sobre a caracterização geoquímica e origem das associações tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG), Sanukitóides, Leucogranodioritos e Granitos. Boa parte dos trabalhos se concentrou no Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, mas há contribuições expressivas também em desenvolvimento na porção sul da Bacia Carajás, no denominado Domínio de Transição. Os artigos sobre rochas sanukitóides (Oliveira, M.A. et al. 2010, Journal of Petrology) e sobre a associação de Leucogranodioritos e granitos (Almeida et al., 2010, Lithos) apresentam idéias originais para explicar as condições de formação e a origem dessas rochas.

3. Caracterização dos paleocentros do vulcanismo Uatumã na região do Xingu Os estudos sobre o extenso vulcanismo que cobre a região do Xingu permitiram avanços importantes no conhecimento das rochas intermediárias e félsicas que o constituem e nos processos geradores desse megaevento vulcânico (cf. Juliani & Fernandes, 2010, Journal of Volcanology and Geothermal Research).

4. Gênese das mineralizações do tipo óxidos de Fe-Cu-Au da Província de Carajás Os estudos desenvolvidos sobre esse tipo de mineralizações alcançaram divulgação ampla, tanto em eventos internacionais e publicações associadas (Xavier et al., no prelo, capítulo de livro internacional sobre o tema), quanto em capítulos de livros relacionados a eventos nacionais (Monteiro et al., no prelo).

5. Magmatismo tipo A e mineralizações associadas Essa linha de pesquisa apresentou avanços na caracterização das associações anortosito-

mangerito-granito rapakivi (AMG) de Roraima central e dos granitos mineralizados de Pitinga (respectivamente, Fraga et al. 2009, e Costi et al. 2009, Canadian Mineralogist; Borges et al., Journal of south American Earth Sciences, 2009), assim como nos granitos anorogênicos de Carajás.

6. Origem dos depósitos de caulim da Amazônia Oriental A influência dos processos de laterização no desenvolvimento dos depósitos de caulim da Amazônia Oriental foi aprofundada (Costa et al. 2009, Journal of South American Earth Sciences).

7. Papel do Cráton Amazônico na construção dos paleocontinentes Diversos artigos contribuíram de modo expressivo para melhorar a compreensão da dinâmica de evolução dos paleocontinentes com base em estudos do Cráton Amazônico (Cordani et al. 2009, Gondwana Research; Elming et al. 2010, Geophysical Journal International; Tohver et al. 2010, Geology).

8. Colocação de granitos anorogênicos Houve avanço importante na compreensão dos processos de colocação dos granitos anorogênicos da Amazônia Oriental a partir dos estudos de anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) desenvolvidos no Granito Redenção (Oliveira, D.C. 2010, Tectonophysics). A aplicação das técnicas de ASM acopladas com propriedades magnéticas de rochas trouxe resultados inovadores para essa importante questão.

B – FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS: Embora o curto período de execução do projeto não permita conclusões definitivas sobre as tendências nesta área, algumas indicações importantes já puderam ser obtidas. As variações observadas nos anos de 2009 e 2010 (até setembro de 2010) no caso do doutorado não são muito expressivas em termos numéricos, havendo 10 teses em andamento no final de 2009 e 14 em 2010, porém isso implica expansão de 40% no número de teses em andamento e o ano ainda não está concluído (Tabelas 1 e 2; Figs. 2, 3 e 4; em anexo). Foram concluídas 3 teses em 2009 e 4 em 2010, sugerindo tendência de expansão no número de doutores formados, embora qualquer conclusão a respeito seja ainda prematura. Quanto aos alunos de mestrado, houve notável expansão no número de dissertações em andamento (34 para 56; Tabs. 1 e 2; Figs. 2, 3 e 4). Como o número de dissertações concluídas foi de 13, sendo 8 em 2009 e 5 em 2010, mesmo considerando as dissertações concluídas houve crescimento percentual de 45%. Espera-se crescimento até o final do ano do número de dissertações concluídas, embora o calendário da pós-graduação permita prever que número mais elevado de dissertações deva ser concluído no primeiro semestre de 2011. A participação de graduandos no Geociam se dá fundamentalmente por meio do desenvolvimento de projetos de iniciação científica (IC) e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) ou Trabalho Final (TF) ou similares. Ao final de 2009 (Fig. 2), existiam 58 pesquisas em desenvolvimento (34 IC e 24 TCC) e haviam sido concluídos 52 trabalhos (23 IC e 29 TCC). No momento atual, em 2010 (Fig. 3), estão registrados 92 trabalhos em andamento (58 IC e 34 TCC) e foram concluídas 19 pesquisas (10 IC e 9 TCC). Se forem somados os trabalhos concluídos e em andamento em cada ano, constata-se ausência de variação significativa (111 em 2010 vs. 110 em 2009; Cf. Fig. 4). Portanto, não há indicação de crescimento nesse nível de formação e isso deve ser analisado. Cabe registrar que alguns graduandos desenvolvem simultaneamente suas pesquisas de IC e TCC sobre temas coincidentes ou muito próximos. Nestes casos foram consideradas ambas as pesquisas, o que deve levar a superestimar o número de graduandos envolvidos no Geociam. No entanto, estima-se que estes casos não correspondam a mais de 10 a 15 % do total. O conjunto de dados apresentados indica que, de modo geral, a criação do INCT Geociam, aumentou a atratividade dos grupos de pesquisa que o constituem para pós-graduandos de mestrado e doutorado. A ausência de expansão expressiva na formação de graduandos se deve, muito provavelmente, a saturação da capacidade de orientação dos docentes-pesquisadores e, talvez, a dificuldades na obtenção de bolsas de IC para atender todas as demandas existentes. A expectativa é que haja aumento expressivo na formação de mestres no período imediato, já a partir de 2011, e que uma proporção razoável desses mestres ingresse no doutorado, levando à expansão do número de doutores formados em médio prazo. O crescimento do número de mestres e doutores formados se constitui no grande desafio do Geociam em termos de RH. Jovens doutores são fundamentais para fortalecer os programas de pós-graduação e novos cursos de geologia instalados na região e para permitir sua expansão com qualidade. C – TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA: Entre as atividades envolvendo transferência de conhecimento e tecnologia para empresas e

profissionais atuantes em geociências, destacam-se: 1. Mini-cursos oferecidos durante o 45º. Congresso Brasileiro de Geologia: Lateritos e depósitos minerais associados – Ministrado pelo Prof. Marcondes Lima da Costa (UFPA), com apoio de Gilberto Cruz (mestrando) - 25 inscritos. Controle de qualidade aplicado à pesquisa e à exploração mineral – Ministrado pelo Prof. Albano Antonio da Silva Leite (UFPA) – 12 inscritos. 2. Consultorias científicas a empresas (Vale) por parte de pesquisadores do Geociam. 3. Coordenação durante o 45º Congresso Brasileiro de Geologia de excursão de campo

à Província Mineral de Carajás por parte de pesquisadores do Grupo Petrologia de Granitóides com participação de mais de 20 docentes, profissionais e estudantes de todo o país.

4. Viagens de campo ao Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria realizadas por membros do Grupo Petrologia de Granitóides com os pesquisadores Bruno Scaillet (ISTO, Orléans, França, agosto de 2009) e Jean François Moyen (Université de Saint Etienne, França, junho de 2010).

5. Apresentação de trabalhos científicos em eventos regionais, nacionais e internacionais.

6. Publicação de artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais.

D – EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA: As principais ações na área de educação e de disseminação da ciência foram desenvolvidas por meio do Museu de Geociências sob a coordenação do Prof. Marcondes Lima da Costa, ambos da UFPA. Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se:

1. Palestras para alunos de ensino fundamental e médio em escolas da Cidade de Belém – Foram realizadas no decorrer de 2010 nove palestras em diversas escolas de nossa cidade, sendo os palestrantes, temas das palestras e escolas onde foram realizadas as palestras fornecidas na Tabela 3 (em anexo). Palestras adicionais já se encontram programadas.

2. Foi ampliado de modo significativo o número de visitas orientadas ao Museu de Geociências realizadas por grupos de estudantes de ensino fundamental, médio e superior. Foram atendidas instituições de Belém, mas também de outras cidades do estado do Pará.

3. Durante o 45º Congresso Brasileiro de Geologia foi feita uma mini-exposição pública denominada “Ala do Museu de Geociências”. Permaneceram expostas durante o evento importantes peças do museu. Além disso, foram disponibilizados para os congressistas vídeos sobre minerais, geologia, paleontologia e depósitos minerais e foi dada oportunidade para os mesmos realizarem identificação de gemas.

Outra iniciativa importante no sentido de avançar na Educação e Disseminação da Ciência foi a elaboração de vídeos sobre as atividades dos principais grupos de pesquisa do Geociam. Essa ação foi induzida pelo então Presidente do CNPq, Prof. Marco Antonio Zago, que solicitou a elaboração de vídeos por parte dos INCTs com essa finalidade. O Comitê Gestor do Geociam decidiu que iria estimular a elaboração desses vídeos e foi estabelecido que inicialmente cada grupo de pesquisa da UFPA deveria se encarregar de elaborar um vídeo. Os grupos externos à UFPA foram contatados naquela ocasião e solicitados a também planejar vídeos ou outros produtos a serem utilizados na divulgação e disseminação da ciência. Como resultado disso, encontra-se em fase final de elaboração o primeiro vídeo, intitulado “Video Museu de Geociências e Depósitos Minerais Associados a Lateritização”. A preparação do vídeo só foi possível graças a colaboração e supervisão técnica da Academia Amazônia, representada pela sua diretora, Profa. Maria Ataíde e por sua colaboradora Juliana Fontes (UFPA). Espera-se poder divulgar brevemente esse vídeo em diferentes meios (página do Geociam, escolas, eventos, empresas, etc). Concluída essa etapa, pretende-se prosseguir a colaboração com a Academia Amazônica e elaborar gradualmente vídeos sobre outros grupos de pesquisa. Os próximos grupos a prepararem seus vídeos serão: Análise de Bacias Sedimentares da Amazônia, Petrologia de Granitóides, Geologia Isotópica e Metalogênese. Em termos dos grupos externos, aquele coordenado pelo Prof. Caetano Juliani (Interação Fluido-Rocha e Alteração Hidrotermal em Processos Petrogenéticos e Metalogenéticos, IG-USP) se

propôs durante o II Encontro do Geociam a elaborar cartilhas para divulgação do vulcanismo Uatumã no Cráton Amazônico e seus processos de formação. O tema do vulcanismo paleoproterozóico na Amazônia atrai grande interesse do público em geral e o grupo coordenado pelo Prof. Juliani obteve a publicação de matéria de divulgação científica a esse respeito na Revista Pesquisa FAPESP Online (Edição 174, agosto de 2010, Anexo 4). A matéria, intitulada “Inferno na Terra – Há dois bilhões de anos vulcões reinavam onde agora é a Amazônia”, de autoria de Maria Guimarães, descreve de modo acessível ao público em geral os processos de formação desse vasto vulcanismo continental. Cabe destacar, ainda, que o Grupo PET (Programa de Educação Tutorial – CAPES) do curso de Geologia da UFMT, que tem como tutor o pesquisador Amarildo Salina Ruiz, participou das atividades da Semana Nacional de C&T no período de 19 a 24 de outubro de 2010. Durante a semana, docentes e alunos de pós-graduação e graduação receberam na UFMT, alunos do ensino médio de Cuiabá, para ministrar palestra e oficinas sobre temas de Geociências (Anexos 5 e 6). Finalmente, foi elaborado um folder contendo as principais informações sobre o Geociam e suas atividades. Mais de 1000 cópias desse folder foram distribuídas no stand do Geociam durante o 45º. Congresso Brasileiro de Geologia. Pretende-se prosseguir na divulgação desse folder, procurando atualizá-lo periodicamente, de modo a atingir o maior número possível de pessoas interessadas. ENUMERE OS IMPACTO(S) CAUSADO(S) PELAS AÇÕES E RESULTADOS DO PROJETO PARA A AMPLIAÇÃO, MELHORIA E CONSOLIDAÇÃO DA COMPETÊNCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA NACIONAL PARA: A – PESQUISA: As ações de pesquisa levaram ao fortalecimento da imagem positiva dos pesquisadores nacionais e permitiram sua participação em importantes fóruns internacionais. A participação no AGU Meeting, na Conference on A-type granites and Related Rocks Through Time, no IV International Archean Symposium, no VI South American Symposium on Isotope Geology, e a forte interação com pesquisadores de outros países, permitiu não só consolidar a confiança dos grupos externos nos pesquisadores locais, como ampliou sensivelmente as bases para interação internacional do Geociam. Um exemplo marcante disso, foi o convite para o coordenador do Geociam participar como um dos co-líderes de projeto sobre a evolução arqueana do Planeta, a ser submetido no decorrer de outubro ao International Geological Correlation Program (IGCP – IUGS – UNESCO). Além disso, pesquisadores do Geociam foram convidados a participar de evento sobre rochas arqueanas na África do Sul (Janeiro de 2011) e na India (Fevereiro de 2011), neste último caso com previsão de apresentação de palestra oral. A divulgação de diversos artigos sobre o arqueano do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria colocou os grupos envolvidos em evidência, pois havia muito pouca informação sobre esse terreno divulgada em periódicos internacionais. As publicações resultantes das pesquisas realizadas em depósitos de óxido de ferro – cobre – ouro (IOCG) da Província Mineral de Carajás trouxeram uma maior visibilidade nacional e internacional à equipe do grupo de pesquisa em Evolução Crustal e Metalogênese do IG/UNICAMP. Essa visibilidade se traduz efetivamente por meio de convites aos pesquisadores do grupo para palestras ou cursos nesse tema em eventos científicos da área de metalogênese. Nesse sentido, os seguintes eventos são destacados: XXVIII Curso Latinoamericano de Metalogenia UNESCO – SEG – SGA (Belo Horizonte – maio/2009), The 10th Biennial Meeting of The Society for Geology Applied to Mineral Deposits (SGA2009) – agosto/2009 em Townsville (Austrália). Em 2011, o grupo de pesquisa também participará da coordenação da sessão sobre depósitos de IOCG, a ser realizada em Antofagasta (Chile) durante o SGA 2011. Além disso, o grupo estará envolvido na organização e edição de um volume especial sobre depósitos de IOCG a ser publicado na Mineralium Deposita em 2012. B – FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS: O simples fato de estar formando um número importante de doutores e mestres voltados para as aplicações das Geociências na região Amazônica já constitui um resultado extremamente relevante para o Geociam. A atuação do INCT neste domínio deve certamente contribuir para reduzir ou, pelo menos, atenuar os efeitos negativos dos desequilíbrios regionais que afetam intensamente a Amazônia. A fixação de quatro desses pesquisadores (três doutores e um mestre) na Faculdade de Geologia do campus de Marabá, representa uma contribuição extremamente relevante do Geociam, pois

está induzindo jovens pesquisadores, plenamente capacitados, motivados e conhecedores da realidade regional, a contribuir para fortalecer o ensino e a pesquisa no interior da Amazônia. Há a expectativa de que tais pesquisadores, somados aos já atuantes naquela faculdade e com o apoio de pesquisadores seniores do Geociam, venham em futuro breve a submeter proposta de criação de programa de pós-graduação, que, em sendo aprovado, será a base para o crescimento da pesquisa e pós-graduação em Marabá, provável sede de futura universidade federal na Amazônia. Embora o tempo de maturação relativamente longo da formação de recursos humanos ainda não permita nenhuma análise definitiva, tudo indica que a presença do Geociam como forte rede aglutinadora de esforços na área de Geociências, deverá contribuir para fortalecer a atuação dos grupos de pesquisa que o constituem na formação de recursos humanos, pois ampliou indubitavelmente sua capacidade de atração de novos talentos e gerou um clima altamente favorável para o desenvolvimento de pesquisas de qualidade. C – TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA: Os principais impactos nessa área se deram em termos da divulgação em periódicos e eventos dos avanços científicos obtidos pelo projeto. Os efeitos dos cursos direcionados para profissionais e das excursões de campo guiadas também devem ser relevantes, mas não são facilmente mensuráveis. D – EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA: As ações articuladas em torno do Museu de Geociências da UFPA devem certamente render frutos, aproximando professores e alunos do ensino fundamental e médio das Geociências e familiarizando-os com os principais temas de seu interesse. A elaboração de vídeos possui grande potencial para dinamizar a comunicação entre os pesquisadores e membros da comunidade não especialistas em geociências. Porém, como o primeiro vídeo ainda não está liberado, o efeito dessa iniciativa só poderá ser avaliado no futuro. Da mesma forma, a elaboração de folder informativo sobre o INCT e a existência da página do Geociam na rede, são passos importantes para a disseminação do conhecimento, mas seu impacto ainda não pode ser avaliado. A divulgação na Revista Pesquisa Online da FAPESP de matéria sobre pesquisa desenvolvida pelo Geociam deve certamente dar grande visibilidade ao INCT e, mais especificamente, aos pesquisadores envolvidos na pesquisa abordada. PARA FINS DE DIVULGAÇÃO, RELACIONAR RESULTADOS OBTIDOS QUE MEREÇAM DESTAQUE PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E/OU SOCIAL:

1. Formação de doutores e mestres e sua fixação no campus de Marabá da UFPA. 2. Contribuições científicas sobre os terrenos arqueanos de Rio Maria e Carajás e sobre a

evolução dos terrenos Paleoproterozóicos da Provincia Maroni-Itacaíunas. 3. Pesquisas sobre as mineralizações do tipo óxidos de Fe-Cu-Au de Carajás. 4. Pesquisas sobre o vulcano-plutonismo das regiões do Xingu, Tapajós e Juruena-Teles

Pires e mineralizações auríferas associadas. 5. Estudos sobre a influência de processos de lateritização na gênese de depósitos de caulim. 6. Pesquisas integradas entre pesquisadores brasileiros e bolivianos no SW do Cráton

Amazônico (estados de Mato Grosso e Rondônia, Brasil, e Bolívia). 7. Pesquisas sobre as formações carbonáticas do Cinturão Paraguai.

RESULTADOS EM NÚMEROS

A – INDICADORES DE PESQUISA NÚMEROS DA PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E ARTÍSTICA NO PERÍODO

(anexar referências – Ver anexo 7):

TIPO QUANTIDADE LIVROS X CAPÍTULOS DE LIVROS 5

ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS NACIONAIS 11 ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS 25 TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS NACIONAIS >200 TRABALHOS APESENTADOS EM CONGRESSOS INTERNACIONAIS >30 SOFTWARE X PATENTE X

PRODUTOS X PROCESSOS X

PRODUÇÃO ARTÍSTICA (ESPECIFICAR) X OUTROS (ESPECIFICAR): Edição de dois números especiais

de periódicos internacionais

B – INDICADORES DA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NÚMEROS DA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NO PERÍODO

TIPO QUANTIDADE ENCERRADOS:

INICIAÇÃO CIENTÍFICA 33 MESTRE 13 DOUTOR 7 PÓS-DOUTOR X OUTROS (ESPECIFICAR): TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO 38

EM ANDAMENTO:

INICIAÇÃO CIENTÍFICA 58 MESTRE 56 DOUTOR 14 PÓS-DOUTOR 4 OUTROS (ESPECIFICAR): TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO 34

C – INDICADORES DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA NÚMEROS DA PRODUÇÃO NO PERÍODO

(especificar e anexar referências):

TIPO QUANTIDADE Mini-cursos 2

Excursões de campo guiadas 3

D – INDICADORES DE EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA

NÚMEROS DA PRODUÇÃO NO PERÍODO (especificar e anexar referências):

TIPO QUANTIDADE

Palestras em escolas de ensino fundamental e médio 9

Exposição mineralógica em evento 1

Visitas orientadas ao Museu de Geociências

Elaboração de vídeos 1

Artigos em revista de divulgação científica 1

Elaboração de folder sobre o Geociam 1

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

DESCREVER OUTRAS FORMAS DE DISPONIBILIZAÇÃO PÚBLICA DOS RESULTADOS DO PROJETO: Página do Geociam DESCREVER AS MELHORIAS IMPLANTADAS NAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA SEDE E DOS LABORATÓRIOS ASSOCIADOS AO INSTITUTO, COMO ADAPTAÇÕES FÍSICAS, EQUIPAMENTOS, ETC.: Reforma do Laboratório de Petrologia Magnética (LPM) do IG-UFPA e aquisição de dois novos suscetibilimetros portáteis para medidas de suscetibilidade magnética de rochas e minerais Conserto do EDS acoplado ao laboratório de microscopia eletrônica de varredura do IG-UFPA e reinstalação do mesmo; Inauguração das reformas no Laboratório de Geologia Isotópica (Pará-Iso) do IG-UFPA e instalação do equipamento para análises por ICP-MS-LA: Aquisição de EDS a seco para o laboratório de microscopia eletrônica de varredura do IG-UFPA (não instalado por ter sido entregue pelos fabricantes com defeito); Aquisição de pequenos equipamentos para a oficina de laminação. HOUVE ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO COM OUTROS INCT’S: (X) SIM ( ) NÃO EM CASO POSITIVO DETALHAR: O Geociam, representado por seu coordenador, participou em Santarém (PA) no período de 20 a 21 de março de 2009 da XXIII Reunião do Comitê Científico Internacional do Programa de Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazonia (LBA). A reunião foi organizada com o objetivo de avaliar formas de integração entre os recém-criados INCTs e o LBA (Ver programa da reunião no Anexo 8). Além dos membros do LBA, estiveram representados no evento seis INCTs (Mudanças Climáticas, Serviços Ambientais, Geociências da Amazônia, Biodiversidade e uso da terra na Amazônia, Biodiversidade da Amazônia, Adaptação da biota aquática na Amazônia). Foi feita exposição por parte de cada um dos representantes desses INCTs e avaliadas as perspectivas de integração entre os mesmos e o LBA. A coordenação deste ficou de retomar o contato com os diversos INCTs em função das potencialidades de cooperação vislumbradas. O Geociam manteve em março de 2010 contatos com o Prof. Reinhardt Adolfo Fuck, coordenador do INCT de Estudos Tectônicos, com sede na UnB. Foram discutidas na ocasião possíveis ações conjuntas entre os dois INCTs, inclusive com a avaliação preliminar de um projeto conjunto visando a investigar a estrutura da crosta profunda na região de Carajás. Chegou-se a planejar a elaboração de projeto voltado para esse tema, porém, tendo em vista a presente sobrecarga de pesquisa e administração dos principais pesquisadores de ambos os grupos, optou-se por adiar a submissão do referido projeto, embora ele permaneça como uma intenção para o futuro. O Geociam tem acompanhado de modo indireto, a partir de pesquisadores do IG-UFPA vinculados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Técnicas Analíticas Aplicadas a Exploração de Petróleo e Gás (INCT-PETROTEC) a evolução daquele instituto. O referido instituto se articula com a rede Geochronos, responsável pela instalação do equipamento ICP-MS-LA no Laboratório de Geologia Isotópica do IG/UFPA. Como este laboratório possui papel fundamental nas atividades de pesquisa do Geociam, existe interesse mútuo nos avanços obtidos nesta área.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

COMENTAR OUTROS ASPECTOS RELEVANTES DO DESENVOLVIMENTO GERAL DO PROJETO: A criação do Geociam permitiu um notável fortalecimento das ações de colaboração científica internacional dos principais grupos que o constituem. O selo de excelência dado pelo programa dos INCTs, aliada à disponibilidade de recursos adequados para ações de interação internacional, permitiram aos grupos mais dinâmicos ampliar sua visibilidade e divulgar seus resultados de pesquisas de modo mais eficaz e abrangente. A presença regular de pesquisadores estrangeiros em visitas de curta duração na instituição sede e em eventos apoiados pelo Geociam tem sido um dos mecanismos mais eficazes para promover a integração internacional do Geociam. Tais pesquisadores, além de desenvolverem pesquisas conjuntas com membros do Geociam, participam em bancas de teses, ministram palestras em seminários e eventos e acompanham excursões de campo guiadas. Em contrapartida, diversos pesquisadores do Geociam têm participado de eventos internacionais como palestrantes convidados e a liderança do Geociam em sua área de atuação tem sido cada vez mais reconhecida. Dentre as colaborações científicas internacionais de pesquisadores do Geociam gostaríamos de destacar as seguintes: Alan Collins - University of Adelaide, Australia Bruno Scaillet e Michel Pichavant - Institut des Sciences de la Terre d’Orleans, França Claude Delor – BRGM – Orléans, França Drew Coleman - University of North Carolina, Estados Unidos da América Edmond de Roever - VU University, Amsterdam, Holanda François Ghauthier-Lafaye - Université de Strassbourg, França Galen Halverson - McGill University, Canadá Gilles Berger - Université de Toulouse, França Herbert Poellmann - Universidade de Halle, Alemanha Jaana Halla - Museu de História Natural da Finlândia Jean François Moyen - Université de Saint Etienne, França Joel Cracraft - American Museum of Natural History, Estados Unidos da América Kenneth Campbel - Natural History Museum of Los Angeles, Estados Unidos da América Magali Ader - Université de Paris, França O. Tapani Rämö - Universidade de Helsinki, Finlândia Richard Armstrong, PRISE – Australian National University, Canberra, Australia. QUAL O PAPEL DO INCT PARA A FORMAÇÃO DA REDE DE PESQUISA? Apesar da rede de pesquisa estar parcialmente estruturada a partir de projetos anteriores (PRONEX, PROCAD, Casadinho) envolvendo diversas instituições e grupos de pesquisa participantes do Geociam, a criação do instituto foi decisiva para ampliar a dimensão da rede e para fornecer recursos financeiros indispensáveis para assegurar intercâmbio permanente e apoiar determinadas iniciativas integradoras por parte dos participantes do núcleo. A projeção dada aos grupos associados no Geociam permitiu ações de pesquisa mais amplas, de alcance internacional, e tende a consolidar a projeção dos grupos que o constituem. O INCT tende a favorecer igualmente o uso comum das facilidades laboratoriais existentes e a consolidar o caráter multi-usuário dos equipamentos. Por último, o Geociam vem se constituindo numa referência na área de Geociências na Amazônia e deverá contribuir também para fortalecer a pesquisa e a pós-graduação em toda a região, incluindo aí os grupos em fase de consolidação e atuantes na graduação ou na pós-graduação. Nesse sentido, o INCT é um agente importante para reduzir as históricas desigualdades regionais. AVALIE A INTERLOCUÇÃO DO INCT COM O CNPq E DEMAIS FINANCIADORES DO PROGRAMA: As relações com CNPq, FAPESPA, Coordenação para o Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e, mais recentemente, Petrobras têm sido muito amistosas e francamente colaborativas. Sente-se claramente preocupação das agências em procurar superar os pesados

entraves burocráticos que cercam a nossa administração, um dos motivos de desgaste pessoal para os coordenadores de INCTs. A participação ativa e responsável da FAPESPA como financiador do projeto foi decisiva para a implantação do Geociam, pois assegurou os recursos que permitiram seu funcionamento no primeiro ano de desenvolvimento do projeto. Espera-se que, independentemente das possíveis mudanças de governantes do País e do Estado do Pará, a ocorrer no início de 2011, essa filosofia de atuação seja mantida. LOCAL E DATA: Belém, 15 de outubro de 2010 ASSINATURA:

Roberto Dall’Agnol Coordenador do INCT Geociam

Anexo 1 – EQUIPE DO PROJETO DO GEOCIAM – OUTUBRO DE 2010 Universidade Federal do Pará - UFPA Instituto de Geociências – Belém: Afonso Cesar Rodrigues Nogueira (Membro do Comitê Gestor); Cláudio Nery Lamarão; Jean-Michel Lafon (Membro do Comitê Gestor); Joel Buenano Macambira; Marcio Dias Santos; Marco Antônio Galarza Toro; Marcondes Lima da Costa (Vice-Coordenador); Moacir José Buenano Macambira; Paulo Sergio de Souza Gorayeb; Raimundo Netuno Nobre Villas (Membro do Comitê Gestor); Régis Munhoz Krás Borges; Roberto Dall’Agnol (Coordenador); Rômulo Simões Angélica; Faculdade de Geologia – Campus de Marabá: Carlos Marcello Dias Fernandes; Davis Carvalho de Oliveira; José de Arimatéia Costa de Almeida; Marivaldo dos Santos Nascimento. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM Superintendência Regional Belém: Evandro Luiz Klein; Lúcia Travassos da Rosa-Costa; Marcelo Lacerda Vasquez; Superintendência Regional Rio de Janeiro: Ana Maria Dreher; Lêda Maria Fraga; Superintendência Regional Manaus: Marcelo Esteves Almeida. Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Alvaro Penteado Crósta; Carlos Roberto de Souza Filho; Lena Virginia Monteiro; Roberto Perez Xavier (Membro do Comitê Gestor); Ticiano José Saraiva dos Santos. Companhia Matogrossense de Mineração – METAMAT Antonio João Paes de Barros Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Adriana Coimbra Horbe; Ivaldo Rodrigues da Trindade; Rielva Solimairy C. Nascimento. Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT Amarildo Salina Ruiz; João Batista de Matos; Marcia Aparecida de Sant'ana Barros; Maria Zélia Aguiar de Sousa. Universidade de Brasília – UnB Adalene Moreira Silva; Valmir da Silva Souza. Universidade Federal do Paraná – UFPR Carlos Eduardo de Mesquita Barros. Universidade de São Paulo – USP Instituto de Geociências:

Caetano Juliani (Membro do Comitê Gestor). Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas:

Manoel D’Agrella Filho; Ricardo Ivan Ferreira da Trindade. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Gorki Mariano; Paulo Barros Correia; Sérgio Pacheco Neves. Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG Hilton Tulio Costi. Universidade Federal de Santa Catarina Fernando Jacques Althoff. Instituto Federal de Tecnologia - IFET – PA Oscar Jesus Fernandez Choque. Universidade Federal de Ouro Preto – Instituto de Química Geraldo Magela da Costa. Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ Mauro Cesar Geraldes; Ronaldo Mello Pereira.

Pesquisadores de Pós-doutorado (4) Cleise Cordeiro da Cruz – Grupo de Mineralogia e Geoquímica Aplicada – IG/UFPA – Bolsista de Pós-Doutorado Junior (PDJ) – CNPq/Geociam. Liliane Janikian – Grupo de Paleomagnetismo e Magnetismo de Rochas – IAG/USP – Bolsista de Pós-Doutorado no País – CAPES/Geociam. Marcelo Augusto de Oliveira – Grupo de Petrologia de Granitóides – Faculdade de Geologia de Marabá – Bolsista DCR/FAPESPA. Renata Lourenço Lopes – Grupo de Análise de Bacias Sedimentares da Amazônia – IG/UFPA – Bolsista DCR/CNPq.

Anexo 2 - Programação do 1 Encontro do INCT Geociam

1° Encontro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia

Local: Instituto de Geociências da UFPA, Belém-PA, 20 de abril de 2009

Programação

Horário Atividade Manhã

09:00-9:20 Abertura e Apresentação do INCT de Geociências da Amazônia

09:20-9:30 UFPA - Grupo de Mineralogia

09:30-9:40 UFPA - Grupo de Geologia Isotópica

09:40-9:50 UFPA - Grupo de Sedimentologia

09:50-10:00 UFPA - Grupo de Metalogênese

10:00-10:10 UFPA - Grupo de Petrologia de Granitóides

10:10-10:20 UFPA - Grupo do Campus de Marabá

10:20-10:30 Comentários e Perguntas

10:30-10:50 Intervalo

10:50-11:05 CPRM

11:05-11:15 MPEG

11:15-11:25 USP - Caetano Juliani

11:25-11:35 USP - Ricardo Trindade

11:35-11:45 UNICAMP

11:45-11:55 UFPE

11:55-12:05 UFAM

12:05-12:15 UFMT

12:30-14:30 Almoço

Tarde

14:30-16:00 Discussão do Orçamento

16:00-16:20 Intervalo

16:20-17:20 Planejamento de Atividades

17:20-18:30 Discussões Abertas

Anexo 3 – Programação do II Encontro do INCT Geociam 45o. Congresso Brasileiro de Geologia – Belém – Pará

RG6 (Reunião Geral 6) - Segundo Encontro do INCT de Geociências da Amazônia (GEOCIAM) - MCT/CNPq/FAPESPA/Petrobras Data: 1o. de outubro de 2010 – Sexta-feira Local: HANGAR - SALA 12 Horário - 9h10 - 12h00 Participantes: Membros do Geociam (pesquisadores, pós-graduandos, graduandos) e demais interessados Programação do Encontro 1 - Apresentação do Relatório Anual do Geociam 2 - Avaliação da situação financeira do projeto Recursos liberados pela FAPESPA - utilizados e disponíveis Recursos liberados pelo CNPq - Discussão da utilização dos recursos e dos mecanismos para efetuar solicitações 3 - Metas científicas e administrativas para os próximos períodos Reuniões temáticas para fortalecer a integração entre grupos 4 - Formação de Recursos Humanos Limitações impostas pela conjuntura atual Fortalecimento dos programas de pós-graduação atuantes na região 5 - Cooperação nacional e internacional 6 - Outros temas de interesse.

Anexo 4 – Vulcões da Amazônia, Revista Pesquisa FAPESP, edição 174, agosto 2010. Pesquisa FAPESP Edição 174 - Agosto 2010 Ciência > Geologia

Inferno na terra Há 2 bilhões de anos, vulcões reinavam onde agora é a Amazônia Maria Guimarães

Uma sucessão de dezenas de vulcões espirram grandes quantidades de cinzas e de projéteis de rocha derretida que riscam o ar incandescentes. Rios de lava jorram crateras afora e descem pelas encostas, se espalhando e moldando uma nova paisagem. É isso que o geólogo Caetano Juliani, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), vê quando navega pelos rios Tapajós e Xingu ou sobe os morros em meio à Floresta Amazônica, no Pará. Mas não há motivo para preocupação: a maioria das pessoas não presencia ali mais do que a densa floresta ou as áreas desmatadas onde o gado pasta inconsciente, não corre riscos maiores do que as doenças transmitidas por hordas de mosquitos e o calor que sente, por mais que pareça sufocante, não chega perto daquele produzido por vulcões.

O cenário enxergado pelo geólogo existiu há quase 2 bilhões de anos e apenas suas cicatrizes permanecem até hoje para quem sabe enxergá-las. “Aquilo era o inferno na Terra”, brinca Juliani. É dessa época o vulcão mais antigo de que se tem notícia, hoje um monte arredondado com cerca de 200 metros de altura (ver Pesquisa FAPESP nº 81). Nos últimos anos, porém, o grupo da USP encontrou mais vestígios de dezenas de vulcões – descaracterizados pela erosão, mas com uma assinatura inconfundível nas rochas. “Meus colegas nos Estados Unidos não acreditam que essas rochas se tenham preservado”, comemora o pesquisador. Testemunhos dos acontecimentos vulcânicos dessa época, conhecidos como evento Uatumã, são muito raros no mundo.

Essa raridade confere grande importância aos achados na parte sul do cráton amazônico, uma das mais antigas da superfície terrestre. É uma região de cerca de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, 15% da área do Brasil, que o grupo de Juliani tem se empenhado em caracterizar nas excursões anuais de cerca de 40 dias em que percorrem rios e trilhas recolhendo amostras de rochas, identificando formações e documentando o passado em seus cadernos. E esse cenário desvendado não se restringe àquela região. “Os grandes ciclos vulcânicos costumam ser planetários”, explica Juliani. Para ele, o que está registrado na Amazônia conta a história de boa parte da Terra naquele período. Uma das áreas caracterizadas fica em São Félix do Xingu, um município no sul do Pará, junto ao rio Xingu, onde uma grande diversidade geológica forma um rico quadro desse período, o final do Paleoproterozoico. Parte do trabalho foi feita em conjunto com Carlos Marcello Fernandes – que no ano passado terminou o doutorado com Juliani e agora é professor no campus de Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA) – e publicada no Journal of Volcanology and Geothermal Research.

Ao examinar as paisagens, é preciso imaginação – bem apoiada por conhecimento geológico – para encontrar os vulcões. Cocurutos pontudos, como o da foto que abre esta reportagem, são formados pelo material que uma vez preencheu a cratera de um vulcão. As encostas foram roídas pelo tempo, deixando por vezes cadeias de montes menores dispostos em semicírculo, que delimitam a área onde se erguia o vulcão. Ignimbritos, rochas formadas por materiais fundidos que tipicamente saíam dos vulcões e rolavam pelas encostas, são alguns dos testemunhos que ajudam a reconstruir essas formações fantasma. Dentro desses ignimbritos é comum encontrar fragmentos de pedras-pomes, as rochas porosas como esponjas, típicas de regiões vulcânicas.

O teor de sílica das rochas vulcânicas da região, que também contêm potássio, sódio e muito pouco magnésio, caracteriza um magma muito viscoso que, em vez de escorrer como uma calda de chocolate pelos lados do vulcão, é lançado em erupções explosivas. Resquícios de um magma mais líquido, que escorria fluido, estão mais longe do vulcão que o expeliu, ajudando a distinguir áreas próximas e distantes das crateras ativas – mais uma forma de mapear a superfície coalhada de crateras.

Vales de fogo - Registros da violência das erupções estão em incrustações nas rochas conhecidas como bombas vulcânicas. Juliani conta que pedaços de magma eram lançados e voavam pelos ares, adquirindo uma forma de fuso por causa da resistência do ar durante o voo. Ao aterrissar, perfuravam a camada de depósitos vulcânicos no chão, ação aos poucos petrificada quando o conjunto esfriava. Hoje, conforme o sentido em que a rocha se quebra, esses projéteis aparecem como círculos, quando a quebra é transversal à sua trajetória, ou como uma forma alongada e afilada na ponta, quando de perfil. Esse material permite aos geólogos olhar em torno e apontar, como se enxergassem o vulcão em plena erupção, de onde as bombas vinham.

Outras formações reveladoras dos processos e da composição geológica daquele tempo são as rochas salpicadas de pontinhos coloridos conhecidas como tufos de cristais. Durante uma erupção, uma grande quantidade de cinzas finas se espalha pelo ar e acaba se depositando no chão, formando uma camada de sedimento fino que os geólogos chamam de vidro vulcânico. Quando fragmentos de cristais, como quartzo, são expelidos pelo vulcão e caem, eles afundam e no caminho alteram a configuração de camadas de cinza. Esse trajeto dos cristais fica preservado quando o conjunto se cristaliza, mais um testemunho que permite conhecer e calcular a direção e a força com que esses minerais caíam.

Como se não bastasse a sucessão de vulcões, a língua de terra delimitada a leste pela curva do rio Xingu, que aparece no mapa que ilustra estas páginas, também abrigava uma fenda na crosta terrestre. Dali o magma jorrava por fissuras ao longo de uma faixa com centenas de metros de extensão em que o magma, ao sair e se afastar da rachadura, formou uma estrutura semelhante a um vale. “Nunca algo parecido tinha sido descrito no Brasil”, conta Juliani, que percorreu com seus alunos toda essa ex-fenda, documentando e recolhendo material.

Todas as vezes em que vão à região, os geólogos voltam para casa com a bagagem cheia de pedregulhos. Não como viajantes que catam lembranças ou meninos que enchem os bolsos de munição para uma possível batalha, mas com objetivos definidos. De volta ao laboratório, as rochas coletadas passam por uma série de análises que indicam em detalhes a sua composição e idade. As amostras são examinadas a olho nu ou com lupa de uma superfície polida da rocha e podem também ser cortadas com uma lâmina de diamante e depois lixadas e polidas até chegarem, grudadas a placas de vidro, à espessura de 30 milésimos de milímetro para que fiquem transparentes a ponto de serem analisadas ao microscópio. Além disso, há outras técnicas à disposição, como análises químicas, datação e microscopia eletrônica.

Mapa do tesouro - Juliani também tem esquadrinhado o rio Tapajós, em parte com ajuda de seu aluno Carlos Misas. Lá, eles descobriram ricos depósitos de alunita – um indício de que ali deve haver veios muito ricos de ouro. A alunita é um mineral que só se forma quando a água que sai do magma a cerca de 450 graus Celsius (°C) chega à superfície ainda bem quente, cerca de 130°C, alterando as rochas da superfície. Também caracterizaram um depósito de ouro e cobre do tipo pórfiro, uma pista que sugere a existência de grandes depósitos minerais que, apesar de conterem um teor baixo de ouro, podem chegar a grande volumes, com até mais de 1.200 toneladas de ouro. Os pesquisadores estabelecem colaborações com empresas mineradoras para financiar o trabalho.

É um investimento rentável para as empresas, visto que os estudos geológicos trazem informações sobre onde vale a pena investir na procura por minério valioso.

Encontrem-se ou não recursos minerais de grande valor econômico, o intuito de Juliani é contar a história do que aconteceu, por meio do trabalho que integra o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Geociências da Amazônia, com sede na UFPA. “O que fazemos é um trabalho de detetive”, conta. Com o conhecimento crescente sobre o cráton amazônico, os pesquisadores começam a detalhar o evento Uatumã, dividindo esse período de explosões vulcânicas em termos geográficos e temporais. Além do vulcanismo, essa reconstituição histórica também permite detectar movimentos tectônicos das placas que compunham a crosta terrestre naquela época. “Na região que estudamos há indícios de uma colisão tectônica como a que formou a cordilheira dos Andes. Só que não tem montanhas tão altas, não sabemos por quê.”

Ano após ano, conforme permitem o financiamento e as intensas chuvas amazônicas que impedem o trabalho de campo, a equipe reúne as peças desse antigo quebra-cabeça. As peças que não se encaixam, como a ausência de montanhas onde placas parecem ter colidido e a preservação inusitada das rochas no sul do Pará, servem como um estímulo a mais. Esse fascínio pelo desafio fica evidente na frase do físico alemão Albert Einstein que Marcello Fernandes escolheu como epígrafe de sua tese: “Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”.

> Artigo científico 1. JULIANI, C. & FERNANDES, C. M. D. Well-preserved late paleoproterozoic volcanic centers in the São Félix do Xingu region, Amazonian Craton, Brazil. Journal of Volcanology and Geothermal Research. v. 191, n. 3-4, p. 167-79. abr. 2010. Revista Pesquisa Fapesp - Inferno na terra - Versão para Impressão http://www.revistapesquisa.fapesp.br/extras/imprimir.php?id=4204&bid=1

Anexo 5 –

PET Geologia - UFMT

PET GEOLOGIA-UFMT

ATIVIDADES NA SEMANA NACIONAL DE C&T

Tema Central: Ciência para o desenvolvimento sustentável

Público: Alunos do Ensino Fundamental do Colégio Master Júnior (Cbá)

Período: Matutino e vespertino

Data: 20/10/2010

Palestra: A importância das Geociências para o desenvolvimento sustentável Responsáveis: Alunos do Grupo PET Geologia Local: Auditório do Museu de Geologia Oficina 1: O Ciclo das Rochas: como a Terra se recria Responsáveis: Alunos do Grupo PET Geologia Local: Litopraça Oficina 2: Fósseis: a história da vida na Terra Responsáveis: Alunos do Grupo PET Geologia e da disciplina Paleontologia Local: Laboratório de Paleontologia Oficina 3: A Terra vista do espaço Responsáveis: Alunos do Grupo PET Geologia Local: Laboratório de Cartografia Digital Tutor: Prof. Dr. Amarildo Salina Ruiz Apoio: Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia Instituto de Ciência e Tecnologia Geociências da Amazônia (GEOCIAM)

Anexo 6 – Cartaz Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – UFMT

Anexo 7 – Principal produção científica do Geociam - janeiro de 2009 a setembro de 2010

Edição de volumes especiais (2 em 2009):

• DALL’AGNOL, R.; RÄMÖ, O.T. (Eds.) 2009. The Petrogenesis of A-type Granites and Related Rocks, Special Issue. The Canadian Mineralogist. 47: 1297-1550.

• DALL’AGNOL, R.; VILLAS, R.N.N.; FUCK, R.A. (Eds.) 2009. Magmatism, Crustal Evolution and Metallogenesis of Carajás and Adjacent Provinces. Journal of South American Earth Sciences. 27: 109-183; 235-257.

Artigos publicados em periódicos internacionais (25; 17 em 2009; 8 em 2010):

1. ALMEIDA, J.A.C.; DALL’AGNOL, R.; DIAS, S.B.; ALTHOFF, F.J. 2010. Origin of the Archean leucogranodiorite-granite suites: Evidence from the Rio Maria terrane and implications for the granite magmatism in the Archean. Lithos.

2. BARROS, C.E.M.; SARDINHA, A.S.; BARBOSA, J.P.O.; MACAMBIRA, M.J.B.; BARBEY, P.; BOULLIER, A. 2009. Structure, petrology geochemistry and U-Pb and Pb-Pb geochronology of the synkynematic Archean (2.7 Ga) A-type granites from the Carajás metallogenic province, northern Brazil. Canadian Mineralogist, 47: 1423-1440.

3. BARROS, M.A.S.; CHEMALE JR., F.; NARDI, L.V.S.; LIMA, E.F. 2009. Paleoproterozoic bimodal post-collisional magmatism in the southwestern amazonian Craton, Mato Grosso,Brazil: Geochemistry and isotopic eveidence. Journal of South American Earth Sciences, 27: 11-23.

4. BETTENCOURT, J. S.; LEITE JR., W. B.; RUIZ, A.S.; MATOS, R.; PAYOLLA, B. L.; TOSDAL, R.M. 2010. The Rondonian-San Ignacio Province in the SW Amazonian Craton: An overview. Journal of South American Earth Sciences, 29: 28-46.

5. BORGES, R.M.K.; VILLAS, R.N.N.; FUZIKAWA, K.; DALL’AGNOL, R.; PIMENTA, M.A. 2009. Fluid immiscibility, fluid-rock interactions and origin of the greisens and potassic episyenites associated with the Água Boa granite, Pitinga tin Province, Amazonian Craton, Northern Brazil. Journal of South American Earth Sciences, 27: 100-120.

6. CORDANI, U.G.; TEIXEIRA, W.; D'AGRELLA FILHO, M.S.; TRINDADE, R.I. 2009. The position of the Amazonian Craton in supercontinents. Gondwana Research, 15: 396-407.

7. COSTA, M.L.; SOUSA, D.J.L.; ANGÉLICA, R.S. 2009. The contribution of lateritization processes to the formation of the kaolin deposits from eastern Amazon. Journal of South American Earth Sciences, 27: 219-234.

8. COSTI, H.T.; DALL’AGNOL, R.; PICHAVANT, M.; RÄMÖ, O.T. 2009. The peralkaline tin-mineralized cryolite albite granite of Pitinga, Amazonian craton, Brazil: petrography, mineralogy and and crystallization processes. The Canadian Mineralogist, 47: 1321-1328.

9. DALL’AGNOL, R.; FUCK, R.A.; VILLAS, R.N.N. 2009. Preface: Insights on the magmatism, crustal evolution and metallogenesis of the Amazonian craton. Journal of South American Earth Sciences, 27: 109-112.

10. DALL’AGNOL, R.; RÄMÖ, O.T. 2009. The Petrogenesis of A-type Granites and Related Rocks - Preface. The Canadian Mineralogist, 47: 1297-1300.

11. ELMING, S.A.; D'AGRELLA FILHO, M.S.; PAGE, L.M.; TOHVER, E.; TRINDADE, R.I.F.; PACCA, I.G.; GERALDES, M.C.; TEIXEIRA, W. 2009. A palaeomagnetic and Ar/ Ar study of late Precambrian sills in the SW part of the Amazonian craton: Amazonia in the Rodinia reconstruction. Geophysical Journal International, 178: 106-122.

12. FRAGA, L.M.; DALL'AGNOL, R.; COSTA, J.B.S.; MACAMBIRA, M.J.B. 2009. The Mesoproterozoic Mucajaí anorthosite-mangerite-rapakivi granite association, Amazonian Craton, Brazil. Canadian Mineralogist, 47: 1469-1492.

13. FRAGA, L.M.; MACAMBIRA, M.J.B.; DALL'AGNOL, R.; COSTA, J.B.S. 2009. 1.94-1.93 Ga charnockitic magmatism from the central part of the Guiana Shield, Roraima, Brazil: single-zircon evaporation data and tectonic implication. Journal of South American Earth Sciences, 27: 247-257.

14. JULIANI, C.; FERNANDES, C.M.D. 2010. Well-preserved Late Paleoproterozoic volcanic centers in the São Félix do Xingu region, Amazonian Craton, Brazil. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 191: 167-179.

15. KLEIN, E.L.; LUZARDO, R.; MOURA, C.A.V.; LOBATO, D.C.; BRITO, R.S.C.; ARMSTRONG, R. 2009. Geochronology, Nd isotopes and reconnaissance geochemistry of volcanic and metavolcanic rocks of the São Luís Craton, northern Brazil: implications for tectonic setting and crustal evolution. Journal of South American Earth Sciences, 27: 129-145.

16. KLEIN, E.L.; FUZIKAWA, K. 2010. Origin of the CO2-only fluid inclusions in the Palaeoproterozoic Carará vein-quartz gold deposit, Ipitinga Auriferous District, SE-Guiana Shield, Brazil: Implications for orogenic gold mineralisation. Ore Geology Reviews, 37: 31-40.

17. MACAMBIRA, M.J.B.; VASQUEZ, M.L.; SILVA, D.C.C.; GALARZA, M.A.; BARROS, C.E.M.; CAMELO, J.F. 2009. Crustal growth of the central-eastern Paleoproterozoic Bacajá domain, SE Amazonian craton: juvenile accretion vs. reworking. Journal of South American Earth Sciences, 27: 235-246.

18. OLIVEIRA, D.C.; DALL’AGNOL, R.; BARROS, C.E.M.; OLIVEIRA, M.A. 2009. Geochemistry and magmatic evolution of the Paleoproterozoic, anorogenic A-type Redenção granite of the Jamon Suite, eastern Amazon Craton, Brazil. The Canadian Mineralogist. 47: 1441-1468

19. OLIVEIRA, D.C., NEVES, S.P., TRINDADE, R.I.F., DALL’AGNOL, R., MARIANO, G., CORREIA, P.B. 2010. Magnetic Anisotropy of the Redenção Granite, Eastern Amazonian Craton: Implications for the Emplacement of A-type Plutons. Tectonophysics. 493: 27-41. doi:10.1016/j.tecto.2010.07.018

20. OLIVEIRA, M.A.; DALL’AGNOL, R.; ALTHOFF, F.J.; LEITE, A.A.S. 2009. Mesoarchean sanukitoid rocks of the Rio Maria granite-greenstone terrane, Amazonian craton, Brazil. Journal of South American Earth Sciences. 27: 146-160.

21. OLIVEIRA, M.A., DALL’AGNOL, R., SCAILLET, B. 2010. Petrological constraints on crystallization conditions of Mesoarchean sanukitoid rocks, southeastern Amazonian craton, Brazil. Journal of Petrology. 51: 2121-2148.

22. ROSA-COSTA, L.T.; MONIÉ, P.; LAFON, J.M.; ARNAUD, N. 2009. 40Ar-39Ar geochronology across Archean and Paleoproterozoic terranes from southeastern Guiana Shield (north of Amazonian Craton, Brazil): evidence for contrasting cooling histories. Journal of South American Earth Sciences, 27: 113-128.

23. TEIXEIRA, W.; GERALDES, M.C.; MATOS, R.; RUIZ, A.S.; SAES, G.; VARGAS-MATTOS, G. 2010. A review of the tectonic evolution of the Sunsás belt, SW Amazonian Craton. Journal of South American Earth Sciences, 29: 47-60.

24. TOHVER, E.; TRINDADE, R.I.F.; SOLUM, J.G.; HALL, C.M.; RICCOMINI, C.; NOGUEIRA, A.C.R. 2010. Closing the Clymene ocean and bending a Brasiliano belt: Evidence for the Cambrian formation of Gondwana, southeast Amazon craton. Geology, 38: 267-270.

25. VALÉRIO, C.S.; SOUZA, V.S.; MACAMBIRA, M.J.B. 2009. The 1,90-1,88 Ga magmatism in the southernmost Guiana Shield, Amazonas, Brazil: geology, geochemistry, zircon geochronology, and tectonic implications. Journal of South American Earth Sciences, 28: 304-320.

Artigos publicados em periódicos nacionais (11; 10 em 2009; 1 em 2010):

1. ARAUJO, L.M.B.; GODOY, A.M.; RUIZ, A.S. 2009. Geocronologia do Maciço Granítico Sararé no SW do Cráton Amazônico. Geociências, 28: 53-64.

2. BORGES,R.M.K., DALL'AGNOL, R, LAMARÃO, C.N., FIGUEIREDO, M.A.B.M., LEITE, A.A.S., BARROS, C.E.M., COSTI, H.T. 2009. Petrografia, química mineral e processos hidrotermais associados ao depósito de ouro São Jorge, Província Aurífera do Tapajós, Cráton Amazônico. Revista Brasileira de Geociências, 39 (2): 375 – 393.

3. COSTA, P.C.C.; GIRARDI, V.A.V.; MATOS, J.B.; RUIZ, A.S. 2009. Geocronologia Rb-Sr e Características Geoquímicas dos Diques Máficos da Região de Nova Lacerda e Conquista D'Oeste (MT), Porção Sudoeste do Cráton Amazônico. Geologia USP. Série Científica, 9: 115-132.

4. GUIMARÃES, F.V.; DALL’AGNOL, R.; ALMEIDA, J.A.C.; OLIVEIRA, M.A. no prelo. Caracterização geológica, petrográfica e geoquímica do Trondhjemito Mogno e Tonalito Mariazinha, Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria – Pará. Revista Brasileira de Geociências.

5. HORBE, A.M.C.; QUEIROZ, M.M.A.; SEYLER, P.; MOURA, C.V. 2009. Hidroquímica do rio Solimões na região entre Manacapuru e Alvarães Amazonas Brasil. Acta Amazonica, 39: 941-950.

6. HORBE, A.M.C.; SANTOS, A.G.S.. 2009. Chemical composition of black-watered rivers in the western Amazon Region (Brazil). Journal of the Brazilian Chemical Society, 20: 1119-1126.

7. HORBE, A.M.C.; TRINDADE, I.R.. 2009. Química, isotópos de Pb e proveniência de sedimentos da bacia. Revista Brasileira de Geociências, 39: 635-645,

8. MAAS, E.C.A.; SOUZA, V.S. 2009. Maciços graníticos como rochas ornamentais na região nordeste do estado do Amazonas: uma perspectiva de investimento para a cidade de Manaus. R. Esc. Minas 62, 343-348.

9. PINTO, A.G.NETA; HORBE, A.M.C. ; SILVA, M.S.R.; MIRANDA, S. .A.F.; PASCOALOTO, D.; SANTOS, H.M..C . 2009. Efeitos da ação antrópica sobre a hidrogeoquímica do rio Negro na orla de Manaus/AM. Acta Amazonica, 39: 627-638.

10. SANTOS, J.X.; VIANA, R.R ; COSTA, A.C.D.; RUIZ, A.S.; BATTILANI, G. A. 2009. Geoquímica e geocronologia de granitóides tipo A da região de Cocalinho, leste do estado de Mato Grosso. Revista Brasileira de Geociências, 39: 199-212.

11. SOUZA, V.; NOGUEIRA, A.C.R.. 2009. Seção Geológica Manaus Presidente Figueiredo (AM), Borda Norte da Bacia do Amazonas: Um Guia Para Excursão de Campo. Revista Brasileira de Geociências, 39: 16-29.

Capítulos de Livros Internacionais (2 em 2010):

• WILLIAMS, P.J., KENDRICK, M.A., XAVIER, R.P. 2010. Sources of ore fluid components in IOCG deposits. In: Porter, T.M. (Org.) Hydrothermal Iron Oxide Copper-Gold & Related Deposits: A Global Perspective, Advances in the Understanding of IOCG Deposits. Adelaide: PGC Publishing, v. 3, no prelo.

• XAVIER, R.P.; MONTEIRO, L.V.S.; SOUZA FILHO, C.R.; TORRESI, I.; CARVALHO, E.R.; DREHER, A.M.; WIEDENBECK, M.; TRUMBULL, R.B.; PESTILHO, A.L.S.; MORETO, C.P.N. 2010. The Iron Oxide Copper-Gold Deposits of the Carajás Mineral Province, Brazil: An Updated and Critical Review. In: Porter, T.M. (Org.) Hydrothermal Iron Oxide Copper-Gold & Related Deposits: A Global Perspective, Advances in the Understanding of IOCG Deposits. Adelaide: PGC Publishing, v. 3, p. 1-22.

Capítulos de Livros Nacionais (3; 2 em 2009; 1 em 2010):

• HORBE, A.M.C.; GIRÃO, F. E. HORBE, M. A. 2009. Intemperismo e geomorfologia no nordeste do Amazonas. In: Contribuições a Geologia da Amazônia. SBG. v.5.

• MONTEIRO, L.V.S.; XAVIER, R.P., PESTILHO, A.L.S., MORETO, C.P.N., JULIANI, C., TORRESI, I., SOUZA FILHO, C.R., 2010. O Cinturão Sul do Cobre na Província Mineral de Carajás: reconstituição do paleossistema hidrotermal associado aos depósitos de óxido de ferro−cobre−ouro. In: Frantz, J.C., Marques, J.C. (Eds.) Contribuições à Metalogênese do Brasil (no prelo).

• NASCIMENTO, R.S.C.; BEZERRA, K.R.F.; SOUZA, V.S.; TAVARES JUNIOR, S. S. 2009. Interferência petrogenética do vulcanismo Surumu da Serra do Tabaco (RR) a partir dos dados estruturais e petrográficos. Contribuições a Geologia da Amazônia. SBG. v.5.

Anexo 8 – Programação: XXIII Reunião Comitê Científico Internacional do LBA Santarém, 20-21 de Março - 2009

XXIII Reunião Comitê Científico Internacional do LBA Santarém, 20-21 de Março - 2009

Sexta-feira, 20 de Março - Manhã

09:00 Abertura

MCT welcome - Luis ABC

Chair: Rita Mesquita

Co-Chair: Maria Assunção Dias

09:15 Apresentação de abertura: Um breve olhar para o LBA hoje - resultados de uma recente

análise (20’) Rita Mesquita e Catarina Jakovac

09:35 Relatos sobre a Conferência Científica Internacional "Amazônia em Perspectiva:

ciência integrada para um futuro sustentável" – Rita Mesquita (10’)

Novas parcerias e apresentações dos recém criados Institutos Nacionais (120’)

09:45 Ø Instituto Nacional de Mudanças Climáticas- Carlos Nobre (15’) + 5'perguntas

10:05 Ø Instituto Nacional de Serviços Ambientais - Phil Fearnside (15’)

10:25 Ø Instituto Nacional de Geociências da Amazônia - Roberto D´Agnoll (15’)

10:45 Coffee Break

11:00 Ø Instituto Nacional de Biodiversidade e uso da terra na Amazônia Ima Vieira (15’)

11:20 Ø Instituto Nacional de Biodiversidade da Amazônia Regina Luizão (15’)

11:40 Ø Instituto Nacional de Adaptação da biota aquática na Amazônia Maria Tereza Piedade (15')

12:00 Discussão geral sobre as oportunidades de colaboração

12:30 Almoço

Sexta-feira, 20 de Março - Tarde

14:00 Revisão de assuntos passados do SSC – Rita Mesquita

Revisão das recomendações da última reunião do SS - Rita Mesquita

14:30 Novos projetos da comunidade LBA (45’)

O recém criado projeto Tanguro Ranch em Mato Grosso – Eric Davidson (15')

A nova Torre - ATTO Tall Tower - Juergen Kesselmeier (15')

Pesquisa Pan amazônica - Comunidade Européia / Moore - German Poveda (15')

15:15 Revisão do regimento interno do LBA e Portaria 650: (45’)

Ø Política de compartilhamento de dados para projetos associados

Ø Proposta de nova classificação para os novos projetos LBA - Assunção

Ø Regras para submissão de novas propostas

Ø Discussão e próximos passos

16:00 Coffee Break

16:15 Atividades do DIS: uma visão para o futuro, necessidades e novas propostas (20')

Ø Nova base de dados para pesquisadores - online no site do LBA

Ø Necessidades

Ø Discussão

16:35 Status atual do escritório do LBA em Santarém -

Ø Infra-estrutura

Ø Como tem sido utilizado

Ø Recomendações

16:50 Atividades, equipe e orçamento do escritório central do LBA –

Ø Recursos financeiros e disponibilidade de financiamentos

Ø Infra-estrutura

Ø Discussão

17:20 Fechamento

Reuniões paralelas (OPCIONAL)

18:00

Treinamento e Educação: quais são as questões chave para manter um bom

programa de T&E (90’)

Ø Oportunidades de financiamento: Fapeam e Fapespa

Ø Uma base de dados atualizada

Ø Discussão

18:00 Intensificação de pastagens na Amazônia (90’) –

Ø Sequestro de carbono

Ø Restauração da fertilidade do solo

Ø O envolvimento do LBA

20:00 Jantar

Sábado, 21 de Março - Manhã

09:00 Informes gerais

Relatos sobre projeto LBA/BARCA – Paulo Artaxo (20’)

Informe sobre a Reunião das Américas em 2010 - American Geophysical Union - Eric Davidson (10')

09:30 Avanços sobre o arquivamento de dados LBA-ECO no ORNL DAAC (15') –

1. Avanços sobre arquivamento de dados LBA-ECO no ORNL DAAC;

2. Necessidades futuras para o editor de metadados do LBA e manutenção do Beija-flor

09:45 MCT - Perspectivas para 2009 Ricardo Melamed (15')

10:00 Relatos sobre as duas reuniões paralelas Maite e Claudio Carvalho

10:30 Coffee – break (15’)

10:45 LBA Fase II: Novas atividades, projetos e necessidades (20’)

Ø Atualização do banco de dados de projetos do LBA – Catarina Jakovac (10')

Ø Status atual do programa de treinamento e necessidades futuras – Erika Schloemp (10')

11:05

12:00 Almoço

Sábado, 21 de Março - Tarde

14:00 SSC – Sessão Executiva

Ø Considerações sobre os novos projetos: Tanguro, ATTO

Ø Recomendações para ações específicas da XXIII Reunião do CCI- LBA

Ø Novos Chair e Co-Chairs para o CCI

Ø Rotação de membros - Oliver Phillips, Emanuel Gloor, Yadvinder Malhi

Ø Substituição de membros -

Ø Próxima reunião do CCI- LBA

17:00 Encerramento da XXIII Reunião do CCI - LBA

Domingo, 22 de Março - Manhã

ATIVIDADES OPCIONAIS

09:00 Visita à Torre do LBA na FLONA do Tapajós

Figura 1 –

Figura 2 –

Figura 3 –

Figura 4 –

Figura 5 –

Tabela 1 – Equipe do projeto por grupo de pesquisa e categoria do pesquisador em 2009

2009 Pesquisadores Bols. Pós-Dout. Teses de Dout. Dissertações de mestr. Pesquisas de IC Trabalhos de Conclusão

Grupos de Pesquisa Prod. Concl Em And Concluídas Em andam. Concluídas Em andam. Concluídas Em andam. Concluídos Em andam.

Evolução Crustal e Metalogênese - UNICAMP 5 1 x x 1 x 1 5 3 3 1 1

Geotecnologias - UNICAMP 3 1 x x x 1 x x x x x x

Alteração Hidrot. Processos Petrol. Metalogênese - IG/USP 1 1 x x 1 x x 3 2 1 1 x

Paleomagnetismo e Magnetismo de Rochas - IAG/USP 2 2 x x x x x x x x x x

Estudos Geológicos da Amazônia Ocidental - UFAM 3 1 x x x 1 1 3 4 9 4 x

Evolução Crustal e Tectônica (Guaporé) - UFMT 3 x x x x x x 4 x 2 5 1

Magmatismo - UFMT 1 x x x x x 1 1 x 1 x 1

Análise de Bacias Sedimentares da Amazônia - UFPA 2 1 x 1 x 3 x 3 1 1 x 1

Sedimentologia - Fac. Geol. Marabá 1 1 x x x x x x x 6 2 4

Geologia Isotópica - UFPA 3 2 x x x 1 1 3 3 1 x 1

Metalogênese - UFPA 5 1 x x x x x 5 2 1 4 10

Mineralogia e Geoquímica Aplicada - UFPA 3 2 x 1 x 2 x 3 1 x 1 x

Petrologia de Granitóides - UFPA 4 2 x 1 1 2 4 2 7 7 11 2

Magmatismo e Metamorfismo do Cinturão Araguaia - UFPA 2 x x x x x x 2 x 2 x 3

Tectônica e Magmatismo - UFPE 3 2 x x x x x x x x x x

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM 5 x x x x x x x x x x x

46 17 x 3 3 10 8 34 23 34 29 24

Tabela 2 – Equipe do projeto por grupo de pesquisa e categoria do pesquisador em 2010

2010 Pesquisadores Bols. Pós-Dout. Teses de Dout. Dissertações de mestr. Pesquisas de IC Trabalhos de Conclusão

Grupos de Pesquisa Prod. Concl Em And Concluídas Em andam. Concluídas Em andam. Concluídas Em andam. Concluídos Em andam.

Evolução Crustal e Metalogênese - UNICAMP 6 4 x x x 1 1 6 3 4 1 x

Geotecnologias - UNICAMP 3 3 x x 1 x x x x x x x

Alteração Hidrot. Processos Petrol. Metalogênese - IG/USP 1 1 x x x x x 3 x 3 x 1

Paleomagnetismo e Magnetismo de Rochas - IAG/USP 2 2 x 1 x 2 x x x 2 x x

Evolução crustal do SW do Cráton Amazônico - UERJ 2 2 x x 1 1 1 x x 5 2 x

Estudos Geológicos da Amazônia Ocidental - UFAM 3 1 x x x 1 1 8 2 2 x x

Evolução Crustal e Tectônica (Guaporé) - UFMT 3 x x x x x x 7 x 6 1 8

Magmatismo - UFMT/UnB 2 x x x x x x 1 x 1 x 1

Análise de Bacias Sedimentares da Amazônia - UFPA 2 1 x 1 x 3 2 4 1 3 1 3

Sedimentologia - Fac. Geol. Marabá 1 1 x x x x x 1 x 6 x 3

Geologia Isotópica - UFPA 3 3 x x x 1 x 8 x 3 1 1

Metalogênese - UFPA 5 1 x x x x x 7 1 2 x 4

Mineralogia e Geoquímica Aplicada - UFPA 3 2 x 1 1 2 x 1 x 5 x x

Petrologia de Granitóides - UFPA 6 2 x 1 1 2 x 6 3 12 3 9

Magmatismo e Metamorfismo do Cinturão Araguaia - UFPA 1 x x x x 1 x 4 x 2 x 2

Tectônica e Magmatismo - UFPE 3 2 x x x x x x x 2 x 2

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM 5 x x x x x x x x x x x

51 25 x 4 4 14 5 56 10 58 9 34

Tabela 3 – Palestrantes, temas das palestras e escolas que participaram

Palestrantes Temas Escolas

Prof. Dr. Marcelo Cohen “As Mudanças Climáticas” CENTRO EDUCACIONAL TRIUNFO

Prof. M. José Fernando Pina

“Brincando c/ Dinossauros” CEAI

Geólogo Henrique Diniz “A profissão Geólogo” COLÉGIO D. PEDRO II

Prof. Dr. Marcondes Lima da Costa

“Os minerais no cotidiano” CENTRO EDUCACIONAL JOHN KNOX

Prof. Dr. Afonso Nogueira “O Nascimento do Rio Amazonas” COLÉGIO ALFA

Prof. Dr. Paulo Sérgio Gorayeb

“Rochas Magmáticas e “Metamórficas”

ESCOLA ESTADUAL MÁRIO BARBOSA

Prof. Dr. Marcondes Lima da Costa

“Os minerais no cotidiano” INST. ADVENTISTA GRÃO PARÁ

Prof. Dr. Vladimir Távora “Os Fósseis” ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA

Geóloga Joana Suely S. Ribeiro

“O Museu de Geociências da UFPa”

ESCOLA EST. DOMINGOS ACATAUASSÚ NUNES