Insuficiência renal aguda em paciente pediátrico imunocompetente em tratamento para tuberculose...

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Insuficiência renal aguda em paciente Insuficiência renal aguda em paciente pediátrico pediátrico imunocompetente em tratamento para imunocompetente em tratamento para tuberculose abdominal-relato de caso tuberculose abdominal-relato de caso Hospital Regional da Asa Sul –DF Hospital Regional da Asa Sul –DF Geisa Cozac Bomfim Geisa Cozac Bomfim Monografia apresentada ao Supervisor do Monografia apresentada ao Supervisor do Programa de Residência Médica da Secretaria Programa de Residência Médica da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, como de Estado de Saúde do Distrito Federal, como requisito parcial para obtenção do título de requisito parcial para obtenção do título de especialista em Pediatria sob orientação dos especialista em Pediatria sob orientação dos preceptores preceptores Dr. Bruno Vaz da Costa e Dra Dr. Bruno Vaz da Costa e Dra Thereza Christina C. Ribeiro Thereza Christina C. Ribeiro Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal Distrito Federal Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) Programa de Residência Médica em Programa de Residência Médica em Pediatria Pediatria

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Insuficiência renal aguda em paciente pediátricoInsuficiência renal aguda em paciente pediátrico

imunocompetente em tratamento paraimunocompetente em tratamento paratuberculose abdominal-relato de casotuberculose abdominal-relato de caso

Hospital Regional da Asa Sul –DF Hospital Regional da Asa Sul –DF

Geisa Cozac BomfimGeisa Cozac Bomfim

Monografia apresentada ao Supervisor do Programa de Monografia apresentada ao Supervisor do Programa de Residência Médica da Secretaria de Estado de Saúde do Residência Médica da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, como requisito parcial para obtenção do Distrito Federal, como requisito parcial para obtenção do

título de especialista em Pediatria sob orientação dos título de especialista em Pediatria sob orientação dos preceptores preceptores Dr. Bruno Vaz da Costa e Dra Thereza Dr. Bruno Vaz da Costa e Dra Thereza

Christina C. RibeiroChristina C. Ribeiro

Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito FederalFederal

Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) Programa de Residência Médica em PediatriaPrograma de Residência Médica em Pediatria

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Relato do CasoRelato do CasoPaciente C.C.S. com 11 anos e 2 meses de Paciente C.C.S. com 11 anos e 2 meses de idade, masculino, pardo, natural, residente e idade, masculino, pardo, natural, residente e procedente de Barreiras – BA, procedente de Barreiras – BA, internado na UTI pediátrica com abdome agudo internado na UTI pediátrica com abdome agudo inflamatório e pneumonia. inflamatório e pneumonia.

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Relato do CasoRelato do Caso

HBDF: foi submetido à laparotomia exploradora HBDF: foi submetido à laparotomia exploradora que evidenciou que evidenciou

tumor infiltrando todo o mesentério ileal e cecal, tumor infiltrando todo o mesentério ileal e cecal, com linfonodomegalia endurecida em região com linfonodomegalia endurecida em região pericecal, sendo remetido material para estudo pericecal, sendo remetido material para estudo Histopatológico cujos achados foram: Histopatológico cujos achados foram: apendicite apendicite granulomatosa, linfadenite granulomatosa com granulomatosa, linfadenite granulomatosa com necrose caseosa e peritonite granulomatosa, necrose caseosa e peritonite granulomatosa, quadro histológico altamente sugestivo de quadro histológico altamente sugestivo de tuberculose ileocecal e peritonite tuberculosa. tuberculose ileocecal e peritonite tuberculosa.

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Relato do CasoRelato do CasoDurante internação na UTIP paciente Durante internação na UTIP paciente apresentou deiscência da aponeurose na apresentou deiscência da aponeurose na porção lateral da ferida, com exposição do porção lateral da ferida, com exposição do peritônio fechado e infiltrado, sem visualização peritônio fechado e infiltrado, sem visualização de evisceração. Iniciado tratamento oral com de evisceração. Iniciado tratamento oral com tuberculostáticos (rifampicina, isoniazida e tuberculostáticos (rifampicina, isoniazida e pirazinamida) pirazinamida)

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Na ocasião, realizou exames: PPD não reator; Na ocasião, realizou exames: PPD não reator; dosagem de imunoglobulinas aumentadas; dosagem de imunoglobulinas aumentadas;

Rx de tórax demonstrou alargamento do Rx de tórax demonstrou alargamento do mediastino, linfonodos pulmonares aumentados, mediastino, linfonodos pulmonares aumentados, infiltrado em lobo inferior direito (pneumonia e infiltrado em lobo inferior direito (pneumonia e atelectasia); atelectasia);

Sorologia para HIV negativa; Sorologia para HIV negativa;

Diversos controles evidenciaram função renal, Diversos controles evidenciaram função renal, hepática, bilirrubinas, ácido úrico, plaquetas e hepática, bilirrubinas, ácido úrico, plaquetas e eletrólitos sem alterações; eletrólitos sem alterações;

Mantendo anemia (HB=8,0-9,0 g/dl).Mantendo anemia (HB=8,0-9,0 g/dl).

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Após 25 dias de internação na UCIP, criança foi Após 25 dias de internação na UCIP, criança foi transferida para a Enfermaria de DIP do HRAS, transferida para a Enfermaria de DIP do HRAS, em uso do esquema RIP há 10 dias, em BEG. em uso do esquema RIP há 10 dias, em BEG.

Feita reaproximação da ferida operatória que se Feita reaproximação da ferida operatória que se encontrava ainda aberta, com tecido violáceo encontrava ainda aberta, com tecido violáceo necrótico e de granulação, com saída de necrótico e de granulação, com saída de secreção amarelada cuja cultura resultou secreção amarelada cuja cultura resultou positiva para positiva para Escherichia coliEscherichia coli e e Enterococcus Enterococcus faecalisfaecalis, sendo uma provável fístula entero-, sendo uma provável fístula entero-cutânea. Alta 18 dias após com ótima evolução cutânea. Alta 18 dias após com ótima evolução e controles normais.e controles normais.

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Ferida operatória exposta. Provável fístula entero-cutânea Ferida operatória exposta. Provável fístula entero-cutânea

HRAS – SES-DF, mai-07HRAS – SES-DF, mai-07

A fístula pós-operatória representa mais de 90% de todas as fístulas A fístula pós-operatória representa mais de 90% de todas as fístulas intestinais e estão sempre relacionadas com algumas das principaisintestinais e estão sempre relacionadas com algumas das principais

complicações da cirurgia do aparelho digestivocomplicações da cirurgia do aparelho digestivo..TORRES ET AL, 2002TORRES ET AL, 2002

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Dez dias após a alta, criança retorna ao Pronto-Dez dias após a alta, criança retorna ao Pronto-Socorro em REG, com quadro de febre, Socorro em REG, com quadro de febre, emagrecimento, vômitos após ingesta de emagrecimento, vômitos após ingesta de rifampicina. Por exames laboratoriais constatou-rifampicina. Por exames laboratoriais constatou-se um quadro de insuficiência renal aguda e se um quadro de insuficiência renal aguda e uremia (Hb=8,5 g/dl; Htc=26,5%; uréia = 186 uremia (Hb=8,5 g/dl; Htc=26,5%; uréia = 186 mg/dl; creatinina = 4,4mg/dl; Na = 124 mEq/L; mg/dl; creatinina = 4,4mg/dl; Na = 124 mEq/L; K=5,7 mEq/L) K=5,7 mEq/L)

Sendo suspensos os medicamentos Sendo suspensos os medicamentos tuberculostáticos com suspeita de tuberculostáticos com suspeita de nefrotoxicidade pela rifampicina e indicada nefrotoxicidade pela rifampicina e indicada internação na UCIP. Raio-X de tórax na mesma internação na UCIP. Raio-X de tórax na mesma data normal.data normal.

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Durante internação na UCIP, paciente manteve Durante internação na UCIP, paciente manteve anemia, escórias nitrogenadas elevadas e anemia, escórias nitrogenadas elevadas e bilirrubinas aumentadas, com predomínio da bilirrubinas aumentadas, com predomínio da fração (BT=4,6 mg/dl e BD=2,9 mg/dl. fração (BT=4,6 mg/dl e BD=2,9 mg/dl. Depuração de creatinina reduzida. Depuração de creatinina reduzida.

No dia seguinte realizou TC de abdome total e No dia seguinte realizou TC de abdome total e Uro-TC que concluiu: rins tópicos e aumentados Uro-TC que concluiu: rins tópicos e aumentados de volume. Ectasia pielocalicial renal à direita, de volume. Ectasia pielocalicial renal à direita, grau leve; Cálculo em rim esquerdo com sete grau leve; Cálculo em rim esquerdo com sete mm. Rins concentrando e eliminando sob boa mm. Rins concentrando e eliminando sob boa densidade o contraste. Opacidades densidade o contraste. Opacidades pneumônicas em LID.pneumônicas em LID.

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TC de abdome mostrando a perda da relação córtico-TC de abdome mostrando a perda da relação córtico-medular e aumento de ambos os rins do paciente.medular e aumento de ambos os rins do paciente.

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Na enfermaria de DIP: Iniciado esquema Na enfermaria de DIP: Iniciado esquema tuberculostático sem uso da rifampicina tuberculostático sem uso da rifampicina (etambutol; isoniazida e pirazinamida),. (etambutol; isoniazida e pirazinamida),. Exames: Hb=9,2 g/dl; Plaquetas = Exames: Hb=9,2 g/dl; Plaquetas = 487.000; uréia = 181; creat=5,7; Na=132 487.000; uréia = 181; creat=5,7; Na=132 mEq/L; K=3,4 mEq/L; PCR=4,7mEq/L; K=3,4 mEq/L; PCR=4,7

Avaliado pelo nefrologista pediátrico que Avaliado pelo nefrologista pediátrico que sugeriu a realização da biópsia renal com sugeriu a realização da biópsia renal com o achado de nefrite intersticial aguda, o achado de nefrite intersticial aguda, provável pelo uso de rifampicina. provável pelo uso de rifampicina.

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A partir do 30° dia de reinternação, A partir do 30° dia de reinternação, apresentou melhora progressiva da apresentou melhora progressiva da função renal até completa recuperação, função renal até completa recuperação, recebendo alta para acompanhamento recebendo alta para acompanhamento ambulatorial com redução progressiva e ambulatorial com redução progressiva e posterior retirada do corticóide. Mantém posterior retirada do corticóide. Mantém acompanhamento em nosso serviço acompanhamento em nosso serviço atualmente.atualmente.

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A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA – A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA –

REVISÃO DA LITERATURAREVISÃO DA LITERATURA Em 1882, Dr Robert Koch identificou uma bactéria ácido-Em 1882, Dr Robert Koch identificou uma bactéria ácido-suscetível, Mycobacterium tuberculosis, como agente suscetível, Mycobacterium tuberculosis, como agente causador de TB. Trinta anos depois, a vacina BCG foi causador de TB. Trinta anos depois, a vacina BCG foi introduzida para uso humano, e tornou-se a mais introduzida para uso humano, e tornou-se a mais difundida estratégia profilática para combater TB no difundida estratégia profilática para combater TB no mundo. A TB, também conhecida como peste branca, mundo. A TB, também conhecida como peste branca, atingiu um alto número de mortes na Europa no século atingiu um alto número de mortes na Europa no século XVII.XVII.

No Brasil, é aceito que a doença foi introduzida pelos No Brasil, é aceito que a doença foi introduzida pelos portugueses e missionários jesuítas desde 1500. portugueses e missionários jesuítas desde 1500.

(DUCATI(DUCATI ET AL, 2006)ET AL, 2006)

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A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA – A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA – DefiniçãoDefinição

A tuberculose pediátrica ou tuberculose infantil é A tuberculose pediátrica ou tuberculose infantil é definida pela Organização Mundial de Saúde (WHO) definida pela Organização Mundial de Saúde (WHO) com tuberculose em criança com menos de 15 anos de com tuberculose em criança com menos de 15 anos de idade. idade.

As crianças têm menos sinais e sintomas específicos de As crianças têm menos sinais e sintomas específicos de doença, tem menos culturas micobacterianas positivas e doença, tem menos culturas micobacterianas positivas e estão em um risco maior de progressão para doença estão em um risco maior de progressão para doença uma vez infectadas e tem um risco maior para doença uma vez infectadas e tem um risco maior para doença disseminada .disseminada .

FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005

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A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - EpidemiologiaEpidemiologia

O conhecimento global da tuberculose infantil é algo limitado.O conhecimento global da tuberculose infantil é algo limitado.. .

Em 2002, o WHO estimou que 8.800.000 casos de TB ocorreram Em 2002, o WHO estimou que 8.800.000 casos de TB ocorreram em todo o mundo, baseado em dados de 209 países com uma em todo o mundo, baseado em dados de 209 países com uma média de 145 casos por 100.000média de 145 casos por 100.000

Estudos epidemiológicos recentes contabilizaram a prevalência da Estudos epidemiológicos recentes contabilizaram a prevalência da TB pediátrica em países desenvolvidos como 2-7% do total de TB pediátrica em países desenvolvidos como 2-7% do total de casos, comparado com 15-40% dos casos de países em casos, comparado com 15-40% dos casos de países em desenvolvimento desenvolvimento

FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005

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FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005

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FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005

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A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA –A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA – Patogênese Patogênese

A patogênese da TB pediátrica é muito semelhante à A patogênese da TB pediátrica é muito semelhante à descrita em adultos.descrita em adultos.

Tuberculose primária definida como progressão da Tuberculose primária definida como progressão da doença em qualquer parte do complexo primário, é mais doença em qualquer parte do complexo primário, é mais comum em crianças. comum em crianças.

Mycobacteria disseminando pela corrente sangüínea Mycobacteria disseminando pela corrente sangüínea poderá causar doença extrapulmonar. poderá causar doença extrapulmonar.

FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005

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A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - PatogêneseA TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - Patogênese

O controle imunológico da infecção por tuberculose é O controle imunológico da infecção por tuberculose é manifestada por uma resposta Th1manifestada por uma resposta Th1

Crianças têm uma deficiência relativa de macrófagos e Crianças têm uma deficiência relativa de macrófagos e na função das células dendríticas, e, em contraste com na função das células dendríticas, e, em contraste com adultos, tendem a desenvolver tipo Th2 em infecção adultos, tendem a desenvolver tipo Th2 em infecção micobacteriana caracterizada pela falta de resposta a micobacteriana caracterizada pela falta de resposta a células CD8 e IL-4 e produção de IL-5 pelas células CD4células CD8 e IL-4 e produção de IL-5 pelas células CD4

FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005DEMKOW ET AL, 2006DEMKOW ET AL, 2006

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A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - PatogênesePatogênese

• As crianças têm um sistema imune imaturo e um risco As crianças têm um sistema imune imaturo e um risco maior de desenvolver doença ativa após contato com maior de desenvolver doença ativa após contato com um paciente com TB. um paciente com TB.

• Após a puberdade, Após a puberdade, a incidência de TB a incidência de TB é muito maior em é muito maior em homens que em homens que em mulheres, o que pedemulheres, o que pede estar relacionado estar relacionado aos efeitos protetores aos efeitos protetores dos hormônios sexuais dos hormônios sexuais femininos femininos DEMKOW ET AL, 2006DEMKOW ET AL, 2006

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A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - A TUBERCULOSE PEDIÁTRICA - DiagnósticoDiagnóstico

O primeiro aspirado gástrico da manhã tem sido O primeiro aspirado gástrico da manhã tem sido tradicionalmente a melhor forma de obter tradicionalmente a melhor forma de obter espécimes em crianças jovens com suspeita de espécimes em crianças jovens com suspeita de tuberculose pulmonar. tuberculose pulmonar.

O aspirado gástrico é positivo em 30% a 50% de O aspirado gástrico é positivo em 30% a 50% de todos os casos.todos os casos.

A broncoscopia não adiciona significantemente A broncoscopia não adiciona significantemente no diagnóstico de tuberculose pulmonar no diagnóstico de tuberculose pulmonar

FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005

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TRATAMENTO – ASPECTOS TRATAMENTO – ASPECTOS GERAISGERAIS

As recomendações para os regimes pediátricos As recomendações para os regimes pediátricos e doses pelas organizações nacionais e e doses pelas organizações nacionais e internacionais (Sociedade Torácica Britânica, internacionais (Sociedade Torácica Britânica, Sociedade Torácica Americana, WHO) diferem Sociedade Torácica Americana, WHO) diferem entre si. Mas os regimes geralmente incluem entre si. Mas os regimes geralmente incluem duas a quatro drogas das seguintes de “primeira duas a quatro drogas das seguintes de “primeira linha”: isoniazida, pirazinamida, rifampicina e linha”: isoniazida, pirazinamida, rifampicina e etambutol. etambutol.

FEJA ET AL, 2005FEJA ET AL, 2005

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A TUBERCULOSE ABDOMINAL-A TUBERCULOSE ABDOMINAL-ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOSASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

Mais recentemente, tem havido um Mais recentemente, tem havido um ressurgimento da tuberculose gastrintestinalressurgimento da tuberculose gastrintestinal

Sua incidência global é de 1-3% e representa Sua incidência global é de 1-3% e representa 12% localização extrapulmonar em pacientes 12% localização extrapulmonar em pacientes imunossuprimidos e 50%-70% em pacientes imunossuprimidos e 50%-70% em pacientes com infecção pelo vírus HIV.com infecção pelo vírus HIV.

CHAU ET AL, 2006CHAU ET AL, 2006

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

É mais comum em pacientes de 25-45 anos de É mais comum em pacientes de 25-45 anos de idade, atinge ambos os sexos em igual idade, atinge ambos os sexos em igual proporção. São raros os relatos na faixa etária proporção. São raros os relatos na faixa etária pediátrica.pediátrica.

Há várias teorias a respeito do desenvolvimento Há várias teorias a respeito do desenvolvimento da tuberculose intestinal, entre elas está a da tuberculose intestinal, entre elas está a ingestão de material infectado com TB e invasão ingestão de material infectado com TB e invasão direta da mucosa intestinal. Outra forma seria direta da mucosa intestinal. Outra forma seria hematogenicamente.hematogenicamente.

YILMAZ AKGUM, 2005YILMAZ AKGUM, 2005

SINAN ET AL, 2002SINAN ET AL, 2002

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

O sítio mais comum de envolvimento O sítio mais comum de envolvimento gastrintestinal é a região ileocecal, peritônio, gastrintestinal é a região ileocecal, peritônio, seguida pelo cólon ascendente, jejuno, seguida pelo cólon ascendente, jejuno, apêndice, duodeno, estômago, cólon sigmóide e apêndice, duodeno, estômago, cólon sigmóide e reto. reto.

Múltiplos segmentos do intestino podem ser Múltiplos segmentos do intestino podem ser afetados, e órgãos sólidos como o fígado e o afetados, e órgãos sólidos como o fígado e o baço. baço.

TB visceral é raramente vista isolada e é mais TB visceral é raramente vista isolada e é mais freqüentemente parte de doença multifocal ou freqüentemente parte de doença multifocal ou disseminada. disseminada.

KHAN ET AL, 2006KHAN ET AL, 2006

SINAM ET AL, 2002SINAM ET AL, 2002

AKGUM ET AL, 2006AKGUM ET AL, 2006

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Lesões do intestino delgado e Lesões do intestino delgado e mesentériomesentério. . PINHEIRO ET AL, 2005PINHEIRO ET AL, 2005

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

As lesões intestinais são encontradas As lesões intestinais são encontradas associadas à forma pulmonar em 70 a 87%.associadas à forma pulmonar em 70 a 87%.

Vários autores referem a presença de três Vários autores referem a presença de três formas da doença no intestino: a ulcerativa, a formas da doença no intestino: a ulcerativa, a hipertrófica e a hipertrófica ulcerativa (mista). hipertrófica e a hipertrófica ulcerativa (mista).

NADAL ET AL, 1991NADAL ET AL, 1991

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

Como complicações da TB intestinal Como complicações da TB intestinal temos a obstrução, perfuração, temos a obstrução, perfuração, hemorragia e fístulas.hemorragia e fístulas.

As apendicites tuberculosas são muito As apendicites tuberculosas são muito raras sendo o tratamento a raras sendo o tratamento a apendicectomia e o prognóstico com o apendicectomia e o prognóstico com o esquema tríplice excelente.esquema tríplice excelente.

CHAU ET AL, 2006CHAU ET AL, 2006

NADAL ET AL, 1991NADAL ET AL, 1991

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

Os diagnósticos diferenciais de TB Os diagnósticos diferenciais de TB intestinal são linfoma, diarréia infecciosa e intestinal são linfoma, diarréia infecciosa e doença de Crohn (doença inflamatória doença de Crohn (doença inflamatória intestinal idiopática).intestinal idiopática).

Dificuldades associadas à inespecificidade Dificuldades associadas à inespecificidade das lesões endoscópicas e histológicas.das lesões endoscópicas e histológicas.

JANEIRO ET AL, 2005JANEIRO ET AL, 2005

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

Os sinais e sintomas da TB abdominal Os sinais e sintomas da TB abdominal são: dor abdominal, anorexia, são: dor abdominal, anorexia, emagrecimento, dispnéia, descompressão emagrecimento, dispnéia, descompressão brusca dolorosa, vômitos, massa brusca dolorosa, vômitos, massa abdominal palpável, diarréia e abdominal palpável, diarréia e enterorragia.enterorragia.

LEONE ET AL, 2006LEONE ET AL, 2006

AKGUM ET AL, 2006AKGUM ET AL, 2006

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

O isolamento do agente etiológico é o padrão O isolamento do agente etiológico é o padrão ouro no diagnóstico da tuberculose em qualquer ouro no diagnóstico da tuberculose em qualquer forma. forma. (Phil, J Microbiol Infect D, 1998) (Phil, J Microbiol Infect D, 1998)

O diagnóstico de TB está condicionado a uma O diagnóstico de TB está condicionado a uma das condições: cultura e inoculação positivas, das condições: cultura e inoculação positivas, demonstração histológica de bacilos álcool-demonstração histológica de bacilos álcool-ácido resistentes na lesão, presença de necrose ácido resistentes na lesão, presença de necrose caseosa e evidências histológicas específicas caseosa e evidências histológicas específicas em linfonodos regionais.em linfonodos regionais.

SINAN ET AL, 2002SINAN ET AL, 2002

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

Procedimentos diagnósticos minimamente invasivos Procedimentos diagnósticos minimamente invasivos como a laparoscopia são úteis em estabelecer o como a laparoscopia são úteis em estabelecer o diagnóstico em 85%-90% dos casos. diagnóstico em 85%-90% dos casos.

O método PCR fecal para o diagnóstico de TB intestinal O método PCR fecal para o diagnóstico de TB intestinal tem uma sensibilidade de 88,8% e uma especificidade tem uma sensibilidade de 88,8% e uma especificidade de 100% comparando-se a confirmação por de 100% comparando-se a confirmação por histopatólogico e cultura com sensibilidade de 50% e histopatólogico e cultura com sensibilidade de 50% e 33,3% respectivamente.33,3% respectivamente.

Nos últimos anos, colonoscopia tem sido útil no Nos últimos anos, colonoscopia tem sido útil no diagnóstico de TB íleo-cólica e colônica. diagnóstico de TB íleo-cólica e colônica.

BALAMURUGAN ET AL, 2006BALAMURUGAN ET AL, 2006

NAVAL ET AL, 2007NAVAL ET AL, 2007

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A TUBERCULOSE ABDOMINALA TUBERCULOSE ABDOMINAL

Quimioterapia antituberculose.Quimioterapia antituberculose.

No tratamento da TB abdominal, a cirurgia No tratamento da TB abdominal, a cirurgia é realizada para o manejo das é realizada para o manejo das complicações tais como obstrução, complicações tais como obstrução, perfuração, abcesso, fístulas, massa perfuração, abcesso, fístulas, massa hemorrágica e síndrome de má-absorção. hemorrágica e síndrome de má-absorção.

WAI-MAN-WONG ET AL, 2007WAI-MAN-WONG ET AL, 2007

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MONITORIZAÇÃO-MONITORIZAÇÃO-REAÇÕES ADVERSASREAÇÕES ADVERSAS

As três drogas usadas como terapia de primeira As três drogas usadas como terapia de primeira linha podem causar injúria hepática. linha podem causar injúria hepática.

Pacientes recebendo etambutol devem ser Pacientes recebendo etambutol devem ser avaliados mensalmente em relação à acuidade avaliados mensalmente em relação à acuidade visual monitorizando para neurite óptica. visual monitorizando para neurite óptica.

E aqueles recebendo estreptomicina ou outro E aqueles recebendo estreptomicina ou outro aminoglicosídio dever ter um audiograma basal aminoglicosídio dever ter um audiograma basal e mensal.e mensal.

GLEESON ET AL, 2006GLEESON ET AL, 2006

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A RIFAMPICINA COMO CAUSA DE INSUFICIÊNCIA A RIFAMPICINA COMO CAUSA DE INSUFICIÊNCIA

RENAL AGUDARENAL AGUDA A maioria dos casos descritos de IRA A maioria dos casos descritos de IRA associada à RIF é de pacientes em associada à RIF é de pacientes em tratamento para tuberculose, tendo tratamento para tuberculose, tendo como achados a nefrite intersticial como achados a nefrite intersticial aguda e/ou necrose tubular aguda.aguda e/ou necrose tubular aguda.

Reação de hipersensibilidade tipo II e Reação de hipersensibilidade tipo II e raramente do tipo III.raramente do tipo III.

A correlação entre a presença e A correlação entre a presença e severidade dos sinais hematológicos e severidade dos sinais hematológicos e o título de anticorpos anti-rifampicina o título de anticorpos anti-rifampicina circulantes foi reportada e bem circulantes foi reportada e bem documentada por Stradling e Cochram documentada por Stradling e Cochram et alet al

RODRIGUES ET AL, 2000RODRIGUES ET AL, 2000

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A RIFAMPICINA COMO CAUSA DE A RIFAMPICINA COMO CAUSA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Covic et al verificaram que a IRA causada por Covic et al verificaram que a IRA causada por RIF correspondeu a 16,6% dos casos de IRA RIF correspondeu a 16,6% dos casos de IRA em seu serviço. 17% cursaram com hemólise em seu serviço. 17% cursaram com hemólise intravascular, e 25% com lesão hepática.intravascular, e 25% com lesão hepática.

Recuperação completa daRecuperação completa da

lesão renal foi encontrada lesão renal foi encontrada

em 40% e 96% dos pacientes em 40% e 96% dos pacientes

em, respectivamente, 30 e 90 em, respectivamente, 30 e 90

dias após o início do quadro dias após o início do quadro COVIC ET AL, 1998COVIC ET AL, 1998

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CONCLUSÃOCONCLUSÃOUm alto índice de suspeita é Um alto índice de suspeita é necessário juntamente com os necessário juntamente com os múltiplos métodos diagnósticos múltiplos métodos diagnósticos adjuvantes para o diagnóstico de adjuvantes para o diagnóstico de TB abdominal TB abdominal

A nefrotoxicidade de RIF produz A nefrotoxicidade de RIF produz lesão túbulo-intersticial sendo a lesão túbulo-intersticial sendo a evolução da IRA pós-rifampicina evolução da IRA pós-rifampicina usualmente benigna. usualmente benigna.

A equipe médica deve estar A equipe médica deve estar atenta à possibilidade de atenta à possibilidade de ocorrência de lesão renal devido ocorrência de lesão renal devido ao uso de RIF.ao uso de RIF.

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MUITO OBRIGADA!MUITO OBRIGADA!

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