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Interbits SuperPro ® Web Página 1 de 18 1. (G1 - cftmg 2016) “Após a Independência, o governo brasileiro encontrava-se em uma situação complicada. Afora vozes isoladas, não apenas os grandes proprietários e traficantes, como toda a população livre, estavam convencidos de que o fim do tráfico de escravos, a curto prazo, provocaria um colapso na sociedade brasileira. No entanto, a Inglaterra, país de quem dependia, pressionava cada vez mais em sentido contrário. Apesar da dependência brasileira, a extinção do tráfico de escravos foi um longo processo de desavenças e acordos entre Brasil e Inglaterra.” FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2007, p. 192. Dentre os fatores que contribuíram para a extinção do tráfico de escravos, é INCORRETO afirmar que a) a Lei Eusébio de Queirós, de setembro de 1850, reconhecia que o tráfico equivalia à pirataria. b) o endividamento dos fazendeiros forçou a hipoteca de suas terras como pagamento aos traficantes. c) a Lei de Terras, aprovada em 1850, estipulava que os imigrantes não poderiam se tornar proprietários fundiários. d) a diminuição do tráfico transatlântico resultou no deslocamento de escravos da região mineradora para suprir as necessidades de cativos na lavoura açucareira. Embora o gabarito aponte à alternativa [D] como correta, a questão deve ser anulada considerando que há imprecisões históricas também na proposição [C]. A Lei de Terras, Lei número 601 do Império do Brasil, sancionada dia 18 de setembro de 1850 determinou que “as terras devolutas do país não poderiam ser ocupadas por qualquer outro título que não o de compra em hasta pública, garantindo, porém, os direitos dos ocupantes de terra por posse mansa e pacífica e dos possuidores de sesmarias com empreendimentos agrícolas instalados até aquela data. Previa ainda a criação de uma Repartição Geral de Terras Públicas”. Isso não significa que a Lei de Terras impedia os imigrantes de comprarem terras, apenas dificultava a aquisição das mesmas considerando que estes europeus não possuíam recursos para comprarem propriedades agrárias. A referida lei diminui drasticamente o fluxo de escravos para o Brasil gerando um comércio interprovincial de escravos deslocados de várias regiões para a lavoura cafeeira (e não açucareira). Sugestão de leitura: MATTOS, Hebe. Lei de Terras. In: VAINFAS, Ronaldo (Dir). Dicionário do Brasil Imperial. (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. P.467. 2. (G1 - ifsul 2016) A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira. Disponível em: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-abolicao- escravatura.htm. Acesso em 21 set. 2015. A campanha abolicionista ganhou força nacional, mas ainda encontrava alguns obstáculos, tais como: a) a falta de apoio de alguns setores sociais, como o intelectual e o artístico. b) a noção de escravo como um bem, o que exigia a indenização para os proprietários de escravos. c) a reação do proletariado urbano, pelo temor da concorrência da mão de obra escrava. d) o apoio dos senhores de engenho para a abolição, principalmente do setor açucareiro, devido à mecanização da agricultura nordestina. Resposta da questão 2: [B]

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1. (G1 - cftmg 2016) “Após a Independência, o governo brasileiro encontrava-se em uma situação complicada. Afora vozes isoladas, não apenas os grandes proprietários e traficantes, como toda a população livre, estavam convencidos de que o fim do tráfico de escravos, a curto prazo, provocaria um colapso na sociedade brasileira. No entanto, a Inglaterra, país de quem dependia, pressionava cada vez mais em sentido contrário. Apesar da dependência brasileira, a extinção do tráfico de escravos foi um longo processo de desavenças e acordos entre Brasil e Inglaterra.”

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2007, p. 192. Dentre os fatores que contribuíram para a extinção do tráfico de escravos, é INCORRETO afirmar que a) a Lei Eusébio de Queirós, de setembro de 1850, reconhecia que o tráfico equivalia à

pirataria. b) o endividamento dos fazendeiros forçou a hipoteca de suas terras como pagamento aos

traficantes. c) a Lei de Terras, aprovada em 1850, estipulava que os imigrantes não poderiam se tornar

proprietários fundiários. d) a diminuição do tráfico transatlântico resultou no deslocamento de escravos da região

mineradora para suprir as necessidades de cativos na lavoura açucareira. Embora o gabarito aponte à alternativa [D] como correta, a questão deve ser anulada considerando que há imprecisões históricas também na proposição [C]. A Lei de Terras, Lei número 601 do Império do Brasil, sancionada dia 18 de setembro de 1850 determinou que “as terras devolutas do país não poderiam ser ocupadas por qualquer outro título que não o de compra em hasta pública, garantindo, porém, os direitos dos ocupantes de terra por posse mansa e pacífica e dos possuidores de sesmarias com empreendimentos agrícolas instalados até aquela data. Previa ainda a criação de uma Repartição Geral de Terras Públicas”. Isso não significa que a Lei de Terras impedia os imigrantes de comprarem terras, apenas dificultava a aquisição das mesmas considerando que estes europeus não possuíam recursos para comprarem propriedades agrárias. A referida lei diminui drasticamente o fluxo de escravos para o Brasil gerando um comércio interprovincial de escravos deslocados de várias regiões para a lavoura cafeeira (e não açucareira). Sugestão de leitura: MATTOS, Hebe. Lei de Terras. In: VAINFAS, Ronaldo (Dir). Dicionário do Brasil Imperial. (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. P.467. 2. (G1 - ifsul 2016) A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-abolicao-escravatura.htm. Acesso em 21 set. 2015.

A campanha abolicionista ganhou força nacional, mas ainda encontrava alguns obstáculos, tais como: a) a falta de apoio de alguns setores sociais, como o intelectual e o artístico. b) a noção de escravo como um bem, o que exigia a indenização para os proprietários de

escravos. c) a reação do proletariado urbano, pelo temor da concorrência da mão de obra escrava. d) o apoio dos senhores de engenho para a abolição, principalmente do setor açucareiro,

devido à mecanização da agricultura nordestina. Resposta da questão 2: [B]

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A questão aponta para um grande debate que se estabeleceu no Brasil ao longo do século XIX. A discussão era sobre a utilização da mão de obra escrava e o desenvolvimento econômico nacional. Muitos intelectuais e políticos criticavam a escravidão associando-a ao atraso, porém entendiam a relevância da escravidão para a economia do Brasil. O escravo era um bem, uma propriedade, acabar com a escravidão poderia exigir indenização. 3. (G1 - ifba 2016) Neste país, que se presume constitucional e onde só deverão ter ação poderes delegados, responsáveis, acontece, por defeito do sistema, que só há um poder ativo onímodo, onipotente, perpétuo, superior à lei, e à opinião, e esse é justamente o poder sagrado, inviolável e irresponsável. (Trecho do Manifesto Republicano, publicado no Jornal A República, do Rio de Janeiro, em dezembro de 1870.)

Disponível em: <http:/www.historiamais.com/manifesto.htm>. Acesso em 20.09.2015. A crítica apresentada pelo Manifesto Republicano de 1870 pode ser associada: a) ao despototismo de D. Pedro II, no desrespeito à Constituição Imperial. b) aos amplos e ilimitados poderes garantidos ao Imperador pelo Poder Moderador. c) à irresponsabilidade de D. Pedro II no trato com o dinheiro e com as finanças públicas. d) ao estado de corrupção e fraudes que envolvia D. Pedro II e grande parte de seus

assessores. e) aos prejuízos econômicos do país nas negociatas que D. Pedro II realizou com a Inglaterra. Resposta da questão 3: [B] A questão faz uma crítica ao poder moderador instituído na constituição brasileira de 1824. De acordo com este poder, o imperador poderia interferir nas demais esferas de poder, ou seja, o regime era uma monarquia constitucional, mas com uma fachada absolutista. Esta constituição foi muito centralizadora desagradando às elites locais. No mesmo ano em que a carta foi outorgada, ocorreu a Confederação do Equador em Pernambuco com caráter separatista e republicano. Muitas críticas foram feitas a este documento como sugere o Manifesto Republicano de 1870. 4. (G1 - ifsul 2016) A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864, a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Uma das consequências dessa guerra foi que a) acarretou para o Brasil uma redução considerável em sua dívida externa, bem como uma

crescente influência política e social do Exército na política vigente. b) ocorreu a união entre Brasil, Argentina, Uruguai e Bolívia, para combater as tropas de

Solano Lopes e acabar com seu sonho de chegar ao Oceano Atlântico através da Bacia do Prata.

c) estimou-se uma pequena perda de soldados paraguaios e as importações chegavam ao dobro das exportações no final da guerra.

d) acarretou a destruição para a indústria paraguaia, que ficou arrasada após a guerra. Resposta da questão 4: [D] A questão faz referência à Guerra do Paraguai e suas desastrosas consequências para a nação Guarani, a grande derrotada neste conflito. Formou-se a Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai governado pelo ditador Solano Lopes. Com a derrota do Paraguai, o país foi destruído economicamente perdendo grande parte da população economicamente ativa.

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5. (Unesp 2016) O fato de ser a única monarquia na América levou os governantes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no continente, cercado de potenciais inimigos. Temia-se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes, com governos livres da influência argentina.

(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.) Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era a) estimular a participação militar da Argentina na Tríplice Aliança. b) limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área. c) facilitar a penetração e a influência política britânicas na área. d) impedir a autonomia política e o desenvolvimento econômico do Paraguai. e) integrar a economia brasileira às economias paraguaia e uruguaia. Resposta da questão 5: [B] A preocupação de d. Pedro II com relação ao rio da Prata era a possibilidade de a Argentina invadir e dominar o Rio Grande do Sul e o Mato Grosso. 6. (Unesp 2016) Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois, desde o começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também da ausência de direitos em que costumam viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples mercadorias ou como escravos.

(Thomas Davatz. Memórias de um colono no Brasil (1850), 1941.) O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes europeus que vieram ao Brasil para a) trabalhar nas primeiras fábricas, implantadas na região Sudeste do país, para reduzir a

dependência brasileira de manufaturados ingleses. b) substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café e cana-de-açúcar, após a decretação

do fim da escravidão pela lei Áurea. c) trabalhar no sistema de parceria, estando submetidos ao poder político e econômico de

fazendeiros habituados à exploração da mão de obra escrava. d) substituir a mão de obra indígena na agricultura e na pecuária, pois os nativos eram

refratários aos trabalhos que exigiam sua sedentarização. e) trabalhar no sistema de colonato, durante o período da grande imigração, e se

estabeleceram nas fazendas de café do Vale do Paraíba e litoral do Rio de Janeiro. Resposta da questão 6: [C] Durante o Segundo Reinado, no período em que o tráfico intercontinental esteve proibido, o governo brasileiro apoiou a vinda de imigrantes para substituir o trabalho escravo nas lavouras de café. Os imigrantes eram trazidos a partir do sistema de parceria, no qual recebiam uma ajuda de custo para fazer a viagem e, por isso, ficavam presos à companhia que os ajudou até que pagassem suas dívidas. 7. (Ucs 2016) Sobre o Movimento Republicano no Brasil, é correto afirmar que a) foi acompanhado de forte mobilização popular, uma vez que grande parte dos brasileiros

estava cansada do pagamento de pesados impostos para a manutenção da Corte Imperial.

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b) aconteceu de forma integrada à campanha abolicionista, uma vez que os líderes tinham os mesmos interesses, o que acabou confundindo um movimento com o outro e propiciando o fortalecimento de ambos.

c) ganhou força a partir da criação do Partido Republicano Paulista, em 1873, apoiado no poder econômico dos cafeicultores paulistas e na ação dos estudantes e professores da Faculdade de Direito de São Paulo.

d) temeu a ocorrência de tumultos e, consequentemente, prejuízos econômicos, por isso, as camadas médias da população urbana se mantiveram afastadas.

e) sofreu com prisões, fechamento de jornais, sedes de clubes e de partidos favoráveis à Monarquia.

Resposta da questão 7: [C] Somente a alternativa [C] está correta. A questão aponta para a crise da monarquia brasileira que ocorreu no Segundo Reinado, 1840-1889, em especial a partir de 1870 com o fim da Guerra do Paraguai. A monarquia foi perdendo suas bases de apoio. Perdeu apoio da Igreja, exército e da elite agrária após a Lei Áurea que não indenizou os proprietários de escravos. Em 1873 surgiu em Itu, na Convenção de Itu, o Partido Republicano Paulista, partido dos barões do café que não tinha mais interesse em apoiar a monarquia. Este partido defendia a República e o Federalismo. 8. (Uel 2016) O Positivismo desenvolveu-se no Brasil durante o II Império e foi defendido por políticos ilustres como Benjamin Constant, Júlio de Castilho, Teixeira Mendes, marcando fortemente os ideais republicanos que culminaram com a Proclamação da República, em 1889. Com base nos conhecimentos sobre as influências positivistas no processo de transição do regime imperial para o republicano, considere as afirmativas a seguir. I. Como expressão mais forte dessas mudanças, o pavilhão imperial adotou o lema positivista. II. A ideia de uma democracia representativa levou à adoção do sistema do voto universal, o

que permitia a acomodação das classes sociais. III. A presença do ideário positivista destacou-se no setor militar, sobretudo entre os oficiais de

alta patente. IV. A formação de um governo de cunho autoritário caracterizou-se pela imposição da ordem

através da força militar, na chamada República de Espadas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. Resposta da questão 8: [C] O Positivismo foi criado por Auguste Comte na França, em meados do século XIX. Esta corrente de pensamento defende a harmonia entre ordem e progresso, a coesão social, a linearidade histórica que caminha para progresso dentro da ordem. Após a Guerra do Paraguai, 1865-1870, os militares brasileiros adotaram ideais positivistas criticando a monarquia e defendendo a modernização do Brasil dentro do império da lei e da ordem. Estudiosos como Benjamim Constant, Teixeira Mendes, Miguel Lemos, entre outros, adotaram e divulgaram o arcabouço teórico Positivista. O exército, ancorado no Positivismo, proclamou a República em 15 de novembro de 1889. Surgiu a República da Espada, 1889-1894, Deodoro, 1889-1891, e Floriano, 1891-1894. Estes governantes utilizaram o autoritarismo e a força para fazer a transição da Monarquia para a República.

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9. (Ufjf-pism 3 2016) Observe os seguintes quadros:

Produção agrícola da pauta das exportações brasileiras

Período Café Borracha Açúcar Cacau

1881-1890 61,5% 8,0 9,9 1,6

1891-1900 64,5% 15,0 6,0 2,5

1900-1910 51,5% 28,2 1,2 2,8

FAUSTO, B.(Org.) História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, Tomo III (O Brasil Republicano), 1981.

Imigração para o Brasil (números aproximados)

Nacionalidade 1891-1900 1901-1910

Portugueses 313.000 202.000

Italianos 360.000 678.000

Espanhóis 45.800 157.000

HUGON, Paul. Demografia Brasileira e Fundação IBGE,

Rio de Janeiro

Estes dados referem-se às primeiras décadas da implantação da República no Brasil. Acerca desse período e baseando-se neles e em seus conhecimentos, leia as afirmativas abaixo e em seguida, responda ao que se pede: I. Os capitais advindos da grande produção cafeeira foram aplicados no setor industrial. Este

se beneficiou também da entrada de levas de imigrantes europeus que seriam utilizados como mão de obra operária.

II. Na virada do século XIX para o XX, o Brasil ainda possuía como principal pilar de sua economia a exportação de produtos agrícolas, produzidos em larga escala nas grandes propriedades.

III. O fluxo imigratório para o Brasil nesse período foi elevado. A totalidade dos imigrantes fixou-se nas áreas urbanas em função do baixo recrutamento de mão de obra no campo. Após a abolição da escravidão estes postos de trabalho foram ocupados por negros e seus descendentes.

IV. A intensa produção cafeeira no final do século XIX saturou tanto o mercado interno como o externo, gerando uma queda nos preços. Essa crise foi estimulada pela ausência de medidas que viessem defender e valorizar o café, levando à falência dos produtores já na primeira década de século XX.

Marque a alternativa CORRETA: a) Todas as alternativas estão corretas. b) Todas as alternativas estão incorretas. c) Apenas a II alternativa está correta. d) Apenas a IV alternativa está incorreta. e) Apenas as alternativas I e II estão corretas. Resposta da questão 9: [E] Somente a alternativa [E] está correta. A questão remete à economia brasileira durante a

República Velha com ênfase sobre os produtos de exportação e a imigração. Resolução a partir das incorretas: A assertiva [III] está incorreta. A grande maioria dos imigrantes foi deslocada para o campo (e não para a cidade) para atender a demanda por mão de obra. A assertiva [IV] está incorreta. Não ocorreu a falência dos produtores de café. Em 1906, pelo

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Convênio de Taubaté, o governo interferiu na economia para valorizar o café, nosso principal produto na pauta de exportação.

10. (G1 - cftmg 2016) Em 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre, também conhecida como Lei Rio Branco, que determinava que: “Art. 1º - Os filhos de mulher escrava que nascerem no Império desde a data desta lei serão considerados de condição livre. § 1º - Os ditos filhos menores ficarão em poder ou sob a autoridade dos senhores de suas mães, os quais terão a obrigação de criá-los e tratá-los até a idade de oito anos completos. Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe, terá opção, ou de receber do

Estado a indenização de 600$000, ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21

anos completos. No primeiro caso, o Governo receberá o menor e lhe dará destino, em conformidade da presente lei.” Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/lei_ventre_livre.htm>. Acesso em:

15 set. 2015. Considerando esse trecho, pode-se afirmar que a Lei do Ventre Livre a) emancipou os filhos de escravas maiores de 21 anos, pondo fim ao tráfico atlântico. b) impossibilitou a utilização da mão de obra de filhos de escravas após completarem 8 anos

de idade. c) isentou o governo brasileiro das responsabilidades sobre os filhos de escravos libertados

nesse contexto. d) representou a libertação dos filhos de escravas nascidos no Brasil, mas, na prática, muitos

continuavam a servir aos proprietários de suas mães. Resposta da questão 10: [D] A questão remete a Lei do Ventre Livre ou Rio Branco, que concedia “liberdade” para as crianças escravas nascidas a partir dela, 1871. Conforme esclarece o artigo desta Lei, na prática, muitas crianças permaneciam servindo a seus proprietários. A Lei foi aprovada para acalmar a forte campanha abolicionista que crescia no Brasil.

11. (Upe-ssa 2 2016) A Proclamação da República é um episódio da modernização à brasileira. Nas décadas finais do Império, o vocábulo república expandiu seu campo semântico, incorporando as ideias de liberdade, progresso, ciência, democracia, termos que apontavam, todos, para um futuro desejado.

MELLO, Maria Tereza Chaves. A modernidade Republicana. In: http://www.scielo.br/pdf/tem/v13n26/a02v1326.pdf. (Adaptado)

O texto demonstra que, no final do Segundo Império, os ideais republicanos já estavam bastante difundidos no Brasil. Os adeptos do republicanismo, nesse período, tinham como principal pensamento a a) defesa do federalismo, buscando maior autonomia para as províncias. b) luta pela continuidade da concentração política, mesmo sem a figura do imperador. c) organização de uma República centralizadora, sendo o Estado de São Paulo a sede político-

administrativa. d) implantação de um regime militar em que os grandes nomes da guerra da Tríplice Fronteira

tomassem a direção nacional. e) construção de um parlamentarismo em que o primeiro-ministro seria o responsável pela

manutenção da unidade nacional. Resposta da questão 11: [A]

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Somente a proposição [A] está correta. A questão aponta para o Movimento Republicano que surgiu no Segundo Reinado, 1840-1889. Neste contexto surgiu um forte grupo político denominado por alguns historiadores como a “burguesia cafeeira paulista”. Estes barões do café criaram em 1873 na Convenção de Itu o PRP, Partido Republicano Paulista. Esta elite paulista estava incomodada com a forte centralização do poder nas mãos do imperador através do poder Moderador. Desta forma, o PRP defendeu o Federalismo, ou seja, maior autonomia para as províncias. 12. (Ufjf-pism 2 2016) O texto abaixo se refere à construção da identidade nacional no Brasil no decorrer do século XIX, sobretudo a partir do Segundo Reinado. Leia o trecho e, em seguida, responda à questão: “Por oposição ao negro, que lembrava a escravidão, o indígena permitia identificar uma origem mítica e unificadora. (...). A natureza brasileira também cumpriu função paralela. Se não tínhamos castelos medievais, templos da Antiguidade ou batalhas heroicas para lembrar, possuíamos o maior dos rios, a mais bela vegetação. (...). Por mais que tenha partido de d. Pedro I e de Bonifácio a tentativa de elaborar (...) uma ritualística local, foi com d. Pedro II e seu longo reinado que se tornaram visíveis a originalidade do protocolo e o projeto romântico de representação política do Estado”

(SCHWARCZ, Lilia. As Barbas do Imperador, p.140); Com base no trecho acima e em seus conhecimentos, é CORRETO afirmar que a identidade nacional no século XIX foi construída: a) Tendo como base as referências europeias existentes nas províncias que formavam o Brasil

antes da Independência do país. b) A partir de um processo de longa duração, que se valeu do uso de aspectos naturais e de

elementos simbólicos locais que pretendiam representar a Nação. c) De forma consensual e harmônica, considerando a heterogeneidade dos diferentes povos

que formavam o país. d) Através da valorização da herança africana e dos costumes da África, continente ao qual o

país estava diretamente ligado pelo Atlântico Sul. e) Com o objetivo de reproduzir no país recém-independente as mesmas características

existentes em Portugal. Resposta da questão 12: [B] O texto deixa claro que dois símbolos foram adotados ao longo do século XIX como representativos da identidade nacional brasileira: o INDÍGENA e a NATUREZA. Assim, elementos simbólicos locais foram usados para forjar a ideia de nação ao longo do Segundo Reinado. 13. (Enem 2015) TEXTO I Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população de cor. A maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis. No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras. ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo:

Cia. das Letras, 2009 (adaptado). TEXTO II

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Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte. CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte.

São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado). Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado no Texto I que complementa os argumentos apresentados no Texto II é o(a) a) variedade das estratégias de resistência dos cativos. b) controle jurídico exercido pelos proprietários. c) inovação social representada pela lei. d) ineficácia prática da libertação. e) significado político da Abolição. Resposta da questão 13: [E] O único elemento que podemos destacar do texto I que complementa o texto II é o seguinte: “(...) no entanto, a importância histórica [caráter político, observação da corretora] da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras (...)”. Nele, fica claro que o autor faz referência ao significado político da Abolição. 14. (Enem 2015)

Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas imagens representavam um a) jovem maduro que agiria de forma irresponsável. b) imperador adulto que governaria segundo as leis. c) líder guerreiro que comandaria as vitórias militares. d) soberano religioso que acataria a autoridade papal. e) monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo.

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Resposta da questão 14: [B] Como d. Pedro I renunciou quando Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos, o futuro imperador precisou ser preparado, desde cedo, para assumir o trono. Assim, uma das estratégias adotadas para mostrar que ele tinha preparo para o futuro cargo era trabalhar a imagem dele como sendo a de um homem mais velho. 15. (Enem 2014)

De volta do Paraguai Cheio de glória, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da pátria e libertado um povo da escravidão, o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco horrível de realidade!... AGOSTINI. “A vida fluminense”, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. In: LEMOS, R. (Org). Uma história

do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001 (adaptado).

Na charge, identifica-se uma contradição no retorno de parte dos “Voluntários da Pátria” que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870), evidenciada na a) negação da cidadania aos familiares cativos. b) concessão de alforrias aos militares escravos. c) perseguição dos escravistas aos soldados negros. d) punição dos feitores aos recrutados compulsoriamente. e) suspensão das indenizações aos proprietários prejudicados. Resposta da questão 15: [A] Os cativos enviados aos campos de batalha na guerra do Paraguai receberam a promessa da alforria no retorno ao Brasil. Porém, a liberdade e a cidadania não se estendiam aos seus familiares, ainda que mais próximos. Nota-se isso no trecho “o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco horrível de realidade”.

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16. (Enem 2013)

As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem evoca é, respectivamente a) Habilidade militar — riqueza pessoal. b) Liderança popular — estabilidade política. c) Instabilidade econômica — herança europeia. d) Isolamento político — centralização do poder. e) Nacionalismo exacerbado — inovação administrativa. Resposta da questão 16: [B] A questão deve ser respondida a partir da interpretação das imagens fornecidas. Na primeira, D. Pedro I aparece no "ato" da Independência, rodeado de brasileiros, numa clara demonstração de "liderança popular", ainda que nossa Independência não tenha sido um movimento do povo. Na segunda imagem, D. Pedro II aparenta calma e tranquilidade, denotando a "estabilidade política" pela qual seu governo passava.

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17. (Enem 2013) Ninguém desconhece a necessidade que todos os fazendeiros têm de aumentar o número de seus trabalhadores. E como até há pouco supriam-se os fazendeiros dos braços necessários? As fazendas eram alimentadas pela aquisição de escravos, sem o menor auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se supriam de braços à sua custa, e se é possível obtê-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não hão de procurar alcançá-los pela mesma maneira, isto é, à sua custa? Resposta de Manuel Felizardo de Sousa e Mello, diretor geral das Terras Públicas, ao Senador

Vergueiro. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1988 (adaptado).

O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se às mudanças então em curso no campo brasileiro, que confrontam o Estado e a elite agrária em torno do objetivo de a) fomentar ações públicas para ocupação das terras do interior. b) adotar o regime assalariado para proteção da mão de obra estrangeira. c) definir uma política de subsídio governamental para o fomento da imigração. d) regulamentar o tráfico interprovincial de cativos para a sobrevivência das fazendas. e) financiar afixação de famílias camponesas para estímulo da agricultura de subsistência. Resposta da questão 17: [C] A partir da vigência da Lei Eusébio de Queiroz, em 1850, os cafeicultores brasileiros começaram a sofrer com a diminuição da mão de obra escrava negra no Império. O governo, então, decidiu subsidiar a vinda de trabalhadores imigrantes europeus para trabalharem nas lavouras de café do Brasil. 18. (Enem 2010) Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai.

CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).

O imperialismo inglês, "destruindo o Paraguai, mantém o status o na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre". Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão.

(DORATIOTO. F. Maldita guerra: nova historia da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado).

Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra. b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra. c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha. d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa Guerra. e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito. Resposta da questão 18: [D] Questão de interpretação e comparação que requer alguma atenção e mais do que conhecimento histórico, mas as novas tendências de interpretação da História. Os dois textos divergem quanto os motivos da guerra, sendo que o segundo texto apresenta uma crítica ao primeiro, ao considerá-lo “ideológico” e sem base documental. É importante lembrar que, se a História é uma ciência humana, passível de interpretações diferentes onde as ideologias têm naturalmente visões diferentes, a História deve ser escrita a partir de base documental.

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19. (Enem 2007) Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida "civilizado", marca que distinguia as classes cultas e "naturalmente" dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações. Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim;

P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações anteriores, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país a) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial. b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho

livre. c) se tornou dependente da economia europeia por realizar tardiamente sua industrialização

em relação a outros países. d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos

para a infraestrutura de serviços urbanos. e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários

setores produtivos. Resposta da questão 19: [C] O texto destaca a estrutura agrário exportadora do Brasil, organizada no período colonial e que foi preservada após a independência. A manutenção de tal estrutura manteve a dependência econômica, vinculando a economia do país aos interesses ingleses, em um contexto marcado pela expansão da industrialização e de um modelo de capitalismo expansionista. Desde a independência até o segundo reinado percebe-se a presença de interesses e capitais ingleses no Brasil. 20. (Enem 2000) O texto abaixo foi extraído de uma crônica de Machado de Assis e refere-se ao trabalho de um escravo. "Um dia começou a guerra do Paraguai e durou cinco anos, João repicava e dobrava, dobrava e repicava pelos mortos e pelas vitórias. Quando se decretou o ventre livre dos escravos, João é que repicou. Quando se fez a abolição completa, quem repicou foi João. Um dia proclamou-se a república. João repicou por ela, repicara pelo Império, se o Império retornasse."

(MACHADO, Assis de. Crônica sobre a morte do escravo João, 1897) A leitura do texto permite afirmar que o sineiro João: a) por ser escravo tocava os sinos, às escondidas, quando ocorriam fatos ligados à Abolição. b) não poderia tocar os sinos pelo retorno do Império, visto que era escravo. c) tocou os sinos pela República, proclamada pelos abolicionistas que vieram libertá-lo. d) tocava os sinos quando ocorriam fatos marcantes porque era costume fazê-lo. e) tocou os sinos pelo retorno do Império, comemorando a volta da Princesa Isabel. Resposta da questão 20: [D]

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Interpretação de texto, que mostra o trabalho do escravo que é responsável por tocar o sino, sineiro, independentemente do acontecimento. Pode ser um fato favorável ou não; sua função deveria ser cumprida. 21. (Enem 1999) Viam-se de cima as casas acavaladas umas pelas outras, formando ruas, contornando praças. As chaminés principiavam a fumar, deslizavam as carrocinhas multicores dos padeiros; as vacas de leite caminhavam como seu passo vagaroso, parando à porta dos fregueses, tilintando o chocalho; os quiosques vendiam café a homens de jaqueta e chapéu desabado; cruzavam-se na rua os libertinos retardios com os operários que se levantavam para a obrigação; ouvia-se o ruído estalado dos carros de água, o rodar monótono dos bondes.

(AZEVEDO, Aluísio de. Casa de Pensão. São Paulo: Martins, 1973) O trecho, retirado de romance escrito em 1884, descreve o cotidiano de uma cidade, no seguinte contexto: a) a convivência entre elementos de uma economia agrária e os de uma economia industrial

indicam o início da industrialização no Brasil, no século XIX. b) desde o século XVIII, a principal atividade da economia brasileira era industrial, como se

observa no cotidiano descrito. c) apesar de a industrialização Ter-se iniciado no século XIX, ela continuou a ser uma atividade

pouco desenvolvida no Brasil. d) apesar da industrialização, muitos operários levantavam cedo, porque iam diariamente para

o campo desenvolver atividades rurais. e) a vida urbana, caracterizada pelo cotidiano apresentado no texto, ignora a industrialização

existente na época. Resposta da questão 21: [A] A questão é sobre o “contexto” em que foi escrito o romance, o ano de 1884, final do século XIX. Nesse período, o Brasil vivia a expansão da economia cafeeira, principalmente no oeste paulista e, ao mesmo tempo, conhecia um acentuado processo de urbanização, com o desenvolvimento da indústria e de atividades paralelas, como a ferroviária e bancária, sempre estimuladas pela expansão do café e pelo capital acumulado a partir de seu desenvolvimento. A alternativa “C” está errada ao afirmar que a indústria pouco se desenvolveu. Na verdade, ela conheceu desenvolvimento acentuado, apesar de secundário diante do café.

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Gabarito:

Resposta da questão 1: ANULADA Gabarito Oficial: [D] Gabarito SuperPro®: ANULADA. Embora o gabarito aponte à alternativa [D] como correta, a questão deve ser anulada considerando que há imprecisões históricas também na proposição [C]. A Lei de Terras, Lei número 601 do Império do Brasil, sancionada dia 18 de setembro de 1850 determinou que “as terras devolutas do país não poderiam ser ocupadas por qualquer outro título que não o de compra em hasta pública, garantindo, porém, os direitos dos ocupantes de terra por posse mansa e pacífica e dos possuidores de sesmarias com empreendimentos agrícolas instalados até aquela data. Previa ainda a criação de uma Repartição Geral de Terras Públicas”. Isso não significa que a Lei de Terras impedia os imigrantes de comprarem terras, apenas dificultava a aquisição das mesmas considerando que estes europeus não possuíam recursos para comprarem propriedades agrárias. A referida lei diminui drasticamente o fluxo de escravos para o Brasil gerando um comércio interprovincial de escravos deslocados de várias regiões para a lavoura cafeeira (e não açucareira). Sugestão de leitura: MATTOS, Hebe. Lei de Terras. In: VAINFAS, Ronaldo (Dir). Dicionário do Brasil Imperial. (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. P.467. Resposta da questão 2: [B] A questão aponta para um grande debate que se estabeleceu no Brasil ao longo do século XIX. A discussão era sobre a utilização da mão de obra escrava e o desenvolvimento econômico nacional. Muitos intelectuais e políticos criticavam a escravidão associando-a ao atraso, porém entendiam a relevância da escravidão para a economia do Brasil. O escravo era um bem, uma propriedade, acabar com a escravidão poderia exigir indenização. Resposta da questão 3: [B] A questão faz uma crítica ao poder moderador instituído na constituição brasileira de 1824. De acordo com este poder, o imperador poderia interferir nas demais esferas de poder, ou seja, o regime era uma monarquia constitucional, mas com uma fachada absolutista. Esta constituição foi muito centralizadora desagradando às elites locais. No mesmo ano em que a carta foi outorgada, ocorreu a Confederação do Equador em Pernambuco com caráter separatista e republicano. Muitas críticas foram feitas a este documento como sugere o Manifesto Republicano de 1870. Resposta da questão 4: [D] A questão faz referência à Guerra do Paraguai e suas desastrosas consequências para a nação Guarani, a grande derrotada neste conflito. Formou-se a Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai governado pelo ditador Solano Lopes. Com a derrota do Paraguai, o país foi destruído economicamente perdendo grande parte da população economicamente ativa. Resposta da questão 5: [B] A preocupação de d. Pedro II com relação ao rio da Prata era a possibilidade de a Argentina invadir e dominar o Rio Grande do Sul e o Mato Grosso.

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Resposta da questão 6: [C] Durante o Segundo Reinado, no período em que o tráfico intercontinental esteve proibido, o governo brasileiro apoiou a vinda de imigrantes para substituir o trabalho escravo nas lavouras de café. Os imigrantes eram trazidos a partir do sistema de parceria, no qual recebiam uma ajuda de custo para fazer a viagem e, por isso, ficavam presos à companhia que os ajudou até que pagassem suas dívidas. Resposta da questão 7: [C] Somente a alternativa [C] está correta. A questão aponta para a crise da monarquia brasileira que ocorreu no Segundo Reinado, 1840-1889, em especial a partir de 1870 com o fim da Guerra do Paraguai. A monarquia foi perdendo suas bases de apoio. Perdeu apoio da Igreja, exército e da elite agrária após a Lei Áurea que não indenizou os proprietários de escravos. Em 1873 surgiu em Itu, na Convenção de Itu, o Partido Republicano Paulista, partido dos barões do café que não tinha mais interesse em apoiar a monarquia. Este partido defendia a República e o Federalismo. Resposta da questão 8: [C] O Positivismo foi criado por Auguste Comte na França, em meados do século XIX. Esta corrente de pensamento defende a harmonia entre ordem e progresso, a coesão social, a linearidade histórica que caminha para progresso dentro da ordem. Após a Guerra do Paraguai, 1865-1870, os militares brasileiros adotaram ideais positivistas criticando a monarquia e defendendo a modernização do Brasil dentro do império da lei e da ordem. Estudiosos como Benjamim Constant, Teixeira Mendes, Miguel Lemos, entre outros, adotaram e divulgaram o arcabouço teórico Positivista. O exército, ancorado no Positivismo, proclamou a República em 15 de novembro de 1889. Surgiu a República da Espada, 1889-1894, Deodoro, 1889-1891, e Floriano, 1891-1894. Estes governantes utilizaram o autoritarismo e a força para fazer a transição da Monarquia para a República. Resposta da questão 9: [E] Somente a alternativa [E] está correta. A questão remete à economia brasileira durante a República Velha com ênfase sobre os produtos de exportação e a imigração. Resolução a partir das incorretas: A assertiva [III] está incorreta. A grande maioria dos imigrantes foi deslocada para o campo (e não para a cidade) para atender a demanda por mão de obra. A assertiva [IV] está incorreta. Não ocorreu a falência dos produtores de café. Em 1906, pelo Convênio de Taubaté, o governo interferiu na economia para valorizar o café, nosso principal produto na pauta de exportação. Resposta da questão 10: [D] A questão remete a Lei do Ventre Livre ou Rio Branco, que concedia “liberdade” para as crianças escravas nascidas a partir dela, 1871. Conforme esclarece o artigo desta Lei, na prática, muitas crianças permaneciam servindo a seus proprietários. A Lei foi aprovada para acalmar a forte campanha abolicionista que crescia no Brasil. Resposta da questão 11: [A] Somente a proposição [A] está correta. A questão aponta para o Movimento Republicano que surgiu no Segundo Reinado, 1840-1889. Neste contexto surgiu um forte grupo político

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denominado por alguns historiadores como a “burguesia cafeeira paulista”. Estes barões do café criaram em 1873 na Convenção de Itu o PRP, Partido Republicano Paulista. Esta elite paulista estava incomodada com a forte centralização do poder nas mãos do imperador através do poder Moderador. Desta forma, o PRP defendeu o Federalismo, ou seja, maior autonomia para as províncias. Resposta da questão 12: [B] O texto deixa claro que dois símbolos foram adotados ao longo do século XIX como representativos da identidade nacional brasileira: o INDÍGENA e a NATUREZA. Assim, elementos simbólicos locais foram usados para forjar a ideia de nação ao longo do Segundo Reinado. Resposta da questão 13: [E] O único elemento que podemos destacar do texto I que complementa o texto II é o seguinte: “(...) no entanto, a importância histórica [caráter político, observação da corretora] da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras (...)”. Nele, fica claro que o autor faz referência ao significado político da Abolição. Resposta da questão 14: [B] Como d. Pedro I renunciou quando Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos, o futuro imperador precisou ser preparado, desde cedo, para assumir o trono. Assim, uma das estratégias adotadas para mostrar que ele tinha preparo para o futuro cargo era trabalhar a imagem dele como sendo a de um homem mais velho. Resposta da questão 15: [A] Os cativos enviados aos campos de batalha na guerra do Paraguai receberam a promessa da alforria no retorno ao Brasil. Porém, a liberdade e a cidadania não se estendiam aos seus familiares, ainda que mais próximos. Nota-se isso no trecho “o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco horrível de realidade”. Resposta da questão 16: [B] A questão deve ser respondida a partir da interpretação das imagens fornecidas. Na primeira, D. Pedro I aparece no "ato" da Independência, rodeado de brasileiros, numa clara demonstração de "liderança popular", ainda que nossa Independência não tenha sido um movimento do povo. Na segunda imagem, D. Pedro II aparenta calma e tranquilidade, denotando a "estabilidade política" pela qual seu governo passava. Resposta da questão 17: [C] A partir da vigência da Lei Eusébio de Queiroz, em 1850, os cafeicultores brasileiros começaram a sofrer com a diminuição da mão de obra escrava negra no Império. O governo, então, decidiu subsidiar a vinda de trabalhadores imigrantes europeus para trabalharem nas lavouras de café do Brasil. Resposta da questão 18: [D]

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Questão de interpretação e comparação que requer alguma atenção e mais do que conhecimento histórico, mas as novas tendências de interpretação da História. Os dois textos divergem quanto os motivos da guerra, sendo que o segundo texto apresenta uma crítica ao primeiro, ao considerá-lo “ideológico” e sem base documental. É importante lembrar que, se a História é uma ciência humana, passível de interpretações diferentes onde as ideologias têm naturalmente visões diferentes, a História deve ser escrita a partir de base documental. Resposta da questão 19: [C] O texto destaca a estrutura agrário exportadora do Brasil, organizada no período colonial e que foi preservada após a independência. A manutenção de tal estrutura manteve a dependência econômica, vinculando a economia do país aos interesses ingleses, em um contexto marcado pela expansão da industrialização e de um modelo de capitalismo expansionista. Desde a independência até o segundo reinado percebe-se a presença de interesses e capitais ingleses no Brasil. Resposta da questão 20: [D] Interpretação de texto, que mostra o trabalho do escravo que é responsável por tocar o sino, sineiro, independentemente do acontecimento. Pode ser um fato favorável ou não; sua função deveria ser cumprida. Resposta da questão 21: [A] A questão é sobre o “contexto” em que foi escrito o romance, o ano de 1884, final do século XIX. Nesse período, o Brasil vivia a expansão da economia cafeeira, principalmente no oeste paulista e, ao mesmo tempo, conhecia um acentuado processo de urbanização, com o desenvolvimento da indústria e de atividades paralelas, como a ferroviária e bancária, sempre estimuladas pela expansão do café e pelo capital acumulado a partir de seu desenvolvimento. A alternativa “C” está errada ao afirmar que a indústria pouco se desenvolveu. Na verdade, ela conheceu desenvolvimento acentuado, apesar de secundário diante do café.

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade Data de elaboração: 07/07/2016 às 20:37 Nome do arquivo: Segundo Reinado

Legenda: Q/Prova = número da questão na prova Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro® Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo 1 ............. 151311 ..... Média ............ História.......... G1 - cftmg/2016 .................... Múltipla escolha 2 ............. 153547 ..... Baixa ............. História.......... G1 - ifsul/2016 ...................... Múltipla escolha 3 ............. 154334 ..... Média ............ História.......... G1 - ifba/2016 ....................... Múltipla escolha 4 ............. 153546 ..... Baixa ............. História.......... G1 - ifsul/2016 ...................... Múltipla escolha 5 ............. 150526 ..... Baixa ............. História.......... Unesp/2016 .......................... Múltipla escolha 6 ............. 158229 ..... Baixa ............. História.......... Unesp/2016 .......................... Múltipla escolha 7 ............. 151097 ..... Média ............ História.......... Ucs/2016 .............................. Múltipla escolha 8 ............. 152293 ..... Média ............ História.......... Uel/2016 ............................... Múltipla escolha 9 ............. 156481 ..... Média ............ História.......... Ufjf-pism 3/2016 ................... Múltipla escolha 10 ........... 151305 ..... Média ............ História.......... G1 - cftmg/2016 .................... Múltipla escolha 11 ........... 157490 ..... Média ............ História.......... Upe-ssa 2/2016 .................... Múltipla escolha 12 ........... 156073 ..... Baixa ............. História.......... Ufjf-pism 2/2016 ................... Múltipla escolha 13 ........... 149291 ..... Elevada ......... História.......... Enem/2015 ........................... Múltipla escolha 14 ........... 149295 ..... Baixa ............. História.......... Enem/2015 ........................... Múltipla escolha 15 ........... 135479 ..... Baixa ............. História.......... Enem/2014 ........................... Múltipla escolha 16 ........... 127941 ..... Média ............ História.......... Enem/2013 ........................... Múltipla escolha 17 ........... 127939 ..... Média ............ História.......... Enem/2013 ........................... Múltipla escolha 18 ........... 100437 ..... Média ............ História.......... Enem/2010 ........................... Múltipla escolha 19 ........... 75503 ....... Elevada ......... História.......... Enem/2007 ........................... Múltipla escolha 20 ........... 35200 ....... Baixa ............. História.......... Enem/2000 ........................... Múltipla escolha 21 ........... 29053 ....... Elevada ......... História.......... Enem/1999 ........................... Múltipla escolha