Interferência do Ruído na Saúde e Qualidade de Vida
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Fga. Dirlene MoreiraCRFª 7861 - MG
ECO 92 – Ruído – ECO 92 – Ruído – Terceira maior causa de Terceira maior causa de
poluição ambientalpoluição ambiental
(Ministério da Saúde, 2006)(Ministério da Saúde, 2006)
“Muitas pessoas não conseguem identificar o
ruído como um dos principais agentes
agressores e, cada vez mais, vão ficando
desorientadas por não saberem localizar a causa de tal mal”.
SOUZA, 1992
Ruído intenso, Ruído intenso, exposição contínua exposição contínua PAIR PAIRDificuldade de Dificuldade de compreender a falacompreender a falaZumbido Zumbido Intolerância a sons Intolerância a sons intensosintensos
M.Saúde, 2006M.Saúde, 2006
Alterações do sono, Alterações do sono, hormonais, hormonais, cardiovasculares, digestivas, cardiovasculares, digestivas, vestibulares e neurológicasvestibulares e neurológicasAlterações Alterações comportamentais e de comportamentais e de condutacondutaDiminuição da Diminuição da concentração, aumento de concentração, aumento de erros e diminuição do erros e diminuição do rendimento no trabalho e rendimento no trabalho e atividades físicasatividades físicasAnsiedade, cansaço, Ansiedade, cansaço, depressão, isolamento, depressão, isolamento, dores de cabeçadores de cabeça
M.S, 2006, DO CARMO, 1999, M.S, 2006, DO CARMO, 1999, MEDEIROS, 1999MEDEIROS, 1999
Ruído - agente de risco Ruído - agente de risco potencialmente potencialmente estressorestressor
M.Saúde, 2006M.Saúde, 2006
Deve-se considerar Deve-se considerar a duração, a influência e a continuidade ou descontinuidade do ruído.
DO CARMO, 1999
Interferências na Interferências na Comunicação: Comunicação: fator direto de estresse. fator direto de estresse.
M.Saúde, 2006M.Saúde, 2006
Resposta não específica Resposta não específica do corpo a qualquer do corpo a qualquer
exigência feita sobre ele, exigência feita sobre ele, conjunto de defesas do conjunto de defesas do corpo contra qualquer corpo contra qualquer
forma de estímulo forma de estímulo nocivo,tentativa de nocivo,tentativa de
adaptação (reação de adaptação (reação de luta ou fuga)”.luta ou fuga)”.
Selye (1936) apud M.Saúde, 2006Selye (1936) apud M.Saúde, 2006
Depende da relação Depende da relação entre a pessoa e o entre a pessoa e o
ambienteambienteM.Saúde, 2006M.Saúde, 2006
Reação de alarme - aumento de pressão sangüínea, de freqüência cardíaca e respiratória, e diminuição da taxa de digestão
Reação de resistência - cansaço, irritabilidade, ansiedade, problemas de memória e surgimento de doenças agudas como gripes
Exaustão – estresse crônico: insônia, erros de julgamento, mudanças de personalidade, doenças crônicas coronarianas, respiratórias, digestivas, mentais e outras
M.Saúde, 2006M.Saúde, 2006
Até 50 dB adaptávelAté 50 dB adaptável
55 dB 55 dB Início do estresse auditivo Início do estresse auditivo
65 dB65 dB Desequilíbrio bioquímico, elevação Desequilíbrio bioquímico, elevação do risco de infarto, derrame cerebral, infecções, do risco de infarto, derrame cerebral, infecções, osteoporose e outros.osteoporose e outros.
OMS apud CARMO, 1999OMS apud CARMO, 1999
35dB 35dB Sono superficial Sono superficial
A partir de 75dB A partir de 75dB Perda de 70% dos estágios Perda de 70% dos estágios mais profundos do sonomais profundos do sono
Álvares,1988; Pimentel-Souza, 1992; apud ARAUJO et al, 2007
Os níveis de ruído urbano estão quase Os níveis de ruído urbano estão quase sempre acima dos limites do equilíbrio sempre acima dos limites do equilíbrio
acarretando estresse crônicoacarretando estresse crônicoDO CARMO, 1999DO CARMO, 1999
Belo Horizonte,1988 Belo Horizonte,1988 nível médio de nível médio de ruído diurno era superior a 70dB ruído diurno era superior a 70dB
Atualmente nos grandes centros urbanos os Atualmente nos grandes centros urbanos os níveis de ruído chegam a ultrapassar 85dB níveis de ruído chegam a ultrapassar 85dB
SOUZA, 1992SOUZA, 1992
BH 2007 níveis de ruído mensurados acima dos valorespermitidos para todos os horários, locais e dias da semana analisados
ARAUJO et al, 2007
Bar/restaurante/igreja com música
70 – 90dB
Automóvel (15 m) 60 - 90 dB
Ônibus (interior) 70 - 95 dB
Caminhão (15 m) 70 - 100 dB
Motocicleta (15 m) 70 - 95 dB
Discoteca 95 - 105 dB
Walkman (menor volume) 60 - 70 dB
Walkman (maior volume) 110 - 115 dB
Fonte: Revista CIPA apud DO CARMO, 1999
www.www.saudeauditivasaudeauditiva.org.br .org.br www.www.saudeauditivasaudeauditiva.org.br .org.br
Seguir, melhorar e fiscalizar as leis vigentesSeguir, melhorar e fiscalizar as leis vigentesDiminuir a poluição das fontes de ruídoDiminuir a poluição das fontes de ruídoReordenar, descentralizar e impedir o Reordenar, descentralizar e impedir o crescimento excessivo das cidadescrescimento excessivo das cidadesMelhorar o urbanismo, o aproveitamento do Melhorar o urbanismo, o aproveitamento do solo, a arquiteturasolo, a arquiteturaReeducar a sociedadeReeducar a sociedade
Souza, 1992 Souza, 1992
MEDEIROS, L. B., RUÍDO: EFEITOS EXTRA-AUDITIVOS NO CORPO HUMANO Monografia De Conclusão Do Curso De Especialização Em Audiologia Clínica Cefac Porto Alegre, RS, 1999
DO CARMO, L. I. C. EFEITOS DO RUÍDO AMBIENTAL NO ORGANISMO HUMANO E SUAS MANIFESTAÇÕES AUDITIVAS, Monografia De Conclusão Do Curso De Especialização Em Audiologia Clínica Cefac, Goiânia 1999
SOUZA F. P., EFEITOS DA POLUIÇÃO SONORA NO SONO E NA SAÚDE EM GERAL - ÊNFASE URBANA, 1992
____________ A POLUIÇÃO SONORA ATACA TRAIÇOEIRAMENTE O CORPO, 1992
MINISTÉRIO DA SAÚDE, PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR) Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Editora do, 2006.
ARAÚJO. G. K. et al. DETERMINAÇÃO DOS NÍVEIS DE RUÍDO EM DIFERENTES LOCAIS DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS. Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 23 a 28 de Setembro de 2007, Caxambu - MG