INTERPRETAÇÃO---

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INTERPRETAÇÃO INTERPRETAÇÃO H.T.P. H.T.P. casa – árvore - pessoa casa – árvore - pessoa Cap. 3 (Buck) Cap. 36 (Cunha)

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  • INTERPRETAOH.T.P.casa rvore - pessoa

    Cap. 3 (Buck) Cap. 36 (Cunha)

  • Observaes gerais:

    Atitude: avalia de forma geral como esse sujeito aceita tarefas novas e impostas por um outro.- Atitude comum de aceitao, mesmo que haja alguma resistncia.- A atitude frente a cada desenho est geralmente ligada ao contedo mobilizado por cada um dos desenhos.- Quando h rejeio, o desenho mais rejeitado o da figura humana. As razes discutidas so: (1) dificuldade nas relaes interpessoais; (2) mobiliza contedos mais conscientes e pr- conscientes do que o da casa e rvore; (3) o acesso consciente ao espectro corporal.

  • Tempo:

    - a avaliao do tempo gasto para completar um desenho pode fornecer informaes de como o sujeito foi mobilizado, tomado emocionalmente, impactado pela produo de tal objeto.- Para essa avaliao preciso levar em considerao o nmero de detalhe do desenho.

  • - a realizao dos 3 desenhos levam em mdia de 2 a 30 minutos.- rapidez: livrar-se da tarefa desagradvel;- demora: relutncia em produzir algo ou mobilizao de contedos com a gravura produzida ou ambos;- Caso o sujeito leve mais de 30 seg. para iniciar o desenho, um forte indcio de presena de psicopatologia. indcio de forte conflito e ao longo da anlise este conflito precisa ser localizado.- Caso o sujeito faa uma pausa de 5 seg em um detalhe que est sendo desenhado, este detalhe deve trazer indcios do conflito vivenciado. Esta rea deve ser investigada cuidadosamente durante o inqurito.

  • - pensando em um quadro manaco podem levar muito tempo para desenhar em razo do excesso e riqueza de detalhes irrelevantes.- pensando em um quadro obsessivo-complulsivo tambm levam muito tempo em razo do tempo que levam para construir meticulosamente os detalhes todos os detalhes relevantes.

  • Capacidade crtica e rasuras(em qual detalhe, so poucas ou muitas)

    - a capacidade de criticar sua produo, ou seja, a capacidade de identificar detalhes fora de ordem, detalhes desproporcionais so afetadas facilmente em situaes ansiognicas como as de avaliao. Pacientes mais organizados psiquicamente conseguem retomar esta capacidade rapidamente, contudo pacientes mais desorganizados e com quadros orgnicos apresentam dificuldade ou incapacidade de crtica;

  • - clinicamente isso reflete a capacidade de fazer e sofrer crticas em relao aos seus feitos, e o quanto a pessoa capaz de aprender com os prprios erros e prosseguir.

  • Comentrios

    (1) Comentrios escritos durante a fase do desenho como: nomes de pessoas, de ruas, de rvores, nmeros ou outros elementos podem significar: necessidade compulsiva para tentar estruturar uma situao; insegurana; tentativa de compensar uma idia ou sentimento obsessivo que emergiu por alguma coisa no desenho.(2) traos de insegurana so comentrios suprfluos como: Eu vou colocar esta gravata nele a verbalizao ajuda o sujeito se organizar internamente.

  • (3) a preocupao comparece no teste por meio de excessivos comentrios irrelevantes ou bizarros: Voc disse que era seu primeiro dia aqui hoje? ou Eu no sei se os alicerces so firmes, para eu comear as janelas ... Agora, aonde est minha porta? Eu coloquei as janelas no lugar errado. Eu vou por minha porta aqui, como devo fazer isso doutor?Importante: verbalizaes durante os desenhos, geralmente falam de contedos que foram excludos das entrevistas.

  • Caractersticas Gerais dos Desenhos Localizao do desenhoTamanho do desenhoLista de ConceitosProporo, perspectiva, lgica e seqncia de detalhes evidencia a expresso do funcionamento esperado.A forma apropriada de desenhar os detalhes a primeira caracterstica a se estabilizar no em um desenvolvimento patolgico. Este aspecto evidencia clinicamente: a capacidade de reconhecer as demandas simples da vida diria e correspond-las; bem como a capacidade de crtica da realidade, ou seja, o que certo ou errado.

  • Proporocapacidade de proporo realista (quando adequada fala da capacidade de adaptao); indica a capacidade de julgamento frente s demandas. Ou seja, capacidade de assimilar e resolver problemas, lidar com improviso, resolver situaes que exigem aes imediatas e concretas.

  • PerspectivaA terceira a capacidade de reconhecer e representar a necessidade de perspectiva (posio espacial do desenho). Fala da capacidade do indivduo agir de com viso crtica, elaborada nos relacionamentos. Capacidade de abstrao, elaborao. Capacidade de agir com sucesso nos aspectos mais exigentes da vida.

  • PROPORO:

    Fala de sentimentos, valores, idias atribudas aos objetos externos (objetos, situaes e pessoas);Capacidade de julgamento preservada ou no;Capacidade de flexibilizar seu olhar para o outro (situaes e pessoas).

  • PERSPECTIVAS:

    Fala da capacidade do sujeito agir com sucesso a aspectos mais complexos, mais abstratos e mais exigentes da vida.