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Integração Energética e Comercialização de Energia Seminário Internacional de Integração Energética Brasil - Bolívia Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do Conselho de Administração 27 de Julho de 2010

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Integração Energética e Comercialização de Energia

Seminário Internacional de Integração Energética Brasil - Bolívia

Antônio Carlos Fraga MachadoPresidente do Conselho de Administração27 de Julho de 2010

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Mercados Brasileiro, Boliviano e Europeu

Agenda

Por Que Integrar?

Os Leilões de Energia do Brasil

Exportação/Importação do Brasil

2

Considerações Finais

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IntegraIntegraçção ão EnergEnergééticatica

DesenvolvimentoSustentado

Complementaridade dos Recursos Energéticos

DesenvolvimentoSocial

Diversificação da Matriz Energética

3

Ganhos na Utilização da Infraestrutura

Economia de escala e menores riscos de

operaçãoTarifas CompetitivasMaior Segurança

Energética

Principais Benefícios

Por Que Integrar

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4

DesafiosDiferentes culturas empresariais

Regimes macro-econômicos distintos

Estrutura física

Assimetrias de mercados

Diferenças no arcabouço regulatório

Regras diferentes para os processos de comercialização e de operação

Por Que Integrar

4

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Integração Energética na América Latina

POTENCIALIDADES POTENCIALIDADES DO BRASILDO BRASIL

PetróleoTecnologia Brasileira

Eletrificação RuralUniversalização de Acesso

Eficiência EnergéticaAperfeiçoamento de

Processos

BiocombustíveisTecnologia Brasileira

Etanol e BiodieselExportação de

Excedentes

Energia ElétricaLinhas Transmissão na

região de Fronteira

O Brasil no Contexto da Integração

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Estudos da CIER mostram grandes possibilidades de integração elétrica e do gás natural

Integração Elétrica

Estudos CIER

Contexto para Integração

6

Integração Gasodutos

Estudos CIER

Bacia de Campos

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Brasil

Argentina

Colômbia

Venezuela

Bolívia

Uruguai

Paraguai

Equador

Chile

60Hz 50Hz

5

1,2,43

6

89

Peru

10

7

O Brasil no Contexto da Integração

InterconexãoSituação País [MW]

Número no Mapa Nome

1 Garabi I Operando

Argentina

1.018

2 Garabi II Operando 1.160

3 Uruguaiana Operando 50

4 UHE Garabi Em estudo 1.200

5 Boa Vista Operando Venezuela 200

6 Rivera OperandoUruguai

70

7 San Carlos Em Estudo 500

8 Foz do Iguaçu Operando

Paraguai50

9 Itaipu Operando 6.300

10 Em estudo Potencial Peru 7.800

7 Fonte: ONS

Interconexões existentes e em estudos

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Contexto para Integração

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A integração energética na América do Sul já vem sendo estudada por organismos como CIER, MERCOSUL e OLADE, que identificaram grandes sinergias energéticas:

1. Para a energia elétrica, desde a complementaridade de regime hidrológico das bacias, até diferentes sazonalidades das cargas e mesmo a exploração de diferentes fusos horários;

2. Estudos da CIER, sobre complementaridade hidrológica no Cone Sul, estima-se um ganho de 29 TWh/ano, ou seja, equivalente a uma receita a preços médios correntes de cerca de US$ 1,000 milhões e um investimento evitado de US$ 9,380 milhões

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Mercados Brasileiro, Boliviano e Europeu

Agenda

Por Que Integrar?

Os Leilões de Energia do Brasil

Exportação/Importação do Brasil

9

Considerações Finais

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Brasil

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Brasil

Argentina

ColômbiaVenezuela

Bolívia

Uruguai

Paraguai

Equador

Chile

Peru

11 Fontes: ANEEL, ONS, AFCSE, CAMMESA, XM, COES, CONELEC, CME, UTE, ANDE

Mercado Brasileiro x Mercado Sul-americano

Mercado Brasileiro

Capacidade Instalada 109.863 MW (52% da América do Sul)

Demanda: 448 TWh

Longas Linhas de Transmissão interconectando as diversas regiões do país

Mercado Sul-americano (excluindo Brasil)

Capacidade Instalada 99.957 MW

Demanda: 412 TWh

Mercados nacionais e discussões para mercados regionais

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VendedoresGeradores de Serviço Público, Produtores Independentes,

Comercializadores e Autoprodutores

Ambiente de Contratação Regulada

(ACR)

Distribuidores(Consumidores Cativos)

Ambiente de Contratação Livre

(ACL)

Consumidores Livres,Comercializadores

Contratos resultantes Contratos resultantes de leilões de leilões

Contratos livremente Contratos livremente negociadosnegociados

Comercialização de Energia no Brasil

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Aspectos GeraisOs contratos são puramente financeiros, o SIN se responsabiliza

pela entrega física

O registro dos Contratos Bilaterais pode ocorrer “ex-post” àverificação da medição

Exigência de contratação de 100% da demanda

Exigência de comprovação de Lastro de Venda

Vendedores e consumidores estão sujeito à penalidade por falta de lastro e insuficiência de contratação apurados ao longo de 12 meses

Despacho centralizado pelo ONS e preço do mercado de curto prazo é resultado da política de operação – modelos

Mercado Livre – 785 consumidores

Consumidores Livres: Demanda ≥ 3 MW

Consumidores Especiais: Demanda ≥ 500 kW

Comercialização de Energia no Brasil

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Bolívia

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Brasil

Argentina

Colômbia

Venezuela

Bolívia

Uruguai

Paraguai

Equador

Chile

Peru

15 Fonte: Autoridad de Fiscalizacion y Control Social de Electricidad

Mercado Boliviano

Principais características do mercado boliviano:

Capacidade Instalada: 1.372 MW

Demanda (2009): 5,6 TWh

Há um sistema interligado, responsável por 85% da demanda, e sistemas isolados, atendidos por empresas locais e cooperativas

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Mercado Mayorista de EnergiaMercado constituído por geradores, distribuidores e consumidores

não reguladosEfetuam operações de compra e venda de energia e potência

Há livre acesso ao sistema de transporte de energia elétricaDois tipos de mercado:Mercado de contratos: mercado de transações de compra e venda de

energia elétrica entre geradores, distribuidores e consumidores não regulados: Preços e volumes livremente contratados entre as partes

Mercado spot: mercado de diferenças entre contratos e consumo/geração Preço horário, determinado pelo Comité Nacional de Despacho de Carga –

CNDC com base no custo marginal de operação

Distribuidores devem cobrir 80% de sua demanda através de contratosConsumidores não regulados: Demanda ≥ 1 MWNúmero de consumidores não regulados: 4

Comercialização de Energia na Bolívia

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Europa

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Europa – Diversos Mercados

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Situação atual: diferentes mercados em operaçãoDesafio: integração desses mercados

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Aspectos Gerais de Contratação do Mercado Europeu

Não há um modelo de mercado padrão: a estrutura e organização dos mercados podem ser diferentes

Despacho com base em curva de oferta e demanda

Maior liberdade ao consumidor que pode vender energia

Não existe obrigação de contratação

Grande competição de opções pela contratação bilateral direto em bolsa em plataforma de comercialização contratos padronizados em bolsa derivativos financeiros bilaterais ou em bolsa

Formação de Preço de Curto Prazo (spot) Reflete o equilíbrio entre oferta e demanda; Leilões de compra e venda de energia; Tipos: dia seguinte (day ahead) / intraday / balanço

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Integração Européia

Desde 2005 as nações européias traçam esforços na busca de um mercado de energia pan-europeu

Mercado Pan-Europeu

Integração no nível europeu 2007-12

Coordenações entre as regiões 2005-10

Desenvolvimento dentro das regiões 2005-09

Liberelização dos mercados nacionais 2005-07

Fonte: Eurelectric – Union of the Electricity Industry20

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Benefícios da Integração: Redução dos custos de transação importação/exportação de energia elétrica Redução dos custos de operação para os participantes do Mercado Uso mais eficiente dos recursosMenor volatilidade dos preços Aumento da competição Aprimoramento dos sinais de preço para investimentosMaior oportunidade de investimento em energia renovável

Integração Européia Desafios: Coordenação da operação Transparência de mercado e no

provisionamento dos dadosGerenciamento da congestão de

transmissão Integração de regras de mercado Expansão coordenada do

planejamento da expansão da rede)

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Mercado Brasileiro –principais características Obrigação de contratação

por parte dos consumidores

Contratos financeiros, sendo o SIN responsável por atender a demanda

Despacho centralizado

Sistema elétrico interligado de porte continental

Preço do mercado de curto prazo formado a partir de modelos computacionais

Expansão calcada, principalmente, em leilões do ACR – apresenta elevadas taxas de crescimento da demanda

Consumidores livres podem escolher seus fornecedores e devem liquidar suas sobras contratuais no mercado de curto prazo

Mercado Europeu –principais características Não há obrigação de

contratação Contratos podem ser

físicos ou financeiros Modelo de despacho com

base em curva de oferta e demanda (despacho comercial)

Preço do mercado de curto prazo obtido a partir de leilões de compra e venda de energia

Expansão sinalizada pelo mercado – apresenta baixas taxas de crescimento da demanda

Consumidores livres podem escolher seus consumidores e revender a energia contratada

Desafio: integração dos mercados nacionais

Brasil x Bolívia x Europa - Resumo

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Mercado Boliviano –principais características Despacho centralizado Sistema elétrico

interligado e sistemas isolados, atendidos por pequenas empresas

Preço do mercado de curto prazo formado a partir do despacho centralizado

Obrigatoriedade de distribuidores contratarem 80% de sua demanda

Pequeno mercado livre Busca de integração com

outros países andinos:

Peru Colômbia Venezuela

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Mercados Brasileiro, Boliviano e Europeu

Agenda

Por Que Integrar?

Os Leilões de Energia do Brasil

Exportação/Importação do Brasil

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Considerações Finais

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A-5 A-3 A-1

Leilões de ajuste:

até 2 anos

A: Ano de início

de suprimento

Previsão /

aquisição

Fontes Alternativas: entre A-1 e A-5

Contratos: 10 - 30 anos

Leilões de Energia no Brasil

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Energia Nova: CCEAR

de 30-15 anos

Energia Existente:

CCEAR de 5 a 15 anos

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CONER – Conta de Energia de Reserva:

CONER

ConsumoEERPagamento ao Gerador

Eventuais Encargos Moratórios

Fundo de Garantia para

Pagamento

Gestão

SPOTPenalidades

Contratação de Energia de Reserva

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Evolução dos Resultados dos Leilões de Energia

Fonte: CCEE26

Valores atualizados pelo IPCA até junho de 2010

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Total Negociado nos Leilões do Novo Modelo

27 Fonte: CCEE

Valores atualizados pelo IPCA até junho de 2010

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Total de Energia Negociado nos Leilões de Novos Empreendimentos

Fonte: CCEE – considerou-se o montante de energia agregada ao ACR pelas Usina Santo Antônio, Jirau e Belo Monte28

Total Negociado: 21.242 [MW Médios]

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Total de Energia Negociado nos Leilões de Novos Empreendimentos

Fonte: CCEE – valores da época da realização do leilão 29

Os leilões se mostraram eficientes instrumentos na promoção da competição

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Resumo dos Resultados:

71 usinas negociaram no 2º leilão de energia de reserva

Potência das 71 usinas:1.806,9 MW

Garantia Física das 71 usinas: 783,1 MW médios

Energia negociada: 129.210.840 MWh

Montante negociado [R$]: 19,59 bilhões

Preço Inicial [R$/MWh]: 189,00

Preço Máximo [R$/MWh]: 153,07

Preço Mínimo [R$/MWh]: 131,00

Preço médio [R$/MWh]: 148,39

O Sucesso do Leilão de Energia Eólica

30

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O Sucesso do Leilão de Energia Eólica

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Total: 2.466,2 [MW]

Fontes: ANEEL e CCEE31

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Resumo dos Resultados:

71 usinas negociaram no 2º leilão de energia de reserva

Potência das 71 usinas:1.806,9 MW

Garantia Física das 71 usinas: 783,1 MW médios

Energia negociada: 129.210.840 MWh

Montante negociado [R$]: 19,59 bilhões

Preço Inicial [R$/MWh]: 189,00

Preço Máximo [R$/MWh]: 153,07

Preço Mínimo [R$/MWh]: 131,00

Preço médio [R$/MWh]: 148,39

Próximos Leilões

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Mercados Brasileiro, Boliviano e Europeu

Agenda

Por Que Integrar?

Os Leilões de Energia do Brasil

Exportação/Importação do Brasil

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Considerações Finais

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O Brasil no Contexto da Integração

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Características da Exportação de Energia em 2008 e 2009

Caráter excepcional e interruptível

Período de exportação: maio a agosto de 2008

Período de devolução: setembro a novembro de 2008

Origem de energia exportada:

1) Geração térmica não necessário ao atendimento do SIN e/ou

2) Geração hidráulica no caso de energia vertida turbinável

3) Geração hidráulica com volumes definidos pelo CMSE (excepcional – válido a partir

de 2008)

A geração hidráulica adicional definida pelo CMSE e a redução dos volumes

de armazenamento nos reservatórios do CE/CO não deverão ser

considerados nos modelos de formação de preço e de otimização eletro-

energética

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O Brasil no Contexto da Integração

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ONS – Prioridade para o Despacho Hidrotérmicos em 2008/09

1. Atendimento à demanda do SIN

Geração Hidráulica e Térmica pela Ordem de Mérito

Bloco da Térmicas definidas pelo CMSE

2. Exportação (não afeta segurança SIN / PLD)

Geração Térmica Fora da Ordem de Mérito

Vertimento Turbinável

Deplecionamento dos Reservatórios

Volume virtual no modelos

Implica em Devolução

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O Brasil no Contexto da Integração

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Operação da Exportação de Energia Elétrica em 2008

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O Brasil no Contexto da Integração

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Intercâmbio de Energia Elétrica para a Argentina [MW Médios]

Devolução da Argentina

Fonte: CCEE

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O Brasil no Contexto da Integração

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Intercâmbio de Energia Elétrica para o Uruguai [MW Médios]

Devolução do Uruguai

Fonte: CCEE

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O Brasil no Contexto da Integração

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Intercâmbio de Energia Elétrica para a Bolívia [MW Médios]

Fonte: CCEE

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O Brasil no Contexto da Integração

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Possibilidade de aprimoramento no processo de exportação/importação

Países informariam seus preços e quantidades

A oferta de preço do Brasil deve contemplar todos os custos, inclusive de segurança energética

Processo sujeito a disponibilidade do sistema de transmissão

Importação Preço do Brasil < Preço do País Vizinhoredução do custo da segurança energética ou do próprio CMO

Exportação Preço do Brasil > Preço do País Vizinho

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Possibilidade de Aprimoramento no Processo de Exportação/Importação

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Importação:Atendimento da Segurança

Energética

Demanda Total

Benefício: Redução do Custo de Segurança

Energética

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Possibilidade de Aprimoramento no Processo de Exportação/Importação

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Exportação para Países Vizinhos

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BrasilBolívia

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Mercado Brasileiro

PBolívia PBrasil

Integração EnergéticaIntegração do Preço da Energia

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Mercados Brasileiro, Boliviano e Europeu

Agenda

Por Que Integrar?

Os Leilões de Energia do Brasil

Exportação/Importação do Brasil

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Considerações Finais

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Considerações Finais

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A integração Energética dos países é importante

Troca de experiências permite crescimento mútuo

Melhor utilização dos recursos e da infraestrutura

Aprimoramento da relação e cooperação entre países

Importante que todos os recursos energéticos sejam considerados:

energia elétrica,

gás natural,

petróleo e derivados

No entanto:

Arcabouços regulatórios e culturas empresariais devem ser respeitados

Respeito as formas de propriedade que cada país adota para o

desenvolvimento dos recursos energéticos

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Considerações Finais

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Integração Brasil - Bolívia

Brasil e Bolívia já apresentam um importante exemplo de integração

energética na área do Gás Natural com o Gasoduto Bolívia – Brasil

Na área de energia elétrica a integração ainda é incipiente, com

pequenas exportações de energia elétrica do Brasil para a Bolívia ao

longo dos últimos anos

A integração seria importante, pois possibilitaria, dentre outros

ganhos, a exploração sinérgica do potencial hidráulico do Brasil e da

Bolívia

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Telefone – 0800-10-00-08

Fax – 55-11-3175-6636

Email: [email protected]

Site: www.ccee.org.br

Canais de Comunicação com a CCEE

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