Integração e inclusão 2 formas de olhar

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O movimento de integração escolar O movimento de integração escolar versus versus o movimento da inclusão o movimento da inclusão

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O movimento de integração escolar O movimento de integração escolar versus versus

o movimento da inclusãoo movimento da inclusão

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"A ideia de integração surgiu para derrubar a prática de exclusão social a que foram submetidas as pessoas deficientes por vários séculos.

A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas portadoras de deficiências eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque antigamente elas eram consideradas inválidas,  sem utilidade para a sociedade.

Eram seres incapazes… … de     trabalhar,   de estudar, de serem autónomos.

Estas características     eram      atribuídas indistintamente a todos que tivessem alguma deficiência."

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A partir dos anos 1960, novos conceitos e práticas começaram a ser introduzidos no âmbito das ações educativas a ter com as crianças e jovens em situação de deficiência.

A grande mobilidade das pessoas, o alargamento da escolaridade obrigatória e a consequente  diversificação dos seus públicos trouxeram para a discussão educativa o papel e as funções da escola.

Da procura de respostas para as situações de deficiência à necessidade de promover o sucesso para todos os alunos da escola, surge, então, o movimento de integração dos alunos com deficiência nas classes regulares, visando dar resposta a uma realidade desadequada.

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Porém a integração significava uma melhoria no sistema escolar para os alunos portadores de deficiência, mas não era a forma ideal e correta de educar.

Estes deviam ser preparados para conviver na sociedade e no meio próximo.

Neste tipo de inserção a escola ocultava o seu fracasso, isolando os alunos e integrando somente os que não constituíam um desafio à sua competência dos docentes.

O processo de inclusão das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais surgiu pela necessidade de democratização da educação, independentemente das diferenças particulares dos alunos.

Em 1990, aconteceu a Conferência Mundial sobre Educação para Todos.

Foi a partir desta conferência que o movimento da educação inclusiva começou a tomar força.

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Diferenças entre

Integração e

Inclusão Escolar

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Movimento de Integração

Focalização individual no alunoFocalização individual no aluno

Atendimento especializadoAtendimento especializado

Inserção parcial e condicional em escolas ou classes regularesInserção parcial e condicional em escolas ou classes regulares)

Avaliação por especialistasAvaliação por especialistas

Resultados da avaliação traduzidos em diagnóstico/prescriçãoResultados da avaliação traduzidos em diagnóstico/prescrição

Programa para alunosPrograma para alunos

Colocação num programa apropriadoColocação num programa apropriado

Surgimento de legislação que passa a consagrar a educação e a Surgimento de legislação que passa a consagrar a educação e a igualdade de oportunidades como direitos fundamentais em teoriaigualdade de oportunidades como direitos fundamentais em teoria

Integração em sala de aulaIntegração em sala de aula

Utiliza transformações superficiais e pequenos ajustes na sala de aulaUtiliza transformações superficiais e pequenos ajustes na sala de aula

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Movimento de Inclusão Movimento de Inclusão Escola para todosEscola para todos

Enfoque na classe / currículoEnfoque na classe / currículo

Avaliação condições ensino/aprendizagemAvaliação condições ensino/aprendizagem

Resolução cooperativa dos problemasResolução cooperativa dos problemas

Estratégias para professores, escola e paisEstratégias para professores, escola e pais

Adaptação e apoio na classe regularAdaptação e apoio na classe regular

Exige transformações profundas Exige transformações profundas

Assegurar acesso a todos e o sucesso de cada um deles independentemente das suas diferenças e problemasAssegurar acesso a todos e o sucesso de cada um deles independentemente das suas diferenças e problemas

Os produtos de aprendizagem resultam da interação positiva de todos, respeitando a especificidade de cada um.Os produtos de aprendizagem resultam da interação positiva de todos, respeitando a especificidade de cada um.

Aprendizagem cooperativa/entreajudaAprendizagem cooperativa/entreajuda

Interdependência positivaInterdependência positiva

Responsabilidade individual (autonomia)Responsabilidade individual (autonomia)

Desenvolvimento das capacidades de relação (liderança, decisão, autoconfiança, comunicação, gestão de conflitos)Desenvolvimento das capacidades de relação (liderança, decisão, autoconfiança, comunicação, gestão de conflitos)

Trabalho de grupo (partilha)Trabalho de grupo (partilha)

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Isabel Mota